Numérico
Cálculo Numérico
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida
ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico,
incluindo fotocópia, gravação ou qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e
transmissão de informação, sem prévia autorização, por escrito, da Editora e
Distribuidora Educacional S.A.
ISBN 978-85-8482-274-4
CDD 518
2016
Editora e Distribuidora Educacional S.A
Avenida Paris, 675 – Parque Residencial João Piza
CEP: 86041-100 — Londrina — PR
e-mail: editora.educacional@kroton.com.br
Homepage: http://www.kroton.com.br/
Sumário
Esse material impresso faz uso de uma linguagem dialógica para auxiliar na
construção do seu conhecimento e, para melhor aproveitá-lo, faça as atividades e
leituras sugeridas.
Bons estudos!
REPRESENTAÇÃO NUMÉRICA,
ERROS NUMÉRICOS E RAÍZES
DE FUNÇÕES
Introdução à unidade
Bons estudos!
Seção 1
Introdução à Seção
Nesta seção aprofundaremos um estudo iniciado na disciplina de História da
Matemática, que corresponde às formas distintas de representar os números por
meio da utilização de diferentes bases. Você é convidado a conhecer modos de
realizar representações em diferentes bases de números inteiros e reais. Atualmente
a mudança de base vem sendo muito empregada, devido à evolução da linguagem
computacional, uma vez que a linguagem de programação é binária.
a) 12
b) 486
c) 1785
d) 98741
e) 174589
f) 7481641
RESOLUÇÃO
deste modo:
Verificando obtemos:
Agora que você já refletiu a respeito do que está estudando e de como podemos
escrever números na base decimal em sua forma polinomial, realize a atividade de
aprendizagem a seguir
O número (10212)3 pode ser escrito na forma polinomial, o que nos auxilia
para determinar seu valor na base dez, assim:
= 16 + 5 = 21
21
Sendo assim, o valor ( 25)8 equivale ao número 21 na base 8.
Vimos até o momento como realizar mudanças de uma base qualquer para a
base dez, mas o inverso também é possível, ou seja, escrever um número que está
na base 10 em qualquer base que for necessário. Vejamos o que Eves (2007, p. 42)
diz a respeito:
Para a realização das divisões mostradas nessa figura foi utilizado o processo
curto de divisão por sobra, mas você pode realizar as divisões pelo algoritmo que
está acostumado.
Sabemos que a divisão chegou ao final quando o resto da divisão é menor que
o valor da nova base. No caso desse exemplo sabemos que terminou, pois o resto
foi 0, que é menor que 2.
Observando a Figura 1.3, podemos afirmar que o número 7452 pode ser escrito
como (256324)7.
Vamos aprender mais a respeito das mudanças de base no Para saber mais.
Para iniciar esse processo, multiplicamos esse valor por 2 (número da nova
base), assim:
0,8125 . 2 = 1,625
O primeiro algarismo decimal do número na base dois é 1 (parte inteira do resultado)
e a parte decimal do resultado deve ser multiplicada por, 0,625 por 2, assim:
0,625 . 2 = 1,25
O segundo algarismo decimal do número é 1 e deveremos multiplicar 0,25 por
2, assim:
0,25 . 2 = 0,5
O terceiro algarismo decimal do número é 0, que é o valor inteiro desse
resultado e agora deveremos multiplicar 0,5 por 2, obtendo assim:
0,5 . 2 = 1,0
Agora, como a parte decimal é zero, podemos finalizar o método das
multiplicações sucessivas e, assim, o número 0,8125 pode ser escrito como
(0,1101)2. Vamos ao próximo exemplo:
Para iniciar esse processo, multiplicamos esse valor por 4 (número da nova
base), assim:
0,915 . 4 = 3,66
O primeiro algarismo decimal do número na base dois é 3 (parte inteira do
resultado) e a parte decimal do resultado deve ser multiplicado por 0,66 por 4, assim:
0,66 . 4 = 2,64
O segundo algarismo decimal do número é 2 e devemos multiplicar 0,64 por
4, assim:
0,64 .4=2,56
O terceiro algarismo decimal do número é 2, que é o valor inteiro desse
resultado e agora deveremos multiplicar 0,56 por 4, obtendo assim:
0,56 . 4 = 2,24
O quarto número decimal é 2, e devemos multiplicar 0,24 para prosseguir, logo:
0,24 . 4 = 0,96
O quinto número decimal é 0. O próximo passo é multiplicar 0,96 por 4, assim:
0,96 . 4 = 3,84
O sexto número decimal é 3 e continuamos com a próxima multiplicação:
0,84 . 4 = 3,36
O sétimo número decimal é 3, seguindo:
0,36 . 4 = 1,44
O oitavo número decimal é 1, enquanto a próxima multiplicação é dada por:
0,44 . 4 = 1,76
Podemos perceber que existem inúmeras multiplicações que se seguem, por
isso podemos apresentar um arredondamento, com a quantidade de casas de
interesse. No caso desse exemplo, o número 0,915 pode ser escrito por meio de
um arredondamento, como (0,32220331...)4.
Vejamos agora a operação 15 + 12 = 27, isso na base dez, mas na base 3 essa
operação ficaria, 120 + 110, logo:
Como podemos verificar 120+110 = 1000, visto que na base 3, quando somamos
2 + 1, obtemos como resposta o número 10. Vejamos mais alguns exemplos de
somas realizadas em diferentes bases.
Exemplos:
a) (14213)5 + (1123)5
Temos, assim, que 14213 + 1123 = 20341, uma vez que 2 + 3 = 10 na base cinco.
b) (41621)7 + (51423)7
c) (17451)8 + (12546)8
Seção 2
Erros relativos e erros absolutos
Introdução à seção
Nesta seção você aprenderá a respeito de diferentes tipos de erros que podem
acontecer ao longo da resolução de problemas matemáticos.
Aprenderá, também, a respeito da mantissa, que é aplicada quando estamos
tratando com quantidades de casas significativas de um número.
Por meio da análise dos erros de um valor obtido por meio de cálculos em
relação aos valores reais, podemos analisar se o modelo matemático utilizado é
adequado e válido de acordo com a intenção.
h2 = a 2 + b2
h 2 = 12 + 12
h2 = 2
h = 22 �
Esse número 2 � é um número irracional, por este motivo não pode ser
representado fielmente, com todas suas casas decimais, logo, ao lidar com esse
tipo de valor, teremos um erro de arredondamento.
Outro tipo de erro comum, quando lidamos com determinados problemas com muitas
etapas, são os erros de arredondamento recorrentes, visto que um arredondamento gera
outro arredondamento em uma etapa seguinte, e assim por diante.
Como vimos na disciplina de Modelagem Matemática, por meio de modelos
matemáticos podemos compreender, observar e prever situações reais. Os problemas
que podem ser resolvidos com métodos numéricos, em geral, podem apresentar erros
inicias no problema, que são exteriores ao processo de cálculo, como erros inerentes ao
próprio modelo matemático, ou então aos dados. Existem também os erros relativos ao
uso de métodos numéricos, que são os erros de arredondamento e os de truncamento.
Os erros de truncamento são aqueles que ocorrem quando lidamos com
equações nas quais buscamos suas soluções por meio de inúmeros processos,
mas de acordo com o julgamento de quem está resolvendo o problema, é preciso
decidir quando terminar os processos matemáticos, quando truncar o processo.
Em alguns casos, os erros de truncamento podem ser calculados com a diferença
entre o valor obtido por meio do modelo matemático e o modelo numérico, ou
seja, por meio da subtração do valor real pelo valor obtido por meio dos cálculos.
Podemos compreender como erro a diferença entre um valor x’ e o valor exato
x’’, sendo obtido por meio da variação, ou seja, � △ x = x′′ − x′.
O erro pode ser um critério para finalizar uma questão numérica, ou seja,
sabendo o valor do erro aceitável podemos analisar se o valor obtido na equação,
na situação, ou no modelo é adequado ou não e por meio dele podemos avaliar a
qualidade de uma aproximação realizada.
O erro pode ser um erro absoluto, ou seja, pode ser definido como:
Eabs = ( valor � calculado ) − ( valor
� verdadeiro )
Onde x representa o valor real e x’ representa o valor obtido por meio de
cálculos numéricos.
Outro tipo de erro frequente é o conhecido como erro relativo, ao qual pode
ser definido como:
Ou ainda:
Agora que você já se familiarizou a respeito desses tipos de erros, vamos refletir
a respeito desse assunto.
Vejamos um exemplo: o número 0,4781, na base dez, pode ser representado como:
Já o número 84,174 pode ser escrito como 0,84174 . 102 logo podemos
escrevê-lo como:
Percebe que realizamos a mudança de base da base dez para a base dois? Você
pode verificar essas mudanças aplicando o procedimento das divisões sucessivas
aprendido na seção anterior.
Com esse Para saber mais encerramos a seção 2 dessa unidade. Com o estudo da
seção 3, você aprenderá a respeito de zeros reais de funções reais.
Seção 3
Zeros reais de funções reais
Introdução à seção
Comumente, em trabalhos científicos ou pesquisas, nos deparamos com
modelos matemáticos descritos por meio de funções com grau superior a 2, nas
quais é necessário determinar sua(s) raiz(raízes), ou seja, valores para a variável
dependente, em que a função vale zero. Nesta seção evidenciaremos alguns
métodos para resolver esse tipo de problema.
III ) f ( xk ) < ε
Após determinar esse intervalo inicial, calcula-se um valor x2 que pode ser
calculado como:
x0 + x1
x2 =
2
Agora, verifica-se em quais dos três pontos essa função tem sinais diferentes,
se em f(x0), f(x1) ou f(x2), pois o novo intervalo será limitado pelos dois valores, cuja
função tem sinais diferentes. Fazemos isso quantas vezes forem necessárias, até
encontrar uma aproximação para a raiz da equação suficientemente adequada.
Vamos analisar o exemplo a seguir para aprender mais a respeito desse método.
Como 0,25 é maior que 0,15, devemos mais uma vez diminuir o tamanho do
intervalo, assim:
Como 0,0625 é menor que 0,12, que é o erro aceitável, podemos finalizar
afirmando que a raiz dessa função pertence ao intervalo [2,4375;2,5].
Substituindo esse valor na função, ficamos com f(2,5) = -3,875. Como obtivemos
um valor negativo, vamos substituir o antigo limitante que também resultava em um
valor negativo, ou seja, o número 1, ficando com o intervalo de [2,5 ; 4]. Faremos
esses processos recursivamente.
Com esse valor na função, obtemos f(2,78125) = -0,517, logo, o novo intervalo
é [2,78125; 2,875]. O que determina o critério de parada é o valor do erro. Como
já fizemos algumas interações, é adequado verificar o erro para que possamos
analisar se é coerente finalizar o processo, ou se devemos continuar com mais
interações. Vejamos o cálculo do erro para esse exemplo.
O problema não estipula o valor do erro aceitável, sendo assim, fica a critério de
quem está desenvolvendo a atividade. Optaremos por finalizar esse exemplo por
aqui, ou seja, podemos afirmar que a maior raiz dessa função pertence ao intervalo
[2,78125; 2,875], mas caso tenha interesse, você pode continuar com os processos
do método da bissecção, obtendo, assim, um resultado mais refinado.
Tomando h(t) = 6 – 9t e g(t) = 3t² (visto que h(x) – g(x) = s(t)), vejamos o gráfico
dessas funções.
Perceba que, como se trata de um lançamento, o tempo deve ser positivo, por
isso a raiz negativa não nos interessa nesse contexto. O ponto de interseção entre
as duas funções indica onde estão os limitantes do intervalo, então, nesse caso,
nosso intervalo é [0,1].
Como dito anteriormente, para a convergência é necessário que f’(x) e f’’(x) não
se anulem e preservem o sinal em [a, b] e a estimativa inicial, de modo que o valor
da função na estimativa inicial vezes a segunda derivada da função é maior que zero.
Sendo assim, tanto a primeira derivada quanto a segunda derivada são negativas
para o intervalo ao qual a raiz dessa função pertence. Agora, vejamos a tabela a seguir:
tk S (tk ) S '(tk ) tk − tk +1
1 ------------
0,4
0,6
0,56 0,04
– 0,0195
tk S (tk ) S '(tk ) tk − tk +1
f ( x ) = x3 − 2 x − 3
E
f ' ( x ) = 3x ² − 2
Vamos aos cálculos.
tk S (tk ) S '(tk ) tk − tk +1
2 f ( 2 ) = 23 − 2.2 − 3 = 1 f ′ ( 2 ) = 3.22 − 2 = 10 -------------
Vamos resolver o mesmo exemplo pelo método da bissecção, para que você
possa comparar os dois métodos e analisar qual deles você se identifica mais.
( )
Substituindo esse valor na função, temos f 1, 5 = 1, 5 − 2.1, 5 − 3 = −2, 625
3
.
Como a resposta foi negativa, devemos substituir o antigo limitante que teve resultado
negativo, obtendo o intervalo [1,5; 2]. Vamos, agora, obter o próximo limitante.
1, 5 + 2
x2 = = 1, 75
2
Agora, substituindo esse
valor na função, obtemos:
( ) 3
f 1, 75 = 1, 75 − 2.1, 75 − 3 = −1,140625. Novamente, esse valor é negativo,
sendo assim substituiremos no novo intervalo, resultando em [1,75; 2], devemos
verificar o valor do erro, para inferir a respeito da necessidade de continuar a
verificação, ou de parar o processo.
ε = 1, 75 − 2 = 0, 25
Como o erro ainda é significativo, devemos prosseguir.
1, 75 + 2
x3 = = 1, 875
2
Vamos, agora, substituir esse valor na função
f (1, 875 ) = 1, 875 − 2.1, 875 − 3 = −0,1582
3
1, 875 + 2
x4 = = 1, 9375
2
Assumindo este como um erro pequeno, podemos afirmar que a raiz da função
f(x) está no intervalo [1,875; 1,9375].
a) 100010111.
b) 110010001.
c) 111101010.
d) 100101001.
e) 110011100.
a) (51240)6
b) (41212)6
c) (42104)6
d) (42103)6
e) (54120)6
a) 2,2%.
b) 3,4%.
c) 3,8%.
d) 4,5%.
e) 4,8%.
a) Aproximadamente, x = 2,01.
b) Aproximadamente, x = -2,01.
c) Aproximadamente, x = 2,69.
d) Aproximadamente, x = -2,69.
e) Aproximadamente, x = 2,1.
a) Aproximadamente, 2,75.
b) Aproximadamente, 2,40.
c) Aproximadamente, 2,38.
d) Aproximadamente, 2,18.
e) Aproximadamente, 2,10.
Referências
BARROSO, L. C. et al. Cálculo numérico com aplicações. São Paulo: Harbra, 1987.
SISTEMAS LINEARES
E NÃO LINEARES
Bons estudos!
Introdução à unidade
Para a resolução de sistemas pela aplicação dos métodos que você aprenderá
posteriormente, é preciso compreender o sistema, definir um intervalo ou valor de
estimativa inicial, refinar a estimativa, analisar o erro, encerrar as iterações, se for o
caso, e por último analisar o resultado numérico.
Temos que lembrar que os erros têm grande influências nas soluções e devemos
minimizá-los o máximo possível, pois, por exemplo, se estamos calculando um
sistema que relaciona ângulos de inclinação de aviões durante um período de
tempo após a decolagem, se o erro for maior do que o aceitável em longo prazo,
ele pode afetar na rota deles, o que pode causar até mesmo um acidente aéreo.
É preciso, também, que você realize as leituras dos materiais indicados nessa
unidade, as quais visam à complementação do conteúdo da unidade.
Seção 1
Sistemas lineares: métodos diretos
Introdução à seção
Os sistemas lineares têm grande importância e aplicação, uma vez que por meio
deles é possível representar situações reais e, aplicando procedimentos específicos,
determinar a solução para essas situações. Na seção 1 desta unidade você aprenderá
a resolver sistemas lineares por meio dos chamados métodos diretos.
Logo o número de mesas com dois lugares são 5 e com quatro lugares são 7.
Resolução: Vamos denotar o custo do chá pela letra x e o custo do café pela
letra y, e desta forma montaremos o seguinte sistema:
Com isso podemos afirmar que y é o mesmo que 4,7 – 2x e podemos utilizar
esse valor na primeira equação, uma vez que não foi essa equação do sistema que
utilizamos para determinar o valor de y. Substituindo na primeira equação temos
Logo, o custo do chá é R$1,10, e agora substituímos este valor para encontrar
o custo do café, temos que:
Y = 4,7 – 2x
Para resolver esse sistema pelo método da adição, podemos multiplicar toda a
primeira equação por -3, assim termos -3y na primeira equação e 3y na segunda
equação e, quando somarmos as duas, a incógnita y será eliminada. Vejamos o sistema:
x + y = 665
2 x + 3 y = 1496
−3 x − 3 y = −1995
2 x + 3 y = 1496
Este não é o único modo de resolver esse sistema. Observe o mesmo sistema
resolvido utilizando novamente o método da adição, porém, sendo realizada outra
multiplicação.
x + y = 665
2 x + 3 y = 1496
Podemos multiplicar a primeira equação por -2, pois assim, na primeira equação,
teríamos -2x e, na segunda, 2x, deste modo, ao somar as equações, a incógnita x
seria eliminada. Vejamos:
−2 x − 2 y = −1330
2 x + 3 y = 1496
Somando as duas equações obtemos:
y = 166
2c + 1r = 7
.
3c + 2r = 11, 50
Agora, para aplicar o método gráfico, é necessário isolar a mesma incógnita nas
duas equações, de modo a passar a lidar com elas como funções. Isolando nas
duas equações o r, obtemos: r = 7 − 2c e . Agora, é preciso apresen-
tar graficamente essas duas equações no mesmo plano cartesiano, logo:
2. Multiplicar uma ou mais equações do sistema por uma constante, sendo essa
diferente de zero.
Para calcular o pivô desse método, é necessário escolher uma linha e/ou coluna
pivotal, escolhendo no início da primeira etapa do escalonamento o elemento de
maior módulo entre os coeficientes. O primeiro elemento não nulo de cada linha
é o pivô da linha e deve ter valor igual a 1.
−4
1 2 −1 0
0
0 −1 1 −1
7
−2 −1 4 2
−10
4 3 0 1
−4
1 2 −1 0
0
0 −1 1 −1
−1
0 0 5 −1
5, 8
0 0 0 5, 8
Vamos, agora, a outro método para resolver sistemas lineares, a famosa regra
de Cramer.
2 x + 5 y − 3z = 9
Seja o sistema S = − x + 2 y + 8 z = 11 , para resolver esse sistema é necessário
x − 9 y + 3 z = −1
calcular o determinante da matriz incompleta, ou matriz dos coeficientes,
x
sistema vale X = � y e a matriz dos termos independentes é C .
z
Para calcular Dx é necessário substituir na matriz dos coeficientes a primeira
coluna pela matriz dos termos independentes e, na sequência, calcular o
determinante.
o determinante.
Agora, devemos substituir a primeira coluna da matriz dos coeficientes pela matriz
dos termos independentes e, na sequência, calcular o determinante dela, logo:
Seção 2
Sistemas lineares: métodos iterativos
Introdução à seção
A principal ideia dos métodos iterativos é utilizar procedimentos similares aos
aprendidos na unidade 1 desse material impresso para buscar raízes de equações.
Para iniciar o processo é necessário isolar cada uma das incógnitas em cada
uma das equações, obtendo assim:
Como podemos observar, a nova estimativa é: (0,78; 3,27; -2; 4,8). Vamos,
agora, à nova substituição.
Inicialmente, devemos iniciar isolando em cada uma das equações uma das
incógnitas, obtendo assim:
Com a primeira iteração obtemos um valor melhor que o inicial, sendo este o
vetor de coordenada (-0,5; -6; 11). Realizando a próxima substituição, temos:
Agora, para analisar o erro, vamos substituir esses valores no sistema original,
para inferir a respeito do erro.
Mesmo não tendo repetido os valores nas iterações, é adequado que, após
realizar algumas, realize substituições para analisar o erro, se é significativo ou não
para o objetivo que se tem ao resolver o sistema. Como podemos verificar, de
acordo com uma margem de erro aceitável, a resposta correta para esse sistema
é a = 0,6, b = 1,9, c = -1 e d = 1.
Agora que você já estudou os exemplos anteriores, vamos a mais uma atividade
de aprendizagem.
a) [0,2].
b) [3,4].
c) [5,6].
d) [7,8].
e) [9,10].
−4a + b = 1
4a + 8b = −12
É correto afirmar que a alternativa que apresenta a(as)
variável(is) com valor nulo é:
a) a = -0,75 e b = -1,705.
b) a = -0,75 e b = -1,605.
c) a = -0,55 e b = -1,905.
d) a = -1,55 e b = -1,205.
e) a = -0,55 e b = -1,205.
Para iniciar esse método iterativo é preciso isolar cada uma das incógnitas em
cada uma das equações. Vejamos um exemplo:
12 x − 2 y + 2 z = 14
2 x + 16 y − 2 z = 32
2 x + 2 y + 10 z = 36
Devemos continuar as iterações até que o erro seja pequeno o suficiente para
ser aceito. Quando a variação entre um valor obtido em uma iteração subtraído
do valor obtido na próxima iteração é inferior ao valor do erro aceitável, podemos
considerar como finalizado o método de Gauss-Seidel. Vejamos como fazemos
para calcular a variação:
Após realizadas essas iterações podemos verificar a variação entre o valor das
variáveis de uma iteração para a outra, assim:
Com essa Questão para reflexão finalizamos os conteúdos dessa unidade, mas
você pode continuar aprendendo estudando os links do próximo Para saber mais.
Seção 3
Resolução de sistemas não lineares
Introdução à seção
Nesta seção aprenderemos métodos para solucionar sistemas não lineares.
Resolver um sistema não linear nada mais é do que determinar pontos em um
subespaço que tornem todas as equações envolvidas no sistema verdadeiras de
forma simultânea.
Para resolver esse sistema é necessário isolar uma das incógnitas em cada uma
das equações, passando a lidar com elas como variáveis, assim:
y = x 2 + 10
25x + 25
E
y = x 2 + 10 x + 25
Fazendo a representação gráfica das duas funções no mesmo plano cartesiano
obtemos:
−6
Perceba que a matriz foi formada com os resultados opostos dos valores
−34
do sistema utilizando a estimativa inicial, por nós adotada.
2a +22b 2−6 2 −6
s == 4 20
s =
4
4a + 20
20 b −34 −34
Deste modo emerge o:
2a + 2b = −6
4a + 20b = −34
22 22 222 22 2 2 2
( )
JJ xx33 == ( )
33
==JJ xx == ( ) 3
= J x =
44..00,,11 44..33,,09
09 004,,.404,1 12
124,,.36
36
3, 09
0, 4 12, 36
2.0,1 + 2.3, 09 − 6 = 0, 38
2 2
2.0,1 + 2.3, 09 − 18 = 1,11
−0, 38
Sendo assim, temos a novam matriz . Agora, devemos determinar o
valor da matriz s na relação: −1,11
2 2 −0, 3838
s =
0, 4 12, 36 −1,11
11
2 2 a −−00,,38 38
. =
0, 4 12, 36 b −−11,,11
11
Logo:
0,1 −0,1 0
x³ = x² +s = + = .
3, 09 −0, 09 3
a) Aproximadamente 1,58.
b) Aproximadamente 2,03.
c) Aproximadamente 2,15.
d) Aproximadamente 2,23.
e) Aproximadamente 2,3.
a) Aproximadamente 0,25.
b) Aproximadamente 0,99.
c) Aproximadamente 1,11.
d) Aproximadamente 1,22.
e) Aproximadamente 1,55.
Com esse Para saber mais finalizamos os conteúdos dessa unidade, porém,
seus estudos a respeito dos conceitos aprendidos ainda estão no começo. Na
sequência, vamos apresentar o Fique Ligado da seção, o item que é utilizado para
retomar os conceitos tratados, mas que tal você se adiantar? Faça um resumo do
que você aprendeu nessa unidade, escreva os métodos aprendidos, destacando
cada uma das etapas destes.
a) 15.
b) 30.
c) 45.
d) 50.
e) 55.
a) 50 kg.
b) 61 kg.
c) 72 kg.
d) 80 kg.
e) 82 kg.
a)
b)
c)
d)
e)
a) -1.
b) 0.
c) 1.
d) 2.
e) 3.
Referências
BARROSO, L. C. et al. Cálculo numérico com aplicações. São Paulo: Harbra, 1987.
SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar matemática: versão com progressões. São
Paulo: FTD, 2011.
INTERPOLAÇÃO E AJUSTES
DE CURVAS
Introdução à unidade
Nessa segunda seção, estudaremos sobre o ajuste de curvas, sendo uma técnica
de cálculo numérico usada para, a partir de dados coletados ou obtidos, realizar
extrapolações, a forma adotada para isso é o método dos mínimos quadrados.
Seção 1
Tipos de interpolação
Introdução à seção
Primeiramente, precisamos compreender o que é uma interpolação. Trata-
se de um método que, a partir de um conjunto de dados discretos, obtido, por
exemplo, por meio da coleta de dados, construímos um novo conjunto associado
a uma regra de formação para esses dados. Essa técnica é aplicada em áreas como
engenharias ou tratamento de informação, dando suporte às análises estatísticas,
pois, por meio da obtenção de dados e de amostras, realizamos a interpolação e
encontramos uma função que se adeque aos dados da amostra.
1º) Se um polinômio nulo não possui grau, não terá termo dominante.
3º) Um polinômio pode ser ordenado de acordo com as suas potências em ordem
crescente ou decrescente.
Função afim: esse tipo de função possui a estrutura definida por f(x) = ax +b. Se
b=0, temos um caso particular indicado por função linear; se a=0, temos um caso
denominado de função constante. Nestes casos, ao representarmos essa função
no plano cartesiano, obteremos um gráfico de uma reta.
Função quadrática: esse tipo de função possui a estrutura definida por f(x) = ax²
+ b x + c em que a ≠ 0.
Nesse tipo de função temos um gráfico formado por uma curva que
denominamos de parábola, com aplicações em diferentes áreas, como cinemática,
radares, antenas parabólicas e faróis de carros.
Função cúbica: esse tipo de função possui a estrutura definida por f(x) = ax³ +
bx² + cx + d em que a ≠ 0.
Observamos que esse tipo de função possui ao menos uma raiz, podendo, no
máximo, ter três raízes. Vejamos o gráfico da função h(x) = 2x³ - x² + 4x +1.
Considere dois pares ordenados distintos de uma função f(x), ou seja, ( x0, y0) e (x1,
y1). Determinaremos um novo par ordenado (x, y), de modo que x esteja compreendido
p ( x ) = a1 x + a0
Exemplo: Considere a função f(x) = sen(x) + x +2. Temos que os pares ordenados
(0, 2) e (3, 5) são pontos pertencentes a essa função, qual a função resultante da
interpolação linear por esses pontos?
0.a1 + a0 = 2
3a1 + a0 = 5
2º) Da primeira equação podemos concluir que a0 = 2, substituindo na segunda
equação temos:
3a1 + 2 = 5
3a1 = 5 − 2
3a1 = 3
a1 = 1
3º) Concluímos que a função p(x) = x + 2, que será o polinômio interpolador da
função f(x) = sen(x) + x +2.
p ( x ) = a2 x ² + a1 x + a0
Temos que y = p(x). Assim, para determinar o polinômio interpolador, teremos
que resolver o sistema linear adotando os pontos (x0, y0), (x1, y1) e (x2, y2), que são
elementos conhecidos, ou seja:
a2 x 0 ² + a1 x 0 + a0 = y0
a2 x 1 ² + a1 x 1 + a0 = y1
a x ² + a x + a = y
2 2 1 2 0 2
Solução: Observe que neste exemplo estamos realizando a interpolação por meio
da coleta de dados. Podemos representar graficamente os dados, vejamos:
a2 x 0 ² + a1 x 0 + a0 = y0
a2 x 1 ² + a1 x 1 + a0 = y1
a x ² + a x + a = y
2 2 1 2 0 2
200a2 = 20
a2 = 0,1
a1= – 158
a0= 6160
Para responder a esses itens, poderíamos considerar os dados da tabela como pares
ordenados, cuja variável independente é a temperatura e a variável dependente é
o calor específico. Teríamos que determinar a função que interpola esses pares
ordenados. Graficamente, temos que:
Temos que interpolar uma função f(x) incide em se obter uma função g(x), de
modo que:
g ( x0 ) = f ( x0 )
g ( x1 ) = f ( x1 )
g ( xn ) = f ( xn )
pn ( x) = a0 + a1 x + a2 x 2 + ... + an x n
De modo que:
f ( xk ) p=
= n ( xk ), k 0,1, 2,....., n
1 x0 x02 L x0n a0 f ( x0 )
1 x1 x12 L x1n a1 f ( x1 )
1 x2 x22 L x2n a2 = f ( x2 )
M M M O
1 n
xn 2
a
xn L xn n f ( x )
n
Observe que em cada linha da matriz A temos uma potenciação, nesse caso de
coeficientes, temos uma matriz de Vandermonde.
Segue que para x0, x1, x2, ..., xn diferentes temos o determinante da matriz dos
coeficientes diferentes de zero e o sistema possui uma única solução. Assim, há
um único polinômio interpolador para a função.
( x − 2)( x − 3)( x − 4) 1
Lo(x) = = − ( x − 2)( x − 3)( x − 4)
(1 − 2)(1 − 3)(1 − 4) 6
1
Lo(x) = − ( x ² − 3 x − 2 x + 6)( x − 4)
6
1
Lo(x) = − ( x ² − 5 x + 6)( x − 4)
6
1
Lo(x) = − ( x ³ − 4 x ² − 5 x ² + 20 x + 6 x − 24)
6
1
Lo(x) = − ( x ³ − 9 x ² + 26 x − 24)
6
( x − 1)( x − 3)( x − 4) 1
L1(x) = = ( x − 1)( x − 3)( x − 4)
(2 − 1)(2 − 3)(2 − 4) 2
1
L1(x) = ( x ² − 3 x − x + 3)( x − 4)
2
1
L1(x) = ( x ² − 4 x + 3)( x − 4)
2
1
L1(x) = ( x ³ − 4 x ² − 4 x ² + 16 x + 3 x − 12)
2
1
L1(x) = ( x ³ − 8 x ² + 19 x − 12)
2
( x − 1)( x − 2)( x − 4) 1
L2(x) = = − ( x − 1)( x − 2)( x − 4)
(3 − 1)(3 − 2)(3 − 4) 2
1
L2(x) = − ( x ² − 2 x − x + 2)( x − 4)
2
1
L2(x) = − ( x ² − 3 x + 2)( x − 4)
2
1
L2(x) = − ( x ³ − 4 x ² − 3 x ² + 12 x + 2 x − 8)
2
1
L2(x) = − ( x ³ − 7 x ² + 14 x − 8)
2
( x − 1)( x − 2)( x − 3) 1
L3(x) = = ( x − 1)( x − 2)( x − 3)
(4 − 1)(4 − 2)(4 − 3) 6
1
L3(x) = ( x ² − 2 x − x + 2)( x − 3)
6
1
L3(x) = ( x ² − 3 x + 2)( x − 3)
6
1
L3(x) = ( x ³ − 3 x ² − 3 x ² + 9 x + 2 x − 6)
6
1
L3(x) = ( x ³ − 6 x ² + 11x − 6)
6
1 40, 04
P3(x) = ( − x ³ + 2, 31x ² − x − 4) + (0, 29 x ³ − 2, 32 x ² + 5, 51x − 3, 48) +
6 6
0, 35 3, 55
(−0, 005 x ³ + 0, 035 x ² − 0, 07 x + 0, 04) + ( x ³ − 0, 35 x ² + x + 0, 21)
6 6
Agrupando os termos semelhantes, temos:
0, 52 3, 55
P3(x) = x ³ − 0, 325 x ² − x + 0, 21
6 6
Reescrevendo o polinômio com os coeficientes como frações irredutíveis temos:
13 13 71 21
P3(x) = x³ − x² − x+
150 40 120 100
Pn ( x) = d 0 + d1 ( x − x0 ) + d 2 ( x − x0 )( x − x1 ) + ........ + d n ( x − x0 )( x − x1 )...( x − xn −1 )
d 0 = f [ x0 ] = f ( x0 )
d1 = f [ x1 , x0 ]
d 2 = f [ x2 , x1 , x0 ]
d n = f [ xn , xn −1 ,........, x2 , x1 , x0 ]
f ( xi ) − f ( x j )
f [ xi , x j ] =
xi − x j
f [ xi , x j ] − f [ x j , xk ]
f [ xi , x j , xk ] =
xi − xk
f [ xi , x j , xk ] − f [ x j , xk , xl ]
f [ xi , x j , xk , xl ] =
xi − xl
f [ xn , xn −1 ,..., x2 , x1 ] − f [ xn −1 , xn − 2 ,..., x1 , x0 ]
f [ xn , xn −1 ,........, x2 , x1 , x0 ] =
xn − x0
Pn ( x) = f [ x0 ] + ( x − x0 ) f [ x1 , x0 ] + ( x − x0 )( x − x1 ) f [ x2 , x1 , x0 ] + .... +
+( x − x0 )( x − x1 )...( x − xn −1 ) f [ xn , xn −1 ,..., x2 , x1 , x0 ]
x0 f [ x0 ]
f [ x1 , x0 ]
x1 f [ x1 ] f [ x2 , x1 , x0 ]
f [ x2 , x1 ] f [ x3 , x2 , x1 , x0 ]
x2 f [ x2 ] f [ x3 , x2 , x1 ] f [ x4 , x3, x2 , x1 , x0 ]
f [ x3 , x2 ] f [ x4 , x3, x2 , x1 ]
x3 f [ x3 ] f [ x4 , x3 , x2 ]
f [ x4 , x3 ]
x4 f [ x4 ]
Fonte: O autor (2015).
P2 ( x) = f ( x0 ) + f [ x1 , x0 ]( x − x0 ) + f [ x2 , x1 , x0 ]( x − x0 )( x − x1 )
Segue que:
f [ x1 ] − f [ x0 ] 1− 4 −3
f [ x1 , x0 ] = = =
x1 − x0 0 − (−1) 1
f [ x2 ] − f [ x1 ] −1 − 1 −2
f [ x2 , x1 ] = = = = −1
x2 − x1 2−0 2
f [ x2 , x1 ] − f [ x1 , x0 ] −1 − (−3) 2
f [ x2 , x1 , x0 ] = = =
x2 − x0 2 − (−1) 3
Seção 2
Ajustes de curvas pelo método dos mínimos
quadrados
Introdução à seção
Na seção anterior, tratamos da interpolação em que os pontos dados são
pertencentes à função interpoladora, mas há situações em que se deseja avaliar
um ponto não pertencente ao intervalo de dados, nesse caso precisamos de uma
função que extrapole esses dados. O procedimento numérico aplicado nesse caso
é o ajuste de curvas, e o realizaremos pelo método dos mínimos quadrados. Outra
aplicação para esse método é para o tratamento de informação, obtido por um
experimento físico ou por meio de uma pesquisa, nesses casos surge a necessidade
de uma função que seja um bom ajuste para os dados, porém, que se tenha uma
margem de erro aceitável para a análise de dados não tabelados.
Para resolver esse exemplo, precisamos encontrar uma função φ ( x) que seja
um bom ajuste para os dados de f(x). Analisando o diagrama, temos que definir
uma função, podemos notar que uma reta seria adequada para esses dados, assim
teremos que determinar uma função tal que:
φ ( x ) = α1 + α 2 x .
Primeiramente, definiremos k = 1, 2, 3, ..., m, em que m é o número de pontos
indicados na tabela, temos que o desvio, ou seja, a distância dos pontos iniciais até
a reta, é dado por:
d k = f ( xk ) − φ ( xk )
Uma forma de definirmos a reta é minimizando o somatório dos desvios, isto
é, minimizar: m
∑d
k =1
k
Temos que o valor de dk pode ser tanto positivo quanto negativo, deste modo,
o somatório não seria adequado para os desvios. Uma maneira seria recorrer à
soma dos valores absolutos de dk, ou seja:
m
∑d
k =1
k
Porém, lidar com esse tipo cálculo que envolve valor absoluto pode ser complexo.
Outra solução é o somatório dos desvios ao quadrado, que definimos por:
m m 2
D = ∑ d k = ∑ [ f ( xk ) − φ ( xk ) ]
2
k =1 k =1
No caso do exemplo apresentado, teríamos o ajuste por uma reta dada por:
φ ( x ) = α1 + α 2 x .
D = ∑ d k 2 = ∑ [ f ( xk ) − φ ( xk ) ] = ∑ f ( xk ) − (α1 + α 2 xk ) = F (α1 , α 2 )
k =1 k =1 k =1
Entretanto, é preciso que F(αα ,, α )). seja um mínimo de F (αα ,, α )),. sendo
11 22 11 22
F (α1 , α 2 ) = ∑ f ( xk ) − (α1 + α 2 xk )
k =1
∂F m
= −2∑ [ f ( xk ) − α1 − α 2 xk ] = 0
∂α1 k =1
∂F m
= −2∑ [ f ( xk ) − α1 − α 2 xk ] xk = 0
∂α 2 k =1
∑ f ( x ) − ∑α − ∑α x
k =1
k
k =1
1
k =1
2 k =0
m m m
∑
k =1
f ( xk ) xk − ∑ α 1 xk − ∑ α 2 xk 2 = 0
k =1 k =1
m m m
(∑ xk )α 1 + (∑ xk 2 )α 2 = ∑ xk f ( xk )
k =1 k =1 k =1
∑x
k =1
k = 1, 3 + 3, 4 + 5,1 + 6, 8 + 8, 0 = 24, 6
5
∑ f ( x ) = 2, 0 + 5, 2 + 3, 8 + 6,1 + 5, 8 = 22, 9
k =1
k
∑ (x )
k =1
k
2
= (1, 3) 2 + (3, 4) 2 + (5,1) 2 + (6, 8) 2 + (8, 0) 2 = 149, 5
5
∑x
k =1
k f ( xk ) = (1, 3) ⋅ (2, 0) + (3, 4) ⋅ (5, 2) + (5,1) ⋅ (3, 8) + (6, 8) ⋅ (6,1) + (8, 0) ⋅ (5, 8) = 127, 54
φ ( x ) = α1 + α 2 x
Observamos que a função a ser ajustada não é necessariamente uma reta, para
identificarmos o tipo de função adequada para os dados precisamos analisar o
diagrama de dispersão.
φ ( x) = α1 g1 ( x) + α 2 g 2 ( x) + α 3 g3 ( x) + .... + α n g n ( x)
Considerando os pares ordenados, que são os dados da aplicação do método
dos mínimos quadrados, tal que:
x1 x2 x3 ... xm
f ( x1 ) f ( x2 ) f ( x3 ) ... f ( xm )
Fonte: O autor (2015).
D = ∑ d k 2 = ∑ [ f ( xk ) − φ ( xk ) ]
k =1 k =1
∑ [ f ( x ) − α g ( x ) − α g ( x ) − ... − α
k =1
k 1 1 k 2 2 k n g n ( xk ) ] g j ( xk ) = 0, j = 1,..., n
Ou seja:
∑[ f (x ) −α g (x ) −α
k =1
k 1 1 k 2 g 2 ( xk ) − ... − α n g n ( xk ) ][ g1 ( xk ) ] = 0
m
∑[ f (x ) −α g (x ) −α
k =1
k 1 1 k 2 g 2 ( xk ) − ... − α n g n ( xk ) ][ g 2 ( xk ) ] = 0
m
∑[ f (x ) −α g (x ) −α
k =1
k 1 1 k 2 g 2 ( xk ) − ... − α n g n ( xk ) ][ g n ( xk ) ] = 0
m m m m
∑ 1 k 1 k 1 ∑ 2 k 1 k 2
g ( x ) g ( x ) α + g ( x ) g ( x ) α + ... + ∑ n k 1 k n ∑ f ( xk ) g1 ( xk )
g ( x ) g ( x ) α =
k =1 k =1 k =1 k =1
m
m
m
m
∑
k =1
g1 ( xk ) g 2 ( x k )
α 1 + ∑
k =1
g 2 ( x k ) g 2 ( xk )
α 2 + ... + ∑
k =1
g n ( xk ) g 2 ( xk )
α n = ∑k =1
f ( xk ) g 2 ( xk )
m m m m
∑ g1 ( xk ) g n ( xk ) α1 + ∑ g 2 ( xk ) g n ( xk ) α 2 + ... + ∑ g n ( xk ) g n ( xk ) α n = ∑ f ( xk ) g n ( xk )
k =1 k =1 k =1 k =1
m
bi = ∑ f ( xk )gi ( xk ) para i = 1,..., n ;
k =1
8 36 α1 9, 2
36 204 α = 50, 5
2
α1 0,175
α = 0, 21667
2
A equação da reta ajustada é dada por:
φ ( x) = 0,175 + 0, 21667 x
8
a23 = a32 = ∑ xk ⋅ xk 2 = 1296
k =1
8
a33 = ∑ xk2 xk 2 = 8772
k =1
8
b1 = ∑ f ( xk ) = 9, 2
k =1
8
b2 = ∑ xk f ( xk ) = 50, 5
k =1
8
b3 = ∑ xk 2 f ( xk ) = 319,1
k =1
8 36 204 α1 9, 2
36 204 1296 α = 50, 5
2
204 1296 8772 α 3 319,1
Observamos que, para a verificação do melhor ajuste, pode-se calcular a soma dos
desvios quadráticos:
8
Na reta, obtemos ∑d k =1
2
k = 0, 08833
8
Na parábola, obtemos ∑d
k =1
2
k = 0, 04809
Sendo assim, a parábola será o ajuste de curva mais adequado para os pontos
indicados na tabela.
• Interpolação linear.
• Interpolação quadrática.
• Forma de Lagrange para interpolação.
• Forma de Newton para interpolação.
• Ajuste de curvas pelo método dos mínimos quadrados.
x -1,0 -0,75 -0,6 -0,5 -0,3 0,0 0,2 0,4 0,5 0,7 1
f(x) 2,0 1,153 0,45 0,4 0,5 0,0 0,2 0,6 0,512 1,2 2,05
Fonte: Adaptado de Ruggiero e Lopes (1988, p. 193).
Referências
INTEGRAÇÃO NUMÉRICA E
SOLUÇÕES NUMÉRICAS DE
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
ORDINÁRIAS
Introdução à unidade
Assim como você já veio estudando nas unidades anteriores, nessa quarta
unidade você terá a oportunidade de alcançar o nível de conhecimento necessário
para resolver problemas complexos com garantia de resultados precisos.
Seção 1
Fórmulas de Newton-Cotes e quadratura
Gaussiana
Introdução à seção
Quando você estudou Cálculo Diferencial e Integral, viu o conceito de integral
definida de Riemann e como calculá-la por processo analíticos. Aprendeu que o
resultado obtido significa área ou volumes de figuras geométricas, dependendo do
caso, tratava-se de uma integral simples ou múltipla.
Agora, você estudará alguns métodos numéricos para calcular a integral definida
de uma função por aproximação quando uma função de uma variável real, limitada
e contínua, enquadra-se em casos como: não conhecimento da expressão
analítica da função integrando, mas apenas os valores dessa função, o que impede
a resolução a partir de técnicas de integração; e quando, mesmo conhecendo a
expressão analítica da função integrando, o cálculo da função primitiva apresenta-
se como algo muito trabalhoso.
∫ f ( x )� dx = F ( b ) − F ( a )
a
Contudo, existem alguns casos em que expressar essa primitiva não é obtido
de maneira trivial, o que dificulta e, muitas vezes, até impossibilita de calcular essa
integral. Um exemplo que ilustra essa situação é a função f(x)= e–x², cuja primitiva
F(x) que se anula para x = 0 é chamada função de Gauss.
Outro exemplo é quando o valor de f(x) é conhecido em apenas alguns
pontos do intervalo [a, b]. Dessa forma, como a expressão analítica de f(x) não é
b
conhecida, não é possível calcularmos ∫ f ( x )� dx .
a
Em casos como os mencionados é possível obter uma aproximação para a
integral definida de f(x) a partir da utilização de métodos numéricos que você
estudará a partir de agora.
x0 = a, xn = b e
b xn n
∫ f ( x ) dx = ∫ f ( x ) dx ≈ A0 f ( x )0 + A1 f ( x1 ) +…+ An f ( xn ) = ∑Ai f ( xi ) ,
a x0 i =0
Logo,
h
IT = f ( x0 ) + f ( x1 )
2
Que é a fórmula dos trapézios (ou regra dos trapézios), onde tal fórmula
equivale à área do trapézio de altura h = x1 – x0 e bases f(x0) e f(x1).
Fonte: <http://obaricentrodamente.blogspot.com.br/2010/03/regra-dos-trapezios-
repetida.html>. Acesso em: 03 out. 2015
f " (ξ¾xx )
x1 x1x1
∫ f ( x ) dx =E I =+∫∫((xx−−xx ))((xx − x )
x0
TT
x0x0
00 1
2
dx
dx
Note que para qualquer que seja x ∈ (x0 , x), g(x) < 0 e que, se f "(x) for
contínua em [x0, x1], existem números reais p e P, tais que p ≤ f " ( x ) ≤ P .
Assim,
x1
∫ g ( x ) dx = −h
3
Como / 6 , temos:
x0
− h³
ET = f " ( c ) ,cc ∈∈(x
( x00, ,xx1)1 )
12
Essa é expressão para o erro, que chamamos de erro de truncamento.
Exemplo 1: (BARROSO et al., 1987, p. 208) Calcular, pela regra dos trapézios, o
valor de:
3, 6
dx
I= ∫ x
3, 0
Resolução:
h
IT = f ( x0 ) + f ( x1 )
2
Como f ( x ) = 1/ x , então:
1 1
f ( x0 ) = =
x0 3
1 1
f ( x1 ) = =
x1 3, 6
h = x1 − x0 = 3, 6 − 3, 0 = 0, 6
Logo,
0, 6 1 1
IT = + = 0,18333
2 3 3, 6
Cálculo do erro:v
− h³
ET = f "( c )
12
Então:
Além desse método dos trapézios, vamos conhecer a regra dos trapézios repetida.
Como você pôde ver até agora, se o intervalo de integração é grande, a fórmula
dos trapézios se distancia muito dos resultados da integral exata. Assim, podemos
fazer uma subdivisão do intervalo de integração e aplicar a regra dos trapézios
repetidas vezes.
∑ f " ( c ) = mf " (ξ )
i =0
i
Assim,
xm
h f " (ξ )
∫ f ( x ) dx = 2 f ( x ) + 2( f ( x ) + 2 f ( x ) +…+ 2 f ( x ) + f ( x ) − mh³ 12
x0
0 1 2 m −1 m
e
h
ITR = { f ( x0 ) + 2 [ ( f ( x1 ) + 2 f ( x2 ) +…+ 2 f ( xm −1 )] + f ( xm )}
2
mh ³ f " (ξ )
ETR = −
12
Fonte: <http://obaricentrodamente.blogspot.com.br/2010/03/regra-dos-trapezios-repetida.
html>. Acesso em: 03 out. 2015
[
Sendo f " (ξ ) contínua em a, b , então existe ] . Assim,
mh
mh³³M
M22
EETR ″″
TR ≤
12
12
b−a
Lembrando que m = , temos:
h
b−a
ETR ≤ h² M 2
12
Saiba mais sobre o método dos trapézios assistindo aos vídeos que
podem ser acessados por meio dos links:
<https://www.youtube.com/watch?v=iTCJqtVbzAk>
<https://www.youtube.com/watch?v=qK3jDOmQhJg>
<https://www.youtube.com/watch?v=NFyhxmh-Wg4>
<https://www.youtube.com/watch?v=K9GpZCMA6WA>
polinômio de grau 2.
Assim,
b x2 x2 x
f ( x0 ) 2
∫a f ( x ) dx = x∫ f ( x ) dx ≈ x∫ p2 ( x ) dx = 2h² x∫ ( x − x1 ) ( x − x2 ) dx −
0 0 0
x − x2 = ( z − 2 ) h
E ainda:
Da mesma forma que na regra dos trapézios, temos uma fórmula que expressa
(a) Calcule uma aproximação para I usando a regra 1/3 de Simpson com m = 10.
Estime o erro cometido.
−3
(b) Para que valor de m teríamos erro inferior a 10 ?
Resolução:
Temos:
Portanto,
∫ f ( x ) dx ≈ ∫ pn ( x ) dx =
x0 x0
xn
= ∫ [ f ( x0 ) L0 ( x ) + f ( x1 ) L1 ( x ) +…+ f ( xn ) Ln ( x )]dx
dx
x0
xn xn xn
= ∫ L0 ( x ) dx f ( x0 ) + ∫ L1 ( x ) dx f ( x1 ) +…+ ∫ Ln ( x ) dx f ( xn ) =
x0 x0 x0
= A0 f ( x0 ) + A1 f ( x1 ) +…+ An f ( xn )
Ak = ∫ Lk ( x ) dx
x0
TEOREMA 1: Seja f ∈ C
n +2
[ ]
aa, b . Então, o erro na integração numérica, En ,
usando as fórmulas de Newton-Cotes é:
Assim como você viu nas seções anteriores, o problema continua sendo calcular:
b
I = ∫ f ( x ) dx
a
O que você verá agora é que é possível deduzirmos outras fórmulas do mesmo
tipo que as de Newton-Cotes:
b
∫ f ( x ) dx ≈ A f ( x ) +…+ A f ( x )
a
0 0 n n
Ou seja:
b
∫ f ( x ) dx ≈ A f ( x ) +…+ A f ( x ) , onde
a
0 0 onde n n
bb
AAkk == ∫∫LLkk ((xx))dx
dx kk ==00,,11,,…
…,,nn
aa
∫ f ( x ) dx ≈ A f ( x ) +…+ A f ( x )
a
0 0 n n
Onde: b
Ak = ∫Lk ( x ) dx
a
∫ f ( x ) dx ≈ A f ( x ) + A f ( x )
a
0 0 1 1
Ou seja:
2 2 2
A0t0 + A1t1 = 3
3 3
A0t0 + A1t1 = 0
Note que:
3
t −
1 1
3
∫ L0 ( t ) dt = −∫1 3 3 dt = A0 = 1
−1
− −
3 3
E
3
t +
1 1
3
∫−1L1 ( t ) dt = −∫1 3 3 dt = A1 = 1
+
3 3
[ ]
Em caso de intervalo a, b genérico, podemos efetuar a mudança de variáveis:
[ ]
para t ∈ −1,1 corresponde x ∈ a, b onde: [ ]
Veja um exemplo:
∫e
−x
dx
0
Resolução:
[ a, b] = [0,10]
x = 5 + 5t
dx = 5dt
f ( x ) = e− x
g ( t ) = e −5−5t
Utilizando a fórmula da Quadratura Gaussiana com dois pontos, temos:
10 1
∫e dx = 5 ∫e dt = I
−x −5 −5t
0 −1
A=
0 A=
1 1
Logo,
−5+5 3 −5 −5
3
I = 5 A0 g ( t0 ) + A1 g ( t1 ) = 5 e 3
+e 3
=
= 5 e −2,113249 + e −7 ,886751 = 0, 606102
∫e
−x
dx = 0, 999955
0
a) 0,3389.
b) 0,0893.
c) 0,0398.
d) 0,1239.
e) 0,0903.
Seção 2
Problemas de valor inicial e equações de ordem
superior em problemas de valor de contorno
Introdução à seção
As equações diferencias ordinárias (EDOs) apresentam aplicações em diversas
situações, como para “modelar problemas de ciências e engenharia que envolvam
a mudança de alguma variável em relação a outra” (BURDEN; FAIRES, 2003, p. 218).
alguns exemplos:
Assim, é possível perceber que uma equação diferencial possui uma família
de soluções ao invés de uma única solução apenas. A figura a seguir ilustra uma
família de soluções para a EDO y′ = y .
xy′ = x − y
Como uma equação linear não possui uma única solução, para que possamos
individualizar uma solução é necessário que sejam impostas algumas condições.
Vale destacar que uma equação de ordem n requer n condições adicionais,
tendo em vista uma única solução, e estas condições podem ser de diversos tipos.
Veja alguns exemplos, os quais são citados por Ruggiero e Lopes (1996, p. 318):
y (0) = 1
y′ ( 4 ) = −5
y ( 2 ) + 5 y′ ( 3) = 6
1
xy ( x ) dx = 0
∫sen xy
0
lim y ( x ) = k
x →∞
y ( IV ) ( x ) + ky ( x ) = q
y ( 0 ) = y′ ( 0 ) = 0
y ( L ) = y′′ ( L ) = 0
y" = 0
y ( −1) = 0
y (1) − 2 y′ (1) = 0
Construímos x0, x1,..., xn que iremos considerar que estão igualmente espaçados,
ainda que isso não seja condição necessária. Em outras palavras: xi +1 – xi = h, i =
0,1,… e calculamos as aproximações yi ≈ y(xi) nestes pontos, usando informações
anteriores.
Vamos trabalhar com PVI de primeira ordem nesse primeiro momento. Assim
sendo, vamos considerar uma aproximação inicial de y ( x0 ) para a solução.
Logo, vamos considerar os métodos de passo um como autoiniciantes, enquanto
que para os métodos de passo múltiplo será necessário recorrermos a alguma
estratégia para obtermos aproximações iniciais de forma exata.
r0 ( x ) = y ( x0 ) + ( x − x0 ) y ' ( x0 )
y′ ( x0com
O raciocínio é repetido ) = f ( x10,, yy101))= ey ( xy0 y2) ′=( xy01)+=hff ( x10, yy1001))=. yE,( x0assim,
)
sucessivamente, o método de Euler nos fornece:
hf ((xxkk,,yyykk0k))=
yykk++11 == yykk ++hf ,, y (kkx0==) 00,,11,,22,,…
…
Veja um exemplo:
Com N = 10.Então, e
( ) ( )
wi +1 = wi + h wi − t 2i + 1 = wi + −0, 2 wi − 0, 004i 2 + 1 = 1, 2 wi − 0, 008i 2 + 0, 2
y ( t ) = ( t + 1) − 0, 5et .
2
Para i = 0,1, …, 9 . A solução exata é
Para auxiliar na sua reflexão sobre a questão proposta: “Você acha que
a aproximação obtida será contínua para a solução y(t)?”, entenda os
pontos de rede ou pontos de malha acessando os links:
<http://www.estgv.ipv.pt/PaginasPessoais/lsousa/Teoria_actualMN/
Cap%C3%ADtulo7-equac_dif.pdf>
<http://wwwp.fc.unesp.br/~adriana/Numerico/EDO.pdf>
e( xn ) =
( )h
y ( k +1) ξ xn k +1
k+1
( k + 1)!
Perceba que se y ( x ) tem derivada de ordem ( k + 1) contínua num intervalo
e( xn +1 ) < Ch p +1
y ′ ( x ) = f ( x, y ( x ) )
Então, temos:
= f xx + f xy f + ( f yx + f yy f ) + f y ( f x + f y f )
Assim,
y′′′ = f xx + f xy f + f yx + f yy f ² + f y f x + f y ² f
= f xx + 2 f xy f + f yy f ² + f x f y + ( f y ) ² f
yn +1 = yn + hy 'n
Onde:
e( xn +1 ) =
(
y′′ ξ xn+1 )h 2
2!
Essa última fórmula obtida é o método de Euler que você já estudou nessa
seção. Assim, concluímos que o método de Euler pode ser considerado como um
método de série de Taylor de ordem 1.
xy′ = x − y
y ( 2) = 2
Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a melhor
aproximação do resultado:
a) 2,002378.
b) 2,000378.
c) 2,000278.
d) 2,003278.
e) 2,020378.
′ (yxyn0n+)1+==hffyn( x+n0hy
yn +1y= , yn0n'n)=,,nnny=(=x000,),11,,22,,…
…
h
yn +1 = yn + {f ( xn , yn ) + f ( xn , yn ) + hf x ( xn , yn ) + hf ( xn , yn ) f y ( xn , yn ) +
2
h²
+ [f xx (α , β ) + 2 f ( xn , yn ) f xy (α , β ) + f 2 ( xn , yn ) f yy (α , β ) } =
2
h²
= yn + hf ( xn , yn ) + f x ( xn , yn ) + f ( xn , yn ) f y ( xn , yn ) +
2
h³
+ f xx (α , β ) + 2 f ( xn , yn ) f xy (α , β ) + f 2 ( xn , yn ) f yy (α , β )
4
a1 + a2 = 1
a2b1 = 1 / 2
a b = 1 / 2
2 2
h h
yn +1 = yn + h (1 − w ) f ( xn , yn ) + wf xn + , yn + f ( xn , yn ) , nn =
= 00,1,2,…
,1, 2, …
2w 2w
Partindo das ideias construídas até o momento com relação aos métodos de
Runge-Kutta, podemos estendê-las para construir métodos de 3ª e de 4ª ordem e,
até mesmo, para ordens superiores.
3ª ordem:
2 1 4
yn +1 = yn + k1 + k2 + k3
9 3 9
Onde:
k1 = hf ( xn , yn )
h k
k2 = hf xn + , yn + 1
2 2
3 3
k3 = hf xn + h, yn + k2
4 4
4ª ordem:
1
yn +1 = yn + ( k1 + 2k2 + 2k3 + k4 )
6
Onde:
k1 = hf ( xn , yn )
h k
k2 = hf xn + , yn + 1
2 2
h k
k3 = hf xn + , yn + 2
2 2
k4 = hf ( xn + h, yn + k3 )
Resolução:
Temos que:
yn +1 = yn + hf ( xn , yn )
yn
yn +1 = yn + h − h
xn
Aplicando , temos:
y ( 2,1) ≈ y2
h 0, 05
y1 = h + 1 − y0 = 0, 05 + 1 − 2 = 0, 05 + 2 − 0, 05 = 2
x0 2
h 0, 05
y2 = h + 1 − y1 = 0, 05 + 1 − 2 = 0, 05 + 1, 9512195 = 2, 0012195
x1 2, 05
Logo,
y ( 2,1) ≈ � 2, 0012195
Seja o yPVI:
LOPES, 1996, p. 332)
1. (Adaptada de RUGGIERO; y
xy′ = x − y y ′ = 1 − ⇒ f ( x, y ) = 1 −
′ y → y xy xy
xy′ = x − y xy
y ′(=2 )
=
1 x
=
− −
2 y ⇒ f ( x , y )=y1′ −
= 1 − ⇒ f ( x , y ) = 1 −
→ x → x x y ( x) = 2 x
y ( 2) = 2 y ( 2 ) = 2
y ( x) = 2 y ( x) = 2
y ( xn +1 ) = y ( xn ) + ∫ f ( x, y ( x ) ) dx
xn
O que deve ser feito agora é aproximar a integral dessa expressão por uma fórmula
de quadratura numérica que pode ser escolhida por quem estiver desenvolvendo o
problema. Dentre esses métodos destacamos os explícitos e os implícitos:
Os métodos desta classe são obtidos a partir do trabalho com xn, xn–1,.., xn–m
para aproximar a integral.
xnn++11
y ( xn +1 )y≈
n +1y=
( xyn n) + ∫ p ((xx))dx
dx
m
3
xnn
Os métodos desta classe são obtidos quando trabalhamos com xn, xn–1,.., xn–m.
xn+1
yn +1 = yn + ∫ p ( x ) dx
xn
3
xn+1
yn +1 = ∫ L ( x ) f
xn
−2 n−2 + L−1 ( x ) f n −1 + L0 ( x ) f n + L1 ( x ) f n +1 dx
Agora que você já estudou o que são as equações de ordem superior, vamos
estudar os métodos numéricos que podem ser considerados nesses casos.
(
u ( m ) = f x, u , u ′, u ′′, …, u ( m −1) )
Por exemplo:
Esse exemplo foi apresentado por Ruggiero e Lopes (1996), em que os autores
ainda ressaltam que transformar uma equação de ordem m como esse em um
sistema de m equações de ordem 1 pode ser um procedimento simples. Logo:
z1 = 1
z '1 = u ′ = z2
z2′ = u ′′ = z3
zm′ −1 = u m −1) = zm
(
z 'm = u ( ) = f ( x, u , u ′, …, u ( )
m m−1
y′′ = f ( x, y, y′ )
y ( 0 ) = y0
y′ ( 0 ) = y '
0
y
Se chamarmos de Y � a expressão , então transformamos o PVI inicial em:
z
y ' z y
Y = = = F ( x, Y ) = F = x,
z ' f ( x, y , z ) z
y ( 0 ) y0
Y ( 0 ) = = = Y0
z ( 0 ) y '0
Utilizando o método de Euler Aperfeiçoado para uma equação, obtemos:
h
Yn +1 = Yn + F ( xn ,Yn ) + F ( xn + h, Yn + hYn′ )
2
Então,
Para melhor compreensão de todo esse processo que foi demonstrado, vamos
ver um exemplo numérico que possa facilitar a compreensão de como se dará a
y′′ = 4 y′ − 3 y − x
4
y (0) =
9
7
y′ ( 0 ) = 3
E tomando h = 0, 25 , teremos:
y′ = z
′
z = f ( x, y , z ) = 4 z − 3 y − x
24
= 0.25 × = 0.25 × 8 = 2, 0
3
Assim:
h 4 7 0.25
y0 + hz0 + 2 k1 9 + 0.25 × 3 + 2 × 2
Y1 = =
z + 1 ( k + k ) 7 + 1 (2 + 3.4995
0 1 2
2 3 2
1.278
≈
5.083
Logo, temos:
y ( 0.25 ) ≈ 1.278
y ' ( 0.25 ) ≈ 5.083
g( )
h ≤ C� hp .
iguais de comprimento
b−a
h= (cada
cada )
n
Logo:
Caso f ( x, y , y′ ) for linear (em y e y� '), então o sistema a ser resolvido será,
do mesmo modo, linear. Além disso, poderemos utilizar os métodos que você já
estudou em unidades anteriores, sobretudo, o que você estudou sobre resolução
de sistemas lineares, para resolvê-lo. De maneira análoga, se f ( x, y , y′ ) for não
linear, teremos, também, um sistema não linear de equações algébricas e, para
resolvê-lo, podemos fazer uso dos métodos que foram estudados sobre resolução
de sistemas não-lineares.
Bons estudos!
a) 1.2090.
b) 1.3048.
c) 1.0404.
d) 1.0097.
e) 1.5091.
′ y y
xy′ = x − y y = 1 − ⇒ f ( x, y ) = 1 −
′ y → y xy xy
xy′ = x − y y′(=2=)1=x− −2 y ⇒ f ( x, y)=y1′ =
xy − 1 − ⇒ f ( x, y ) = 1 −
→ x → x x y ( x ) = 2 x
y ( 2) = 2 y ( 2 ) = 2 y ( x ) = 2 y ( x) = 2
a) 2,0071180.
b) 2,0710180.
c) 2, 0180071.
d) 2, 8071001.
e) 2,0018071.
a) 2,9011.
b) 2,0190.
c) 2,9010.
d) 2,9100.
e) 2,0109.
∫ ( 2 x + 3) dx
0
a) I =4.
b) I = 5.
c) I = 6.
d) I =7.
e) I =8.
Referências
BURDEN, Richard L.; FAIRES, J. Douglas. Análise numérica. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003.
SPERANDIO, Décio; MENDES, João Teixeira; SILVA, Luiz Henry Monken e. Cálculo
numérico. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.