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onde a, b e c são números reais positivos que determinam as dimensões e forma do elipsoide. Se
dois dos números são iguais, o elipsoide é um esferoide; se os três forem iguais, trata-se de uma
esfera.
Supondo a ≥ b ≥ c, então:
● a ≠ b ≠ c : o elipsoide é escaleno
● c = 0 : o elipsoide é plano (duas elipses em simetria)
● b = c : esferoide em forma de charuto
● a = b : esferoide em forma de comprimido
● a = b = c : esfera
em que:
Elipsoide plano:
Se :
Se :
Se o elipsoide é escaleno:
onde p ≈ 1.6075 resulta num erro relativo máximo de cerca de 1.061% (fórmula de Knud
Thomsen); um valor de p = 8/5 = 1.6 resulta bem para praticamente todos os elipsoides
esferoides, com erro relativo máximo de 1.178% (fórmula de David W. Cantrell).
O elipsóide de revolução é a figura gerada pela rotação de uma elipse sobre um de seus eixos
(eixo de Revolução); se este eixo for o menor tem-se um elipsóide achatado.
APLICAÇÕES NA ENGENHARIA
A esfera (ou superfície esférica) é o conjunto de todos os pontos P(x,y,z) do espaço que estão a
uma certa distância (chamada raio) de um ponto fixo (chamado centro).
(x-a)2+(y-b)2+(z-c)2=r
x²+y²+z²+Ax+By+Cz+D=0
sendo A, B, C e D constantes.
A=4πr²
V=43πr³
APLICAÇÕES NA ENGENHARIA
Em termos de aplicações, poderíamos então dizer que, de certa forma, uma bola de basquete
poderia representar uma esfera, já que é uma casca cheia de ar no interior, ou uma bolha de
sabão.
No nosso cotidiano, podemos citar diversas situações em que nos deparamos com objetos
esféricos. Por exemplo, o rolamento que é utilizado nas rodas de automóveis, bicicletas, etc., é
formado por esferas que permitem que ocorra o giro de uma roda em um eixo. Esses rolamentos
são muito utilizados na indústria, facilitando o trabalho de locomoção de certas partes de
máquinas.
HIPERBOLOIDE
se a = b, então esta fórmula irá fornecer um cone, se não for, ele fornecerá um cone elíptico.
APLICAÇÃO NA ENGENHARIA
Estruturas hiperbolóide são estruturas arquitetônicas projetadas com a geometria hiperbolóide.
Estas estruturas são encontradas em torres e em coberturas, onde a resistência estrutural da
geometria hiperbolóide é usada para economia estrutural, pois é possível criar estruturas mais
resistentes utilizando menos materias. Ainda, a geometria hiperbolóide também é frequentemente
utilizada para efeito decorativo.
A primeira estrutura hiperboloide erigida no mundo foi uma torre de treliça em aço, de beleza
surpreendente, localizada na localidade de Polibino, região de Lipetsk. A torre hiperboloide foi
construída e patenteada em 1896 pelo grande engenheiro e cientista russo Vladimir Shukhov. As
estruturas hiperboloides foram construídas posteriormente por muitos arquitetos famosos, como
Antoni Gaudí, Le Corbusier e Oscar Niemeyer.
CONE
Em geometria, o cone é um sólido geométrico obtido quando se tem uma pirâmide cuja base é
um polígono regular, e o número de lados da base tende ao infinito.
● Reto;
● Oblíquo;
● Equilátero.
O cone é dito reto quando a sua base é um círculo e a reta que liga o vértice superior ao centro da
circunferência da sua base (isto é, o seu eixo) é perpendicular ao plano da base. Em um cone
circular reto, cuja base é um círculo, a face lateral é formada por geratrizes (g) , que são linhas
retas que ligam o vértice superior a pontos constituintes da circunferência do círculo. O conjunto
desses pontos, ou seja, a totalidade da circunferência, tem o nome de diretriz, porque é a direção
que as geratrizes tomam para criar a superfície cônica. Pode-se dizer também que o cone é
gerado por um triângulo retângulo que roda sobre um eixo formado por um dos catetos, no caso
de ser um cone reto.
Denomina-se oblíquo quando não é um cone reto, ou seja, quando o eixo não é perpendicular ao
plano da base.
Um cone circular reto é um cone equilátero se a sua seção meridiana é uma região triangular
equilátera e neste caso a medida da geratriz é igual à medida do diâmetro da base.
em torno do eixo .
Área total: O cálculo da área de superfície total do cone se divide em duas partes: o cálculo da
área da base e o cálculo da área lateral. A base é um círculo de área:
Agora, para obtermos a área da superfície lateral, vamos empregar um raciocínio semelhante ao
do cálculo do volume. Primeiramente, observamos que um deslocamento infinitesimal
corresponde a um deslocamento de comprimento de linha sobre a reta . Pelo
Teorema de Pitágoras temos que , ou seja:
Integrando de a , temos:
Somando-se as áreas da base e lateral temos a área total:
onde, .
Para cones equiláteros a área da base do cone é:
Como o volume do cone é obtido por do produto da área da base pela altura, temos:
APLICAÇÃO NA ENGENHARIA
CILINDRO CIRCULAR
Sejam α e β dois planos paralelos distintos, uma reta s secante a esses planos e um círculo C de
centro O contido em α. Consideremos todos os segmentos de reta, paralelos a s, de modo que
cada um deles tenha um extremo pertencente ao círculo C e o outro extremo pertencente a β.
A reunião de todos esses segmentos de reta é um sólido chamado de cilindro circular, limitado de
bases C e C’ ou simplesmente cilindro circular.
No cilindro circular reto a geratriz forma com o plano da base um ângulo de 90º. No cilindro
circular reto a medida h de uma geratriz é a altura do cilindro.
O cilindro circular reto também é conhecido por cilindro de revolução, pois pode ser obtido pela
revolução de 360º de uma região retangular em torno de um eixo.
Aℓ = 2*π*r*h
A área total At do cilindro é igual à soma da área lateral Aℓ com as áreas das duas bases, ou
seja: At = 2*π*r*h + π*r + π*r → At = 2*π*r*h + 2π*r
2 2 2
APLICAÇÃO NA ENGENHARIA
O pistão ou êmbolo de um motor é uma peça cilíndrica normalmente feita de alumínio ou liga de
alumínio, que se move no interior do cilindro dos motores de explosão.
O pistão tem a forma de um copo cilíndrico invertido sendo a superfície direccionada para a
câmara de combustão denominada fundo ou cabeça do pistão. A parte média, é normalmente
chamada de corpo, onde existem dois orifícios circulares para alojar o eixo do pistão que o une à
biela. A parte mais afastada da cabeça é denominada a saia do pistão.
Num motor rodando a 3.000 rotações por minuto, o pistão realiza um movimento completo ao
longo do cilindro a cada centésimo de segundo. Este elevado ritmo, e a temperatura de cerca de
300 °C atingida pela cabeça do pistão, levaram à introdução do alumínio e ligas de alumínio,
mais leves e com uma maior capacidade de dissipação do calor.
CILINDRO HIPERBÓLICO
CILINDRO ELÍPTICO
CILINDRO PARABÓLICO
APLICAÇÃO NA ENGENHARIA
Na abordagem do cilindro parabólico apresentamos uma tecnologia que utiliza a energia solar
incidente e uma técnica de concentração de energia solar para alcançar temperaturas de 200-300
° C. Com estas temperaturas, pode-se produzir água quente para uso doméstico e para a
integração ao aquecimento . Também é possível executar um motor Stirling para a produção de
energia , por meio do calor produzido forma uma expansão de gás que empurra um pistão, o qual
por sua vez aciona o compressor.
Para obter os chamados temperaturas médias (100-300 ° C), deve focar os feixes em uma
caldeira de tubo, por meio de espelhos curvos ou tiras de espelhos. Para conter a energia de
funcionamento, é também necessário coincidir o foco da parábola com o centro de gravidade da
estrutura, de modo a minimizar a força requerida para a rotação.
PARABOLÓIDES
Existem dois tipos de paraboloides: elíptico e hiperbólico. O paraboloide elíptico possui
um formato semelhante a uma taça e pode possuir um ponto máximo ou mínimo. O
paraboloide hiperbólico possui um formato semelhante a uma sela e pode possuir um ponto
crítico chamado de ponto de sela. Esta é uma superfície com regras duplas.
PARABOLÓIDE ELÍPTICO
Não há cortes do parabolóide elíptico com os eixos coordenados, exceto pela orige
tomando duas variáveis nulas na equação do parabolóide elíptico, obtemos sempre a orige
(0, 0, 0), que é o vértice do parabolóide; o mesmo ocorre com o corte do parabolóide elípti
com o plano coordenado z = 0, que é só a origem (0, 0, 0).
Já os cortes com planos paralelos ao plano coordenado x y, quando não-vazios, são as elipses
dadas por
O corte do parabolóide elíptico com os planos coordenados verticais y = 0 e x = 0, são as
parábolas dadas por
PARABOLIDE HIPERBÓLICO
O paraboloide hiperbólico (não deve ser confundido com um hiperboloide) é uma
superfície duplamente determinada em forma de sela. Em um sistema de coordenadas
apropriado, um paraboloide hiperbólico pode ser representado pela equação2
Por c>0, isto é um paraboloide hiperbólico que se abre para baixo ao longo do eixo X e ao
longo do eixo dos y (ou seja, a parábola no plano x=0 é aberta para cima e a parábola no
plano y=0 abre-se para baixo).
de duas variáveis reais obtida da equação-padrão. As curvas de nível desta função são as
hipérboles dadas pelos cortes horizontais, de equação.
Por outro lado, os cortes por planos verticais paralelos aos eixos coordenados, sempre
resultam em parábolas, nas quais as parábolas limites são obtidas pelos planos coordenados
verticais pela origem.
APLICAÇÃO NA ENGENHARIA
Uma antena parabólica é uma antena refletora utilizada para a recepção de sinais de rádio e
televisão. Ela reflete o sinal vindo do espaço, que vem em todas as direções, para o centro
da antena, onde está o captador (chamado LNB), e assim concentrando este sinal fraco
num único ponto, para que se obtenha uma recepção aceitável.1 É necessário utilizar um
circuito elétrico, que codifique esses sinais, e que controle as faixas de frequências que
serão utilizadas: para isto que serve o aparelho receptor de sinais (chamado também de
decodificador de TV). Esses sinais são transmitidos por satélites que operam para esse tipo
de antena.
A forma geométrica da antena é um parabolóide de revolução, de forma que feixes
paralelos de radiação eletromagnética se concentrem em seu foco.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, 2015 – Brasil Escola, Disponível através do link
http://www.brasilescola.com/matematica/cilindro.htm acesso em 24/06/2015.
SOUZA, S.A. 2004 – Gráficos das superfícies Quádricas e Cilíndricas com o Winplot.
Disponível através do link http://www.mat.ufpb.br/sergio/winplot/vetorial/quadricas.html
acesso em 25/06/2015.
UFRGS, 2015 – MAT 01354 - Cálculo e Geometria Analítica II- Instituto de Matemática
UFRGS Disponível através do link http://www.mat.ufrgs.br/~calculo/quadrica/elipso.htm
acesso em 18/06/2015.