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CONTEÚDO
Iª PARTE
Capítulo I –CAMPO MAGNÉTICO............................................................................. 1
1. Campo Magnético da Corrente Eléctrica em Regime Estacionário ..........................2
1.1Interacção Magnética e Campo Magnético .............................................................2
1.2Movimento de Carga Eléctrica Num Campo Magnético .........................................2
1.3Movimento de uma Carga Eléctrica Sob Acção de um Campo Electromagnético ..3
1.4Campo Magnético Criado Pela Corrente Eléctrica ..................................................3
1.4.1Condutor Rectilíneo ..............................................................................................3
1.4.2 Condutor Circular .................................................................................................3
1.4.3 Condutor Solenoide ..............................................................................................3
Capítulo II –CAMPOS ELECTROMAGNÉTICOS VARIAVEIS ........................................ 4
2.Indução Electromagnético .........................................................................................2
2.1Fluxo Magnético .......................................................................................................2
2.2 Auto-indução. Indução Mútua .................................................................................3
2.3 Energia do Campo Magnético..................................................................................3
2.4 Transformadores Estáticos ......................................................................................3
Capítulo III – CORRENTE ELÉCTRICA ALTERNADA .................................................... 4
3. Circuitos Eléctricos de Corrente Alternada ................................................................2
3.1 Produção de Corrente Alternada Sinusoidal ...........................................................2
3.2 Intensidade e Diferença de Potencial Eficaz ...........................................................3
3.3 Circuitos em Corrente Alternada (AC) ....................................................................3
3.3.1 Circuito AC Puramente Resistivo (R) ....................................................................3
3.3.2 Circuito AC Puramente Indutivo (L) .....................................................................3
3.3.3 Circuito AC Puramente Capacitivo (C) .................................................................3
3.3.4 Circuito em Série RLC ...........................................................................................3
3.3.5 Potência Média em Circuito de Corrente Alternada Sinusoidal ..........................3
3.4.6 Factor de Potência ...............................................................................................3
IIIª PARTE
Capítulo IV – TERMODINÂMICA ............................................................................. 4
4. Introdução .................................................................................................................2
4.1 ..................................................................................................................................2
4.2 ..................................................................................................................................2
4.3 ..................................................................................................................................3
4.4 ..................................................................................................................................3
4.4.1 ..............................................................................................................................3
4.5 ..................................................................................................................................3
4.6 ..................................................................................................................................3
Capítulo V – ESTUDO DO SOM ............................................................................... 4
5. Introdução .................................................................................................................2
5.1 ..................................................................................................................................2
5.2 ..................................................................................................................................2
5.3 ..................................................................................................................................3
5.4 ..................................................................................................................................3
5.4.1 ..............................................................................................................................3
5.5 ..................................................................................................................................3
5.6 ..................................................................................................................................3
Interacção Magnética
S S
S N
N N N S
Campo Magnético
- Direcção;
- Sentido;
- Módulo;
- Ponto de aplicação.
Por tanto, é uma grandeza física Vectorial que mede a intensidade da força
magnética exercida sobre uma partícula de carga em movimento.
⃗m
F
⃗ =
B
qv
⃗ sinα
Força Magnética
Fm = q v B sinα [𝑁]
Nota:
⃗Fm = 0
⃗
𝐵 A carga realiza um m.r.u.r
⃗m =qv
F ⃗
⃗B
⃗
𝐵 A carga realiza um m.c.u
Fm
m u: v = const; 𝑎 = 0
v2
FC aC = R
⃗m−F
F ⃗ C = m . a⃗
⃗ C = ⃗0
⃗m−F
F
Fm = FC
v2
q v B sinα = m
R
m .v
R= é o raio da curvatura
q B sinα
A velocidade linear é v = ω . R; e
R q a velocidade angular é
2π
ω=
T
2π
v= .R
T
2π . m
T=
q B sinα
q B sinα
𝑓=
2π . m
Força de Ampère
∆𝑙 ∆s = ∆𝑙
∆S ∆𝑙
𝛼 ⃗B v= ↔v=
t t
q
I= ↔ q = I.t
t
FA = Fm
FA = I . 𝑙 . B sinα [A]
Onde:
FA = Força de ampere
Ex. I
⃗B
⃗FA
Quando uma partícula com carga q se move num campo electromagnético fica
sujeita a acção de uma força resultante FR, que é igual a soma vectorial das forças
eléctrica Fe, e magnética Fm. a esta força dá-se o nome de força electromagnética ou
simplesmente força de Lorentz.
⃗Fem = q (E
⃗ +v
⃗ . ⃗B) [N]
⃗E
⃗ =
v
⃗B
+ - Fe = q . E e Fe = m . a
+ -
m .a
+ - E= q
+ -
+ -
O sentido das linhas do campo magnético criado por uma corrente eléctrica foi
estudado pelo Ampere que estabeleceu uma regra para determina-lo, conhecida como
regra da mão direita que diz: segura o condutor com a mão direita, envolve com os
dedos e mantendo o polegar apontando o sentido da corrente. O sentido das linhas do
campo será dado pela indução dos quatros dedos que envolvem o condutor.
São linhas de formato circular e concêntricas ao fio por onde passa a corrente
eléctrica.
Para a representação num plano, das linhas do campo originado por uma
corrente eléctrica, é necessários que se adoptem algumas convenções.
I
I B = μ0 2πd
𝑙 onde:
⃗𝐁
⃗
I R
I
B = μ0 2R
onde:
N .I
B = μ0
𝑙
onde:
−∆∅𝑚
𝜀𝑖𝑛𝑑 =
∆𝑡
Onde:
O sinal (-) negativo corresponde a lei lenz que diz: Toda variação do fluxo
magmnético cria uma corrente induzida cujo osentido é tal que os seus efeitos tendem
a se opor a variação do fluxo que lhe deêm origem.
∅𝑚 = 𝐵 . 𝐴 . 𝑐𝑜𝑠𝛼
Onde:
∆Q
𝐼𝑖𝑛𝑑 =
∆𝑡
Para que o fluxo magnético ∅𝑚 atinga o valor máximo, o vector campo
⃗ ) e o vector normal (𝑛⃗) sejam paralelos.
magnético (𝐵
1 = 2; ∆𝜑 = 𝜀𝑖𝑛𝑑
𝐹𝑚 . 𝑙 = 𝑞 . ∆𝜑𝐴𝐵
𝑞 . 𝐵 . 𝑣 . 𝑠𝑖𝑛𝜃. 𝑙 = 𝑞 . 𝜀𝑖𝑛𝑑
𝜀𝑖𝑛𝑑 = 𝐵 . 𝑣 . 𝑙 . 𝑠𝑖𝑛𝜃
I2 . 𝐿
𝑊𝑚 =
2
NOTA:
𝐶 . U2
𝑊𝑒 =
2
Wm : Depende da indutância do indutor
I2 . 𝐿
𝑊𝑚 =
2
∆∅𝑚
𝜀𝑎𝑖𝑛𝑑 = −N
∆𝑡
Onde:
𝑁 : número de espiras
𝛹𝑎 = 𝑁. ∅𝑚
Indutância
𝛹𝑎 𝑁. ∅𝑚
𝐿= 𝑜𝑢 𝐿 =
I I
∆ (L . I)
𝜀𝑎𝑖𝑛𝑑 = −
∆𝑡
∆∅𝑚
𝜀𝑎𝑖𝑛𝑑 = −N
∆𝑡
Indução Muútua
Consideremos uma espira E1, percorrido por uma corrente I1, e uma espira E2
colocada nas proximidades. A corrente I1, ao criar uma campo magnética de auto-
⃗ , origina um fluxo magnético ∅𝑚1 na espira E1 e na espira E2 ∅𝑚2 .
indução 𝐵
∆∅𝑚2
𝜀2 = −
∆𝑡
A constante de proporcionalidade designa-se por Indução Mútua, representado
por letra M. Então teremos.
∆∅𝑚2 = M . I
∆∅𝑚2
M=
I
Derivando em função do tempo atravez da corrente no primário teremos:
𝑑∅𝑚2 ∆I1
= −M
∆t ∆𝑡
∆I1
𝜀2 = −M
∆𝑡
Quando a espira na f.e.m do secundário é percorrida por uma corrente variavel
I2, surge uma corrente auto-induzida em 𝜀2 e uma corrente induzida em 𝜀1 .
Teremos:
∆I2 ∆I1
𝜀1 = −M 𝑒 𝜀1 = −M
∆𝑡 ∆𝑡
O núcleo é formada por lâminas separadas por região isoladas, a fim de evitar a
circulação de pequenas correntes induzidas dentro do próprio núcleo de ferro, as
chamadas de correntes de foucault, que dessipam energia.
“Funcionamento de um transformador”
S1 S2
E U1 N1 N2 U2 R
Núcleo de ferro
∅𝑚2 = 𝑁1 . ∅𝑚 e ∅𝑚2 = 𝑁2 . ∅𝑚
Relação:
∅𝑚1 𝑁1 𝑁1
= ↔ ∅𝑚1 = . ∅𝑚2
∅𝑚2 𝑁2 𝑁2
∆∅𝑚1 𝑁1 ∆∅𝑚2
= . ; 𝜀1 = 𝑈1 𝑒 𝜀2 = 𝑈2
∆𝑡 𝑁2 ∆𝑡
𝜀1 𝑁 𝑈1 𝑁 I1 𝑁
= 𝑁1 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 = 𝑁1 𝑒 = 𝑁2 ; Ralação de tranformação ou princípio de
𝜀2 2 𝑈2 1 I2 1
funcionamento.
Cinquenta anos após Faraday e Henry terem descoberto a lei de indução, Tesla
e George Westinghause mostraram ao mundo que era possível “gerar” electricidade
em quantidade tais que iluminassem cidades inteiras.
𝑥(𝑡) = 𝐴 sin(𝜔𝑡 + 𝜑0 )
Sendo:
𝜔 = 2𝜋. 𝑓
1 2𝜋
𝑓= ↔ 𝜔=
T T
Todos esses parametros sinusoidal estão exemplificados na figura seguinte:
φ0
1 2
∅𝑚 = 𝐵 . 𝐴 𝑐𝑜𝑠𝜑 ; 𝑠𝑒 𝜑 = 𝜔𝑡 𝑒 𝜑0 = 0
∅𝑚 = 𝐵 . 𝐴 𝑐𝑜𝑠𝜔𝑡
∅𝑚 = 𝐵 . 𝐴 𝑐𝑜𝑠𝜔𝑡
𝑑∅𝑚
Sabendo que 𝜀𝑖𝑛𝑑 = − ; 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝜀𝑖𝑛𝑑 = 𝐵 𝐴 𝜔 𝑠𝑖𝑛𝜔𝑡
𝑑𝑡
𝜀𝑖𝑛𝑑 = 𝑁 𝐵 𝐴 𝜔 𝑠𝑖𝑛𝜔𝑡
𝜀𝑚𝑎𝑥 = 𝑁 𝐵 𝐴 𝜔
𝑈 = 𝜀𝑖𝑛𝑑
𝜀𝑖𝑛𝑑
I= ; 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝜀𝑖𝑛𝑑 = 𝐵 𝐴 𝜔 𝑠𝑖𝑛𝜔𝑡
𝑅
𝐵𝐴𝜔
I= 𝑠𝑖𝑛𝜔𝑡
𝑅
𝐵𝐴𝜔
I𝑚𝑎𝑥 =
𝑅
I = I𝑚𝑎𝑥 . 𝑠𝑖𝑛𝜔𝑡
1 2
I2 ef = I
2
I𝑚𝑎𝑥
Ief = (𝐴)
√2
𝑈 = 𝑈. 𝐼
𝑈 = 𝑈. 𝐼𝑚𝑎𝑥 𝑠𝑖𝑛𝜔𝑡
Ou seja:
𝑈 = 𝑈𝑚𝑎𝑥 𝑠𝑖𝑛𝜔𝑡
𝑈ef = 𝑅. 𝐼ef
𝑅. 𝐼𝑚𝑎𝑥 𝑈𝑚𝑎𝑥
Uef = 𝑜𝑢 𝑠𝑒𝑗𝑎 Uef =
√2 √2
𝑈
I=
𝑅
𝑈=𝜀
𝜀𝑚𝑎𝑥
I= 𝑠𝑖𝑛𝜔𝑡
𝑅
3.3.2 Circuito AC Puramente Indutivo (L)
X𝐿 = ω𝐿 ; 𝜔 = 2𝜋𝑓
X𝐿 = 2𝜋𝑓𝐿
Onde:
𝑓: frequência (Hz)
𝐿: Indutância (Henry; H)
𝑈𝐿
X𝐿 =
I𝐿
Onde:
𝑈𝐿 : tensão na bobina
I𝐿 : corrente na bobina
1
X𝐶 = ; 𝜔 = 2𝜋𝑓
ω𝐶
1
X𝐶 =
2𝜋𝑓𝐶
Onde:
𝑓: frequência (Hz)
𝑈𝐶
X𝐶 =
I𝐶
Onde:
𝑈𝐶 : tensão no capacitor
I𝐶 : corrente no capacitor
𝑍 = √𝑅 2 + 𝑋 2
𝑍 = √𝑅 2 + (𝑋𝐿 − 𝑋𝐶 )2
Ou
1 2
𝑍 = √𝑅 2 + (𝜔𝐿 − )
𝜔𝐶
𝑈𝑒𝑓 = 𝑍 . 𝐼𝑒𝑓
𝑅 𝑋
𝑐𝑜𝑠𝜑 = 𝑜𝑢 𝑡𝑎𝑔𝜑 =
𝑍 𝑅
3.3.5 Potência média em circuito de corrente alternada sinusoidal. Factor de
potência
𝑅
𝑐𝑜𝑠𝜑 =
𝑍
Então teremos:
2
𝑃𝑚𝑒𝑑 = 𝐼𝑒𝑓 . 𝑍 𝑐𝑜𝑠𝜑 𝑜𝑢 𝑃𝑚𝑒𝑑 = 𝑈𝑒𝑓 𝐼𝑒𝑓 𝑐𝑜𝑠𝜑