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Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Centro de Ciências Exatas e Naturais ½ ½ ½ ½ 1 1 1


Departamento de Ciências Naturais, Matemática e Estatística
Laboratório de Eletricidade e Magnetismo ½ ½ ½ ½ 1 1 1

ROTEIRO 5 (R5): LEI DE OHM E RESISTÊNCIA INTERNA DE UMA PILHA

AVISOS IMPORTANTES: Preencha de forma legível as informações solicitadas por este roteiro. Abaixo é indicado o espaço
para assinatura dos membros do grupo, que deve ser assinado com o próprio punho. Preencha a data e o horário em que
foi realizada a prática. Estas informações são obrigatórias para que seja avaliado este documento e são de responsabilidade
dos discentes-autores. Para àquelas informações que ficarão em branco, favor passar um traço, ou escrever INEXISTENTE.

INFORMAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DOS DISCENTES

EXPERIMENTO REALIZADO EM _____/ _____/ _____, NO HORÁRIO (circule a turma): 4T23 – T4 | 4T45 – T5 | 4N12 – T6 | 4N34 – T7
NOME DOS INTEGRANTES DO GRUPO:
1. 4.
2. 5.
3. 6.

ATIVIDADES DO ROTEIRO

OBJETIVO: Estudar o comportamento ôhmico e determinar a resistência interna de uma bateria;

• 1 multímetro com pontas de prova; • 6 resistores;


• Conectores do tipo banana; • 1 protoboard;
MATERIAL NECESSÁRIO:
• Fios link; • 1 paquímetro ou 1 régua;
• 1 ou 2 pilhas; • 1 lâmpada incandescente;

PARTE I: MEDIDA DA CONDUTIVIDADE/RESISTIVIDADE

P1: Diante da equação 𝑅 = 𝐿/𝜎𝐴, para medir a condutividade Figura 1: (A) Medida da resistência do fio de cobre; (B)
𝜎 de um material é necessário o valor do comprimento 𝐿 do fio Fio de cobre enrolado em um cilindro
em questão, da seção de área transversal 𝐴 deste fio e o valor
de sua resistência elétrica 𝑅. Experimentalmente, será
realizada esta medida para um fio link, estes que são usados na
fiação telefônica. O valor de 𝐿 deve ser da ordem de
aproximadamente 1,0 𝑚 (se não for, não tem problema, pode
usar o comprimento disponibilizado).
P2: Meça com o ohmímetro a resistência do fio, como mostra a Figura 1(A). Como o fio é muito fino, a medida
da área transversal pode ser obtida da medida direta com um paquímetro, ou enrolando o fio em uma caneta
(deixando os enrolamentos bem próximos entre si) 𝑛 vezes, medindo o comprimento do enrolamento 𝑑, como
mostra a Figura 1(B). A área da seção transversal 𝐴 em função do comprimento 𝑑 de 𝑛 enrolamentos do fio é
dada por 𝐴 = (𝜋𝑑²)/4𝑛², pois 𝑑 = 2𝑛𝑟, onde 𝑟 é o raio do fio. Com os valores de 𝑅, 𝐿 e 𝐴, e de uso da 𝑅 =
𝐿/𝜎𝐴, calcule o valor da condutividade 𝜎 e 𝜌 para o fio de cobre. Preencha a Tabela 1.
Tabela 1: Valores de 𝑅, 𝐿, 𝐴 e 𝜎 para o fio
𝑅= 𝐿= 𝐴=

𝜎= 𝜌=

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P3: Segundo o valor de 𝜎 medido pelo experimentador, ou seja, a condutividade elétrica da Tabela 1, compare
com os valores disponibilizados pela literatura (é importante e obrigatório a inserção da fonte bibliográfica neste
roteiro) e indique pela melhor aproximação, de qual material seja feito o fio link e comente sua resposta.

PARTE II: COMPORTAMENTO DE UM COMPONENTE SEGUNDO A CURVA V×I

P4: A Figura 2 mostra o circuito que deve ser montado, composto por uma fonte Figura 2: Circuito com uma fonte
de alimentação de corrente contínua 𝜀 e um resistor 𝑅. Esta prática mostrará se de alimentação 𝜀 e um resistor 𝑅
o comportamento de 𝑅 é, ou não, ôhmico. A ddp fornecida pela fonte deve
fornecer vários valores de tensão, e para cada valor de tensão fornecida pela
fonte, meça a ddp 𝑉𝑅 e a corrente 𝑖𝑅 sobre o resistor. Preencha os valores
medidos na Tabela 2, completando com o valor da potência dissipada 𝑃𝑅 .

P5: Repita o procedimento da P4, substituindo o resistor pela lâmpada. Preencha a Tabela 3 com os valores da
corrente 𝑖𝐿 e da ddp 𝑉𝐿 , calculando o valor da potência dissipada 𝑃𝐿 .

Tabela 2: Medidas de 𝑉𝑅 versus 𝑖𝑅 do resistor 𝑅 Tabela 3: Medidas de 𝑉𝑅 versus 𝑖𝑅 da lâmpada

O valor da resistência nominal: 𝑅 = Informações da lâmpada:

𝜀 (𝑉) 𝑖𝑅 (𝐴) 𝑉𝑅 (𝑉) 𝑃𝑅 (𝑊) 𝜀 (𝑉) 𝑖𝐿 (𝐴) 𝑉𝐿 (𝑉) 𝑃𝐿 (𝑊)

0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

P6: Dos valores da Tabela 2 monte o gráfico de 𝑉𝑅 em função de 𝑖𝑅 . De Tabela 4: Medidas das constantes 𝑎
antemão, o comportamento deste gráfico é linear, devido ao e 𝑏 do ajuste linear
comportamento ôhmico deste componente, com exceção de alguns 𝑎=
pontos que podem sair um pouco do padrão pelo erro experimental, e por
isso, através do método da Regressão Linear estipule a melhor reta que 𝑏=
ajusta os pontos medidos na forma da equação 𝑦(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏.

P7: E neste caso, 𝑦 ≡ 𝑉𝑅 e 𝑥 ≡ 𝑖𝑅 , 𝑎 ≡ 𝑅 e 𝑏 deve ser nulo ou muito menor que o valor de 𝑎. Os valores
encontrados na regressão linear devem ser inseridos na Tabela 4, onde as constantes também têm unidades
específicas. O experimentador não pode esquecer inseri-las.

P8: Compare o valor de 𝑎 com o valor nominal esperado escrito na Tabela 2 e comente sobre sua análise. O
valor encontrado na Tabela 4 são próximos? ( ) SIM ou ( ) NÃO. Considera-se uma diferença de 10%, em
relação ao valor esperado.

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PARTE III: DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA INTERNA DE UMA BATERIA

P9: Nesta prática será utilizada uma pilha usada. Na sua carcaça é possível verificar o valor de ddp nominal 𝑉𝑃𝑁
e as polaridades (+ e –). Meça com o voltímetro a medida da ddp de circuito aberto, 𝑉𝑃𝐸 , no qual nenhuma carga
é colocada sobre a pilha, como mostra a Figura 3. Preencha a Tabela 5.

Figura 3: Medida da ddp da pilha em circuito aberto

Tabela 5: Medidas dos valores de 𝑉𝑃𝑁 e 𝑉𝑃𝐸


𝑉𝑃𝑁 = 𝑉𝑃𝐸 =

P10: É possível usar do comportamento ôhmico de um componente para ter acesso à parâmetros impossíveis
de serem medidos. Nesta parte da atividade é necessário ter seis resistores com diferentes valores de
resistência, inclusive em ordens de grandeza diferente (caso seja possível). Escolha o resistor de menor valor de
resistência para iniciar a atividade, monte o circuito da Figura 4 formado com uma pilha e o resistor 𝑅. Realize a
medida da ddp sobre o resistor 𝑅, dado por 𝑉𝑅 , e a corrente do circuito 𝑖, com o voltímetro e o amperímetro.
Troque o resistor e execute novamente este procedimento e, para cada medida, preencha a Tabela 6.

Figura 4: Circuito-base para medida da resistência interna e a fem da pilha

Tabela 6: Medida da ddp 𝑉𝑅 e da corrente 𝑖 sobre o resistor 𝑅


# 𝑅 (Ω) 𝑉𝑅 (𝑉) 𝑖(𝐴)
1

P11: Faça o gráfico de 𝑉𝑅 em função de 𝑖, usando os valores da Tabela 6 e através do método da Regressão Linear
estipule a melhor reta que ajusta os pontos medidos na forma da equação 𝑦(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏. E neste caso, 𝑦 ≡
𝑉𝑅 e 𝑥 ≡ 𝑖, 𝑎 ≡ −𝑟 e 𝑏 ≡ 𝜀. Os valores encontrados na regressão linear devem ser inseridos na Tabela 7, onde
as constantes também têm unidades específicas, bem como os valores de 𝑟 e 𝜀.

Tabela 7: Medidas das constantes 𝑎 e 𝑏, de 𝑦(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏 e os valores da resistência interna 𝑟 e da fem 𝜀


𝑎= 𝑏= 𝜀= 𝑟=

P12: Os valores de 𝜀, 𝑉𝑃𝐸 e 𝑉𝑃𝑁 são próximos entre si? ( ) SIM ou ( ) NÃO. Considera-se uma diferença de 10%,
em relação ao valor esperado.

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