Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CICERO NACHTIGALL
MAURICO ZAHN
IECONOMETRIAE
NUMEROS COMPLEXOS
Com aplicaçòes
E x C I Ric U L 0 0 RT I S. 29
134. Sit Arcus z infinite parvus, erit ſºn & = & & eºſ º
= 1 : ſit autem n numerus infinite magnus, ut ſit Arcus n & !
- u -
– crit
-
finita, ma -
-
7.
ſºn, v = 62 &c. Da
º Coſinus
to ergº a -
-
-
-
Blucher
Trigonometria e n´umeros complexos
Blucher
Trigonometria e n´umeros complexos
Com aplicaç˜oes
Alexandre Molter
C´ıcero Nachtigall
Maur´ıcio Zahn
Trigonometria e números complexos: com aplicações
© 2020 Alexandre Molter, Cícero Nachtigall e Maurício Zahn
Editora Edgard Blücher Ltda.
Bibliografia
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, conforme 5. ed. ISBN 978-65-5506-010-2 (impresso)
do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, ISBN 978-65-5506-011-9 (eletrônico)
Academia Brasileira de Letras, março de 2009.
Os autores
Dedicamos esta obra a todos os professores e estudantes que utilizam este
texto como referencial de seus estudos de trigonometria e números
complexos.
Conte´udo
1 Trigonometria básica 13
1.1 Arcos e ângulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.2 Raz˜oes trigonométricas no triângulo retângulo . . . . . . . . 19
1.3 Raz˜oes trigonométricas especiais . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1.4 Exerc´ıcios com aplicaç˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
1.5 O ciclo trigonométrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
1.6 Raz˜oes trigonométricas no ciclo trigonométrico . . . . . . . . 46
1.6.1 Seno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
1.6.2 Cosseno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
1.6.3 Tangente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
1.6.4 Cotangente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
1.6.5 Secante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
1.6.6 Cossecante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
1.7 Reduç˜ao ao primeiro quadrante . . . . . . . . . . . . . . . . 70
1.8 Fórmulas e operaç˜oes com arcos . . . . . . . . . . . . . . . . 80
1.9 Trigonometria em triângulos quaisquer . . . . . . . . . . . . 97
1.10 Aplicaç˜oes de triângulos quaisquer . . . . . . . . . . . . . . . 107
9
10 Trigonometria e números complexos: com aplicaç˜oes
Referências 311
Cap´ıtulo 1
Trigonometria básica
1.1 Arcos e ângulos
Para iniciarmos os estudos em Trigonometria, apresentamos nesta
seç˜ao algumas definiç˜oes preliminares.
Definiç˜ao 1.1
13
14 Trigonometria e números complexos: com aplicaç˜oes
Definiç˜ao 1.2
(a) Dada uma circunferência de centro O, quais
quer dois pontos A e B sobre esta circunferência
considerados
determinam um parae B,
de Aarco umângulo
no sentidocentral,
anti-horário.
ambos
(b) Fixada
associado a um
uma
ângulo
circunferência,
e vice-versa. todo arco está
Definiç˜ao 1.3
A medida de um arco de circunferência é a medida do ângulo central as
sociado a este arco, independentemente do raio da circunferência.
As unidades mais utilizadas para medir ângulos s˜ao o grau e o radiano.
Definiç˜ao 1.4
Um
arco grau
cujo (s´ımbolo:
comprimento1◦) corresponde
é igual a 3601 do
`a medida
comprimento
de um
Definiç˜ao 1.5
Um radiano (s´ımbolo: 1 rad) corresponde `a me
dida de um arco que tem o mesmo comprimento
do raio da circunferência que está sendo conside
rada.
C = 2πR,
Raz˜ao
2πrad πR2
3π5rad A
Assim, 2πA = 3π5 · πR2, donde segue que, lembrando que R = 10cm,
A = 30π cm2.
Exerc´ıcios
1. Converta para radianos.
(a) 184◦ (b) 59◦30
Respostas
rad ou α = 36◦
1. (a)
3. √66π
46π45 rad (b) 2160007081π rad 2. α = 15 π
cm 4. A = 128π3 cm2 5. 8πcm2
ou
6. (a) α = 12π rad α = 15◦ (b) A = 108πcm2
Definiç˜ao 1.9
Definiç˜ao 1.10
Definem-se, neste triângulo, os elementos:
• aé a hipotenusa do triângulo;
r1 cateto oposto a θ AC b
= =
hipotenusa BC a
= cateto
hipotenusa BA = c
adjacente a θ = BC
r2 =
a
cateto oposto a θ AC b
r3 = = BA =
cateto adjacente c
Da geometria sabe-se que triângulos semelhantes possuem lados corres
pondentes proporcionais e, por isso, estas raz˜oes permanecem fixas quando
se considera qualquer triângulo retângulo com o ângulo θ em comum, ou
seja,
r1
r2 = cateto oposto a θ = BC
hipotenusa AC MN
BN BQ
PQ
= =
cateto
hipotenusa
adjacente a θ BC
BA BM
BN BQ
BP
= = = =
cateto oposto a θ = AC = MN = PQ
r3 = BA BM BP
cateto adjacente
Trigonometria básica 21
Definiç˜ao 1.11
A raz˜ao r1 é chamada de seno do ângulo θ, ou simplesmente seno de θ, e
será denotada por senθ, ou seja,
senθ = cateto
hipotenusa
oposto a θ
.
Definiç˜ao 1.12
A raz˜ao r2 é chamada de cosseno do ângulo θ, ou simplesmente cosseno de
θ, e será denotada por cosθ, ou seja,
cosθ = cateto
hipotenusa
adjacente a θ
.
Definiç˜ao 1.13
A raz˜ao r3 é chamada de tangente do ângulo θ, ou simplesmente tangente
de θ, e será denotada por tanθ, ou seja,
tanθ = cateto
cateto oposto
adjacente
aθ
.
Definiç˜ao 1.14
A raz˜ao 1r1 é chamada de cossecante do ângulo θ ou simplesmente cossecante
de θ, e será denotada por cscθ, ou seja,
cscθ = hipotenusa
.
cateto oposto a θ
22 Trigonometria e números complexos: com aplicaç˜oes
Definiç˜ao 1.15
A raz˜ao 1r2 é chamada de secante do ângulo θ ou simplesmente secante de
θ, e será denotada por secθ, ou seja,
secθ = hipotenusa
.
cateto adjacente a θ
Definiç˜ao 1.16
A raz˜ao é chamada de cotangente do ângulo θ ou simplesmente cotan
1r3
Soluç˜ao.
2=
(a)
(b) senθ
cosθ11 = 534 (d)
(e) secθ
cscθ11 =
= 5435 (h)
(g) senθ
cosθ22 = 354 (k)
(j) cscθ
secθ2 = 5
4
5
3
Trigonometria básica 23
3 4 • 4 3
(c) tan 01 = 4 (f) cot01 = 3 (i) tan 62 = 3 (1) cot 62 = 4
Proposição 1.18
b C
C
sen 0 = — O cos 6 = —,
(l (l
(l b
e, portanto,
b
Sem 6 = ** = =
b =
a = =
b = tan 0. B C A
cos 0 # a c c
tan 6 Sea"
cos 6
sen 6
Proposição 1.19
C
b C
sen 0 = — O cos 6 = —,
(l (l (l b
Ou seja,
c = asen 6 O b = a COS 6. B C A
Proposição 1.20
Valem as seguintes relações trigonométricas:
1 tanº ()
cos"2 () = —, Sem #6 = —.
2
tanº 0 + 1 tanº () + 1
Demonstração. Utilizando as Proposições 1.18 e 1.19, temos que:
2 2 2 2
1
SGC 6} = 1 — tan 6 => cos2 0 = 1 —
+ tan° + tan"
tan () => COS 1 + tanº 6
0= —
[_]
Exerc´ıcios
x+
21
1. Ache os/valores de x que verificam simultaneamente tana = e
seca = x + 2.
/
2 -m
2. Calcule o valor de cosx, sabendo que cotx = m , com m > 1.
1
3. Se senx = 13, com 0 <x< π2, calcule o valor da express˜ao
y=
cscx +
1 cotx + cscx -
1 cotx.
Respostas
1. x = -1 ou x = 3. 2. cosx = 2m+1
√
m 3. y = 6 4. m = -101 ou m = -12
( )2 /
12 = 1 3 3
+ h2 =⇒ h2 = =⇒ h = .
2 4 2
Consequentemente,
√ /
1 3
sen 30◦ = 21 12 3
= sen 60◦ =2
=
1 2
Trigonometria básica 27
v3 à 1
… =*-*
1 2
cos 60° = 4 = +
1 2
# V3 v3
tan V3 = =
à Il 30° = —= 3 tan 60 º = —==
1 V3
2 2
Note que
1
Sem 30° = COS 60° = 2°
assim COmO
0 = 45°.
(* = 1* + 1* = (º = 2 = ( = V2.
Consequentemente,
1
e tan 45° = 1 = 1.
28 Trigonometria e números complexos: com aplicaç˜oes
obtidos
A tabela ao lado resume os resultados
acima. 30◦ 45◦ 60◦
3
sen /2
2 /
2
cos /23
12 /2
2 1
2
tan /3
3 1 /3
sen30◦ = x2 . (1.2)
x
2 = 12 =⇒ x = 1.
4
sen 60◦ = 4y e tan60◦ = x . (1.4)
/ /
4 3 / 8 8 3
y = 2 =⇒ 3y =8=⇒ y = /3 =⇒ y = .
3
/
x=/ x= 4 3
3=⇒ 43 =⇒ .
x
4 =/ 3
x = 0,9455=⇒ x = 2,8365 e y
= 0,3256 =⇒ y = 0,9768.
3 3
32 Trigonometria e números complexos: com aplicações
B 9 cm A
9 9
Sem 49° = — e tan 49° = —. (1.8)
{U !/
Exercícios
2. Determine o valor de x.
Respostas
10/3 + 12/2 + 30
1.
3
√ (1
2. 3 22 + /3)
4. 15(3 + /3)m
34 Trigonometria e números complexos: com aplicaç˜oes
2. Uma pipa é presa a um fio esticado que forma um ângulo de 45◦ com
o solo. Se o comprimento do fio é 15 metros, determine a altura da
pipa em relaç˜ao ao solo.
3. Jo˜ao e Pedro s˜ao dois amigos que costumam ir juntos `a escola. Geral
mente, Jo˜ao se desloca até a casa de Pedro, passando pela rua A, para
ent˜ao se deslocarem juntos até a escola utilizando a rua B, conforme
a figura abaixo. Certo dia, Pedro n˜ao pôde ir `a aula, e Jo˜ao decidiu
se deslocar até a escola utilizando a rua C.
Sabendo que as ruas A e B s˜ao perpendiculares, que as ruas A e C
formam um ângulo de 30◦, e que a distância entre as casas de Jo˜ao e
Pedro é de 150 metros, determine:
Trigonometria básica 35
(b) No dia em que Jo˜ao utilizou a rua C para ir até a escola, qual foi
a distância percorrida?
Respostas
√
22
1. 15 m 2. h = 15 m. 3. (a) Para ir até a escola, passando pela casa de
3 metros. 4. h = 203√
Pedro, Jo˜ao percorre 50(3 + /3) metros. (b) 100/ 3 m
x>0 x<0
Sentido positivo Sentido negativo
(anti-horário) (horário)
Definiç˜ao 1.26
O ciclo trigonométricoé a circunferência orientada de raio unitário, cen
trada na origem do sistema de coordenadas cartesianas, na qual o sentido
positivo é o anti-horário.
Em graus
(b) Como
sen 45° = — e cos 45° = #
obtém-se:
V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2
P —, — % Q ——, — % R ——, — — O S —, — — •
2 · 2 2 2 2 2 2 2
(c) Como
sen 60° = = e cos 60° = = ;
obtém-se:
1 V3 1 V3 1 V3 1 V3
"(…) º(*) *(#.*)…(…)
Exemplo 1.30 Em cada caso, considere o ciclo trigonométrico dado para
obter O2, O 3 e OA em função de O 1.
Definiç˜ao 1.33
Dois arcos s˜ao côngruos ou congruentes quando possuem a mesma imagem
no ciclo trigonométrico.
Em outras palavras, dois arcos s˜ao côngruos se a diferença entre eles é
uma quantidade finita de voltas completas.
Note que um arco xé côngruo a todos os arcos da forma
onde k ∈ Z.
Utilizando as unidades de medida destacadas acima, tem-se que xé
côngruo a todos os arcos da forma
e
x + k · 2π (se xé dado em radianos)
onde k ∈ Z.
E´ importante salientar que, dado o arco α = AM,u temos que Aé a
origem e M a extremidade do referido arco. Ent˜ao, dizemos que dois arcos
AMu e APu s˜ao côngruos se possu´ırem mesma origem (o ponto A) e mesma
extremidade (M e P coincidem), diferenciando-se apenas pelo número de
voltas.
Definiç˜ao 1.34
A primeira determinaç˜ao positiva de um arco xé o menor arco n˜ao negativo
côngruo a x.
A primeira determinaç˜ao positiva de um arco também é chamada de
menor determinaç˜ao.
Soluç˜ao.
(a) Como 390◦ = 30◦ + 1 · 360◦, tem-se que 30◦é a menor determinaç˜ao
positiva de 390◦.
(b) Como −570◦ = 150◦−2·360◦, tem-se que 150◦é a menor determinaç˜ao
positiva de −570◦.
de
(c)15π
Como 15π2 3π2 3π
= +3·2π, tem-se que 2 é a menor determinaç˜ao positiva
2 .
37π . 5π3 − 7 · 2π, tem-se que 5π3 é a menor determinaç˜ao
(d) Como −
3 =
positiva de 3
Exemplo 1.36 Uma volta completa equivale a 360◦ ou 2π rad. Assim,
de maneira geral, com base nessa informaç˜ao podemos reduzir qualquer
arco `a primeira volta dividindo a medida do arco em graus por 360 (volta
completa), e o resto da divis˜ao será a menor determinaç˜ao positiva do arco.
Se o arco do resto for negativo, a menor determinaç˜ao positiva será o arco
positivo que completa a volta de 360◦.
Definiç˜ao 1.37
Dado um arco AM,u definimos a sua express˜ao geral por AMu = k.360◦+α,
onde αé a menor determinaç˜ao para AM.u
Exemplo 1.38 Considere o arco AM,u tal que sua extremidade termine em
210◦ (no sentido positivo). Assim, a express˜ao geral fica AMu k = k.360◦ +
210◦. Neste caso em particular, temos que:
• quando k = 0, AMu0 = 210◦;
Exerc´ıcios
1. Encontre a primeira deteminaç˜ao positiva dos seguintes arcos:
(a) 1930◦
(b) 1050◦ (c) -4350◦
(d) -930◦
n · l2(
An πn ).
= 4 · tan
no ciclo.
(b) Usando a igualdade acima, verifique os valores do seno de π3, π4 e
π
6.
Respostas
1. (a) 130◦ (b) 330◦ (c) 330◦ (d) 150◦
2. (a) π
3 6π
5 11π
6 4π
3. (c) A4 = l2(b) A3 = l24
√(c) (d)
3
3 A6 = 3l22√
3 (d) A5 =4√5ϕl24−ϕ2= 4√5ϕl23−ϕ
√ √
π 2− 3
5. (c) sen 12 = 2
46 Trigonometria e números complexos: com aplicaç˜oes
1.6.1 Seno
Definiç˜ao 1.39
Dado um número real x, seja P(a, b) a imagem
de x no ciclo trigonométrico. O seno do arco
x, denotado por senx, corresponde `a ordenada
do ponto P, ou seja,
senx = b.
b
senx = 1 = b.
··· = sen (x−4π) = sen (x−2π) = senx = sen (x+2π) = sen (x+4π) = ...
Trigonometria básica 47
Resumidamente, escreve-se:
x ∈ {...,−4π,−3π,−2π,−π,0,π,2π,3π,4π,...}
senx = 0 ⇐⇒ x = kπ,∀k ∈ Z.
−1 ≤ senx ≤ 1,
|senx| ≤ 1.
1.6.2 Cosseno
Definiç˜ao 1.40
Dado um número real x, seja P(a, b) a ima
gem de x no ciclo trigonométrico. O cosseno
do arco x, denotado por cosx, corresponde `a
abscissa do ponto P, ou seja,
cosx = a.
··· = cos(x − 4π) = cos(x − 2π) = cosx = cos(x + 2π) = cos(x + 4π) = ...
Resumidamente, escreve-se
2kπ,k ∈ Z
π + 2kπ,k ∈ Z.
cos(-x) = cos(x).
ras De
ao lado
fato,que
perceba nas figu-
cos(-x) = a = cos(x).
Exerc´ıcios
1. Encontre os valores reais de t para os quais
t
cosx = 1 -
t
Respostas
1. t ∈ [12,+с).
2. (a) negativo. (b) negativo. (c) positivo.
3. -1 - 2kπ+π−1
2 .
Trigonometria básica 55
1.6.3 Tangente
Definiç˜ao 1.41
Dado um número real x, seja P(a, b) a ima
gem de x no ciclo trigonométrico. Seja t o eixo
vertical passando pelo ponto (1,0), conforme a
figura ao lado. Seja c a interseç˜ao da reta de
terminada pelos pontos (0,0) e P(a, b) no eixo
t. A tangente do arco x, denotada por tanx,
corresponde ao número c determinado no eixo
t, ou seja,
tanx = c.
Desta forma,
x ∈ {...,−3π,−2π,−π,0,π,2π,3π,...}
tanx = 0 ⇐⇒ x = kπ,∀k ∈ Z.
(c) O sinal de tanx varia de acordo com o sinal do quociente ab, isto é,
a tangente é positiva no primeiro e no terceiro quadrante e negativa no
segundo e no quarto quadrante.
(d) Como
senx b
tanx = cosx = ,
a
pode-se constatar que a tangente n˜ao existe para os arcos nos quais o cosseno
se anula. Portanto, no intervalo [0,2π), a tangente n˜ao existe em x = π2 e
x= 3π
2.
Trigonometria básica 57
Dada a periodicidade da tangente, tem-se que esta n˜ao está definida para
arcos da forma
}
...,− 5π
2 ,− 3π
2 ,− π
2, π
2 , 3π
2 5π
x∈{ , ,...
2
ou seja, a tangente está definida apenas no conjunto
kπ,
R|x π2 + onde k ∈ Z
A := {x ∈ = }
.
Como um bom exerc´ıcio, sugerimos ao leitor determinar todos os valores
de x para os quais
πx π )
tan ( −
2
n˜ao exista.
Ao percorrer
tan(x1)
os<
arcos
tan(x2).
do quarto qua
drante
gente cresce,
no sentido
ou seja,
positivo,
dados
a raz˜ao
x1,xtan-
2 ∈
(3π2,2π) tais que x1 < x2, tem-se
tan(−x) = −tan(x).
1.6.4 Cotangente
Definiç˜ao 1.42
Dado um número real x, seja P(a, b) a imagem
de x no ciclo trigonométrico. Seja s o eixo ho
rizontal passando pelo ponto (0,1), conforme a
figura ao lado. Seja d a interseç˜ao da reta de
terminada pelos pontos (0,0) e P(a, b) no eixo
s. A cotangente do arco x, denotada por cotx,
corresponde ao número d determinado no eixo
s, ou seja,
cotx = d.
Desta forma,
e
(π kπ,π )
cotx < 0 se x ∈ + + kπ,∀k ∈ Z.
2
(d) Como
cotx = cosx ab
= ,
senx
Trigonometria básica 61
pode-se constatar que a cotangente n˜ao existe para os arcos nos quais o seno
se anula. Portanto, no intervalo [0,2π), a tangente n˜ao existe em x =0e
x = π.
Dada a periodicidade da cotangente, tem-se que esta n˜ao está definida
para arcos da forma
x ∈ {...,−3π,−2π,−π,0,π,2π,3π,...}
n˜ao exista, basta observar que, como n˜ao pode haver divis˜ao por zero,
π − x = 0 ⇔ x = π,
π(kπ − 1)
x= kπ + 1 , ∀k ∈ Z.
cot(−x) = −cot(x).
1.6.5 Secante
Definiç˜ao 1.43
o eixo
der Note
Se
a justificativa
dos
x∈que
cossenos.
(0,o π2),
eixosecx
torna-se
para
das =
que
secantes
m.
fácil
a secante
de
coincide
compreen-
do arco
com
1
cosx = m
1 =⇒ = m =⇒ secx = m.
cosx
··· = sec(x − 4π) = sec(x − 2π) = secx = sec(x + 2π) = sec(x + 4π) = ...
64 Trigonometria e números complexos: com aplicaç˜oes
Desta forma,
(c) O sinal de secx varia de acordo com o sinal do cosx, isto é, a secante
possui o mesmo sinal do cosseno, sendo positiva no primeiro e no quarto
quadrantes e negativa no segundo e no terceiro quadrantes.
1
secx = 1 ,
cosx = a
Trigonometria básica 65
pode-se constatar que a secante n˜ao existe para os arcos nos quais o cosseno
se anula. Portanto, no intervalo [0,2π), a secante n˜ao existe em x = π2 e
x= 3π2.
Dada a periodicidade da secante, tem-se que esta n˜ao está definida para
arcos da forma
}
A := 5π
2 ,−3π
2 ,−π
2, π
2 , 3π
2 , 5π
x ∈ {...,−
2 ,...
ou seja, a secante está definida apenas no conjunto
{ kπ, k∈Z
R|x π2 + onde
x∈ = }
.
Como um bom exerc´ıcio, convidamos o leitor a determinar a express˜ao
geral, em radianos, para os arcos côngruos ao arco x, para os quais
xπ+x)
sec ( =∃.
π(kπ + π
)
2 , ∀k ∈ Z.
A resposta será x = −π e x = 1 − kπ −2π
1.6.6 Cossecante
Definiç˜ao 1.44
Dado um número real x, seja P(a, b) a ima
gem de x no ciclo trigonométrico. Seja r a reta
tangente ao ciclo trigonométrico passando pelo
ponto P, conforme a figura ao lado. Seja n a
interseç˜ao da reta r no eixo y. A cossecante
do arco x, denotada por cscx, corresponde ao
número n determinado no eixo y, ou seja,
cscx = n.
Note que o eixo das cossecantes coincide
com o eixo dos senos.
Se x ∈ (0, π2), torna-se fácil de compreender
a justificativa para que a cossecante do arco x
seja definida como o número n.
··· = csc(x − 4π) = csc(x − 2π) = cscx = csc(x + 2π) = csc(x + 4π) = ...
Desta forma,
csc(−x) = −csc(x).
70 Trigonometria e números complexos: com aplicaç˜oes
horizontal.
origem;
S(a,-b):
R(-a,-b): Simétrico
Simétrico
de PdeemP relaç˜ao
em relaç˜ao
ao eixo`a
Portanto,
Consequentemente,
tan(π - x) = sen
cos(π
(π - x)
x) = -cos(x)
sen (x) =-sen
cos(x)
(x) = -tanx.
# -
d # d #
XT — 1: 10 T — 1% ||0 —}}) T = 1; 10 Nm T — 1: 10
*> { T T
37 37 37 37
2 2 2 2
Lembre que T <= 180° e esta relação pode ser utilizada se a medida
utilizada for o grau.
Portanto,
Consequentemente,
tan(x - π) = sen
cos(x - π)
(x- π) =-sen
-cos(x)
(x) = sen
cos(x)
(x) = tanx.
csc(x - π) = = = -cscx.
sen (x1 -π) -sen1 (x) = -sen1(x)
Nas figuras abaixo, é poss´ıvel visualizar graficamente as relaç˜oes dadas
acima, na mesma ordem em que foram elencadas.
74. Trigonometria e números complexos: com aplicações
# # d #
T
/IX.1 - T 10
2= T
"Ex{r=Ti lO27 —miNT
"YTXT = T \ONm
2= T
1/ Ar —T ||0
27
37 37 37
2 2 2 —?)
Lembre que T <= 180° e esta relação pode ser utilizada se a medida
utilizada for o grau.
tan (*)
5
= tan (… —) …( * =)
5 57T —
= tan (1) = 1.
Portanto,
Consequentemente,
tan(2π - x) = sen
cos(2π
(2π - x)
x) =-sen
cos(x)
(x) =-sen
cos(x)
(x) = -tanx.
cot(2π - x) = tan(2π
1 - x) = 1 = -cotx.
-tan(x)
1 = -tan(x)
1
sec(2π - x) = cos(2π
1 - x) = = secx.
cos(x)
1 = cos(x)
T t T T }}
2 —d d 2
/1
/IX2T —T: 10
TN 2= T
>%T=E
N
\,2= T
(TX2T = T \DN)
mº 27 T
/TXA2T_c \O27
*-c
37 37 37
2 2 2 —?)
Lembre que T <= 180° e esta relação pode ser utilizada se a medida
utilizada for o grau.
SOI] 57
3 ) T
= — SGI] 2 –"
3 ) T 3/
= — SGI] (i)=='#2
(b) Como *# pertence ao quarto quadrante, tem-se:
COS *)
4 = cos(2 —")
= COS 4 = T = COS () – º
4 - 2 •
tan ( )
57T
à Il ( —3 ) = — tan
à Il | 27T
T — — (
57T
3 ) = — t à Il ) (…)T
3 — — V3
3.
SGC (*)
5
= SGC (… *)-
5
= SGC (…) = 2.
T T 2 7T. T
- - 7T =
57 2 T # 2 # 5– 3
6 1 6 V2 V3
> () 2 () 2 ()
T # 27r T V2 2= T V3 27T
77 117 2 TET
6 6 57 77
37T
-
4 37T
-
4 # 37T
—
57
3
2 2 2
Lembrando que
cos (#) = **, sen (i) = * e cos(3) = }
pode-se concluir que:
T T 27T T T
2 37T 2 T - 2 3
57 T 1 1 3
6 6
() () ()
"\ = |2= "\ — )2 = 1 T-1 27T.
2 2 2 | 2 2 | 2
77 1177
6 6 57 77
4
37T
-
|-
4 37
-
|-
4 #== — 3
2 2 2
Lembrando que
tan(f) = *, tan (i) = 1 e tan (3) = V3
pode-se concluir que:
T { T { T ,"
2 2 2= 2 #2
:DT T # 3 • V3
6 - # |
3 () () ()
T a 27 7 27r T 27T.
7 |- 1
# # 27 77 V3
1 4 47 57T
2 2 2
Lembrando que
cot (#) = V3, cot(i)=1 e cot (#) = **
pode-se concluir que:
Trigonometria básica 79
T 8. }, T 4.
77 117
6 57 77
2 2 2
Lembrando que
SGC (#) — *# SOC (#) = V2 e sec (#) = 2
*_*
8. T } T
^=/" 2
s= 2
3=
2
5
2V3 2V3 V2 V2 2 2
3 3
Lembrando que
CSC (#) = 2, CSC (#) = V2 e csc (#) — *#
pode-se concluir que:
80 Trigonometria e números complexos: com aplicações
#
# 6
V2
# 7T V2
#
#
Proposição 1.48
Valem as fórmulas do cosseno da soma e da diferença entre dois arcos
Note que as coordenadas das imagens destes arcos são dadas por
Agora note que os arcos AOC) e ROP têm medidas iguais e, portanto,
a distância d(Q, A) (distância entre Q e A) e d(P, R) (distância entre P e
R) são iguais, ou seja,
d(Q, A) = d(P. R).
U
>… 61 — 62 U
Q
_>\ P
1
Q(cos(61 — 62), sen(61 — 62))
P(cos 61, sen61)
A
() l/ () A(1,0)"
R —62
R(cos 62 — sen(02))
Ou seja,
Consequentemente,
(ii) Utilizando a fórmula obtida no item (i) com —02 no lugar de 62 temos:
Proposição 1.51
(ii) Utilizando a fórmula obtida no item (i) com —02 no lugar de 62, temos:
sen (01 — 62) = sen (01 + (—02)) = sen 01 cos(—02) + sen (—02) cos01
[_]
= secº (T — 0) = 1 — 1 —
= SGI] (; + 1i))
T = sem Tà cos Ti + sem Tà cos;T =
** — *#
V6+V2
4. "
… (…)—º
decompondo # = 5 + # e utilizando a fórmula do seno da soma.
Solução. Utilizando a fórmula do seno da soma temos:
Trigonometria básica 85
Proposição 1.56
Valem as fórmulas da seno do arco duplo e do cosseno do arco duplo
(i) sem 20 = 2sen 6 cos0, (ii) cos20 = cosº 6 — sen°0.
Demonstração. Utilizando as fórmulas do seno e cosseno da soma temos:
Proposição 1.57
Valem as seguintes fórmulas, conhecidas por fórmulas da tangente da soma
e da diferença entre dois arcos
• _ tan 01 + tan 02
(i) tan(0) + 62) = 1 — tan 01 tan 02 |
tan 01 — tan 02
ii) tan(01
(ii) tan(01 — 6o)
— 62) = —.
1 + tan 01 tan 02
Demonstração.
(i) Utilizando as fórmulas do seno e cosseno da soma temos:
tan(0 + 62) = sen (0 + 62) _ sem 01 cos62 + sem 02 cos01
cos(01 + 02) cos0, cos62 — sen01sen 02
sen 01 COs 62 + sen 62 cos 01 sen 01 cos 62 sen 62 cos 61
cos 61 cos 62 cos 61 cos 62 cos 61 cos 62
cos 61 cos62 — sen 01sen 62 cos 61 cos62 sen 01sen 02
cos 61 cos 62 cos 61 cos 62 cos 61 cos 62
86 Trigonometria e números complexos: com aplicações
sen 01 , sen 02
_ COs 61 cos 62 tan 01 + tan 02
- sen 01 sem 62 1 — tan 01 tan 02
cos 61 cos62
(ii) Basta observar que tan(01 — 62) = tan(01 + (—02)), usar a fórmula
anterior e a relação tan(—02) = — tan 02. Sugerimos como exercício.
Proposição 1.58
• COt 61 COt 62 — 1
t(01 —
(i) cot(0 6), )
+ 62) = —
cot 0 + cot 02 |
cot 01 cot 62 + 1
ii) COt(6),
(ii) cot(01 — (}))
2) = —.
cot 62 — Cot 01
Demonstração.
1 1 cot 61 cot 62 — 1
cot 0 cot0. __cot 0 cot02 — Cºt 01 cot 62 — 1
1 — 1 cot 61 + COt62 cot 0 + cot62 |
cot 01 cot 62 cot 61 cot 62
(ii) Utilizando a fórmula obtida no item (a) com —02 no lugar de 02, e
lembrando que cot(—02) = — cot 62, temos:
cot 0 cot(—09) — 1
Proposição 1.59
Proposição 1.60
3 cot 0 — cotº ()
(ii) cos30 = cosº 6 — 3sen°0cos 0 (iv) cot30 = *###"
Demonstração.
(i) Das fórmulas do seno da soma e do seno e cosseno arco duplo, temos:
sen 6 senº6
_ "cost) cos30 — 3 tan 0 = tanº 6
cosº 6 sen°0 1 — 3 tanº 6
cos30 "cos2 0
(iv) Sugerimos como exercício.
88 Trigonometria e números complexos: com aplicações
Proposição 1.61
Portanto,
cos 20 + 1
cos20 = 2cos" 0 — 1 = cos" 0 =
—
Proposição 1.62
() 1 — COS 6
•
() 1 + COS 6
(ii) cos ()
• •
=V== -
() 1 — COS 6
(iii) tan () **VIIdoso
• • •
Trigonometria básica 89
()
então, tomando 6 = 2° obtemos: sen ( )== 1 – 2cos"
(ii) cosº/3 =
1 — # 2 6 =>
cos (6)= ==
/1 + COs 26
—
()
então, tomando 6 = 2° obtemos: cos ( )== (1+ 2cos".
(iii)
()()
SOI] ()
2
== 1 — COS 6
-
… ()--}
…( - +/1+
\r… cos" - 2 2
= == /1 — COS 6 2 = == |1 = cos".
2 1 + COS 6 1 + COS 6
[_]
Proposição 1.63
Valem as fórmulas de transformação do produto em soma
(91 +
(i) sen 01 cos62 = sen (01 — 02)
(} # sen (01 — 62)
(91 — (}
01 –
(ii) cos 01sen 62 = sen (01 09)
+ 02) —
2 Sen
sen (6),
(01 —— 6)62)
01 —
(iii) sen 01sen 62 = cos(01 — 699)
62) — COS(01 —
2 cos(0) + 6)62)
01 —
(iv) cos 61 cos62 = cos(01 — (}62) # cos(0 + 62)
01 – 6)
Demonstração.
(i) Pelas fórmulas do seno da soma e do seno da diferença, tem-se:
e, portanto,
e, portanto,
e, portanto,
sen 01.sen 62 = cos(01 — 62) —
2
cos(0 + 62) •
e, portanto,
cos 61 cos62 = cos(01 — 62) … — 0)
Trigonometria básica 91
Proposição 1.64
() (91 — (}
(iv) cos 01 + cos62 = 2cos (*; ) …( ) 1 2
sen (p + q) + sen (p — q)
Sem p COS q = 2 (1.16)
_0 + 02 O _ 01 — 02
p === a ==
Note que, para estas escolhas convenientes de p e q, teremos
p + q = 61 e p — q = 02.
2
•
[_]
cos 61 cos 62
Solução.
(a) Utilizando a fórmula para o seno da soma, tem-se
tan 01+-tan 62 = sen 01 lsen 62 _ Sem 01 cos 62 + sen 62 cos 01 _ Sem (0 + 62) •
Exercícios
3. Prove que
5. Mostre que
SCC CV — CSC O. tan O — 1
(a) seco + csco tano + 1
SOI] (U 1 + COS a:
(b) =
1 + COS a:
+—
SOI] (U
= 2csca.
COS a . COt a — Sen a . tan a
(c) = 1 + sem a . COS a.
CSC (1 — SGC (l
tan () + sec () — 1
(d) tan () — sec () + 1 = tan 6 + sec 0.
94 Trigonometria e números complexos: com aplicações
1 — 2. cos" w
(e) —
SOI] TU - COS QU)
= tanu — cot w.
3
Sabendo que a + y = 120° e que tan a = 2° Onde a é um arco do
primeiro quadrante, calcule csc y.
(a) sen40°+sen 20° = cos 10º. (c) cos 130°+cos 110°+cos 10° = 0.
admite soluç˜ao?
x2 = x1 cosθ - y1 senθ
y2 = x1 senθ + y1 cosθ
z2 = z1,
ou, matricialmente,
x2
y2 senθ
cosθ -senθ
cosθ 0 x1
= y1
z2 0 0 1 z1
96 Trigonometria e números complexos: com aplicaç˜oes
Respostas
√
6. cscy = 3+2213√3
7. tany = 103
8. tanx = 3
10. sen2x = 120
169
√6+√ √
11. (a) cos15◦ = 24 (b) cos 15◦ = /2− 3
2
Eleve ambos ao quadrado e observe que resultará em um mesmo valor. Como ambos
s˜ao positivos, suas ra´ızes quadradas s˜ao iguais. Isso mostra que ambos os itens (a) e (b)
fornecem a mesma resposta, apenas escrita de forma diferente.
/
16. 4 3m
√
3
17. coty = -48+25
11
18. t ∈ [101,10]
19. (a) Em funç˜ao do ponto A, teremos B(-x1,-y1,z1).
Teorema 1.66
sen 6, sem 0e
sen 6, sen6.
Portanto,
(l b C
{U
—
5 {U
=> — = —
5 rvº_5v2 5v2_5V6
Sem 45° Sen 60° v2 V3 2 -
2 V3
Trigonometria básica 99
\N 0°S
B 10 cm
sema30º sem1045° = =*
"= "
2 + "="
2 + "="
V3 … 2 –
" 5W •
Teorema 1.69
aº = b* + cº — 2 - b c . cos0,
b" = aº + cº — 2. a . c. cos0,
cº = aº + bº — 2 a b : cos0.
100 Trigonometria e números complexos: com aplicações
aº = h +(c-x)" = h = aº —(c-x)"
(l
b"2 =
— 1,2
h + "2 = h2 =
— 12
b* — ….2
r" (123) ho
aº = b* + cº— 2 b c . cos0,.
De maneira análoga se prova que
7 Cm
/\
B 8 cm A
2 cm
B 4 cm
Teorema da área
Teorema 1.72
h
Como senθA = c, de onde h = c.senθA, obtemos
A = b.h
2 = b.c.senθ
2 A =
12.b.c.senθA
D
Observaç˜oes.
1) Do mesmo modo se mostra que a área A pode ser determinada pelas
fórmulas
A = 12 .a.c.senθB ou A = 12 .a.b.senθC.
Teorema 1.73
sen A — sen B
-
---- ----
;
sen A + sen B
O que, transformando em produto, leva a
a — b _ tan (A — B)
a+b tan[#(A + B)
[_]
A—B A— B A—B
— b tan tan tan
(l — 2 — 2 — 2
A+B
a+b
tan # tan
150°
2
tan 75°
O COI]]O
10 -5v3_3 = V . — º U2][]
A— B
10 + 5V3 3 + V3 2
A—B
tan 2 = 2 — V3 .
Trigonometria básica 105
 -
2 B̂ = 15◦, ou seja,
Como tan 15◦ = 2 - /3 (verifique!), segue que
 - B̂ = 30◦. (1.28)
+ B̂ = 150◦
 - B̂ = 30◦,
Exerc´ıcios
cosA
a cosB
b cosC
c a2 +2abc
b2 + c2
+ + = .
/
9. Dado um triângulo ABC com lados a = 1+ 3 e c = /3-1, e ângulo
interno BC = 60◦, determine as medidas dos ângulos internos AC e C.C
Respostas
√
1. 20
√32 3. A = 6m2
7. (a) α = 5π12
rad; A = 30πcm2 (b) 18/ /3)cm2
Respostas
1. área 1250/3m2 e per´ımetro aprox. 679,13m.
2. aprox. 4,8128 milhas
3. aprox. 11,8036km
4. 100/2(/3 + /2)m
5. 10/3mi/h
6. aprox. 33066,40m2
7. aprox. 211,74m2