Definições iniciais de matrizes

1 – Matrizes 1 – Matrizes Definições iniciais
Def 1.1
0 Algumas notações e revisões
(a) Jmatriz, tipo de uma matrizK Sejam m, n P N. Chama-se matriz do
tipo m ˆ n (lê-se “m por n”) a uma tabela composta por m linhas e
1 Matrizes n colunas cujos elementos são números reais (neste curso utilizam-se
parêntesis retos para delimitar a tabela).
2 Determinantes (b) JMmˆn pRqK Representa-se por Mmˆn pRq o conjunto das matrizes do
tipo m ˆ n.
3 Sistemas de Equações Lineares
Exe 1.2
4 Espaços Vetoriais (a) Dê um exemplo de uma matriz do tipo 1 ˆ 4.

(b) Indique um elemento do conjunto M2ˆ3 pRq.
5 Transformações Lineares de Rn em Rm
Res
6 Valores e Vetores Próprios (a) A “ r 1 ´1 0 0 s.
” ı
1 1 ´4
(b) B “ ? 3 .
2 0 π
GJM, IB, SL (DMAT, UM) TAL setembro de 2022 — v5.2 23 GJM, IB, SL (DMAT, UM) TAL setembro de 2022 — v5.2 24
1 – Matrizes Definições iniciais 1 – Matrizes Definições iniciais
Obs 1.3 Def 1.4

(a) Uma definição alternativa de matriz (mais formal): Sejam m, n P N. Jelemento de uma matrizK Sejam A P Mmˆn pRq, i P t1, . . . , mu e
Chama-se matriz do tipo m ˆ n a uma função real com domı́nio j P t1, . . . , nu. Chama-se elemento ij da matriz A, que se representa por
t1, . . . , mu ˆ t1, . . . , nu. pAqij (ou por pAqi,j se houver ambiguidade relativamente aos ı́ndices), ao
elemento que está na linha i e na coluna j da matriz.
(b) É possı́vel considerar matrizes cujos elementos do conjunto de che-
gada não são números reais (por exemplo números complexos e po-
Exe 1.5
linómios). Neste curso, porém, considera-se apenas matrizes cujos ” 1 ´8 ´4 1 ı
elementos do conjunto de chegada são números reais. Indique o elemento 23 da matriz B “ 5 0 ´3 2 .
6 0 ´2 3
Res
pBq23 “ ´3.
Obs 1.6
No exercı́cio anterior onde está “elemento 23” deve-se ler “elemento dois
três” e não “elemento vinte e três”.
Obs 1.7 Obs 1.7 (cont.)

(a) Sejam A P Mmˆn pRq, i P t1, . . . , mu e j P t1, . . . , nu. Se se quiser (c) Seja A “ raij s P Mmˆn pRq. A representação habitual de A é
representar por ξij o elemento ij da matriz A, usa-se a notação
» fi
a11 a12 ¨ ¨ ¨ a1n
A “ rξij s P Mmˆn pRq. — a21 a22 ¨ ¨ ¨ a2n ffi
A“— . .. ffi ,
— ffi
.. ..
– .. . . . fl
(b) É habitual representar matrizes por letras maiúsculas. Neste caso, am1 am2 ¨ ¨ ¨ amn
para representar o elemento ij duma matriz é também habitual usar em que aij P R, i “ 1, . . . , m, j “ 1, . . . , n.
a respetiva letra minúscula afetada do ı́ndice ij, ou seja,
(d) Neste curso, as letras “i” e “j” nunca estão associadas à unidade ima-
A “ raij s P Mmˆn pRq. ginária dos números complexos.
(e) Quando se está perante matrizes do conjunto M1ˆ1 pRq, o contexto
será suficiente para distinguir se se está a fazer referência à matriz ou
ao único elemento que a constitui.
Exe 1.8 Def 1.9

Explicite as seguintes matrizes: Seja A “ raij s P Mmˆn pRq.
(a) A P M2ˆ3 pRq, pAqij “ j ´ i. (a) Jlinha de uma matrizK Chama-se linha i da matriz A, que se representa
(b) X “ rξij s P M2ˆ2 pRq, ξij “ ij ` 1. por ì,A (ou por ì se não houver ambiguidade relativamente à matriz),
ao n-úplo
Res def
ì,A “ pai1 , ai2 , . . . , ain q P Rn .
(a)
„  „  „  (b) Jcoluna de uma matrizK Chama-se coluna j da matriz A, que se re-
pAq11 pAq12 pAq13 1´1 2´1 3´1 0 1 2 presenta por cj,A (ou por cj se não houver ambiguidade relativamente
A“ “ “ .
pAq21 pAq22 pAq23 1´2 2´2 3´2 ´1 0 1 à matriz), ao m-úplo
(b) def
cj,A “ pa1j , a2j , . . . , amj q P Rm .
„  „  „ 
ξ11 ξ12 1ˆ1`1 1ˆ2`1 2 3
X “ “ “ .
ξ21 ξ22 2ˆ1`1 2ˆ2`1 3 5
Exe 1.10 Def 1.11

Seja a matriz A “ r 15 26 37 48 s. Seja A P Mmˆn pRq.
(a) Indique o elemento que está na segunda linha e na terceira coluna da (a) Jmatriz colunaK Diz-se que A é uma matriz coluna se n “ 1.
matriz A. (b) Jmatriz linhaK Diz-se que A é uma matriz linha se m “ 1.
(b) Indique o elemento 12 da matriz A.
(c) Indique a segunda linha da matriz A. Obs 1.12
(d) Indique a terceira coluna da matriz A. É habitual representar matrizes linha e matrizes coluna por letras
minúsculas e os seus elementos apenas com um ı́ndice. Assim, e usando
Res esta „notação, a representação da matriz coluna x com m linhas é
x1 
(a) pAq23 “ 7. x “ ... e da matriz linha y com n colunas é y “ r y1 ¨¨¨ yn s.
xm
(b) pAq12 “ 2.
(c) `2 “ p5, 6, 7, 8q.
(d) c3 “ p3, 7q.
Def 1.15
Exe 1.13
Jmatriz retangular, matriz quadradaK Seja A P Mmˆn pRq. Diz-se que A é
Dê um exemplo de uma matriz linha com 3 elementos. uma matriz retangular se m ‰ n. Caso contrário, diz-se uma matriz
quadrada.
Res
q “ r 0 4 ´1 s. Exe 1.16
Indique, justificando, se a seguinte proposição é verdadeira ou falsa:
Exe 1.14 A “ r 10 20 30 s é uma matriz retangular.
Indique, justificando, se a seguinte proposição é verdadeira ou falsa: Há
Res
matrizes que são simultaneamente matrizes linha e matrizes coluna.
A proposição é verdadeira pois o número de linhas da matriz A, que é 2,
Res é diferente do número de colunas, que é 3.
A proposição é verdadeira pois, por exemplo, a matriz A “ r3s é Exe 1.17
simultaneamente uma matriz linha e uma matriz coluna.
Dê um exemplo de uma matriz quadrada.
Res
G “ r 10 20 s.
Def 1.21
Def 1.18
Seja A “ raij s P Mnˆn pRq.
Jordem de uma matriz quadradaK Seja A P Mnˆn pRq. A diz-se uma
matriz de ordem n. (a) Jdiagonal ou diagonal principal de uma matrizK Chama-se diagonal ou
diagonal principal de A ao n-úplo pa11 , a22 , . . . , ann q.
Obs 1.19 (b) Jdiagonal secundária de uma matrizK Chama-se diagonal secundária
Uma matriz de ordem n tem n linhas e n colunas. de A ao n-úplo pa1n , a2,n´1 , . . . , an1 q.
Exe 1.20 Obs 1.22

Dê um exemplo de uma matriz de ordem 4.
(a) As definições anteriores só se aplicam a matrizes quadradas.
Res „ (b) . diagonal diagonal secundária
1 201
 » fi
0 ´1 0 1 » fi
a11 a1,n´1 a1n
X “ 0 ´1 3 1 . a11 a12 ¨¨¨ a1n ¨¨¨
0 104 — a21 a22 ¨¨¨ a2n ffi — a21 ¨¨¨ a2,n´1 a2n ffi
— ffi — ffi
— .. .. .. .. ffi — .. .. .. .. ffi
– . . . . fl —
– . . . .
ffi
fl
an1 an2 ¨¨¨ ann an1 ¨¨¨ an,n´1 ann
Exe 1.23 ” ı Def 1.24

1 00
Seja D “ 1 00 . Jmatriz diagonalK Seja A “ raij s P Mnˆn pRq. A diz-se uma matriz
2 ´1 2
diagonal se
(a) Indique a diagonal de D.
(b) Indique a diagonal secundária de D. @i, j P t1, . . . , nu ri ‰ j Ñ aij “ 0s.
Res
Obs 1.25
(a) p1, 0, 2q.
(a) A definição anterior só se aplica a matrizes quadradas.
(b) p0, 0, 2q.
(b) A é uma matriz diagonal se todos os elementos que não pertencem à
diagonal são zeros, não sendo, por isso, relevante para esta classifica-
ção se os elementos da diagonal são zeros ou não.
(c) Seja A “ raij s P Mnˆn pRq. A não é uma matriz diagonal se
Di, j P t1, . . . , nu ri ‰ j ^ aij ‰ 0s.
Exe 1.26 Def 1.27

(a) Dê um exemplo de uma matriz diagonal de ordem 4. Jmatriz escalarK Seja A “ raij s P Mnˆn pRq. A diz-se uma matriz escalar
se
(b) Dê um exemplo de uma matriz de ordem 3 que não seja diagonal.
@i, j P t1, . . . , nu ri ‰ j Ñ aij “ 0s ^ @i, j P t1, . . . , nu raii “ ajj s.
Res
„1 0 0 0
(a) A “ 0 2 00 .
0 0 00 Obs 1.28
” 01 0
0
00
1
ı
(b) B “ 0 1 0 . (a) A definição anterior só se aplica a matrizes quadradas.
0 0 1
(b) A é uma matriz escalar se todos os elementos que não pertencem à
diagonal são zeros e todos os elementos da diagonal são iguais.
(c) Seja A “ raij s P Mnˆn pRq. A não é uma matriz escalar se
Di, j P t1, . . . , nu ri ‰ j ^ aij ‰ 0s _ Di, j P t1, . . . , nu raii ‰ ajj s.
Def 1.30
Exe 1.29
Jmatriz triangular superiorK Seja A “ raij s P Mnˆn pRq. A diz-se uma
(a) Dê um exemplo de uma matriz escalar de ordem 3. matriz triangular superior se
(b) Dê um exemplo de uma matriz diagonal de ordem 2 que não seja
escalar. @i, j P t1, . . . , nu ri ą j Ñ aij “ 0s.
Res Obs 1.31

”2 0 0ı
(a) A “ 0 2 0 . (a) A definição anterior só se aplica a matrizes quadradas.
002
(b) B “ r 10 02 s. (b) A é uma matriz triangular superior se todos os elementos “abaixo” da
diagonal são zeros, não sendo, por isso, relevante para esta classifica-
ção se os elementos da diagonal e “acima” da diagonal são zeros ou
não.
(c) Seja A “ raij s P Mnˆn pRq. A não é uma matriz triangular superior
se
Di, j P t1, . . . , nu ri ą j ^ aij ‰ 0s.
Exe 1.32 Def 1.33

(a) Dê um exemplo de uma matriz triangular superior de ordem 4. Jmatriz triangular inferiorK Seja A “ raij s P Mnˆn pRq. A diz-se uma
matriz triangular inferior se
(b) Dê um exemplo de uma matriz de ordem 3 que não seja triangular
superior. @i, j P t1, . . . , nu ri ă j Ñ aij “ 0s.
Res
„1 1 1 1 Obs 1.34
(a) A “ 0 0 00 .
0 0 00 (a) A definição anterior só se aplica a matrizes quadradas.
” 01 0
0
00
0
ı
(b) B “ 0 1 0 . (b) A é uma matriz triangular inferior se todos os elementos “acima” da
1 0 1 diagonal são zeros, não sendo, por isso, relevante para esta classifi-
cação se os elementos diagonal e “abaixo” da diagonal são zeros ou
não.
(c) Seja A “ raij s P Mnˆn pRq. A não é uma matriz triangular inferior se
Di, j P t1, . . . , nu ri ă j ^ aij ‰ 0s.
Exe 1.35 Exe 1.36

(a) Dê um exemplo de uma matriz triangular inferior de ordem 2. Indique, justificando, se as seguintes proposições são verdadeiras ou
falsas:
(b) Dê um exemplo de uma matriz de ordem 3 que não seja triangular
inferior. (a) A matriz A “ r2s é uma matriz diagonal.
(b) A matriz B “ r3s é uma matriz escalar.
Res (c) A matriz C “ r4s é uma matriz triangular superior.
” ı
1 0
(a) A “ .2 ´ 12 (d) A matriz D “ r5s é uma matriz triangular inferior.
”1 1 1ı
(b) B “ 2 2 2 .
333 Res
Como em todas as matrizes não existem elementos que não pertencem à
diagonal, que é sempre constituı́da por um único elemento, todas as
proposições são verdadeiras.
Def 1.37
Def 1.39
Jtraço de uma matrizK Seja A “ raij s P Mnˆn pRq. Chama-se traço da
Jmatriz nula, 0mˆn , 0K Chama-se matriz nula a uma matriz cujos
matriz A, que se representa por trpAq, à soma dos elementos da diagonal
elementos são todos iguais a 0. Representa-se a matriz nula do tipo
de A, ou seja,
m ˆ n por 0mˆn ou por 0 se não houver ambiguidade relativamente ao
n tipo.
def
ÿ
trpAq “ aii .
i“1 Exe 1.40
Indique a matriz nula do tipo 2 ˆ 4.
Exe 1.38 ”1 3 5ı Res
Determine os traços das matrizes A “ r 37 29 s e B “ 790 .
246 02ˆ4 “ r 00 00 00 00 s.
Res
trpAq “ 3 ` 9 “ 12 e trpBq “ 1 ` 9 ` 6 “ 16.
Def 1.41 Def 1.43

Jmatriz identidade, In , I K Chama-se matriz identidade à matriz escalar Jmatrizes iguaisK Sejam A “ raij s P Mmˆn pRq e B “ rbij s P Mpˆq pRq.
cujos elementos da diagonal são todos iguais a 1. Representa-se a matriz Diz-se que A e B são matrizes iguais, escrevendo-se A “ B, se:
identidade de ordem n por In ou por I se não houver ambiguidade (i) A e B são do mesmo tipo (ou seja, m “ p e n “ q).
relativamente à ordem. (ii) @i P t1, . . . , mu, j P t1, . . . , nu raij “ bij s.
Exe 1.42 Obs 1.44

Indique a matriz identidade de ordem 3. A definição anterior usa-se em algumas demonstrações relativas a
matrizes.
Res ”
100
ı Exe 1.45
I3 “ 0 1 0 .
001 Indique, justificando, se a seguinte proposição é verdadeira ou falsa: As
matrizes A “ raij s P M3ˆ2 pRq, aij “ i ` j, e B “ rbij s P M2ˆ3 pRq,
bij “ j ` i, são iguais.
Res
A proposição é falsa pois as matrizes A e B não são do mesmo tipo.
1 – Matrizes Operações com matrizes 1 – Matrizes Operações com matrizes
Def 1.46 Exe 1.48

“ ´1 2 1
‰ “3 02
‰
Jsoma de matrizesK Sejam A, B P Mmˆn pRq. Chama-se soma das Considere as matrizes A “ 0 1 ´4 eB“ 1 ´1 2 . Calcule A ` B.
matrizes A e B, que se representa por A ` B, ao elemento de Mmˆn pRq
tal que Res
def
pA ` Bqij “ pAqij ` pBqij , i “ 1, . . . , m, j “ 1, . . . , n. „  „ 
´1 2 1 3 0 2
A`B “ `
0 1 ´4 1 ´1 2
Obs 1.47 „
´1 ` 3 2`0 1`2

Só se podem somar matrizes do mesmo tipo. “
0 ` 1 1 ` p´1q ´4 ` 2
„ 
2 2 3
“ .
1 0 ´2
Def 1.49 Exe 1.52

“ ‰ “ ‰
JescalarK Chama-se escalar a um elemento de R. Considere as matrizes A “ ´10 21 ´41 e B “ 31 ´10 22 . Calcule:
(a) 2A.
Def 1.50 (b) ´B.
Jmultiplicação (ou produto) de uma matriz por um escalarK Sejam
A P Mmˆn pRq e α P R. Chama-se multiplicação (ou produto) da matriz Res
A pelo escalar α, que se representa por αA, ao elemento de Mmˆn pRq
tal que (a)
„  „  „ 
def ´1 2 1 2 ˆ p´1q 2 ˆ 2 2ˆ1 ´2 4 2
pαAqij “ αpAqij , i “ 1, . . . , m, j “ 1, . . . , n. 2A “ 2 “ “ .
0 1 ´4 2ˆ0 2ˆ1 2 ˆ p´4q 0 2 ´8
Obs 1.51 (b)

„  „ 
(a) É sempre possı́vel multiplicar uma matriz por um escalar. 3 0 2 ´3 0 ´2
´B “ ´ “ .
(b) Seja a matriz A. Então, p´1qA também se pode escrever como Á. 1 ´1 2 ´1 1 ´2
Teo 1.55
Obs 1.53
Sejam A e B matrizes do mesmo tipo. Então, A ` p´Bq também se (a) @A, B P Mmˆn pRq rA ` B “ B ` As.
pode escrever como A ´ B. (b) @A, B, C P Mmˆn pRq rpA ` Bq ` C “ A ` pB ` C qs.
(c) @A P Mmˆn pRq rA ` 0mˆn “ As.
Exe 1.54
“ ´1 2 ‰ “3 ‰ (d) @A P Mmˆn pRq rA ` pÁq “ 0mˆn s.
1
Considere as matrizes A “ 0 1 ´4 eB“ 02
1 ´1 2 . Calcule 12 A ´ 3B.
(e) @α, β P R, @A P Mmˆn pRq rpαβqA “ αpβAqs.
Res (f) @α, β P R, @A P Mmˆn pRq rpα ` βqA “ αA ` βAs.

(g) @α P R, @A, B P Mmˆn pRq rαpA ` Bq “ αA ` αBs.
„  „  (h) @A P Mmˆn pRq r1A “ As.
1 1 ´1 2 1 3 0 2
A ´ 3B “ ´3
2 2 0 1 ´4 1 ´1 2 Obs 1.56
„1 1 1

ˆ p´1q ´ 3 ˆ 3 ˆ2´3ˆ0 ˆ1´3ˆ2
“ 2 1 1
2
1
2
(a) A matriz nula é o elemento neutro da soma de matrizes.
ˆ0´3ˆ1 ˆ 1 ´ 3 ˆ p´1q ˆ p´4q ´ 3 ˆ 2
„ 219  2 2
(b) Sejam A, B e C matrizes do mesmo tipo. Então, tem-se que a expres-
´ 2 1 ´ 11 2
“ . são A ` B ` C não resulta ambı́gua devido à propriedade associativa
´3 72 ´8
da soma de matrizes.
Exe 1.57 Def 1.59

Sejam A e B matrizes do mesmo tipo. Mostre que Jmultiplicação (ou produto) de matrizesK Sejam A P Mmˆn pRq e
2pA ´ 2Bq ` B ´ 2A “ ´3B. B P Mnˆp pRq. Chama-se multiplicação (ou produto) da matriz A pela
Res matriz B, que se representa por AB, ao elemento de Mmˆp pRq tal que
n
def
ÿ
pABqij “ pAqik pBqkj , i “ 1, . . . , m, j “ 1, . . . , p.
2pA ´ 2Bq ` B ´ 2A “ p2A ´ 4Bq ` B ´ 2A k“1
“ p2A ´ 2Aq ` p´4B ` Bq
Obs 1.60
“ p2 ´ 2qA ` p´4 ` 1qB
“ 0A ´ 3B (a) Só se pode efetuar a multiplicação da matriz A pela matriz B se
o número de colunas da matriz A for igual ao número de linhas da
“ 0 ´ 3B
matriz B. Neste caso, o número de linhas da matriz resultante é igual
“ ´3B. ao número de linhas da matriz A e o número de colunas da matriz
resultante é igual ao número de colunas da matriz B.
Obs 1.58 (b) Sendo possı́vel multiplicar as matrizes A e B, o elemento ij da matriz
Na prática, pode-se ser fazer simplesmente AB é igual ao produto escalar usual de ì,A com cj,B , ou seja, pABqij “
2pA ´ 2Bq ` B ´ 2A “ 2A ´ 4B ` B ´ 2A “ ´3B. ì,A ¨ cj,B .
Obs 1.60 (cont.)

Exe 1.61
(c) Sejam A “ raij s P M3ˆ2 pRq e B “ rbij s P M2ˆ4 pRq. Como o Considere as matrizes A “ r 13 24 s e B “ r 58 69 70 s. Indique se estão bem
número de colunas da matriz A é igual ao número de linhas da matriz definidas as seguintes expressões, efetuando nesses casos as respetivas
B, é possı́vel efetuar a operação AB. Por exemplo o elemento pABq23 operações:
obtém-se considerando o produto escalar usual de `2,A e c3,B :
(a) AB.
(b) BA.
» fi
˚ ˚ « ff »˚ ˚ ˚ ˚
fi
˚ ˚ 4 ˚ (c) Indique, justificando, se a seguinte proposição é verdadeira ou falsa:
– 2 1 fl 3
— ffi
“ –˚ ˚ ˚fl
˚ ˚ ´5 ˚ A multiplicação de matrizes goza da propriedade comutativa.
˚ ˚ ˚ ˚ ˚ ˚
looomooon looooooooomooooooooon loooooooooomoooooooooon
APM3ˆ2 pRq BPM2ˆ4 pRq ABPM3ˆ4 pRq
pABq23 “ `2,A ¨ c3,B “ p2, 1q ¨ p4, ´5q “ 2 ˆ 4 ` 1 ˆ p´5q “ 3

2
ÿ
“ a2k bk3 “ a21 b13 ` a22 b23 “ 2 ˆ 4 ` 1 ˆ p´5q “ 3.
k“1
Res Teo 1.62

(a) Como o número de colunas da matriz A é igual ao número de linhas (a) @A P Mmˆn pRq, @B P Mnˆp pRq, @C P Mpˆq pRq rpABqC “ ApBC qs.
da matriz B, é possı́vel efetuar a operação AB, tendo-se (b) @A, B P Mmˆn pRq, @C P Mnˆp pRq rpA ` BqC “ AC ` BC s.
„ „
1 2 5 6 7
 (c) @A P Mmˆn pRq, @B, C P Mnˆp pRq rApB ` C q “ AB ` AC s.
AB “
3 4 8 9 0 (d) @A P Mmˆn pRq rIm A “ AIn “ As.
(e) @α P R,@A P Mmˆn pRq,@B P Mnˆp pRqrαpABq “ pαAqB “ ApαBqs.
„ 
1ˆ5`2ˆ8 1ˆ6`2ˆ9 1ˆ7`2ˆ0
“
3ˆ5`4ˆ8 3ˆ6`4ˆ9 3ˆ7`4ˆ0
Obs 1.63
„ 
21 24 7
“ .
47 54 21 (a) A matriz identidade é o elemento neutro da multiplicação de matrizes.
(b) Como o número de colunas da matriz B, que é 3, é diferente do (b) Sejam A P Mmˆn pRq, B P Mnˆp pRq e C P Mpˆq pRq. Então, tem-
número de linhas da matriz A, que é 2, não é possı́vel efetuar a se que a expressão ABC não resulta ambı́gua devido à propriedade
operação BA. associativa da multiplicação de matrizes, fazendo sentido a seguinte
definição.
(c) A proposição é falsa, formando as duas alı́neas anteriores um contra-
exemplo.
Exe 1.64 Def 1.65

Sejam A, B e C matrizes quadradas da mesma oordem. Mostre que Jpotência de ordem p de uma matriz quadradaK Sejam p P N e A uma
ApĆ ` 2BqC ` ACC “ 2ABC . matriz quadrada. Chama-se potência de ordem p da matriz A, que se
representa por Ap , à matriz
Res p
def
ź
Ap “ A.
k“1
ApĆ ` 2BqC ` ACC “ pApĆ q ` Ap2BqqC ` ACC
“ pÁC ` 2ABqC ` ACC
“ pÁC qC ` p2ABqC ` ACC
“ ÁCC ` 2ABC ` ACC
“ 2ABC .
Obs 1.67
Exe 1.66
A multiplicação de matrizes não goza da propriedade comutativa. Faz,
Seja A “ r 21 01 s. Calcule A3 .
pois, sentido a seguinte definição.
Res Def 1.68
Como A é uma matriz quadrada, é possı́vel determinarA3 ,tendo-se: Jmatrizes comutáveisK Sejam A e B matrizes. Diz-se que as matrizes A e
ˆ„ „ ˙ „  „ „  „  B são comutáveis se AB “ BA.
3 2 0 2 0 2 0 4 0 2 0 8 0
A “ “ “ . Obs 1.69
1 1 1 1 1 1 3 1 1 1 7 1
Uma condição necessária para duas matrizes serem comutáveis é que
Nota: como a multiplicação de matrizes é associativa, também se tem sejam matrizes quadradas da mesma ordem.
A3 “ ApAAq.
Exe 1.70
Verifique se as matrizes A “ r 21 11 s e B “ r 11 10 s são comutáveis.
Res
Como AB “ r 21 11 s r 11 10 s “ r 32 21 s e BA “ r 11 10 s r 21 11 s “ r 32 21 s, tem-se que
AB “ BA, pelo que A e B são matrizes comutáveis.
Teo 1.71
Sejam A e B matrizes comutáveis. Então: Exe 1.73
(a) pA ` Bq2 “ A2 ` 2AB ` B 2 . Sejam A e B matrizes quadradas da mesma ordem. Mostre que
pA ` Bq2 ´ pA ´ BqpA ` Bq ´ 2B 2 “ 2BA.
(b) pA ´ Bq2 “ A2 ´ 2AB ` B 2 .
(c) pA ` BqpA ´ Bq “ A2 ´ B 2 . Res
Dem
(a) pA ` Bq2 “ pA ` BqpA ` Bq “ A2 ` AB ` BA ` B 2 “ A2 ` AB ` pA ` Bq2 ´ pA ´ BqpA ` Bq ´ 2B 2
AB ` B 2 “ A2 ` 2AB ` B 2 .
“ pA ` BqpA ` Bq ´ pA ´ BqpA ` Bq ´ 2B 2
(b) pA ´ Bq2 “ pA ´ BqpA ´ Bq “ A2 ´ AB ´ BA ` B 2 “ A2 ´ AB ´
AB ` B 2 “ A2 ´ 2AB ` B 2 . “ A2 ` AB ` BA ` B 2 ´ pA2 ` AB ´ BA ´ B 2 q ´ 2B 2
(c) pA ` BqpA ´ Bq “ A2 ´ AB ` BA ´ B 2 “ A2 ´ AB ` AB ´ B 2 “ “ A2 ` AB ` BA ` B 2 ´ A2 ´ AB ` BA ` B 2 ´ 2B 2
A2 ` 0 ´ B 2 “ A2 ´ B 2 . “ pA2 ´ A2 q ` pAB ´ ABq ` pB 2 ` B 2 ´ 2B 2 q ` BA ` BA
Obs 1.72 “ 0 ` 0 ` 0 ` 2BA
Atente nas parecenças e diferenças do teorema anterior com os casos “ 2BA.
notáveis da multiplicação de números reais.
1 – Matrizes Matrizes invertı́veis 1 – Matrizes Matrizes invertı́veis
Obs 1.74 Exe 1.76

1
“ 1 ´1 ‰ “ 21
‰
Não se define a operação “divisão de matrizes”. No entanto, define-se um Considere as matrizes A “ 3 1 2 eB“ ´1 1 .
conceito semelhante ao de “número inverso”. (a) Calcule AB.
Def 1.75 (b) Calcule BA.

(c) A matriz A é invertı́vel?
Jmatriz invertı́vel ou não-singular, matriz não-invertı́vel ou singularK Seja
A P Mnˆn pRq. Diz-se que A é uma matriz invertı́vel ou não-singular se (d) A matriz B é invertı́vel?
existir uma matriz Z P Mnˆn pRq tal que AZ “ ZA “ In . Caso contrário, (e) As matrizes A e B são comutáveis?
diz-se que A é uma matriz não-invertı́vel ou singular.
Res
` 1 “ 1 ´1 ‰˘ `“ 21
‰˘ 1
`“ 1 ´1
‰“ 21
‰˘ 1 30 10
(a) AB “ “ “ 3 r 0 3 s “ r 0 1 s.
`“3 1 ‰˘
21
2 `
1
“ 1´1´11 ‰˘ 3 `“ 1 2 ‰ “ ´1 1 ‰˘
1 21 1 ´1 1 30 10
(b) BA “ ´1 1 3 1 2 “ 3 ´1 1 1 2 “ 3 r 0 3 s “ r 0 1 s.
(c) Sim, pois existe uma matriz, B, tal que AB “ BA “ I2 .
(d) Sim, pois existe uma matriz, A, tal que BA “ AB “ I2 .
(e) Sim, pois AB “ BAp“ I2 q.
Def 1.78
Teo 1.77
Jmatriz inversaK Seja A uma matriz invertı́vel de ordem n. Chama-se
Seja A uma matriz invertı́vel de ordem n. Então, existe uma e uma só matriz inversa da matriz A, que se representa por A´1 , à única matriz Z
matriz Z P Mnˆn pRq tal que AZ “ ZA “ In . que satisfaz AZ “ ZA “ In .
Dem Teo 1.79

Seja A uma matriz invertı́vel de ordem n. Admita-se, por absurdo, que Sejam A e B matrizes quadradas da mesma ordem tais que AB “ I .
existem duas matrizes X , Y P Mnˆn pRq tais que (1) AX “ XA “ In e Então, A´1 “ B.
(2) AY “ YA “ In . Então: Obs 1.80
p3q p2q p4q p2q p3q (a) Se A é a matriz inversa da matriz B, então B é a matriz inversa da
X “ XIn “ X pAY q “ pXAqY “ In Y “ Y , matriz A.
em que (3) “I é o elemento neutro da multiplicação de matrizes” e (4) “a (b) Sejam A e B matrizes quadradas da mesma ordem. Então, AB “ I
multiplicação de matrizes é associativa”. Assim, conclui-se que existe se e só se BA “ I . Assim, basta verificar se AB “ I ou BA “ I para
uma e uma só matriz Z P Mnˆn pRq tal que AZ “ ZA “ In . se concluir que as matrizes A e B são invertı́veis com A´1 “ B e
B ´1 “ A.
(c) Uma resolução possı́vel para os exercı́cios em que se pede para mostrar
que A´1 “ X é mostrar que AX “ I .
Exe 1.82
Exe 1.81
Sabendo que a matriz A “ r 22 21 s é invertı́vel, calcule a sua inversa através
Se a matriz B é a inversa da matriz A2 , mostre que A´1 “ AB. da definição (e do teorema Teo 1.79).
Res Res
pA2 q´1 A2 ,
“a b‰
Se “ B, então B ´1 “ pelo que Seja Z “ c d a matriz inversa de A. Então,
ApABq “ pAAqB “ A2 B “ B ´1 B “ I .
„ „  „  „  „ 
2 2 a b 1 0 2a ` 2c 2b ` 2d 1 0
AZ “ I2 ô “ ô “
2 1 c d 0 1 2a ` c 2b ` d 0 1
Assim, conclui-se que A´1 “ AB. $
’
’ 2a ` 2c “1
’
’
& 2b ` 2d “ 0
ô
’
’
’ 2a ` c “0
’
% 2b ` d “ 1.
Da terceira equação tem-se que c “ ´2a. Substituindo na primeira,

obtém-se 2a ` 2c “ 1 ô 2a ` 2p´2aq “ 1 ô ´2a “ 1 ô a “ ´ 21 , pelo
que c “ 1.
Res (cont.) Obs 1.83

Da segunda equação tem-se que b “ ´d. Substituindo na quarta, (a) Há matrizes quadradas que não são invertı́veis.
obtém-se 2b ` d “ 1 ô 2p´dq ` d “ 1 ô ´d “ 1 ô d “ ´1, pelo que (b) Apresenta-se no teorema Teo 1.131 uma primeira condição para ca-
b “ 1. ”Assim, tem-se
ı que a inversa da matriz A é a matriz racterizar matrizes invertı́veis e na observação Obs 1.132 um método
´1 ´ 12 1
A “ 1 ´1
. mais prático para calcular inversas.
Mostre-se, apenas para efeito de verificação, que AA´1 “ I2 :
Teo 1.84
2 2 ´ 12 2 ˆ p´ 12 q ` 2 ˆ 1 2 ˆ 1 ` 2 ˆ p´1q
„ „  „ 
1
AA´1 “ “ Seja A uma matriz invertı́vel. Então, A´1 também é uma matriz
2 1 1 ´1 2 ˆ p´ 21 q ` 1 ˆ 1 2 ˆ 1 ` 1 ˆ p´1q
„  invertı́vel e pA´1 q´1 “ A.
1 0
“ .
0 1 Dem
Como A é uma matriz
` ´1invertı́vel,
˘´1 tem-se que AA´1 “ A´1 A “ I . Logo,
´1
A é invertı́vel e A “ A.
Teo 1.85 Exe 1.86

Sejam A e B matrizes quadradas invertı́veis da mesma ordem. Então, Sejam A e B matrizes comutáveis e invertı́veis. Mostre, por dois
AB também é uma matriz invertı́vel e pABq´1 “ B ´1 A´1 . processos distintos, que pABq´1 “ A´1 B ´1 .
Dem Res
Sejam A, B P Mnˆn pRq matrizes invertı́veis. Então: • Processo 1
p1q p2q p1q
pABqpB ´1 A´1 q “ ApBB ´1 qA´1 “ ApIn qA´1 “ pAIn qA´1 pABq´1 “ pBAq´1 “ A´1 B ´1 .
p3q p2q
“ AA´1 “ In ,
• Processo 2
em que (1) “a multiplicação de matrizes é associativa”, (2) “definição de
matriz inversa” e (3) “a matriz identidade I é o elemento neutro da pABqpA´1 B ´1 q “ pBAqpA´1 B ´1 q “ BpAA´1 qB ´1
multiplicação de matrizes”. Conclui-se, então, que AB é uma matriz
invertı́vel com pABq´1 “ B ´1 A´1 . “ BpI qB ´1 “ pBI qB ´1 “ BB ´1 “ I .
1 – Matrizes Matriz transposta 1 – Matrizes Matriz transposta
Def 1.87 Exe 1.89

“ 1 ´2 0 ‰ “ 1
‰
Jmatriz transpostaK Seja A P Mmˆn pRq. Chama-se transposta da matriz Considere as matrizes A “ 0 21 eu“ ´1 . Calcule:
A, que se representa por AT , ao elemento de Mnˆm pRq tal que (a) AT .
AAT
def (b) .
pAT qij “ pAqji , i “ 1, . . . , m, j “ 1, . . . , n. uT u
Res
Obs 1.88
(a)
(a) É sempre possı́vel calcular a matriz transposta de uma matriz. » fi
„ T 1 0
(b) Calcular a transposta de uma matriz corresponde a trocar linhas com 1 ´2 0
AT “ “ – ´ 2 2fl .
colunas. 0 2 1
0 1
1 – Matrizes Matriz transposta 1 – Matrizes Matriz transposta
Res (cont.) Teo 1.90

` ˘T
(b) (a) @A P Mmˆn pRq r AT “ As.
» fi (b) @A, B P Mmˆn pRq rpA ` BqT “ AT ` B T s.
1 0
(c) @α P R, @A P Mmˆn pRq rpαAqT “ αAT s.
„ 
1 ´2 0 –
´2 2fl
0 2 1 (d) @A P Mmˆn pRq, @B P Mnˆp pRq rpABqT “ B T AT s.
AAT
„  „ 5 
0 1 1 5 ´4 2 ´2
“ “ “ 5 .
` ˘´1 ` ´1 ˘T
(e) @A P Mnˆn pRq rA é uma matriz invertı́vel Ñ AT “ A
„ 
uTu “ ‰ 1 2 ´4 5 ´2 2
s.
1 ´1
´1
Nota: em rigor, o denominador da expressão dada devia-se escrever

como pu T uq11 , justificando-se o abuso de linguagem pela observação
Obs 1.7 (e).
1 – Matrizes Matriz transposta 1 – Matrizes Matrizes simétricas
Def 1.92
Exe 1.91
Jmatriz simétricaK Seja A uma matriz quadrada. Diz-se que A é uma
Sejam A, B e C matrizes quadradas da mesma ordem. Sabendo que as
matriz simétrica se A “ AT .
matrizes B e C são invertı́veis, resolva em ordem a X a equação matricial
C ´1 pA ` X qT B ´1 “ I . Obs 1.93
Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Então, A é uma matriz
Res simétrica se ì “ ci , i “ 1, . . . , n.
Exe 1.94
Dê um exemplo de uma matriz simétrica de ordem 3.
C ´1 pA ` X qT B ´1 “ I ô C pC ´1 pA ` X qT B ´1 qB “ CIB
Res ”
ô pCC ´1 qpA ` X qT pB ´1 Bq “ CIB ô I pA ` X qT I “ CIB 0 1 2
ı
A“ 1 10 ´3 .
ô pA ` X qT “ CB ô ppA ` X qT qT “ pCBqT 2 ´3 1
ô A ` X “ pCBqT ô X “ pCBqT ´ A. Exe 1.95 ”1 ı

ab
Indique para que valores a, b, c P R a matriz S “ 1 2 3 é simétrica.
2c 3
Res
a “ 1, b “ 2, c “ 3.
1 – Matrizes Matrizes simétricas 1 – Matrizes Matrizes ortogonais
Exe 1.96 Def 1.97

Mostre que o produto de uma matriz pela sua transposta é uma matriz Jmatriz ortogonalK Seja A P Mnˆn pRq. Diz-se que A é uma matriz
simétrica. ortogonal se AAT “ AT A “ In .
Res Obs 1.98

Seja A uma matriz. Pretende-se mostrar que AAT é uma matriz Se A é uma matriz ortogonal, então A é uma matriz invertı́vel e
` ˘T
simétrica, ou seja, que AAT “ AAT : A´1 “ AT .
˘T ` ˘T
AAT “ AT AT “ AAT .
`
1 – Matrizes Matrizes ortogonais 1 – Matrizes Matrizes em escada e escada reduzida
Exe 1.99 Def 1.100

Verifique que a matriz A “ cos α ´ sen α s,
r sen α P R, é ortogonal. Seja A “ raij s P Mmˆn pRq.
α cos α
(a) Jlinha nula de uma matrizK Diz-se que ì é uma linha nula da matriz
Res A se
Como
„ „  ai1 “ ai2 “ ¨ ¨ ¨ “ ain “ 0.
T cos α ´ sen α cos α sen α
AA “
sen α cos α ´ sen α cos α (b) Jcoluna nula de uma matriz K Diz-se que cj é uma coluna nula da
„
cos α ` sen2 α
2 cos α sen α ´ sen α cos α
 matriz A se
“
sen α cos α ´ cos α sen α sen2 α ` cos2 α
„  a1j “ a2j “ ¨ ¨ ¨ “ amj “ 0.
1 0
“ ,
0 1 (c) Jpivô de uma linha não-nulaK Chama-se pivô de uma linha não-nula
ao seu elemento não-nulo mais à esquerda.
ou seja, AAT “ I2 , tem-se que A é uma matriz ortogonal. (d) Jcoluna pivôK Chama-se coluna pivô a uma coluna da matriz se existe
um elemento pivô nessa coluna.
1 – Matrizes Matrizes em escada e escada reduzida 1 – Matrizes Matrizes em escada e escada reduzida
Exe 1.103
Exe 1.101”
Indique quais das seguintes matrizes são matrizes em escada:
00001
ı
Seja A “ 0 2 0 0 0 .
03040 » fi
(a) Identifique os pivôs das linhas não-nulas da matriz A. „  „  0 1 2 0 3
1 0 1 1 0 2 0
(b) Identifique as colunas pivô da matriz A. A“ ,B “ , C “ –0 0 0 1 0fl ,
0 1 1 0 2 0 0
0 0 0 0 0
Res 0
»
0 1 0 2 0 0
fi »
1
1 0 0 0 0 0
fi
(a) Pivôs: pAq15 , pAq22 e pAq32 . —0 0 0 0 0 0 0ffi —0 1

1 0 0 0 0ffi
D“—
–0
ffi , E “ — ffi ,
0 0 2 0 4 0fl –0
0 0 1 0 0fl0
(b) Colunas pivô: c2 e c5 .
0 0 0 0 0 5 0 0
0 0 1 0 0 0
» fi » fi
Def 1.102 „  „  „  1 1
1 0 1 1 0 0
Jmatriz em escadaK Diz-se que uma matriz é uma matriz em escada se é F “ ,G “ ,H “ , u “ –0fl , v “ –1fl .
0 1 0 1 0 0
uma matriz nula ou, no caso de não o ser, se o número de zeros à 0 0
esquerda do pivô aumenta de linha para linha até que, havendo, sobrem
apenas linhas nulas. Res
A, B, C , F , G , H, u.
Exe 1.104 Def 1.105

Indique, justificando, se as seguintes proposições são verdadeiras ou Jmatriz em escada reduzidaK Diz-se que uma matriz é uma matriz em
falsas: escada reduzida se é uma matriz nula ou, no caso de não o ser, se é uma
(a) Seja A uma matriz triangular superior. Então, A é uma matriz em matriz em escada, se todos os pivôs são iguais a um e se estes são os
escada. únicos elementos não-nulos nas colunas pivô.
(b) Seja A uma matriz quadrada em escada. Então, A uma matriz trian-
Exe 1.106
gular superior.
Indique quais das matrizes do exercı́cio Exe 1.103 são matrizes em escada
reduzida.
Res
”0 0 1ı
(a) Proposição falsa, pois, por exemplo, a matriz B “ 0 2 0 é uma Res
003
matriz triangular superior e não é uma matriz em escada. A, C , F , H, u.
(b) Proposição verdadeira, pois uma matriz quadrada em escada é sem-
pre, devido à definição de matriz em escada, uma matriz triangular
superior.
Def 1.109
Def 1.107
Joperação elementar do tipo II nas linhas de uma matrizK Sejam
Joperação elementar do tipo I nas linhas de uma matrizK Sejam
A P Mmˆn pRq, i P t1, . . . , mu e α P R ´ t0u. Chama-se operação
A P Mmˆn pRq e i, i 1 P t1, . . . , mu. Chama-se operação elementar do tipo
elementar do tipo II nas linhas da matriz A à substituição de uma linha
I nas linhas da matriz A à troca de duas linhas. A troca de ì com ì 1
por um seu múltiplo não-nulo. A substituição de ì pela linha que se
representa-se por ì Ø ì 1 .
obtém multiplicando por α os elementos de ì representa-se por
ì Ð αì , que se lê “ì toma valor de αì ”.
Exe 1.108
Indique a matriz que se” obtém depois de aplicar a operação do tipo I Exe 1.110
1 201
ı
`1 Ø `3 à matriz A “ 0 ´1 1 1 . Indique a matriz que se ”obtém depois
ı de aplicar a operação do tipo II
2 210 1 1 201
`3 Ð 2 `3 à matriz A “ 0 ´1 1 1 .
2 210
Res
Res
» fi
2 2 1 0 » fi
–0 ´1 1 1fl . 1 2 0 1
–0 ´1 1 1fl .
1 2 0 1 1
1 1 2 0
Def 1.111
Obs 1.113
Joperação elementar do tipo III nas linhas de uma matrizK Sejam
Nas três últimas definições apenas se consideram operações sobre linhas,
A P Mmˆn pRq, i, i 1 P t1, . . . , mu e β P R. Chama-se operação elementar
apesar de também ser possı́vel definir operações sobre colunas. Fazendo
do tipo III nas linhas da matriz A à substituição de uma linha pela sua
este curso apenas referência a operações elementares sobre linhas, estas
soma com um múltiplo de outra linha. A substituição de ì pela linha que
passarão a ser referenciadas apenas por “operações elementares”.
se obtém somando os elementos de ì aos elementos que se obtêm
multiplicando por β os elementos de ì 1 representa-se por ì Ð ì ` βì 1 ,
Def 1.114
que se lê “ì toma valor de ì ` βì 1 ”.
Jmatrizes equivalentesK Sejam A, B P Mmˆn pRq. Diz-se que A e B são
Exe 1.112 matrizes equivalentes, escrevendo-se A ÐÑ B, se se pode obter uma a
Indique a matriz que se obtém partir da outra através duma sequência (finita) de operações elementares
“ 0 depois ‰de aplicar a operação do tipo III
1 ´1 1
`1 Ð `1 ´ 2 `2 à matriz A “ 2 2 1 0 .1 (com linhas).
Res
1
„ 
´1 ´2 2 1
.
2 2 1 0
Exe 1.115 ”0 2 4 0ı Teo 1.116

Seja a matriz A “ 1 1 0 2 . Efetue a seguinte sequência de operações na
2205 Seja A uma matriz. Então, existe uma única matriz em escada reduzida
matriz A: `1 Ø `2 , `3 Ð `3 ´ 2`1 , `1 Ð `1 ´ 2`3 , `2 Ð 12 `2 e que é equivalente à matriz A.
`1 Ð `1 ´ `2 .
Res Obs 1.117
» fi » fi Seja A uma matriz não-nula. Então, existe uma infinidade de matrizes
0 2 4 0 ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ 1 1 0 2 ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ em escada que são equivalentes à matriz A.
–1 1 0 2fl `1 Ø `2 –0 2 4 0fl
2 2 0 5 2 2 0 5 `3 Ð `3 ´ 2`1 Def 1.118
» fi »
1 1 0 2 `1 Ð `1 ´ 2`3 1 1 0 0
fi Seja A uma matriz.
–0 2 4 0fl –0 2 4 0fl `2 Ð 1 `2 (a) JfepAqK Representa-se por fepAq o conjunto das matrizes em escada
2
0 0 0 1 ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ 0 0 0 1 ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ que são equivalentes à matriz A.
» fi » fi (b) JferpAqK Representa-se por ferpAq a única matriz em escada reduzida
1 1 0 0 `1 Ð `1 ´ `2 1 0 ´2 0 que é equivalente à matriz A.
–0 1 2 0fl –0 1 2 0fl .
0 0 0 1 ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ 0 0 0 1
Alg 1.120
Obs 1.119 “Algoritmo Transformação em Escada” (ATEsc)
Seja A uma matriz. input matriz A “ raij s P Mmˆn pRq
output um elemento de fepAq
(a) Note-se que fepAq é um conjunto de matrizes e que ferpAq é uma
matriz.
Passo 1 [inicializar o algoritmo]
(b) No algoritmo Alg 1.120 (ATEsc) apresenta-se um procedimento i Ð1
para determinar um elemento de fepAq e no algoritmo Alg 1.122 j Ð ı́ndice da coluna não-nula mais à esquerda da matriz A
Passo 2 [selecionar o elemento pivô]
(ATEscRed) apresenta-se um procedimento para determinar ferpAq. se aij “ 0 então
ì Ø `k , em que `k é a primeira linha abaixo da linha ì com um elemento diferente
de zero na coluna cj
Passo 3 [anular os elementos abaixo do pivô]
para p Ð i ` 1 até m fazer
apj
`p Ð `p ´ ì
aij
Passo 4 [terminar?]
se já se obteve uma matriz em escada então terminar
senão
i Ði `1
j Ð ı́ndice da coluna não-nula mais à esquerda da matriz que se obtém eliminando
na matriz A as linhas `1 , . . . , ì´1
ir para o Passo 2
Alg 1.122
Exe 1.121 ”0 0 0 3ı “Algoritmo Transformação em Escada Reduzida” (ATEscRed)
Aplique o ATEsc à matriz A “ 0 1 1 2 e indique quantas operações input matriz A “ raij s P Mmˆn pRq
0221
elementares dos tipos I e III efetuou. output ferpAq
Res Passo 1 [inicializar o algoritmo]

aplicar o ATEsc à matriz A por forma a determinar B “ rbij s P fepAq (no que se segue,
` refere-se às linhas da matriz B)
» fi » fi i Ð ı́ndice da última linha não-nula da matriz B
0 0 0 3 ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ 0 1 1 2 ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ j Ð ı́ndice da coluna pivô da linha ì
–0 1 1 2fl `1 Ø `2 –0 0 0 3fl Passo 2 [colocar o elemento pivô a 1]
se bij ‰ 1 então
0 2 2 1 0 2 2 1 `3 Ð `3 ´ 2`1 1
looooooomooooooon ì Ð ì
bij
A
» fi » fi Passo 3 [anular os elementos acima do pivô]
0 1 1 2 ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ 0 1 1 2 para p Ð 1 até i ´ 1 fazer
–0 0 0 3fl –0 0 0 3fl . `p Ð `p ´ bpj ì
Passo 4 [terminar?]
0 0 0 ´3 `3 Ð `3 ` `2 loooooooomoooooooon
0 0 0 0 se já se obteve uma matriz em escada reduzida então terminar
senão
PfepAq
i Ði ´1
j Ð ı́ndice da coluna pivô da linha ì
número de operações elementares do tipo I/III: 1/2. ir para o Passo 2
1 – Matrizes Matrizes em escada e escada reduzida 1 – Matrizes Cálculo de inversas
Exe 1.123 ”0 0 0 3ı Def 1.124

Aplique o ATEscRed à matriz A “ 0 1 1 2 e indique quantas operações
0221 Jmatriz elementarK Seja E P Mnˆn pRq. Diz-se que E é uma matriz
elementares dos tipos I, II e III efetuou. elementar se se pode obter através de uma operação elementar sobre a
Res matriz In .
Atendendo ao exercı́cio Exe 1.121, tem-se:
Exe 1.125
» fi » fi
0 1 1 2 ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ 0 1 1 2 `1 Ð `1 ´ 2`2 A partir de I4 , determine as matrizes elementares obtidas através das
–0 0 0 3fl `2 Ð 1 `2 –0 0 0 1fl seguintes operações elementares:
3
0 0 0 0
looooooomooooooon 0 0 0 0 ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ (a) `2 Ø `4 .
PfepAq (b) `3 Ð 2`3 .
» fi
0 1 1 0 (c) `3 Ð `3 ´ 2`1 .
–0 0 0 1fl
0 0 0 0
looooooomooooooon
ferpAq
número de operações elementares do tipo I/II/III: 1/1/3.

1 – Matrizes Cálculo de inversas 1 – Matrizes Cálculo de inversas
Res Teo 1.126

(a) »1 fi » fi Aplicar uma operação elementar a uma matriz corresponde a
0 0 0 ÐÝÝÑ 1 0 0 0
—0 pré-multiplicar essa matriz pela matriz elementar correspondente à
1 0 ffi `2 Ø `4 —0 0 0
0ffi — 1ffi
ffi “ E1 .
—
–0 operação elementar.
0 1 0fl –0 0 1 0fl
0 0 0 1 0 1 0 0
Exe 1.127
(b) 1
»
0 0
fi
0 ÐÝÝÝÑ 1 0 0
»
0
fi „1 2 0 ´1 
Ilustre o teorema anterior considerando a matriz A “ 2 2 ´1 ´1 e as
—0 1 0 0ffi —0 1 0 0ffi 11 3 2
— ffi — ffi “ E2 . 2 1 1 ´2
–0 0 1 0 `3 Ð 2`3 –0 0 2
fl 0fl operações elementares do exercı́cio Exe 1.125.
0 0 0 1 0 0 0 1
(c) 1
»
0 0 0
fi
ÐÝÝÝÝÝÑ
»
1 0 0 0
fi
—0 1 0 0ffi — 0 1 0 0ffi
ffi —
— ffi “ E3 .
–0 0 1 0fl `3 Ð `3 ´ 2`1 –´2 0 1 0fl
0 0 0 1 0 0 0 1
Res Res (cont.)

(a) • Processo 1: aplicar a operação `2 Ø `4 (b) • Processo 1: aplicar a operação `3 Ð 2`3
» fi » fi
1 2 0 ´1 ÐÝÝÑ 1 2 0 ´1 »
1 2
fi
0 ´1 ÐÝÝÝÑ 1 2
»
0 ´1
fi
—2 2 ´1 ´1ffi ` Ø ` —2 1 1 ´2ffi —2 2 ´1 ´1ffi —2 2 ´1
— ffi 2 4— ffi. ´1ffi
ffi.
–1 1 3 2fl –1 1 3 2fl
—
–1 1
ffi —
3 2fl `3 Ð 2`3 –2 2 6 4fl
2 1 1 ´2 2 2 ´1 ´1 2 1 1 ´2 2 1 1 ´2
• Processo
» 2: calcular
fi » E1 A fi » fi • Processo 2: calcular E2 A
1 0 0 0 1 2 0 ´1 1 2 0 ´1 »
1 0 0 0
fi »
1 2 0 ´1
fi »
1 2 0 ´1
fi
—0 0 0 1ffi —2 2 ´1 ´1ffi —2 1 1 ´2ffi —0 1 0 0ffi —2 2 ´1 ´1ffi —2
— ffi — ffi “ — ffi. ffi “ — 2 ´1 ´1ffi
ffi.
–0 0 1 0fl –1 1 3 2 1 1 3 2fl
— ffi —
–0 0 2 0fl –1 1 3 2fl –2 2 6 4fl
fl –
0 1 0 0 2 1 1 ´2 2 2 ´1 ´1 0 0 0 1 2 1 1 ´2 2 1 1 ´2
• As matrizes que se obtiveram são iguais. • As matrizes que se obtiveram são iguais.
Teo 1.128
Res (cont.)
As matrizes elementares são invertı́veis e as suas inversas são matrizes
(c) • Processo 1: aplicar a operação `3 Ð `3 ´ 2`1 . elementares.
» fi » fi
1 2 0 ´1 ÐÝÝÝÝÝÑ 1 2 0 ´1
—2 2 ´1 — 2 Teo 1.129
´1ffi 2 ´1 ´1ffi
ffi.
—
–1 1 3
ffi —
2fl `3 Ð `3 ´ 2`1 –´1 ´3 3 4fl Sejam A, B P Mmˆn pRq tais que A ÐÑ B. Então, existe um número
2 1 1 ´2 2 1 1 ´2 finito de matrizes elementares E1 , E2 , . . . , Ek , tais que B “ E1 E2 ¨ ¨ ¨ Ek A.
• Processo 2: calcular
fi » 3 E A
» fi » fi Teo 1.130
1 0 0 0 1 2 0 ´1 1 2 0 ´1
— 0 1 0 0ffi —2 2 ´1 ´1ffi — 2
ffi — ffi — 2 ´1 ´1ffi Seja A P Mmˆn pRq. Então, existe um número finito de matrizes
“ ffi.
elementares E1 , E2 , . . . , Ek , tais que ferpAq “ E1 E2 ¨ ¨ ¨ Ek A.
—
–´2 0 1 0fl –1 1 3 2fl –´1 ´3 3 4fl
0 0 0 1 2 1 1 ´2 2 1 1 ´2
• As matrizes que se obtiveram são iguais. Teo 1.131
Seja A P Mnˆn pRq. As seguintes condições são equivalentes:
(i) A é invertı́vel.
(ii) ferpAq “ In .
(iii) A é o produto de matrizes elementares.
Obs 1.132
Res
Sejam k P N e A P Mnˆn pRq uma matriz invertı́vel. Então, existem
matrizes elementares E1 , E2 , . . . , Ek tais que (a)
» fi » fi
In “ Ek ¨ ¨ ¨ E2 E1 A. 1 1 2 1 0 0 ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ 1 1 2 1 0 0
– 0 1 0 0 1 0 fl – 0 1 0 0 1 0 fl
Pós-multiplicando ambos os termos pela inversa de A, tem-se 2 2 5 0 0 1 `3 Ð `3 ´ 2`1 0 0 1 ´2 0 1
loooooooooooooomoooooooooooooon
In A´1 “ Ek ¨ ¨ ¨ E2 E1 AA´1 ô A´1 “ Ek ¨ ¨ ¨ E2 E1 In , A|I3
» fi
`1 Ð `1 ´ 2`3 1 1 0 5 0 ´2 `1 Ð `1 ´ `2
ou seja, A´1
obtém-se a partir de In através das mesmas operações – 0 1 0 0 1 0 fl
elementares que transformam A em In . ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ 0 0 1 ´2 0 1 ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ
» fi
Exe 1.133 1 0 0 5 ´1 ´2
Verifique se as seguintes matrizes são invertı́veis, calculando, nesses – 0 1 0 0 1 0 fl .
casos, a sua inversa: 0 0 1 ´2 0 1
loooooooooooooooooomoooooooooooooooooon
”1 1 2ı
(a) A “ 0 1 0 . I3 |A´1
225
(b) B “ r 2 24 s.
1
1 – Matrizes Cálculo de inversas 1 – Matrizes English vocabulary
Res (cont.) Obs 1.134

Assim, A” é uma matriz invertı́vel pois ferpAq “ I3 com Some english vocabulary regarding Matrices
5 ´1 ´2 • matriz/matrix
ı
´1
A “ 0 1 0 .
0 1
´2
• linha de uma matriz/row of a matrix
Mostre-se, apenas para efeito de verificação, que AA´1 “ I3 :
» fi » fi » fi • coluna de uma matriz/column of a matrix
1 1 2 5 ´1 ´2 1 0 0 • matriz retangular/rectangular matrix
AA´1 “ –0 1 0fl – 0 1 0fl “ –0 1 0fl .
• matriz quadrada/square matrix
2 2 5 ´2 0 1 0 0 1
• matriz diagonal/diagonal matrix
• matriz escalar/scalar matrix
(b)
• matriz triangular superior/upper triangular matrix
„  „ 
1 2 1 0 ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ 1 2 1 0
. • matriz triangular inferior/lower triangular matrix
2 4 0 1 `2 Ð `2 ´ 2`1
loooooooomoooooooon 0 0 ´2 1 • matriz nula/zero matrix
B|I2 • matriz identidade/identity matrix
Assim, como ferpBq ‰ I2 , conclui-se que a matriz B não é invertı́vel. • soma de matrizes/matrix addition
1 – Matrizes English vocabulary 1 – Matrizes English vocabulary
Obs 1.134 (cont.) Obs 1.134 (cont.)
• produto (ou multiplicação) de uma matriz por um esca- • matriz ortogonal/orthogonal matrix
lar/multiplication of a matrix by a scalar • matriz em escada/row echelon form of a matrix
• multiplicação de matrizes/matrix multiplication • matriz em escada reduzida/row reduced echelon form of a matrix
• potência de uma matriz/power of a matrix
• matrizes comutáveis/permutable matrices
• matriz invertı́vel/invertible matrix
• matriz não-singular/non-singular matrix
• matriz não-invertı́vel/non-invertible matrix
• matriz singular/singular matrix
• matriz inversa/inverse matrix
• matriz transposta/transpose matrix
• matriz simétrica/symmetric matrix
2 – Determinantes 2 – Determinantes Definições
Def 2.1
Jmatriz complementar de um elemento de uma matrizK Sejam n um
natural maior ou igual a 2, A P Mnˆn pRq e i, j P t1, . . . , nu. Chama-se
1 Matrizes
matriz complementar do elemento ij, que se representa por A r ij , à matriz
de ordem n ´ 1 que se obtém a partir da matriz A eliminando ì e cj .
2 Determinantes
Exe 2.2 ”1 2 3ı
3 Sistemas de Equações Lineares Considere a matriz A “ 456 .
789
(a) Determine a matriz complementar do elemento 12 da matriz A.
4 Espaços Vetoriais
(b) Determine A
r 33 .
Res
r 12 “ r 4 6 s.
(a) A
6 Valores e Vetores Próprios 79
r 33 “ r 1 2 s.
(b) A 45
2 – Determinantes Definições 2 – Determinantes Definições
Def 2.3 Obs 2.4

Jdeterminante de uma matrizK Seja A “ raij s P Mnˆn pRq. Chama-se (a) A definição que se acaba de dar é um exemplo de uma definição
ˇdeterminante ˇ da matriz A, que se representa por detpAq, |A| ou recursiva.
ˇ a11 ¨¨¨ a1n ˇ
ˇ .. . . .. ˇ, ao escalar (b) Só se definem determinantes de matrizes quadradas, sendo o seu valor
ˇ . . . ˇ
an1 ¨¨¨ ann um número real.

a11 ¨ ¨ ¨

a1n
$
’ a11 se n “ 1, (c) Seja A “ raij s P M1ˆ1 pRq. Note-se que quando se escreve |A| “
& n |a11 | “ a11 , | ¨ | não representa o valor absoluto mas sim o determi-
detpAq :“: |A| :“: ... .. .. def

. “
ÿ
. ’ p´1q1`j a1j |A
r 1j | se n ě 2. nante. O contexto será sempre suficiente para interpretar o significado
an1 ¨ ¨ ¨ ann
%
j“1 correto de | ¨ |.
Exe 2.5
Seja X uma matriz de ordem 2.
(a) Determine X
r11 e X
r12 .
(b) Determine uma expressão para |X |.
Res Obs 2.6

“a b‰ “a b‰
Seja X “ c d P M2ˆ2 pRq. Seja X “ c d P M2ˆ2 pRq. Então, |X | pode-se calcular atendendo a
(a) Xr11 “ r d s e X
r12 “ r c s.
` ´
(b) a b
)
2
cu d
ÿ
|X | “ p´1q1`j pX q1j |X
r1j |
vindo
j“1
p´1q1`1 pX q11 |X r11 | ` p´1q1`2 pX q12 |X

“ loooooooooomoooooooooon r12 |
loooooooooomoooooooooon |X | “ ad ´ bc.
j“1 j“2
“ 1 ˆ a ˆ d ` p´1q ˆ b ˆ c
“ ad ´ bc.
Exe 2.7 Res ”ab cı

Calcule | 13 24 |. Seja Y “ d e f P M3ˆ3 pRq. Então:
g h i
Res 3
ÿ
|Y | “ p´1q1`j pY q1j |Y
r1j |
| 13 24 | “ 1 ˆ 4 ´ 2 ˆ 3 “ ´2.
j“1
Exe 2.8 p´1q1`1 pY q11 |Y r11 | ` p´1q1`2 pY q12 |Y

“ loooooooooomoooooooooon r12 | ` p´1q1`3 pY q13 |Y
loooooooooomoooooooooon
r13 |
loooooooooomoooooooooon
“ ´1 ´5 ‰
Calcule o determinante da matriz A “ . j“1 j“2 j“3
3 2
e f
` p´1q ˆ pY q12 ˆ d f

“ 1 ˆ pY q11 ˆ
Res h i g i

|A| “ ´1 ˆ 2 ´ p´5q ˆ 3 “ 13. d e
` 1 ˆ pY q13 ˆ
g h
Exe 2.9 “ apei ´ fhq ´ bpdi ´ fg q ` cpdh ´ eg q
Determine uma expressão para o determinante de uma matriz de “ aei ` bfg ` cdh ´ afh ´ bdi ´ ceg .
ordem 3.
Obs 2.10
Obs 2.10 (cont.)
(a) A expressão que se obteve no exercı́cio anterior para o cálculo de
determinantes de matrizes de ordem 3 é conhecida por “Fórmula de ou, atendendo a
Leibniz”.
(b) Outra regra para o cálculo de determinantes de”matrizes ` ` `
ab c
ı de ordem 3, a b c a b
conhecida por “Regra de Sarrus”: Seja Y “ d e f P M3ˆ3 pRq.
g h i d )eu )f u )
du e
)
Então, |Y | pode-se calcular atendendo a gu hu )i u g (
h
´ ´ ´
` a b c ´
` d (
ev f ´ vindo
` gv ( v
h (i ´
( v (
av b c |Y | “ aei ` bfg ` cdh ´ ceg ´ afh ´ bdi.
du e )
f
(c) Repita-se: a regra de Sarrus só se pode aplicar a matrizes de ordem 3.
vindo
|Y | “ aei ` dhc ` gbf ´ ceg ´ fha ´ ibd,

Exe 2.11 ”9 1 2ı Res (cont.)

Calcule o determinante da matriz A “ 345 .
678 ou, atendendo a
Res
9 1 2 9 1
|A| “ 9 ˆ p4 ˆ 8 ´ 5 ˆ 7q ´ 1 ˆ p3 ˆ 8 ´ 5 ˆ 6q ` 2 ˆ p3 ˆ 7 ´ 4 ˆ 6q “ ´27, 3 )4u )5u )3u 4
ou, atendendo a 6u 7u )8u )6 )7
9 1 2 tem-se que
3 )4u 5
6u )7u )8 |A| “ 9 ˆ 4 ˆ 8 ` 1 ˆ 5 ˆ 6 ` 2 ˆ 3 ˆ 7
9u )1u )2
´2ˆ4ˆ6´9ˆ5ˆ7´1ˆ3ˆ8
3u 4 )5
“ ´27.
tem-se que
|A| “ 9 ˆ 4 ˆ 8 ` 3 ˆ 7 ˆ 2 ` 6 ˆ 1 ˆ 5
´2ˆ4ˆ6´5ˆ7ˆ9´8ˆ1ˆ3
“ ´27,
2 – Determinantes Propriedades 2 – Determinantes Propriedades
Teo 2.12 Exe 2.14 „1 1 1 1

(Teorema de Laplace) Sejam n um natural maior ou igual a 2, A uma Seja a matriz E “ 2132 .
0121
matriz de ordem n e ξ, η P t1, . . . , nu. Então: 0013
(a) Calcule o determinante da matriz E por aplicação do teorema de
n n
ÿ ÿ Laplace através do desenvolvimento da linha 4 (podendo usar qualquer
|A| “ p´1qξ`j pAqξj |A r ξj | “ p´1qi`η pAqiη |A r iη |.
processo para calcular determinantes de matrizes de ordem 3).
j“1
looooooooooomooooooooooon i“1
loooooooooooomoooooooooooon
desenvolvimento
(b) Calcule o determinante da matriz E por aplicação do teorema de La-
desenvolvimento
da linha ξ da coluna η place através do desenvolvimento da coluna 1 (podendo usar qualquer
Obs 2.13
(a) Note-se que a definição Def 2.3 para n ě 2 consiste no cálculo do
determinante através do desenvolvimento da linha 1.
(b) Como regra prática para calcular determinantes através do teorema
de Laplace, deve-se fazer o desenvolvimento da linha ou coluna que
tiver mais zeros.
Res Res
„1 1 1 1 „1 1 1 1
(a) E “ 20 11 32 21 . (b) E “ 20 11 32 21 .
0013 0013
ÿ4 4
ÿ
4`j
|E | “ p´1q pE q4j |E
r4j | |E | “ p´1qi`1 pE qi1 |E
ri1 |
j“1 i“1
“ p´1q 4`1
pE q41 |E
r41 | ` p´1q pE q42 |E 4`2
r42 | “ p´1q1`1 pE q11 |E
r11 | ` p´1q2`1 pE q21 |E
r21 |
4`3
` p´1q pE q43 |E 4`4
r43 | ` p´1q pE q44 |E r44 | ` p´1q3`1 pE q31 |E r31 | ` p´1q4`1 pE q41 |E
r41 |

1 1 1 1 1 1 1 3 2 1 1 1

“ 0 ` 0 ` p´1q ˆ 1 ˆ 2 1 2 ` 1 ˆ 3 ˆ 2 1 3 “ 1 ˆ 1 ˆ 1 2 1 ` p´1q ˆ 2 ˆ 1 2 1 ` 0 ` 0
0 1 1 0 1 2 0 1 3 0 1 3
“ 0 ` 0 ` p´1q ˆ 1 ˆ p´1q ` 1 ˆ 3 ˆ p´3q “ 1 ˆ 1 ˆ p´2q ` p´1q ˆ 2 ˆ 3 ` 0 ` 0
“ ´8. “ ´8.
Cálculos
ˇ auxiliares usando a Fórmula de Leibniz: Cálculos
ˇ ˇ auxiliares usando a Fórmula de Leibniz:
ˇ
ˇ1 1 1ˇ ˇ1 3 2ˇ
ˇ 2 1 2 ˇ “ 1 ˆ p1 ˆ 1 ´ 2 ˆ 1q ´ 1 ˆ p2 ˆ 1 ´ 2 ˆ 0q ` 1 ˆ p2 ˆ 1 ´ 1 ˆ 0q “ ´1. ˇ 1 2 1 ˇ “ 1 ˆ p2 ˆ 3 ´ 1 ˆ 1q ´ 3 ˆ p1 ˆ 3 ´ 1 ˆ 0q ` 2 ˆ p1 ˆ 1 ´ 2 ˆ 0q “ ´2.
ˇ0 1 1ˇ ˇ0 1 3ˇ
ˇ1 1 1ˇ ˇ1 1 1ˇ
ˇ 2 1 3 ˇ “ 1 ˆ p1 ˆ 2 ´ 3 ˆ 1q ´ 1 ˆ p2 ˆ 2 ´ 3 ˆ 0q ` 1 ˆ p2 ˆ 1 ´ 1 ˆ 0q “ ´3. ˇ 1 2 1 ˇ “ 1 ˆ p2 ˆ 3 ´ 1 ˆ 1q ´ 1 ˆ p1 ˆ 3 ´ 1 ˆ 0q ` 1 ˆ p1 ˆ 1 ´ 2 ˆ 0q “ 3.
012 013
Obs 2.16
Teo 2.15
(a) |I | “ 1.
Sejam A, B P Mnˆn pRq e α P R.
(b) Sejam k P N e A1 , . . . , Ak P Mnˆn pRq. Então, |A1 ¨ ¨ ¨ Ak | “ |A1 | ˆ
(a) Se A for uma matriz diagonal ou triangular (inferior ou superior),
¨ ¨ ¨ ˆ |Ak |.
então |A| “ pAq11 ˆ ¨ ¨ ¨ ˆ pAqnn .
(c) Sejam A P Mnˆn pRq e k P N. Então, |Ak | “ |A|k .
(b) Se todos os elementos de uma linha ou coluna da matriz A são nulos,
então |A| “ 0. Exe 2.17 ”1 2 3ı ”1 1 1ı ”1 2 1ı
(c) Se A tem duas linhas ou colunas iguais, então |A| “ 0. Considere as matrizes A “ 0 2 3 , B “ 2 2 2 , C “ 0 0 0 ,
003 333 212
(d) |αA| “ αn |A|. ”1 0 0ı
D “ 0 2 0 e P P M3ˆ3 pRq, tal que P é uma matriz invertı́vel. Usando
(e) |AT | “ |A|. 001
as propriedades dos determinantes, calcule:
(f) |AB| “ |A||B|.
(g) A é invertı́vel se e só se |A| ‰ 0. (a) |A|. (e) | ´ 2A|. (i) |AT A´1 B T |.
1
(h) Se A é uma matriz invertı́vel, então |A´1 | “ |A| .
(b) |B|. (f) ´2|A|. (j) |A´1 DA|.
(c) |C |. (g) |A3 |. (k) |ABCD|.
(d) |D|. (h) |2AT A|. (l) |P ´1 AP|.
Res
Exe 2.18
(a) Sendo A uma matriz triangular (superior), |A| “ 1 ˆ 2 ˆ 3 “ 6. Considere as matrizes A, B, C e D do exercı́cio anterior. Indique,
(b) Sendo c1,B “ c2,B , |B| “ 0. justificando, as que são invertı́veis.
(c) Sendo `2,C uma linha nula, |C | “ 0.
Res
(d) Sendo D uma matriz diagonal, |D| “ 1 ˆ 2 “ 2.
Apenas as matrizes A e D são invertı́veis pois são as únicas cujos
(e) | ´ 2A| “ p´2q3 |A| “ ´8 ˆ 6 “ ´48.
determinantes são diferentes de zero.
(f) ´2|A| “ ´2 ˆ 6 “ ´12.
(g) |A3 | “ |A|3 “ 63 “ 216.
(h) |2AT A| “ |2AT ||A| “ 23 |AT ||A| “ 23 |A||A| “ 23 ˆ 6 ˆ 6 “ 288.
1
(i) |AT A´1 B T | “ |AT ||A´1 ||B T | “ |A| |A| |B| “ |B| “ 0.
1
(j) |A´1 DA| “ |A´1 ||D||A| “ |A| |D||A| “ |D| “ 2.
(k) |ABCD| “ |A||B||C ||D| “ 6 ˆ 0 ˆ 0 ˆ 2 “ 0.
1
(l) |P ´1 AP| “ |P ´1 ||A||P| “ |P| |A||P| “ |A| “ 6.
Teo 2.19 Teo 2.22

Seja A uma matriz quadrada. Se B resulta de A por troca de duas linhas, Sejam A uma matriz quadrada e α P R. Se B resulta de A por
então |B| “ ´|A|. multiplicação dos elementos de uma linha de A por α, então |B| “ α|A|.
Obs 2.20
Obs 2.23
O teorema anterior indica que operações elementares do tipo I trocam o
O teorema anterior implica que operações elementares do tipo II
sinal do determinante.
multiplicam o determinante da matriz original pelo respetivo escalar.
Exe 2.21
Exe 2.24
Seja a matriz A “ r 13 24 s. Calcule por dois processos o determinante da
matriz que se obtém a partir da matriz A aplicando a operação `1 Ø `2 . Seja a matriz A “ r 13 24 s. Calcule por dois processos o determinante da
matriz que se obtém a partir da matriz A aplicando a operação `2 Ð 3`2 .
Res

3 4
Processo 1: |B| “
“ 3 ˆ 2 ´ 4 ˆ 1 “ 2. Res
1 2
1 2
1 2 Processo 1: |B| “
“ 1 ˆ 12 ´ 2 ˆ 9 “ ´6.
Processo 2: Como |A| “ “ 1 ˆ 4 ´ 2 ˆ 3 “ ´2, tem-se que 9 12
3 4
|B| “ ´|A| “ 2. Processo 2: Como |A| “ ´2, tem-se que |B| “ 3|A| “ ´6.
Teo 2.25
Obs 2.28
Seja A uma matriz quadrada. Se B resulta de A adicionando a uma linha
Os três teoremas anteriores justificam o seguinte algoritmo para calcular
um múltiplo de outra linha, então |B| “ |A|.
determinantes de matrizes: Sejam A uma matriz de ordem n e B a
matriz que se obtém ao aplicar o ATEsc à matriz A. Então,
Obs 2.26 |A| “ p´1qs ˆ pBq11 ˆ ¨ ¨ ¨ ˆ pBqnn , em que s é o número de operações
O teorema anterior indica que operações elementares do tipo III não elementares do tipo I realizadas (ou seja, o número de trocas de linhas),
alteram o determinante. pois operações elementares do tipo I trocam o sinal do determinante,
operações elementares do tipo III não alteram o valor do determinante e
Exe 2.27 a matriz B é triangular superior.
Seja a matriz A “ r 13 24 s. Calcule por dois processos o determinante da
matriz que se obtém a partir da matriz A aplicando a operação
`2 Ð `2 ´ 3`1 .
Res

1 2
Processo 1: |B| “
“ 1 ˆ p´2q “ ´2.
0 ´2
Processo 2: Como |A| “ ´2, tem-se que |B| “ |A| “ ´2.
Res
Exe 2.29 „0 1 0 2 „0 1 0 2
Considere a matriz A “ 1120 . (a) A “ 11 10 20 03 .
1003 2101
2101 ÿ4
(a) Calcule o determinante da matriz A através da definição (podendo |A| “ p´1q1`j pAq1j |A
r 1j |
usar qualquer processo para calcular determinantes de matrizes de j“1
ordem 3). “ p´1q1`1 pAq11 |A

r 11 | ` p´1q1`2 pAq12 |Ar 12 |
(b) Calcule o determinante da matriz A por aplicação do teorema de La- ` p´1q1`3 pAq13 |A r 13 | ` p´1q1`4 pAq14 |Ar 14 |
place através do desenvolvimento da coluna 3 (podendo usar qualquer
1 2 0

1 1

2

“ 0 ` p´1q ˆ 1 ˆ 1 0 3 ` 0 ` p´1q ˆ 2 ˆ 1 0 0
(c) Calcule o determinante da matriz A através da observação Obs 2.28. 2 0 1 2 1 0
“ 0 ` p´1q ˆ 1 ˆ 10 ` 0 ` p´1q ˆ 2 ˆ 2
“ ´14.
Cálculos
ˇ ˇ auxiliares usando a Fórmula de Leibniz:
ˇ1 2 0ˇ
ˇ 1 0 3 ˇ “ 1 ˆ p0 ˆ 1 ´ 3 ˆ 0q ´ 2 ˆ p1 ˆ 1 ´ 3 ˆ 2q ` 0 ˆ p1 ˆ 0 ´ 0 ˆ 2q “ 10.
ˇ2 0 1ˇ
ˇ1 1 2ˇ
210
Res (cont.) Res (cont.)

„0 1 0 2
(b) A “ 11 10 20 03 . (c)
2101
» fi » fi
0 1 0 2 ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ 1 1 2 0 ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ
4
—1 1 2 0ffi
ffi `1 Ø `2 —0 1 0 2ffi
ÿ
p´1qi`3 pAqi3 |A
—
|A| “ r i3 | —
–1
ffi
i“1
0 0 3fl –1 0 0 3fl `3 Ð `3 ´ `1
2 1 0 1 2 1 0 1 `4 Ð `4 ´ 2`1
“ p´1q1`3 pAq13 |A
r 13 | ` p´1q2`3 pAq23 |Ar 23 | » fi » fi
1 1 2 0 ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ 1 1 2 0 ÐÝÝÝÝÝÝÝÑ
` p´1q3`3 pAq33 |A r 33 | ` p´1q4`3 pAq43 |Ar 43 | —0 1 0 2ffi —0 1 0 2ffi
— ffi — ffi
0 1 2 –0 ´1 ´2 3fl `3 Ð `3 ` `2 –0 0 ´2 5fl

“ 0 ` p´1q ˆ 2 ˆ 1 0 3 ` 0 ` 0 0 ´1 ´4 1 `4 Ð `4 ` `2 0 0 ´4 3 `4 Ð `4 ´ 2`3
2 1 1 » fi
1 1 2 0
“ 2 ˆ p´1q ˆ 7 —0
— 1 0 2ffi
ffi
“ ´14. –0 0 ´2 5fl
0 0 0 ´7
Cálculos
ˇ auxiliares usando a Fórmula de Leibniz:
|A| “ p´1q1 ˆ p1 ˆ 1 ˆ p´2q ˆ p´7qq “ ´14.
ˇ
ˇ0 1 2ˇ
211
2 – Determinantes Propriedades 2 – Determinantes Matriz adjunta
Obs 2.30 Def 2.31

Pedindo-se para calcular o determinante de uma matriz, se não for Jmatriz adjuntaK Seja A uma matriz de ordem n, n P N ´ t1u. Chama-se
explicitado no enunciado o processo de cálculo, este pode ser feito por matriz adjunta de A, que se representa por adjpAq, ao elemento de
um método qualquer, nomeadamente aquele que se achar mais simples. Mnˆn pRq tal que
def
padjpAqqij “ p´1qjì |A
r ji |, i, j “ 1, . . . , n.
Exe 2.32
(a) Determine a matriz adjunta de uma matriz de ordem 2.
“ ‰
(b) Determine a matriz adjunta da matriz A “ ´73 ´1
´4 .
2 – Determinantes Matriz adjunta 2 – Determinantes Matriz adjunta
Teo 2.33
Res
“a b‰ Seja A uma matriz de ordem maior ou igual a 2. Então:
(a) Seja X “ c d P M2ˆ2 pRq. Atendendo a
(a) A adjpAq “ adjpAqA “ |A|I .
1`1 1
padjpX qq11 “ p´1q |X r11 | “ 1 ˆ |d| “ d, (b) Se A é uma matriz invertı́vel, então A´1 “ adjpAq.
|A|
padjpX qq12 “ p´1q2`1 |X
r21 | “ ´1 ˆ |b| “ ´b,
Exe 2.34
r12 | “ ´1 ˆ |c| “ ć, “ 3 ´2 ‰
Considere a matriz A “ 1 0 .
r22 | “ 1 ˆ |a| “ a,
(a) Verifique que a matriz A é invertı́vel.
tem-se que (b) Determine a inversa da matriz A através do método da adjunta.
„ 
d ´b Res
adjpX q “ .
ć a (a) Como |A| “ 3 ˆ 0 ´ p´2q ˆ 1 “ 2 ‰ 0, A é uma matriz invertı́vel.
1
“ ‰ ” 0 1ı
(b) A´1 “ |A| adjpAq “ 12 ´10 23 “ ´ 1 3 .
2 2
(b) Atendendo à alı́nea anterior, tem-se que Mostre-se, apenas para efeito de verificação, que AA´1 “ I2 :
„ 
1
„ „  „ 
´4 3 ´2 0 1 1 0
adjpAq “ . ´1
AA “ “ .
´3 ´7 1 0 ´ 12 32 0 1
2 – Determinantes English vocabulary 3 – Sistemas de Equações Lineares
Obs 2.35
Some english vocabulary regarding Determinants
• determinante de uma matriz/determinant of a matrix 1 Matrizes
• matriz adjunta/adjoint matrix
2 Determinantes
3 Sistemas de Equações Lineares
4 Espaços Vetoriais
6 Valores e Vetores Próprios

Definições iniciais de matrizes

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1 – Matrizes 1 – Matrizes Definições iniciais

4 Espaços Vetoriais (a) Dê um exemplo de uma matriz do tipo 1 ˆ 4.

1 – Matrizes Definições iniciais 1 – Matrizes Definições iniciais

Obs 1.3 Def 1.4

Obs 1.7 Obs 1.7 (cont.)

1 – Matrizes Definições iniciais 1 – Matrizes Definições iniciais

Exe 1.8 Def 1.9

Exe 1.10 Def 1.11

1 – Matrizes Definições iniciais 1 – Matrizes Definições iniciais

Exe 1.20 Obs 1.22

1 – Matrizes Definições iniciais 1 – Matrizes Definições iniciais

Exe 1.23 ” ı Def 1.24

Di, j P t1, . . . , nu ri ‰ j ^ aij ‰ 0s.

Exe 1.26 Def 1.27

Di, j P t1, . . . , nu ri ‰ j ^ aij ‰ 0s _ Di, j P t1, . . . , nu raii ‰ ajj s.

1 – Matrizes Definições iniciais 1 – Matrizes Definições iniciais

Res Obs 1.31

Di, j P t1, . . . , nu ri ą j ^ aij ‰ 0s.

Exe 1.32 Def 1.33

Di, j P t1, . . . , nu ri ă j ^ aij ‰ 0s.

1 – Matrizes Definições iniciais 1 – Matrizes Definições iniciais

Exe 1.35 Exe 1.36

1 – Matrizes Definições iniciais 1 – Matrizes Definições iniciais

Def 1.41 Def 1.43

Exe 1.42 Obs 1.44

Def 1.46 Exe 1.48

1 – Matrizes Operações com matrizes 1 – Matrizes Operações com matrizes

Def 1.49 Exe 1.52

Obs 1.51 (b)

Res (f) @α, β P R, @A P Mmˆn pRq rpα ` βqA “ αA ` βAs.

1 – Matrizes Operações com matrizes 1 – Matrizes Operações com matrizes

Exe 1.57 Def 1.59

Obs 1.60 (cont.)

pABq23 “ `2,A ¨ c3,B “ p2, 1q ¨ p4, ´5q “ 2 ˆ 4 ` 1 ˆ p´5q “ 3

1 – Matrizes Operações com matrizes 1 – Matrizes Operações com matrizes

Res Teo 1.62

Exe 1.64 Def 1.65

1 – Matrizes Operações com matrizes 1 – Matrizes Operações com matrizes

1 – Matrizes Matrizes invertı́veis 1 – Matrizes Matrizes invertı́veis

Obs 1.74 Exe 1.76

Def 1.75 (b) Calcule BA.

Dem Teo 1.79

1 – Matrizes Matrizes invertı́veis 1 – Matrizes Matrizes invertı́veis

Da terceira equação tem-se que c “ ´2a. Substituindo na primeira,

Res (cont.) Obs 1.83

1 – Matrizes Matrizes invertı́veis 1 – Matrizes Matrizes invertı́veis

Teo 1.85 Exe 1.86

Def 1.87 Exe 1.89

1 – Matrizes Matriz transposta 1 – Matrizes Matriz transposta

Res (cont.) Teo 1.90

Nota: em rigor, o denominador da expressão dada devia-se escrever

ô A ` X “ pCBqT ô X “ pCBqT ´ A. Exe 1.95 ”1 ı

1 – Matrizes Matrizes simétricas 1 – Matrizes Matrizes ortogonais

Exe 1.96 Def 1.97

Res Obs 1.98

Exe 1.99 Def 1.100

(a) Pivôs: pAq15 , pAq22 e pAq32 . —0 0 0 0 0 0 0ffi —0 1

Exe 1.104 Def 1.105

Exe 1.115 ”0 2 4 0ı Teo 1.116

Res Passo 1 [inicializar o algoritmo]

Exe 1.123 ”0 0 0 3ı Def 1.124

número de operações elementares do tipo I/II/III: 1/1/3.

1 – Matrizes Cálculo de inversas 1 – Matrizes Cálculo de inversas