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Ensino Superior

Cálculo 2

3- Volume de Sólidos

Amintas Paiva Afonso


Sólidos de Revolução
Sólidos de Revolução
Introdução:
Dados um plano a, uma reta r desse plano e uma região R
do plano a inteiramente contida num dos semi-planos de a
determinado por r, vamos considerar o sólido de revolução
gerado pela rotação da região R em torno da reta r.
a

Para isso usaremos ainda seções transversais e tomaremos


como eixo orientado o eixo de rotação (a reta r).
Volume de Sólidos

Volume de um sólido
quando é conhecida a
área de qualquer secção
transversal.
Volume de Sólidos

Exemplo 1:
Usando o Cálculo Integral, mostre que o volume de uma pirâmide
reta de base quadrada - sendo b a medida da aresta da base e h a
altura da pirâmide – é 1 b 2 h.
3
Colocando o sistema de eixos de modo que o eixo y seja perpendicular
à base da pirâmide reta, passando pelo centro, temos:
Para cada corte transversal na altura h - y,
temos que a secção obtida é um quadrado,
paralelo à base, cuja área é (2x)2.
Examinando o corte longitudinal ao lado,
por semelhança de triângulos, podemos
escrever:
e daí
2x
Volume de Sólidos
Exemplo 1:

e daí

A( y )  (2 x) 2  4 x 2

Logo, o volume da pirâmide é dado por:


Volume de Sólidos
Exemplo 2:
Usando o Cálculo Integral, mostre que o volume de um cilindro
reto, de altura h e cuja base é um círculo de raio r, é V = r2h.
Colocando o sistema de eixos de modo que a origem do sistema esteja
no centro da base do cilindro e o eixo x seja perpendicular à base do
cilindro, temos:
Para cada corte transversal na altura x, temos
que a secção obtida é um círculo, paralelo à
base, cuja área é r2.
h

Logo, o volume do cilindro é dado por:


Sólidos de Revolução
Exemplo 3: Considere a região delimitada por , o eixo x e
as retas x = -a e x = a, sendo girada ao redor do eixo x. O sólido
originado é uma esfera de raio a. Mostre que seu volume é .

O volume da esfera gerada é:


Sólidos de Revolução
Exemplo 3:
Volume de Sólidos
Exemplo 4:
Usando o Cálculo Integral, mostre que o volume de um cone reto,
de altura h e cuja base é um círculo de raio r, é V = r2h/3.
Colocando o sistema de eixos de modo que a origem do sistema esteja
no vértice do cone e o eixo x seja perpendicular à base do cone, temos:
Volume de Sólidos
Exemplo 4:

Para cada corte transversal na altura x, temos que a secção obtida é


um círculo, paralelo à base, cuja área é y2.
Examinando o corte longitudinal ao lado, por semelhança de triângulos,
podemos escrever:
e daí ou seja, a área de cada secção transversal é.

Logo, o volume do cilindro é dado por:


Sólidos de Revolução
Exemplo 5: Seja o triângulo R, dado na figura abaixo. Calcular o volume do
cone gerado pela rotação de R em torno do eixo OY.
Para cada y  [0,1] a seção transversal ao eixo OY é um círculo gerado
pela rotação do segmento horizontal de comprimento x. Logo, possui área
A = x2 e o volume do cone é igual a:
Usando semelhança de triângulos temos:

Portanto:
Sólidos de Revolução
Exemplo 6: Seja a região R do plano limitada pela curva y = -x2 + 1 e o
eixo OX. Determinar o volume do sólido obtido com a rotação de R em
torno do eixo de OX.
A intersecção da curva com o eixo OX é dada por: -x2 + 1 = 0.: x2 = 1.: x = ± 1.
Para cada x  [-1, 1] a seção transversal ao eixo OX é um círculo gerado pela
rotação do segmento vertical de comprimento y. Logo, possui área A = y2 e o
volume do sólido é igual a:

Portanto:
Sólidos de Revolução
Exemplo 7: Seja a região R do plano limitada pelo eixo OY e pelas curvas
Determinar o volume do sólido obtido com a rotação
de R em torno do eixo de OY.
Na figura temos representada a região R.
Como R é simétrica em relação OY, uma das
duas regiões R1 ou R2 girando em torno de
OY gera todo o sólido. Vamos considerar a
região R1.

Para cada y  [1/4, 4] a seção transversal


ao eixo OY é um círculo gerado pela rotação
do segmento horizontal de comprimento x.
Logo, possui área A = x2 e o volume do
sólido é igual a:
Sólidos de Revolução
Exemplo 7:

Portanto:
Sólidos de Revolução
Exemplo 8: Seja a ciclóide de equações paramétricas

8.1. Esboce a curva.


Usando as derivadas obteremos a curva abaixo.
Sólidos de Revolução
8.2. Seja R a região do plano limitada pela
ciclóide e pela reta y = -1. Determinar
uma expressão em integrais que
represente o volume do sólido obtido com
a rotação de R em torno do eixo de OX.
Seja a função y = f(x) tal que seu
gráfico é a ciclóide. Para cada x  [-4, 0]
a seção transversal ao eixo OX é um anel
circular de raio interno igual a 1 e raio
externo igual a y. Logo possui área igual a:
A = y2 - .12 = y2 -  e o volume do sólido é igual a:
Sólidos de Revolução

Substituindo x em função de t na integral anterior temos:


Sólidos de Revolução
8.3. Determinar uma expressão em integrais que represente o volume
do sólido obtido com a rotação de R em torno da reta x = 1.
Sejam as funções x1 = x1(y) e x2 = x2(y), funções cujos gráfico são
respectivamente os arcos da ciclóide obtidos para t  [ , 2 ] e para
t  [0,  ]. Para cada y  [-5 , -1] a seção transversal ao eixo OY é
um anel circular de raio externo respectivamente é 1 - x1 e 1 – x2 .
Sólidos de Revolução
Logo, a seção transversal tem área A = (1- x1)2 - (1- x2 )2
e o volume do sólido é igual a:

Substituindo y em função de t nas integrais acima temos:


Sólidos de Revolução
Exemplo 9: Calcular o volume do sólido gerado pela rotação, em torno do
eixo OY, do círculo de raio 1 e centro em (4,0).
Tomemos as equações paramétricas do círculo:

Sejam x1 = x1(y) e x2 = x2(y), funções cujos gráfico são respectivamente


os semi–círculos obtidos para t  [-/2, /2] e para t  [/2, 3/2]. Para
cada y  [-1 , 1] a seção transversal ao eixo OY é um anel circular de raios
externo e interno respectivamente iguais a x1(y) e x2(y). Logo, a seção
transversal tem área A =  .x12 -  x2 2 e o volume do sólido é igual a:
Volume de Sólidos

ou usando simetria

Substituindo por t temos:


Volume de Sólidos
Nesses problemas observamos que temos um sólido compreendido entre
dois planos paralelos e que é conhecida a área da secção transversal
obtida por um plano qualquer paralelo aos planos inicialmente dados,
então o volume do sólido é dado por

ou

Examinando o corte longitudinal ao lado, por semelhança de triângulos,


podemos escrever:
conforme a secção transversal seja perpendicular ao eixo x ou y,
respectivamente.
Essa é uma primeira maneira de encontrarmos o volume de um sólido,
quando a área de qualquer secção transversal é conhecida.
Volume de Sólidos

Volume de um sólido de
revolução, obtido pela
rotação em torno ao eixo x
- ou y - de um conjunto A.
Sólidos de Revolução
Sólidos de Revolução
Cálculo do volume
Seja f uma função contínua num intervalo [a,b], sendo f(x)  0 para
todo x, tal que a  x  b. Considere o conjunto A, delimitado pelo
eixo x, o gráfico de f e as retas x1 = a e x2 = b.
Seja B o sólido obtido através da rotação do conjunto A em torno do eixo x:

A
B

x1=a x2=b
Sólidos de Revolução
Cálculo do volume
Considerando uma partição P do intervalo [a,b]: P = {a = x0, x1, x2, ..., xn = b},
tal que a = x0 < x1 < x2 < ... < xn = b, seja:
Sólidos de Revolução

Cálculo do volume
- Seja ainda xi = xi – xi-1 o comprimento do intervalo [xi-1 , xi].

- Para cada intervalo [xi-1 , xi], escolhemos um ponto qualquer ci.

- Para cada i, i = 1, ..., n, construímos um retângulo Ri, de base xi e


altura f(ci).

- Fazendo cada retângulo Ri girar em torno do eixo dos x, o sólido de


revolução obtido é um cilindro, cujo volume é dado por:
V  Abase .altura
V    f (ci ) .xi
2
Sólidos de Revolução

Cálculo do volume
A soma dos volumes dos n cilindros, que representaremos por Vn, é dada
por:

Vn   [ f (c1 )]2 x1   [ f (c2 )]2 x2  ...  [ f (cn )]2 xn
n
Vn    [ f (ci )]2 xi
i 1
Sólidos de Revolução

Cálculo do volume
– A medida que n cresce muito e cada xi torna-se muito
pequeno, a soma dos volumes dos n cilindros aproxima-se do
que intuitivamente entendemos como o volume do sólido B.

Definição
– Seja y = f(x) uma função contínua não negativa em [a,b]. Seja
R a região sob o gráfico de f de a até b. O volume do sólido B,
gerado pela revolução de R em torno do eixo x, é definido por:
n
Vn  lim   [ f (ci )]2 xi
máxxi 0
i 1
Sólidos de Revolução
Cálculo do volume
– A soma que aparece no slide anterior pode ser substituída pelo
símbolo de integral, uma vez que a função é contínua no intervalo e o
limite existe. Logo:
A
B

x1=a x2=b
b
Vn    [ f ( x)] dx
2

a
– Vamos analisar agora o volume de alguns sólidos
em certas situações especiais.
Sólidos de Revolução
Sólidos de Revolução
Sólidos de Revolução
Quando a função f(x) é negativa em alguns pontos de [a,b].
- A fórmula do volume permanece válida, pois |f(x)| = (f(x))2.

(a) O sólido gerado pela rotação da figura (a)


é o mesmo gerado pela rotação da figura (b).

(b)

(b)
Sólidos de Revolução
Exercício 1: Se f(x) = x2, determine o volume do sólido gerado pela
revolução, em torno do eixo x, da região sob o gráfico de f no
intervalo [1, 2].
b


De acordo com a definição: V   [ f ( x)] dx
2

a
Sólidos de Revolução
Exercício 2: Se f(x) = x2 + 1, determine o volume do sólido gerado
ela revolução, em torno do eixo x, da região sob o gráfico de f no
intervalo [-1, 1]. b
- De acordo com a definição: V    [ f ( x)]2 dx
1
a
V    [ x  1] dx
2 2

1
1
   ( x 4  2 x 2  1)dx
1

1 5 2 3 1
   x  x  x
5 3  1
 1 2    1 2  56
     1     1 
 5 3   5 3  15
Sólidos de Revolução

Exercício 3: Seja f(x) = sen x, x  [a, b]. Calcule o volume do sólido


gerado pela rotação do gráfico de f, ou seja pela rotação da região
delimitada pelo eixo x, o gráfico de f e as retas x = 0 e x = .
O volume do sólido é dado por:

V  
0
sen 2 x dx 0  0 

x sen 2x
 x
2
sen  C
2 4

  x sen 2 x    0   2
V   0
sen 2 x dx    
2 4 0     
 2 4 2
Integral Indefinida
Revisão
INTEGRAÇÃO DE POTÊNCIAS QUADRÁTICAS DAS
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS SEN(X) E COS(X)
Sejam as identidades trigonométricas:
1  cos2x 1  cos2x
sen 2 x  cos 2 x 
2 2
Assim,

1  cos2x 1 1
 x dx   dx   dx   cos2x dx
2
sen
2 2 2  cos2x dx
u  2x
1  x 01  1  sen2x  du du
    2   dx
2  0  1 2  2  dx
1
2

 cos2x dx 
2 cos u du

1
x sen 2x  sen u  C
 x
2
sen  C 2
2 4
Sólidos de Revolução
Quando, ao invés de girar ao redor do eixo dos x, a região A
gira em torno do eixo dos y.

d
- Neste caso, temos:

V   [ g ( y )]2 dy
c
Sólidos de Revolução
Sólidos de Revolução
Exercício 4: Calcule o volume do sólido que se obtém por rotação da
região limitada por y = x3, y = 0 e x = 1 em torno do eixo y.
Sólidos de Revolução
Exercício 5: Considere a região do plano delimitada pelo eixo x, o
gráfico de y = x, para 0  x  2, sendo girada primeiro ao redor do
eixo x e depois ao redor do eixo y. Calcule o volume dos dois
sólidos gerados.
a) A região do plano delimitada pelo eixo x, o gráfico de , para
é girada ao redor do eixo x:
O volume do sólido é dado
por:

0 2 0 2
Sólidos de Revolução
Exercício 5:
b) A região do plano delimitada pelo eixo x, o gráfico de , para
é girada ao redor do eixo y:

2 2

0 0

 y  dy  
2 2
2 2
O volume do sólido é dado por: y 4 dy
0 0
Sólidos de Revolução
Exercício 5:
b) A região do plano delimitada pelo eixo x, o gráfico de , para
é girada ao redor do eixo y:

2 2

0 0

O volume do sólido é dado por:


Sólidos de Revolução
Exemplo 6: Calcule o volume de um sólido de revolução obtido pela rotação ao redor
do eixo x da região compreendida pelo gráfico de y = x e y = 1/x, no intervalo [1/2, 3].
Calcule também o volume do sólido obtido ao girar a mesma região ao redor do eixo y.

a)

S1
1 S2
V1
V2
1/2 1 3
Sólidos de Revolução
Exemplo 6:
Logo, o volume do sólido é:

Efetuando os últimos cálculos, temos:


Sólidos de Revolução
Exemplo 6:
b)

S1
1 S2

1/2 1 3
Sólidos de Revolução
Nesse caso, o volume do sólido gerado, calculado pelo método das cascas, é:

Efetuando os últimos cálculos, temos:


Sólidos de Revolução

Quando a região A está entre os gráficos de duas funções f(x) e


g(x) de a até b:
Supondo f(x)  g(x), para qualquer x que pertença ao intervalo [a, b],
o volume do sólido B, gerado pela rotação de R em torno do eixo x, é
dado por:

A( x)    f ( x)   g ( x)
2 2

 
b
V ( x)     f ( x )  2
 g ( x) dx
2

a
Volume de Sólidos

A( x)    f ( x)   g ( x)
2 2

  f ( x)  g ( x) dx


b
2 2
V ( x)  
a
Sólidos de Revolução
Sólidos de Revolução
Sólidos de Revolução
Sólidos de Revolução
Exercício 6: Calcule o volume do sólido que se obtém por rotação da região
limitada por x2 = y - 2, 2y - x - 2 = 0 e x = 0 em torno do eixo x.
Sólidos de Revolução
Exercício 7: Calcular o volume do sólido gerado pela rotação, em
1
torno do eixo dos x, da região limitada pela parábola y  (13  x 2 )
1 4
e pela reta y  ( x  5)
2 b

De acordo com a definição: V    [ f ( x)]2  [ g ( x)]2 dx


1 a
1 1
3
4 
V   {[ (13  x 2 )]2  [ ( x  5)]2 } dx
2
1
169 26 x 2 x 4 x 2 10 x 25
3

V   {[(
16

16
 )]  [ 
16 4 4
 ]} dx
4
1
169  26 x 2  x 4  4 x 2  40 x  100
3

V   {[
16
]} dx
1
x 4  30 x 2  40 x  69
V  [
3
 16
] dx
Sólidos de Revolução
1

Exercício 7: V 

16 3
( x 4  30 x 2  40 x  69) dx

  x5
30 x 3 40 x 2 1
V      69 x  |  F (1)  F (3)
16  5 3 2  3
  x5 1
V    10 x  20 x  69 x  | 
3 2
16  5  3
 1   (3)
5


V    10  20  69     10(3)  20(3)  69(3) 
3 2

16  5   5 
  1    243 
V    30  69     270  180  207 
16  5   5 

  1 243 
V   39   117 
16  5 5 
Sólidos de Revolução
Exercício 7: V    244  156 
16  5 

  244  780 
V  
16  5 

  1024  1024
V  
16  5  80
Sólidos de Revolução
Sólidos de Revolução

Exercício 8: A região limitada pela parábola cúbica y = x3, pelo eixo


dos y e pela reta y = 8, gira em torno do eixo dos y. Determinar o
volume do sólido de revolução obtido. De acordo com a definição:
d 5 8
3
V    [ g ( y )]2 .dy V   . y |  F (8)  F (0)
3

c 5 0
8 5
3 3 3 85
V    [3 y ] .dy
2
V .(8) 3 0 
0 5 5
8 2
V    y .dy
3 3 3 (25 ) 3 3 .32 96
  
0 5 5 5
Sólidos de Revolução
Quando a rotação se efetua ao redor de uma reta paralela a
um dos eixos coordenados.

Se o eixo de revolução
y = f(x) for a reta y = L, temos:
b

L A 
V   [ f ( x)  L]2 dx
a

a b
Sólidos de Revolução
Quando a rotação se efetua ao redor de uma reta paralela a
um dos eixos coordenados.

d Se o eixo de revolução
for a reta x = M, temos:
A
d

y = f(x)

V   [ g ( y )  M ]2 dy
c
c

M
Sólidos de Revolução
Volume de Sólidos

Volume de um sólido pelo


método dos invólucros
cilíndricos.
Sólidos de Revolução
Cálculo do volume
Podemos imaginar o sólido como sendo constituído por cascas
cilíndricas.

O volume de cada uma das cascas é dado por:

ou ainda, colocando e ,
Sólidos de Revolução
Cálculo do volume
Seja f uma função contínua num intervalo [a,b], com a  x < b.
Considere o conjunto A, delimitado pelo eixo x, o gráfico de f e as
retas x1 = a e x2 = b.
Suponhamos que a região gira ao redor do eixo y, gerando um sólido D,
cujo volume queremos calcular.

onde
indica o raio de cada invólucro
e indica sua altura.
Sólidos de Revolução
Exercício 10: Através do método dos invólucros cilíndricos encontre
o volume do sólido gerado pela rotação da região do plano
delimitada pelo eixo x, o gráfico de y = x , para 0  x  2, ao redor
do eixo y.

Usando o método dos invólucros cilíndricos, temos:


Sólidos de Revolução
Exemplo 11: Encontre o volume do sólido obtido pela rotação da
região compreendida entre os gráficos de y = x3 e y = x, para 0  x  1,
ao redor do eixo y.
As duas funções se encontram
nos pontos (0,0) e (1,1).

O volume do sólido pode ser


calculado pelo método das
cascas e, portanto, é igual a:
Sólidos de Revolução
Exemplo 12: Calcule o volume do sólido obtido pela rotação, em
torno ao eixo x, do conjunto de todos os pontos (x, y) tais que
0  x  y e x2 + y2  2.
Sólidos de Revolução
Inicialmente, para obter a região do plano, assinalada na primeira figura, precisamos encontrar a intersecção da reta com a
circunferência, sendo x  0:

Logo, x = 1:

Assim, a variação de x ocorre no intervalo e o volume procurado é


dado por:
Sólidos de Revolução
Exemplo 13: Calcule o volume do sólido obtido pela rotação, em
torno ao eixo x, do conjunto x2 + (y – 2)  1.

Após a rotação, obtemos o seguinte sólido, que é denominado toro.


Sólidos de Revolução
Inicialmente, a região pode ser encarada como delimitada pelos
gráficos das funções:

Logo, a integral que nos fornece o volume do sólido será:


Sólidos de Revolução
Vamos calcular o mesmo volume pelo método dos invólucros cilíndricos:

Vamos encontrar primeiramente as primitivas da integral:

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