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MATEMÁTICA

2º Ano - Ensino Médio

Matemática

Capítulo I Análise combinatória


Capítulo II Matrizes
Capítulo III Funções Trigonométricas
Capítulo IV Relações Trigonométricas

Obs.: A cada termino de capítulo, resolver os exercícios propostos no caderno de


atividades.
MATEMÁTICA
CAPÍTULO I - ANÁLISE COMBINATÓRIA
É a parte da matemática que estuda o número de possibilidades de ocorrência de um determinado
acontecimento (evento) se, necessariamente, escrever todas as possibilidades.
Fatorial
Sendo n um número inteiro, maior que 1, define – se fatorial de n, e indica – se n!, a expressão:
N! n  n  1  n  2  n  3.....

Definições Especiais: 0! = 1
1! = 1
Exemplos:
4! = 4.3.2.1 = 24
7! = 7.6.5.4.3.2.1 = 5040

1° Exemplo: Calcule
5! 5.4.3.2.1 120 120
    15
3!2! 3.2.1  2.1 6  2 8

Arranjo Simples
É o tipo de agrupamento sem repetição em que um grupo é diferente de outro pela ordem ou pela natureza
dos elementos componentes.
Fórmula do Arranjo Simples

n!
An, p 
n  p !
Exemplo: Calcule A7,4
n!
An , p 
n  p !
7! 7! 7  6  5  4  3! 2520
A7 , 4      840
7  4! 3! 3! 3

Permutação Simples
É o tipo de agrupamento ordenado, sem repetição, em que entram todos os elementos em cada grupo.
Fórmula das Permutações Simples
Pn = n!

1° Exemplo: Quantos números de 4 algarismos distintos podem ser formados, usando – se os algarismos 1,
3,5e7
P4 = 4! = 4.3.2.1 = 24

2° Exemplo: Quantos anagramas tem a palavra LAPIS?


P5 = 5! = 5.4.3.2.1 = 120 anagramas

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Combinação Simples
É o tipo de agrupamento sem repetição em que um grupo é diferente de outro apenas pela natureza dos
elementos componentes
Fórmulas e combinações simples

n!
C n, p 
p!n  p !

Exemplo: Resolver a equação C5,2


n!
C n, p 
p!n  p !
5! 5! 5  4  3! 5  4 20
C 5, 2       10
2!5  2! 2!3! 2  3! 2 2

ATENÇÃO: Agora coloque em prática os seus conhecimentos. Siga para seu caderno de
atividades e responda os exercícios referente ao Capítulo I – Análise Combinatória.

CAPÍTULO II – MATRIZES
Matriz é toda tabela formada por m x n elementos, onde m é o nº de linhas e n é o nº de colunas.
Exemplo:
Matriz m x n (m= 4 linhas e n = 3 colunas)

8 3 1
 
3 3 6
6 6 0
 
4 4 4 

Matriz 1 x 4

1 0  2 4

Matriz 3 x 2

0 1
 
 3 4
2 5
 
Matriz 3 x 1

1
2
0

Vamos introduzir uma notação genérica que define a posição de um elemento numa matriz.
Usaremos para isso uma letra minúscula acompanhada de um índice composto de dois números.

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O primeiro indica a linha, e o segundo, a coluna, a qual pertence o elemento.
Exemplo: Uma matriz 3 x 2 pode ser representada assim:

 a11 a12 

A= a 21 a 22

 
a31 a32 

Essa matriz A também pode ser representada por A= aij   3x 2


onde representamos as linhas por i e as

colunas por j sendo i  {1,2,3}e j  {1,2} .

Tipos de matrizes
Matriz Diagonal
É a matriz, onde todos os elementos que não pertencem a diagonal principal, são iguais a zero

3 0 0

A= 0  2 0

 
0 0 1

Matriz Nula
É a matriz, onde todos os seus elementos são iguais a zero.
 0 0 0
A=  
 0 0 0

Matriz Oposta
É a matriz onde os elementos são opostos aos elementos correspondentes da matriz A
 1 2   1  2
A=    B= 
0 
Matriz B é oposta a matriz A
 1 0 1

Matriz transposta
É a matriz onde os elementos que são linhas viram colunas e as colunas, linhas
Exemplo:

 2 1
2  1 0
 B   1 3
t
A=  
1 3 4   0 4

Matriz linha

1 0  2 4 Matriz 1 x 4

Matriz Coluna
1
2 Matriz 3 x 1
0

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Matriz Quadrada
O número de linhas é igual ao número de colunas.
3 2 1 0
5 4 3 1 
 Matriz 4 x 4
7 8 9 0
 
1 2 3 4

Diagonal principal
Diagonal de uma matriz quadrada é a diagonal formada pelos elementos aij, sendo i = j (a11, a22, a33,..)
Exemplo:
1) Dada a matriz:

A sua diagonal principal é a diagonal formada pelos elementos 1,4 e 2.

Matriz identidade (In)


É uma matriz quadrada onde cada elemento da diagonal principal é o valor 1 e os demais tem valor zero.
Exemplo:

1 0 0
I 3  0 1 0
0 0 1

Operações entre matrizes


Adição de matrizes:
Exemplo:
Dadas as matrizes:
1 2  5 7
A  e B  , temos que:
3  4 8 4
1 5 2 7
A B  
3 8  4 4
6 9
A B  
11 0

Subtração de matrizes
Exemplo:
Dadas as matrizes:
8 7 1 6 5 1 
A  e B 
2 4 3 3 2  1

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Então,

8 7 1 6 5 1 
A B    
2 4 3 3 2  1

8  6 7  5 1  1   2 2 0
A B    
2  3 4  2 3  (1)  1 2 4

Multiplicação de um número real por uma matriz


Exemplo:
1 2 3  2.1 2.2 2.3 2 4 6
2xA      
2 4 3 2.2 2.4 2.3 4 8 6

Multiplicação de uma matriz por outra matriz


Ao multiplicarmos uma matriz por outra, temos que observar que o número de linhas da matriz A deve ser
igual ao número de coluna da matriz B.
Exemplo:
1) Dadas as matrizes:
1 2   3 5
A  e B 
3 4 2 x 2  4 0 2 x 2
Vamos calcular o produto A . B:

1 2  3 4
A B    
3 4  4 2
Notamos que o produto de A . B é possível, pois o número de colunas da matriz A é igual ao número de
linhas da matriz B.

2) Dada as matrizes:

3 4 
 2 3 1  
  1 4 2   1 5 
  2 x 3  2  6
  3x2
Vemos que o produto é possível, pois o número de colunas da primeira matriz é igual ao numero de linhas
da segunda matriz.

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Então, o produto é a matriz:

11 7
 5 4
  2x2

Determinantes
Determinante de uma matriz quadrada é um número real que associamos a essa matriz.
a a12 
Dada a matriz A   11 o seu determinante é:
a 21 a 22  2 x 2

det A  a11  a22  a12  a21

Exemplo:
1 2 o seu determinante é:
Dada a matriz B
4 9
det B  9  1  2  4 
det B  9  8
det B  1

ATENÇÃO: Agora coloque em prática os seus conhecimentos. Siga para seu caderno de
atividades e responda os exercícios referente ao Capítulo II – Matrizes.

CAPÍTULO III – FUNÇÃO TRIGONOMÉTRICAS

Relações métricas no triângulo retângulo

a  m (BC) = hipotenusa
b  m (AC) = cateto
c  m(AB) = cateto
h  m (AH) = altura relativa à hipotenusa
n  projeção de AB sobre a hipotenusa
m  projeção de AC sobre a hipotenusa

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1º Relação:
O quadrado da medida de um cateto é igual ao produto da medida da hipotenusa pela medida da projeção
desse cateto sobre a hipotenusa.

c2  a  n

b2  a  m

Exemplo:

c2  a  n
c2  9  4
c 2  36
c  36
c6

2º Relação:
O quadrado da medida da altura relativa à hipotenusa é igual ao produto das medidas da hipotenusa das
projeções dos catetos sobre a hipotenusa.

h2  n  m

Exemplo:

h2  n  m
10 2  5  m
100  5m
100
m
5
m  20

3º Relação: O produto das medidas da hipotenusa e da altura relativa à hipotenusa é igual ao produto das
medidas dos catetos.

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ah  bc

Exemplo:

ah  bc
a  12  20  15
12  a  300
300
a
12
a  25

4º Relação: Teorema de Pitágoras – O quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados das
medidas dos catetos.

a 2  b2  c 2

Exemplo:

a2  b2  c2
15 2  12 2  c 2
225  144  c 2
c 2  81
c  81
c9

Comprimento de uma circunferência


A media do diâmetro de uma circunferência é igual a duas vezes a medida do raio dessa circunferência, ou
seja, d = 2r.

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Já a medida do comprimento (C) de uma circunferência de raio r é dada pela expressão:
C  2    r , onde π = 3,14
Exemplo:

C  2   r
C  2  3,14  4
C  25,12cm

ATENÇÃO: Agora coloque em prática os seus conhecimentos. Siga para seu caderno de
atividades e responda os exercícios referente ao Capítulo III – Funções trigonométricas.

CAPÍTULO IV - RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

Relações trigonométricas no triângulo retângulo


No triângulo retângulo ABC:

O cateto b é oposto ao ângulo B;


O cateto b é adjacente ao ângulo C;
O cateto c é oposto ao ângulo C;
O cateto c é adjacente ao ângulo B;

Dado o triângulo ABC:

Vejamos algumas relações trigonométricas entre os ângulos agudos (B, C) e os lados desse triângulo:
cateto .oposto b
Seno B = 
hipotensa a
cateto .adjacente c
Cosseno B = 
hipotensa a
cateto .oposto b
Tangente B = 
cateto .adjacente c

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Exemplo:
Dado o triângulo retângulo:

Determine:
4
a) sen B:
5
3
b) cos B:
5
4
c) tg B:
3
3
d) sen C:
5
4
e) cos C:
5
3
f) tg C:
4

Razões trigonométricas dos ângulos de 60º, 45º e 30º


As razões trigonométricas dos ângulos 60º, 45º e 30º, são usadas com frequência.
Vamos, portanto agrupá-los na seguinte tabela:
30º 45º 60º
seno 1 2 3
2 2 2
cosseno 3 2 1
2 2 2
tangente 3 1 3
3

Relações métricas na circunferência


 Se duas cordas se interceptam num ponto interno à circunferência, então o produto das medidas
dos segmentos determinados por uma delas é igual ao produto das medidas dos segmentos determinados pela outra.

PA  PB  PC  PD

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Exemplo:
Calcule o valor de x:

3 x  2  6
3  x  12
12
x
3
x4

 Se duas secantes são traçadas a partir de um ponto externo à circunferência, então o produto das
medidas de uma delas pela sua parte externa é igual ao produto das medidas de outra secante pela sua parte externa.

PA  PB  PC  PD

Exemplo:
Determine o valor de x:

6 x  83
6  x  24
24
x
6
x4

 Se uma tangente e uma secante são traçadas a partir de um mesmo ponto externo à circunferência,
então o quadrado da medida da tangente é igual ao produto das medidas da secante pela sua parte externa.

PC 2  PA  PB

Exemplo:
Determine o valor de x:

x2  9  4
x 2  36
x  36
x6

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ATENÇÃO: Agora coloque em prática os seus conhecimentos. Siga para seu caderno de
atividades e responda os exercícios referente ao Capítulo IV – Relações trigonométricas.

BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz R. Matemática Contexto & Aplicações, Editora Ática volume único - Ensino Médio.
PAIVA, Manoel, Matemática, Editora Moderna, volume único - Ensino Médio.
BUCCHI, Paulo, Matemática, Editora Moderna, volume único - Ensino Médio.
XAVIER E BARRETO, Toda Matemática, volume Ática - Ensino Médio.

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