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Nos dias de hoje, só se faz projeto assistido por computador, ou seja, usamos a simulação para prever o
comportamento do nosso circuito, antes de fabricá-lo. Fabricar com base em tentativa e erro resultaria
em um custo muito alto... Porém, neste cenário, o comportamento global do circuito só será bem
previsto pela simulação se os modelos usados no simulador forem fiéis ao comportamento do
dispositivo físico.
A figura acima mostra que nem sempre este é o caso. Enquanto que, na região A de corrente, o modelo
de simulação condiz relativamente bem (apenas) com o dispositivo real de referência 1N4732A, na
regiao B de corrente o modelo de simulação não condiz com qualquer das referências disponíveis no
LEAD. Podem ser enumerados aqui diversos cenários em que o modelo no simulador não condiz com a
realidade: o modelo no simulador corresponde a um dispositivo A, e estamos de posse de um
dispositivo B; operamos o dispositivo em uma região não prevista ou não interessante às vistas do
fabricante do dispositivo, uma grande dispersão de fabricação, em que o modelo de simulação
representa a média de comportamentos, mas seu dispositivo está à margem, etc.
Introdução à modelagem
Na figura ao lado, temos o comportamento de 2
dispositivos fictícios. O elemento azul é caracterizado por
3 parâmetros: os coeficientes que multiplicam X2, X1 e X0
(respectivamente 1, 3 e 3,5). Já o elemento vermelho
requer a caracterização de 2 parâmetros para que seu
comportamento (linear) seja representado (os
coeficientes 1,5 e 5,6). Exemplificaremos o mais simples.
Tudo começa pela hipótese da expressão que define o comportamento do dispositivo. Suponha então
que façamos a hipótese de que se trata do dispositivo vermelho, um elemento cujo comportamento é
definido pela expressão Y=A∙X+B. Devemos olhar para a expressão, e imaginar maneiras de manipulá-la
de forma a anular um ou outro parâmetro. No caso em questão (outras expressões irão requerer
outras manipulações...), podemos fazer as seguintes manipulações:
Por fim, basta aplicar o valor encontrado de A em qualquer dos pontos (no caso abaixo, P1):
Em via de regra, para cada parâmetro a ser caracterizado, precisaremos de uma medida. Assim, para
caracterizar o elemento azul, precisaríamos de (no mínimo) 3 pontos. Mas o que acontece se eu partir
de uma hipótese de equação que não modela todo o comportamento do dispositivo? Esta situação
pode ser ilustrada se imaginarmos, erroneamente, que o comportamento do dispositivo é
caracterizado por uma expressão de 1ª ordem (Y=A∙X+B), usarmos o ponto P1 e P2 para caracterizar A
e B, e acreditarmos que o dispositivo é tal como a curva vermelha, quando na verdade o dispositivo se
comporta como a curva em azul! O que fazer neste caso? Um terceiro ponto, diferente de P1 e P2,
poderia ser usado para se checar a hipótese de base, que neste cenário nos indicaria que a equação de
1ª ordem não conseguiria prever o ponto P3: teríamos que reformular nossa hipótese de expressão!
UFPB/CEAR/DEE — Laboratório de Dispositivos Eletrônicos
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Introdução ao PROTOBOARD
De maneira geral, caso você precise usar fios, você deve utilizar os menores tamanhos de fio possíveis,
ou seja, o seu circuito deve ocupar uma pequena área do PROTOBOARD. Além disso, você deve tentar
fazer uma configuração de montagem que facilite a dedução do circuito pretendido.
Os pontos W
horizontais
Os pontos
nesta região
verticais
estão nesta
ligados
regiãosíestão
Os pontos
entre
ligados entre
verticais nestasí
Os pontos
região estão W
horizontais
ligados entre sí
nesta região
estão ligados
entre sí
Você irá caracterizar a relação tensão-corrente dos dispositivos. Para isso, precisaria inicialmente usar
um multímetro como voltímetro, medir a tensão no diodo, mudar o multímetro para amperímetro,
desconectar um dos terminais do diodo, colocar o multímetro em série, e medir o valor da corrente no
diodo. Ao invés disso, você fará uma medida indireta. Em todas as caracterizações, o diodo estará em
série com uma resistência: basta medir, com o multímetro, o valor da resistência (apenas 1 vez no
início do experimento, para ter precisão nas contas), e em seguinda medir o valor da tensão na
resistência em série com o diodo, e dividir o valor da tensão medida pelo valor da resistência, que você
obterá o valor da corrente! IMPORTANTE: USEM TODAS AS CASAS DECIMAIS DO MULTÍMETRO, para
ter precisão nos valores experimentais.
1-
Regular a
saída
da Fonte
DC de
é em grupo, dividam as tarefas: enquanto um regula a fonte, o outro mede, um outro anota, o
último verifica se está tudo ok,...
Valor: 100
Resistores Resistor 2 watts
Potência @25°C
Corrente direta DC
1N4007 Corrente direta (de surto)
Tensão reversa
Corrente reversa @25°C
1. Caracterização experimental dos diodos (zener, retificador, LED).
a. MONTAGEM: Todos os dispositivos serão caracterizados com o mesmo setup, que é
mostrado a seguir. Em algumas caracterizações, por conta da faixa ampla de corrente a
ser estimulada, utilizaremos diferentes valores de resistência série. Apenas um resistor
de 1 k é mostrado na figura a seguir, a título de ilustração. Além disso, a disposição do
diodo na figura também é a título de ilustração, você já deve ser capaz de saber qual
disposição usar, a depender se vai caracterizar o dispositivo em regime inverso ou em
regime direto.
b. Com um mesmo valor de resistência série (R serie), para variar o valor da corrente no
dispositivo você deve variar o valor da fonte de alimentação (V DD). A corrente no diodo
será calculada ao se medir a tensão em Rserie e dividir o valor medido pelo valor de Rserie.
c. Para tentarmos fazer uma medida com maior precisão, para saber o valor de R serie com
precisão será necessário medir o valor da resistência. Na hora do experimento, pegue os
resistores a serem usados no experimento (1 Ω, 100 Ω, 1 kΩ e 10 kΩ) e caracterize-os
com a ajuda do multímetro. Anote na tabela a seguir os valores de resistência medidos.
d. Com base na tabela a seguir, que contém os valores de corrente a serem estimulados
nos diodos para cada opção de resistência série, anote na tabela os valores de tensão
em Rserie para que a respectiva corrente seja obtida (cálculo simples, lei de Ohm). Para
cada valor de corrente, você deve medir a tensão em R serie e regular a tensão da fonte de
alimentação (VDD) até obter o valor de tensão em R serie necessário a imprimir o valor de
corrente desejado.
e. Uma vez regulado o VDD para que se consiga o valor de tensão necessário em R serie (para
cada caso), anote o valor da tensão no diodo, e preencha a tabela a seguir. USE 3 CASAS
APÓS O 1º DÍGITO SIGNIFICATIVO (EX. 2,738 V).
f. IMPORTANTE: você fará um modelo de dispositivo que será o mais preciso para aquele
componente do qual dispõe!! Por isso, você deve GUARDAR CONSIGO OS
COMPONENTES QUE VOCÊ USOU NA CARACTERIZAÇÃO até o final do período. Nomei-os
com o seu grupo e guarde-os em sua caixa.
g. Imprima a folha a seguir e leva-a ao experimento.
Caracterização dos LEDS (regime direto) - Não haverá modelagem neste caso!!!
Tensão no dispositivo (V)
Rserie Rserie Corrente Tensão em Rserie LED LED LED
nomina medido (V) VERMELHO VERDE AZUL
l
1 mA
1 k 5 mA
10 mA
2. Uso do multímetro para verificar se a junção PN está ok
a. Neste último experimento, você vai testar o diodo 1N4007.
b. Observe que o multímetro AGILENT U1252B que você usou até agora para medir tensão,
corrente ou resistência, tem uma opção que se parece com um diodo (ver figura no
ANEXO II).
c. Nesta opção, o multímetro tenta forçar uma corrente de teste no circuito, e mede a
tensão necessária em seus terminais para imprimir a corrente de teste.
d. A tensão máxima é limitada em algum valor (por exemplo, 2,5V), e caso uma tensão
maior que o valor limite seja necessária para forçar a corrente de teste, o display
indicará a condição de resistência muito alta.
e. Ajuste o multímetro para testar diodos, e deixe seus terminais desconectados. Observe e
anote o que aparece no display.
f. Ligue (conecte) os dois terminais do multímetro. Observe e anote o que aparece no
display.
g. Conecte o diodo 1N4007 nos terminais do multímetro, ligando o terminal VERMELHO do
multímetro no lado N do diodo, e o terminal PRETO do multímetro no lado P do diodo.
Observe e anote o que aparece no display.
h. Inverta os terminais. Observe e anote o que aparece no display.
i. Preencha a tabela abaixo
c. Na aula sobre corrente em regime direto, você viu que, desprezando-se o impacto da
resistência interna do diodo (RS, não confundir com Rserie), a relação corrente-tensão do
diodo é dada por:
d. Dentre estas duas possibilidades, o professor acredita que uma função exponencial ou
uma combinação de equações exponenciais podem conseguir representar
adequadamente o comportamento experimental na faixa de valores do nosso interesse.
Mas caberá a você determinar se a expressão no item h (ou outra que vier à sua mente)
será necessária. Não se pode prever a equação em 100% dos casos, por vezes é apenas
quando olhamos a forma dos dados experimentais que vislumbramos a expressão...
e. Já que estamos falando de exponencial, vamos aqui ilustrar o comportamento corrente-
tensão exponencial (com algumas complementações). Veja o setup Qucs a seguir:
Modelo do diodo
(direto ou inverso)
RS
VOFFSET
IS
RS=0
VOFFSET=0
IS=10-15 A
=1 RS=20
VOFFSET=0.2
IS=10-11 A
=1.2
i. Por fim, e paramos por aqui para não tolhermos muito sua criatividade, veja o que
acontece se os dados experimentais forem tais que com apenas uma função exponencial
você não conseguirá representá-los (há solução para tudo, não é mesmo?). Observe a
utilização de 2 sub-modelos colocados em paralelo para que a forma de onda
experimental (que seria equivalente à azul) seja corretamente representada. Observe a
1ª figura deste guia, e você verá a necessidade de um tal modelo completo...
1N4732A (inverso)
1N4732A (direto)
1N4007 (direto)
q. Para cada um dos dispositivos na tabela do item "p", inclua no campo a seguir gráficos
oriundos do seu editor de planilhas, em que são comparados os dados experimentais e
os dados do seu modelo.
r. Para cada um dos dispositivos na tabela do item "p", inclua no campo a seguir figuras
oriundas do simulador Qucs, em que você mostra o setup de simulação com seu modelo
e os resultados de simulação para uma varredura de tensão (ou corrente) que
contemple a faixa dos dados experimentais.
s. Por fim, guarde bem este relatório e seus setups no Qucs, pois eles serão valiosos
quando você iniciar o projeto do VREF!
E E
f= =
h 4 , 14⋅10−15 eV⋅s
d. Além disso, você vai precisar da relação entre frequência e comprimento de onda (neste
caso, da onda eletromagnética), que no caso da luz no vácuo é dada pela sequinte
equação:
c 3⋅10 8 m⋅s−1
λ= =
f f
e. Agora observe uma ilustração dos comprimentos de onda do espectro visível:
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
x10 %
Obs. Pode
haver mais
uma banda à
esquerda,
Qual o valor
representando
do resistor
o dígito
acima?das
Veja um aplicativo em:
centenas
www.areaseg.com/sinais/resistores.html
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
x10 %
x10 %H
Qual o valor do
indutor acima?
Veja um aplicativo em:
www.electronics2000.co.uk/calc/inductor-code-calcu
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CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS
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Eletrolí Cerâ
ticos micos Nos
capacitores
eletrolíticos,
em geral o
Polié valor de
ster capacitância é
Qual o valor explicitamente
x10pF
do capacitor indicado.
ao lado?
Leitura complementar:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Capacitor