Você está na página 1de 9

VOLUMES

Grupo 4

Ascânio Sávio, Gabriel Souza, João Ayalla, Michael Miller,


Márcio Henrique, Rodrigo Santos e Carllos Eduardo
Definição
Quando tratamos do problema do volume, utilizamos a mesma intuição por trás do problema
da área. Só que para tal, usamos o sólido simples denominado cilindro. Sabemos que um
cilindro é composto por uma base (plana) B e uma região congruente R paralela. O cilindro
é justamente a união de todos os pontos nos segmentos de reta perpendiculares à base que
unem B e R. Dessa forma, sendo a área da base “A” e a altura “h”, define-se o volume do
cilindro como:

● V = A.h
INTUIÇÃO
● A ideia intuitiva é que, para casos em que o sólido S não é um cilindro, podemos
“fatiar” o sólido S em pequenos cilindros, de modo que, usando limites, podemos
encontrar o volume de S (tendendo ao infinito).
● Para tal, devemos interceptar o sólido S, perpendicularmente ao eixo x, com um plano
PX. A região obtida após esse processo é denominada Seção Transversal de S com
área A(x). Em que a Seção Transversal passa por x e a ≤ x ≤ b.
● Dividimos S em n “fatias” de larguras iguais a Δx. Se escolhermos pontos amostrais x*i,
em [xi-1, xi], aproximamos a i-ésima fatia Si a um cilindro que tem área da base A(x*i) e
altura Δx.
● Como o volume do cilindro é área da base multiplicado pela altura, podemos somar
todos os volumes dos cilindros “fatiados”:
Definição formal
● Dado um sólido S que esteja entre x = a e x = b;
● Se a área da Seção Transversal de S no plano PX, que passa por x e é
perpendicular ao eixo x, é A(x), além de A ser uma função contínua, logo, o
volume de S é:
Exemplos
● A região R, delimitada pelas curvas y = x e y = x2 , é girada ao redor do eixo
x. Encontre o volume do sólido resultante
R: As curvas y = x e y = x2 se interceptam nos pontos
(0,0) e (1,1). A região entre esses pontos, o sólido de
rotação e a seção transversal perpendicular ao eixo x
são mostrados ao lado. A seção transversal no plano
Px tem o formato de um anel com raio interno x2 e raio
externo x, de modo que calculamos a área da secção
transversal subtraindo a área do círculo interno da
área do círculo externo:
Volumes por casca cilíndrica
● Alguns problemas de volume são muito difíceis de lidar pelos métodos
explicados anteriormente, principalmente em casos que temos que trabalhar
com equações cúbicas ou polinômios de complexidade maiores
● Porém, existe o método das cascas cilíndricas que permitem calcular o
volume de sólidos cilíndricos mais complexos.
● De modo geral, teremos a integral de um intervalo [a, b], onde a é maior ou
igual a 0 e menor que b, e os valores da área lateral do cilindro multiplicados
pela altura, onde o valor de x representa o raio e f(x) a altura (caso o sólido
seja rotacionado no eixo y).
Exemplos
● Encontre o volume do sólido obtido pela rotação em torno do eixo y da região
delimitada por y = 2x² - x³ e y = 0.
vemos que uma casca típica tem raio
x, circunferência e altura f(x) = 2x² -
x³. Então, pelo método das cascas
temos:
Exemplos
● Encontre o volume do sólido obtido pela rotação em torno do eixo y da região
entre y = x e y = x².
A região e uma casca típica são mostradas na
figura ao lado. Vemos que a casca tem raio x,
circunferência 2πx e altura (x - x²). Assim, o volume
é:

Você também pode gostar