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Sumário
1 MATRIZES 2
1.1 Exercı́cios da página 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Exercı́cios da página 26 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
4 ESPAÇO VETORIAL 62
4.1 Exercı́cios da página 129 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
5 TRANSFORMAÇÕES LINEARES 91
5.1 Exercı́cios da página 171 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
6 ANEXO I 101
7 ANEXO II 102
1 MATRIZES
1. Sejam
−1
1 2 3 −2 0 1
A= ,B= , C = 2 e D = [2, −1]
2 1 −1 3 0 1
4
Encontre:
a) A + B
b) A · C
c) B · C
d) C · D
e) D · A
f) D · B
g) −A
h) −D
Solução de A:
A+B
1 2 3 −2 0 1 −1 2 4
+ =
2 1 −1 3 0 1 5 1 0
Solução de B:
A·B
−1
1 2 3 15
· 2 =
2 1 −1 −4
4
Solução de C:
−1 · A
1 2 3 −1 −2 −3
−1 · =
2 1 −1 −2 −1 1
x2
2
2. Seja A = Se A’ = A, então x = · · ·
2x − 1 0
Solução:
Se A’ = A então:
x2
2 2x − 1 2
=
x2 0 2x − 1 0
2 = 2 e 2x − 1 = x2
Solução:
Solução:
Uma matriz triangular superior quando transposta passa a ser uma matriz triangular infe-
rior.
Solução:
Toda matriz diagonal é simétrica de modo que se A é uma matriz diagonal então A’ = A.
a) –A’ = –A’
b) (A + B)’ = B’ + A’
c) Se AB = 0, então A = 0 ou B = 0
d) k1 Ak2 B = k1 k2 AB
e) –A –B = –AB
f) Se A e B são matrizes simétricas, então AB = BA
g) Se AB = 0, então BA = 0
h) Se é possı́vel efetuar o produto AA, então A é matriz quadrada
Solução de A:
Solução de B:
Solução de C:
1 0 0 0
Falsa. Tomando A = eB= por exemplo, verifica-se que a proposição
0 0 1 0
não é verdadeira.
Solução de D:
Usando a associatividade
Usando a comutatividade
Solução de E:
2 1 0 3
Falsa. Como contra exemplo tome A = eB=
0 −1 1 1
Solução de F:
2 0 2 1
Falsa. Como contra exemplo tome A = eB=
0 1 1 0
Solução de G:
Falsa.
Solução de H:
Verdadeiro. O produto entre duas matrizes só é possı́vel se o numero de linhas da segunda
for igual ao numero de colunas da primeira. Assim Am×n · Am×n só ocorre se m = n. O que
implicaria no fato de A ser quadrada.
2
2 −2 1
7. Se A = A·A, então ...
3 2
Solução:
2
−2 1 −2 1 −2 1 7 0
= · =
3 2 3 2 3 2 0 7
Solução:
x y 2 3 1 0
9. Ache, x, y, z, w se =
z w 3 4 0 1
Solução:
x y 2 3 2x + 3y 3x + 4y
O produto entre as matrizes e resulta em Que
z w 3 4 2z + 3w 3z + 4w
por hipótese é igual a matriz nula.
2x + 3y 3x + 4y 1 0
=
2z + 3w 3z + 4w 0 1
1 −3 2 1 4 1 0 2 1 −1 −2
10. Dadas A = 2 1 −3 , B = 2 1 1 1 e C = 3 −2 −1 −1
4 −3 −1 1 −2 1 2 2 −5 −1 0
mostre que AB = AC.
Solução:
AB = AC
−3 −3 0 1 −3 −3 0 1
1 15 0 −5 = 1 15 0 −5
−3 15 0 −5 −3 15 0 −5
11. Suponha que A 6= 0 e AB = AC onde A, B, C são matrizes tais que a multiplicação esteja
definida.
a) B = C?
b) Se existir uma matriz Y, tal que YA = I, onde I é a matriz identidade, então B = C?
Solução:
Usando a associatividade
Solução:
As equações não são verdadeiras pois, não são satisfeitas para qualquer matriz.
3 −2
14. Se A = , ache B, de modo que B2 = A.
−4 3
Solução:
x y
Tomando B = então:
z w
x y x y 3 −2
· =
z w z w −4 3
x2 + yz = 3 (1)
zy + w2 = 3 (2)
xy + yw = −2 (3)
zx + wz = −4 (4)
Das equações (1) e (2) obtemos que x = ±w. Vamos tomar (arbitrariamente), x = w.
wy + yw = −2
Como y e W são números reais e portanto vale a comutatividade então:
wy + yw = −2
2(wy) = −2
⇒ wy = −1 (5)
Ainda supondo que x = w podemos escrever a equação (4) como:
zx + wz = −4
z(x + w) = −4
z(w + w) = −4
2
⇒w=− (6)
z
Colocando (6) em (5) chegamos a uma nova relação.
wy = −1
2
− y = −1 ⇒ z = 2y (7)
z
x2 + yz = 3
Usando novamente que x = w então:
w2 + yz = 3
Usando a equação (7)
w2 + y(2y) = 3
Usando agora a equação (5)
w2 + 2y 2 = 3
2
1
w2 + 2 − =3
w
2
w2 + − 3 = 0 ⇒ w = −1 ou w = 1
w2
Tomando (arbitrariamente) w = 1 então por (5) y = −1 e por (7) z = −2. Como havı́amos
suposto de inı́cio que x = w então x = 1
1 −1
Logo B =
−2 1
15. Um construtor tem contratos para construir 3 estilos de casa: moderno, mediterrâneo e
colonial. A quantidade de material empregado em cada tipo de casa é dada pela matriz:
Moderno 5 20 16 7 17
Mediterrâneo 7 18 12 9 21
Colônial 6 25 8 5 13
Solução de A:
Pela matriz a quantidade de materiais de uma casa moderna é igual a 65 (soma dos elementos
da primeira linha). De uma casa mediterrânea 67 (soma dos elementos da segunda linha) e de
uma casa colonial 57(soma dos elementos da terceira linha). Logo serão utilizadas 1478 unidades
de materiais.
5 · 65 + 7 · 67 + 12 · 57 = 1478
Solução de B:
16. Uma rede de comunicação tem cinco locais com transmissores de potências distintas.
Estabelecemos que aij = 1, na matriz abaixo, significa que a estação i pode transmitir direta-
mente à estação j, aij = 0 o que significa que a transmissão da estação i não alcança a estação j.
Observe que a diagonal principal é nula significando que uma estação não transmite diretamente
para si mesma.
0 1 1 1 1
1 0 1 1 0
A=
0 1 0 1 0
0 0 1 0 1
0 0 0 1 0
Note que a única parcela não nula veio de a43 · a32 = 1 · 1. Isto significa que a estação 4
transmite para a estação 2 através de uma transmissão pela estação 3, embora não exista uma
transmissão direta de 4 para 2.
a) Calcule A2 .
b) Qual o significado de c13 = 2?
c) Discuta o significado dos termos nulos, iguais a 1 e maiores que 1 de modo a
justificar a afirmação: “A matriz A2 representa o número de caminhos disponı́veis
para se ir de uma estação a outra com uma única retransmissão”.
d) Qual o significado das matrizes A + A2 , A3 e A + A2 + A3 ?
e) Se A fosse simétrica, o que significaria?
Solução de A:
(Solução retirada da lista da Professora. Marina Tebet (GAN/IME/UFF)).
0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 2 3 1
1 0 1 1 0
1 0 1 1 0
0 2 2 2 2
0 1 0 1 0 ·
0 1 0 1 0 =
1 0 2 1 1
0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 2 1
0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1
Solução de B:
(Solução retirada da lista da Professora. Marina Tebet (GAN/IME/UFF)).
c13 = 2 e significa que a estação 1 transmite para estação 3 através de uma terceira de dois
modos (através da estação 2 e da estação 4).
Solução de C:
(Solução retirada da lista da Professora. Marina Tebet (GAN/IME/UFF)).
Cada elemento de A2 representa o número de modos que uma estação trans mite para uma
outra através de uma terceira estação.
10
Solução de D:
(Solução retirada da lista da Professora. Marina Tebet (GAN/IME/UFF)).
Cada elemento de A + A2 representa a soma do número de modos que uma estação transmite
para outra, diretamente e através de uma terceira para uma outra.
1 2 3 4 2
1 2 3 3 2
2
A+A =
1 1 2 2 1
0 1 1 2 1
0 0 1 1 1
Veja:
O elemento 14 indica que há 4 maneiras de se transmitir da estação 1 à estação 4: Diretamente:
1→5→4, 1→2→4 e 1→3→4.
Cada elemento de A3 representa o número de modos que uma estação transmite para uma
outra através de uma quarta estação.
1 3 5 5 4
2 2 4 6 2
3
A =
0 3 2 5 2
1 0 3 1 2
0 1 0 3 0
Veja:
O elemento 25 indica que há 2 maneiras de se transmitir da estação 1 para a estação 2 através
de uma quarta estação: 2→3→4→5 e 2→1→4→5.
2 5 8 9 6
3 4 7 9 4
A + A2 + A3 =
1 4 4 6 3
1 1 4 3 3
0 1 1 3 1
Veja:
Experimente listar as maneiras de se transmitir da estação 3 para a estação 5 considerando
transmissões diretas, através de uma terceira e através de uma quarta.
Solução de E:
Se A fosse simétrica, isto é, aij = aji , isso significaria que a estação i transmite para a estação
j sempre que a estação j transmitir para a i.
11
Para
J P U
Solução:
59 7 13
100 25 100
2
11 39 17
A =
25
100 100
12 9 4
25 25 25
Os termos de A2 , aij , significam mudar da marca i para a marca j depois de duas compras.
12
Quer saber quando sairá a próxima atualização desse documento? Nesse caso você pode:
E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para
nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correção.
www.number.890m.com
13
Suponha que um corretor da Bolsa de Valores faça um pedido para comprar ações na segunda-
feira, como segue: 400 quotas de ação A, 500 quotas da ação B e 600 quotas da ação C. As ações
A, B e C custam por quota Cr$ 500,00 Cr$ 400,00 e Cr$ 250,00 respectivamente.
b)Qual será o ganho ou a perda quando as ações forem vendidas seis meses mais tarde se as
ações A, B e C custam Cr$ 600,00 Cr$ 350,00 e Cr$ 300,00 por quota, respectivamente?
Solução de A:
A resposta deve ser uma matriz 1×1, assim uma matriz deve ser da ordem 1×a e outra a×1.
Como temos três quantidades de quotas (A, B e C) e três valores (um para cada quota), então
a = 3. Ou seja, demos ter uma matriz 1×3 e outra 3x1.
P · Q = [550.000]
Solução de B:
Nesse caso basta trocar os valores da matriz P e em seguida realizar a multiplicação.
600
Q·P = (400, 500, 600) · 350
300
= [595.000]
14
respectivamente. Se o time não melhor nem piorar, conseguira mais vitórias ou derrotas a longo
prazo?
Solução:
G
G 1/2
P 1/5
E 3/10
G P
G 1/2 3/10
P 1/5 3/10
E 3/10 2/5
G P E
G 1/2 3/10 1/5
P 1/5 3/10 2/5
E 3/10 2/5 2/5
Observe que esta ultima matriz é regular (quadrada e com possibilidade de inversão). Assim
podemos aplicar o teorema 1.5.4.
pG 0.5 0.3 0.2 pG
pP = 0.2 0.3 0.4 · pP
pE 0.3 0.4 0.4 pE
pG 0.5pG + 0.3pP + 0.2pE
pP = 0.2pG + 0.3pP + 0.4pE
pE 0.3pG + 0.4pP + 0.4pE
15
Além disso, sabemos que as somas das probabilidades é igual a um (pG + pP + pE = 1). Daı́,
26 24 29
pG = , pP = e pE = .
79 79 79
P S U
2 1
P 3 3 0
1 1 1
S 3 3 3
1 2
U 0 3 3
Solução:
4. Numa cidade industrial, os dados sobre a qualidade do ar são classificados como satisfatório
(S) e insatisfatório (I). Assuma que, se um dia é registrado S, a probabilidade de se ter S no
dia seguinte é 2/5 e que, uma vez registrado I, tem-se 1/5 de probabilidade de ocorrer S no dia
seguinte.
Solução de A:
16
S I
S 2/5
I
S I
S 2/5 1/5
I
2/5 1/5
T=
3/5 4/5
31
O resultado é o valor do elemento a12 da 3a potência. No caso, .
125
Solução de B:
5. Numa ilha maravilhosa verificou-se que a cor azul ocorre em borboletas de genótipo aa,
e não ocorre em Aa e AA. Suponha que a proporção de borboletas azuis seja 1/4. Depois de
algumas gerações, qual será a porcentagem das borboletas não azuis, mas capazes de ter filhotes
azuis?
17
Solução:
(1) (1)
Onde pd é a porcentagem de indivı́duos dominantes, ph a porcentagem de indivı́duos
(1)
hı́bridos. E pr a porcentagem de indivı́duos recessivos.
0.25 · 0.25
0.25 · 0.25
(2)
pd 1 0 0 0.5 0 0.25
(2) 2 · 0.25 · 0.25
ph = 0 0 1 0.5 0.5 0.5 ·
2 · 0.25 · 0.5
(2)
pr 0 1 0 0 0.5 0.25
2 · 0.25 · 0.5
0.5 · 0.5
18
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19
Solução:
2 −1 3 11
4 −3 2 0
1 1 1 6
3 1 1 4
Vamos agora usar as operações de multiplicação e soma nas linhas da matriz para resolver o
sistema.
20
Fazendo L1 = L1 + 0.5L2
1 0 7/2 33/2
0 1 4 22
0 0 1 5
0 0 0 0
Fazendo L2 = L2 - 4L3
1 0 7/2 33/2
0 1 0 2
0 0 1 5
0 0 0 0
Solução: x = −1, y = 2 e z = 5
2. Descreva todas as possı́veis matrizes 2 × 2, que estão na forma escada reduzida por linhas.
Solução:
a11 a12
Tome A = com coeficientes não nulos.
a21 a22
Existe um k ∈ R onde ka21 = a11 . Sendo assim, multiplicando L2 por k e depois subtraı́mos
L1 de L2.
a11 a12
k · a21 − a11 k · a22 − a12
a11 a12
0 ka22 − a12
21
a12 !
1
a11
0 ka22 − a12
a12 !
1
a11
0 1
Que é a forma geral de uma matriz reduzida por linha 2 por 2 com coeficientes não nulos.
Solução de A:
1 0 0 −4
0 1 0 −3
0 0 1 −1
Solução de B:
0 1 3 −2 2 0 −7 5
2 1 −4 3 L1 = L1 + L2 → 2 1 −4 3
2 3 2 −1 2 3 2 −1
2 2 −7 5 2 2 −7 5
L2 = L1 - L2 → 0 −1 −3 2 L3 = L3 − L1 → 0 −1 −3 2
2 3 2 −1 0 3 9 −6
2 2 −7 5
L3 = 3L2 + L3 → 0 −1 −3 2
0 0 0 0
1 1 −7/2 5/2
0 1 3 −2
0 0 0 0
22
Solução de C:
1 0 2
0 1 1
0 0 0
0 0 0
Solução:
3x + 5y = 1
5. Dado o sistema 2x + z = 3
5x + y − z = 0
escreva a matriz ampliada, associada ao sistema e reduza-a à forma escada reduzida por
linhas, para resolver o sistema original.
Solução:
23
3 5 0 1
2 0 1 3
5 1 −1 0
encontramos a matriz escada linha reduzida. Realizando mais algumas operações entre as
linhas chega-se à:
1 0 0 7/16
→ 0 1 0 −1/16
0 0 1 17/8
7 1 17
Assim, a solução ocorre para x = ,y=− ez= .
16 16 8
Solução:
O sistema acima possui duas incógnitas, assim só necessitamos de duas linhas para resolve-lo.
−4x + 3y = 2
5x − 4y = 0
24
2x − y = k
2(−0.5) − (0) = k
k = −1
O valor de k deve ser −1.
Solução:
Onde observamos que as variáveis com maior grau de liberdade é x5 e x4 . Assim, podemos
usar qualquer uma delas para expressar as demais respostas. Para coincidir com o livro vamos
usar x5 .
x1 = 1 − 3x2 − x5
x3 = 2 + x5
x4 = 3 + 2x5
Solução:
A nulidade é o numero de colunas subtraı́da do posto de uma matriz (que deve estar na forma
escalonada linha). Assim, para que a nulidade seja negativa é necessário que o posto seja maior
que o numero de colunas da matriz.
9. Foram estudados três tipos de alimentos. Fixada a mesma quantidade (1g) determinou-se
que:
25
a) Encontre todas as possı́veis quantidades dos alimentos I, II e III, que fornecem a quantidade
de vitaminas desejada.
b) Se o alimento I custa 60 centavos por grama e os outros dois custam 10, existe uma solução
custando exatamente Cr$ 1,00?
Solução de A:
Analisando o sistema:
x + 2y + 3z = 11
3x + 3y + 0z = 9
4x + 5y + 3z = 20
5 8
≤ z ≤ ; x = −5 + 3z; y = 8 − 3z
3 3
Solução de B:
Analisando o sistema:
x + 2y + 3z = 11
3x + 3y + 0z = 9
6x + y + z = 10
x = 1g e y = z = 2g.
Resolva os sistemas seguintes achando as matrizes ampliadas linha reduzidas à forma escada
e dando também seus postos, os postos das matrizes dos coeficientes e, se o sistema for possı́vel,
o grau de liberdade.
26
Solução:
Todas as variáveis possui o mesmo grau de liberdade assim, podemos usar qualquer uma delas
para escrever a solução. Neste caso, vamos usar x2 , ..., x5 .
x+y+z =4
11.
2x + 5y − 2z = 3
Solução:
1 1 1 4
• Matriz ampliada: ;
0 1 −4/3 −5/3
• Posto: 2;
x+y+z =4
12. 2x + 5y − 2z = 3
x + 7y − 7z = 5
Solução:
27
1 1 1 4
• Matriz ampliada: 0 3 −4 −5 ;
0 0 0 −11
• Posto: 3;
x − 2y + 3z = 0
13.
2x + 5y + 6z = 0
Solução:
1 −2 3 0
• Matriz ampliada: ;
0 9 0 0
• Posto: 2;
• Posto da matriz dos coeficientes: 2;
• Solução: x = −3z; y = 0;
• Grau de liberdade: 1.
x1 + x2 + x3 + x4 =0
x1 + x2 + x3 − x4 =4
14.
x1 + x2 − x3 + x4 = −4
x1 − x2 + x3 + x4 =2
Solução:
x1 x2 x3 x4 0
0 x2 0 0 0
• Matriz ampliada:
0
;
0 x3 0 2
0 0 0 x4 −2
• Posto: 4;
• Posto da matriz dos coeficientes: 4;
• Solução: x1 = 0; x2 = 0; x3 = 2 e x4 = −2;
• Grau de liberdade: 0.
28
x + 2y + 3z = 0
15. 2x + y + 3z = 0
3x + 2y + z = 0
Solução:
1 2 3 0
• Matriz ampliada: 0 1 3/2 0 ;
0 0 1 0
• Posto: 3;
3x + 2y − 4z = 1
x−y+z =3
16. x − y − 3z = −3
3x + 3y − 5z = 0
−x + y + z = 1
Solução:
A cargo do leitor.
17. O método de Gauss para resolução de sistemas é um dos mais adotados quando se faz
uso do computador, devido ao menor número de operações que envolve. Ele consiste em reduzir
a matriz ampliada só sistema por linha-equivalência a uma matriz que só é diferente da linha
reduzida à forma escada na condição “cada coluna que contém o primeiro elemento não nulo de
alguma linha tem todos os seus outros elementos iguais a zero”, que passa a ser: “cada coluna
que contém o primeiro elemento não nulo de alguma linha, tem todos os elementos abaixo desta
linha iguais a zero”. As outras condições são idênticas. Uma vez reduzida a matriz ampliada a
esta forma, a solução final do sistema é obtida por substituição.
Exemplo:
2x1 + x2 = 5
x1 − 3x2 = 6
2 1 5 1 1/2 5/2 1 1/2 5/2
∼ ∼
1 −3 6 0 −7/2 7/2 0 1 −1
29
x2 = −1
1 5
Por substituição, x1 − = , ou seja, x1 = 2.
2 2
Resolva pelo método de Gauss os exercı́cios 13,14 e 15.
Solução de 14:
Note que os valores e x2 , ..., x4 já são bem evidentes. Assim só nos resta definir o valor de x1 .
x1 = −(x2 + x3 + x4 )
x1 = −(0 + 2 + −2)
x1 = 0
Assim, pelo método de Gauss a solução será x = y = z = 0.
Solução de 15:
30
Solução de 16:
Com base na ultima linha tornamos evidente que trata-se de um sistema impossı́vel, e por-
tanto, sem solução mesmo pelo método de Gauss.
Solução:
Solução de a:
31
Solução de b:
Escalonando o sistema
2x − 5y + 2z = 0
x+y+z =0
2x + kz = 0
Chegamos a solução de k = 2.
c) Verifique
−4 −4λ
λ 2 + 2λ
1 λ
é a solução do sistema homogênea, associado ao sistema (∗),
x
1 6 −8 0
(∗∗) y =
2 6 −4 0
z
d) Conclua, dos itens a), b) e c), que o conjunto-solução do sistema ∗ é o conjunto-solução
do sistema ∗∗, somando a uma solução particular tema ∗.
Solução de A:
32
x + 6y − 8z = 1
2x + 6y − 4z = 0
Solução de B:
1
Resolvendo o sistema em z chega-se á y =− 2z e x = −1 − 4z
3
−1 − 4λ
x
1
Assim, chamando z = λ podemos dizer que a matriz X = y = − 2λ
z 3
λ
−1 − 4λ
−4 −1
1
− 2λ = λ 2 + 1/3
3 1 0
λ
Solução de C:
Semelhante a a.
Solução de D:
x −4λ
Pela letra c do problema a solução do sistema (∗∗) é y = 2λ . Já pela letra a
z λ
1
1
uma solução particular do sistema (∗) é . Note que somando as duas soluções chegamos
3
0
à solução geral de (∗).
1 −4λ + 1
−4λ
2λ + 1 1
= 2λ +
3 3
λ 0 λ
33
Solução de A:
x = 0, y = z = 1 e w = 0.
Solução de B:
λ
1
1
λ
Solução de C:
λ
0
0
λ
Solução de D:
λ λ 0
1 0 1
1 = 0 +
1
λ λ 0
22. Altamente motivado pelos Exercı́cios 20 e 21, mostre que toda matriz-solução de um
sistema linear AX = B é a soma de uma solução do sistema homogêneo associado AX = 0 com
uma solução particular AX = B. Sugestão: siga as etapas seguintes, usando somente propriedades
de matrizes.
Solução:
x1
Queremos mostrar que se ... é solução de um sistema AX = B
xn
34
a11 ··· a1n x1 b1
.. .. .. · .. = ..
. . . . .
a1n ··· ann xn bn
y1
e ... é solução do sistema homogêneo associado a AX = B
yn
a11 ··· a1n y1 0
.. .. .. · .. = ..
. . . . .
a1n ··· ann yn 0
y1 x1 x 1 + y1
.. .. = ..
. =
. .
yn xn x n + yn
a11 ··· a1n x 1 + y1 b1
.. .. .. · .. ..
=
. . . . .
a1n ··· ann x n + yn bn
a11 (x1 + y1 ) + · · · + a1n (xn + yn )
..
.
a1n (x1 + y1 ) + · · · + ann (xn + yn )
a11 x1 + a11 y1 + · · · + a1n xn + a1n yn
..
.
a1n x1 + a1n y1 + · · · + ann xn + ann yn
a11 x1 + · · · + a1n xn + a11 y1 + · · · + a1n yn
..
.
a1n x1 + · · · + ann xn + a1n y1 + · + ann yn
35
Observando a equação do sistema homogêneo notamos que a soma de todos os termos acom-
panhados de yb com b ∈ (1, ..., n) é igual a zero. Assim podemos rescrever o sistema
a11 x1 + · · · + a1n xn + 0
..
.
a1n x1 + · · · + ann xn + 0
a11 ··· a1n x1 b1
.. .. .. · .. = ..
. . . . .
a1n ··· ann xn bn
Solução de A:
Podemos observar que as quantidades de “N” e “O” em ambos os lados não é a mesma. Se
os coeficientes estequiométricos forem respectivamente x, y e z temos que:
Ou seja:
2x − y (N i)
5x − 2y − 2z (O)
O Sistema é SPI (Sistema Possı́vel e Indeterminado) e admite mais de uma solução (x, y, z),
porém nos interessa a menor solução inteira. A solução genérica desse sistema é:
λ λ
, λ,
2 4
36
adotando
λ=4
Que nos dá a menor solução inteira, teremos: x = 2, y = 4 e z = 1 e a equação balanceada é:
2N2 O5 → 4NO2 + O2
Solução de B:
Solução de C:
25. Sabendo-se que a alimentação diária equilibrada em vitaminas deve constar de 170
unidades de vitamina A, 180 unidades de vitamina B, 140 unidades de vitamina C, 180 unidades
de vitamina D e 320 unidades de vitamina E. Fixada a mesma quantidade (1g) de cada alimento,
determinou-se que:
Solução:
A matriz que relaciona os alimentos com suas devidas quantidades de cada vitamina é:
A B C D E
I 1 10 1 2 2
II 9 1 0 1 1
III 2 2 5 1 2
IV 1 1 1 2 13
V 1 1 1 9 2
37
x1 + 9x2 + 2x3 + x4 + x5 = 170 (V itamina A)
10x 1 + x2 + 2x3 + x4 + x5 = 180 (V itamina B)
x1 + 0x2 + 5x3 + x4 + x5 = 140 (V itamina C)
2x1 + x2 + x3 + 2x4 + 9x5 = 180 (V itamina D)
2x1 + x2 + 2x3 + 13x4 + 2x5 = 320 (V itamina E)
Agora basta você montar a matriz estendida deste sistema e escalona-la, você encontrará:
x = 10, 11
y = 10, 12
z = 20, 37
w = 17, 53
u = 10, 46
26. Necessita-se adubar um terreno acrescentando a cada 10m2 140g de nitrato, 190g de
fosfato e 205g de potássio.
Dispõe-se de quatro qualidades de adubo com as seguintes caracterı́sticas:
(a) Cada quilograma de adubo I custa 5 u.c.p e contem 10g de nitrato, 10g de fosfato e 100g
de potássio.
(b) Cada quilograma de adubo II custa 6 u.c.p e contem 10g de nitrato, 100g de fosfato e 30g
de potássio.
(c) Cada quilograma de adubo III custa 5 u.c.p e contém 50g de nitrato, 20g de fosfato e 20g
de potássio.
38
(d) Cada quilograma de adubo IV custa 15 u.c.p e contém 20g de nitrato, 40g de fosfato e
35g de potássio.
Quanto de cada adubo devemos misturar para conseguir o efeito desejado se estamos dispostos
a gastar 54 u.c.p. a cada 10m2 com a adubação?
Solução:
5x1 + 6x2 + 5x3 + 15x4 + = 54
10x1 + 10x2 + 50x3 + 20x4 = 140
10x1 + 100x2 + 20x3 + 40x4 = 190
100x1 + 30x2 + 20x3 + 35x4 = 205
39
Dispõe-se de uma tabela de preços de vários tipos de resistências; assim como as correntes
máximas que elas suportam sem queimar.
RESISTÊNCIAS
20Ω 30Ω 40Ω 50Ω 100Ω
0.5A 10,00 10,00 15,00 15,00 20,00
Corrente máxima 1.0A 15,00 20,00 15,00 15,00 25,00
3.0A 20,00 22,00 20,00 20,00 28,00
5.0A 30,00 30,00 34,00 34,00 37,00
Solução:
A
C
i1 − i2 − i5 = 0
i5 + i4 + i3 − i1 = 0
i1 − i4 − i3 − i5 = 0
i1 + 5i5 − 14 = 0
3i2 + 10 + 4i4 − 10i5 = 0
5i3 + 5 − 4i4 = 0
Usando as três equações do sistema acima e duas do sistema formando pela lei dos nós
chegamos a um terceiro sistema que nos dará a solução das correntes.
i1 + 5i5 = 14
3i2 + 4i4 − 10i5 = −10
5i3 − 4i4 = −5
i1 − i2 − i5 = 0
−i1 + i3 + i4 + i5 = 0
40
28. Uma placa quadrada de material homogêneo e mantida com os bordos AC e BD temper-
atura de 20◦ C, o bordo AB a 40◦ C e CD a 10◦ C, com o uso de isolantes térmicos em A, B, C e
D (vide figura).
40◦ C
A B
10◦ C 20◦ C
C D x
10◦ C
Após ser atingido o equilı́brio térmico, qual e a temperatura aproximada em cada ponto da
placa?
Solução:
40
10 20
10
Podemos multiplicar os dois lados da equação por 4, e então colocar as variáveis no lado
esquerdo e as constantes no lado direito:
41
42
Quer saber quando sairá a próxima atualização desse documento? Nesse caso você pode:
E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para
nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correção.
www.number.890m.com
43
Comentário: Devido a facilidade de alguns exercı́cios deste capı́tulo algumas respostas serão
dadas sem muitas explicações.
a) 3 5 4 1 2
b) 2 1 4 3 5
c) 5 4 3 2 1
d) No determinante de uma matriz 5×5, que sinal (negativo ou positivo) precederia os termos
a13 a25 a34 a41 a52 e a15 a24 a33 a42 a51 ?
Solução:
a) 5 b) 2 c) 10
Solução:
(5, 4, 3, 1, 2)
(5, 4, 1, 3, 2)
(5, 1, 4, 3, 2)
(1, 5, 4, 3, 2)
(1, 5, 4, 2, 3)
44
(1, 5, 2, 4, 3)
(1, 2, 5, 4, 3)
(1, 2, 5, 3, 4)
(1, 2, 3, 5, 4)
(1, 2, 3, 4, 5)
Note que não é necessário trocar o ultimo termo (que agora é o 5). Como ao total realizamos
4, 3, 2 e 1 trocas então a permutação (5, 4, 3, 2, 1) possui 10 inversões (4 + 3 + 2 + 1).
2 0 −1
3. Calcule det 3 0 2
4 −3 7
a) pela definição.
Solução de A:
Pela definição
det = a11 a22 a33 − a11 a23 a32 − a12 a21 a33 + a12 a23 a31 + a13 a21 a32 − a13 a23 a31
= 21
Solução de B:
det A = a11 |A11 − a12 |A12 + a13 |A13
= 21
1 2 3 −1
4. Dadas as matrizes A = eB= , calcule
1 0 0 1
a) det A + det B
b) det (A + B)
Solução de A:
45
Solução de B:
1 2 3 −1 4 1
+ =
1 0 0 1 1 1
Portanto
4 1
det =4−1=3
1 1
a) det(AB) = det(BA)
b) det(A’) = det A
c) det(2A) = 2 · det A
a11 ∆11 + a12 ∆12 + a13 ∆13 = a21 ∆21 + a22 ∆22 + a23 ∆23
Solução de A:
Solução de B:
A afirmativa é verdadeira!
Solução de C :
det(2A) = 2·det(A)
Solução de D:
det(A2 ) = (det(A))2
46
Solução de E:
1 0
É falsa. Basta considerar a matriz A = e A22 .
0 1
Solução de F:
Verdadeira.
2 3 1 −2
5 3 1 4
6. Dada A =
0
calcule
1 2 2
3 −1 −2 4
a) A23
b) |A23 |
c) ∆23
d) det A
Solução de A:
2 3 −2
A23 = 0 1 2
3 −1 4
Solução de B:
det A23 = 36
Solução de C:
= (−1)5 · 36
= −36
47
Solução de D:
O determinante é zero.
a) Prove esta propriedade no caso em que A é uma matriz triangular superior (genérica) 5×5.
(Sugestão: Use e abuse do desenvolvimento de Laplace.)
b) O que você pode dizer sobre o numero de soluções dos sistemas abaixo?
5x1 + 2x2 − 3x3 + 9x4 =0
−3x2 + 9x3 − 13 x4
=0
i)
−2x3 + x4 =0
x4 =1
3x5 + 2x4 + x1 =0
−x3 + x2 − x1 =5
ii) −9x3 − x2 + 9x1 =0
−3x2 + x1 =0
x1 =0
Solução de A:
det(M) = a11 |M11 | + a21 |M21 | + a31 |M31 | + a42 |M41 | + a15 |M15 |
Ou seja,
a22 a23 a24 a25
0 a33 a34 a35
det(M) = a1 1 · det
0
0 a44 a45
0 0 0 a55
Aplicando Laplace a primeira coluna desta última matriz analogamente ao raciocı́nio anterior
chegaremos á:
48
a33 a34 a35
det(M)= a11 · a22 · det 0 a44 a45
0 0 a55
E novamente
det(M)= a11 · a22 · a33 · a44 · det a55
A demonstração feita aqui foi para uma triangular superior, mas a demonstração para a
triangular inferior é análoga e fica a cargo do leitor.
Solução de B:
a)
3 −1 5 0
0 2 0 1
A=
2 0 −1 3
1 1 2 0
b)
3 0 0 0 0
19 18 0 0 0
A=
−6 √π √−5 0 0
4 2 3 0 0
8 3 5 6 −1
c)
i 3 2 −1
3 −i 1 i
A=
2
1 −1 0
−i i 0 1
Solução:
a) 12
49
b) 0
c) 12 + 8i
a)
3 −1 5 0
0 2 0 1
A=
2
0 −1 3
1 1 2 0
b)
i 3 2 −i
3 −i 1 i
A=
2
1 −1 0
−i i 0 1
c)
3 0 0 0 0
19 18 0 0 0
A=
−6 √π √−5 0 0
4 2 3 0 0
8 3 5 6 −1
Solução de A:
det(A) = 12
Solução de B:
A cargo do leitor.
Solução de C:
O determinante de uma matriz triangular, seja ela superior ou inferior, será sempre o produto
dos elementos da diagonal principal. Assim, det(A) = 3 × 18 × −5 × 0 × 1 = 0.
50
a)
4 −1 2 −2
3 −1 0 0
A=
2
3 1 0
0 7 1 1
b)
0 −i −2 i
1 −1 i 1
A=
0
−1 1 −i
1 1 1 0
c)
1 0 x
A= 1 1 x2
2 2 x
Solução de A:
−1 −1 4 −2
−3 −4 12 −6
A−1 =
11
14 −43 22
10 14 −41 21
Solução de B:
0.6 + 0.2i 0.4 − 0.2i 0.4 − 0.2i 0.6 + 0.2i
0.2 + 0.4i −0.2 − 0.4i −0.2 + 0.6i 0.2 + 0.4i
A−1 =
−0.8 − 0.6i
−0.2 + 0.6i −0.2 − 0.4i 0.2 − 0.6i
−1 + i 1 −1 + i −1
Solução de C:
A cargo do leitor.
10. Se A ou B é uma matriz não inversı́vel, então A · B também não é. Prove isto, sem usar
determinantes.
Solução:
Para ser inversı́vel o determinante da matriz tem que ser diferente de zero. Logo det(A) =
51
0 ou det(B) = 0. E como det(AB) = det(A) · det(B) então det(AB) = 0. Logo, não pode ser
inversı́vel.
Solução:
2 1 −3
12. Dada a matriz A = 0 2 1 calcule
5 1 3
a) adj A
b) det A
c) A−1
Solução:
5 −6 7
a) Adj(A) = 5 21 −2
−10 3 4
b) 45
5 −6 7
1
c) A−1 = 5 21 −2
45
−10 3 4
1 1 1
13. Mostre que det a b c = (a − b)(b − c)(c − a)
a2 b2 c2
Solução:
Basta aplicar a regra de Sarrus na matriz e desenvolver o lado direito da equação para se
chegar a conclusão requerida.
52
14. Dizemos que A e B são matrizes semelhantes se existe uma matriz P tal que B = P−1 AP.
Mostre que det A = det B se A e B são semelhantes.
Mostraremos que se A e B são matrizes semelhantes, então det(A) = det(B). Com efeito,
temos que existe uma matriz invertı́vel M tal que A = M −1 BM . Pelas propriedades do deter-
minante segue que:
det(A) = det(M −1 BM )
= det(M −1 ) det(B)det(M )
1
= det(B) det(M )
det(M )
= det(B)
b) Se A é uma matriz triangular superior e A−1 existe, então também A−1 será uma matriz
triangular superior.
Solução:
a) F b) V c) V e d) F
x − 2y + z = 1
2x + y = 3
y − 5z = 4
Solução:
1 −2 1
∆ = det 2 1 0 = −23
0 1 −5
53
1 −2 1
∆1 = det 3 1 0 = −36
4 1 −5
1 1 1
∆2 = det 2 3 0 =3
0 4 −5
1 −2 1
∆3 = det 2 1 3 = 19
0 1 4
36
x1 = ∆1 /∆ =
23
−3
x2 = ∆2 /∆ =
23
−19
x3 = ∆3 /∆ =
23
x+y−x=0
x−z+w =2
y + z − w = −3
x + y − 2w = 1
Solução:
a) 3
b) 3
c) Possı́vel e indeterminado
d) As linhas de A como vetores são LD.
54
18. Prove que: Uma matriz A, com ordem n, tem posto n se, e somente se A é inversı́vel.
Solução:
a11 a12 ··· a1n
a21 a22 ··· a2n
Para provar a bicondicional dada considere uma matriz A = .. .. ..
. . ··· .
an1 an2 ··· ann
(⇒)
Se o posto de A é igual a n então A possui uma forma escalonada com n linhas não nulas.
a11 a12 ··· a1n
0 b22 ··· b2n
Escalonada(A) = .. .. ..
. . ··· .
0 0 ··· bnn
Também não pode ocorrer dos elementos da diagonal (circulados em vermelho a seguir) serem
nulos, caso contrário a matriz acima não estaria em sua forma escalonada.
a11 a12 ··· a1n
0 b22 ··· b2n
Escalonada(A) = .. .. ..
. . ··· .
0 0 ··· bnn
n
Y
det(A) = a11 · bii
i=1
Supondo por absurdo que A seja não inversı́vel, então det(A) = 0. O que implicaria na
existência de pelo menos um elemento bii ou mesmo a11 nulo, o que é um absurdo, pois como
vimos uma matriz n × n de nulidade n possui todos os elementos de sua diagonal diferentes de
zero.
(⇐)
55
a11 x1 + a12 x2 + · · · + a1(n−1) xn−1 = a1n
a21 x1 + a22 x2 + · · · + a2(n−1) xn−1 = a2n
.. . .. .
. + .. + ··· + . = ..
an1 x1 + an2 x2 + · · · + an(n−1) xn−1 = ann
Pela regra de Cramer se det(A) 6= 0 então o sistema acima é possı́vel determinado pos-
suindo n linhas linearmente independentes o que implica em p(A) = n.
19. A partir do exercı́cio acima, você pode concluir que uma matriz A, de ordem n, possui
determinante diferente de zero se, e somente se A, têm n linhas linearmente independentes. Por
quê? (Veja o final da secção 2.4)
Solução:
Segundo a seção 2.4 o posto de uma matriz também pode ser definido como o número de
linhas linearmente independentes desta. E como uma matriz A é inversı́vel se, e somente se,
det(A) 6= 0.
“Uma matriz A, com ordem n, tem n linhas linearmente independentes se, e somente se
determinante de A é diferente de zero.”
56
B(x3 , y3 )
A(x1 , y1 )
C(x2 , y2 )
x y1 1
1 1
x2 y2 1
2
x3 y3 1
Solução:
A1 A2
A área do triangulo será a área do trapézio menos as áreas dos 2 triângulos coloridos, isto é:
∆ = AT − A1 − A2
2∆ = x1 y2 − x1 y3 − x2 y1 + x2 y3 + x3 y1 − x3 y2
Que podemos escrever como
x1 x1 x2 x2 x3 x3
2∆ = (1) · det + (−1) · det + (1) · det
y3 y2 y3 y1 y2 y1
57
x1 y1 1 x1 y1 1
1
2∆ = x2 y2 1 ⇒ ∆ = x2 y2 1
2
x3 y3 1 x3 y3 1
a21
1 a1
22 a) Mostre que 1 a2 a22 = (a2 − a1 )(a3 − a1 )(a3 − a2 )
1 a3 a23
a1n−1
1 a1 ···
1 a2 ··· a2n−1
Vn = = Π(xj − xi ) com (i < j)
.. .. .. ..
. . . .
1 an ··· ann−1
Solução de A:
(a2 a23 + a1 a22 + a21 a3 ) − (a2 a21 + a3 a22 + a23 a1 ) = (a2 − a1 )(a3 − a1 )(a3 − a2 )
terminando a demonstração.
Solução de B1 :
Seja
a1n−1
1 a1 ···
1 a2 ··· a2n−1
Vn =
.. .. .. ..
. . . .
1 an ··· ann−1
verifica-se imediatamente que a condição é verdadeira tanto para n = 1
1 Ao substituir x por a e x por a o autor parece sugerir que seja utilizada a demonstração por polinômio,
j j i i
entretanto como aqui não se fez uso dessa demonstração não foi feita a substituição uma vez que a mesma se faz
desnecessária.
58
V1 = |1| = 1
como para n = 2.
1 a1
V2 = = (a1 − a2 )
1 a2
Com isso provamos a base da indução.
a21 a1n−1
1 a1 ··· 1 0 0 ··· 0
1 a2 a22 ··· a2n−1 1 a2 − a1 a2 (a2 − a1 ) ··· a2n−2 (a2 − a1 )
a3n−1 an−2
|Vn | = det
1 a3 a23 ··· = det
1 a3 − a1 a3 (a3 − a1 ) ··· 3 (a3 − a1 )
.. .. .. .. .. .. .. .. .. ..
. . . . . . . . . .
1 an a2n ··· ann−1 1 an − a1 an (an − a1 ) ··· ann−2 (an − a1 )
a22 a2n−2
1 a2 ···
1 a3 a23 ··· a3n−2
a4n−2
|Vn | = (a2 − a1 )(a3 − a1 ) · · · (an − a1 ) × det 1 a4
a24 ···
. .. .. .. ..
..
. . . .
1 an a2n ··· ann−2
59
23. Uma maneira de codificar uma mensagem blá, blá, blá... (na prática ninguém faz isso).
−12 48 23 −2 42 26 1 42 29
b) Aconteceu que
o inimigo descobriu sua chave. O seu comandante manda voe substituir a
1 1 −1
matriz chave por 1 1 0 . Você transmite a mensagem ” CRETINO...” a ele (codificada
0 0 2
naturalmente!) Por quê não será possı́vel a ele decodificar sua mensagem?
c) Escolha uma matriz chave que dê para codificar palavras até 16 letras. Codifique e de-
scodifique à vontade!
Solução de A:
2 1 −3
C−1 = 1 1 −2
−1 −1 3
Solução de B:
Solução de C:
Lembrando que toda matriz cujo determinante é diferente de zero possui inversa, então qual-
quer matriz 4 × 4 com determinante não nulo é uma solução para o problema.
1 2 2 3
0 1 4 4
0 0 1 2
0 0 0 1
Vale ressaltar que ao contrário do que coloca o autor esse método não é usado na prática,
pois apresenta o mesmo nı́vel de quebra que a cifra de césar exigindo maior custo computacional.
60
Quer saber quando sairá a próxima atualização desse documento? Nesse caso você pode:
E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para
nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correção.
www.number.890m.com
61
4 ESPAÇO VETORIAL
Solução de A:
Olhando o exemplo 2 de 4.2.2 o espaço vetorial V é formado pelo conjunto de vetores com
da forma:
(x1 , x2 , ..., xn )
Por definição o vetor nulo (u) de V é um vetor tal que:
v + u = v (para todo v ∈ V)
⇒ v 1 + u1 = v 1 ⇒ u1 = 0
⇒ v 2 + u2 = v 2 ⇒ u2 = 0
..
.
⇒ v n + un = v n ⇒ un = 0
Obs: Existe uma convenção, criada a fim de simplificar a escrita de que um vetor nulo.
Assim, podemos dizer que u é nulo simplesmente escrevendo u = {0}.
Solução da 2◦ parte de A:
Solução de B:
Seja m, u ∈ W onde:
62
a11 a12 b11 b12
m= ; u=
a21 a22 b21 b22
m·u=m
a11 a12 b11 b12 a11 a12
⇒ + =
a21 a22 b21 b22 a21 a22
que implica em b11 = b12 = b21 = b22 = 0. Logo o vetor u será igual à:
0 0
u=
0 0
a) W = {(x, y, z, t) ∈ R4 |x + y = 0 e z − t = 0}
b) U = {(x, y, z, t) ∈ R4 |2x + y − t = 0 e z = 0}
Solução de A:
i) A soma e fechada em W e U.
ii) Todo elemento de W ou de U multiplicado por um escalar contı́nua a pertencer a W ou a
U respectivamente.
Prova da condição i
u = (x, y, z, t) e v = (x1 , y1 , z1 , t1 ).
u = (−y, y, z, z) e v = (−y1 , y1 , z1 , z1 )
Fazendo u + v então:
63
Note que se fizermos a soma dos dois primeiro elementos do resultado de u + v o resultado é
zero.
(−y − y1 ) + (y + y1 ) = −(y + y1 ) + (y + y1 ) = 0
(z + z1 ) − (z + z1 ) = 0
portanto, u + v ∈ W.
Prova da condição ii
Tomando k ∈ R então:
−ky + ky = 0
kz − kz = 0
Ou seja, se u ∈ W então ku ∈ W.
Solução de B:
Semelhante a anterior.
Solução de A:
64
a 1 b1 a 2 b2
Tome M1 = e M2 = pertencentes a V. Como em V todas as matrizes
c 1 d1 c 2 d2
tem o elemento a12 = a21 então M1 e M2 podem ser rescritos como:
a1 b1 a2 b2
M1 = e M2 =
b1 d1 b2 d2
Fazendo M1 + M2
a1 b1 a2 b2 a1 + a2 b1 + b2
+ =
b1 d1 b2 d2 b1 + b 2 d1 + d2
Note que a matriz resultante também pertence a V, pois ainda é uma matriz 2×2 e o seu
elemento a12 ainda é igual ao elemento a21 .
Agora vamos provar que multiplicando um elemento qualquer de V por um escalar real ainda
teremos um elemento de V.
Tomando k ∈ R então:
a1 b1 k · a1 k · b1
k · M1 = k =
b1 d1 k · b1 k · d1
Note que a matriz resultante também pertence a V, pois seu elemento a12 ainda é igual ao
seu elemento a21 .
Ou seja, se u ∈ M1 então k · M1 ∈ V.
a1 b1 1 0 0 1 0 0
= a1 + b1 + d1
b1 d1 0 0 1 0 0 1
1 0 0 1 0 0
como , e são LI então são estas uma base de V.
0 0 1 0 0 1
Solução de B:
a1 b1 a2 b2
Tome M1 = e M2 = pertencentes ao conjunto V.
c1 d1 c2 d2
Como em V todas as matrizes tem o elemento a12 igual ao elemento a21 acrecido em uma
unidade (b = c + 1) então M1 e M2 podem ser rescritos como:
65
a1 c1 + 1 a2 c2 + 1
M1 = e M2 =
c1 d1 c2 d2
Fazendo M1 + M2
a1 c1 + 1 a2 c2 + 1 a1 + a2 c1 + c2 + 2
+ =
c1 d1 c2 d2 c1 + c2 d1 + d2
note que a matriz resultante não pertence a V, pois o elemento a12 6= a21 + 1. Portanto, V
não é um sub espaço vetorial.
4. Considere dois vetores (a, b) e (c, d) no plano. Se ad − bc = 0, mostre que eles são LD. Se
ad − bc 6= 0. Mostre que eles são LI.
Solução:
Dado k1 , k2 ∈ R então:
ak1 + ck2 = 0
bk1 + dk2 = 0
a c
det = ad − cb
b d
5. Verifique se os conjuntos são espaços vetoriais reais, com as operações usuais. No caso
afirmativo, exiba uma base e dê a dimensão.
a) Matrizes diagonais n × n.
66
b) Matrizes escalares n × n.
a a+b
c) : a, b ∈ R
a b
d) V = {(a, a, ..., a) ∈ Rn : a ∈ R}
e) {(a, b) : a, b ∈ R}
f) A reta {(x, x + 3) : x ∈ R}
Solução de A:
Dado as matrizes An×n , Bn×n e Cn×n pertencentes ao conjunto das matrizes diagonais n × n
então:
a11 0 ··· 0 b11 0 ··· 0 c11 0 ··· 0
.. .. .. .. .. ..
0 0 . . 0 0 . + 0
. 0 . .
=
. .. . .
+
.. .. . . . .. . .
.. 0 ..
. . 0 . . . . . 0
0 0 ··· ann 0 0 ··· bnn 0 0 ··· cnn
a11 + b11 0 ··· 0 0 c11 0 ··· 0
.. .. ..
0 0 . 0 0 0 0 . .
= .. .. .. ..
+
. .. . .
.. ..
. . . . . . . 0
0 0 ··· 0 ann + bnn 0 0 ··· cnn
(a11 + b11 ) + c11 0 ··· 0 0
0 0 ··· 0 0
.. .. . . .. ..
=
. . . . .
0 0 ··· 0 0
0 0 ··· 0 (ann + bnn ) + cnn
a11 + (b11 + c11 ) 0 ··· 0 0
0 0 ··· 0 0
.. .. .. ..
=
..
. . . . .
0 0 ··· 0 0
0 0 ··· 0 ann + (bnn + cnn )
67
a11 0 ··· 0 a1n b11 + c11 0 ··· 0 b1n + c1n
.. ..
0 0 ··· 0 . 0 0 ··· 0 .
=
. .. . . ..
+
.. .. ..
..
..
. . . 0 . . . . 0
an1 0 ··· 0 ann bn1 + cn1 0 ··· 0 bnn + cnn
a11 0 ··· 0 b11 0 ··· 0 c11 0 ··· 0
.. .. .. .. .. ..
0 0 . . 0 0 . .
+ 0
0 . .
=
. .. . .
+
.. .. . . . .. . .
.. 0 ..
. . 0 . . . . . 0
0 0 ··· ann 0 0 ··· bnn 0 0 ··· cnn
Como (An×n + Bn×n ) + Cn×n = An×n + (Bn×n + Cn×n ) então a condição i está provada.
Para provar a condição ii somamos An×n e Bn×n e mostramos que a soma é comutativa.
An×n + Bn×n
a +b 0 ··· 0 0
a11 0 ··· 0 b11 0 ··· 0 11 11
.. .. .. .. 0 0 ··· 0 0
0 0 . . 0 0 . .
.. .. .. .. ..
= + =
. .. . . .. .. .. . . . . .
..
. . 0 . . . 0
0 0 ··· 0 0
0 0 ··· ann 0 0 ··· bnn 0 0 ··· 0 ann + bnn
a11 + b11 0 ··· 0 0 b11 + a11 0 ··· 0 0
0 0 ··· 0 0 0 0 ··· 0 0
.. .. . . .. .. .. .. . . .. ..
=
. . . . . . . . . .
0 0 ··· 0 0 0 0 ··· 0 0
0 0 ··· 0 ann + bnn 0 0 ··· 0 bnn + ann
b11 0 ··· 0 a11 0 ··· 0
.. .. .. ..
0 0 . .
+ 0
0 . .
= .. .. . .. . .
..
0 ..
. . . . . 0
0 0 ··· bnn 0 0 ··· ann
= Bn×n + An×n .
68
As demais propriedades são satisfeitas, mas serão deixadas a cargo do leitor. A dimensão é
igual a n e a base é a seguinte:
0 ··· ··· 0
1 ··· 0 .. .. .. 0 ··· 0
.. . . 1 . . .. ..
Base = . .. ,
.. , ..., .
0 0 .
. ..
.. . 0 .
0 ··· 0 0 ··· 1
0 ··· ··· 0
Solução de B:
Solução de C:
Solução de D:
Solução de E:
Solução de F:
69
Solução de G:
6. Considere o subespaço de R4
2
a) O vetor , 1, −1, 2 pertence a S?
3
Solução de A:
2
O vetor , 1, −1, 2 ∈ S se, e somente se, puder ser escrito como combinação linear dos
3
vetores que geram S. Ou seja,
2
, 1, −1, 2 = x(1, 1 − 2, 4) + y(1, 1 − 1, 2) + z(1, 4, −4, 8) (1)
3
para algum x, y e z ∈ R.
Solução de B:
70
x+y+z = 0
x+y+4z = 0
-2x-y-4z = 1
4x+2y+8z = 1
2a a + 2b
W = : a, b ∈ R
0 a−b
−20
a) ∈ W?
10
0 2
b) ∈ W?
3 1
Solução de A:
A equação abaixo
0 −2 2a a + 2b
=
0 1 0 a−b
Solução de B:
Não pertence. E nesse caso nem é preciso seguir o raciocı́nio anterior para chegar a tal
conclusão, basta observar que nessa nova matriz o elemento a21 6= 0.
Solução:
71
Se o vetor pertencer a W então ele poderá ser escrito como combinação linear dos geradores
de W.
0 2 0 0 0 1 0 1
3 4 = a 1 1 + b 0 −1 + c 0 0
5 0 0 0 1 0 0 0
0 2 0 0 0 b 0 c
3 4 = a a + 0 −b + 0 0
5 0 0 0 b 0 0 0
Como a = 3, b = 5 e a − b = 4 então o sistema não têm solução, portanto, o vetor não pode
pertencer a W.
9. Mostre que
1 0 0 1 0 0 0 0
, , ,
0 0 0 0 1 0 0 1
é base de M(2,2).
Solução:
Se os vetores descritos no enunciado forem realmente a base de M(2,2), então qualquer matriz
M(2,2) pode ser escrita como combinação linear deles.
Como a equação a seguir é verdadeira e os vetores são LI então realmente são base de M(2,2).
a b 1 0 0 1 0 0 0 0
=a +b +c +d
c d 0 0 0 0 1 0 0 1
10. Escreva uma base para o espaço vetorial das matrizes n × n. Qual a dimensão deste
espaço?
Solução:
Como os vetores
72
1 0 ··· 0 0 1 ··· 0 0 0 ··· 0
0 0 ··· 0 0 0 ··· 0 0 0 ··· 0
.. .. .. , .. .. .. ,··· , .. .. ..
.. .. ..
. . . . . . . . . . . .
0 0 ··· 0 0 0 ··· 0 0 0 ··· 1
são LI e
a11 a12 ··· a1n 1 0 ··· 0 0 1 ··· 0 0 0 ··· 0
a21 a22 ··· a2n 0 0 ··· 0 0 0 ··· 0 0 0 ··· 0
.. .. .. = a11 .. .. .. +a12 .. .. . . .. +· · ·+ann .. .. ..
.. .. ..
. . . . . . . . . . . . . . . .
an1 an2 ··· ann 0 0 ··· 0 0 0 ··· 0 0 0 ··· 1
1 0 ··· 0 0 1 ··· 0 0 0 ··· 0
0 0 ··· 0 0 0 ··· 0 0 0 ··· 0
.. .. .. , .. .. . . .. ,··· , .. .. ..
.. ..
. . . . . . . . . . . .
0 0 ··· 0 0 0 ··· 0 0 0 ··· 1
11. Quais são as coordenadas de x = (1, 0, 0) em relação à base β = {(1, 1, 1), (−1, 1, 0), (1, 0, −1)}?
Solução:
1
3
1
[x]β = -
3
1
3
73
12. Qual seria uma base “natural” para Pn ? (Veja o Exemplo 4 de 4.2.2). Dê a dimensão
deste espaço vetorial.
Solução:
Como
são uma base para Pn . E como temos um vetor para cada coeficiente de Pn , então a dimensão
será igual a n + 1.
Solução:
a3 t3 + a2 t2 + a1 t + a0 = k1 (1 − t3 ) + k2 (1 − t)2 + k3 (1 − t) + k4 (1)
para algum k1 , k2 e k3 ∈ R.
Devemos então provar duas coisas: que existe cada kn e que os vetores em questão são LI.
Como:
a3 t3 + a2 t2 + a1 t + a0 = k1 (1 − t3 ) + k2 (1 − t)2 + k3 (1 − t) + k4 (1)
então:
a3 t3 + a2 t2 + a1 t + a0 = k1 (1 − t3 ) + k2 (1 − 2t + t2 ) + k3 (1 − t) + k4 (1)
74
−k1 = a3 (1)
k2 = a2 (2)
2k2 + k3 = a1 (3)
k3 + k4 + k1 + k2 = 0 (4)
Da equação (1) chegamos a k1 = −a3 . De (2) que k2 = a2 . Da equação (3) e (2) chegamos a
k3 = a1 − 2a2 . E finalmente da equação (4), (3), (2) e (1) chegamos a k4 = −(a3 + a1 − a2 ). Com
isso provamos a existência de cada kn (ou o fato de que um polinômio de grau três realmente
pode ser escrito como combinação dos vetores dados).
α=0 (5)
β=0 (6)
ω=0 (7)
φ=0 (8)
14. Considere [−a, a] um intervalo simétrico e C1 [−a, a] o conjunto das funções reais definidas
no intervalo [−a, a] que possuem derivadas contı́nuas no intervalo. Sejam ainda os subconjunto
V1 = {f (x) ∈ C 1 [−a, a] | f (−x) = f (x), ∀ x ∈ [−a, a]} e V2 = {f (x) ∈ C 1 [−a, a] | f (−x) =
−f (x), ∀ x ∈ [−a, a]}.
Solução de A:
As propriedades das operações com funções reais são as mesmas do conjunto dos números
reais. Por isso, a demonstração de que C1 [−a, a] é um espaço vetorial é evidente.
Solução de B:
75
Dado f (x) e g(x) ∈ V1 então podemos afirmar que tanto f (x) como g(x) são funções pares.
Como f (x) e g(x) estão definidas no intervalo [−a, a] então f (x) + g(x) também está. E como a
soma de funções pares é par então: f (x) + g(x) ∈ V1 confirmando que a soma é fechada em V1 .
αf (x) = α · b
e também
αf (−x) = α · b
ou seja: αf (x) = αf (−x) e portanto αf (x) ainda é uma função par. Como αf (x) também
pertence a [−a, a], pois f(x) pertence, então a multiplicação por escalar também é fechada em
V1 .
Como a soma e a multiplicação por um escalar qualquer são operações fechadas em V1 então
V1 é um espaço vetorial.
Solução de C:
(⇒) A ideia principal aqui é o fato de que toda função f : E → R definida em um conjunto
E simétrico em relação à origem pode ser escrita como a soma de uma função par e uma função
ı́mpar. Assim, dado uma função f (x) ∈ C 1 [−a, a] então:
15. Seja V o espaço das matrizes 2 × 2 sobre R, e seja W o subespaço gerado por
1 −5 1 1 2 −4 1 −7
, , ,
−4 2 −1 5 −5 7 −5 1
Solução:
76
1 0 0 1 0 0 0 0
M1 = , M2 = , M3 = e M4 =
0 0 0 0 1 0 0 1
A base α é chamada de base canônica de M (2; 2). Mais geralmente, a base canônica de
M(m;n) é formada por mn matrizes distintas, cada uma das quais possuindo uma única entrada
igual a 1 e todas as demais entradas iguais a 0, ordenadas de forma semelhante ao que foi feito
no caso M (2; 2).
16. Seja P o conjunto de todos os polinômios (de qualquer grau) com coeficientes reais. Existe
uma base finita para este espaço? Encontre uma “base” para P e justifique então por que P é
conhecido como um espaço de dimensão infinita.
Solução:
Perceba que qualquer polinômio, de qualquer grau, pode ser escrito como combinação linear
dos vetores LI: (1, x, ..., xn , ...). Logo, essa é uma base para P.
Já a prova de que não existe uma base finita para P pode ser feita por absurdo.
Imagine, por absurdo, que P tenha uma base finita com n vetores. Logo existe um polinômio
p(x) ∈ P que pode ser escrito como combinação linear desses n vetores.
17. a) Dada uma matriz A de ordem m × n, você pode considerar as m linhas como vetores
do Rn e o subespaço V , de Rn , gerado por estes m vetores. Da mesma forma para a matriz
B, linha reduzida à forma escada de A, podemos considerar o subespaço W gerado pelos m
vetores, dados por suas linhas. Observando que cada linha de B é obtida por combinação linear
das linhas de A e vice-versa (basta reverter as operações com as linhas), justifique que V = W.
b) Mostre, ainda, que os vetores dados pelas linhas não nulas de uma matriz-linha reduzida
à forma escada são LI.
Solução de A:
Supondo que A seja uma matriz não nula, caso contrário a matriz linha reduzida também
seria nula e a igualdade entre W e V seria evidente, então supondo que por absurdo W 6= V das
duas uma:
77
Na primeira hipótese se α não pertence a W então não pode ser escrito como combinação
linear dos vetores de W. O que é um absurdo, pois por hipótese todo vetor de V pode ser escrito
como combinação linear de W.
Solução de B:
α1 · a11 + α2 · 0 + · · · + αn · 0 = 0 ⇒ α1 · a11 = 0
Mas como α11 é um pivô então não pode ser nulo. O que implica em α1 = 0.
α1 · a12 + α2 · a22 = 0 + · · · + αn · 0 = 0
mas como α1 = 0 então α2 ·a22 = 0. Como a22 também é um pivô então α2 ·a22 = 0 ⇒ α2 = 0.
Analogamente se chega a conclusão de que cada αn dado é igual a zero. Logo o conjunto de
vetores formado pela matriz escada são LI.
18. Considere o subespaço de R4 gerado pelos vetores v1 = (1, −1, 0, 0), v2 = (0, 0, 1, 1),
v3 = (−2, 2, 1, 1) e v4 = (1, 0, 0, 0).
Solução de A:
O vetor (2, −3, 2, 2) ∈ [v1 , v2 , v3 , v4 ], pois pode ser escrito como combinação linear de [v1 , v2 , v3 , v4 ].
Veja:
7 3
(2, −3, 2, 2) = 0(1, −1, 0, 0) + (0, 0, 1, 1) − (−2, 2, 1, 1) − 1(1, 0, 0, 0)
2 2
78
Solução de B:
Solução de C:
19. Considere o subespaço de R3 gerado pelos vetores v1 = (1, 1, 0), v2 = (0, −1, 1) e v3 =
(1, 1, 1). [v1 , v2 , v3 = R3 ]? Por que?
Solução:
Os vetores v1 , v2 e v3 geram o R3 pois qualquer vetor (x, y, z) ∈ R3 pode ser escrito como
combinação linear deles.
⇒ α1 = 2x − z − y, α2 = x − y e α3 = z − x + y.
20. Use o exercı́cio 17 para exibir uma base para o subespaço S, definido no Exercı́cio 6. Qual
é a dimensão de S?
Solução:
Sendo assim a base de S seria [(1,1,-2,4), (0,1,-2,4), (0,0,1,-2)] cuja dimensão é igual a 3.
Observe que esse resultado faz muito mais sentido do que [(1, 0, 0, 0), (0, 1, −1, 2)], pois não
exite um x e y tal que (1, 1, −2, 4) ∈ S possa ser escrito como combinação linear de (1, 0, 0, 0) e
(0, 1, −1, 2).
79
c) Que relação existe entre a dimensão de W e o grau de liberdade do sistema? Seria este
resultado válido para quaisquer sistemas homogêneos?
Solução de A:
então se somarmos ambas as linhas termo a termo chegamos ao valor de a, que é igual a zero.
⇒ 0 = 2a
⇒a=0
Solução de B:
Solução de C:
3 3
22. Seja U o subespaço de R
L , gerado por (1,0,0) e W o subespaço de R , gerado por (1,1,0)
3
e (0,1,1). Mostre que R = U W
Solução:
80
Solução:
′ ′
u + v = (w1 + w2 ) + w1 + w2
usando a comutatividade
′ ′
u + v = ((w2 + w1 ) + w1 ) + w2
e novamente
′ ′
u + v = w2 + ((w1 + w1 ) + w2 )
e a comutatividade
′ ′
u + v = (w1 + w1 ) + (w2 + w2 ) (1)
′ ′
como w2 , w2 ∈ W2 e w1 , w1 ∈ W1 e todo subespaço vetorial é fechado para soma então a
conclusão retirada de (1) é que u + v ∈ W1 + W2 como querı́amos demonstrar.
L
24. Mostre que, se V = W1 W2 e α = {v1 , · · · , vk } é a base de W1 , β = {w1 , · · · , wr } é a
base de W2 então γ = {v1 , · · · , vk , w1 , · · · , wr } é base de V.
Mostre com um exemplo que o resultado não continua verdadeiro se a soma de subespaços
não for uma soma direta.
Solução:
81
Seja (x1 , · · · , xk , x′1 · · · x′r ) uma base de V . Então existe um α que permite escrevermos
(v1 , · · · , vk , w1 , · · · wr ) como combinação linear da base ou seja:
x1 = v 1
..
.
xk = v k
..
.
x′1 = w1
..
.
x′r = wr
a) Determine W1 ∩ W2
c) Determine W1 + W2 .
e) W1 + W2 = R4 ?
Solução:
a b a b
26. Sejam W1 = tais que a = d e b = c e W2 = tais que a = c e b = d
c d c d
subespaços de M(2,2)
82
Solução de A:
Pelas informações dadas podemos dizer que W1 é o conjunto formado por todas as matrizes
2 por 2 da forma:
d c
(1)
c d
enquanto W2 das matrizes
c d
(2)
c d
Sendo assim, uma matriz que pertença a intercessão desses conjuntos seria uma matriz tal
que além de estar sob as condições de W1 (a = d e b = c) e W2 (a = c e b = d) teria de ter d = c
e vice versa.
(1) = (2)
d c c d
= ⇒d=cec=d
c d c d
ou seja,
d d
W1 ∩ W2 =
d d
Onde uma base seria
1 1
1 1
Solução de B:
De imediato podemos descartar a hipótese de ser soma direta, pois como determinamos no
item A W1 ∩ W2 6= {0}.
Então,
d+c c+d
W1 + W2 = | c, d ∈ R
c d
83
d c c d
, | d, c ∈ R
c d c d
É aconselhável que o professor deixe isso bastante claro uma vez que ambas as notações são
usadas no livro e para muitos alunos sua equivalência não é evidente.
Solução:
(−2y − z, y, z)
= y(−2, 1, 0) + z(−1, 0, 1)
como (−2, 1, 0) e (−1, 0, 1) são LI (verifique) e são capazes de gerar qualquer elemento de V1 ,
então podemos dizer que são uma base de V1 .
⇒ 3 = 2 + dim(V2 )
⇒ dim(V2 ) = 1.
Assim, a base de V1 deve ser um único vetor LI com (−2, 1, 0) e (−1, 0, 1) para completar
a dimensão de R3 tal queV1 ∩ V2 = {0}. Podemos por exemplo, tomar (0,0,1) de modo que
V2 = {(0, 0, 1)} = {(x, y, z) | x = 0, y = 0 e z ∈ R}.
Solução de B:
Podemos fazer:
84
Como [(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)] é uma base de R3 então V1 + V2 = R3 .
28. Ilustre com um exemplo a proposição: “Se U e W são subespaços de um espaço vetorial
V que tem dimensão finita, então:
Solução:
Considere o espaço vetorial R3 , que é de dimensão 3. Desse espaço podemos extrair dois
subespaços gerados pelas bases r1 e r2 tal que:
e também
Note que a intersecção entre as bases (r1 e r2 ) é o eixo OX cuja base é [(1, 0, 0)] e, por tanto,
tem de dimensão igual a 1.
√ √
29. Sejam β = {(1, 0), (0, 1)}, β1 = {(−1, 1), (1, 1)}, β2 {( 3, 1)( 3, −1)} e β2 = {(2, 0), (0, 2)}
bases ordenadas de R2 .
85
4
[v]β1 =
0
Quais são as coordenadas de v em relação à base:
i) β ii) β2 iii) β3
Solução de A:
Resolvendo a equação
1 0 x y −1 1
· =
0 1 z w 1 1
Solução de B e C:
′
1 1 0
30. Se [I]α
α = 0 −1 1
1 0 −1
ache
−1
a) [v]α onde [v]α′ = 2
3
−1
b) [v]α′ onde [v]α = 2
3
Solução de A:
86
π
31. Se β ′ é obtido de β, a base canônica de R2 , pela rotação por um angulo − , ache
3
′
a) [I]ββ b) [I]ββ ′
Solução:
cos(−π/3) sen(−π/3)
Se β = [(1, 0), (0, 1)] e M(−π/3) = então primeiro devemos
−sen(−π/3) cos(−π/3)
′
descobrir β .
cos(−π/3) sen(−π/3) 1 √1/2
· =
−sen(π/3) cos(−π/3) 0 3/2
√
cos(−π/3) sen(−π/3) 0 − 3/2
· =
−sen(−π/3) cos(−π/3) 1 1/2
√ √
Assim, β ′ = [(1/2, 3/2), (− 3/2, 1/2)].
√ √ ′
Seja então β = {(1, 0), (0, 1)} e β ′ = [(1/2, 3/2), (− 3/2, 1/2)] podemos determinar [I]ββ .
√
w1 = (1/2, 3/2) = a11 (1, 0) + a21 (0, 1)
donde
√
(1/2, 3/2) = a11 , a21
implica em
√
a11 = 1/2, a21 = 3/2
√
w2 = (− 3/2, 1/2) = a12 (1, 0) + a22 (0, 1)
donde
√
(− 3/2, 1/2) = a12 , a22
implica em
√
a12 = − 3/2, a22 = 1/2
Portanto
√
1/2 − 3/2
[I]ββ ′ = √
3/2 1/2
Solução de B:
√
Basta determinar a matriz inversa de √1/2 − 3/2
ficando a cargo do leitor.
3/2 1/2
32. Sejam β1 = {(1, 0)(0, 2)}, β2 = {(−1, 0), (1, 1)} e β3 = {(−1, −1), (0, −1)} três bases
87
ordenadas de R2 .
a) Ache
b) Se for possı́vel, dê uma relação entre estas matrizes de mudança de base.
Solução de A:
Solução de B:
Como o problema não especifica que tipo de relação devemos procurar qualquer similaridade
entre as matrizes serve. Como, por exemplo, todas têm determinante diferente de zero.
Solução:
Seja β = {(1, 0, 0, 0), (0, 1, 0, 0), (0, 0, 0, 1)} e β1 = {(1, 0, 0, 0), (1, 1, 0, 0), (1, 1, 0, 1)}
então
88
que implica em
a11 a12 a13 1 1 1
[I]ββ1 = a21 a22 a23 = 0 1 1
a31 a32 a33 0 0 1
′
34. Volte a 4.7.2 e mostre efetivamente que ([I]ββ )−1 = [I]ββ ′
Solução:
A cargo do leitor.
Solução:
89
Quer saber quando sairá a próxima atualização desse documento? Nesse caso você pode:
E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para
nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correção.
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90
5 TRANSFORMAÇÕES LINEARES
Solução de A:
Fazendo então:
T (0) = T (u + (−u))
= T (u) + T (−u)
= T (u) + T (−1 · u)
= T (u) − 1 · T (u)
= T (u) − T (u) = 0
⇒ T (0) = 0.
Solução de B:
Vamos partir da segunda condição de transformação linear para essa prova que é: T (ka) =
kT (a).
Note que para obtermos T (0) deveremos ter k = 0 ou a = 0 ou os dois casos.
Entretanto, não podemos ter k = 0 pois se tivéssemos terı́amos T (0) = 0, veja:
T (k · a) = kT (a)
⇒ T (0 · a) = 0 · T (a)
⇒ T (0) = 0
T (a + b) = T (a) + T (b)
⇒ T (0 + b) = T (0) + T (b)
91
Sendo assim, nem a nem k podem ser nulos o que invalida a segunda propriedade. Em outras
palavras, se T (0) 6= 0 então a segunda propriedade das transformações lineares simplesmente não
se satisfaz.
a) f : R2 → R2
(x, y) → (x + y, x − y)
b) g : R2 → R2
(x, y) → (xy)
c) h : M2→ R
a b a b
→ det
c d c d
d) k : P2 → P3
ax2 + bx + c → ax3 + bx2 + cx
e) m : R3 → R2
1 2
(x, y, z) → (x, y, z) 0 −1
1 1
f) n : R → R
x → |x|
Solução de A
Primeiro vamos provar a primeira propriedade que é f (x, y) = f (x) + f (y). Para facilitar o
entendimento isso será feito na forma de um passo a passo.
92
f (ku) = kf (u)
Isso será feito também seguindo um passo a passo.
kf (u)
kf (x1 , y1 )
Observação: Embora esse exemplo tenha sido resolvido na forma de um passo a passo
normalmente ele é resolvido de forma mais direta, o que é até mais elegante. Os próximos
problemas serão resolvidos assim.
Solução de B:
93
entretanto
Exemplo C:
a 1 b1 a 2 b2
Dado u = ev= então:
c 1 d1 c 2 d2
a 1 b1 a 2 b2
h(u + v) = h +
c 1 d1 c 2 d2
a 1 + a 2 b 1 + b2
=h = (a1 + a2 )(d1 + d2 ) − (b1 + b2 )(c1 + c2 )
c 1 + c 2 d1 + d2
= (a1 d1 + a2 d2 ) − (b1 c1 + b2 c2 )
= (a1 d1 − b1 c1 ) + (a2 d2 − b2 c2 )
a 1 b1 a 2 b2
=h +h
c 1 d1 c 2 d2
= h(u) + h(v)
= k 2 (a1 d1 − b1 c1 )
2 a 1 b1
=k ·f
c 1 d1
= k 2 · f (u)
Como para todo k 6= 1 e 0 temos f (ku) 6= kf (u) então a segunda condição não se cumpre e
portanto, h não é uma transformação.
Solução de D:
Seja u = a1 x2 + b1 x + c1 e v = a2 x2 + b2 x + c2 , então:
94
= (a1 x3 + b1 x2 + c1 x) + (a2 x3 + b2 x2 + c2 x)
= k(a1 x2 + b1 x + c1 ) + k(a2 x2 + b2 x + c2 )
= k(u) + k(v)
k(zu) = k(z(a1 x2 + b1 x + c1 ))
= k(za1 x2 + zb1 x + zc1 )
= (za1 )x3 + (zb1 )x2 + (zc1 )x
= z(a1 x3 + b1 x2 + c1 x)
= zk(u)
Solução de E:
Dado u = x1 , y1 , z1 e v = x2 , y2 , z2 então:
= m(x1 + x2 , y1 + y2 , z1 + z2 )
1 2
= (x1 + x2 , y1 + y2 , z1 + z2 ) 0 −1
1 1
= (x1 + x2 + z1 + z2 2x1 + 2x2 − y1 − y2 + z1 + z2 )
= x 1 + z1 2x1 − y1 + z1 + x2 + z2 2x2 − y2 + z2
1 2 1 2
= (x1 , y1 , z1 ) 0 −1 + (x2 , y2 , z2 ) 0 −1
1 1 1 1
= m(u) + m(v)
m(ku) = m (k(x1 , y1 , z1 ))
95
= kx1 + kz1 2kx1 − ky1 + kz1
= k(x1 + z1 ) k(2x1 − y1 + z1 )
=k x 1 + z1 2x1 − y1 + z1
1 2
= k (x1 , y1 , z1 ) 0 −1
1 1
= k · m((x1 , z1 , y1 )) = k · m(u)
Ou seja, m(ku) = k ·m(u). Com isso também provamos que a função é uma transformação
linear.
Solução de F:
n(u + v) = |u + v|
Entretanto, n(u) + n(v) = |u| + |v|. Como |u + v| ≤ |u| + |v| então não n pode ser uma
transformação linear.
3. a) Ache a transformação linear T : R3 → R2 tal que T (1, 0, 0) = (2, 0), T (0, 1, 0) = (1, 1)
e T (0, 0, 1) = (0, −1).
Solução de A:
T (x, y, z) = (2x + y, y − z)
Solução de B:
Como {(1, 0, 0); (0, 1, 0); (0, 0, 1)} é uma base de R3 então v pode ser escrito como combinação
linear dessa base.
96
Sendo assim,
⇒ v = (x, y, z)
4. Qual é a transformação linear T : R2 → R3 tal que T (1, 1) = (3, 2, 1) e T (0, −2) = (0, 1, 0)?
c) Qual é a transformação linear S : R3 → R2 tal que S(3, 2, 1) = (1, 1), S(0, 1, 0) = (0, −2)
e S(0, 0, 1) = (0, 0)?
Solução de A:
Os vetores (1,1) e (0,-2) são uma base de R2 , pois são linearmente independentes. Sendo
assim, um vetor (x, y) ∈ R2 pode ser escrito como combinação linear deles. Ou seja:
x−y
Que implica em a = x e b = . Desse modo:
2
x−y
(x, y) = x(1, 1) + (0, −2)
2
x−y
⇒ T (x, y) = T x(1, 1) + (0, −2)
2
x−y
⇒ T (x, y) = xT (1, 1) + T (0, −2)
2
97
x−y
⇒ T (x, y) = x(3, 2, 1) + (0, 1, 0)
2
x−y
⇒ T (x, y) = (3x, 2x, 1x) + 0, ,0
2
5x − y
⇒ T (x, y) = 3x, , x que é a transformação desejada.
2
Solução de B:
Solução de C:
⇒ (x, y, z) = (3a, 2a + b, a + c)
x 2x x
que implica em a = ,b=y− e c = z − . Sendo assim:
3 3 3
Solução de D:
S(0, 0, 1) = (0, 0)
98
1/3 0 0
⇒S=
5/3 −2 0
Agora determinamos a matriz transformação de T em relação a base canônica.
15
T (1, 0) = ,1
3,
2
−1
T (0, 1) = 0, ,0
2
3 0
15 −1
⇒
2 2
1 0
Finalmente fazemos S · T .
3 0
15 −1 1/3 0 0 1 0
= · 5/3 −2 0 = −10
2 2 1
1 0
e com base nelas podemos encontrar a forma algébrica de P (veja exercı́cio 3).
Solução:
No fim do livro.
99
Quer saber quando sairá a próxima atualização desse documento? Nesse caso você pode:
E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para
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6 ANEXO I
Propriedades Operatórias em R
• Associatividade
(x + y) + z = x + (y + z) e (x · y) · z = x · (y · z)
• Elemento neutro
0+x=x+0=x e 1·x=x·1=x
• Comutativa
x · (y + z) = x · y + x · z
101
7 ANEXO II
Operações em Mn×n
• Soma
a11 · · · a1n b11 ··· b1n a11 + b11 ··· a1n + b1n
.. .. .. + .. .. .. = .. .. ..
. . . . . . . . .
an1 ··· ann bn1 ··· bnn an1 + an1 ··· ann + bnn
102