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DÉBORA PEREIRA
VICTOR CASTRO
Canoas
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................2
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..................................................................................4
2.1 FORÇA HIDROSTÁTICA NUMA SUPERFÍCIE PLANA SUBMERSA......................4
2.2 FORÇA HIDROSTÁTICA NUMA SUPERFÍCIE CURVA SUBMERSA......................8
2.3 EMPUXOS SOBRE CORPOS SUBMERSOS........................................................10
2.4 EXEMPLOS ASSOCIADOS A EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS OFFSHORE
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3 CONCLUSÃO.......................................................................................................14
REFERÊNCIAS...........................................................................................................14
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1 INTRODUÇÃO
O projeto de estruturas de contenção requer o cálculo das forças hidrostáticas
sobre várias superfícies sólidas adjacentes ao fluido. Essas forças se relacionam
com o peso do fluido agindo sobre a superfície.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Sempre detectamos a presença de forças nas superfícies dos corpos que são
submersas nos fluidos. A determinação destas forças é importante no projeto de
tanques para armazenamento de fluidos, navios, barragens e de outras estruturas
hidráulicas. Nós também sabemos que o fluido exerce uma força perpendicular nas
superfícies submersas quando está em repouso, isso porque as tensões de
cisalhamento não estão presentes, e que a pressão varia linearmente com a
profundidade se o fluido se comportar como incompressível. Assim, para uma
superfície horizontal, como a inferior do tanque de liquido mostrado na figura 1, o
módulo da força resultante sobre a superfície é F R =|F R|=pA , onde p é a pressão na
superfície inferior e A é a área desta superfície. Note que para esse caso (tanque
aberto) p=γh. Se a pressão atmosférica atua na superfície livre do fluido e na
superfície inferior do tanque, a força resultante na superfície inferior é devida
somente ao liquido contido no tanque. A força resultante atua no centroide da área
da superfície inferior porque a pressão é constante e está distribuída uniformemente
nesta superfície.
módulo e ponto de aplicação, que atua nesta superfície é um pouco ais complicado.
Vamos admitir, por enquanto, que a superfície livre do fluido está em contato com a
atmosfera. Considere que o plano coincidente com a superfície que está sendo
analisada intercepta a superfície livre do liquido em 0 e seja θ o ângulo entre os dois
planos, também exemplificado na figura 2. O sistema de coordenadas xy é definido
de modo que 0 está na origem no sistema de coordenada e y pertence ao plano
coincidente com a superfície que está sendo analisada.
Note que a superfície que estamos analisando pode apresentar uma forma
qualquer. A força que atua em dA (área diferencial da figura 2 localizada numa
profundidade h é d F=γh dAe é perpendicular a superfície. Assim, o módulo da força
resultante na superfície pode ser determinado somando-se todas as forças
0 0
diferenciais que atuam na superfície, ou seja, F R =|F R|=∫ γhdA=∫ γysenθ dA ,onde
A A
0
h= ysenθ. Se γ e θ são constantes, F R = ysenθ ∫ γ dA .
A
0
0 0
F R y R =∫ ydF=∫ γsenθ y 2 dA , como F R =γA y c senθ temos,
∫ y 2 dA A integral no
A A y R= A .
yc A
numerador desta equação é o momento de segunda ordem da área ou momento de
inércia, I x ,em relação ao eixo formado pela intersecção do plano que contém a
Ix
superfície e a superfície livre (eixo x). Assim podemos escrever y R= . Se
yc A
I xc
é paralelo ao eixo x, obtemos y R= + y , essa equação mostra que a força
yc A c
resultante não passa através do centroide mas sempre atua abaixo dele porque
I xc
>0.
yc A
7
0
0
I xyc
dos eixos paralelos, podemos escrever, x R = + x , onde I xyc é o produto da inércia
yc A c
em relação ao sistema de coordenadas ortogonal que passa através do centroide da
área e criado por uma translação do sistemas de coordenadas xy. Se a área
submersa é simétrica em relação aoa eixo que passa pelo cntroide e paralelo a um
8
dos eixos (x ou y), a força resultante precisa atuar aso longo da linha x=x c , porque
I xyc é nulo neste caso. O ponto de aplicação da força resultante é denominado centro
de pressão. As duas últimas equações mostram que um aumento de y c provoca uma
hc
aproximação do centro de pressão para o centroide da área. Como y c = , a
senθ
distância y c crescera se a h c aumentar ou, se para uma dada profundidade, a área
for rotacionada de modo que o ângulo θ diminua. A figura 3, mostrada anteriormente,
apresenta as coordenadas do centroide e os momentos de inércia de algumas
figuras geométricas usuais.
Os reservatórios da figura 4 possuem paredes planas típicas submetidas a
pressões que variam de zero na superfície do fluido (pressão manométrica) até um
valor máximo no fundo do reservatório.
vetores também devem ser colineares. Como três forças atuam na massa de fluido (
F 2, a resultante de F 1 com W e a força que o tanque exerce sobre o fluido), estas
precisam formar um sistema de forças concorrentes. Isto é uma decorrência do
seguinte princípio da estática: quando um corpo é mantido em equilíbrio por três
forças não paralelas, estas precisam ser concorrentes (suas linhas de ação se
interceptam num ponto), e coplanares. Assim, F H =F 2e F V =F 1+ W , e o modulo da
2 2
força resultante é obtido pela equação: F R =|F R|=√ (F R ) +(F V ) .
A linha de ação da força F R passa pelo ponto O, o ponto de aplicação pode
ser localizado somando-se os momentos em relação a um eixo apropriado. Assim, o
módulo da força que atua na superfície curva BC pode ser calculado com as
informações do diagrama de corpo livre mostrado na figura 5b e seu sentido é
mostrado na figura 5c.
FIGURA 7 - EMPUXO.
sobre a superfície inferior do corpo, ou seja, F I =|F I|= ρgV S + ρgV . Assim a força
devida à distribuição de pressões aplicada pelo fluido sobre o corpo, a força de
empuxo E, será dada por: E=F I −F S =ρgV S + ρgV −ρg V S .
Ou seja, a magnitude da força de empuxo é igual ao volume do fluido
deslocado pelo corpo multiplicado pelo peso especifico desse fluido. Observamos
que o corpo sobre o qual age a força de empuxo não precisa ser necessariamente
sólido, pode ser por exemplo, uma bolha de vapor em água fervente.
Se a massa especifica do material constituinte do corpo for menor que a do
fluido, o corpo boiara permanecendo parcialmente submerso, mas a inda sim a força
do empuxo será igual em modulo ao peso doo fluido deslocado.
Devemos observar que s força de empuxo age na direção vertical, no sentido
ascendente e a sua linha de ação passa pelo centroide do volume do fluido
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deslocado. E notamos que esse centroide não necessária mente coincide com o
centro de gravidade do corpo, o que poderá causar o aparecimento de momento do
corpo.
Os balões podem ser construídos para flutuar no ar tanto por seu
preenchimento com um gás cujo peso molecular seja inferior ao do ar, como
hidrogênio ou hélio, conforme mostrado na figura 8, quanto pelo aquecimento do ar
no interior, de modo a diminuir sua massa específica. Os submarinos devem ser
capazes de manter um empuxo neutro para que sua profundidade se mantenha em
relação à superfície do oceano. Eles conseguem essa situação através dos tanques
de lastro, que podem ser preenchidos com ar ou água para alterar a massa
específica global do submarino.
3 CONCLUSÃO
em uma posição de equilíbrio instável se ele se move para uma nova posição de
equilíbrio após ser perturbado.
E aplicando todas estas teorias estudadas podemos compreender a
exploração de petróleo e produção gás na plataforma offshore, que envolve as
teorias de submersão, forças e empuxo associadas a corpos e superfícies
submersas . A plataforma semi-submersível é uma estrutura utilizada para
perfuração ou produção do petróleo onde os flutuadores que atuam nesta
plataforma, são responsáveis pela maior parte do empuxo, que passa a garantir a
flutuabilidade da mesma , sendo as colunas responsáveis pela estabilidade da
plataforma não deixando que ela emborque.
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REFERÊNCIAS
COELHO, João Carlos Martins. Energia dos fluidos, volume 2: Mecânica dos
Fluidos. São Paulo: Blucher, 2016. E-book
HIBBELER, Russel Charles. Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2016. E-book
MUNSON, Bruce R.; YOUNG, Donald F.; Fundamentos da mecânica dos fluidos.
São Paulo: Blucher, 2004. E-book
POTTER, Merle C.; WIGGERT, David C.; RADAMAN, Bassem H. Mecânica dos
fluidos. Tradução da 4ª Ed. São Paulo. Cengage Learning, 2014. E-book
STREETER, Victor L.; WYLIE, Benjamin. Mecânica dos Fluidos. Ed. 7ª. São Paulo:
Makron Books, 1982. E-book
WHITE, Frank M. Mecânica dos fluidos. Ed. 8ª. Porto Alegre. ArtMed, 2018. E-
book