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53. Esboce os caminhos de maior subida começando em D e E. Temperatura da superfície (°F) Domingo, 18 de setembro de 2005
FIGURA 27
56. Use um sistema algébrico computacional para esboçar o (b) Mostre que a curva de nível é vazia se e é uma hipérbole
gráfico de e seu mapa de contornos. se . Qual é a curva de nível para ?
FIGURA 1 O disco aberto D(P, r) não Observe que D*(P, r) consiste em todos os pontos de D(P, r), exceto o próprio P.
inclui o círculo da fronteira. Lembre que, em uma variável, se for tão pequeno quanto
quisermos para x suficientemente próximo de a (mas não igual a a). Em duas variáveis,
dizemos que uma função f (x, y) com domínio tende ao limite L quando (x, y) tende a
P = (a, b) se |f (x, y) − L| for tão pequeno quanto quisermos para qualquer (x, y) de
que esteja num disco perfurado centrado em P de raio suficientemente pequeno [Figura
2(C)]. Escrevemos
Disco aberto
de raio
Em uma variável, podemos tender a Em duas variáveis, (x, y) pode tender a para todo
só por dois lados. ao longo de qualquer direção. ( ) dentro do disco perfurado.
FIGURA 2
Solução Para verificar (a), sejam f (x, y) = x e L = a. Devemos mostrar que, para qualquer
, podemos encontrar tal que
para qualquer
Mas, se , então
para qualquer
DEFINIÇÃO Continuidade Uma função f (x, y) é contínua num ponto P = (a, b) de seu
domínio se
Dizemos que f é contínua num conjunto se f for contínua em cada ponto de (ou,
simplesmente, contínua, se for o domínio de f).
Segue pela lei de limites que somas, múltiplos e produtos quaisquer de funções contí-
nuas são contínuos. Por exemplo, f (x, y) = x e g(x, y) = y são contínuas pelo Exemplo 1,
portanto podemos concluir que as funções potência são contínuas, com
quaisquer números inteiros m e n. Também podemos concluir que polinômios e funções
racionais [ou seja, quocientes P(x, y)/Q(x, y), onde P e Q são polinômios] são contínuos
em todos os pontos (a, b) em que . Como ocorre a uma variável, podemos
calcular limites de funções contínuas usando substituição.
FIGURA 3 O gráfico de Solução A função f (x, y) é contínua em toda parte porque é uma função racional cujo
denominador nunca se anula (Figura 3). Podemos calcular o limite
.
usando substituição:
CAPÍTULO 15 Derivação em Várias Variáveis 787
Consideremos o caso especial em que f (x, y) é um produto f (x, y) = h(x) g(y), onde
h(x) e g(y) são contínuas. Pela lei do produto, o limite é igual a um produto:
A composição é uma outra maneira de construir funções. Se f (x, y) for uma função
de duas variáveis e G(u) for uma função de uma variável, então a composta éa
função G(f (x, y)). De acordo com o teorema seguinte, a composta de funções contínuas é,
também, contínua (omitimos a prova).
x
y
Enfatizamos que se , então f (x, y) deve tender a L quando (x, y)
se aproxima de (a, b) ao longo de qualquer caminho. No exemplo seguinte, provamos que
um limite não existe mostrando que f (x, y) tende a limites diferentes ao longo de retas pela
origem (Figura 5).
FIGURA 5 O gráfico de
Solução Inicialmente, examinemos uma tabela de valores de . A Ta-
. bela 1 sugere que f (x, y) atinge todos valores entre 0 e 1, por mais próximo que (x, y)
esteja de (0, 0).
788 CÁLCULO
TABELA 1 Valores de
x −0,5 −0,4 −0,3 −0,2 −0,1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
y
0,5 0,5 0,39 0,265 0,138 0,038 0 0,038 0,138 0,265 0,39 0,5
0,4 0,61 0,5 0,36 0,2 0,059 0 0,059 0,2 0,36 0,5 0,61
0,3 0,735 0,64 0,5 0,308 0,1 0 0,1 0,308 0,5 0,64 0,735
0,2 0,862 0,8 0,692 0,5 0,2 0 0,2 0,5 0,692 0,8 0,862
0,1 0,962 0,941 0,9 0,8 0,5 0 0,5 0,8 0,9 0,941 0,962
0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
−0,1 0,962 0,941 0,9 0,8 0,5 0 0,5 0,8 0,9 0,941 0,962
−0,2 0,862 0,8 0,692 0,5 0,2 0 0,2 0,5 0,692 0,8 0,862
−0,3 0,735 0,640 0,5 0,308 0,1 0 0,1 0,308 0,5 0,640 0,735
−0,4 0,610 0,5 0,360 0,2 0,059 0 0,059 0,2 0,36 0,5 0,61
0,5 0,5 0,39 0,265 0,138 0,038 0 0,038 0,138 0,265 0,390 0,5
Por exemplo,
Assim, parece que f (x, y) não tende a valor fixado L algum, quando .
Agora, provemos que o limite não existe, mostrando que f (x, y) tende a limites di-
ferentes ao longo dos eixos x e y (Figura 5). Como para e
para ,
y
0,3 0,1 0,1 0,3
ENTENDIMENTO CONCEITUAL Para entender melhor o comportamento de
0,5 0,4 0,2 c = 0 0,2 0,4 0,5
0,6 0,6 perto de (0, 0), observe que f é constante em cada reta y = mx:
0,7 0,7
0,8 0,8
0,9 0,9
c=1 x
FIGURA 6 O mapa de contornos de Como sabemos do Cálculo a uma variável, não existe um método geral para calcular
. limites. O próximo exemplo mostra que as coordenadas polares podem ser úteis em
certos casos.
CAPÍTULO 15 Derivação em Várias Variáveis 789
z ■ EXEMPLO 6 Dois métodos para verificar um limite Prove que a função seguinte é contínua:
y
x
FIGURA 7 O gráfico de
Agora usamos o Teorema do Confronto (que é válido para limites em várias variáveis):
Quando (x, y) tende a (0, 0), a variável r também tende a 0, portanto, novamente pelo
Teorema do Confronto, temos
15.2 RESUMO
• O disco aberto de raio r centrado em P = (a, b) é definido por