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ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL III
DISCENTE
Marcos Rodrigues Oliveira
DOCENTE
Prof. Dr. r. Bartolomeu Cruz Viana Neto
E1.1
Lei de Ohm
1 - Resumo
No presente trabalho foi feita uma pesquisa quantitativa a respeito dos fundamentos
e aplicações da Lei de Ohm. Foi estudado como acontece a linearidade do gráfico de
resistores ôhmicos e a não linearidade dos resistores não ôhmicos. Variou-se a tensão da fonte
a fim de manipularmos a corrente do circuito, dessa forma, a queda de tensão no resistor de
220Ω, no resistor de 1KΩ e na lâmpada (6,0 V / 3 W) sofreram variações como será
demonstrado a seguir. A taxa de variação da corrente pela tensão nos dá uma grandeza
chamada condutância e a partir dela calculamos a resistência do resistor.
Ao aplicar-se uma diferença de potencial V, sobre um condutor de resistência R ,
circulará sobre este condutor uma corrente elétrica i, sendo o valor da resistência dada pela
equação:
𝑉
R= (1)
𝐼
Essa relação pode ser utilizada para qualquer tipo de resistores. De modo geral, os
resistores podem ser classificados como Ôhmicos e Não Ôhmicos. Um resistor é dito ôhmico
quando a sua resistência não depende do valor absoluto nem da polaridade da diferença de
potencial aplicada, e Não Ôhmico se o valor da resistência depender da tensão aplicada.
Em tal prática, realizada na aula de Física Experimental, por meio de procedimentos
envolvendo a montagem de circuitos com fontes de tensão contínua, resistores e uma
lâmpada, pôde-se constatar a veracidade da Lei de Ohm, apesar dos pequenos erros inerentes
ao processo de medição.
• Lei de Ohm:
U=RxI
E1.2
2 – Materiais e Métodos
2.2.5 – Com a fonte desligada, substituiu-se o resistor 𝑅1 pelo resistor 𝑅2 no circuito montado
anteriormente.
E1.3
2.2.6 – Calculou-se a corrente nominal máxima através de 𝑅2 (1 k) sabendo que, de acordo
com a Tabela 2, a tensão máxima aplicada será de 10 V. Baseado neste resultado, escolheu-
se a escala do amperímetro adequada.
3 – Resultados e Análise
3.1 – Dados Experimentais
3.1.1 – R1 = 213Ω
V (volts) I (mA)
1 4,42
2 8,91
3 13,33
4 17,81
5 23,4
6 28,1
7 32,8
8 37,8
9 42,7
10 47,8
E1.4
3.1.4 – R2 = 989Ω
V (volts) I (mA)
1 0,96
2 1,91
3 2,87
4 3,84
5 4,79
6 5,75
7 6,71
8 7,68
9 8,64
10 9,6
Tensão X Corrente
60
47,8
50
42,7
37,8
Corrente (mA)
40
32,8
28,1
30 23,4
17,81
20 13,33
8,91 8,64 9,6
6,71 7,68
10 4,42 4,79 5,75
2,87 3,84
0,96 1,91
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tensão (V)
220Ω 1KΩ
E1.6
Regressão linear da tabela 1, cuja função da reta é:
I = A(x) + B
B= -0.925333333333331
A=4.84224242424242
I = A(x) + B
B= -0.00799999999999912
A=0.960545454545454
E1.7
Tensão X Corrente
0,5
0,43
0,45 0,4
0,38
0,4 0,35
0,35 0,32
0,29
Corrente (A)
0,3 0,25
0,25 0,22
0,2 0,17
0,13
0,15
0,1
0,05
0
0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5
Tensão (V)
Gráfico 4.
I = a2(x²) + a1(x) + a0
a0 = 84.3333333333332
a1 = 94.2727272727273
a2= -5.15151515151516
E1.8
3.2.5 – Usando a fórmula do item 3.2.2
𝛥𝐼 1
=
𝛥𝑉 𝑅
Para R1 = 220Ω
𝐼 1
=
(9,5𝑉) (220Ω)
𝑰 = 𝟒𝟑, 𝟏𝟖𝒎𝑨
Para R2 = 1KΩ
𝐼 1
=
(9,5𝑉) (1000Ω)
𝑰 = 9,5mA
3.2.7 – Aplicando a equação da curva do item 3.2.3, podemos prever um valor aproximado.
I = a2(x²) + a1(x) + a0
a0 = 84.3333333333332
a1 = 94.2727272727273
a2= -5.15151515151516
4 – Conclusões
Conclui-se que o objetivo da prática foi alcançado com sucesso. Pois aprendemos a
utilizar a Lei de Ohm com a função selecionarmos um resistor ôhmico ou resistor não-
ôhmico. Ao plotarmos o gráfico das tensões e correntes no programa SciDAVIs, a adaptamos
o formato dos pontos para o formato que mais se encaixa-se, nos casos de R1 = 200Ω e R2
= 1KΩ, retas foram as figuras geométricas que mais se aproximaram da distribuição dos
pontos. Porém, ao analisarmos a lâmpada, uma curva de equação do segundo grau satisfez
melhor a distribuição dos pontos, dessa forma, a taxa de variação da corrente em relação a
tensão aplicada nos deu uma relação não constante para a condutância, como sabemos que a
condutância é o inverso da resistência, logo a resistência da lâmpada também não era
constante.
5 – Referências
[1] Halliday, David, Resnick, Robert e Walker, Jearl, Fundamentos de Física Volume 3.
Eletromagnetismo, Ed. LTC, Rio de Janeiro, 2007.
E1.10