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12
a
13
a
1n
a 21 a
22
a
23
a
2n
A a a a a
31 32 33 3n
a a a a
m1 m2 m3 mn
Material Didático
Notas de Aula
Bennevithes M. M. Fündanga
1
I – MATRIZES
1 2 3
1. A é uma matriz 2 x 3;
0 4 2
4 0
2. B é uma matriz 2 x2;
1 1
3 2 5
1 0 2
3. C 0 4 3 é uma matriz 4 x 3.
1
1 6
2
Como podemos notar nos exemplos 1, 2 e 3 respetivamente, uma matriz pode ser representada
por parênteses retos, parênteses curvos ou chavetas.
As matrizes costumam ser representadas por letras maiúsculas e seus elementos por letras
minúsculas, acompanhadas de dois índices que indicam, respetivamente, a linha e a coluna
ocupadas pelo elemento.
a 11 a 12 a 13 a 1n
a a 2 n
21 a 22 a 23
A a 31 a 32 a 33 a 3n
a a mn
m1 a m 2 a m 3
ou, abreviadamente, A= aij mxn
, onde i e j representam, respetivamente, a linha e a coluna que o
1 i m
elemento ocupa, .
1 j n
Por exemplo, na matriz anterior, a 23 é o elemento da segunda linha com o da terceira
coluna.
2
a ij 2i j
a 11 2(1) 1 3
a 21 2( 2) 1 5
a 12 2(1) 2 4
a 22 2(2) 2 6
3 4
Assim, A= .
5 6
3. Matrizes especiais:
3.1 Matriz linha: É toda matriz do tipo 1 x n, isto é, com uma única linha.
Ex: A 4 7 3 11x 4 .
3.2 Matriz coluna: É toda matriz do tipo m x 1, isto é, com uma única coluna.
4
Ex: B 1 .
0 3 x1
3.3 Matriz quadrada: É toda matriz do tipo n x n, isto é, com o mesmo número de linhas e
colunas. Neste caso, dizemos que a matriz é de ordem n.
4 1 0
4 7
Ex: C D 0 3
2 1 2 x 2
3
2 7 3x 3
Matriz de ordem 2 Matriz de ordem 3
Diagonal principal de uma matriz quadrada é o conjunto de elementos dessa matriz, tais
que i = j.
Diagonal secundária de uma matriz quadrada é o conjunto de elementos dessa matriz, tais
que i + j = n + 1.
Exemplo:
1 2 5
A3 3 0 3
5 7 6
3
Descrição da matriz:
3.4 Matriz nula: É toda matriz em que todos os elementos são nulos.
Notação: O m x n
0 0 0
Exemplo: O 2 x 3
0 0 0
3.5 Matriz diagonal: É toda matriz quadrada onde só os elementos da diagonal principal
são diferentes de zero.
4 0 0
2 0
Exemplo: A 2 B3 0 3 0 .
0 1 0 0 7
3.6 Matriz identidade: É toda matriz quadrada onde todos os elementos que não estão na
diagonal principal são nulos e os da diagonal principal são iguais a 1.
1 0 0
1 0
Exemplo: I 2 I3 0 1 0
0 1 0 0 1
1, se i j
ou : I n a ij , a ij
0, se i j
3.7 Matrizes transposta: Chamamos de matriz transposta de uma matriz A a matriz que é
obtida a partir de A, trocando-se ordenadamente suas linhas por colunas ou suas colunas por linhas.
Notação: AT .
2 1
2 3 0
Exemplo: Se A então A = 3 2
T
1 2 1 0 1
4
3.8 Matriz simétrica: Uma matriz quadrada de ordem n é simétrica quando A= AT .
2 3 1 2 3 1
Exemplo: Se A 3 2 4 A 3 2 4
T
1 4 5 1 4 5
3x 3 3 x3
3.9 Matriz oposta: Chamamos de matriz oposta de uma matriz A a matriz que é obtida a
partir de A, trocando-se o sinal de todos os seus elementos.
Notação: - A
3 0 3 0
Exemplo: Se A então A =
4 - 1 4 1
3.10 Igualdade de matrizes: Duas matrizes, A e B, do mesmo tipo m x n, são iguais se,
todos os elementos que ocupam a mesma posição são idênticos.
Notação: A = B.
2 0 2 c
Exemplo: Se A B e A = B, então c = 0 e b = 3
1 b 1 3
4. Adição de Matrizes:
Notação: A + B = C
1) Associativa:
(A + B) + C = A + (B + C)
2) Comutativa
A+B=B+A
5
3) Elemento Neutro
A+O=O+A=A
4) Elemento Oposto
A + (-A) = (-A) + A = O
Exemplos:
1 4 2 1 1 2 4 1 3 3
1)
7 2 0 9
0 7 0 2 0 0
2 3 0 3 1 1 2 3 3 1 0 1 5 4 1
2)
0 1 1 1 -1 2 0 1 1 1 1 2 1 0 1
5. Subtração de Matrizes:
Dadas as matrizes A= a ij mxn
e B= b ij mxn
, chamamos de diferença entre as matrizes A e B
a soma de A com a matriz oposta de B
Notação: A - B = A + (-B)
Exemplo:
3 0 1 2 3 0 1 - 2 3 1 0 2 2 2
1)
4 7 0 - 2 4 7 0 2 4 0 7 2 4 5
Dados um número real x e uma matriz A do tipo m x n, o produto de x por A é uma matriz
do tipo m x n, obtida pela multiplicação de cada elemento de A por x.
Notação: B = x.A
6
1) Associativa:
x.(y.A) = (x.y).A
1.A = A
Exemplo:
7. Multiplicação de matrizes:
O produto de uma matriz por outra não pode ser determinado através do produto dos seus
respetivos elementos. A multiplicação de matrizes não é análoga à multiplicação de números reais.
Assim, o produto das matrizes A aik m x p e B bkj pxn
é a matriz C cij mxn
, onde cada
elemento c ij é obtido através da soma dos produtos dos elementos correspondentes da i-ésima linha
p
de A pelos elementos da j-ésima coluna de B, ou seja: cij a ik bkj .
k 1
Decorrência da definição:
A matriz produto A.B existe apenas se o número de colunas da primeira matriz (A) é igual
ao número de linhas da segunda matriz (B).
Assim: A m x p e B p x n A.Bm x n
7
Note que a matriz produto terá o número de linhas (m) do primeiro fator e o número de
colunas (n) do segundo fator.
Exemplos:
1) Se A 3 x 2 e B 2 x 5 A.B3 x 5
2) Se A 4 x 1 e B 2 x 3 que não existe produto
3) A 4 x 2 e B 2 x 1 A.B4 x 1
1) Associativa:
(A.B).C = A.(B.C)
3) Elemento Neutro:
A. I n = I n .A = A
onde I n é a matriz identidade de ordem n.
Exemplos:
2 3 1 2
1) Sendo A= e B= , vamos determinar A.B e B.A e comparar os resultados
4 1 3 4
Solução:
2 3 1 2
A.B = .
4 1 3 4
a a
a 11 1 linha e 1 coluna = 2.1 + 3.3 = 2 + 9 = 11
8
a a
a 12 1 linha e 2 coluna = 2.2 + 3.4 =4 + 12 = 16
a a
a 21 2 linha e 1 coluna = 4.1 + 1.3 = 4 + 3 = 7
a a
a 22 2 linha e 2 coluna = 4.2 + 1.4 = 8 + 4 = 12
Assim:
2 3
1 2 3
2) Seja A= 0 1 eB , determine:
2 0 4 2 x 3
1 4 3 x 2
a) A.B
b) B.A
Solução:
2 3
1 2 3 1.2 2.0 3.(1) 1.(3) 2.(1) 3.(4)
b) B.A = . 0 1 =
2 0 4 2 x 3 1 4 2.(2) 0.(0) 4.(1) 2.(3) 0.(1) 4.4 2 x 2
3x2
2 0 (3) 3 2 12 1 17
=
4 0 (4) 6 0 16 2 x 2 8 10 2 x 2
9
8. Matriz Inversa:
Dada uma matriz A, quadrada, de ordem n, se existir uma matriz B , de mesma ordem, tal
que A B = B A = I n , então B é matriz inversa de A. (Em outras palavras: Se A B = B A = I n ,
isto implica que B é a matriz inversa de A, e é indicada por A 1 ).
Notação: A 1
1 2
Exemplo: Sendo A = , vamos determinar a matriz inversa de A, se existir.
2 1 2 x 2
Solução:
o
1 Passo: Impomos a condição de que A B = I n e determinamos B :
1 2 a b 1 0
A B = In . =
2 1 2 x 2 c d 2 x 2 0 1 2 x 2
a 2c b 2d 1 0
2a c - 2b d 2 x 2 0 1 2 x 2
A partir da igualdade de matrizes, resolvemos o sistema acima pelo método da adição e chegamos
à:
2a 4c 2
a 2c 1 (-2)
- 2a c 0
2a c 0
__________________
2
5c 2 c
5
- 2a c 0
2 1
- 2a 0a
5 5
10
2b 4d 0
b 2d 0 (-2)
- 2b d 1
2 b d 1
__________________
1
5d 1 d
5
- 2b d 1
1 2
- 2b 1 b
5 5
Assim temos:
1 2
a b 5 5
A ' =. =
c d 2 x 2 2 5 1
5 2 x 2
o
2 Passo: Verificamos se B A = I 2 :
1 2
5 5 1 2
BA = . 2 1 =
2 5 1 2x2
5 2 x 2
5
1 .1 2 . 2
5
5
1 .2 2 ..1
5
1 4
5 5
2 2
5 5
2 5 .1 15 . 2 2 .2 1 .1
5 5 2 x 2 5
2 2
5
4 1
5 5 2 x 2
5 0 1 0
5
I2
0 5 5 2 x 2 0 1
11
II – DETERMINANTES
Notação: det M ou a 11 = a 11
Exemplos:
1. M1 5 det M1 5 ou 5 5
2. M 2 3 det M1 3 ou - 3 3
a 11 a 12
Dada a matriz M= , de ordem 2, por definição, temos que o determinante
a 21 a 22
a
associado a essa matriz, ou seja, o determinante de 2 ordem é dado por:
a a12
det M det 11 a11a 22 a12 a 21
a 21 a 22
Assim:
det M a 11a 22 a 12 a 21
2 3
Exemplo: Sendo M= , então:
4 5
2 3
det M= 2 5 3 4 10 12 2
4 5
Logo: det M = -2
Conclusão: O determinante de uma matriz de ordem 2 é dado pela diferença entre o produto
dos elementos da diagonal principal e o produto dos elementos da diagonal secundária.
12
3. Menor Complementar
a 11 a 12
Exemplo 1: Dada a matriz M= , de ordem 2, para determinarmos o menor
a 21 a 22
complementar relativo ao elemento a 11 ( MC 11 ), retiramos a linha 1 e a coluna 1;
MC = menor complementar
a 11 a 12
a , logo, MC 11 a 22 a 22
21 a 22
a 11 a 12
a , logo, MC 12 a 21 a 21 e assim por diante.
21 a 22
a 11 a 12 a 13
Exemplo 2: Dada a matriz M= a 21 a 22 a 23 , de ordem 3, vamos determinar:
a 31 a 32 a 33
a) MC 11
b) MC12
c) MC13
d) MC 21
Solução:
a 11 a 12 a 13
a) retirando a linha 1 e a coluna 1 da matriz dada acima a 21 a 22 a 23 , temos que:
a 31 a 32 a 33
a 22 a 23
MC 11 = a 22 a 33 a 23 a 32
a 32 a 33
b) retirando a linha 1 e a coluna 2 da matriz dada acima, temos que:
a 21 a 23
MC12 = = a 21a 33 a 23a 31
a 31 a 33
c) retirando a linha 1 e a coluna 3 da matriz dada acima, temos que:
13
a 21 a 22
MC13 = = a 21a 32 a 22 a 31
a 31 a 32
d) retirando a linha 2 e a coluna 1 da matriz dada acima, temos que:
a 12 a 13
MC 21 = = a 12 a 33 a 13 a 32
a 32 a 33
4. Co-factor
a 11 a 12
Exemplo 1: Dada M= , os co-factores relativos a todos os elementos da matriz M
a 21 a 22
são:
Assim, podemos também determinar a matriz dos co-factores (que será denotada por A )
como sendo:
A A 12 a 22 a 21
A 11
A 21 A 22 a 12 a 11
a 11 a 12 a 13
Exemplo 2: Sendo M= a 21 a 22 a 23 , vamos calcular os co-factores A 22 , A 23 e A 31 :
a 31 a 32 a 33
a a 13
A 22 (1) 2 2 11 (1) 4 a 11a 33 a 13 a 31 (1) a 11a 33 a 13 a 31 ;
a 31 a 33
a a 12
A 23 (1) 2 3 11 (1) 5 a 11a 32 a 12 a 31 (1) a 11a 32 a 12 a 31 ;
a 31 a 32
a a 13
A 31 (1) 31 12 (1) 4 a 12 a 23 a 13 a 22 (1) a 12 a 23 a 13 a 22 .
a 22 a 23
14
5. Matriz Adjunta
Assim: adj A A
T
6. Teorema de Laplace
m
det M a ij A ij
i 1
m
onde,
i 1
é o somatório de todos os termos de índice i, variando de 1 até m, m N e A ij é o co-
factor ij.
Solução:
2 3 4
a) D 1 2 1 2
0 5 6
1 2 3 4 3 4
D1 2 (-1)11 (2)(-1)21 0 (-1)31
a11 5 6 a21
5 6 a 31 1 2
A11 ( co factor11) Co factorA21 Co factorA31
1 2 3 4
D1 2 2 0
5 6 5 6
D1 8 76 68
15
a
b) Como três dos quatro elementos da 2 linha são nulos, convém aplicar Laplace nessa
linha.
2 3 4 1
0 0 2 0
D2
3 1 1 1
1 0 2 3
2 3 1
23
D 2 0 0 2(1) 3 1 1 OBS: Então podemos rescrever D 2 como:
1 0 3
D
MC 23
D 2 2D (I)
Agora precisamos calcular o valor de D para substituirmos em (I) Para isso aplicamos
a
Laplace na 3 linha (mais conveniente, pois um dos elementos é nulo), e obtemos:
3 -1 2 3
D 1(1) 31 3(1) 33
-1 1 3 -1
M C31 M C33
D 35
D 2 2D D 2 -2(-35)
D 2 70
7. Regra de Sarrus
a
Dispositivo prático para calcular o determinante de 3 ordem.
a 11 a 12 a 13
D= a 21 a 22 a 23
a 31 a 32 a 33
16
Solução:
a 11a 22 a 33 a 12 a 23 a 31 a 13 a 21a 32 a13 a22 a31 a11a23 a32 a12 a21a33
Assim:
D a11a22 a23 a12 a23 a31 a13a21a32 a13 a22 a31 a11a23 a32 a12 a21a33
Mnemónica
a a
1 Passo: Repetir a duas primeiras colunas ao lado da 3 :
a 11 a 12 a 13 a 11 a 12
a 21 a 22 a 23 a 21 a 22
a 31 a 32 a 33 a 31 a 32
a
2 Passo: Encontrar a soma do produto dos elementos da diagonal principal com os dois
produtos obtidos com os elementos das paralelas a essa diagonal.
OBS.: A soma deve ser precedida do sinal positivo, ou seja:
a
3 Passo: Encontrar a soma do produto dos elementos da diagonal secundária com os dois
produtos obtidos com os elementos das paralelas a essa diagonal.
OBS: A soma deve ser precedida do sinal negativo, ou seja:
a 13 a 22 a 31 a 11a 23 a 32 a 12 a 21a 33
Assim:
a
OBS: Se desenvolvêssemos esse mesmo determinante de 3 ordem com o auxílio do
teorema de Laplace, veríamos que as expressões são idênticas, pois representam o mesmo número
real.
17
2 -1 0 1
2 3 1
0 0 1 2
a) D 1 4 1 2 b) D 2
1 0 -1 0
3 2 1
0 1 1 0
Solução:
a)
2 3 1 2 3
D1 4 1 2 4 1
3 2 1 -3 2
2 -1 0 1
0 0 1 2
b) D 2
1 0 -1 0
0 1 1 0
a
Aplicando Laplace na 2 linha, temos:
2 1 1 2 1 0
23 2 4
D 2 0 0 1(1) 1 0 0 2(1) 1 0 -1
0 1 0 0 1 1
D '2 D '2'
a
- Cálculo de D '2 : Como, na 2 linha, dois elementos são nulos, é conveniente aplicar
Laplace; assim:
1 1
D '2 1(1) 2 1 1(0 1) 1
1 0
2 -1 0 2 -1
D
''
2 1 0 -1 1 0
0 1 1 0 1
(0 2 1) (0 0 0) 3
18
Portanto,
D 2 1(1) 2(3) 1 6
D2 5
8. Matriz de Vandermonde
1 1 1
a a2 a n
1
a 1
2
a 22 a 2n
3
V a 1 a 32 a 3n
n 1
a 1 a n2 1 a nn 1
Observe que cada coluna dessa matriz é formada por potências de mesma base com
expoentes inteiros, que variam de 0 até n-1.
O determinante da matriz de Vandermonde é dado por:
1 1 1
Exemplo: Calcular o determinante da matriz M 2 3 4
4 9 16
Solução:
1 1 1
M 21 3 1
41
2 2 32 4 2
Assim,
19
PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES:
(de matriz quadrada de ordem n)
P1-) Quando todos os elementos de uma fila (linha ou coluna) são nulos, o determinante dessa
matriz é nulo.
Exemplos:
4 9 8 7
3 0 15
0 0 0 0
1-) 0 2-) 2 0 3 0
3 2 1 3
1 0 7
18 12 9 3
P2-) Se duas filas paralelas de uma matriz são iguais, então seu determinante é nulo.
Exemplo:
2 5 3 5
4 2 9 8
1-) 0 pois, L1 = L3
2 1 3 5
9 7 4 3
P3-) Se duas filas paralelas de uma matriz são proporcionais, então o seu determinante é nulo.
Exemplo:
1 4 2
1-) 2 1 4 0 pois C3 = 2C1
3 2 6
P4-) Se os elementos de uma fila de uma matriz são combinações lineares dos elementos
correspondentes de filas paralelas, então o seu determinante é nulo.
Exemplos:
20
1 3 4 3 4 1
1-) 2 4 6 0 pois C1 + C2 = C3 2-) 1 2 3 0 pois 2L1 + L2 = L3
3 2 5 7 10 5
P5-) Teorema de Jacobi: O determinante de uma matriz não se altera quando somamos aos
elementos de uma fila uma combinação linear dos elementos correspondentes de filas paralelas.
Exemplo:
1 2 3
1-) 2 1 2 9
2 4 3
Substituindo a 1ª coluna pela soma dessa mesma coluna com o dobro da 2ª, temos:
C1 2C2
1 2 2 2 3 5 2 3
2 1 2 1 2 4 1 2 9
2 42 4 3 10 4 3
Exemplo:
1 2 3 1 2 2
det A = 2 1 2 9 det A = 2 1 4 9
T
2 4 3 3 2 3
P7-) Multiplicando por um número real todos os elementos de uma fila em uma matriz, o
determinante dessa matriz fica multiplicado por esse número.
Exemplos:
1 2 3 2 2 3
1-) 2 1 1 4 Multiplicando C1 por 2, temos: 4 1 1 2 4 8
3 2 1 6 2 1
21
5 10 0 1 2 0
1 1
2-) 3 7 4 145 Multiplicando L1 por , temos: 3 7 4 145 29
5 5
2 0 1 2 0 1
P8-) Quando trocamos as posições de duas filas paralelas, o determinante de uma matriz muda de
sinal.
Exemplo:
1 2 3
2 1 1 4
3 2 1
2 1 1
1 2 3 4
3 2 1
P9-) Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da diagonal principal são todos nulos, o
determinante é igual ao produto dos elementos dessa diagonal.
Exemplos:
a 0 0 x g h
1-) d b 0 a b c 2-) 0 y i x y z
e f c 0 0 z
P10-) Quando, em uma matriz, os elementos acima ou abaixo da diagonal secundária são todos
n n 1
nulos, o determinante é igual ao produto dos elementos dessa diagonal, multiplicado por 1 2 .
Exemplos:
0 0 a
0 a
1-) a b 2-) 0 b x a b c
b x
c y z
1
det (A-1) =
det A
22
Exemplo:
2 1 1 0 4 2
Se A = , B= e AB = , então:
3 4 2 2 11 8
Exemplo:
2 1 6 3
Sendo k=3, A = e kA = , temos:
4 5 12 15
detk A k n det A
54 32 6
9. Regra de Chió
A regra de Chió é mais uma técnica que facilita muito o cálculo do determinante de uma
matriz quadrada de ordem n ( n 2 ).
Essa regra nos permite passar de uma matriz de ordem n para outra de ordem n-1, de igual
determinante.
Exemplos:
2 3 4
1) Vamos calcular o determinante associado à matriz A 5 1 3 com o auxílio da
2 4 6
regra de Chió:
Passo 1: Para podermos aplicar essa regra, a matriz deve ter pelo menos um de seus
elementos igual a 1. Assim fixando um desses elementos, retiramos a linha e a coluna onde ele se
encontra.
2 3 4
5 1 3
2 4 6
23
Passo 2: Em seguida subtraímos do elemento restante o produto dos dois correspondentes
que foram eliminados (um da linha e outro da coluna).
2 (5 3) 4 (3 3) 2 (15) 4 (9) 13 5
2 (5 4) 6 (4 3) 2 (20) 6 (12) 18 6
a a
a coluna retiradas (neste caso, 2 linha e 2 coluna).
13 5
det A (1) 2 2 (1) 4 78 90
18 6
det A 12
A inversa de uma matriz quadrada de ordem n pode ser calculada pela aplicação do seguinte
teorema:
A matriz inversa A 1 de uma matriz A (quadrada de ordem n) existe se, e somente se,
det A 0 ; i.e, se a matriz é não singular e é dada por:
1
A 1 adj A
det A
Exemplos:
6 0
1) Verificar se a matriz A admite inversa
1 3
Solução:
6 0
det A 18 0 , existe a matriz inversa de A.
1 -3
3 3 2
2) Calcular x para que exista a inversa da matriz A x 1 0
2 1 x
24
Solução:
3 3 2 3 3
Então: x 1 0 x 1
2 1 x 2 1
- 3x 0 2x 4 0 3x 2
3x 2 x 4 0
4
Assim, A -1 x e x -1
3
2 3
3) Calcular, se existir, a inversa da matriz A com o auxílio da fórmula
1 4
1
A 1 adj A
det A
Solução:
Como 5 0 A 1
A11 (1)11 4 4
A12 (1)1 2 1 1
A21 (1) 21 3 3
A22 (1) 2 2 2 2
4 1
Assim, a matriz dos co-factores é dada por: A
3 - 2
4 3
adj A A adj A
T
1 - 2
25
1 1 4 3 4 5 3
5
A 1 adj A A 1 A 1
1
det A 5 1 - 2 5
2
5
26