Você está na página 1de 258

© Hexag Editora, 2017

Direitos desta edição: Hexag Editora Ltda. São Paulo, 2015


Todos os direitos reservados.

Autores
Herlan Fellini
Pedro Tadeu Batista
Vitor Okuhara

Diretor geral
Herlan Fellini

Coordenador geral
Raphael de Souza Motta

Responsabilidade editorial
Hexag Editora

Diretor editorial
Pedro Tadeu Batista

Revisor
Arthur Tahan Miguel Torres

Pesquisa iconográfica
Camila Dalafina Coelho

Programação visual
Hexag Editora

Editoração eletrônica
Camila Dalafina Coelho
Eder Carlos Bastos de Lima
Filipi Figueiredo
Raphael Campos Silva
Raphael de Souza Motta

Projeto gráfico e capa


Raphael Campos Silva

Foto da capa
pixabay (http://pixabay.com)

Impressão e acabamento
Meta Solutions

ISBN: 975-85-9542-025-0

Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo por fim único e exclusivo o
ensino. Caso exista algum texto, a respeito do qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à disposição
para o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos direitos sobre
as imagens publicadas e estamos à disposição para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições.
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo usado apenas para fins didáticos, não represen-
tando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.

2017
Todos os direitos reservados por Hexag Editora Ltda.
Rua da Consolação, 954 – Higienópolis – São Paulo – SP
CEP: 01302-000
Telefone: (11) 3259-5005
www.hexag.com.br
contato@hexag.com.br
CARO ALUNO
O Hexag Medicina é referência em preparação pré-vestibular de candidatos à carreira de Medicina. Desde 2010, são centenas de aprovações nos principais

vestibulares de Medicina no Estado de São Paulo, Rio de Janeiro e em todo Brasil. O material didático foi, mais uma vez, aperfeiçoado e seu conteúdo enri-

quecido, inclusive com questões recentes dos relevantes vestibulares de 2017.

Esteticamente, houve uma melhora em seu layout, na definição das imagens, criação de novas sessões e também na utilização de cores.

No total, são 88 livros, distribuídos da seguinte forma:

§§ 18 livros Ciências da Natureza e suas tecnologias (Biologia, Física e Química);

§§ 12 livros Ciências Humanas e suas tecnologias (História e Geografia);

§§ 06 livros Linguagens, Códigos e suas tecnologias (“Entre Textos” – Estudo da Gramática, Literatura e Interpretação de Textos);

§§ 06 livros Matemática e suas tecnologias;

§§ 03 livros “Entre Pensamentos” (Sociologia e Filosofia);

§§ 03 livros “Entre Aspas” (Obras Literárias Fuvest e Unicamp);

§§ 01 livro “Entre Aspas” (Obras Literárias da UERJ);

§§ 01 livro “Entre Aspas” (Obras Literárias UEL e UFPR);

§§ 03 livros “Entre Frases” (Estudo da Escrita – Redação);

§§ 03 livros “Between English and Portuguese” (Língua Inglesa para os vestibulares e Enem);

§§ 03 livros “Entre Espanõl y Portugués” (Língua Espanhola para a UERJ);


§§ 12 livros UTI – Unidade Técnica de Imersão (revisão ao término de cada dois livros);

§§ 04 livros RPA BREVIÁRIO (sinopse de todas as matérias);

§§ 04 livros RPA ENEM (Revisão para o Enem);

§§ 01 livro de exercícios RPA UNESP (Revisão para a Unesp);

§§ 01 livro de exercícios RPA UNICAMP (Revisão para a Unicamp);

§§ 01 livro de exercícios RPA FUVEST (Revisão para a Fuvest);

§§ 01 livro de exercícios RPA UNIFESP, FAMEMA e FAMERP (Revisão para os vestibulares da Unifesp, Famema e Famerp);

§§ 01 livro de exercícios RPA FUVEST. UNESP e UNICAMP 2ª FASE (Revisão para 2ª Fase dos vestibulares da Fuvest, Unesp e Unicamp);
§§ 01 livro de exercícios RPA FACULDADE DE MEDICINA ABC;

§§ 02 livros RPA UERJ QUALIFICAÇÃO (Revisão para os exames de qualificação da UERJ);

§§ 01 livro RPA UERJ DISCURSIVO (Revisão para o exame discursivo da UERJ).

O conteúdo dos livros foi organizado por aulas. Cada assunto contém uma rica teoria, que contempla de forma objetiva e clara o que o aluno

realmente necessita assimilar para o seu êxito nos principais vestibulares do Brasil e Enem, dispensando qualquer tipo de material alternativo complementar.

Os capítulos foram finalizados com nove categorias de exercícios, trabalhadas nas sessões de Estudo Orientado (E.O.), como segue:
E.O. Aprendizagem: exercícios introdutórios de múltipla escolha, para iniciar o processo de fixação da matéria estudada em aula;

E.O. Fixação: exercícios de múltipla escolha, que apresentam grau médio de dificuldade, buscando a consolidação do aprendizado;

E.O. Complementar: exercícios de múltipla escolha com alto grau de dificuldade;

E.O. Dissertativo: exercícios dissertativos seguindo a forma da segunda fase dos principais vestibulares do Brasil;

E.O. Enem: exercícios que abordam a aplicação de conhecimentos em situações do cotidiano, preparando o aluno para esse tipo de exame;

E.O. UERJ-Exame de Qualificação: exercícios de múltipla escolha, buscando a consolidação do aprendizado para o vestibular da UERJ;

E.O. UERJ-Exame Discursivo: exercícios dissertativos nos moldes da segunda fase da UERJ;

E.O. (Unesp, Unicamp, Fuvest e Unifesp)-Questões Objetivas: exercícios de múltipla escolha, das Faculdades públicas de São Paulo;

E.O. (Unesp, Unicamp, Fuvest e Unifesp)-Questões Dissertativas: exercícios dissertativos da segunda fase das Faculdades públicas de São Paulo.

A edição 2017 foi elaborada com muito empenho e dedicação, oferecendo ao aluno um material moderno e completo, um grande aliado para o seu

sucesso nos vestibulares mais concorridos de Medicina.

Herlan Fellini
LIVRO 2

MATEMÁTICA
ÁLGEBRA
Aulas 11 e 12: Inequações do 1º e 2º graus 7
Aulas 13 e 14: Relações, funções e definições 29
Aulas 15 e 16: Funções do primeiro grau 53
Aulas 17 e 18: Função polinomial do segundo grau 75

ARITMÉTICA
Aulas 11 e 12: Teorema fundamental da aritmética, mmc e mdc 101
Aulas 13 a 16: Porcentagem 125
Aulas 17 e 18: Juros simples e compostos 159

GEOMETRIA PLANA
Aulas 11 e 12: Relações métricas no triângulo retângulo 177
Aulas 13 e 14: Trigonometria num triângulo qualquer 199
Aulas 15 e 16: Áreas dos triângulos 221
Aulas 17 e 18: Polígonos 243
INFOGRÁFICO:
Abordagem da ÁLGEBRA nos principais vestibulares.

FUVEST - A prova da Fuvest é conteudista e muito bem elaborada. Conhecimentos sobre funções
passaram a ser pedidos com mais frequência nos últimos anos. Na maioria das vezes, funções são
apresentadas de maneira direta, mas existe a possibilidade de serem abordadas com gráficos.

UNICAMP - Para se dar bem nas questões que envolvem


ADE DE MED
LD
CU

IC
INA
FA

BO
1963
T U C AT U funções, você precisará estar familiarizado com a nomenclatura
e os símbolos matemáticos usuais, com conhecimento crítico e
integrado da Matemática do ensino fundamental e do ensino
médio. O domínio na interpretação de gráficos será uma ferra-
menta fundamental.

UNESP - A prova da Unesp traz uma com-


posição ampla de conteúdos e interdiscipli-
naridade na maioria de suas questões. Elas UNIFESP - Com questões dissertativas, a prova da
abordam funções e o uso de recursos tais Unifesp pode abordar o conteúdo de funções de ma-
como tabelas, figuras e gráficos, o que desta- neira direta, com a possibilidade de cobrança de gráfi-
ca a importância do candidato obter, além do cos. Além disso, traz questões que fazem o candidato
domínio do conteúdo, uma boa interpretação. trabalhar os conteúdos em contextos menos usuais à
tradição dos vestibulares.

ENEM / UFRJ - Frequentemente, traz questões que envolvem funções, sejam elas do 1° ou do 2°
grau. Elas podem aparecer com as mais variadas abordagens; normalmente, o enunciado propõe uma
situação em que o uso da função será necessário, mas sem deixar claro no texto. Muitos problemas que
parecem ser de área mínima ou máxima são de função. A prova de Matemática vem cheia de gráficos,
tabelas, esquemas e infogramas que devem ser interpretados com cuidado.

UERJ - Funções são uma matéria elementar da Matemática, bem exploradas


na prova da UERJ e que quase sempre estão associadas a algum outro assun-
to. Dominar o conceito de funções, seus cálculos e saber analisar graficamen-
te uma expressão é essencial para resolver diversas questões da UERJ. Nas
últimas edições, foram cobradas questões envolvendo funções do 2° grau.

ÁLGEBRA
Aulas 11 e 12: Inequações do 1º e 2º graus 7
Aulas 13 e 14: Relações, funções e definições 29
Aulas 15 e 16: Funções do primeiro grau 53
Aulas 17 e 18: Função polinomial do segundo grau 75
Aulas
11 e 12
Inequações do 1º e 2º graus

Competência 5
Habilidade 21
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Inequações
Dadas duas funções f(x) e g(x), sendo seus domínios contidos no conjunto dos números reais, uma inequação é
dada pelas sentenças abertas a seguir:
§§ f(x) > g(x): f(x) é maior que g(x) ou g(x) é menor que f(x)
§§ f(x) > g(x): f(x) é maior ou igual a g(x) ou g(x) é menor ou igual a f(x)
§§ f(x) < g(x): f(x) é menor que g(x) ou g(x) é maior que f(x)
§§ f(x) < g(x): f(x) é menor ou igual a g(x) ou g(x) é maior ou igual a f(x)

Conjunto solução
O conjunto solução de uma inequação é dado pelo conjunto S de valores que tornam a inequação verdadeira.

Exemplos:
1. O conjunto solução da inequação x + 1 > 2 é dado por S = {x [ R | x > 1}. Observe que x = 1 não torna
a inequação verdadeira:
1+1>2
2 > 2 (falso)
2. A inequação x > x + 2 não possui valores reais que a tornam verdadeira (x + 2 sempre será maior que x
para qualquer valor real de x), logo S = \.

Para encontrar o conjunto solução de uma inequação, devemos simplificá-la de modo a obtermos uma
inequação equivalente (em que o conjunto solução é o mesmo) de maneira similar à resolução de equações. Para
isso, utilizamos duas propriedades das inequações:
§§ P1: Dada a inequação a > b, com a [ R e b [ R, podemos somar um valor c [ R em ambos os lados da
inequação e obter uma inequação equivalente:

a > b  e  a + c > b + c  possuem o mesmo conjunto solução

Exemplo:
Encontrar, o conjunto solução da inequação 2x – 1 < x + 4.
Somando –x em ambos os lados da inequação, temos:
2x – 1 – x < x + 4 – x
x–1<4
Agora, somando 1:
x – 1 + 1< 4 + 1
x<5
Portanto, o conjunto solução é S = {x [ R | x < 5}.
§§ P2: Dada a inequação a > b, com a [ R e b [ R e um valor c [ R, temos que:

i) se c > 0, a > b  e  a ∙ c > b ∙ c são equivalentes;

ii) se c <0, a > b  e  a ∙ c < b · c são equivalentes.

Ou seja, podemos multiplicar ambos os lados de uma inequação e obter uma inequação equivalente, porém,
se o valor multiplicado for negativo, o sinal da desigualdade inverte.

9
Veja a desigualdade a seguir:
2 < 5   (2 é menor que 5)
Se multiplicarmos ambos os lados por –3, temos:
–6 > –15   (Observe que –6 é maior que –15)
Devido à troca do sentido da desigualdade, ao multiplicarmos ambos os membros por um valor negativo,
na inequação:
​ 1 ​ 
​ 1x ​ < __
__
2
não podemos multiplicar ambos os membros por x, transpondo o termo x para o outro membro como farí-
amos na resolução da equação:
​ __ 1
1 ​  = __ __x
x ​ 2 ​ ⇒ 1 = ​ 2  ​
Isso se deve ao fato de que podem haver valores de x negativos que satisfaçam a inequação, e para x < 0
ao transpor para o outro membro deveríamos inverter o sentido da desigualdade. Para resolver esta e outras
inequações, devemos utilizar apenas as propriedades apresentadas, ou seja:
​ 1x ​ < __
__ ​ 1 ​ 
2
1
__ 1
__
​  x ​  – ​   ​ < 0
2
Reduzindo a um denominador comum, temos:
2 –  ​x 
​ ____  < 0
2x
Esta inequação equivalente encontrada é denominada uma inequação-quociente, e veremos mais adian-
te o método para encontrar seu conjunto solução.

Inequações do 1º grau
Denomina-se inequação do 1º grau na variável x toda desigualdade que pode ser reduzida a uma das formas:
ax + b > 0
ax + b > 0
(com a, b [ R e a Þ 0)
ax + b < 0
ax + b < 0
Assim, por exemplo, a inequação 4(x –1) – x2 > 3x – x(x + 1) pode ser reduzida à forma ax + b > 0, sendo,
portanto, uma inequação do 1º grau:

4x – 4 – x2 > 3x – x2 – x
4x – 4 – x2 – 3x + x2 + x > 0
2x – 4 > 0

polinômio do 1° grau

Em algumas situações, teremos que obter os valores de x que satisfazem duas ou mais inequações.
Duas ou mais inequações consideradas simultaneamente formam o que denominamos sistemas de ine-
quações.

2x – 1 > 0
Este é um sistema de inequações do 1º grau.
x–5<0

10
Resolução de inequações do 1º grau
Exemplos:
1. Resolva a inequação –2x + 4 > 10.
–2x > 10 – 4
–2x > 6
1  ​(o que é equivalente a dividir ambos os
Agora, multiplicamos ambos os membros da inequação por – ​ __
2
membros por –2).

( )
​  – ​ __
2 ( )
1 ​   ​– 2x < 6 ​  – ​ __
1 ​   ​   (Observe que o sentido da desigualdade deve ser trocado.)
2
x < –3

Portanto, o conjunto solução é S = {x [ R I x < –3}.

​ x  ​ – ____
2. Encontre o conjunto solução da inequação __ ​ 1 – ​x  5  ​.
 > ​ __
2 4 6
Reduzindo ambos os membros a um denominador comum, temos:
3 · (1 – x) ____
6 · x ​ – ​ ________
​ ____  ​   > ​  2 · 5 ​ 
12 12 12
Multiplicando ambos os membros por 12, simplificamos a expressão:

6x – 3(1 – x) > 2 · 5
6x – 3 + 3x > 10
9x > 13
13 ​ 
x > ​ ___
9

{ ​  13 ​  .​
Portanto, o conjunto solução é S = ​ x [ R | x > ___
9 }
Sistemas de inequações do 1º grau
O conjunto solução de um sistema de inequações é determinado pela intersecção dos conjuntos soluções de cada
inequação do sistema.

Exemplos:
1. Resolver a inequação  –1 < 2x – 3 < x.
(I) (II)
Na verdade, resolver essa inequação simultânea é equivalente a resolver o sistema:

–1 < 2x – 3 (I)
2x – 3 < x (II)

(I) (II)
–1 < 2x – 3 2x – 3 ≤ x
–2x < – 3 + 1 2x – x ≤ 3
–2x < – 2 x≤3
x>1

1 x     3 x

11
Fazendo a intersecção:

1
(I)
3
(II)

(I) > (II)


1 3

S = {x [ R I 1 < x < 3}

§§ Encontre o conjunto solução da inequação 2 < 3x – 1 < 8.


Em alguns casos, não precisamos montar um sistema de inequações para resolver uma inequação simultâ-
nea. Neste exemplo podemos somar 1 nos três membros:

2 + 1 < 3x – 1 + 1 < 8 + 1

3 < 3x < 9

Agora, dividindo todos os membros por 3, temos:

1<x<3

Logo, o conjunto solução é dado por:


1 < x  (I)
x < 3  (II)

Realizando a intersecção dos dois intervalos, temos:

1
(I)
3
(II)

(I) > (II)

S = {x [ R I 1 < x < 3}

Inequações do 2º grau
Denomina-se inequação do 2º grau na variável x toda desigualdade que pode ser reduzida a uma das formas:

ax2 + bx + c > 0
ax2 + bx + c > 0
(com a, b [ R e a Þ 0)
ax2 + bx + c < 0
ax2 + bx + c < 0

Exemplos:
x2 – 3x + 1 > 0 2x2 – 5x < 0
polinômio do 2º grau    polinômio do 2º grau

12
Resolvendo inequações do 2º grau
Resolver uma inequação do 2º grau significa determinar os valores reais de x que satisfazem a inequação dada.
Uma maneira simples de encontrar o conjunto solução de uma inequação do segundo grau é simplificar a
inequação até obtermos uma expressão do tipo f(x) > 0, f(x) > 0, f(x) < 0 ou f(x) < 0, em que f(x) é uma função do
segundo grau e analisamos o sinal da função f(x) através de seu gráfico.

Exemplo:
Encontrar o conjunto solução da inequação 2x² + 6x – 1 > x² + 11x – 5.
Transpondo todos os fatores para um membro da inequação, temos:
2x² + 6x – 1– x² – 11x + 5 > 0
x² – 5x + 4 > 0
Agora, temos simplesmente que analisar o sinal da função f(x) = x² – 5x + 4. Para isso, construiremos seu
gráfico:
§§ Calculando as raízes
f(x) = 0
x² – 5x + 4 = 0
x1 = 1 e x2 = 4
§§ Concavidade da parábola
Como a = 1 (positivo), temos que a parábola possui concavidade para cima, portanto, seu gráfico é:
y

f(x)

1 4 x

Pelo gráfico, vemos que:


Para x < 1 ou x > 4 ⇒ f(x) > 0
Para 1 < x < 4 ⇒ f(x) < 0
Analisamos, agora, os intervalos em que temos f(x) > 0:
y

f(x)

1 4 x

Portanto, o conjunto solução é S = {x [ R | x < 1 ou x > 4}.

13
Sistemas de inequações do 2º grau
Há alguns sistemas de inequação que apresentam uma ou mais inequações do 2º grau. Para resolver esses siste-
mas, revolvemos cada inequação separadamente e, depois, achamos a intersecção das soluções.

Exemplo:
2x2 + 8 > x2 – 6x
1. Resolver o sistema de inequações .
 x+5<0
2x2 + 8 > x2 – 6x (I)
  x + 5 < 0 (II)

Resolvendo (I): 2x2 + 8 > x2 – 6x ⇒ x2 + 6x + 8 > 0


§§ a=1>0
§§ x2 + 6x + 8 = 0

D=4
8  ​= - 4
x' = - ​ ___
–6 ± 2
______
x = ​   ​    2
2 4  ​= - 2
x'' = - ​ ___
2

–4 –2 x

Resolvendo (II): x + 5 < 0 ⇒ x < –5

–5 x

–5 x

14
Fazendo a intersecção entre as soluções de (I) e (II):
(I)
–4 –2
–5
(II)

(I) > (II)


–5
S = {x [ R | x < – 5}

Inequações-produto e inequações-quociente
Inequações-produto
Dadas duas funções f(x) e g(x), uma inequação-produto é uma inequação da forma:
f(x) ⋅ g(x) > 0
f(x) ⋅ g(x) > 0
f(x) ⋅ g(x) < 0
f(x) ⋅ g(x) < 0
Para resolver inequações desse tipo, procedemos da seguinte maneira:
1ª Fazemos o estudo dos sinais de cada função separadamente.
2ª Colocamos os resultados em um quadro de sinais.
3ª Analisamos o sinal do produto das funções, levando em conta as regras dos sinais da multiplicação de
números reais.

Exemplos:
1. Resolva a inequação (x – 3)(1 – x) > 0.
Iremos analisar o sinal de cada função separadamente:
f(x) = x – 3
g(x) = 1 – x
f(x) g(x)

3 1

Logo:
Para x > 3 f(x) é positiva e para x < 3 f(x) é negativa.
Para x > 1 g(x) é negativa e para x < 1 g(x) é positiva.
Construimos, agora, o quadro de sinais:
1 3

f(x)

g(x)

f(x)g(x)

15
A terceira linha do quadro representa o sinal da função f(x)g(x).
§§ Se x < 1 a função f(x) é negativa e g(x), positiva, portanto, o produto entre elas é negativo.
§§ Se 1 < x < 3 ambas as funções f(x) e g(x) são negativas, portanto, seu produto é positivo.
§§ Se x > 3 a função f(x) é positiva e g(x), negativa, portanto, o produto entre elas é negativo.
Como queremos (x – 3)(1 – x) > 0, ou seja, não procuramos os valores de x que anulam o produto (x – 3)
(1 – x), não incluímos as raízes 1 e 3 no conjunto solução:
S = {x [ R | 1 < x < 3}
Observe que, ao procurar o conjunto solução de (x – 3)(1 – x) > 0, poderíamos também realizar o produto
do primeiro membro e obter –x² + 4x – 3 > 0 e resolver a inequação do segundo grau, obtendo o mesmo
conjunto solução.

2. Encontre o conjunto solução da inequação (x2 – 2x)(x2 – 5x + 4) < 0.


Se efetuarmos a multiplicação entre x² – 2x e x² – 5x + 4, encontraremos um polinômio de 4º grau. Sendo
assim, analisaremos o sinal de cada função separadamente e montaremos o quadro de sinais:
f(x) = x² – 2x
g(x) = x² – 5x + 4
Encontrando as raízes de cada função e considerando suas concavidades, construímos ambos os gráficos:
f(x) g(x)

0 2 x 1 4 x

Construindo o quadro de sinais:


0 1 2 4

f(x)

g(x)

f(x)g(x)

Como procuramos os valores de x que tornam o produto (x² – 2x)(x² – 5x + 4) negativo ou nulo, vemos que
o conjunto solução é:
S = {x [ R | 2 < x < 4 ou 0 < x < 1}

3. Resolva a inequação x³ – 2x² < 3x.


Transpondo o termo 3x para o outro membro da inequação, temos:
x³ – 2x² – 3x < 0
Fatorando o primeiro membro:
x(x² – 2x – 3) < 0
Temos, agora, uma inequação produto na forma f(x)g(x) < 0, na qual:

f(x) = x
g(x) = x² – 2x – 3

16
Novamente, construindo o gráfico de cada uma das funções para realizarmos a análise de sinal, temos:
§§ f(x) = x
f(x) = x é uma função de primeiro grau, portanto, seu gráfico é uma reta. Sua raiz é dada por:
f(x) = 0
x=0
A função é crescente pois a > 0.
§§ g(x) = x² – 2x – 3
Calculando suas raízes, temos:
g(x) = 0
x² – 2x – 3 = 0
x1 = –1 e x2 = 3
Sua concavidade é para cima, pois a > 0.

f(x) g(x)

0 –1 3

Quadro de sinais:
–1 0 3

f(x)

g(x)

f(x)g(x)

Portanto, temos que f(x)g(x) é negativo para x < –1 e para x entre 0 e 3, logo:
S = { x [ R | x < – 1 ou 0 < x < 3}

Inequações-quociente
Dadas duas funções f(x) e g(x), uma inequação-quociente é uma inequação da forma:
f(x)
​ ___  ​ > 0
g(x)
f(x)
___
​    ​ > 0
g(x)
f(x)
___
​    ​ < 0
g(x)
f(x)
___
​    ​ < 0
g(x)

A resolução de inequações-quociente é similar à resolução de inequações-produto, ou seja, analisamos o sinal


de cada função separadamente e depois, para cada intervalo de x em que há mudança no sinal de alguma das funções,
f(x)
verificamos o sinal do quociente ___
​   ​ , levando em conta a regra de sinais para divisão de dois números reais.
gx)
17
A principal diferença na resolução de uma inequação-quociente em relação à inequação-produto é que temos
f(x)
agora uma condição de existência, pois no quociente ​ ___  ​ temos que g(x) Þ 0 para não anularmos o denominador.
g(x)

Exemplos:
1 ​  ≤ __
1. Resolva a inequação ​ __ 1
x ​ 2 ​ dada no início do capítulo.
1  ​ para o outro membro da inequação:
Transpondo o termo ​ __
2
​  1x ​ – __
__ ​  1 ​ ≤ 0
2
Reduzindo a um denominador comum, temos:
2 –  ​x 
​ ____  ≤ 0
2x
f(x)
Temos, agora, uma inequação-quociente na forma ___
​    ​ < 0, em que:
g(x)
f(x) = 2 – x
g(x) = 2x

Ambas são funções de primeiro grau.


f(x) = 2 – x
Sua raiz é dada por:

f(x) = 0
2–x=0
x=2

Como a = –1, a função é decrescente.


g(x) = 2x
Sua raiz é dada por:

g(x) = 0
2x = 0
x=0

Como a = 2, a função é crescente.


f(x)
g(x)

2 x 0 x

Quadro de sinais:

0 2

f(x)

g(x) 2
f(x)
g(x) 0 2

18
Atenção ao resolver inequações-quociente, pois ela possui uma condição de existência. Como a inequação
f(x)
é do tipo ​ ___  ​ < 0 temos que g(x) Þ 0. Ou seja, não incluímos no conjunto solução a raiz de g(x), pois ela
g(x)
torna o denominador nulo. Porém, incluímos o 2, pois ele anula apenas f(x), satisfazendo a inequação.

S = {x [ R | x < 0 ou x > 2}

​ x – x – ​
7 
2
2. Encontrar o conjunto solução da inequação ________  
> 1.
x+1
Novamente, não podemos apenas transpor o denominador x + 1 multiplicando no segundo membro. Proce-
demos deslocando todos os termos para o mesmo membro e reduzindo a um mesmo denominador comum:
2
x – x – ​
​ ________ 7   
–1>0
x+1
x2 – x – ​ 7  1(x + 1)
​ ________  – ​ _______ ​ 

>0
x+1 x+1
​ x – 2x – ​ 8 
2
_________  >0
x+1
f(x)
Resolvemos, agora, a inequação-quociente na forma ___
​    ​  > 0, em que:
g(x)

f(x) = x² – 2x – 8
g(x) = x + 1

Construindo os gráficos das funções, temos:

f(x) g(x)

–2 4 –1

Quadro de sinais:

–2 –1 4

f(x)

g(x)

f(x)
g(x) –2 –1 4

f(x)
Como procuramos os valores de x que satisfazem ​ ___  ​ > 0, temos os intervalos [–2, –1[ e [4, +`[ que tor-
g(x)
nam a função maior ou igual a zero. Observe novamente que –1 não pertence ao conjunto solução, pois é
raiz da função g(x). Portanto:

S = {x [ R | –2 < x < –1 ou x > 4}

19
INTERATIVIDADE

ASSISTIR

Filme Número 23
Walter Sparrow (Jim Carrey) é um funcionário do canil municipal que ga-
nhou um livro de presente de sua esposa Agatha, chamado O número 23.
O livro narra a obsessão de um homem com este número, e como isto
modifica a sua vida. Ao lê-lo, Walter reconhece várias passagens como sen-
do situações que ele próprio já viveu. Aos poucos, ele nota a presença do
número 23 em seu passado e, também, no seu presente, tornando-se cada
vez mais paranoico.

ACESSAR

Sites Inequação

pt.khanacademy.org /math/algebra/one-variable-linear-inequalities/alg1-one-step-
inequalities/v/inequalities-using-multiplication-and-division

20
APLICAÇÃO NO COTIDIANO

No nosso dia a dia ocorre uma variação nas medidas de temperatura. Na prática, registramos essa variação indi-
cando uma temperatura mínima e uma máxima, construindo, assim, a ideia de intervalo. Imagine a cidade de São
Paulo em um dia chuvoso, com a temperatura mínima de 18º e a máxima de 24º: representaremos a temperatura
por T e utilizaremos os símbolos de maior ou igual (≥) e de menor ou igual (≤) para escrever a frase que expresse
essa temperatura:
18º ≤ T ≤ 24º
A inequação é mais um recurso da linguagem matemática para organizarmos problemas. Uma vez que as
medidas sempre serão variáveis, por mais precisos que sejam os instrumentos de medição. Ao comparar duas quanti-
dades, tentando concluir qual delas é maior ou menor, você estará utilizando o princípio da inequação.

INTERDISCIPLINARIDADE

A tabela abaixo ilustra os valores normais dos lipídios sanguíneos para um adulto. O perfil lipídico é uma série
de exames laboratoriais para determinar dosagens dos quatro tipos principais de gordura. Você consegue observar
uma inequação na tabela?
Indicador Valores Normais
CT (colesterol total) Até 200 mg/dL
LDL (“bom, colesterol) Até 130 mg/dL
HDL (“mau, colesterol) Entre 40 e 60 mg/dL
TG (triglicérides) Até 150 mg/dL

Poderíamos escrever 40 < HDL < 60 no indicador HDL. Veja que a inequação está envolvida quando há a neces-
sidade de se comparar um conjunto de medidas.

21
E.O. Aprendizagem 7. (IFCE) O conjunto solução S ;  da inequa-
ção (5x2 – 6x – 8)(2 – 2x) < 0 é:

1. (PUC-RJ) Quantos números inteiros satis- ] [


​  4  ​, 2 ø ]–`, 1[.
a) S = __
5
fazem simultaneamente as desigualdades
2x + 3 ≤ x + 7 e x + 5 ≤ 3x + 1?
]
b) S = ]2, –`[ ø – ​ __ [ 4 ​ , 1 .
5
a) 0
b) 1
] [4
__
c) S = – ​    ​, 2 ø ]1, +`[.
5
c) 2
d) 3
]
d) S = –`, – ​ __ [ 4 ​  ø ]1, 2[.
5
e) infinitos ]
e) S = – ​ __ [4  ​, 1 ø ]2, +`[.
5

2. (UFJF) Dadas as desigualdades, em : 8. (PUC-SP) Quantos números inteiros e es-


I. 3x + 1 < –x + 3 ≤ –2x + 5 tritamente positivos satisfazem a senten-
4x – 1 ​ 
II. ​ ______
x–2
≤1 1   ​ 
ça ​ ______ ​  1   ​ 
≤ ______ ?
x – 20 12 – x
O menor intervalo que contém todos os va-
lores de x que satisfazem, simultaneamente, a) Dezesseis
às desigualdades I e II é: b) Quinze
c) Quatorze
] ]
a) __
3 5
​ 3 ​  .
​ 1 ​ , __ d) Treze
] ]
b) –2, –​ __ 3 ​  .
2
e) Menos que treze

] ]
c) –∞, __ ​ 3 ​  .
5 9. (UECE) A idade de Paulo, em anos, é um nú-
[ [
d) –​ __ 1 ​ , __
3 2
​ 1 ​  . mero inteiro par que satisfaz a desigualdade
x2 – 32x + 252 < 0. O número que representa
[ [
e) __ ​ 4 ​ , __
3 5
​ 3 ​  . a idade de Paulo pertence ao conjunto:
a) {12, 13, 14}.
3. (FGV) O número de soluções inteiras da ine- b) {15, 16, 17}.
2x + 6 
quação ​ _______  ​ 
≥ 0 é: c) {18, 19, 20}.
14 – 2x
d) {21, 22, 23}.
a) 8.
b) 9.
c) 10. 10. (Ibmecrj) A soma dos quadrados dos núme-
d) 11. ros naturais que pertencem ao conjunto so-
e) infinito. (3 – x) · (x2 – 1)
lução de ​ ________________
       ​ ≥ 0 é igual a:
x+2
4. (CFT-MG) O conjunto solução S, em  da ine-
a) 13.
quação –4 · (2x – 1) · ​ __ ( ​  x  ​– 1  ​> 0 é:
3 ) b) 14.
a) S = {x [ R | 1 < x < 2}. c) 15.

{ 
d) 19.
b) S = ​ x [ R | __
2 }
​ 1 ​ < x < 3  .​ e) 20.
c) S = {x [ R |x < 1 ou x > 2}.

{
d) S = ​ x [ R | x < __
2 }
​ 1 ​ ou x > 3  .​
E. O. Fixação
5. (PUC-RJ) Considere a inequação ​ ______ x + 1 
  ​≤ 0
–x –5
com x ∈ . 1. (CFT-MG) O número de soluções inteiras da
Qual é o conjunto solução da inequação? inequação x – 1 < 3x – 5 < 2x + 1 é:
a) (–∞, 1] ∪ [5, ∞) a) 4.
b) (–∞, –5) ∪ [–1, ∞) b) 3.
c) [0, ∞) c) 2.
d) [–5, ∞) d) 1.
e) (–1, ∞)
2. (PUC-RJ) A soma dos números inteiros x que
6. (CFT-MG) O número de soluções inteiras da
inequação –x2 + 13x – 40 ≥ 0 no intervalo satisfazem 2x +1 ≤ x + 3 ≤ 4x é:
{x [ Z |2 ≤ x ≤ 10} é: a) 0.
a) 1. b) 1.
b) 2. c) 2.
c) 3. d) 3.
d) 4. e) –2.

22
3. (IFCE) Tomando-se R, o conjunto dos nú- a) 3.
meros reais, como universo, a inequação b) 5.
3x ​
(  ​  3x ​  ) ​ 4 ​ tem como solução: c) 6.
2 2
​ ___   – ​ 2x + ___  ​ ≤ __
7 7 5 d) 7.
{  7
a) ​ x [ R; x ≤ – ​ __ ​   .​
5 } 8. (CFT-MG) A solução da inequação
{  7
__
b) ​ x [ R; x ≥ ​   ​   .​
5 } (x – 3)2 > x – 3 é:
a) x > 4.
{
c) ​ x [ R; x ≥ – ​ __
2 }
5 ​   .​
b) x < 3.
{ 
d) ​ x [ R; x ≤ – ​ __ }
2 ​   .​
5
c) 3 < x < 4.
d) x < 3 ou x > 4.
{ 
e) ​ x [ R; x ≥ – ​ __ }
2 ​   .​
5
9. (ESPM)O número de soluções inteiras do sis-
2x – ​
​ ______3 
<3

4. (IFBA) Considere estas desigualdades: tema de inequações –2 é igual a:
x + 2x ≤ 8
2
​ 5x ​ ≤ ​ ______
___ 7x + ​
5  
2 3 a) 1.
–x + ​
​ ______ 6   ≤ 1 b) 2.
4 c) 3.
A quantidade de números inteiros x que sa- d) 4.
tisfaz simultaneamente às duas desigualda- e) 5.
des é: _________
a) 11.
b) 10.

​  9 – x  
10. (Mackenzie) A função f(x) = ​ _________
x2 + x – 2
2
 ​ ​ 
tem

c) 9. como domínio o conjunto solução:


a) S = {x [ R | −3 < x ≤ –2 ou 1 ≤ x < 3}.
d) 8.
b) S = {x [ R | −3 ≤ x < –2 ou 1 < x ≤ 3}.
e) 7.
c) S = {x [ R | −3 ≤ x < –2 ou 1 ≤ x ≤ 3}.
d) S = {x [ R | −2 < x ≤ –1 ou 1 ≤ x ≤ 3}.
5. (Insper) Os organizadores de uma festa pre- e) S = {x [ R | −2 ≤ x < –1 ou 1 < x ≤ 3}.
viram que o público do evento seria de, pelo
menos, 1.000 pessoas e que o número de ho-
mens presentes estaria entre 60% e 80% do
número de mulheres presentes. Para que tal E.O. Complementar
previsão esteja errada, basta que o número
de: 1. (Ime) O sistema de inequações abaixo admi-
a) homens presentes na festa seja igual a 360. te k soluções inteiras.
​ x – 2x – 14 > 3
2
___________
  
b) homens presentes na festa seja igual a 500. x ​ 
c) homens presentes na festa seja igual a x ≤ 12
1.000.
Pode-se afirmar que:
d) mulheres presentes na festa seja igual a 650.
a) 0 ≤ k < 2.
e) mulheres presentes na festa seja igual a
b) 2 ≤ k < 4.
1.000.
c) 4 ≤ k < 6.
d) 6 ≤ k < 8.
6. (Udesc) Se n é um número inteiro, então e) k ≥ 8.
a quantidade de números racionais da for-
2n   
ma ​ _______  ​ que são estritamente menores
3n + 15 2. (Col. Naval) No conjunto dos números re-
ais, qual será o conjunto solução da inequa-
​  7  ​ é:
que ___ 88  ​ 
13 ção ​ _____
____ ​  1 ​  ≤ 0,25 ?
– __
​ 121 ​  x

a) 21.
b) 25. { 
a) ​ x [ R | ___
15 }
​ 2  ​ < x < ___ ​ 15 ​  ​
2
c) 20.
d) infinita. { 
b) ​ x [ R | 0 < x ≤ ___ } ​ 2  ​  ​
15

{ 
e) 27.
c) ​ x [ R | – ​ ___
15 }
2  ​ < x < 0  ​

7. (UERN) A soma de todos os números intei-


ros que satisfazem simultaneamente a ine-
{ 
d) ​ x [ R | – ​ ___
2 }
15 ​ ≤ x < – ​ ___ 2  ​  ​
15
quação-produto (3x – 7) · (x + 4) < 0 e a
2x + 1 ​ 
{  }
e) ​ x [ R | x < – ​ ___ 15 ​  ​
2
inequação-quociente ​ ______ > 0 é:
5–x
23
3. (IFSP) Quatro unidades do produto A, com
“peso” de 1 kg, custam 480 reais. Sete uni- E.O. Dissertativo
dades do produto B, “pesando” 1 kg, custam
300 reais. Sabendo-se que 10 unidades do 1. (Ufrrj) Considere a função
produto A e x unidades do produto B, juntas, 4x2 – 6x 
“pesam” no mínimo 5 kg e não ultrapassam f(x) = ​ ____________
    ​.
–x – 3x – 28
2

2.000 reais, então o número x é: Determine os intervalos nos quais f(x) é es-
a) primo. tritamente negativa.
b) divisível por 7.
c) divisível por 5.
2. (PUC-RJ) Determine para quais valores reais
d) múltiplo de 6.
e) múltiplo de 4. de x vale cada uma das desigualdades abaixo.
1   ​ 
a) ​ __________ <0
x2 –8x + 15
4. (IME) Sejam r, s, t e v números inteiros po-
1   ​ < __
b) ​ ___________
   ​ 1 ​ 
​ vt  ​. Considere as seguintes
sitivos tais que ​ _sr  ​ < __ x2 – 8x + 15 3
relações:
(r + s) ______
(t + v) 3. (UFJF) Sejam f = R → R e g: R → R funções
I. ​ ______
s ​  < ​  v ​  
  definidas por f(x) = x – 14 e g(x) = – x2 + 6x
– 8, respectivamente.
r   ​ 
II. ​ ______ ​  t   ​ 
< ______ a) Determine o conjunto dos valores de x tais
(r + s) (t + v)
que f(x) > g(x).
(r + t)
III. ​ _sr  ​ < _______
​    ​  b) Determine o menor número real k tal que
(s + v)
f(x) + k ≥ g(x) para todo x , R.
(r + t) ______
(r + t)
IV. ​ ______
s ​  < ​  v ​  

4. (Ufrrj) A interseção dos seguintes con-
O número total de relações que estão corre- juntos, A = { x [ R | x2 – 6x + 5 < 0 },
tas é: B = { x [ R | –x2 + 2x + 3 > 0 } e
a) 0. C = { x [ R | x2 – 8x + 12 ≥ 0 } é um intervalo.
b) 1. Determine o conjunto solução que represen-
c) 2. ta esse intervalo.
d) 3.
e) 4.
5. (UFJF) Uma empresa trabalha com placas de
_____ publicidade retangulares, de lados iguais a
5. (PUC-MG) A função f é tal que f(x) = ​√g(x) ​ 
. Se
x + 3 e 2x – 4 metros.
o gráfico da função g é a parábola a seguir, o
a) Determine os valores de x, para que a área
domínio de f é o conjunto:
da placa varie de 12 m2 a 28 m2.
b) Determine as medidas dos lados da placa de
28 m2.

6. (UFF) Resolva, em R –{–4, –2}, a inequação


x – 4 
​ _____ ​  x – 2 
 ​ < _____  ​.
x+2 x+4

7. (Unioeste) O maior número natural que pode


ser acrescentado ao numerador e ao deno-
​ 3 ​  de forma a obter um número
minador de __
7
pertencente ao intervalo __ ] [ ​  4 ​  é:
​  1 ​ , __
2 5
a) {x [ R | x ≥ 0}. 8. (PUC-RJ) Considere a função real
b) {x [ R | x ≤ –2 ou x ≥ 2}. g(x) = x4 – 40x2 + 144 e a função real
c) {x [ R | 0 ≤ x ≤ 2}. f(x) = x(x – 4) · (x + 4).
d) {x [ R | –2 ≤ x ≤ 2}. a) Para quais valores de x temos f(x) < 0?
b) Para quais valores de x temos g(x) < 0?
c) Para quais valores de x temos f(x) · g(x) > 0?

9. (ITA) Determine todos os valores de m [ R tais


que a equação (2 – m) x2 + 2mx + m + 2 = 0 te-
nha duas raízes reais distintas e maiores que
zero.

24
0. (Ime) Resolva a inequação, onde x ∈ .
1 2. (UERJ) Sabe-se que o polinômio
9x 2 P(x) = –2x – x + 4x + 2 pode ser decom-
3 2
​ ____________
     2 ​> 4
_____
(1 – √
​ 3x + 1 ​ 
) posto na forma P(x) = (2x + 1) · (–x2 + 2).
Representando as funções reais f(x) = 2x + 1
e g(x) = –x2 + 2, num mesmo sistema de co-
E.O. Enem ordenadas cartesianas, obtém-se o gráfico a
seguir:
1. (Enem) O setor de recursos humanos de uma
empresa pretende fazer contratações para
adequar-se ao artigo 93 da Lei nº 8.213/91,
que dispõe:
Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais
empregados está obrigada a preencher de
2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento)
dos seus cargos com beneficiários reabilita-
dos ou pessoas com deficiência, habilitadas,
na seguinte proporção:
I. até 200 empregados ........................2%;
II. de 201 a 500 empregados ................3%; Tendo por base apenas o gráfico, é possível
III. de 501 a 1.000 empregados .............4%; resolver a inequação –2x3 – x2 + 4x + 2 < 0.
IV. de 1.001 em diante .........................5%. Todos os valores de x que satisfazem a essa
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 3 fev. 2015.
inequação estão indicados na seguinte alter-
Constatou-se que a empresa possui 1.200 nativa:
__
funcionários, dos quais 10 são reabilitados a) x < – ​√2 ​ ou x > – __ ​ 1 ​ 
ou com deficiência, habilitados. __
2
__
Para adequar-se à referida lei, a empresa b) x < – ​√2 ​ ou x > √ ​ 2 ​ 
__ __
contratará apenas empregados que atendem c) x < – √ ​ 1 ​ < x < √
​ 2 ​ ou – __ ​ 2 ​ 
ao perfil indicado no artigo 93. 2
__ __
1
__
d) – ​ 2 ​ < x < – ​   ​ ou x > √
√ ​ 2 ​ 
O número mínimo de empregados reabilita- 2
dos ou com deficiência, habilitados, que de-
verá ser contratado pela empresa é:
a) 74. E.O. UERJ
b) 70.
c) 64. Exame Discursivo
d) 60.
e) 53. 1. (UERJ) A tabela a seguir indica a quantidade
dos produtos A, B e C, comprados nas lojas

E.O. UERJ X, Y e Z, e as despesas, em reais, relativas às


compras efetuadas.

Exame de Qualificação Produtos


A B C
Despesas
(R$)
Lojas
1. (UERJ) Em um sistema de codificação, AB re-
presenta os algarismos do dia do nascimento X 3 2 1 80
de uma pessoa e CD os algarismos de seu mês Y 1 2 3 100
de nascimento. Nesse sistema, a data trinta Z 1 2 0 40
de julho, por exemplo, corresponderia a:
De acordo com os dados, determine:
A=3 B=0 C=0 D=7 a) o intervalo de variação do preço do produto
B, comprado na loja Z;
Admita uma pessoa cuja data de nascimento
b) o preço unitário do produto A, admitindo
obedeça à seguinte condição:
que o preço de venda de cada produto é
A + B + C + D = 20
igual nas três lojas.
O mês de nascimento dessa pessoa é:
a) agosto
b) setembro
c) outubro
d) novembro

25
2. (UERJ) No sistema de coordenadas cartesia- caderneta de poupança oferece algumas van-
nas a seguir, estão representadas as funções tagens e ele precisa decidir como irá dividir
f(x) = 4x – 4 e g(x) = 2x2 – 12x + 10. o seu dinheiro entre as duas aplicações. Para
garantir, após um ano, um rendimento to-
tal de pelo menos R$ 72.000,00 a parte da
quantia a ser aplicada na poupança deve ser
de, no máximo:
a) R$ 200.000,00.
b) R$ 175.000,00.
c) R$ 150.000,00.
d) R$ 125.000,00.
e) R$ 100.000,00.

Com base nos dados a seguir, determine:


a) as coordenadas do ponto P.
E.O. Dissertativas
b) o conjunto-solução da inequação (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
g(x)
​ ____ ​ < 0, f(x) ≠ 0.
f(x) 1. (Unesp) Três empresas A, B e C comerciali-
zam o mesmo produto e seus lucros diários
E.O. Objetivas (L(x)), em reais, variam de acordo com o
número de unidades diárias vendidas (x)
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) segundo as relações:
​ 10 ​x
Empresa A: LA (x) = ___ ​ 130
  2 – ____ ​ 580
  x + ____
 ​   ​


9 9 9
1. (Fuvest) Por recomendação médica, uma Empresa B: LB (x) = 10x + 20
pessoa deve fazer, durante um curto perío-
120, se x < 15
do, dieta alimentar que lhe garanta um mí- Empresa C: LC (x) =
nimo diário de 7 miligramas de vitamina A 10x – 30, se x ≥ 15
e 60 microgramas de vitamina D, alimentan-
Unidades diárias vendidas x Lucro diário
do-se exclusivamente de um iogurte especial
e de uma mistura de cereais, acomodada em
pacotes. Cada litro do iogurte fornece 1 mi-
Lucro diário (R$)

ligrama de vitamina A e 20 microgramas de


vitamina D. Cada pacote de cereais fornece
3 miligramas de vitamina A e 15 microgra-
mas de vitamina D. Consumindo x litros de
iogurte e y pacotes de cereais diariamente,
a pessoa terá certeza de estar cumprindo a Unidades diárias vendidas (x)
dieta se:
a) x + 3y ≥ 7 e 20x + 15y ≥ 60. Determine em que intervalo deve variar o
b) x + 3y ≤ 7 e 20x + 15y ≤ 60. número de unidades diárias vendidas para
c) x + 20y ≥ 7 e 3x + 15y ≥ 60. que o lucro da empresa B supere os lucros da
d) x + 20y ≤ 7 e 3x + 15y ≤ 60. empresa A e da empresa C.
e) x + 15y ≥ 7 e 3x + 20y ≥ 60.
2. (Unesp) A demanda de um produto químico
no mercado é de D toneladas quando o preço
2. (Unesp 2017) No universo dos números reais, por tonelada é igual a p (em milhares de re-
(x2 – 13x + 40)(x2 – 13x + 42)
a equação ____________________________
​ 
    ____________ ​ = 0
    ais). Neste preço, o fabricante desse produ-
​√x
  2
– 12x + 35 ​ to oferece F toneladas ao mercado. Estudos
é satisfeita por apenas: econômicos do setor químico indicam que D
a) três números. e F variam em função de p, de acordo com as
b) dois números. seguintes funções:
c) um número.
d) quatro números. 3p2 – 21p 5p – 10
D(p) = _________
​  e F(p) = _______
 ​ 
  ​   ​. 

e) cinco números. 4 – 2p 3
Admitindo-se
______ p > 1 e sabendo que
3. (Fuvest) Um apostador ganhou um prêmio ​√7569    ​= 87, determine o valor de p para o
de R$ 1.000.000,00 na loteria e decidiu in- qual a oferta é igual à demanda desse pro-
vestir parte do valor em caderneta de pou- duto. Em seguida, e ainda admitindo-se p >
pança, que rende 6% ao ano, e o restante em 1, determine o intervalo real de variação de
um fundo de investimentos, que rende 7,5% p para o qual a demanda D(p) do produto é
ao ano. Apesar do rendimento mais baixo, a positiva.

26
3. (Unicamp) Uma lâmpada incandescente de
100 W custa R$ 2,00. Já uma lâmpada flu- Gabarito
orescente de 24 W, que é capaz de iluminar
tão bem quanto a lâmpada incandescente de
100 W, custa R$ 13,40. Responda às ques- E.O. Aprendizagem
tões a seguir, lembrando que, em uma hora, 1. D 2. D 3. C 4. B 5. B
uma lâmpada de 100 W consome uma quan-
tidade de energia equivalente a 100 Wh, ou 6. D 7. E 8. B 9. B 10. B
0,1 kWh. Em seus cálculos, considere que
1 kWh de energia custa R$ 0,50.
a) Levando em conta apenas o consumo de
E.O. Fixação
energia, ou seja, desprezando o custo de 1. B 2. D 3. E 4. C 5. A
aquisição da lâmpada, determine quanto 6. B 7. A 8. D 9. D 10. B
custa manter uma lâmpada incandescente
de 100 W acesa por 750 horas. Faça o mesmo
cálculo para uma lâmpada fluorescente de E.O. Complementar
24 W.
1. D 2. B 3. D 4. D 5. D
b) Para iluminar toda a sua casa, João comprou
e instalou apenas lâmpadas fluorescentes de
24 W. Fernando, por sua vez, comprou e ins- E.O. Dissertativo
talou somente lâmpadas incandescentes de
100 W para iluminar sua casa. Considerando ] [
] –∞, 0 [ e __
1. ​  3  ​, ∞
2
o custo de compra de cada lâmpada e seu 2.
consumo de energia, determine em quantos a) 3 < x < 5
dias Fernando terá gasto mais com ilumina- b) ]–`, 2[ ø ]3,5[ ø ]6 +`[
ção que João. Suponha que cada lâmpada
fica acesa 3 horas por dia. Suponha, tam- 3.
bém, que as casas possuem o mesmo número a) S = {x [ R | x < –1 ou x > 6}
de lâmpadas. ∆  ​ = – ________
b) k = –​ ___ ​  49   ​  ​  49 ​ 
= ___
4a 4 · (–1) 4
4. S = {x [ R | 1 < x ≤ 2 }
4. (Unifesp) Os candidatos que prestaram o 5.
ENEM podem utilizar a nota obtida na parte a) {x [ R | 3 ≤ x ≤ 4}
objetiva desse exame como parte da nota da b) 7 m e 4 m.
prova de Conhecimentos Gerais da UNIFESP.
A fórmula que regula esta possibilidade é 6. x < –4 ou x > –2.
dada por 7. 12
95% CG + 5% ENEM, se ENEM > CG, 8.
NF = CG, se ENEM ≤ CG, a) x [ R | x < –4 ou 0 < x < 4.
b) x [ R | –6 < x < –2 ou 2 < x < 6.
c) x [ R | –6 < x < –4 ou –2 < x < 0 ou
onde NF representa a nota final do candida- 2 < x < 4 ou __ x > 6.
to, ENEM a nota obtida na parte objetiva do 9. –2 < m < – ​√   ​
2
ENEM e CG a nota obtida na prova de Conhe- 10. x > 0 ⇒ S = R​* + ​ 
cimentos Gerais da UNIFESP.
a) Qual será a nota final, NF, de um candidato
que optar pela utilização da nota no ENEM e E.O. Enem
obtiver as notas CG = 2,0 e ENEM = 8,0?
1. E
b) Mostre que qualquer que seja a nota obtida
no ENEM, se ENEM > CG então NF > CG.
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. B 2. D

E.O. UERJ
Exame Discursivo
1.
a) 0 < B < 20
b) 10 reais

27
2.
a) P (7, 24)
b) x < 5; x≠ 1

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. A 2. C 3. A

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
]10, 20[
2.
p = 5; 2 < p < 7
3.
a) 100W : R$37,50 ; 24W : R$9,00
b) Após 100 dias.
4.
a) 2,3
b) Se ENEM > CG, então:
NF = 0,95 · CG + 0,05 · ENEM > 0,95 · CG +
+ 0,05 · CG > CG ⇔ NF > CG.

28
© Franck Boston/Shutterstock

Aulas
13 e 14
Relações, funções e definições

Competências 3 , 4 e 5
Habilidades 13, 15 e 20
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Relações
§§ Produto cartesiano: dados dois conjuntos não vazios A e B, denomina-se produto cartesiano de A
por B (indica-se: A × B) o conjunto formado pelos pares ordenados, nos quais o primeiro elemento pertence
a A e o segundo pertence a B.
A × B = {(x, y) | x [ A e y [ B}
§§ Relação: dados dois conjuntos A e B, dá-se o nome de relação R de A em B a qualquer subconjunto de
A × B.
R é relação de A em B à R , A × B.

Exemplo:

Sejam os conjuntos A = {0, 1, 2, 3}, B = {0, 2, 4, 6, 8, 10} e a relação R de A em B, tal que y = 2x, x [ A e
y [ B. Escrever os elementos dessa relação R.
Como x [ A: x = 0 ä y = 2 · 0 = 0 par (0, 0)
x = 1 ä y = 2 · 1 = 2 par (1, 2)
x = 2 ä y = 2 · 2 = 4 par (2, 4)
x = 3 ä y = 2 · 3 = 6 par (3, 6)
Então, R = {(0, 0), (1, 2), (2, 4), (3, 6)}.
Podemos, ainda, representar essa relação por meio de um diagrama ou de um sistema cartesiano ortogonal.

Podemos observar que, numa relação R de A em B, o conjunto R é formado pelos pares (x, y) em que o
elemento x [ A é associado ao elemento y [ B mediante uma lei de associação.

A função pode ser definida como um tipo de relação:


§§ Sejam A e B dois conjuntos não vazios e f uma relação de A em B.
Essa relação f é uma função de A em B quando a cada elemento x do conjunto A está associado um e
apenas um elemento y do conjunto B.
A definição acima nos diz que, para uma relação f de A em B ser considerada uma função, precisa satisfazer
duas condições:
§§ Todo elemento de A deve estar associado a algum elemento de B.
§§ A um dado elemento de A deve estar associado um único elemento de B.

31
Exemplos:
1. Dados os conjuntos A = {0, 5, 15} e B = {0, 5, 10, 15, 20, 25}, seja a relação de A em B determinada pela
fórmula y = x + 5, com x [ A e y [ B.

Observamos que:
Todos os elementos de A estão associados a elementos de B.
A um dado elemento de A está associado um único elemento de B.
Nesse caso, a relação de A em B expressa pela fórmula y = x + 5 é uma função de A em B.

2. Dados os conjuntos A = {–2, 0, 2, 5} e B = {0, 2, 5, 10, 20}, seja a relação de A em B pela fórmula y = x,
com x [ A e y [ B.

Esse exemplo não expressa uma função de A em B, pois o elemento –2 do conjunto A não está associado
a algum elemento de B.

3. Dados os conjuntos A = { –3, –1, 1, 3} e B = {1, 3, 6, 9}, seja a relação de A em B expressa pela fórmula
y = x2, com x [ A e y [ B.

A relação expressa pela fórmula y = x2, nesse caso, representa uma função de A em B, pois:
A todos os elementos de A estão associados elementos de B.
A um dado elemento de A está associado um único elemento de B.

32
4. Dados os conjuntos A = {16, 81} e B = {–2, 2, 3}, seja a relação de A em B expressa pela fórmula y4 = x, com
x [ A e y [ B.

Esse exemplo não representa uma função de A em B, pois o elemento 16 do conjunto A está associado a
dois elementos (–2 e 2) do conjunto B.
Quando temos uma função de A em B, podemos representá-la da seguinte forma:
f: A é B (função f de A em B)
x é y (a cada valor de x [ A associa-se um só valor y [ B)
As letras x e y são muito utilizadas para representar as variáveis de uma função.
A letra f, em geral, dá o nome às funções, mas podemos ter também a função g, h etc. Por exemplo, escre-
vemos g: A é B para designar a função g de A em B.
Se y = x + 5 é a fórmula de uma relação, podemos escrevê-la também como f(x) = x + 5.
O símbolo f(x), lê-se f de x, tem o mesmo significado do y e pode simplificar a linguagem. Por exemplo, em
vez de dizermos: "qual o valor de y quando x = 2?", simplesmente utilizamos: "qual o valor de f(2)?". Assim, f(2)
significa o valor de y quando x é 2.

Domínio, contradomínio e imagem de uma função


Você já viu que, numa função, o domínio é constituído por todos os valores que podem ser atribuídos à variável
independente. Já a imagem da função é formada por todos os valores correspondentes da variável dependente.
Uma função f com domínio A e imagem B será denotada por:
f : A é B (função que associa valores do conjunto A a valores do conjunto B)
x é y = f(x) (a cada elemento x [ A corresponde um único y [ B)
O conjunto A é denominado domínio da função, que indicaremos por D. O domínio da função, também
chamado campo de definição ou campo de existência da função, serve para definir em qual conjunto esta-
mos trabalhando, isto é, os valores possíveis para a variável x.
O conjunto B é denominado contradomínio da função, que indicaremos por CD. É no contradomínio que
estão os elementos que podem corresponder aos elementos do domínio.
Cada elemento x do domínio tem um correspondente y no contradomínio. A esse valor de y damos o nome
de imagem de x pela função f. O conjunto de todos os valores de y que são imagens de valores de x forma o
conjunto imagem da função, que indicaremos por Im. Note que o conjunto imagem da função é um subconjunto
do contradomínio da mesma.
f: A é B
x é y = f(x)
D = A, CD = B, Im = {y [ CD | y é correspondente de algum valor de x}

33
Exemplos:
1. Dados os conjuntos A = {–3, –1, 0, 2} e B = {–1, 0, 1, 2, 3, 4}, determinar o conjunto imagem da função
f: A é B definida por f(x) = x + 2.
f(–3) = (–3) + 2 = –1
f(–1) = (–1) + 2 = 1
f(0) = 0 + 2 = 2
f(2) = 2 + 2 = 4

Observando o diagrama:
Im = {–1, 1, 2, 4}

2. Seja a função f: R é R definida por f(x) = x2 – 10x + 8. Calcular os valores reais de x para que se tenha
f(x) = –1, ou seja, imagem –1 pela função f dada.
f(x) = –1 ä x2 – 10x + 8 = –1
x2 – 10x + 9 = 0
D = b2 – 4ac = 100 – 36 = 64
10 ± ​8 
x = ​ ______  
2
x = 9 ou x = 1

3. Dada a função f: R é R definida por f(x) = ax + b, com a, b [ R, calcular a e b, sabendo que f(1) = 4 e
f(–1) = –2.
A lei de formação da função é f(x) = ax + b ou y = ax + b.
f(1) = 4 ä x = 1 e y = 4 ä 4 = a · 1 + b (I)
f(–1) = –2 ä x = –1 e y = –2 ä –2 = a · (–1) + b (II)
De (I) e (II), temos: a + b = 4
–a + b = –2
Resolvendo o sistema:

a=3eb=1
Pelo que vimos, uma função fica bem definida quando sabemos qual o seu domínio, o seu contradomínio e
a regra de associação. Essa regra de associação (também chamada de lei de formação ou lei de associação) geral-
mente é dada por uma fórmula matemática.

34
Estudando o domínio de uma função
Quando tratamos com uma função, é importante sabermos qual o domínio dessa função, pois é ele que vai deter-
minar os valores possíveis para a variável independente.
Em muitas funções, o domínio vem explicitado:
§§ A função f: R é R, dada por f(x) = 3x2 – 1, possui domínio D = R.
§§ A função g: Z é R, dada por g(x) = – ​ __x  ​+ 5, possui domínio D = Z.
2
§§ Na função h(x) = 2x + 3, com –2 ≤ x < 5, devemos tomar os valores reais de x no intervalo considerado, ou
seja, D = {x [ R | –2 ≤ x < 5}.
Mas, em muitos casos, o domínio e o contradomínio da função não vêm explicitados. Devemos, então, con-
siderar como domínio o conjunto de todos os números reais que podem ser colocados no lugar de x na fórmula da
função, obtendo, após os cálculos, um número real. O contradomínio será o conjunto R.
Numa função f, sendo dada por f(x) = x3 – 2x2 + 7, x pode ser qualquer número real, ou seja, D = R e CD = R.
Ao considerar o domínio de uma função, é preciso tomar um certo cuidado, pois corremos risco de atribuir,
certos valores para a variável x que não possuem imagem real e, portanto, descaracterizam a função.
Em geral, é preciso observar com atenção as funções que possuem variáveis no denominador ou no radican-
do de raiz com índice par, no momento de definir seu domínio.

Exemplos:
2x – 1 ​. 
1. Determinar o domínio da função f dada por f(x) = ​ __________
x² – 9
2x – 1 ​ só existe em R, se x2 – 9 ≠ 0.
O valor numérico de ​ _____
x2 – 9
x2 – 9 ≠ 0 ä x2 ≠ 9 ä x ≠ 3 e x ≠ –3

Ou seja, x = –3 e x = 3 não podem estar no domínio da função.

D = {x [ R | x ≠ 3 e x ≠ –3} ou D = R – {3, –3}

2. Determinar o domínio da função f(x) = ​dXXXXX


x – 4 ​  ​  1   ​ 
+ _____ .
d
​ XXXXX
x – 2 ​ 
d
​ XXXXX só é possível se x – 4 ≥ 0 ä x ≥ 4 (I)
x – 4 ​ 
d
​ XXXXX só é possível se x – 2 > 0 ä x > 2 (II)
x – 2 ​ 

Note que a raiz está no denominador, portanto, além de não poder ser negativo (condição da raiz),
também não pode ser nulo (condição do denominador).

Representando as condições (I) e (II) na reta e determinando a intersecção dos respectivos intervalos, temos:

D = {x [ R | x ≥ 4}

35
Funções injetoras
Considere os diagramas:

Os diagramas (I) e (II) são os únicos que representam funções injetoras ou injetivas.
Definição: uma função f de A em B é injetora se: a todo x1 ≠ x2 do domínio (D), tivermos f(x1) ≠ f(x2) no
contradomínio (CD).
Resumindo: não pode haver duas flechas convergindo para uma mesma imagem (cada x do domínio tem
seu y no contradomínio).

Observação: entenda-se por imagem o elemento que “recebe” a flecha.

Considere os gráficos:

§§ Os gráficos (I) e (II) são os únicos que representam uma função injetora ou injetiva.
§§ Para identificarmos graficamente uma função injetora, traçam-se retas horizontais. Se as retas tocarem em
um único ponto em toda a extensão do domínio ou simplesmente não tocá-lo, teremos uma função injetora.
Conclusão: se houver reta horizontal que intercepta o gráfico em mais de um ponto, a função não será
injetora.

36
Exemplos de identificação pela lei de formação
1. Mostrar que a função, cuja lei de formação é f(x) = 2x, é injetora.
Solução: x1 ≠ x2 ä 2x1 ≠ 2x2 ä f(x1) ≠ f(x2), logo, f é injetora.
1 ​  é injetora.
2. Mostrar que f(x) = ​ __
x
Solução: x1 ≠ x2 ä __ ​ x1  ​ ä f(x1) ≠ f(x2), logo, f é injetora.
​ x1  ​ ≠ __
1 2
3. Mostrar que f(x) = x2 não é injetora.
Solução: basta ver que se x1 = 2 e x2 = –2, então:

ou seja, existem x1 e x2, tais que f(x1) = f(x2) e f não é injetora.

Função sobrejetora
Considere os diagramas:

Os diagramas (I) e (III) são os únicos que representam funções sobrejetoras ou sobrejetivas.
Definição: uma função f de A em B é sobrejetora, se o contradomínio (CD) for igual ao conjunto imagem (Im).
Resumindo: não podem “sobrar” elementos no contradomínio (CD).
Considere os gráficos:

Analisando somente o gráfico de uma função, não podemos caracterizá-la como sobrejetora, pois, como já
dissemos, o gráfico não indica o contradomínio de uma função, mas seu domínio e sua imagem.
Assim, para qualificarmos uma função como sobrejetora, é necessário que nos seja fornecido o contrado-
mínio de todas as 3 funções dadas. Se considerarmos os contradomínios como o conjunto dos reais (R), então
somente o gráfico (II) é uma função sobrejetora.

37
Se considerarmos que o contradomínio da função (I) é o intervalo [a, +Ü], que o contradomínio da função
(II) é R e que o contradomínio da função (III) é R – {a}, então todos os gráficos representarão funções sobrejetoras.

Importante
Note que toda função pode ser sobrejetora, basta que seja escolhido um contradomínio conveniente.

Para identificarmos graficamente uma função sobrejetora, traça-se uma reta horizontal em cada elemento
do contradomínio. Se cada uma das retas cortar o gráfico da função em um ou mais pontos, então a função é
sobrejora.

Função bijetora
Considere os diagramas:

O diagrama (I) é o único que representa função bijetora.


Definição: uma função f de A em B é bijetora, se for injetora e sobrejetora simultaneamente.
Resumindo:
1. cada x do domínio tem seu y no contradomínio.
2. não “sobra” ninguém no contradomínio (CD = Im).

Importante
O diagrama (II) é de uma função que nem é injetora (pois b e c possuem a mesma imagem) e nem sobreje-
tora (pois “sobram” os elementos i e j no CD).
O diagrama (III) não representa função por dois motivos:
1. Está sobrando o elemento V no domínio.
2. O elemento x possui duas imagens: k e m.

38
Teoria na prática
_______
​  2x     √
2
1. Qual o domínio da função real dada por f(x) = ​ _______   ​ ​?
–x + 4x
Resolução:
A condição inicial para a função é que o radicando seja não negativo e o denominador diferente de zero.
Analisando cada parte separadamente, temos:
i) no numerador: x2. Será zero, se x = 0.
x2 + + + + + + + +

ii) denominador: –x2 + 4x = x(–x + 4). Será nulo, se x = 0 ou x = 4.


- - - - 0 + + + + +
x

+ + + + + + + 4 - -
-x+4

- - - - 0 + + + 4 - -
-x2 + 4x

Unindo as informações:
+ + + + 0 + + + + +
x2
- - - - 0 + + + 4 - -
-x2 + 4

x2 - - - - 0 + + + 4 - - -
-x + 4x
2

Logo:
D(f) = ]0,4 [ ou, D(f) = {x ∈ ℝ | 0 < x < 4}
2. A figura a seguir representa o gráfico de uma função real a valores reais, y = f(x). Sabendo-se que g(x) = f(x – 3),
encontre o valor de g(1) + g(4) + g(7).

Pela lei de formação da função g(x), temos:


g(1) = f(1 – 3) = f(–2) = 0
g(4) = f(4 – 3) = f(1) = –1
g(7) = f(7 – 3) = f(4) = 2

Assim,
g(1) + g(4) + g(7) = 0 – 1 + 2 = 1

39
x + 1  
3. Seja f(x) = ​ _____  ​
–x + 1
a) Calcule f(2)
2 + 1 
f(2) = ​ _____ ​  3   ​= –3
 ​ = __

–2 + 1 –1
b) Qual o valor de f(f(2))?
​  –3 + 1  ​ 
f(f(2)) = f(3) = ________ = ​ –2
__ ​ = ​ –1
__ ​ 
–(–3) + 1 4 2

40
INTERATIVIDADE

BAIXAR

Downloads GeoGebra

O GeoGebra é um programa de matemática que permite


realizar construções geométricas com a utilização
de pontos, retas, segmentos de reta, polígonos etc.,
assim como permite inserir funções e alterar todos
esses objetos dinamicamente, após a construção estar
finalizada. Equações e coordenadas também podem
ser diretamente inseridas.

ACESSAR

Sites Função

pt.khanacademy.org/math/algebra/algebra-functions

42
APLICAÇÃO NO COTIDIANO

Nem sempre percebemos, mas estamos em contato com as funções a todo momento, quando assistimos ou lemos
um jornal, muitas vezes nos deparamos com um gráfico, que nada mais é do que uma relação, comparação de duas
grandezas. Um exemplo prático de função é o valor que iremos pagar no final do mês na conta de água ou ener-
gia de nossas residências, pois depende de quanto iremos gastar de m³ de água e quantos KW de energia foram
consumidos durante o mês. Outros exemplos podem ser citados como: o tempo de duração de uma viagem, que
depende da velocidade média de um automóvel; o imposto de renda a ser pago, que depende do valor do salário
recebido, entre outros.

INTERDISCIPLINARIDADE

O plano cartesiano é muito utilizado na construção de gráficos de funções, em que os valores relacionados à x
constituem o domínio e os valores de y, a imagem da função. Podemos associar o plano cartesiano à localização
de lugares e/ou fenômenos que ocorrem sobre a superfície terrestre, trabalhos relacionados à cartografia, pontos
estratégicos de bases militares, localizações no espaço aéreo, terrestre e marítimo.

43
E.O. Aprendizagem c)

1. (Unaerp) Qual dos seguintes gráficos não re-


presenta uma função f: R é R?
a)
d)

e)

b)

3. (UFF) Considere as funções f, g e h, todas


definidas em [m, n] com imagens em [p, q]
representadas através dos gráficos a seguir:

c)

Pode-se afirmar que:


a) f é bijetiva, g é sobrejetiva e h não é injetiva.
b) f é sobrejetiva, g é injetiva e h não é sobre-
jetiva.
d)
c) f não é injetiva, g é bijetiva e h é injetiva.
d) f é injetiva, g não é sobrejetiva e h é bijetiva.
e) f é sobrejetiva, g não é injetiva e h é sobre-
jetiva.

4. (UEPG) Considerando os conjuntos:


R = {0, 1, 3, 5, 7}, S = {2, 4, 6} e P = {1, 2},
e) assinale o que for correto.
a) 1 [ (S – P).
b) Existe uma função f: S é P que é bijetora.
c) (S > P) < R = R.
d) R > S > P = Ö.

2. Há funções y = f(x) que possuem a seguinte 5. (PUC-Camp) Seja f a função de R em R, dada


propriedade: “a valores distintos de x cor- pelo gráfico a seguir:
respondem valores distintos de y”.
Tais funções são chamadas injetoras.
Qual, dentre as funções cujos gráficos apare-
cem abaixo, é injetora?

a)

b) É correto afirmar que:


a) f é sobrejetora e não injetora.
b) f é bijetora.
c) f(x) = f(–x) para todo x real.
d) f(x) > 0 para todo x real.
e) o conjunto imagem de f é ] –Ü; 2 ].

44
6. (FGV) Seja a função f(x) = x2. O valor de d)
f(m + n) – f(m – n) é:
a) 2m2 + 2n2.
b) 2n2.
c) 4mn.
d) 2m2.
e) 0.

________ e)
2   ​, 
7. (FEI) Se f(x) = ​ _____ ?x ≠ 1, então ​√8f(f(2)) ​  
x–1
vale:
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO 9. (CFT-MG) O crescimento de uma cultura de


bactérias ao longo de seis dias é mostrado no
Os ingressos para a pré-estreia mundial de gráfico abaixo.
um filme começaram a ser vendidos 20 dias
antes da exibição do filme, sendo que:
§§ nos 10 primeiros dias desse período, as
vendas foram feitas exclusivamente nas
bilheterias;
§§ nos dez últimos dias, as vendas ocorre-
ram simultaneamente nas bilheterias e
pela internet.
Considere que t representa o tempo, em dias,
desde o início das vendas e v(t) o total de in-
gressos vendidos, em milhões, até o tempo t. O conjunto imagem dessa função é:
a) {y [ R | 5000 < y < 18500}.
8. (Insper) Durante as vendas exclusivas nas b) { x [ R | 0 < x < 6}.
bilheterias, a capacidade de atendimento
c) {5000, 18500}.
dos guichês dos cinemas do mundo todo, ao
longo do tempo, era sempre a mesma, totali- d) [0,6[.
zando a venda de 2 milhões de ingressos por
dia. Assim, o gráfico que melhor descreve 10. f(x) = 5x, f(a) · f(b) é sempre igual a:
v(t) para esse período, em função de t, é:
a) a) f (a · b).

b) f (a + b).

c) f ​ __ ( 
​  a  ​ + __
5 5 )
​  b ​   .​

d) f (5 · a · b).
e) f (a5 · b5).
b)

E.O. Fixação
1. (CFT-MG) Sendo g(x) = f(x2 + 6) e a função
2   ​ 
f : R – {2} é R, definida por f(x) = ​ _____ ,o
x–2
c) domínio da função g, é o conjunto:
a) R – {1}.__ __
b) R – {–​√5 ​,  √
​ 5 ​}  .
c) R – {0}.
d) R.

45
2. (UFSM) Escolhendo aleatoriamente alguns 6. (UFRN) Sejam E o conjunto formado por to-
números das páginas de um livro adquirido das as escolas de ensino médio de Natal e P o
numa livraria, foram formados os conjuntos conjunto formado pelos números que repre-
A = {2, 5, 6} e B = {1, 3, 4, 6, 8}, sendo a sentam a quantidade de professores de cada
escola do conjunto E.
relação definida por R = {(x,y) [ A × B | x ≥ y}.
Se f: E é P é a função que a cada escola de
Dessa forma:
E associa seu número de professores, então:
a) D(R) = {2, 5, 6} e Im(R) = {1, 3, 4, 6, 8}. a) f não pode ser uma função bijetora.
b) D(R) = {2, 5, 6} e Im(R) = {1, 3, 4, 6}. b) f não pode ser uma função injetora.
c) D(R) = {2,5} e Im(R) = {1, 3, 4, 6}. c) f é uma função sobrejetora.
d) D(R) = {5,6} e Im(R) = {1, 3, 4, 6, 8}. d) f é necessariamente uma função injetora.
e) D(R) = {2, 5, 6} e Im(R) = {4, 6, 8}.
__
7. (CFT-MG) Nos conjuntos P = {0, 1, 2} e
3. (UECE) Se f(x) = ​√3 ​  · x2 + 1, x [ R, então R = {(x, y) [ P × P | x + y < 3}, o número de
__ __ __ elementos do conjunto R é igual a:
(​√3 ​ – 1) [f(​√3 ​ ) – f(​√2 ​)  +1] é igual a:
a) 3.
a) 2.
b) 4.
b) 3. __ c) 5.
c) 2​√__
3 ​ . d) 6.
d) 3​√3 ​ .

4. (UEL) Sejam os conjuntos A = {0, 1, 2, 3, 4} 8. (UFRN) Considerando K = {1, 2, 3, 4}, mar-


e B = {2, 8, 9} e a relação R, de A em B, de- que a opção, cuja figura representa o produ-
finida por R = {(x,y) [ A x B | x é divisor de to cartesiano K × K.
y}. Nestas condições, R é o conjunto:
a) {(0, 2), (0, 8), (0, 9), (1, 2), (1, 8), (1, 9), a)
(2,2), (2, 8), (3, 9), (4, 8)}.
b) {(1, 2), (1, 8), (1, 9), (2, 2), (2, 8), (3, 9),
(4, 8)}.
c) {(2, 1), (2, 2), (8, 1), (8, 2), (8, 4), (9, 1), b)
(9, 3)}.
d) {(0, 2), (0, 8), (0, 9), (2, 2)}.
e) {(2, 0), (2, 2), (2, 4)}.

c)
5. (UFPE) Dentre as curvas a seguir, qual
pode ser o gráfico de uma função injetora
y = f(x)?

d)
a)

b)
​  4x   
9. Considere a função f(x) = 1 – ________  ​,
(x + 1)²
a qual está definida para x ≠ –1. Então, para
c) todo x ≠ 1 e x ≠ –1, o produto f(x) ∙ f(–x)
é igual a:
a) –1.
b) 1.
d) c) x + 1.
d) x² + 1.
e) (x – 1)².

e)

46
1
0. (Espcex) O domínio da função real a) f (0) = 1.
2 – x ​ 
​dXXXXX b) f (1) = 1.
f(x) = ​ ___________
     ​ é:
x2 – 8x + 12 c) f (0) = 0.
a) ]2, Ü[. d) f (1) = 0.
e) f (–1) = f(1).
b) ]2, 6[.
c) ]–Ü, 6].
d) ]–2, 2]. 5. (ITA) Considere funções f, g, f + g : R é R.
Das afirmações:
e) ]–Ü, 2[. I. Se f e g são injetoras, f + g é injetora;
II. Se f e g são sobrejetoras, f + g é sobreje-

E.O. Complementar tora;


III. Se f e g não são injetoras, f + g não é in-
jetora;
1. (IFAL) O domínio da função dada por IV. Se f e g não são sobrejetoras, f + g não é
x – 2 ​ 
​dXXXXX sobrejetora,
f(x) = ​ ______ ​ é:
  é(são) verdadeira(s):
​ XXXXX
d 3 – x ​ 
a) nenhuma.
a) {x [ R | –2 ≤ x ≤ 3}.
b) apenas I e II.
b) {x [ R | –2 ≤ x < 3}.
c) apenas I e III.
c) {x [ R | 2 ≤ x < 3}.
d) apenas III e IV.
d) {x [ R | –2 ≤ x ≤ 3}.
e) todas.
e) {x [ R | x ≠ 3}.

2. Através dos gráficos das funções f(x) e g(x),


os valores de f(g(0)) e g(f(1)) são, respecti-
E.O. Dissertativo
vamente:
1. (UFF) Esboce, no sistema de eixos coorde-
nados abaixo, o gráfico de uma função real,
cujo domínio é o intervalo [1,2] e cuja ima-
gem é o conjunto [–2, –1] < [2,3].

a) –5 e 0.
b) –5 e 2.
c) 0 e 0.
d) 2 e –5.
e) 2 e 0.

3. Uma função f de variável real satisfaz a con-


dição f(x + 1) = f(x) + f(1), qualquer que 2. (Ufrrj) Considere a função real f, para a
seja o valor da variável x. Sabendo-se que qual f(x + 1) – f(x) = 2x, ? x [ R. Determine
f(2) = 1, podemos concluir que f(5) é igual a: o valor de f(7) – f(3).

a) ​ __ 1  ​.
2 3. (UFPE) Seja A um conjunto com 3 elementos
b) 1. e B um conjunto com 5 elementos. Quantas
funções injetoras de A em B existem?
c) __​  5 ​ .
2
d) 5. 4. (UFPE) A função f : R é R é tal que f(x + y)
= f(x) + f(y), para todo x e y. Calcule f(0) + 1.
e) 10.
5. Em cada uma das funções abaixo, indique os
4. (FEI) Sabendo-se que f(x + y) = f(x) · f(y) conjuntos domínio e imagem e classifique, se
para qualquer valor real x e qualquer valor possível, se a função é injetora, sobrejetora
real y, é válido afirmar-se que: ou bijetora.

47
a) b)

8. (CFT-CE) Dados os conjuntos A = {0, 2, 4, 6, 8}


e B = {1, 3, 5, 9}, enumere os elementos da se-
guinte relação: R = {(x, y) ∈ A × B | y = x + 1}.

9. Uma função de variável real satisfaz a condi-


b)
ção f(x + 2) = 2f(x) + f(1), qualquer que seja
a variável x.
Sabendo-se que f(3) = 6, determine o valor de:
a) f(1).
b) f(5).

10. Uma função tem domínio D = {3, 7, 10} e


associa cada elemento do domínio ao dobro
do valor dele. Qual é a imagem dessa função?

c)
E.O. Enem
1. (Enem) Em um exame, foi feito o monitora-
mento dos níveis de duas substâncias pre-
sentes (A e B) na corrente sanguínea de uma
pessoa, durante um período de 24 h, confor-
me o resultado apresentado na figura. Um
nutricionista, no intuito de prescrever uma
dieta para essa pessoa, analisou os níveis
dessas substâncias, determinando que, para
uma dieta semanal eficaz, deverá ser esta-
belecido um parâmetro cujo valor será dado
6. (UFPE) Na(s) questão(ões) a seguir escreva
pelo número de vezes em que os níveis de
nos parênteses a letra (V) se a afirmativa for
A e de B forem iguais, porém, maiores que
verdadeira ou (F) se for falsa. o nível mínimo da substância A durante o
Sejam A e B conjuntos com m e n elementos período de duração da dieta.
respectivamente. Analise as seguintes afir-
mativas:
( ) Se f: A é B é uma função injetora então
m ≤ n.
( ) Se f: A é B é uma função sobrejetora então
m ≥ n.
( ) Se f: A é B é uma função bijetora então
m = n.
( ) Se f: A é B é uma função bijetora então o
gráfico de f é um subconjunto de A × B com
m × n elementos.
( ) Se m = n o número de funções bijetoras
f: A é B é m! Considere que o padrão apresentado no re-
sultado do exame, no período analisado, se
7. Examine cada relação e escreva se é uma repita para os dias subsequentes.
função de A em B ou não. Em caso afirmativo, O valor do parâmetro estabelecido pelo nu-
determine o domínio, a imagem e o contra- tricionista, para uma dieta semanal, será
domínio. igual a:
a) a) 28.
b) 21.
c) 2.
d) 7.
e) 14.

48
2. (Enem) Atualmente existem diversas locado-
ras de veículos, permitindo uma concorrência E.O. UERJ
saudável para o mercado, fazendo com que os
preços se tornem acessíveis. Nas locadoras P e
Exame de Qualificação
Q o valor da diária de seus carros depende da
distância percorrida, conforme o gráfico. 1. (UERJ) O gráfico abaixo representa o consu-
mo de oxigênio de uma pessoa que se exer-
cita, em condições aeróbicas, numa bicicleta
ergométrica. Considere que o organismo li-
bera, em média, 4,8 kcal para cada litro de
oxigênio absorvido.

A energia liberada no período entre 5 e 15


minutos, em kcal, é:
a) 48,0.
O valor pago na locadora Q é menor ou igual b) 52,4.
àquele pago na locadora P para distâncias, c) 67,2.
em quilômetros, presentes em qual(is) d) 93,6.
intervalo(s)?
a) De 20 a 100.
b) De 80 a 130.
c) De 100 a 160.
E.O. Objetivas
d) De 0 a 20 e de 100 a 160. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
e) De 40 a 80 e de 130 a 160.
1. (Unesp) Considere os conjuntos A e B:
3. (Enem) Deseja-se postar cartas não comer- A = {–30, –20, –10, 0, 10, 20, 30} e
ciais, sendo duas de 100 g, três de 200 g e B = {100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800,
uma de 350 g. O gráfico mostra o custo para 900, 1000}, e a função f: A é B, f(x) = x2 + 100.
O conjunto imagem de f é:
enviar uma carta não comercial pelos Cor-
a) {–30, –20, –10, 0, 10, 20, 30}.
reios: b) {100, 200, 500, 1000}.
c) {300, 400, 600, 700, 800, 900}.
d) {100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800,
900, 1000}.
e) conjunto vazio.

2. (Fuvest) A figura a seguir representa o gráfi-


(x + a)
co de uma função da forma f(x) = ​ ________   ​,

(bx + c)
para –1 ≤ x ≤ 3.

O valor total gasto, em reais, para postar es-


sas cartas é de:
a) 8,35.
b) 12,50.
c) 14,40.
d) 15,35.
e) 18,05.

49
Pode-se concluir que o valor de b é:
a) –2. Gabarito
b) –1.
c) 0.
d) 1.
e) 2.
E.O. Aprendizagem
1. E 2. E 3. A 4. D 5. A
3. (Unesp) Considere duas funções, f e g, de- 6. C 7. D 8. C 9. A 10 B
finidas no intervalo I = {x ∈ R|1 ≤ x ≤ 5},
tais que f(1) = g(1) = 0, f(3) · g(3) = 0 e
f(5) > g(5). Representando o gráfico de f em
linha cheia e o de g em linha tracejada, a E.O. Fixação
figura que melhor se ajusta a esses dados é: 1. D 2. B 3. A 4. B 5. E
a)
6. C 7. D 8. A 9. B 10. E

E.O. Complementar
1. C 2. B 3. C 4. A 5. A
b)

E.O. Dissertativo
1.


c)


d)

2. f(7) – f(3) = 36
3. 60
e) 4. 1
5.
a) D(f) = [–2, 2]
Im(f) = [–1, 1]
A função é injetora.
b) D(f) = ] –3, 3[

Im(f) = [0, 9[
A função é sobrejetora.
c) D(f) = [–3, 4[
Im(f) = ] –2, 3]
A função é injetora.
6. VVVFV
7.
a) É função; D = {–2, 0, 2, 4}; Im = {0, 4, 16};
CD = {0, 4, 8, 12, 16}
b) Não é função.
8. R = {(0, 1), (2, 3), (4, 5), (8, 9)}
9.
a) f(1) = 2
b) f(5) = 14
10. {6, 14, 20}

50
E.O. Enem
1. E 2. D 3. D

E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. C

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. B 2. D 3. C

51
© wavebreakmedia/Shutterstock

Aulas
15 e 16
Funções do primeiro grau

Competências 3 , 4, e 5
Habilidades 13, 15, 19 e 20
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Você já sabe que a função é do 1º grau quando a sua representação matemática é um polinômio de grau 1.
De uma maneira geral, podemos representar a função polinomial de 1º grau na forma f(x) = ax + b com a e
b sendo os números reais e a ≠ 0 (caso a = 0, tem-se f(x) = b, que representa uma função constante). Os números
representados por a e b são chamados coeficientes, enquanto x é a variável independente.
Assim, são funções polinomiais do 1º grau:

f(x) = 2x – 1 é coeficientes: a = 2 e b = –1
f(x) = –3x + 4 é coeficientes: a = –3 e b = 4

​ 5 ​ – x é coeficientes: a = –1 e b = __
f(x) = __ ​ 5 ​ 
3 3

Em geral, o domínio da função polinomial do 1º grau é R, mas quando a função está vinculada na situação
real, é preciso verificar o que representa a variável independente (x) para determinar seu domínio.
Chama-se função do 1º grau toda função definida de R em R por f(x) = ax + b, onde a e b [ R e a ≠ 0.

a é denominado de coeficiente angular.


b é denominado de coeficiente linear.

​  –b
O gráfico de uma função do 1º grau é uma reta, que corta o eixo x no ponto ​ ___ (  )
a ​;  0  ​e o eixo y no ponto (0; b).
Uma função do 1º grau é crescente se a > 0 e decrescente se a < 0, assim sendo, temos que:

Função linear
Seja a função polinomial do 1º grau f(x) = ax + b. No caso de b = 0, temos f(x) = ax, e ela recebe o nome especial
de função linear.
Uma característica da função linear é que se atribuímos para x o número zero, sua imagem f(0) também será
0, pois se x = 0 então f(0) = a · 0 = 0.
Usamos, ainda, um nome especial para a função linear f(x) = ax, em que a = 1. Essa função, dada por
f(x) = x (ou y = x), chama-se função identidade.
O gráfico da função linear y = ax (sendo a ≠ 0) é sempre uma reta que passa pela origem do sistema cartesiano.
O gráfico da função polinomial do 1º grau y = ax + b (sendo a ≠ 0) intercepta o eixo das ordenadas no
ponto (0, b).

55
Variantes da função do 1º grau
1. Se a = 0 e b ≠ 0 ä y = b (função constante)

2. Se a ≠ 0 e b = 0 ä y = ax (função linear)

3. Se a = 1 e b = 0 ä y = x (função identidade – bissetriz dos quadrantes ímpares)

4. Se a = –1 e b = 0 ä y = –x (bissetriz dos quadrantes pares)

Proporção na função do 1º grau

y – y _____ y –y
tga = _____  ​ = ​ x3 – x2 
​ x2 – x1   ​
2 1 3 2

proporção (igualdade de frações)

Observação:
a = tg a (coeficiente angular)
b = coeficiente linear

56
Exemplos:
1. Construa o gráfico da função do primeiro grau f(x) = 2x – 6.
Como o gráfico de uma função do primeiro grau é uma reta, só necessitamos de dois pontos para a constru-
ção do gráfico. Vamos, então, encontrar os pontos de intersecção da reta com os eixos coordenados.
Como o coeficiente linear é –6, já sabemos que a reta passa pelo ponto –6 no eixo y:

Em qualquer ponto no eixo x, o valor da ordenada é zero, portanto fazemos f(x) = 0:


2x – 6 = 0
x=3
Logo, o ponto (3, 0) pertence à reta. Como já temos dois pontos pelos quais passa a reta da função f(x)
podemos construir seu gráfico:

2. Dado o gráfico a seguir de uma função polinomial do 1º grau, encontre sua lei de formação.

Como a função é de primeiro grau, sabemos que sua forma é do tipo y = ax + b. Primeiramente, encontra-
mos o coeficiente angular a:
y – y ____
a = _____  ​ = ​ 5 – 4 
​ x2 – x1  ​ 1 ​ 
 ​ = __
2 1 3–1 2
Substituindo na função temos:
​ 1 ​ x + b
y = __
2
57
Agora podemos substituir qualquer um dos dois pontos dados (1, 4) ou (3, 5) na função a fim de encontrar
o coeficiente linear b. Substituiremos o ponto (1, 4):
y = __ ​ 1 ​ x + b
2
4 = ​ 1 ​ 1 + b
__
2
1
4 – ​    ​= b é b = __
__ ​ 7 ​ 
2 2
​ 1 ​ x + __
Portanto, a função pedida é y = __ ​  7 ​ .
2 2

Estudo do sinal da função polinomial do 1º grau


Estudar o sinal de uma função y = f(x) significa analisar para quais valores de x do domínio da função a imagem
será positiva, negativa ou nula.
Em outras palavras, realizar o estudo de sinal significa determinar para quais valores de x temos f(x) > 0,
f(x) < 0 ou f(x) = 0.
Podemos realizar o estudo de sinal facilmente ao construir o gráfico da função.

Exemplo:
Faça o estudo do sinal da função f(x) = 10 – 5x.
Construindo o gráfico da função temos:

Do gráfico, temos que:


§§ Para todo x > 2 a função possui valores de f(x) negativos.
§§ Para todo x < 2 a função possui valores de f(x) positivos.
§§ Para x = 2 a função f(x) é nula, sendo x = 2, portanto, uma raiz da função.

Zero de uma função polinomial do 1º grau


Vamos estudar o que significa “zero” ou “raiz” de uma função f(x) = ax + b, com a ≠ 0.
Veja o problema:
§§ Dada a função f(x) = x – 2, calcular o valor de x para que f(x) = 0.

O número 2, para o qual f(x) = 0, é denominado zero ou raiz dessa função.


Denomina-se zero ou raiz da função f(x) = ax + b o valor de x que anula a função, isto é torna f(x) = 0.
Geometricamente, o zero da função polinomial do 1º grau f(x) = ax + b, a ≠ 0, é a abscissa do ponto em
que a reta corta o eixo x.

58
Teoria na prática
1. Dois líquidos diferentes encontram-se em recipientes idênticos e têm taxas de evaporação constantes. O
líquido I encontra-se inicialmente em um nível de 100 mm e evapora-se completamente no quadragésimo
dia. O líquido II, inicialmente com nível de 80 mm, evapora-se completamente no quadragésimo oitavo dia.
Antes da evaporação completa de ambos, ao final de qual dia os líquidos terão o mesmo nível (em mm)
nesses mesmos recipientes?

Resolução:

De acordo com as informações, temos:


i) Líquido I: f(0) = 100 e f(40) = 0
ii) Líquido II: g(0) = 80 e g(48) = 0

O mesmo nível será encontrado com o ponto comum a ambas as retas, f(x) = g(x).

{  f(0) = a(0) + b
  ​  ​ ⇒ ​ ​b = 100
i) ​       
​  
f(40) = a (40) + b ​ {
           ​  ​ ⇒ 40 a + 100 = 0 ⇒ a = ​ –100
40 a + b = 0 ​ 40
​ 5 ​ ⇒ f(x) = – __
___ ​ = – __
2
​ 5 ​ x + 100
2

{ g(0) = a(0) + b
ii) ​ ​      
  ​  ​ ⇒ ​ ​      
  
g(48) = a (48) + b ​ {
b = 80    ​  ​ ⇒ 48 a + 80 = 0 ⇒ a = ​ –80
48 a + b = 0 ​ 48
​ 5 ​ ⇒ g(x) = – __
___ ​ = – __
3
​ 5 ​ x + 80
3

iii) f(x) = g(x) ⇒- __​ 5 ​ x + 100 = – __


​  5 ​ x + 80 ⇒ - __
​ 5 ​ x + __
​ 5 ​ x = –100 + 80 ⇒ ​ –15x + ​
10x 
_________ = –20 ⇒ –5x = –120 ⇒

2 3 2 3 6
⇒ x = ​ –120
____ ​ 
  = 24
–5

2. O valor de um carro novo é de R$ 9.000,00 e, com 4 anos de uso, é de R$ 4.000,00. Supondo que o preço
caia com o tempo, segundo uma linha reta, calcule o valor de um carro com 1 ano de uso.

Resolução:

O gráfico passa por (0, 9000) e (4, 4000). Encontrando a lei da função e a imagem para t = 1, vem:

i) 9000 = a · (0) + b ⇒ b = 9000


4000 = a · (4) + b ⇒ 4a + 9000 = 4000 ⇒
4000 – ​
9000 
⇒ a = ​ ___________ = ​  –5000
_____
 ​  
= – 1250
4 4
ii) f(t) = –1250t + 9000 ⇒ f(1) = –1250 ∙ (1) + 9000 = –1250 + 9000 = 7750

59
INTERATIVIDADE

LER

Livros
O Homem que Calculava - Malba Tahan

As proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir –


O homem que calculava – tornaram-se lendárias na antiga
Arábia, encantando reis, poetas, xeques e sábios. Neste livro,
Malba Tahan relata as incríveis aventuras deste homem sin-
gular e suas soluções fantásticas para problemas aparente-
mente insolúveis.

60
APLICAÇÃO NO COTIDIANO

O conceito de função é um dos mais importantes da Matemática e das ciências em geral e é utilizado na represen-
tação cotidiana de situações que envolvem grandezas variáveis, sempre colocando um valor em função do outro.
Ao abastecermos o carro no posto de combustível, por exemplo, o preço a ser pago depende da quantidade de
litros de combustível colocada no tanque. Outro exemplo prático que podemos destacar é uma simples corrida de
táxi. Imagine a seguinte situação:
Um motorista de táxi cobra R$ 4,50 de bandeirada mais R$ 2,75 por quilômetro rodado. Sabe-se que o
preço a pagar é dado em função do número de quilômetros rodados. Qual o preço a ser pago se a distância per-
corrida for de 16 quilômetros?
A função que define o valor a ser cobrado por uma corrida de x quilômetros é:
ƒ(x) = 2,75x + 4,50
Logo:
ƒ(16) = 2,75 ∙ 16 + 4,50
ƒ(16) = 48,50

INTERDISCIPLINARIDADE

A importância do estudo das funções não é restrita apenas aos interesses da Matemática, mas também é colocada
em prática em áreas como a Física, Química e Economia. No estudo da cinemática, por exemplo, que é a parte da
Física que estuda os movimentos, relacionando-os através dos conceitos de posição, velocidade e aceleração, o uso
de funções de 1º grau é muito comum. Uma das mais famosas é a que relaciona a posição (S) de um móvel em
movimento uniforme com o tempo (t). O modelo matemático que define essa função é:
S= S0 + v ∙ t
Onde,
S0 → é o espaço inicial do móvel (lugar que ele ocupa no instante t = 0)
v → é sua velocidade escalar.
Vamos fazer uma comparação entre a expressão acima e a expressão que define uma função afim.
S = S0 + v ∙ t
y=b+a∙x
A comparação entre as expressões deixa bem claro que a fórmula definida como espaço em função do
tempo é uma função do 1º grau.

61
E.O. Aprendizagem a) Os dois grupos melhoraram as notas.
b) A nota do grupo I, em 2008, foi 80.
c) A nota do grupo I aumentou de 2008 a 2009
1. O gráfico representa a função real definida e diminuiu de 2009 a 2010.
por f(x) = a x + b. d) A nota do grupo II não sofreu alteração.
e) A nota do grupo I aumentou, enquanto a
nota do grupo II diminuiu.

5. (UFSM) Em relação ao gráfico, considerando


2007 como x = 1, 2008 como x = 2 e assim,
sucessivamente, a função afim y = ax + b que
melhor expressa a evolução das notas em
Matemática do grupo II é:
5  ​x + ____
a) y = ​ __ ​ 145  ​. 

2 2
5  ​x + ____
b) y = – ​ __ ​ 145  ​. 

2 2
c) y = – ​ __ ​ 145
2  ​x – ____  ​. 

O valor de a + b é igual a: 5 2
a) 0,5. ​ 145
2  ​x + ____
d) y = ​ __  ​. 

b) 1,0. 5 2
c) 1,5. e) y = – 5x – 145.
d) 2,0.
6. (Unioeste) Uma empresa de telefonia ce-
2. Os preços dos ingressos de um teatro nos se- lular possui somente dois planos para seus
tores 1, 2 e 3 seguem uma função polinomial clientes optarem entre um deles. No plano
do primeiro grau crescente com a numeração A, o cliente paga uma tarifa fixa de R$ 27,00
dos setores. Se o preço do ingresso no setor 1 e mais R$ 0,50 por minuto de qualquer li-
é de R$ 120,00 e no setor 3 é de R$ 400,00, gação. No plano B, o cliente paga uma tarifa
então o ingresso no setor 2, em reais, custa: fixa de R$ 35,00 e mais R$ 0,40 por minuto
a) 140. de qualquer ligação. É correto afirmar que,
b) 180. para o cliente:
c) 220. a) com 50 minutos cobrados, o plano B é mais
d) 260. vantajoso que o plano A.
b) a partir de 80 minutos cobrados, o plano B é
mais vantajoso que o plano A.
3. Na função f(x) = mx – 2(m – n), m e n ∈ .
c) 16 minutos de cobrança tornam o custo pelo
Sabendo que f(3) = 4 e f(2) = –2, os valores
plano A igual ao custo pelo plano B.
de m e n são, respectivamente
d) o plano B é sempre mais vantajoso que o
a) 1 e –1.
plano A, independente de quantos minutos
b) –2 e 3.
sejam cobrados.
c) 6 e –1. e) o plano A é sempre mais vantajoso que o
d) 6 e 3. plano B, independente de quantos minutos
sejam cobrados.
GRÁFICO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES
7. (IFSP) Uma empresa está organizando uma
ação que objetiva diminuir os acidentes.
Para comunicar seus funcionários, apresen-
tou o gráfico a seguir. Ele descreve a tendên-
cia de redução de acidentes de trabalho.

4. (UFSM) O gráfico acima mostra a evolução


das notas em Matemática de dois grupos de
estudantes, denominados grupo I e grupo II. Assim sendo, mantida constante a redução
Analisando o gráfico e considerando o perío- nos acidentes por mês, então o número de
do de 2007 a 2010, é possível afirmar: acidentes será zero em:

62
a) maio.
b) junho. E.O. Fixação
c) julho.
d) agosto. 1. O custo total C, em reais, de produção de x
e) setembro. kg de certo produto é dado pela expressão
C(x) = 900x + 50.
8. Um experimento da área de Agronomia mos- O gráfico abaixo é o da receita R, em reais,
tra que a temperatura mínima da superfí- obtida pelo fabricante, com a venda de x kg
cie do solo t(x), em °C, é determinada em desse produto.
função do resíduo x de planta e biomassa na
superfície, em g/m2, conforme registrado na
tabela seguinte.

x(g/m2) 10 20 30 40 50 60 70
t(x) (°C) 7,24 7,30 7,36 7,42 7,48 7,54 7,60

Analisando os dados acima, é correto con-


cluir que eles satisfazem a função:
a) y = 0,006x + 7,18.
b) y = 0,06x + 7,18.
c) y = 10x + 0,06. Qual porcentagem da receita obtida com a
d) y = 10x + 7,14. venda de 1 kg do produto é lucro?
a) 5%.
9. (UECE) Em uma corrida de táxi, é cobrado b) 10%.
c) 12,5%.
um valor inicial fixo, chamado de bandeira-
d) 25%.
da, mais uma quantia proporcional aos qui-
e) 50%.
lômetros percorridos. Se por uma corrida de
8 km paga-se R$ 28,50 e por uma corrida 2. (Unisinos) Qual dos gráficos abaixo repre-
de 5 km paga-se R$ 19,50, então o valor da senta a reta de equação y = 2x + 3?
bandeirada é: a)
a) R$ 7,50.
b) R$ 6,50.
c) R$ 5,50.
d) R$ 4,50.

10. (Ufpr) O gráfico abaixo representa o consu-


mo de bateria de um celular entre as 10 h e
as 16 h de um determinado dia.

b)

Supondo que o consumo manteve o mesmo


padrão até a bateria se esgotar, a que horas
o nível da bateria atingiu 10%?
a) 18 h. c)
b) 19 h.
c) 20 h.
d) 21 h.
e) 22 h.

63
d) 4. (FGV) Quando o preço por unidade de certo
modelo de telefone celular é R$ 250,00, são
vendidas 1400 unidades por mês. Quando o
preço por unidade é R$ 200,00, são vendidas
1700 unidades mensalmente.
Admitindo que o número de celulares vendi-
dos por mês pode ser expresso como função
polinomial do primeiro grau do seu preço,
podemos afirmar que, quando o preço for
R$ 265,00, serão vendidas:
a) 1290 unidades.
b) 1300 unidades.
e)
c) 1310 unidades.
d) 1320 unidades.
e) 1330 unidades.

5. O volume de água de um reservatório au-


menta em função do tempo, de acordo com o
gráfico abaixo:

3. (UEPA) O treinamento físico, na dependên-


cia da qualidade e da quantidade de esfor-
ço realizado, provoca, ao longo do tempo,
aumento do peso do fígado e do volume do
coração. De acordo com especialistas, o fíga-
do de uma pessoa treinada tem maior capa-
cidade de armazenar glicogênio, substância
utilizada no metabolismo energético duran- Para encher este reservatório de água com
te esforços de longa duração. De acordo com 2500 litros, uma torneira é aberta. Qual o
dados experimentais realizados por Thörner tempo necessário para que o reservatório fi-
e Dummler (1996), existe uma relação line- que completamente cheio?
ar entre a massa hepática e o volume cardí- a) 7h
aco de um indivíduo fisicamente treinado. b) 6h50min
Nesse sentido, essa relação linear pode ser c) 6h30min
expressa por y = ax + b onde “y” representa
d) 7h30min
o volume cardíaco em mililitros (ml) e “x”
e) 7h50min
representa a massa do fígado em gramas (g).
A partir da leitura do gráfico abaixo, afirma-
se que a lei de formação linear que descreve 6. (Mackenzie) Na figura, considere os gráficos
a relação entre o volume cardíaco e a massa das funções f(x) = ax + b e g(x) = mx + n. Se
do fígado de uma pessoa treinada é:
(  )
​ 7 ​ , __
P = ​ __
4 2
​ a + n 
​ 1 ​   ​, o valor de ______
b·m
 ​ 
é:

a) y = 0,91x – 585.
b) y = 0,92x + 585.
c) y = –0,93x – 585.
d) y = –0,94x + 585. a) 3. b) 2. c) 6. d) 5. e) 1.
e) y = 0,95x – 585.

64
7. (Insper) Num restaurante localizado numa cidade do Nordeste brasileiro são servidos diversos
tipos de sobremesas, dentre os quais sorvetes. O dono do restaurante registrou numa tabela as
temperaturas médias mensais na cidade para o horário do jantar e a média diária de bolas de sor-
vete servidas como sobremesa no período noturno.

mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
temperatura
média mensal 29 30 28 27 25 24 23 24 24 28 30 29
(graus Celsius)
bolas de sorvete 980 1000 960 940 900 880 860 880 880 960 1000 980

Ao analisar as variáveis da tabela, um aluno de Administração, que fazia estágio de férias no res-
taurante, percebeu que poderia estabelecer uma relação do tipo y = ax + b sendo x a temperatura
média mensal e y a média diária de bolas vendidas no mês correspondente. Ao ver o estudo, o dono
do restaurante fez a seguinte pergunta:
“É possível com base nessa equação saber o quanto aumentam as vendas médias diárias de sorvete
caso a temperatura média do mês seja um grau maior do que o esperado?”
Das opções abaixo, a resposta que o estagiário pode dar, baseando-se no estudo que fez é:
a) Não é possível, a equação só revela que quanto maior a temperatura, mais bolas são vendidas.
b) Não é possível, pois esse aumento irá depender do mês em que a temperatura for mais alta.
c) Serão 20 bolas, pois esse é o valor de a na equação.
d) Serão 20 bolas, pois esse é o valor de b na equação.
e) Serão 400 bolas, pois esse é o valor de a na equação.

8. (ESPM) O gráfico abaixo mostra o número de pessoas comprovadamente infectadas pelo vírus
H1N1 numa certa cidade do Brasil, entre os meses de maio e setembro de 2009. Na hipótese de um
crescimento linear desse surto, representado pela reta r, pode-se prever que o número de pessoas
infectadas em dezembro de 2009 será igual a:

a) 30. b) 36. c) 40. d) 44. e) 48.

9. (FGV) Os gráficos abaixo representam as funções receita mensal R(x) e custo mensal C(x) de um
produto fabricado por uma empresa, em que x é a quantidade produzida e vendida. Qual o lucro
obtido ao se produzir e vender 1350 unidades por mês?

a) 1740 b) 1750 c) 1760 d) 1770 e) 1780

65
1
0. (Epcar) Luiza possui uma pequena confec- Baseando-se nessa informação, observe o
ção artesanal de bolsas. No gráfico abaixo, a gráfico, a seguir:
reta c representa o custo total mensal com a
confecção de x bolsas e a reta f representa o
faturamento mensal de Luiza com a confec-
ção de x bolsas. Com base nos dados acima,
é correto afirmar que Luiza obtém lucro se, e
somente se, vender:

Se mantida, pelos próximos meses, a ten-


dência de crescimento linear, mostrada no
gráfico acima, o número de usuários resi-
denciais de computadores, em dezembro de
2009, será igual a:
a) no mínimo 2 bolsas. a) 178 × 106.
b) 174 × 105.
b) pelo menos 1 bolsa. c) 182 × 107.
c) exatamente 3 bolsas. d) 198 × 106.
d) no mínimo 4 bolsas.
3. (Espcex) Considere as funções reais f(x) =
3x, de domínio [4, 8] e g(y) = 4y, de domí-
E.O. Complementar nio [6, 9]. Os valores máximo e mínimo que
f(x)
o quociente ​ ____  ​ 
pode assumir são, respecti-
1. (Mackenzie) LOCADORA X g(y)
Taxa fixa: R$ 50,00 vamente:
Preço por quilômetro percorrido: R$ 1,20 2  ​ e __
a) ​ __ ​  1 ​ .
3 2
1  ​e 1.
b) ​ __
LOCADORA Y 3
Taxa fixa: R$ 56,00 c) ​  4 ​  e __
__ ​  3 ​ .
3 4
Preço por quilômetro percorrido: R$ 0,90 3  ​ e __
d) ​ __ ​  1 ​ .
4 3
Observando os dados anteriores, referente e) 1 e __ ​ 1 ​ .
aos valores cobrados por duas locadoras X e 3
Y de veículos, é CORRETO afirmar que: 4. (ESPM) A função f(x) = ax + b é estrita-
a) para exatamente 20 quilômetros percorri- mente decrescente. Sabe-se que f(a) = 2b e
dos, esses valores são iguais. f(b) = 2a. O valor de f(3) é:
b) a partir de 20 quilômetros rodados, o custo a) 2.
b) 4.
total em X é menor do que em Y. c) –2.
c) para X, o custo total é sempre menor. d) 0.
d) a partir de 15 quilômetros rodados, o custo e) –1.
total em Y é menor do que em X.
e) até 32 quilômetros rodados, o custo total em 5. (FGV) Como consequência da construção de
X é menor do que em Y. futura estação de metrô, estima-se que uma
casa que hoje vale R$ 280.000,00 tenha um
crescimento linear com o tempo (isto é, o grá-
2. (UEMG) “Em janeiro de 2008, o Brasil tinha fico do valor do imóvel em função do tempo é
14 milhões de usuários residenciais na rede uma reta), de modo que a estimativa de seu
mundial de computadores. Em fevereiro de valor daqui a 3 anos seja de R$ 325. 000,00.
2008, esses internautas somavam 22 mi- Nessas condições, o valor estimado dessa
lhões de pessoas – 8 milhões, ou 57% a mais. casa daqui a 4 anos e 3 meses será de:
Deste total de usuários, 42% ainda não usam a) R$ 346.000,00.
b) R$ 345.250,00.
banda larga (internet mais rápida e estável). c) R$ 344.500,00.
Só são atendidos pela rede discada”. d) R$ 343.750,00.
Atualidade e Vestibular 2009, 1º semestre, ed Abril e) R$ 343.000,00.

66
E.O. Dissertativo a correr com a mesma velocidade constante
de antes, mas, quando completa o percurso,
percebe que chegou 5 minutos depois da tar-
1. (UEMA) A fim de realizar o pagamento de uma taruga.
festa de formatura, estabeleceu-se um valor de Considerando essas informações:
R$ 800,00 para cada aluno formando e mais a) determine a velocidade média da tartaruga
um valor adicional por cada convidado. durante esse percurso, em metros por hora.
Considerando que um formando convidou b) determine após quanto tempo da largada a
8 pessoas, tendo despendido o total de tartaruga alcançou a lebre.
R$ 1.200,00, determine o valor pago por c) determine por quanto tempo a lebre ficou
esse formando por cada convidado. dormindo.

2. (UEL) Na cidade A, o valor a ser pago pelo


consumo de água é calculado pela companhia 4. (UFPR) Numa expedição arqueológica em
de saneamento, conforme mostra o quadro a busca de artefatos indígenas, um arqueólogo
seguir. e seu assistente encontraram um úmero, um
dos ossos do braço humano. Sabe-se que o
Valor a ser pago pelo comprimento desse osso permite calcular a
Quantidade de água
consumo de água altura aproximada de uma pessoa por meio
consumida (em m3)
(em reais) de uma função do primeiro grau.
Até 10 R$18,00
a) Determine essa função do primeiro grau, saben-
do que o úmero do arqueólogo media 40 cm e
R$18,00 + (R$2,00 por m3 sua altura era 1,90 m, e o úmero de seu assis-
Mais do que 10
que excede 10 m3) tente media 30 cm e sua altura era 1,60 m.
Na cidade B, outra companhia de saneamen- b) Se o úmero encontrado no sítio arqueológico
to determina o valor a ser pago pelo consu- media 32 cm, qual era a altura aproximada
mo de água por meio da função cuja lei de do indivíduo que possuía esse osso?
formação é representada algebricamente por

{ 
17, se x ≤ 10 5. Considere a função f: R é R, definida por
B(x) = ​ ​      
  
   ​  ​em que x repre- f(x) = 2x – 1. Determine todos os valores de
2,1x – 4, se x > 10 ​
senta a quantidade de água consumida (em m [ R para os quais é válida a igualdade:
m3) e B(x) representa o valor a ser pago (em
f(m2) – 2f(m) + f(2m) = m/2.
reais).
a) Represente algebricamente a lei de formação
da função que descreve o valor a ser pago 6. (UFES) O preço de uma certa máquina nova
pelo consumo de água na cidade A. é R$ 10.000,00. Admitindo-se que ela tenha
b) Para qual quantidade de água consumida, o sido projetada para durar 8 anos e que sofra
valor a ser pago será maior na cidade B do uma depreciação linear com o tempo, ache a
que na cidade A? fórmula que dá o preço P(t) da máquina após
t anos de funcionamento, 0 ≤ t ≤ 8, e esboce
o gráfico da função P.
3. (UFMG) A fábula da lebre e da tartaruga, do
escritor grego Esopo, foi recontada utilizan-
do se o gráfico abaixo para descrever os des- 7. (UFJF) Uma construtora, para construir o
locamentos dos animais. novo prédio da biblioteca de uma univer-
sidade, cobra um valor fixo para iniciar as
obras e mais um valor, que aumenta de acor-
do com o passar dos meses da obra. O gráfico
abaixo descreve o custo da obra, em milhões
de reais, em função do número de meses uti-
lizados para a construção da obra.

Suponha que na fábula a lebre e a tartaruga


apostam uma corrida em uma pista de 200
metros de comprimento. As duas partem do
mesmo local no mesmo instante. A tartaru-
ga anda sempre com velocidade constante. A
lebre corre por 5 minutos, para, deita e dor-
me por certo tempo. Quando desperta, volta

67
a) Obtenha a lei y = f(x), para x > 0, que deter- 2. (Enem) O saldo de contratações no mercado
mina o gráfico. formal no setor varejista da região metropoli-
b) Determine o valor inicial cobrado pela constru- tana de São Paulo registrou alta. Comparando
tora para a construção do prédio da biblioteca. as contratações deste setor no mês de feve-
c) Qual será o custo total da obra, sabendo que reiro com as de janeiro deste ano, houve in-
a construção demorou 10 meses para ser fi- cremento de 4.300 vagas no setor, totalizando
nalizada? 880.605 trabalhadores com carteira assinada.
Disponível em: http://www.folha.uol.com.
8. (Uel) ViajeBem é uma empresa de aluguel br. Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado).
de veículos de passeio que cobra uma tarifa
diária de R$ 160,00 mais R$ 1,50 por quilô- Suponha que o incremento de trabalhadores
metro percorrido, em carros de categoria A. no setor varejista seja sempre o mesmo nos
AluCar é uma outra empresa que cobra uma seis primeiros meses do ano. Considerando-
tarifa diária de R$ 146,00 mais R$ 2,00 por -se que y e x representam, respectivamente,
quilômetro percorrido, para a mesma catego- as quantidades de trabalhadores no setor
ria de carros. varejista e os meses, janeiro sendo o primei-
a) Represente graficamente, em um mesmo ro, fevereiro, o segundo, e assim por dian-
plano cartesiano, as funções que determi- te, a expressão algébrica que relaciona essas
nam as tarifas diárias cobradas pelas duas quantidades nesses meses é:
empresas de carros da categoria A que per- a) y = 4.300x.
correm, no máximo, 70 quilômetros. b) y = 884.905x.
b) Determine a quantidade de quilômetros per- c) y = 872.005 + 4.300x.
corridos para a qual o valor cobrado é o mes- d) y = 876.305 + 4.300x.
mo. Justifique sua resposta apresentando os e) y = 880.605 + 4.300x.
cálculos realizados.
3. (Enem) As frutas que antes se compravam

E.O. Enem por dúzias, hoje em dia, podem ser compra-


das por quilogramas, existindo também a va-
riação dos preços de acordo com a época de
1. (Enem) No Brasil há várias operadoras e produção. Considere que, independente da
planos de telefonia celular. época ou variação de preço, certa fruta custa
Uma pessoa recebeu 5 propostas (A, B, C, D R$ 1,75 o quilograma. Dos gráficos a seguir, o
e E) de planos telefônicos. O valor mensal de que representa o preço m pago em reais pela
cada plano está em função do tempo mensal compra de n quilogramas desse produto é:
das chamadas, conforme o gráfico. a)

b)

c)

Essa pessoa pretende gastar exatamente


R$ 30,00 por mês com telefone.
Dos planos telefônicos apresentados, qual
é o mais vantajoso, em tempo de chamada, d)
para o gasto previsto para essa pessoa?
a) A
b) B
c) C
d) D
e) E

68
e) 6. (Enem) As curvas de oferta e de demanda
de um produto representam, respectivamen-
te, as quantidades que vendedores e consu-
midores estão dispostos a comercializar em
função do preço do produto. Em alguns ca-
sos, essas curvas podem ser representadas
por retas. Suponha que as quantidades de
oferta e de demanda de um produto sejam,
respectivamente, representadas pelas equa-
4. (Enem) O prefeito de uma cidade deseja ções:
construir uma rodovia para dar acesso a ou-
QO = –20 + 4P
tro município. Para isso, foi aberta uma lici- QD = 46 – 2P
tação na qual concorreram duas empresas. A
primeira cobrou R$ 100.000,00 por km cons- em que QO é quantidade de oferta, QD é a
truído (n), acrescidos de um valor fixo de R$ quantidade de demanda e P é o preço do
produto.
350.000,00, enquanto a segunda cobrou R$
A partir dessas equações, de oferta e de de-
120.000,00 por km construído (n), acrescidos
manda, os economistas encontram o preço
de um valor fixo de R$ 150.000,00. As duas de equilíbrio de mercado, ou seja, quando QO
empresas apresentam o mesmo padrão de e QD se igualam.
qualidade dos serviços prestados, mas apenas Para a situação descrita, qual o valor do pre-
uma delas poderá ser contratada. Do ponto de ço de equilíbrio?
vista econômico, qual equação possibilitaria a) 5
encontrar a extensão da rodovia que tornaria b) 11
indiferente para a prefeitura escolher qual- c) 13
d) 23
quer uma das propostas apresentadas?
e) 33
a) 100n + 350 = 120n + 150
b) 100n + 150 = 120n + 350
7. (Enem) As sacolas plásticas sujam flores-
c) 100(n + 350) = 120(n + 150) tas, rios e oceanos e quase sempre acabam
d) 100(n + 350.000) = 120(n + 150.000) matando por asfixia peixes, baleias e outros
e) 350(n + 100.000) = 150(n + 120.000) animais aquáticos. No Brasil, em 2007, fo-
ram consumidas 18 bilhões de sacolas plás-
5. (Enem) O gráfico mostra o número de favelas ticas. Os supermercados brasileiros se prepa-
no município do Rio de Janeiro entre 1980 e ram para acabar com as sacolas plásticas até
2016. Observe o gráfico a seguir, em que se
2004, considerando que a variação nesse nú-
considera a origem como o ano de 2007.
mero entre os anos considerados é linear.

Se o padrão na variação do período 2004/2010


se mantiver nos próximos 6 anos, e sabendo
que o número de favelas em 2010 é 968, en- De acordo com as informações, quantos bi-
lhões de sacolas plásticas serão consumidos
tão o número de favelas em 2016 será:
em 2011?
a) menor que 1150.
a) 4,0
b) 218 unidades maior que em 2004. b) 6,5
c) maior que 1150 e menor que 1200. c) 7,0
d) 177 unidades maior que em 2010. d) 8,0
e) maior que 1200. e) 10,0

69
E.O. UERJ a remoção de cálcio dos ossos, aumentar sua
absorção pelo intestino e reduzir sua excre-

Exame de Qualificação ção pelos rins.


(Adaptado de ALBERTS, B. et al., "Urologia Molecular
da Célula." Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.)
1. (UERJ) SABEDORIA EGÍPCIA
Há mais de 5.000 anos os egípcios observa- Admita que, a partir dos cinquenta anos, a
ram que a sombra no chão provocada pela perda da massa óssea ocorra de forma linear
incidência dos raios solares de um gnômon conforme mostra o gráfico abaixo.
(um tipo de vareta) variava de tamanho e de
direção. Com medidas feitas sempre ao meio
dia, notaram que a sombra, com o passar dos
dias, aumentava de tamanho. Depois de che-
gar a um comprimento máximo, ela recuava
até perto da vareta. As sombras mais longas
coincidiam com dias frios. E as mais curtas,
com dias quentes.
(Adaptado de Revista "Galileu", janeiro de 2001.)

(Adaptado de "Galileu", janeiro de 1999.)

Aos 60 e aos 80 anos, as mulheres têm, res-


pectivamente, 90% e 70% da massa óssea
que tinham aos 30 anos.
O percentual de massa óssea que as mulheres
já perderam aos 76 anos, em relação à massa
aos 30 anos, é igual a:
a) 14.
Um estudante fez uma experiência seme- b) 18.
lhante à descrita no texto, utilizando uma
c) 22.
vareta OA de 2 metros de comprimento. No
início do inverno, mediu o comprimento da d) 26.
sombra OB, encontrando 8 metros.
Utilizou, para representar sua experiência, 3. (UERJ) A promoção de uma mercadoria em
um sistema de coordenadas cartesianas, no um supermercado está representada, no grá-
qual o eixo das ordenadas (y) e o eixo das fico a seguir, por 6 pontos de uma mesma
abscissas (x) continham, respectivamente,
reta.
os segmentos de reta que representavam a
vareta e a sombra que ela determinava no
chão.
Esse estudante pôde, assim, escrever a se-
guinte equação da reta que contém o seg-
mento AB:
a) y = 8 – 4x
b) x = 6 – 3y
c) x = 8 – 4y
d) y = 6 – 3x

2. (UERJ) O balanço de cálcio é a diferença en-


tre a quantidade de cálcio ingerida e a quan-
Quem comprar 20 unidades dessa mercado-
tidade excretada na urina e nas fezes. É usu-
almente positivo durante o crescimento e a ria, na promoção, pagará por unidade, em
gravidez e negativo na menopausa, quando reais, o equivalente a:
pode ocorrer a osteoporose, uma doença ca- a) 4,50.
racterizada pela diminuição da absorção de b) 5,00.
cálcio pelo organismo. c) 5,50.
A baixa concentração de íon cálcio (Ca++) no
d) 6,00.
sangue estimula as glândulas paratireoides
a produzirem hormônio paratireoideo (HP).
Nesta situação, o hormônio pode promover

70
E.O. UERJ a temperatura do ar exalado e a do ambiente.
Calcule:
Exame Discursivo a) a temperatura do ambiente quando TA = 25 °C;
b) o maior valor que pode ser obtido para TA.
1. (UERJ) O reservatório A perde água a uma
taxa constante de 10 litros por hora, en-
quanto o reservatório B ganha água a uma E.O. Objetivas
taxa constante de 12 litros por hora. No grá-
fico, estão representados, no eixo y, os volu- (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
mes, em litros, da água contida em cada um
dos reservatórios, em função do tempo, em 1. (Unesp) Em um experimento com sete pa-
horas, representado no eixo x. litos de fósforo idênticos, seis foram acesos
nas mesmas condições e ao mesmo tempo.
A chama de cada palito foi apagada depois
de t segundos e, em seguida, anotou-se o
comprimento x, em centímetros, de madeira
não chamuscada em cada palito. A figura a
seguir indica os resultados do experimento.

Determine o tempo x0, em horas, indicado


no gráfico.

2. (UERJ) Em um determinado dia, duas velas


foram acesas: a vela A às 15 horas e a vela B,
2 cm menor, às 16 horas. Às 17 horas desse
mesmo dia, ambas tinham a mesma altura.
Observe o gráfico que representa as alturas
de cada uma das velas em função do tempo a
partir do qual a vela A foi acesa.

Um modelo matemático consistente com to-


dos os dados obtidos no experimento per-
mite prever que o tempo, necessário e sufi-
ciente, para chamuscar totalmente um palito
de fósforo idêntico aos que foram usados no
experimento é de
a) 1 minuto e 2 segundos.
b) 1 minuto.
c) 1 minuto e 3 segundos.
d) 1 minuto e 1 segundo.
e) 1 minuto e 4 segundos.
Calcule a altura de cada uma das velas antes
de serem acesas.
2. (Unesp) A tabela indica o gasto de água, em
m3 por minuto, de uma torneira (aberta),
3. (UERJ) Sabe-se que, nos pulmões, o ar atin-
ge a temperatura do corpo e que, ao ser exa- em função do quanto seu registro está aber-
lado, tem temperatura inferior à do corpo, já to, em voltas, para duas posições do registro.
que é resfriado nas paredes do nariz. Através
Abertura da torneira Gasto de água por
de medições realizadas em um laboratório (volta) minuto (m3)
foi obtida a função:
​  1 ​ 
__ 0,02
2
TA = 8,5 + 0,75 · TB, 12° ≤ TB ≤ 30°, 1 0,03

em que TA e TB representam, respectivamente, (www.sabesp.com.br. Adaptado.)

71
Sabe-se que o gráfico do gasto em função da
abertura é uma reta, e que o gasto de água, E.O. Dissertativas
por minuto, quando a torneira está total- (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
mente aberta, é de 0,034 m3. Portanto, é
correto afirmar que essa torneira estará to- 1. (Fuvest) A função f está definida da seguin-
talmente aberta quando houver um giro no te maneira: para cada inteiro ímpar n,
seu registro de abertura de 1 volta completa
e mais: {  x – (n – 1), se n – 1 ≤ x ≤ n
f(x) = ​          
​     ​
n + 1 – x, se n ≤ x ≤ n + 1 ​
 ​

a) ​ __ 1  ​de volta. a) Esboce o gráfico de f para 0 ≤ x ≤ 6.


2
b) Encontre os valores de x, 0 ≤ x ≤ 6, tais que
b) ​ 1 ​ de volta.
__ 1  ​.
5 f(x) = ​ __
5
c) ​ 2 ​ de volta.
__
5
2. (Unicamp) A numeração dos calçados obede-
d) __​ 3 ​ de volta.
4 ce a padrões distintos, conforme o país. No
e) __ ​ 1 ​ de volta. Brasil, essa numeração varia de um em um,
4
e vai de 33 a 45, para adultos. Nos Estados
3. (Unicamp) O gráfico abaixo exibe o lucro lí- Unidos a numeração varia de meio em meio,
e vai de 3,5 a 14 para homens e de 5 a 15,5
quido (em milhares de reais) de três peque-
para mulheres.
nas empresas A, B e C, nos anos de 2013 e
a) Considere a tabela abaixo.
2014.
Numeração Comprimento
brasileira (t) do calçado (x)
35 23,8 cm
42 27,3 cm

Suponha que as grandezas estão relaciona-


das por funções afins t(x) = ax + b para a
numeração brasileira e x(t) = ct + d para o
comprimento do calçado. Encontre os valo-
res dos parâmetros a e b da expressão que
permite obter a numeração dos calçados bra-
sileiros em termos do comprimento, ou os
valores dos parâmetros c e d da expressão
que fornece o comprimento em termos da
numeração.
Com relação ao lucro líquido, podemos afir- b) A numeração dos calçados femininos nos
mar que Estados Unidos pode ser estabelecida de
a) A teve um crescimento maior do que C. maneira aproximada pela função real f de-
b) C teve um crescimento maior do que B. finida por f(x) = 5(x – 20)/3, em que x é
c) B teve um crescimento igual a A. o comprimento do calçado em cm. Sabendo
d) C teve um crescimento menor do que B. que a numeração dos calçados nk forma uma
progressão aritmética de razão 0,5 e primei-
ro termo n1 = 5, em que nk = f (ck), com k
4. (Unicamp) Em uma determinada região do
natural, calcule o comprimento c5.
planeta, a temperatura média anual subiu
de 13,35 ºC em 1995 para 13,8 ºC em 2010.
3. (Unicamp) Em 14 de outubro de 2012, Felix
Seguindo a tendência de aumento linear ob-
Baumgartner quebrou o recorde de velocida-
servada entre 1995 e 2010, a temperatura de em queda livre. O salto foi monitorado
média em 2012 deverá ser de: oficialmente e os valores obtidos estão ex-
a) 13,83 ºC. pressos de modo aproximado na tabela e no
b) 13,86 ºC. gráfico abaixo.
c) 13,92 ºC. a) Supondo que a velocidade continuasse va-
d) 13,89 ºC. riando de acordo com os dados da tabela,
encontre o valor da velocidade, em km/h, no
30º segundo. Tempo (segundos).

Tempo (segundos) 0 1 2 3 4
Velocidade (km/h) 0 35 70 105 140

72
b) Com base no gráfico, determine o valor apro- 8.
ximado da velocidade máxima atingida e o a)
tempo, em segundos, em que Felix superou
a velocidade do som. Considere a velocidade
do som igual a 1.100 km/h.


b) 28 km.

E.O. Enem
1. C 2. C 3. E 4. A 5. C
6. B 7. E

Gabarito E.O. UERJ


Exame de Qualificação
1. C 2. D 3. A
E.O. Aprendizagem
1. C 2. D 3. C 4. E 5. B
6. B 7. C 8. A 9. D 10. B
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. x0 = 30 horas
E.O. Fixação 2. As velas A e B tinham, respectivamente,
1. A 2. A 3. E 4. C 5. D 8 cm e 6 cm antes de serem acesas.
3.
6. E 7. C 8. B 9. B 10. B
a) TB = 22 °C
b) TA = 31 °C
E.O. Complementar
1. A 2. D 3. E 4. C 5. D
E.O. Objetivas
E.O. Dissertativo (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
R$ 50,00 1. C 2. B 3. B 4. B
2.

{ 18, para 0 < x ≤ 10


a) ​  ​         
  
2x - 2 se x > 10
 ​  ​

b) x > 20
E.O. Dissertativas
3. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
a) 50 m/h 1.
b) 1 hora
a)
c) 3h45min
4.
a) f(x) = 3x + 70
b) 1,66 metros
1  ​
m = 0 ou m = ​ __
5.
4
6.
P(t) = –1250t + 10000 (0 ≤ t ≤ 8)
7.
a) f(x) = (1/2)x + 2, com x ≥ 0.
b) De (a), temos que o valor inicial, cobra-

{ 
do pela construtora para a construção do
prédio da biblioteca, é igual a 2 milhões. b) S = ​ __ ​ 9 ​ ; ___
​  1 ​ ; __
5 5 5 5 5 5
​  19 ​;  ___
​  11 ​;  ___ ​  21 ​;  ___ }
​ 29 ​  .​
c) f(10) = 1/2 · 10 + 2 = 7 milhões de reais

73
2.
{ 
a) ​ a   
​ = 2   ​ 
​ ⇒ t(x) = 2x – 12,6.
b = –12,6​
b) c5 = 24,2 cm
3.
a) V(30) = 1050 km/h
b) Velocidade máxima ≅ 1320 km/h.
Tempo ≅ 37 s.

74
© Elena Stepanova/Shutterstock

Aulas
17 e 18
Função polinomial
do segundo grau
Competências 3, 4 e 5
Habilidades 13, 15, 19 e 20
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Estudo da função polinomial do 2° grau

Definição
A função f: R é R dada por f(x) = ax2 + bx + c, com a, b e c reais e a ≠ 0, denomina-se função polinomial do
2° grau ou função quadrática. Os números representados por a, b e c são os coeficientes da função. Note que se
a = 0 temos uma função do 1° grau.
Assim, são funções polinomiais do 2° grau:

f(x) = x2 – 3x + 4 coeficientes: a = 1, b = – 3 e c = 4
​ 3 ​
f(x) = – x2 + __ ​ 3 ​ e c = 0
 x coeficientes: a = –1, b = __
2 2
Em geral, o domínio da função quadrática é  ou um de seus subconjuntos. No entanto, quando essa fun-
ção está ligada a uma situação real, é preciso verificar o que representa a variável independente x para determinar
o seu domínio.

Exemplo:
Considere que a função f é do 2° grau, em que f(0) = 5, f(1) = 3 e f(–1) = 1. Escreva a lei de formação dessa
função e calcule f(5).
Como a função f é do 2° grau, podemos escrever: f(x) = ax2 + bx + c, com a ≠ 0.
Usando os dados:

f(0) = 5 ä a · 02 + b · 0 + c = 5 ä c = 5
f(1) = 3 ä a · 12 + b · 1 + c = 3 ä a + b + 5 = 3 ä a + b = – 2 (I)
f(– 1) = 1 ä a · (– 1)2 + b · (– 1) + c = 1 ä a – b + 5 = 1 ä a – b = – 4 (II)

Resolvendo o sistema formado por (I) e (II):

{​ ​     
a + b = –2 ​ 
a – b = –4 ​
⇔ 2a = –6 ä a = -3

Substituindo em (I): – 3 + b = –2 ä b = 1.
Como a = – 3, b = 1 e c = 5, a lei de formação da função será
f(x) = – 3x2 + x + 5 e f(5) = – 3 · (5)2 + 5 + 5 e f(5) = – 65

O gráfico de uma função polinomial do 2° grau ou quadrática é uma curva aberta chamada parábola.
Vamos destacar três importantes características do gráfico da função quadrática.
§§ concavidade;
§§ posição em relação ao eixo x;
§§ localização do seu vértice.

77
Concavidade
Pelos exemplos dados, podemos observar que, em algumas parábolas, a abertura ou concavidade está voltada para
cima, enquanto em outras está voltada para baixo.
Observe:
Em f(x) = x2, temos a = 1 > 0.
[ Concavidade voltada para cima.
Em f(x) = –x2 + 2x + 3, temos a = –1 < 0
[ Concavidade voltada para baixo.
A concavidade de uma parábola que representa uma função quadrática f(x) = ax2 + bx + c do 2° grau
depende do sinal do coeficiente a:

Zeros de uma função quadrática


Já vimos que os zeros ou raízes de uma função f(x) são os valores do domínio para os quais f(x) = 0.
Assim, os zeros ou raízes da função quadrática f(x) = ax2 + bx + c são as raízes da equação do 2° grau
ax + bx + c = 0.
2

Por exemplo, para determinar as raízes da função f(x) = x2 – 7x + 6, fazemos:


f(x) = 0 ä x² – 7x + 6 = 0

Então, os números 1 e 6 são os zeros da função f(x) = x2 – 7x + 6.

Interpretação geométrica das raízes


Os zeros ou raízes de uma função são os valores de x tais que f(x) = 0. No plano cartesiano, são os pontos do
gráfico da função que possuem ordenada nula.
Geometricamente, os zeros ou raízes de uma função polinomial do 2° grau são as abscissas dos pontos em
que a parábola intercepta o eixo x.

Exemplo:
§§ Determinar os zeros da função f(x) = x2 – 2x – 3.
Devemos resolver a equação do 2° grau x2 – 2x – 3 = 0.
D = (–2)2 – 4 · 1 · (–3) = 16 > 0 é a função possui dois zeros reais diferentes
___
– (–2) ± ​√16 ​  _____
x = ​ __________
2∙1
 ​    { 
= ​ 2 ± ​
4  x’
​ = 3 ​  
 ​    
2 x’’ = –1 ​

Como a função possui dois zeros reais diferentes, a parábola intercepta o eixo x em dois pontos distintos:
(–1, 0) e (3, 0).

78
Estudo do discriminante (D)

Sabemos que o discriminante de uma equação de segundo grau fornece informação sobre a quantidade de raízes
reais distintas da equação:
§§ Se D > 0, a equação do segundo grau possui duas raízes reais distintas;
§§ Se D < 0, a equação do segundo grau não possui raízes reais;
§§ Se D = 0, a equação do segundo grau possui duas raízes reais iguais.
Sendo D = b² – 4ac, onde a, b e c são os coeficientes de uma função de segundo grau f(x) = ax² + bx + c.

Como os pontos de intersecção do gráfico da função quadrática com o eixo das abscissas representam as
raízes da função, o discriminante indica a posição da parábola em relação ao eixo x.
Se D > 0, a função possui duas raízes distintas x1 e x2, portanto, intercepta o eixo x em dois pontos distintos:

Se D < 0, a função não possui raízes reais, portanto, não intercepta o eixo x:

Se D = 0, a função possui duas raízes reais iguais x1 = x2, portanto, intercepta o eixo x em apenas um ponto,
tangenciando o eixo:

79
Vértice da parábola
Para determinar as coordenadas do vértice da parábola que representa a função do 2° grau f(x) = ax2 + bx + c,
basta aplicar as fórmulas:
​ b  ​  e  y
xv = – __   = – __
​ D  ​ 
2a v 4a
§§ Se a função possui uma raiz dupla, o seu gráfico corta o eixo x num único ponto que, evidentemente, será
o vértice.
​ b  ​ 
x = xv = – __
2a
§§ Se a função não possui zeros reais, a parábola não corta o eixo x. No entanto, mesmo nesse caso, continu-
am valendo as fórmulas que determinam o vértice da parábola. A demonstração desse fato pode ser feita
tomando-se dois pontos da parábola que sejam equidistantes do eixo de simetria.

Exemplo:
Determinar a e b de modo que o gráfico da função definida por y = ax2 + bx – 9 tenha o vértice no ponto
(4, – 25).
Pelos dados do problema, xv = 4.
​ b  ​ = 4 ä – b = 8a ä b = – 8a.
Como xv = – b/2a, temos: – __
2a
Substituindo na função dada, obtemos:
y = ax2 + bx – 9 ä – 25 = a · 42 + (– 8a) · 4 – 9
Daí, 16a – 32a – 9 = –25 ä – 16a = – 16 ä a = 1
Como b = – 8a ä b = – 8 · 1 ä b = – 8
a=1eb=–8

Valor mínimo ou valor máximo da função quadrática


Pelos esboços dos gráficos das funções quadráticas, você pode perceber que, dependendo da posição da parábola
(concavidade para cima ou para baixo), a função pode ter um valor mínimo ou um valor máximo, e que esses valo-
res correspondem à ordenada do vértice da parábola.

Pelos esboços, você observa que a função y = ax2 + bx + c apresenta um valor mínimo yv = – __
​ D  ​ , que é a
4a
ordenada do vértice V. Nesse caso, a abscissa do vértice V é chamada ponto de mínimo da função.

80
Neste outro caso, pelos esboços, você observa que a função y = ax2 + bx + c apresenta um valor máximo
yv = – __
​ D  ​ , que é a ordenada do vértice V. Nesse caso, a abscissa do vértice V é chamada ponto de máximo da
4a
função.

§§ Se a > 0, y = – ​ __
D  ​ é o valor mínimo da função.
4a
§§ Se a < 0, y = – ​ __
D  ​ é o valor máximo da função.
4a

Exemplo:
A função f(x) = x2 – x – 6 admite valor máximo ou valor mínimo? Qual é esse valor?
f(x) = x2 – x – 6
Como a = 1 > 0, a função admite valor mínimo, que vamos calcular:
D = b2 – 4ac = (– 1)2 – 4 · 1 · (– 6) = 1 + 24 = 25

y = – ​ __ ​  25  ​ = – ___


D  ​ = – ____ ​ 25 ​ 
4a 4·1 4
25
___
O valor mínimo da função é y = – ​   ​. 
4
Crescimento e decrescimento de uma função quadrática
a>0 a<0

{ 
f(x) é crescente para ​ x [ R | x > – __
2a }
​ b  ​  ​ {  }
​ b  ​  ​
f(x) é crescente para ​ x [ R | x < – __
2a

f(x) é decrescente para {​ x [ R | x < – __


​ b  ​  }​ f(x) é decrescente para ​{ x [ R | x > – __
​ b  ​}​
2a 2a

Forma fatorada de uma função quadrática


Uma função de segundo grau f(x) = ax² + bx + c pode ser escrita em função de suas raízes x1 e x2 da seguinte
forma:
f(x) = ax² + bx + x = a(x – x1)(x – x2)

Exemplo:
Encontre a lei de formação da função de segundo grau representada no plano cartesiano a seguir:

81
A função apresenta forma f(x) = a(x – x1)(x – x2). Como as raízes são 1 e 3, temos:

f(x) = a(x – 1)(x – 3)

Vemos também a partir do gráfico que f(0) = –3, logo:

f(0) = a(0 – 1)(0 – 3) = –3

a(–1)( –3) = –3

3a = –3

a = –1.

Portanto, a lei de formação da função é f(x) = (–1)(x – 1)(x – 3). Se efetuarmos a multiplicação, teremos:

f(x) = (–1)(x – 1)(x – 3) = –x² + 4x – 3

f(x) = –x² + 4x – 3

Teoria na prática
1. Considere o gráfico da função f definida por f(x) = 3x2 – px + q:

2
2
x

Determine a expressão de f(x).

Resolução:
__  ​ = ​  –(–p)
Observe que o vértice mínimo é indicado por xv = 2. Logo, ​ –b
p
____ ​ = ​ __  ​= 2 ⇒ p = 12.
2a 2(3) 6
O valor onde o gráfico intercepta o eixo Y é dado por (0,2). Logo, q = 2. A equação, portanto, é dada pela
expressão: f(x) = 3x2 – 12x + 2.

2. O custo de produção de um determinado artigo é dado por C(x) = 3x2 – 15x + 21. Se a venda de x unida-
des é dada por V(x) = 2x2 + x, para que o lucro L(x) = V(x) – C(x) seja máximo, quantas peças deverão ser
vendidas?

Resolução:

Substituindo V(x) e C(x) na expressão do lucro, temos:


L(x) = 2x2 + x – (3x2 – 15x + 21) = 2x2 + x – 3x2 + 15x – 21 = – x2 + 16x – 21.
A quantidade máxima é o valor da primeira coordenada do vértice:
Logo, serão vendidas 8 peças.
xv = – ___ ​  16   ​ = – ___
​  b   ​ = – _____ ​ 16  ​= 8
2a 2(–1) –2
82
INTERATIVIDADE

Download PhotoMath

PhotoMath é um aplicativo que serve para resolver problemas


matemáticos diversos, de uma forma bem simples. O aplicativo
funciona de forma muito semelhante aos leitores de QR, ofe-
recendo-lhe a solução para o cálculo matemático em apenas
alguns segundos, basta apenas enquadrar a equação desejada
na tela, sendo assim, uma boa opção para conferir se o seu
raciocínio foi corretamente desenvolvido.

84
84
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
No nosso cotidiano, há muitas situações definidas pelas funções do 2º grau. Durante uma partida de futebol, por
exemplo, quando o jogador faz um lançamento para um companheiro, observa-se que a trajetória descrita pela
bola é uma parábola e a altura máxima atingida pela bola nada mais é que o vértice da parábola. A antena para-
bólica tem a forma de parábola, originando o seu nome. Se fizermos vários furos em um recipiente cheio de água,
os pequenos jorros de água que saem pelos furos descrevem parábolas. Além disso, a função do 2º grau também
está presente nas construções: podemos observar que os arcos da ponte Juscelino Kubitschek, situada em Brasília,
têm a forma de parábolas.

INTERDISCIPLINARIDADE

A função do 2º grau possui um papel importante na análise dos movimentos uniformemente variados (MUV) em
Física, pois, em razão da aceleração, os corpos variam a velocidade e o espaço em função do tempo. A expressão
que os relaciona é:
​ 1 ​ ∙ at², onde:
S = S0 + V0 t + __
2
a: aceleração, S: espaço, V: velocidade e t: tempo.

Além disso, as funções do 2º grau também possuem aplicações na Administração e Contabilidade relacio-
nando as funções custo, receita e lucro; e na Engenharia Civil, presente em diversas construções.

85
E.O. Aprendizagem 5. (Ulbra) Preocupados com o lucro da empre-
sa VXY, os gestores contrataram um mate-
mático para modelar o custo de produção
1. (Ufrgs) Dada a função f, definida por de um dos seus produtos. O modelo criado
f(x) = x² + 9 – 6x, o número de valores de x pelo matemático segue a seguinte lei: C =
que satisfazem a igualdade f(x) = –f(x) é: 15000 – 250n + n2, onde C representa o cus-
a) 0. to, em reais, para se produzirem n unidades
b) 1. do determinado produto. Quantas unidades
c) 2. deverão ser produzidas para se obter o custo
d) 3. mínimo?
e) 4. a) –625
b) 125
2. (PUC-RJ) Sejam f e g funções reais dadas por c) 1.245
f(x) = x + 1 e g(x) = 1 + 2x2. d) 625
Os valores de x tais que f(x) = g(x) são: e) 315
a) x = 0 ou x = 1.
6. (Ufrgs) Considere as funções f e g tais que
b) x = 0 ou x = 2.
f(x) = 4x – 2x2 –1 e g(x) = 3 – 2x. A soma dos
1  ​.
c) x = 1 ou x = ​ __
2 valores de f(x) que satisfazem a igualdade
d) x = 2 ou x = 1. f(x) = g(x) é:
a) –4.
​ 1 ​ .
e) x = 0 ou x = __
2 b) –2.
c) 0.
3. (UERN) Seja uma função do 2º grau
d) 3.
y = ax2 + bx + c, cujo gráfico está represen-
e) 4.
tado a seguir.
7. A receita obtida pela venda de um determi-
nado produto é representada pela função
R(x) = – x2 + 100x, onde x é a quantidade
desse produto. O gráfico da referida função é
apresentado abaixo.

A soma dos coeficientes dessa função é:


a) –2.
b) –3.
c) –4.
d) –6.

4. (Espcex) Uma indústria produz mensalmen-


te x lotes de um produto. O valor mensal re-
sultante da venda deste produto é V(x) = 3x²
– 12x e o custo mensal da produção é dado
por C(x) = 5x² – 40x – 40. Sabendo que o
lucro é obtido pela diferença entre o valor
resultante das vendas e o custo da produção,
então o número de lotes mensais que essa
indústria deve vender para obter lucro máxi- É CORRETO afirmar que as quantidades a
mo é igual a: serem comercializadas para atingir a recei-
a) 4 lotes. ta máxima e o valor máximo da receita são,
b) 5 lotes. respectivamente:
c) 6 lotes. a) 50 e 2.000.
d) 7 lotes. b) 25 e 2.000.
e) 8 lotes. c) 100 e 2.100.
d) 100 e 2.500.
e) 50 e 2.500.

86
8. (UFSM) Um jogador de basquete lança uma daqui a t anos, a população nessa região será
bola em direção à cesta e ela descreve um de p(t) = 2t² – t + 110 milhares de habitan-
arco de parábola. A lei que descreve essa pa- tes. Nesse contexto, para que a taxa média
rábola é h(t) = – ​ __ ​ 5 ​ t + 2, onde t é o
1  ​t² + __ diária de monóxido de carbono ultrapasse o
3 3 valor de 61 partes por milhão, é necessário
tempo decorrido em segundos após o lança-
que tenham sido transcorridos no mínimo:
mento, e h é a altura em metros. Assim, é
a) 2 anos.
correto afirmar:
b) 2 anos e 6 meses.
a) A bola atinge o solo em 5 s. c) 3 anos.
d) 3 anos e 6 meses.
b) A imagem de h(t) é dada pelo conjunto
e) 4 anos.
{  }
​ 49 ​  .​
​ y [ R | y ≥ ___
9
c) O vértice da parábola é o ponto ​ __ ( 
​  5 ​ , ___
2 12 )
​  49 ​  .​ 3. (UEG) Em um terreno, na forma de um tri-
ângulo retângulo, será construído um jardim
d) Para todo t [ [–6,1], h(t) ≥ 0. retangular, conforme figura abaixo.
e) A altura máxima atingida pela bola é igual
7  ​ m.
a ​ __
3

(  )
​ 1 ​   ²​ – 4, onde x é um nú-
9. Seja f(x) = 3 · ​ x – __
2
mero real qualquer. O menor valor que f(x)
pode assumir é: Sabendo-se que os dois menores lados do
a) –3. terreno medem 9 m e 4 m, as dimensões do
b) –4. jardim para que ele tenha a maior área pos-
c) –5. sível, serão, respectivamente:
d) –6. a) 2,0 m e 4,5 m.
b) 3,0 m e 4,0 m.

E.O. Fixação c) 3,5 m e 5,0 m.


d) 2,5 m e 7,0 m.

1. A função real representada pelo gráfico é de-


finida por:
4. Se a função L(x) = 10 · (x – 2) · ​ ___
10 ( 
​  1  ​ – x  ​)
representa o lucro de uma indústria em que
x é a quantidade de unidades vendida, então
o lucro será:
a) mínimo para x = 3.
b) positivo para x ≥ 2.
c) máximo para x = ​ ___ 1  ​. 
10
1  ​ < x < 2.
d) positivo para ​ ___
10
5. (Unisc) O gráfico da parábola cuja função é
f(x) = 40x – 10x² + 50 mostra a velocidade,
em quilômetros horários, de um automóvel
num intervalo (Dx) de 0 até 5 segundos.
Analise as afirmativas abaixo e assinale a al-
ternativa correta.
a) f(x) = 2x² – x – 1. I. A maior velocidade que o automóvel atingiu
b) f(x) = 2x² + 3x – 1. supera a velocidade inicial em 40 km/h.
c) f(x) = x² – 3x + 1. II. A maior velocidade ocorreu quando o cro-
d) f(x) = 2x² – 3x + 1. nômetro indicava x = 2,5 segundos.
III. O automóvel estava parado quando o cro-
2. (UFPB) Um estudo das condições ambientais nômetro indicava x = 5 segundos.
na região central de uma grande cidade indi- a) Todas as afirmativas estão corretas.
cou que a taxa média diária (C) de monóxido b) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
de carbono presente no ar é de C(p) = 0,5p + 1 c) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
partes por milhão, para uma quantidade de d) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
(p) milhares de habitantes. Estima-se que, e) Apenas uma das afirmativas está correta.

87
6. (UFSJ) Um corpo arremessado tem sua traje-
tória representada pelo gráfico de uma pará-
bola, conforme a figura a seguir.

Admitindo que a concentração y seja dada


por uma função quadrática y = at2 + bt + c, é
correto afirmar que:
a) a > 0 e b2 – 4ac > 0.
b) a > 0 e b2 – 4ac < 0.
c) a < 0 e b2 – 4ac > 0.
d) a < 0 e b2 – 4ac < 0.
Nessa trajetória, a altura máxima, em me-
e) a ≠ 0 e b2 – 4ac = 0.
tros, atingida pelo corpo foi de:
a) 0,52 m. 10. (Epcar) O gráfico de uma função polinomial
b) 0,64 m. do segundo grau y = f(x), que tem como
c) 0,58 m. coordenadas do vértice (5, 2) e passa pelo
d) 0,62 m. ponto (4, 3), também passará pelo ponto de
coordenadas:
a) (1, 18).
7. (UFRN) Uma lanchonete vende, em mé-
b) (0, 26).
dia, 200 sanduíches por noite ao preço de c) (6, 4).
R$ 3,00 cada um. O proprietário observa que, d) (–1, 36).
para cada R$ 0,10 que diminui no preço, a
quantidade vendida aumenta em cerca de 20
sanduíches. E.O. Complementar
Considerando o custo de R$ 1,50 para pro-
duzir cada sanduíche, o preço de venda que 1. (Insper) No gráfico estão representadas duas
dará o maior lucro ao proprietário é: funções: f(x) do primeiro grau e g(x) do se-
a) R$ 2,50. gundo grau.
b) R$ 2,00.
c) R$ 2,75.
d) R$ 2,25.

8. (Pucsp) Para abastecer seu estoque, um co-


merciante comprou um lote de camisetas ao
custo de 16 reais a unidade. Sabe-se que em
um mês, no qual vendeu (40 – x) unidades
dessas camisetas ao preço unitário de x re-
ais, o seu lucro foi máximo. Assim sendo,
pela venda de tais camisetas nesse mês, o
percentual de aumento repassado aos clien-
tes, calculado sobre o preço unitário que o
comerciante pagou na compra do lote, foi de: O gráfico que melhor representa a função
a) 80%. h(x) = f(x) + g(x) é:
b) 75%.
a)
c) 60%.
d) 45%

9. (UFSM) Uma pessoa ingere uma certa subs-


tância que se concentra em seu cérebro. O
gráfico a seguir mostra essa concentração em
função do tempo t.

88
b) 3. (Ufrgs) O gráfico do polinômio de coeficien-
tes reais p(x) = ax² + bx + c está representa-
do a seguir.

c)

Com base nos dados desse gráfico, é correto


afirmar que os coeficientes a, b e c satisfa-
zem as desigualdades:
a) a > 0; b < 0; c < 0.
d) b) a > 0; b < 0; c > 0.
c) a > 0; b > 0; c > 0.
d) a > 0;b > 0; c < 0.
e) a < 0; b < 0; c < 0.

4. (Fatec) Seja f a função quadrática, de R em


R, definida por f(x) = (k + 3) · (x2 + 1) + 4x,
na qual k é uma constante real.
Logo, f(x) > 0, para todo x real, se, e somen-
e) te se:
a) k > –3.
b) k > –1.
c) –3 < k < 1.
d) k < 1 ou k > 5.
e) k < –5 ou k > –1.

5. Os ingressos para a pré-estreia mundial de


um filme começaram a ser vendidos 20 dias
2. (Insper) O número n de pessoas presentes antes da exibição do filme, sendo que:
em uma festa varia ao longo do tempo t de §§ nos 10 primeiros dias desse período, as
duração da festa, em horas, conforme mostra vendas foram feitas exclusivamente nas
o gráfico a seguir. bilheterias;
§§ nos dez últimos dias, as vendas ocorre-
ram simultaneamente nas bilheterias e
pela internet.
Considere que t representa o tempo, em dias,
desde o início das vendas e v(t) o total de in-
gressos vendidos, em milhões, até o tempo t.
No período de vendas simultâneas nas bilhe-
terias e pela internet, a função v(t) é dada
por:
Das opções abaixo, aquela que melhor des- v(t) = –0,1t2 + 4t – 10.
creve a função n(t) é:
O número de ingressos vendidos apenas nos
a) n(t) = –10t2 + 4t + 50.
10 dias que antecederam a exibição do filme
b) n(t) = –10t2 + 40t + 50. foi:
c) n(t) = –10t2 + 4t. a) 10 milhões.
d) n(t) = –t2 + 40t. b) 20 milhões.
e) n(t) = –10t2 + 40t. c) 30 milhões.
d) 40 milhões.
e) 50 milhões.

89
E.O. Dissertativo 5. (Udesc) Considere a região limitada pela pa-
rábola y = kx² e pela reta y = ka² sendo k
e a números reais positivos, sombreada na
1. Sejam a e b reais. Considere as funções figura abaixo.
quadráticas da forma f(x) = x² + ax + b
definidas para todo x real.
a) Sabendo que o gráfico de y = f(x) intercepta
o eixo y no ponto (0, 1) e é tangente ao eixo
x, determine os possíveis valores de a e b.
b) Quando a + b = 1, os gráficos dessas funções
quadráticas têm um ponto em comum. De-
termine as coordenadas desse ponto.

2. (UFPR) Considere as funções


2  ​∙ (x – 1) ∙ (x – 1).
f(x) = x – 1 e g(x) = ​ __
3
a) Esboce o gráfico de f(x) e g(x) no sistema
A área desta região é calculada pela expres-
cartesiano abaixo. 4ka ​3 
são A = ​ _____  unidades de área. Resolva os
3
itens abaixo explicitando seus cálculos com
a maior clareza possível.
a) Represente geometricamente e hachure a
região delimitada pelas parábolas y = x² e
y = 12 – 2x².
b) Determine a área da região obtida no item
(a).

6. (UFPR) O número N de caminhões produzidos


em uma montadora durante um dia, após t
b) Calcule as coordenadas (x, y) dos pontos de
horas de operação, é dado por N(t) = 20 · t – t²
interseção dos gráficos de f(x) e g(x).
sendo que 0 ≤ t ≤ 10. Suponha que o custo
C (em milhares de reais) para se produzir N
3. (UFBA) Sabendo que os gráficos das funções caminhões seja dado por C(N) = 50 + 30 · N.
quadráticas f(x) = x2 − 4x + 3 e g(x) = –x2 – bx a) Escreva o custo C como uma função do tem-
+ c se intersectam em um ponto do eixo x e em po t de operação da montadora.
um ponto do eixo y, determine o valor de b4c. b) Em que instante t, de um dia de produção, o
custo alcançará o valor de 2300 milhares de
4. Na figura abaixo, os gráficos das funções reais?
reais f e g são tangentes. Sabendo que
f(x) = x² + 2k e g(x) = 2x + k, calcule 7. (PUC-RJ) O retângulo ABCD tem dois vértices
f(2) + g(3). x² ​  – ​ ___
na parábola de equação y = ​ __ 11 ​
 x + 3
6 6
e dois vértices no eixo x, como na figura
abaixo.

Sabendo que D = (3,0), faça o que se pede.


a) Determine as coordenadas do ponto A.
b) Determine as coordenadas do ponto C.
c) Calcule a área do retângulo ABCD.

90
8. (UFTM) Certa fonte multimídia promove um
balé de água, luzes, cores, música e imagens. E.O. Enem
Sabe-se que bombas hidráulicas fazem mi-
lhares de litros de água circularem por mi- 1. (Enem) A temperatura T de um forno (em
nuto em alta pressão por canos de aço, dan- graus centígrados) é reduzida por um siste-
do vida a um show de formas, entre as quais ma a partir do instante de seu desligamento
parábolas, conforme ilustra a figura. (t = 0) e varia de acordo com a expressão
t2 ​ + 400, com t em minutos. Por mo-
T(t) = – ​ __
4
tivos de segurança, a trava do forno só é li-
berada para abertura quando o forno atinge
a temperatura de 39°.
Qual o tempo mínimo de espera, em minu-
tos, após se desligar o forno, para que a por-
ta possa ser aberta?
a) 19,0
b) 19,8
c) 20,0
d) 38,0
e) 39,0

2. (Enem) Um professor, depois de corrigir as


A trajetória de uma dessas parábolas pode provas de sua turma, percebeu que várias
ser descrita pela função h(t) = 12t – t², com questões estavam muito difíceis. Para com-
t ≥ 0, onde t é o tempo medido em segundos pensar, decidiu utilizar uma função polino-
e h(t) é a altura, em metros, do jato no ins- mial f, de grau menor que 3 para alterar as
tante t. notas x da prova para notas y = f(x), da se-
Nessas condições: guinte maneira:
a) determine, após o lançamento, a altura má- §§ A nota zero permanece zero.
xima que o jato alcança. §§ A nota 10 permanece 10.
§§ A nota 5 passa a ser 6.
b) construa o gráfico da função, explicando o
A expressão da função y = f(x) a ser utiliza-
que acontece no instante t = 12 s.
da pelo professor é:
9. (UEL) O óxido de potássio, K2O, é um nu- a) y = – ​ ___ ​ 7 ​ x.
1  ​ x² + __
25 5
triente usado para melhorar a produção em 1  ​ x² + 2x.
b) y = – ​ ___
lavouras de cana-de-açúcar. Em determinada 10
região, foram testadas três dosagens diferen- c) y = ​ ___ ​ 7  ​ x.
1  ​ x² + ___
24 12
tes do nutriente e, neste caso, a relação entre 4  ​x + 2.
d) y = ​ __
a produção de cana e a dosagem do nutriente 5
se deu conforme mostra a tabela a seguir. e) y = x.

Produção de 3. (Enem) A parte interior de uma taça foi ge-


Dose do nutriente
cana-de-açúcar rada pela rotação de uma parábola em torno
(kg/hectare)
(toneladas/hectare)
de um eixo z, conforme mostra a figura.
0 42
70 56
140 61

Considerando que a produção de cana-de-


-açúcar por hectare em função da dose de
nutriente pode ser descrita por uma fun-
ção do tipo y(x) = ax² + bx + c, determine
a quantidade de nutriente por hectare que
maximiza a produção de cana-de-açúcar por
hectare. Apresente os cálculos realizados na
resolução da questão.

10. (UFRJ) Determine a equação da parábola que


passa pelo ponto P1 = (0,a) e é tangente ao
eixo x no ponto P2 = (a,0), sabendo que a
distância de P1 a P2 é igual a 4.

91
A função real que expressa a parábola, no d)
plano cartesiano da figura, é dada pela lei
​ 3 ​  x² – 6x + C, onde C é a medida da
f(x) = __
2
altura do líquido contido na taça, em cen-
tímetros. Sabe-se que o ponto V, na figura,
representa o vértice da parábola, localizado
sobre o eixo x.
Nessas condições, a altura do líquido contido
e)
na taça, em centímetros, é:
a) 1.
b) 2.
c) 4.
d) 5.
e) 6.

4. (Enem) Existem no mercado chuveiros elé- 5. (Enem) Um posto de combustível vende


tricos de diferentes potências, que represen- 10.000 litros de álcool por dia a R$ 1,50 cada
tam consumos e custos diversos. A potência litro. Seu proprietário percebeu que, para
(P) de um chuveiro elétrico é dada pelo pro- cada centavo de desconto que concedia por
duto entre sua resistência elétrica (R) e o litro, eram vendidos 100 litros a mais por
quadrado da corrente elétrica (i) que por ele dia. Por exemplo, no dia em que o preço do
circula. O consumo de energia elétrica (E), álcool foi R$ 1,48, foram vendidos 10.200
por sua vez, é diretamente proporcional à litros.
potência do aparelho. Considerando x o valor, em centavos, do des-
Considerando as características apresenta- conto dado no preço de cada litro, e V o va-
das, qual dos gráficos a seguir representa a lor, em R$, arrecadado por dia com a venda
relação entre a energia consumida (E) por do álcool, então a expressão que relaciona V
um chuveiro elétrico e a corrente elétrica (i) e x é:
que circula por ele? a) V = 10.000 + 50x – x2.
b) V = 10.000 + 50x + x2.
a)
c) V = 15.000 – 50x – x2.
d) V = 15.000 + 50x – x2.
e) V = 15.000 – 50x + x2.

6. (Enem) Um túnel deve ser lacrado com uma


tampa de concreto. A seção transversal do
túnel e a tampa de concreto têm contornos
de um arco de parábola e mesmas dimen-
b)
sões. Para determinar o custo da obra, um
engenheiro deve calcular a área sob o arco
parabólico em questão. Usando o eixo hori-
zontal no nível do chão e o eixo de simetria
da parábola como eixo vertical, obteve a se-
guinte equação para a parábola:
y = 9 – x2 sendo x e y medidos em metros.
c) Sabe-se que a área sob uma parábola como
2  ​da área do retângulo cujas
esta é igual a ​ __
3
dimensões são, respectivamente, iguais à
base e à altura da entrada do túnel.
Qual é a área da parte frontal da tampa de
concreto, em metro quadrado?
a) 18
b) 20
c) 36
d) 45
e) 54

92
7. (Enem) Um estudante está pesquisando o 2. (UERJ) Observe a função f, definida por:
desenvolvimento de certo tipo de bactéria. f(x) = x2 – 2kx + 29, para x ∈ .
Para essa pesquisa, ele utiliza uma estufa Se f(x) ≥ 4, para todo número real x, o valor
para armazenar as bactérias. A temperatura mínimo da função f é 4. Assim, o valor posi-
no interior dessa estufa, em graus Celsius, é tivo do parâmetro k é:
dada pela expressão T(h) = –h2 + 22h – 85, a) 5
em que h representa as horas do dia. Sabe-se b) 6
que o número de bactérias é o maior possí- c) 10
vel quando a estufa atinge sua temperatura d) 15
máxima e, nesse momento, ele deve retirá-
-las da estufa. A tabela associa intervalos de 3. (UERJ) A figura a seguir mostra um antepa-
temperatura, em graus Celsius, com as clas- ro parabólico que é representado pela função
__
sificações: muito baixa, baixa, média, alta e
(  ) √ __
–​
f(x) = ​ ____ 3 ​
​   ​    
 ​ x2 + 2​√ 
 ​x.
3
muito alta. 3
Intervalos de
Classificação
temperatura (ºC)
T<0 Muito baixa
0 ≤ T ≤ 17 Baixa
17 < T < 30 Média
30 ≤ T ≤ 43 Alta
T > 43 Muito alta
Uma bolinha de aço é lançada da origem e
Quando o estudante obtém o maior número
segue uma trajetória retilínea. Ao incidir no
possível de bactérias, a temperatura no inte-
vértice do anteparo é refletida e a nova tra-
rior da estufa está classificada como:
jetória é simétrica à inicial, em relação ao
a) muito baixa.
eixo da parábola.
b) baixa.
O valor do ângulo de incidência a correspon-
c) média.
de a:
d) alta.
e) muito alta. a) 30°.
b) 45°.
c) 60°.
E.O. UERJ d) 75°.

Exame de Qualificação 4. (UERJ) Os gráficos I e II representam as posi-


ções S de dois corpos em função do tempo t.
1. (UERJ 2017) No plano cartesiano a seguir,
estão representados o gráfico da função de-
finida por f(x) = x2 + 2, com x ∈  e os vérti-
ces dos quadrados adjacentes ABCD e DMNP.

Observe que B e P são pontos do gráfico da


função f e que A, B, D e M são pontos dos
eixos coordenados.
Desse modo, a área do polígono ABCPNM,
formado pela união dos dois quadrados, é:
a) 20.
b) 28.
c) 36.
d) 40.

93
No gráfico I, a função horária é definida pela
equação S = a1t2 + b1t e, no gráfico II, por E.O. UERJ
S = a2t2 + b2t.
Admita que V1 e V2 são, respectivamente, os
Exame Discursivo
vértices das curvas traçadas nos gráficos I e II.
a1 1. (UERJ) Em um triângulo equilátero de perí-
Assim, a razão ​ __
a2 ​ é igual a: metro igual a 6 cm, inscreve-se um retângulo
a) 1.
de modo que um de seus lados fique sobre
b) 2. um dos lados do triângulo. Observe a figura:
c) 4.
d) 8.

5. (UERJ) O gráfico abaixo mostra o segmento


de reta AB, sobre o qual um ponto C (p, q) se
desloca de A até B (3, 0).

Admitindo que o retângulo possui a maior


área possível, determine, em centímetros, as
medidas x e y de seus lados.

2. (UERJ) Um terreno retangular tem 800 m de


perímetro e será dividido pelos segmentos​
—— ——
PA​ e CQ​
​  em três partes, como mostra a figura.
O produto das distâncias do ponto C aos eixos
coordenados é variável e tem valor máximo
igual a 4,5.
O comprimento do segmento AB corresponde a:
a) 5.
b) 6. __
c) 3​√5 ​. 
__
d) 6​√2 ​. 

—— ——
6. (UERJ) Uma bola de beisebol é lançada de Admita que os segmentos de reta PA​
​  e CQ​
​  es-
um ponto 0 e, em seguida, toca o solo nos tão contidos nas bissetrizes de dois ângulos
pontos A e B, conforme representado no sis- retos do terreno e que a área do paralelogra-
tema de eixos ortogonais: mo PAQC tem medida S. Determine o maior
valor, em m2, que S pode assumir.

3. (UERJ) Um fruticultor, no primeiro dia da


colheita de sua safra anual, vende cada fruta
por R$ 2,00. A partir daí, o preço de cada
fruta decresce R$ 0,02 por dia.
Considere que esse fruticultor colheu 80
frutas no primeiro dia e a colheita aumenta
uma fruta por dia.
Durante sua trajetória, a bola descreve duas a) Expresse o ganho do fruticultor com a venda
parábolas com vértices C e D. A equação de das frutas como função do dia de colheita.
uma dessas parábolas é b) Determine o dia da colheita de maior ganho
para o fruticultor.
​ –x  ​ + ___
​  2x ​. 
2
y = ___
75 5
Se a abscissa de D é 35 m, a distância do 4. (UERJ) Considere as seguintes funções, re-
lativas a uma ninhada de pássaros:
ponto 0 ao ponto B, em metros, é igual a:
C = 5 + 10 n; C = custo mensal, em reais, para
a) 38. a manutenção de n pássaros.
b) 40. V = –5 n2 + 100 n – 320; V = valor arrecada-
c) 45. do, em reais, com a venda de n pássaros, 4
d) 50. ≤ n ≤ 16.

94
Sabe-se que o lucro mensal obtido é deter- com eixo de simetria vertical, como ilustrado
minado pela diferença entre os valores de na figura abaixo. O ponto P sobre o terreno,
venda V e custo C. pé da perpendicular traçada a partir do ponto
a) Determine os possíveis valores de n, para ocupado pelo projétil, percorre 30 m desde o
que haja lucro nas vendas. instante do lançamento até o instante em que
b) Calcule o valor de n que proporciona o maior
o projétil atinge o solo. A altura máxima do
lucro possível e o valor, em reais, desse lucro.
projétil, de 200 m acima do terreno, é atingi-
da no instante em que a distância percorrida
5. (UERJ) A foto a seguir mostra um túnel cuja por P, a partir do instante do lançamento, é
entrada forma um arco parabólico com base de 10 m. Quantos metros acima do terreno
AB = 8 m e altura central OC = 5,6 m. estava o projétil quando foi lançado?
Observe, na foto, um sistema de coordenadas
cartesianas ortogonais, cujo eixo horizontal
Ox é tangente ao solo e o vertical Oy repre-
senta o eixo de simetria da parábola.
Ao entrar no túnel, um caminhão com altura
AP igual a 2,45 m, como ilustrado a seguir,
toca sua extremidade P em um determinado
ponto do arco parabólico.

Calcule a distância do ponto P ao eixo ver- a) 60


tical Oy. b) 90
c) 120
d) 150
6. (UERJ) Observe a parábola de vértice V, grá-
e) 180
fico da função quadrática definida por y =
ax2 + bx + c, que corta o eixo das abscissas
nos pontos A e B. 2. (Unicamp) Seja a um número real. Considere
as parábolas de equações cartesianas y = x2 +
2x + 2 e y = 2x2 + ax + 3. Essas parábolas não
se interceptam se e somente se:
a) ​ a ​= 2
b) ​ a ​< 2.
c) ​ a – 2 ​< 2.
d) ​ a – 2 ​ ≥ 2.

3. (Fuvest) A função f: R é R tem como gráfico


uma parábola e satisfaz f(x + 1) – f(x) = 6x – 2,
para todo número real x. Então, o menor va-
lor de f(x) ocorre quando x é igual a:

a) ​ ___11 ​. 
6
Calcule o valor numérico de ∆ = b2 – 4ac, 7  ​.
b) ​ __
sabendo que o triângulo ABV é equilátero. 6
c) __​  5 ​ .
6

E.O. Objetivas
d) 0.

​  5 ​ .
e) – __
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 6

1. (Fuvest) A trajetória de um projétil, lançado


da beira de um penhasco sobre um terreno
plano e horizontal, é parte de uma parábola

95
E.O. Dissertativas a função c(v) que fornece a quantidade de
CO2, em g/km, com relação à velocidade v,
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) para velocidades entre 20 e 40 km/h, seja
dada por um polinômio do segundo grau.
Determine esse polinômio com base nos da-
1. (Fuvest) No plano cartesiano 0xy, considere
dos da tabela abaixo.
a parábola P de equação y = –4x2 + 8x + 12 e
a reta r de equação y = 3x + 6. Determine: Velocidade (km/h) Emissão de CO2 (g/km)
a) os pontos A e B, de intersecção da parábola 20 400
P com o eixo coordenado 0x, bem como o
30 250
vértice V da parábola P.
b) o ponto C, de abscissa positiva, que pertence 40 200
à intersecção de P com a reta r.
c) a área do quadrilátero de vértices A, B, C e V. 4. (Unesp) O gráfico representa uma função
f que descreve, aproximadamente, o movi-
2. (Unicamp 2017) Sejam c um número real mento (em função do tempo t em segundos)
e f(x) = x2 – 4x + c uma função quadrática por um certo período, de um golfinho que
definida para todo número real x. No plano salta e retorna à água, tendo o eixo das abs-
cartesiano, considere a parábola dada pelo cissas coincidente com a superfície da água.
gráfico de y = f(x).
a) Determine c no caso em que a abscissa e a
ordenada do vértice da parábola têm soma
nula e esboce o respectivo gráfico para 0 ≤
x ≤ 4.

a) Sabendo que a parte negativa do gráfico


de f é constituída por segmentos de retas,
determine a expressão matemática de f nos
instantes anteriores à saída do golfinho da
água. Em que instante o golfinho saiu da
água?
b) A parte positiva do gráfico de f é formada
por parte de uma parábola, dada por:

b) Considere os pontos de coordenadas A = (a,


(  )​  3 ​   ​ t2 + 6t – 9.
f(t) = ​ –__
4
Determine quantos segundos o golfinho fi-
f(a)) e B = (b, f(b)), onde a e b são números
cou fora da água e a altura máxima, em me-
reais com a < b. Sabendo que o ponto mé-
—— tros, atingida no salto.
dio do segmento AB​​  é M = (1, c), determine
a e b. 5. (Unifesp) A concentração C, em partes
por milhão (ppm), de certo medicamento
3. (Unicamp) Uma grande preocupação atual é na corrente sanguínea após t horas da sua
a poluição, particularmente aquela emitida ingestão é dada pela função polinomial
pelo crescente número de veículos automo- C(t) = –0,05t2 + 2t + 25. Nessa função, con-
tores circulando no planeta. Ao funcionar, o sidera-se t = 0 o instante em que o paciente
motor de um carro queima combustível, ge- ingere a primeira dose do medicamento.
rando CO2, além de outros gases e resíduos Álvaro é um paciente que está sendo tratado
poluentes. com esse medicamento e tomou a primeira
a) Considere um carro que, trafegando a uma dose às 11 horas da manhã de uma segunda-
determinada velocidade constante, emite -feira.
2,7 kg de CO2 a cada litro de combustível que a) A que horas a concentração do medicamento
consome. Nesse caso, quantos quilogramas de na corrente sanguínea de Álvaro atingirá 40
CO2 ele emitiu em uma viagem de 378 km, sa- ppm pela primeira vez?
bendo que fez 13,5 km por litro de gasolina b) Se o médico deseja prescrever a segunda dose
nesse percurso? quando a concentração do medicamento na
b) A quantidade de CO2 produzida por quilôme- corrente sanguínea de Álvaro atingir seu má-
tro percorrido depende da velocidade do car- ximo valor, para que dia da semana e horário
ro. Suponha que, para o carro em questão, ele deverá prescrever a segunda dose?

96
6. (Unifesp) A densidade populacional de cada 3. b4c = 24 · 3 = 48.
distrito da cidade de South Hill, denotada 4. f(2) + g(3) = 2² + 2 + 2 · 3 + 1 = 13
por D (em número de habitantes por km2) 5.
está relacionada à distância x, em quilô- a)
metros, do distrito ao centro da cidade.
A fórmula que relaciona D e x é dada por
D = 5 + 30x – 15x2.
a) Um distrito, localizado no centro da cidade
de São Paulo, tem densidade populacional
de 16,5 hab/km2. Comparando a densidade
populacional do distrito que fica no centro
da cidade de South Hill com a do distrito do
centro da cidade de São Paulo, a segunda
supera a primeira em y%. Calcule y.
b) Determine a que distância do centro da ci-
dade de South Hill a densidade populacional
é máxima. Qual é o valor dessa densidade
máxima?

Gabarito b) A = ___
3
​  64 ​ = ___
​ 32 ​ + ___
3
​  96 ​ = 32
3
6.
a) C(t) = –30t2 + 600t + 50
E.O. Aprendizagem b) t = 5h
1. B 2. E 3. C 4. D 5. B 7.
a) yA = f(xA) = –1
6. C 7. E 8. C 9. B
b) C = (8,0)
c) A área do retângulo ABCD é 5 u.a.
E.O. Fixação 8.
1. D 2. B 3. A 4. D 5. C a) A altura máxima que o jato alcança é
36 m no instante t = 6 s.
6. B 7. C 8. B 9. C 10. A b) Quando t = 12 s, h é igual a zero, ou seja,
o jato retorna ao solo.

E.O. Complementar
1. C 2. E 3. A 4. B 5. A

E.O. Dissertativo
1.
a) a = ± 2 e b = 1
b) (1, 2)
2.
a) 9. xv = 37 __· 35/9 ≈ 143,88 kg
__
​√2 ​ ​  
10. y = – ​ ___  (​  x + 2​√2 ​  )²​
4

E.O. Enem
1. D 2. A 3. E 4. D 5. D
6. C 7. D

E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. D 2. A 3. A 4. C 5. C
b) Os pontos de intersecção entre f(x) e g(x)
(  )
​  7 ​ , __
são (1, 0) e ​ __
2 2
​  5 ​   .​ 6. B

97
E.O. UERJ
Exame __Discursivo
1. ​√3 ​ ​  
y = ​ ___  e x = 1.
2
2.
20.000 m²
3.
a) 160 + 0,4 n – 0,02 n2
b) 10º dia
4.
a) n ∈  tal que 5 < n < 13.
b) 9 filhotes gerando 80 reais de lucro.
5.
3m
6.
∆ = 12

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. D 2. C 3. C 4. A

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) A(–1, 0), B(3, 0) e V = (1, 16)
b) C(2, 12)
c) A = 36 u.a
2.
a) c = 2
Portanto, segue o gráfico de f.


b) __
a = 1 – ​√3 ​ __ 
b = 1 + √ ​ 3 ​ 
3.
a) 75,6 kg
1  ​v2 – 40v + 1000
b) ​ __
2
4.
a) f(t) = 2t – 4 para 0 ≤ t ≤ 2; 2 s
b) 4 s; 3 m
5.
a) 21 h.
b) 7 horas da terça-feira.
6.
a) y = 230%
b) Distância: 1 km
Densidade máxima: 20 hab/km²

98
INFOGRÁFICO:
Abordagem da ARITMÉTICA nos principais vestibula-
res.

FUVEST - Nos últimos anos, a aritmética e o raciocínio lógico vêm ganhando espaço na prova da Fu-
vest. O uso de porcentagens poderá ser cobrado no desenvolvimento de uma questão. Logo, dominar
o conceito de porcentagens e juros, seus cálculos e saber identificar como serão utilizados é essencial
para obter êxito na prova.

UNICAMP - Para obter sucesso na prova da Unicamp, é ne-


ADE DE MED
LD
CU

IC
INA
FA

BO
1963
T U C AT U cessário desenvolver uma boa análise e leitura dos assuntos
abordados. Nas questões que envolvem porcentagem, formular
e resolver problemas relacionados ao cotidiano, bem como a
compreensão de tabelas, serão itens importantes para obter um
bom desempenho.

UNESP - As questões de porcentagem da


prova da Unesp vêm mantendo o mesmo
grau de dificuldade nos últimos anos. O UNIFESP - Ter um bom domínio dos principais as-
uso de recursos como gráficos e tabelas é suntos cobrados em Matemática, tais como conjun-
recorrente, enfatizando a importância da tos, equações, geometria espacial e áreas de figuras
interpretação por parte do candidato. Além planas, será uma ferramenta essencial para o desen-
disso, abordam temas contextualizados en- volvimento das questões de porcentagem, visto que
volvendo situações-problema. a prova procura apresentar questões com caráter in-
terdisciplinar.

ENEM / UFRJ - O ENEM procura apresentar questões com caráter interdisciplinar, o que acarreta a
utilização de assuntos como porcentagem, teorema fundamental da aritmética, mmc e mdc em outras
áreas do conhecimento. Muitas vezes, em uma questão que envolve porcentagem, também há a abor-
dagem da matemática financeira. Recomendamos atenção especial a esse assunto.

UERJ - O uso de elementos gráficos é tradição no vestibular da UERJ. As


questões de porcentagem vêm cheias de infográficos, quadrinhos, formas
geométricas e tabelas para análise dos candidatos. Questões envolvendo au-
mentos e descontos também são muito cobradas.

ARITMÉTICA
Aulas 11 e 12: Teorema fundamental da aritmética, mmc e mdc 101
Aulas 13 a 16: Porcentagem 125
Aulas 17 e 18: Juros simples e compostos 159
Aulas
11 a 12
Teorema fundamental da aritmética,
MMC e MDC
Competências 1 e 5
Habilidades 3, 4, 5 e 21
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
A aritmética é o ramo da matemática que estuda os números e as operações que podemos realizar entre eles,
diferentemente da álgebra, que lida com equações e polinômios, por exemplo.

Números primos
Os números primos são conhecidos e estudados há muito tempo. O matemático Euclides, em seu livro Elementos
(300 a.C.), já discutia a importância dos números primos, apesar da matemática grega da época se basear inteira-
mente na geometria. Muitos matemáticos importantes estudaram os números primos e suas propriedades, como
Erastótenes, na Grécia em 230 a.C., Marin Mersenne e Pierre de Fermat, na França no século XVII, e Leonhard Euler,
na Suíça no séc. XVIII.
Atualmente, os números primos possuem aplicações na área de criptografia.
Muitos problemas chegaram ao século XXI sem solução, como a prova da Conjectura de Goldbach, que
afirma que todo inteiro par maior que 2 pode ser escrito como uma soma de dois números primos:

4=2+2
6=3+3
8=5+3
10 = 7 + 3
...
600 = 269 + 331

Definição
Um número natural é definido como primo, se ele possui apenas dois divisores positivos: 1 e ele próprio. Todo
número natural não primo é denominado composto. Os primeiros 12 números primos são:

2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, ...

Veja que:
§§ 1 não é considerado um número primo;
§§ 2 é o único número primo par;
§§ existem infinitos números primos.

Teorema fundamental da aritmética


O teorema fundamental da aritmética diz que todo inteiro positivo maior que 1 pode ser expresso como um
produto de potências de números primos, desconsiderando a ordem dos fatores de maneira única.
Veja alguns exemplos:

6=2∙3
12 = 22 · 3
30 = 2 · 3 · 5
150 = 2 · 3 · 52

103
Observe que, se o número 1 fosse considerado primo, o teorema fundamental da aritmética não seria ver-
dadeiro, pois a fatoração não seria única como diz o teorema:

6=1∙2∙3

ou

6 = 12 · 2 ∙ 3

Todo número que não é primo, é considerado um número composto, pois ele é composto de fatores pri-
mos.

Decomposição em fatores primos


Podemos decompor um número composto em seus fatores primos utilizando a seguinte técnica:
§§ Escrevemos o número que queremos decompor e traçamos uma reta vertical:

60

§§ Dividimos o número pelo seu divisor primo e escrevemos o quociente abaixo do número. Para 60 seu pri-
meiro divisor primo é 2:

60 2
30

§§ Repetimos o processo até que o número a ser dividido seja 1:

60 2
30 2
15 3
5 5
1

Portanto, a decomposição do número 60 em fatores primos é:

60 = 2 · 2 · 3 · 5 = 22 · 3 · 5

104
Veja alguns exemplos:

72 2 294 2 165 3
36 2 147 3 55 5
18 2 49 7 11 11
9 3 7 7 1
3 3 1
1
72 = 23 · 32 294 = 2 · 3 · 72 165 = 3 · 5 · 11
Decompor um número como um produto de fatores pode ser útil em alguns casos. Se quisermos, por exem-
plo, simplificar a seguinte expressão:
____
√ __  
​  ​ 294 ​
_____  ​  

​√6 ​ 
Como já vimos no exemplo anterior, 294 = 2 · 3 · 7², logo:
____ _______ ____ __ __
√ __   ________√ √ √ 7​√__ 
​  ​ 294 ​
_____  = ​ ​ 2 ∙ 3__ ​
 ​  ∙ 72 ​  ​ ​ 2 ∙ 3 ​__ ∙ ​
= _________

  ​ 72 ​  
= ​ ____
  6 ​ ​ = 7
​√ 
 ​6 ​√6 ​  ​√6 ​  ​√6 ​ 

Divisibilidade
Ao utilizar os números em sua forma fatorada em função de seus fatores primos, podemos verificar se um número
a é divisível por outro número b. Considere a = 23 · 32 = 72 e b = 22 · 32 = 36. Ao observar as formas fatoradas de
a e b, podemos afirmar que a é divisível por b, pois:

​  a  ​ = _____
​ 22 · 32 ​    ​ __a  ​= 2
3 2
__ simplificando
b 2 ·3 b
​  a  ​= 2 é um número inteiro, a é divível por b.
Como __
b

Exemplos:
1. Dados x = a3 · b5 · k e y = a4 · b7 · c2, com a, b e c naturais, qual deve ser o menor valor de k para que x seja
divisível por y?
Para x ser divisível por y, _​ xy ​  deve ser um número inteiro:

a3 · b5 · k 
_​ x ​ = ​ ________ simplificando
 ​ _xy ​ = ​ ________
k   ​ 
y a4 · b7 · c2 ​   a1 · b2 · c2
Para “cancelarmos” todos os termos do denominador, temos que k deve ser, no mínimo:
k= a1 ∙ b2 ∙ c2
Veja:
​ _xy ​ = ​ ________
k   ​  ​  a 1 ∙ b 2 ∙ c 2 
1 2 2
= ________  ​ 
=1[Z
a ∙b ∙c
1 2 2
a ∙b ∙c
2. Quanto deve ser o valor de x em 12x para que este seja um cubo perfeito?
Temos que 12 = 2² ∙ 3. Fazendo K = 12x, temos:
K = 2² ∙ 3 ∙ x
Para que K seja um cubo perfeito, devemos ter:
x = 2¹ ∙ 3², pois, então, teremos:
K = 2² ∙ 3 ∙ 2¹ ∙ 3² = 2³ ∙ 3³ = 6³
Como 6³ é um cubo perfeito, então x = 2¹ ∙ 3².

105
Número de divisores de um número natural
Sejam dois números a, b inteiros. Dizemos que b é divisor de a se existe k também inteiro, tal que:
b·k=a
Ou seja, k = ​ __a  ​, onde k deve ser inteiro. Em outras palavras, b é divisor de a se a divisão de a por b resulta
b
em um número inteiro com resto nulo. Por exemplo, vamos escrever o conjunto dos divisores positivos de 12, de-
notado por D(12):
D+ (12) = {1, 2, 3, 4, 6, 12}
​ 12 ​ é inteiro.
1 é divisor de 12, pois ___
1
12
___
6 é divisor de 12, pois ​   ​ é inteiro.
6
​ 12 ​ não é inteiro.
5 não é divisor de 12, pois ___
5
A quantidade de divisores positivos que um número possui pode ser calculado através das potências dos
fatores primos em sua fatoração. Considere o número 360 e sua decomposição em potências de fatores primos:
360 = 23 · 32 · 51
Para um número ser divisor de 360, este deve ser composto por potências dos fatores primos de 360. Se
pensarmos em frações, podemos verificar isto facilmente. Vamos verificar se 12 é divisor de 360:

​  360 ​   23 · 32 · ​
5  ​ 2 · 3 ​· 5 
1 1
___ decompondo
 ​ ________  = _______  = 30 (inteiro)
12 2 ·3
2 1
Veja que não restaram fatores no denominador, portanto, o número é inteiro. Agora, vamos verificar se 50
é divisor de 360:

​  360 ​   23 · 32 · 5 ​1  ​ 2 ·  ​


32  ​ 36 ​ (não inteiro)
2
___ decompondo
 ​ ________ = _____
   = ___
50 2 ·5
1 2 5 5
Agora, após as simplificações, não foi possível reduzir o denominador a 1, “sobrando” o fator 5. Portanto,
50 não é divisor de 360.
Todos os divisores de 360 devem ser, portanto, compostos por fatores de 360:

2³ · 3² · 5¹ = 360
2² · 3² · 5¹ = 180
2¹ · 3² · 5¹ = 90
20 · 3² · 5¹ = 45
....
2 · 3 · 50 = 1
0 0

O fator 23 pode estar presente como 20, 2¹, 2² ou 2³, ou seja, de 4 maneiras.
O fator 3² pode estar presente como 30, 3¹ ou 3², ou seja, de 3 maneiras.
O fator 5¹ pode estar presente como 50 ou 5¹, ou seja, de 2 maneiras.
Repare que o número de maneiras que um fator pode estar presente no divisor é uma unidade a mais do
que a potência. Como cada um dos fatores pode estar presente de 4, 3 e 2 maneiras:

___ · ___ · ___

20, 21, 22 ou 23 30, 31 ou 32 50 ou 51

106
Pelo Princípio Fundamental da Contagem, o número total de divisores é:

 4  ·  3  ·  2  = 24 divisores

De maneira geral, podemos afirmar que:


O número de divisores inteiros positivos de um número é igual ao produto dos expoentes dos fatores primos
aumentados em uma unidade. Ou seja, se um número N decomposto em potências de números primos resulta em
N = ax · by · cz, o número de divisores inteiros positivos que N possui n[D+ (N)] é igual a:

n[D+ (N)] = (x + 1)(y + 1)(z + 1)

Exemplo:
§§ Quantos divisores naturais possui o número 432?
Fatorando 432 temos:

432 = 24 · 33

Portanto, como os expoentes dos seus fatores primos são 4 e 3, temos que o número de divisores naturais
é dado por (4 + 1)(3 + 1) = 5 · 4 = 20

Critérios de divisibilidade
§§ Divisibilidade por 2: um número é divisível por 2 quando este é par.

§§ Divisibilidade por 3: um número é divisível por 3 quando a soma dos seus algarismos for divisível por 3.
Exemplo: 51.204 é divisível por 3, pois 5 + 1 + 2 + 0 + 4 = 12, e 12 é divisível por 3.

§§ Divisibilidade por 4: um número é divisível por 4 quando termina em 00 ou quando o número formado pelos
dois últimos algarismos da direita for divisível por 4.
Exemplo: 37.528 é divisível por 4, pois seus últimos dois algarismos, 28, formam um número divisível por 4.

§§ Divisibilidade por 5: um número é divisível por 5 quando o último algarismo (das unidades) é 0 ou 5.
Exemplo: 90 é divisível por 5, pois termina em 0.

§§ Divisibilidade por 6: um número é divisível por 6 quando é divisível por 2 e por 3.


Exemplo: 738 é divisível por 6, pois é divisível por 2 (pois é par) e é divisível por 3 (pois 7 + 3 + 8 = 18).

§§ Divisibilidade por 7: um número é divisível por 7 quando a diferença entre o dobro do último algarismo e o
número formado pelos algarismos restantes for divisível por 7.
Exemplo: 378 é divisível por 7, pois 37 – 2 · 8 = 37 – 16 = 21, e 21 é divisível por 7.

§§ Divisibilidade por 8: um número é divisível por 8 quando termina em 000 ou quando o número formado
pelos três últimos algarismos da direita for divisível por 8.
Exemplo: 61.112 é divisível por 8, pois 112 é divisível por 8.

§§ Divisibilidade por 9: um número é divisível por 9 quando a soma dos seus algarismos formarem um número
divisível por 9.
Exemplo: 3.726 é divisível por 9, pois 3 + 7 + 2 + 6 = 18, e 18 é divisível por 9.

§§ Divisibilidade por 10: um número é divisível por 10 quando seu último algarismo for 0.

107
Máximo divisor comum (MDC)
Dados dois números inteiros positivos A = d ∙ k e B = d ∙ q, onde k e q são números inteiros, dizemos que o inteiro
d é um divisor (fator) comum de A e B.

Exemplos:
12 = 6 · 2
1. ⇒ 6 é divisor comum de 12 e 18
18 = 6 · 3
42 = 7 · 6
2. ⇒ 7 é divisor comum de 42 e 70
70 = 7 · 10
Caso tenhamos A = d · k e B = d ∙ q, onde k e q são números inteiros primos entre si, ou seja, k e q não
apresentam divisores (fatores) comum, exceto a unidade, dizemos que o inteiro positivo d é o maior divisor comum
(mdc) de A e B.
Nos exemplos anteriores, 6 é o mdc de 12 e 18, pois 2 e 3 são primos entre si. Em outras palavras, 6 é o
maior inteiro positivo que divide exatamente 12 e 18. Em símbolos: mdc (12, 18) = 6. Já 7 não é o maior divisor
comum de 42 e 70, pois 6 e 10 apresentam fator comum absoluto diferente de 1. Em outras palavras, existe um
número maior que 7 que divide exatamente 42 e 70. Veja:
42 = 7 · 6 = (7 · 2) · 3
70 = 7 · 10 = (7 · 2) · 5

Daí, 7 · 2 = 14 é o mdc de 42 e 70, pois 3 e 5 são primos entre si. Isso nos diz que 14 é o maior inteiro
positivo que divide exatamente 42 e 70. Em símbolos: mdc (42, 70) = 14.
Analisando os números 630 e 280, por exemplo, vemos facilmente que 10 é divisor comum. Será 10 o mdc
de 630 e 280? Vejamos:
630 = 10 · 63
280 = 10 · 28

Percebemos que 10 é divisor comum de 630 e 360, mas não é o maior. Existe outro divisor (fator) comum maior,
uma vez que 63 = 7 · 9 e 28 = 7 · 4 não são primos entre si. Assim, o maior divisor (fator) comum é 10 · 7 = 70. Veja:
630 = 10 · 63 = (10 · 7) · 9
280 = 10 · 28 = (10 · 7) · 4

⇒ 10 ∙ 7 = 70 é o mdc de 630 e 280, pois 9 e 4 são primos entre si.

Observações
O mdc de dois números primos entre si é igual a 1.

Mínimo múltiplo comum (MMC)


Todo número de forma A = 6 · k, em que k [ Z, é múltiplo de 6; e todo inteiro B = 8 · q, na qual q [ Z, é múltiplo
de 8. São, portanto, os conjuntos dos múltiplos de 6 e de 8, respectivamente:
M(6) = {0, ± 6 · 1, ± 6 · 2, ± 6 · 3, ± 6 · 4, ± 6 · 5, ...}
M(8) = {0, ± 8 · 1, ± 8 · 2, ± 8 · 3, ± 8 · 4, ± 8 · 5, ...}
Note que o menor múltiplo comum positivo de 6 e 8 é 6 ∙ 4 = 8 · 3 = 24, isto é, 24 é o menor inteiro positivo
que pode ser dividido exatamente (é divisível, e múltiplo) por 6 e 8. Em símbolos, mmc (6, 8) = 24.

108
De modo geral, dados números inteiros a e b o menor múltiplo comum de a e b é o menor inteiro positivo
a · k = b · q, em que k e q são inteiros positivos. Assim, obter, por exemplo, o mmc de 6 e 8 equivale a encontrar
o menor produto inteiro positivo 6 · k = 8 · q. Para isso, basta encontrar os menores inteiros positivos k e q na
igualdade anterior. Veja:

6·k=8·q

(cancelando os fatores comuns de 6 e 8)

4q
3 · k = 4 · q ⇒ k = ___
​   ​ 
3

(3 e 4 são primos entre si e k é inteiro positivo, q é múltiplo de 3)

Daí, o menor valor para q é 3, o que nos dá:

q = 3, k = 4 e 6 · k = 8 · q = 24

Resumindo
Dados dois inteiros a e b, não nulos, seu mínimo múltiplo comum, que se indica por mmc (a, b), é o menor elemento
positivo do conjunto M(a) > M(b).

Exemplo:
1. Para os inteiros 10 e 12, temos:
M(10) = {..., –30, –20, –10, 0, 10, 20, 30, 40, 50, 60, ...}
M(12) = {..., –24, –12, 0, 12, 24, 36, 48, 60, ...}
M(10) > M(12) = {..., –60, 0, 60, ...} é conjunto dos múltiplos comuns de 10 e 12. O menor elemento
positivo de M(10) > M(12) é 60.
Então, mmc (10, 12) = 60

Técnicas para o cálculo do MDC e do MMC


O MDC e o MMC de dois ou mais números podem ser obtidos a partir da decomposição dos números em seus fa-
tores primos. Decompondo-os, isoladamente, em fatores primos distintos, o MDC desses números é o produto dos
fatores primos comuns, tomados com seus menores expoentes. Já o MMC desses números é o produto dos fatores
primos comuns e não comuns, tomados com os seus maiores expoentes. Veja, por exemplo, as formas fatoradas
dos números 4200,720 e 600:

4200 = 23 · 31 · 52 · 71
720 = 24 · 32 · 51
600 = 23 · 31 · 52

Com base nessas fatorações, temos:


§§ MDC (4200, 720, 600) = 23 · 31 · 51 = 120 (produto dos fatores primos comuns, tomados com seus menores
expoentes).
§§ MMC (4200, 720, 600) = 24 · 32 · 52 · 71 = 25200 (produto dos fatores primos comuns e não comuns ele-
vados ao maior expoente).

109
Sendo assim, 120 é o maior número inteiro positivo que divide exatamente 4200, 720 e 600. Isso quer dizer
que se você dispõe de 4200 kg de arroz, 720 latas de leite e 600 kg de café para montar cestas básicas, de modo
que cada cesta contenha as mesmas quantidades inteiras de kg de arroz, latas de leite e kg de café, é possível
montar 120 cestas básicas, beneficiando 120 famílias.
Por outro lado, 25200 é o menor inteiro positivo que pode ser dividido exatamente (é divisível, é múltiplo)
por 4200, 720 e 600. Isso quer dizer que se Antonio, Francisco e Raimundo estão treinando para uma maratona e
cada um deles der voltas em pistas circulares de 4200 m, 720 m e 600 m, respectivamente, os três terão dado um
número inteiro de voltas e percorrido a mesma distância quando cada um tiver percorrido, no mínimo, 25200 m.
Nesse caso, eles terão dado _____ ​ 25200 ​ 
​ 25200 ​ = 6, _____ ​ 25200 ​ 
 = 35 e _____  = 42 voltas, respectivamente.
4200 720 600
Outra maneira de se obter o mdc e o mmc é fatorando simultaneamente esses números. Nesse caso, o mdc
é o produto apenas dos fatores comuns, enquanto o mmc é o produto de todos os fatores obtidos. Veja:

4200 720 600 2


2100 360 300 2
1050 180 150 2
525 90 75 2
525 45 75 3 mdc = 23 · 3 · 5 = 120
175 15 25 3
175 5 25 5
35 1 5 5
7 1 1 7
1 1 1 24 · 32 · 52 · 7 = 25200 = mmc

Note que os fatores primos circulados dividiram todos os números das respectivas linhas (são os fatores
comuns). O produto deles é o mdc dos números 4200, 720 e 600.

Observação
Dados dois números inteiros positivos a e b, vale a seguinte relação entre o mdc e o mmc:

a · b = mdc (a, b) · mmc (a, b)

MMC e MDC de expressões algébricas


Da mesma forma que utilizamos os fatores de dois números para calcular o mmc ou o mdc entre eles, podemos
expandir este conceito para expressões algébricas. Assim como fazemos com números, devemos fatorar as expres-
sões em fatores primos. Vamos rever os métodos:
§§ MMC:
Após fatorarmos os números em função de potências de seus fatores primos, o mmc é o produto dos fatores
primos comuns e não comuns, tomados com os seus maiores expoentes.
§§ MDC:
Decompondo os números isoladamente, em fatores primos distintos, o mdc desses números é o produto dos
fatores primos comuns, tomados com seus menores expoentes.

110
Agora, veja um exemplo:
§§ Encontre o mínimo múltiplo comum e o máximo divisor comum das expressões algébricas a seguir:

x²y³ (z + 1) e x(z + 1)³

Veja que as expressões já estão em sua forma fatorada.

MMC

Escolhemos os fatores comuns e não comuns de maior expoente:

x²y³ (z + 1) e x(z + 1)³

x²y³ (z + 1)³

Portanto, o mmc entre x²y³(z + 1) e x (z + 1)³ é: x²y³ (z + 1)³.

MDC

Tomamos os fatores comuns e de menor expoente:

x²y³ (z + 1) e x(z + 1)³

x(z + 1)

Portanto o mdc entre x²y³(z+1) e x (z+1)³ é: x(z + 1).

Algumas vezes, precisamos fatorar o polinômio para encontrar o mmc ou o mdc. Veja:

​  2 2 a 2 2 ​ 
§§ Reduza a expressão ________ ​  b   ​ 
+ ______ a uma única fração.
c a – c b (a – b)3
Para realizar a soma, precisamos reduzir as parcelas a um mesmo denominador comum. Fazemos isso en-
contrando o mmc entre os denominadores:

m.m.c. (c²a² – c²b², (a – b)³) = ?

Fatorando c²a² – c²b², temos:

c²(a² – b²) (fator comum em evidência)


c²(a – b)(a + b) (diferença de quadrados)

Agora, o mmc entre c²(a – b)(a + b) e (a – b)³ é o produto dos fatores comuns e não comuns de maior
expoente:

mmc (c²a² – c²b², (a – b)³) = c²(a – b)³(a + b)

Agora que temos o denominador comum, procedemos da mesma maneira que fazemos ao somar frações
numéricas: dividimos o denominador de cada fração pelo denominador comum encontrado e multiplicamos
o quociente pelo respectivo numerador:
(a – b)2a + c2(a + b)b
​  2 2 a 2 2 ​ 
________ ​  b  3 ​ 
+ ______ ​     a 
= ____________ ​ + ​  b   ​ 
______ = _________________
​         ​
c a – c b (a – b) c2(a – b)(a + b) (a – b)3 c2(a – b)3(a + b)

111
Teoria na prática
1. Antônio e Bruno são dois trabalhadores que tiram um dia de folga a cada 8 dias e a cada 12 dias, respecti-
vamente. Sabendo que no dia 1° de janeiro eles tiraram o dia de folga juntos, qual a última vez no ano que
irão tirar folga juntos novamente?
Calculando o mínimo múltiplo comum temos: mmc(8,12) = 24.
Logo, a cada 24 dias, ambos trabalhadores tiram folga juntos, ou seja, após 24, 48, 72, 96, ... dias. Para
calcular o último dia do ano, dividimos a quantidade de dias no ano por 24 e analisamos o resto da divisão:
365 24
5 15

Logo, há cinco dias a mais após o último dia de folga simultâneo. Logo, como o último dia do ano é 31/12,
cinco dias antes temos: 26/12.

2. Em uma fábrica de papel há duas bobinas, uma contendo 120 m de papel e outra contendo 160 m de pa-
pel. Se desejamos cortar o papel em pedaços de tamanhos iguais, qual deve ser o maior tamanho que eles
devem ser cortados de modo a não haver sobra? Quantos pedaços podem ser cortados desta forma?
Queremos um divisor comum entre 120 e 160 que seja o maior possível, logo, calculamos o máximo divisor
comum entre os números: mdc(120,160) = 40.
Portanto, cada pedaço cortado terá 40 m.
Para calcular a quantidade de pedaços, dividimos o comprimento total de papel por 40 m:

120m + 160m
​ __________
    ​  ​ 280m ​ =7
= _____
40m 40m

112
INTERATIVIDADE

ACESSAR

Sites Problemas de MMC e MDC

pt.khanacademy.org/math/pre-algebra/pre-algebra-factors-multiples/pre-algebra-greatest-
common-divisor/e/gcf-and-lcm-word-problems

114
APLICAÇÃO NO COTIDIANO

Os cálculos de MMC e MDC estão ligados aos múltiplos e aos divisores de um número, e é muito comum a sua utili-
zação nas resoluções de problemas. Imagine a seguinte situação: um médico, ao prescrever uma receita, determina
que três medicamentos sejam ingeridos pelo paciente de acordo com a seguinte escala de horários: remédio A, de
3 em 3 horas; remédio B, de 4 em 4 horas; e remédio C, de 6 em 6 horas. Caso o paciente utilize os três remédios
às 9 horas da manhã, qual será o próximo horário que os mesmos serão ingeridos juntos?
Calculando o MMC dos números 3, 4 e 6, temos:

3 4 6 2
3 2 3 2
3 1 3 3
1 1 1

MMC (3, 4, 6) = 2 ∙ 2 ∙ 3 = 12
Então, de 12 em 12 horas, os três remédios serão ingeridos juntos. Portanto, o próximo horário será às
21 horas.

INTERDISCIPLINARIDADE

Já imaginou o quão cansativo seria, se para saber se um número é ou não divisível por outro, fosse necessário
efetuar a divisão e verificar se o resto é nulo? Diante desse fato, os critérios de divisibilidade auxiliam a determinar
quais números são divisores de um determinado número, com isso, podemos efetuar cálculos numéricos, presentes
também na Física e na Química, sem a necessidade de efetuar longos processos de divisão, otimizando, assim, o tempo
para a resolução de um problema.

115
E.O. Aprendizagem pontos entre os já existentes, de modo que a
distância d entre todos eles fosse a mesma e
a maior possível.
Se x representa o número de vezes que a dis-
1. (CFT-MG) O maior divisor primo dos núme-
tância d foi obtida pelo agricultor, então x é
ros 222, 333, 444 e 555 é: um número divisível por:
a) 11. a) 4.
b) 17. b) 5.
c) 37. c) 6.
d) 111. d) 7.

2. (Uespi) Qual o expoente da maior potência 7. (Udesc) Maria recebeu alta do hospital, mas
de 3 que divide 27030? deverá continuar o tratamento em casa por
a) 70. mais 30 dias completos. Para isso, ela deverá
b) 80. tomar o remédio A a cada 4 horas, o B a cada
c) 90. 5 horas e o C a cada 6 horas. Em casa, Maria
d) 100. iniciou o tratamento tomando o remédio A,
e) 110. o B e o C no mesmo horário. Supondo que ela
atenderá rigorosamente às recomendações
médicas quanto ao horário da ingestão dos
3. (IFCE) O número de divisores do produto dos
medicamentos, então o número de vezes em
fatores é (20)8 · (200)3 é:
que os três remédios foram ingeridos simul-
a) 112.
taneamente foi:
b) 135.
c) 160. a) 12 vezes.
d) 350. b) 13 vezes.
e) 390. c) 1 vez.
d) 6 vezes.
e) 7 vezes.
4. (UECE) Ao fatorarmos o número inteiro po-
sitivo n, obtemos a expressão n = 2x ∙ 5y, 8. (ESPM) As moedas de 10 e 25 centavos de
onde x e y são números inteiros positivos. Se real tem, praticamente, a mesma espessura.
n admite exatamente 12 divisores positivos 162 moe­das de 10 centavos e 90 moedas de
e é menor do que o número 199, então, a 25 cen­tavos serão empilhadas de modo que,
soma x + y é igual a: em cada pilha, as moedas sejam do mesmo
a) 5. tipo e todas as pilhas tenham a mesma altu-
b) 6.
ra. O menor número possível de pilhas é:
c) 7.
a) 12.
d) 8.
b) 13.
c) 14.
5. (UTF-PR) Três vendedores viajam a serviço d) 15.
para uma empresa. O primeiro viaja de 12 e) 16.
em 12 dias, o segundo de 16 em 16 dias e o
terceiro de 20 em 20 dias. Se todos viajarem 9. (G1 – IFPE) Na Escola Pierre de Fermat, foi
hoje, calcule daqui quantos dias eles volta- realizada uma gincana com o objetivo de ar-
rão a viajar no mesmo dia. recadar alimentos para a montagem e doação
a) 220 dias.
de cestas básicas. Ao fim da gincana, foram
b) 120 dias.
arrecadados 144 pacotes de feijão, 96 pa-
c) 240 dias.
cotes de açúcar, 192 pacotes de arroz e 240
d) 250 dias.
pacotes de fubá. Na montagem das cestas, a
e) 180 dias.
diretora exigiu que fosse montado o maior
número de cestas possível, de forma que não
6. (Epcar (Cpcar)) Um agricultor fará uma
sobrasse nenhum pacote de alimento e ne-
plantação de feijão em canteiro retilíneo.
nhum pacote fosse partido.
Para isso, começou a marcar os locais onde
Seguindo a exigência da diretora, quantos
plantaria as sementes. A figura abaixo indi-
pacotes de feijão teremos em cada cesta?
ca os pontos já marcados pelo agricultor e as
a) 1.
distâncias, em cm, entre eles.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
Esse agricultor, depois, marcou outros e) 5.

116
1
0. (Cefet-MG) Nas afirmações abaixo, os núme- 5. (ESPM) O número natural N = 474747
ros a, b e n são inteiros positivos. Analise- ........47X possui 47 algarismos e é múltiplo
-as, atribuindo (V) para as verdadeiras e (F) de 9. O valor do algarismo X é:
para as falsas. a) 4.
( ) Se a e b deixam o mesmo resto quando divi- b) 7.
didos por n, então a − b é múltiplo de n. c) 3.
( ) Se (a − b) é múltiplo de n, então a e b são d) 8.
múltiplos de n. e) 5.
( ) Se (a · b) é múltiplo de n então a ou b
é múltiplo de n. 6. (UESC) X e Y trabalham todos os dias, tendo
( ) Se d = MDC(a, b) e m = MMC(a, b), então direito a uma folga semanal. De acordo com
m é múltiplo de d. suas escalas de trabalho, sabe-se que, em
A sequência correta encontrada é: determinada semana, X estará de folga na
a) V, V, F, V.
terça-feira e, após, cada seis dias, enquan-
b) V, F, F, V.
c) V, F, V, V. to Y estará de folga na quarta-feira e, após,
d) V, F, F, F. cada sete dias.
e) F, V, F, V. Contando-se os dias transcorridos a partir
da segunda-feira da referida semana até o
primeiro dia em que X e Y terão folga simul-
E.O. Fixação tânea, obtém-se um número igual a:
a) 40.
1. (Insper) O menor número inteiro e positivo
b) 41.
que deve ser multiplicado por 2.012 para que
o resultado obtido seja um cubo perfeito é: c) 42.
a) 8.048. d) 43.
b) 253.009. e) 44.
c) 506.018.
d) 1.012.036. 7. (IFSP) Certo dia, a sirene de uma fábrica e
e) 4.048.144. as badaladas do sino de uma igreja tocaram
2. (PUC-MG) Os participantes de um cruzeiro, juntos às 8 horas, às 13 horas e às 18 horas.
que navegam em um navio com capacidade Sabendo-se que a igreja toca o sino de uma
para 2.500 passageiros, podem ser divididos em uma hora e a sirene da fábrica toca a
em grupos com 7, 11, 33 e 70 pessoas, de cada x minutos, então, o valor mínimo de x,
modo que, em cada divisão, ninguém fique maior que uma hora, é:
sem grupo. O número de participantes desse a) 72.
cruzeiro é: b) 75.
a) 2.160. c) 84.
b) 2.310. d) 96.
c) 2.420. e) 100.
d) 2.500.

3. (UFTM) A sequência de inteiros maiores do 8. (IFSP) Miro ganhou um prêmio em dinhei-


que 1, dada por (x, 569, y, ...), é tal que cada ro que é superior a R$ 2.000,00 e inferior a
termo, depois do primeiro, é um a menos R$ 2.500,00. Se ele contá-lo de 30 em 30 re-
do que o produto dos termos imediatamen- ais, ou de 40 em 40 reais, ou ainda de 50 em
te anterior e sucessor. Em tais condições, 50 reais, sempre sobrarão 25 reais. O valor
a quantidade de números diferentes que x do prêmio foi:
pode assumir é igual a: a) R$ 2.185,00.
a) 14. b) R$ 2.275,00.
b) 24.
c) 36. c) R$ 2.305,00.
d) 44. d) R$ 2.375,00.
e) 56. e) R$ 2.425,00.

4. (Epcar (Cpcar)) Se somarmos sete números 9. (CFT-CE) O produto de dois números positi-
inteiros pares positivos e consecutivos, ob-
vos e consecutivos é 240. O triplo do Máximo
teremos 770.
O número de divisores naturais do maior dos Divisor Comum desses números é:
sete números citados é: a) 1.
a) 6. b) 30.
b) 8. c) 3.
c) 10. d) 240.
d) 12. e) 120.

117
1
0. (Epcar (Cpcar)) Em um prédio de 90 andares, 4. (ESPM) Uma parede retangular pode ser total-
numerados de 1 a 90, sem contar o térreo, mente revestida com ladrilhos retangulares de
existem 4 elevadores que são programados 30 cm por 40 cm ou com ladrilhos quadrados
para atender apenas determinados andares. de 50 cm de lado, inteiros, sem que haja espa-
Assim, o elevador: ço ou superposição entre eles. A menor área
§§ O para nos andares múltiplos de 11; que essa parede pode ter é igual a:
a) 4,5 m2.
§§ S para nos andares múltiplos de 7;
b) 2,5 m2.
§§ C para nos andares múltiplos de 5; c) 3,0 m2.
§§ T para em todos os andares. d) 4,0 m2.
Todos estes elevadores partem do andar tér- e) 3,5 m2.
reo e funcionam perfeitamente de acordo
com sua programação. 5. (UPE) Três colegas caminhoneiros, Santos,
Analise as afirmativas abaixo, classificando Yuri e Belmiro, encontraram-se numa sexta-
cada uma em V (verdadeira) ou F (falsa). -feira, 12 de agosto, em um restaurante de
( ) No último andar para apenas 1 elevador. uma BR, durante o almoço. Santos disse que
( ) Não há neste prédio um andar em que pa- costuma almoçar nesse restaurante de 8 em 8
rem todos os elevadores, com exceção do dias, Yuri disse que almoça no restaurante de
próprio térreo. 12 em 12 dias, e Belmiro, de 15 em 15 dias.
( ) Existem, neste prédio, 4 andares em que Com base nessas informações, analise as
param 3 elevadores com exceção do pró- afirmativas seguintes:
prio térreo. I. Os três caminhoneiros voltarão a se encon-
Tem-se a sequência correta em: trar novamente no dia 13 de dezembro.
a) F – V – V II. O dia da semana em que ocorrerá esse
b) F – V – F novo encontro é uma sexta-feira.
c) V – F – V III. Santos e Yuri se encontrarão 4 vezes an-
d) F – F – V tes do novo encontro dos três colegas.
Está CORRETO o que se afirma, apenas, em:
a) I d) I e II
E.O. Complementar b) II
c) III
e) I e III

1. (IFCE) Se p e q são números primos, tais que


p – q = 41, então o valor de p + q é 6. Um álbum de figurinhas possui 35 páginas,
cada uma com 25 figurinhas, distribuídas
a) 91.
em 5 linhas e 5 colunas. As figurinhas estão
b) 79.
ordenadas e numeradas de 1 até 875. Nesse
c) 73.
álbum, são consideradas figurinhas especiais
d) 45.
a 7ª, 14ª, 21ª, 28ª e assim sucessivamente.
e) 43.
A figura ilustra a primeira página desse ál-
bum.
2. (IFSP) Em uma empresa, __ ​ 1 ​  dos funcionários
7
1  ​ dos solteiros pretendem
são solteiros e ​ ___
13
casar em 2011. Analisando esses dados po-
demos concluir que uma quantidade possível
de funcionários é:

a) 1 300.
b) 1 000.
c) 910.
d) 710.
e) 500.
Depois que o álbum for completado com to-
3. (ESPM) Dividindo-se 218 ou 172 pelo natu- das as figurinhas, a última página que se
ral n, obtém-se resto 11. Dividindo-se n por iniciará com uma figurinha especial é a de
11 obtém-se resto igual a: número:
a) 3. a) 27.
b) 0. b) 28.
c) 1. c) 32.
d) 2. d) 33.
e) 5. e) 34.

118
E.O. Dissertativo 7. Dados os polinômios calcule um MDC e um
MMC para cada item:
a) A = 12 m2n2p
1. Quantos divisores têm o número dado por B = 16 m2np2
25 · 38 · 73? Deixe seus cálculos anotados na C = 18 mn2p2
folha. b) A = x2 + x
B = x3 + x
2. O número 24 · 3a · 53 tem 120 divisores. Qual C = x4 + x
é o valor de a?
8. Determine o MMC e o MDC dos polinômios:
3. (UEG) Prove que todo número de quatro al- a) a4 + a3 e a5 + a4
garismos, alternadamente iguais, isto é, nú- b) 3a + 6 e a3 – 2a2 + a – 2
meros da forma abab (por exemplo, o núme- c) a5 – 2a4 + a3 e a4 – a2
d) x2 – 4x + 4; x2 – 4 e x3 – 2x2
ro 5353), são divisíveis por 101.

4. (CFT-CE) Mostre que a expressão 34n + 2 +


2 · 43n + 1 é igual a um número múltiplo de
E.O. Enem
17 para n = 1.
1. (Enem) O gerente de um cinema fornece
anualmente ingressos gratuitos para escolas.
5. (FGV) Calcule o quociente entre o MMC e o Este ano, serão distribuídos 400 ingressos
MDC das expressões a seguir: para uma sessão vespertina e 320 ingres-
A: x3 – xy2 – x2y + y3 sos para uma sessão noturna de um mesmo
B: x2 – y2
filme. Várias escolas podem ser escolhidas
C: x3 – y3
para receberem ingressos. Há alguns crité-
rios para a distribuição dos ingressos:
6. (UFMG) Sobre uma pista circular de ciclismo 1) cada escola deverá receber ingressos para
existem 6 pontos de observação igualmente
uma única sessão;
espaçados, indicados com as letras A, B, C,
2) todas as escolas contempladas deverão
D, E e F. Dada a largada de uma corrida, dois
ciclistas partem do ponto A e percorrem a receber o mesmo número de ingressos;
pista no sentido da seta, como indicado na 3) não haverá sobra de ingressos (ou seja,
figura abaixo. Um deles completa uma volta todos os ingressos serão distribuídos).
a cada 5 minutos, e o outro, mais lento, com- O número mínimo de escolas que podem ser
pleta uma volta a cada 8 minutos. As veloci- escolhidas para obter ingressos, segundo os
dades dos ciclistas são constantes. critérios estabelecidos, é:
a) 2.
b) 4.
c) 9.
d) 40.
e) 80.

2. (Enem) Um arquiteto está reformando uma


casa. De modo a contribuir com o meio am-
biente, decide reaproveitar tábuas de madei-
ra retiradas da casa. Ele dispõe de 40 tábuas
de 540 cm, 30 de 810 cm e 10 de 1080 cm,
todas de mesma largura e espessura. Ele pe-
Considerando essas informações: diu a um carpinteiro que cortasse as tábuas
a) Determine em qual dos pontos de observa- em pedaços de mesmo comprimento, sem
ção os dois ciclistas irão se encontrar pela deixar sobras, e de modo que as novas peças
primeira vez depois da largada. ficassem com o maior tamanho possível, mas
b) Um cronômetro zerado é ligado no momento de comprimento menor que 2m:
da largada e é desligado assim que os dois Atendendo ao pedido do arquiteto, o carpin-
ciclistas se encontram pela segunda vez. teiro deverá produzir:
Determine os minutos e segundos mostrados a) 105 peças.
pelo cronômetro neste instante. b) 120 peças.
c) Determine em qual dos pontos de observa- c) 210 peças.
ção os dois ciclistas irão se encontrar pela d) 243 peças.
oitava vez depois da largada. e) 420 peças.

119
3. (Enem) Uma carga de 100 contêineres, idên-
ticos ao modelo apresentado na Figura 1, E.O. UERJ
deverá ser descarregada no porto de uma ci-
dade. Para isso, uma área retangular de 10 Exame de Qualificação
m por 32 m foi cedida para o empilhamento
desses contêineres (Figura 2). 1. (UERJ) O número de fitas de vídeo que Mar-
cela possui está compreendido entre 100 e
150. Grupando-as de 12 em 12, de 15 em 15
ou de 20 em 20, sempre resta uma fita.
A soma dos três algarismos do número total
de fitas que ela possui é igual a:
a) 3.
b) 4.
c) 6.
d) 8.

2. (UERJ) O ano bissexto possui 366 dias e


sempre é múltiplo de 4. O ano de 2012 foi
o último bissexto. Porém, há casos especiais
de anos que, apesar de múltiplos de 4 não
são bissextos: são aqueles que também são
múltiplos de 100 e não são múltiplos de 400.
O ano de 1900 foi o último caso especial.
A soma dos algarismos do próximo ano que
será um caso especial é:
a) 3.
b) 4.
c) 5.
d) 6.

3. (UERJ) Na tabela abaixo, estão indicadas


três possibilidades de arrumar n cadernos
De acordo com as normas desse porto, os em pacotes:
contêineres deverão ser empilhados de for-
ma a não sobrarem espaços nem ultrapassa- Nº de Nº de cadernos Nº de cadernos
rem a área delimitada. Após o empilhamento pacotes por pacotes que sobram
total da carga e atendendo a norma do porto, X 12 11
a altura mínima a ser atingida por essa pilha Y 20 19
de contêineres é: Z 18 17
a) 12,5 m.
b) 17,5 m. Se n é menor do que 1200, a soma dos alga-
c) 25,0 m. rismos do maior valor de n é:
d) 22,5 m. a) 12.
e) 32,5 m. b) 17.
c) 21.
4. (Enem) Durante a Segunda Guerra Mundial, d) 26.
para decifrarem as mensagens secretas, foi
utilizada a técnica de decomposição em fa- 4. (UERJ) Dois sinais luminosos fecham juntos
tores primos. Um número N é dado pela ex- num determinado instante. Um deles per-
pressão 2x ∙ 5y ∙ 7z, na qual x, y e z são nú- manece 10 segundos fechado e 40 segundos
meros inteiros não negativos. Sabe-se que N aberto, enquanto o outro permanece 10 se-
é múltiplo de 10 e não é múltiplo de 7. gundos fechado e 30 segundos aberto.
O número de divisores de N, diferentes de O número mínimo de segundos necessários,
N, é: a partir daquele instante, para que os dois
a) x ∙ y ∙ z. sinais voltem a fechar juntos outra vez é de:
b) (x + 1) ∙ (y + 1). a) 150.
c) x ∙ y ∙ z – 1. b) 160.
d) (x + 1) ∙ (y + 1) ∙ z. c) 190.
e) (x + 1) ∙ (y + 1) ∙ (z + 1) – 1. d) 200.

120
E.O. UERJ Ano do calendário chinês
início no calendário gregoriano nome
Exame Discursivo 19 - fevereiro - 1996 rato
08 - fevereiro - 1997 boi
1. (UERJ) Campanha do governo de Dubai con- 28 - janeiro - 1998 tigre
tra a obesidade oferece prêmio em ouro por 16 - fevereiro - 1999 coelho
quilogramas perdidos
05 - fevereiro - 2000 dragão
A campanha funciona premiando os partici-
pantes de acordo com a seguinte tabela: 24 - janeiro - 2001 serpente
12 - fevereiro - 2002 cavalo
Massa perdida Ouro recebido 01 - fevereiro - 2003 cabra
(kg) (g/kg perdido)
22 - janeiro - 2004 macaco
até 5 1
09 - fevereiro - 2005 galo
6 a 10 2
29 - janeiro - 2006 cão
mais de 10 3

Assim, se uma pessoa perder 4 kg, receberá Admita que, pelo calendário gregoriano,
uma determinada cidade chinesa tenha sido
4 g de ouro; se perder 7 kg, receberá 14 g; se
fundada em 21 de junho de 1089 d.C., ano
perder 15 kg, receberá 45 g.
da serpente no calendário chinês. Desde
Adaptado de g1.globo.com, 18/08/2013.
então, a cada 15 anos, seus habitantes pro-
movem uma grande festa de comemoração.
Considere um participante da campanha que
Portanto, houve festa em 1104, 1119, 1134,
receba 16 g de ouro pelo número inteiro de
e assim por diante.
quilogramas perdidos. Determine, no calendário gregoriano, o ano
Sabendo que a massa dessa pessoa, ao re- do século XXI em que a fundação dessa cida-
ceber o prêmio, é de 93,0 kg, determine o de será comemorada novamente no ano da
valor inteiro de sua massa, em quilogramas, serpente.
no início da campanha.

2. (UERJ) Um professor propõe a um aluno


uma tarefa de matemática composta das eta- E.O. Objetivas
pas descritas a seguir. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1ª. Escrever o número de quatro algarismos
da data de seu aniversário, dois referen- 1. (Fuvest 2017) Sejam a e b dois números intei-
tes ao dia e dois referentes ao mês. ros positivos. Diz-se que a e b são equivalentes
2ª. Misturar os quatro algarismos desse nú- se a soma dos divisores positivos de a coinci-
mero formando um número N, de modo de com a soma dos divisores positivos de b.
que a ordem das unidades de milhar não Constituem dois inteiros positivos equiva-
seja ocupada por zero. lentes:
3ª. Subtrair 1001 do número N, tantas vezes a) 8 e 9.
quantas forem necessárias, até obter o b) 9 e 11.
primeiro valor menor do que 1001. c) 10 e 12.
4ª. Informar ao professor o valor obtido na d) 15 e 20.
3ª etapa. e) 16 e 25.
5ª. Calcular o resto R da divisão do número
N, obtido na 2ª etapa, por 11. 2. (Fuvest) Na cidade de São Paulo, as tarifas
O professor consegue determinar o valor de de transporte urbano podem ser pagas usan-
R sem conhecer o valor de N. Sabendo que o do o bilhete único. A tarifa é de R$ 3,00 para
valor obtido na 3ª etapa foi 204, determine uma viagem simples (ônibus ou metrô/trem)
e de R$ 4,65 para uma viagem de integração
R.
(ônibus e metrô/trem). Um usuário vai re-
carregar seu bilhete único, que está com um
3. (UERJ) Os anos do calendário chinês, um saldo de R$ 12,50. O menor valor de recarga
dos mais antigos que a história registra, co- para o qual seria possível zerar o saldo do
meçam sempre em uma lua nova, entre 21 bilhete após algumas utilizações é:
de janeiro e 20 de fevereiro do calendário a) R$ 0,85.
gregoriano. Eles recebem nomes de animais, b) R$ 1,15.
que se repetem em ciclos de doze anos. c) R$ 1,45.
A tabela a seguir apresenta o ciclo mais re- d) R$ 2,50.
cente desse calendário. e) R$ 2,80.

121
3. (Fuvest) Sabendo que os anos bissextos são A tabela apresenta as dimensões de cinco
os múltiplos de 4 e que o primeiro dia de tipos de caçambas encontradas no mercado
2007 foi segunda-feira, o próximo ano a co- pelo proprietário.
meçar também em uma segunda-feira será:
tipo de comprimento largura altura
a) 2012.
caçamba (m) (m) (m)
b) 2014.
c) 2016. I 3,5 2,5 1,2
d) 2018. II 3,5 2,0 1,0
e) 2020. III 3,0 2,2 1,0
IV 3,0 2,0 1,5
4. (Fuvest) Uma empresa de construção dispõe V 3,0 2,0 1,0
de 117 blocos de tipo X e 145 blocos de tipo
Y. Esses blocos têm as seguintes característi- Sabe-se que:
cas: todos são cilindros retos, o bloco X tem §§ A empresa transporta somente um tipo
de caixa por entrega.
120 cm de altura e o bloco Y tem 150 cm de
§§ A empresa deverá adquirir somente um
altura.
tipo de caçamba.
§§ A caçamba adquirida deverá transportar
qualquer tipo de caixa.
§§ As caixas, ao serem acomodadas, deverão
ter seus “comprimento, largura e altura”
coincidindo com os mesmos sentidos dos
“comprimento, largura e altura” da ca-
çamba.
A empresa foi contratada para edificar co- §§ Para cada entrega, o volume da caçam-
lunas, sob as seguintes condições: cada co- ba deverá estar totalmente ocupado pelo
luna deve ser construída sobrepondo blocos tipo de caixa transportado.
de um mesmo tipo e todas elas devem ter a Atendendo a essas condições, o proprietário
mesma altura. Com o material disponível, o optou pela compra de caminhões com caçam-
número máximo de colunas que podem ser ba do tipo:
construídas é de: a) II.
a) 55. b) IV.
c) III.
b) 56. d) I.
c) 57. e) V.
d) 58.
e) 59.
6. (Unicamp) Um investidor dispõe de
R$ 200,00 por mês para adquirir o maior
5. (Unesp) Uma empresa de cerâmica utiliza número possível de ações de certa empresa.
três tipos de caixas para embalar seus pro- No primeiro mês, o preço de cada ação era
dutos, conforme mostram as figuras. R$ 9,00. No segundo mês houve uma desva-
lorização e esse preço caiu para R$ 7,00. No
terceiro mês, com o preço unitário das ações
a R$ 8,00, o investidor resolveu vender o to-
tal de ações que possuía. Sabendo que só é
permitida a negociação de um número in-
teiro de ações, podemos concluir que com a
compra e venda de ações o investidor teve:
a) lucro de R$ 6,00.
b) nem lucro nem prejuízo.
c) prejuízo de R$ 6,00.
d) lucro de R$ 6,50.

7. (Unifesp) O número de inteiros positivos


Essa empresa fornece seus produtos para que são divisores do número N = 214 × 353,
grandes cidades, que, por sua vez, proíbem inclusive 1 e N, é:
o tráfego de caminhões de grande porte em a) 84.
suas áreas centrais. Para garantir a entrega b) 86.
nessas regiões, o proprietário da empresa c) 140.
decidiu adquirir caminhões com caçambas d) 160.
menores. e) 162.

122
E.O. Dissertativas E.O. Complementar
1. D 2. C 3. C 4. C 5. C
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
6. E
1. (Unesp) Considere o número inteiro 3600,
cuja fatoração em primos é 3600 = 24 · 32 · 52.
Os divisores inteiros e positivos de 3600 E.O. Dissertativo
são os números da forma 2x · 3y · 5n, com 1.
336 divisores inteiros.
x [ {0, 1, 2, 3, 4}, y [ {0, 1, 2} e n [ {0, 1,
2.
5
2}. Determine: 3.
Queremos mostrar que 101 
_____
​   ​
,  isto é,
a) o número total de divisores inteiros e posi- abab
tivos de 3600 e quantos desses divisores são abab = 101 · k, onde k é um número inteiro
também divisores de 720. não negativo.
b) quantos dos divisores inteiros e positivos de De fato,
3600 são pares e quantos são quadrados per- abab = 1000 · a + 100 · b + 10 · a + b
feitos. abab = 1010 · a + 101 · b
abab = 101 (10 · a + b)
2. (Unicamp) Uma sala retangular medindo 3 m Como a e b são inteiros não negativos,
por 4,25 m deve ser ladrilhada com ladrilhos k = 10 · a + b e abab = 101k.
quadrados iguais. Supondo que não haja es- c · q · d.
paço entre ladrilhos vizinhos, pergunta-se: 4.
Se n = 1, então 34n + 2 + 2 · 43n + 1 = 1241. Como
a) Qual deve ser a dimensão máxima, em cen- 1241 = 17 · 73, segue o resultado pedido.
tímetros, de cada um desses ladrilhos para 5.
(x – y) (x3 – y3)
que a sala possa ser ladrilhada sem cortar 6.
nenhum ladrilho? a) Ponto E.
b) Quantos desses mesmos ladrilhos são neces- b) 26 minutos e 40 segundos.
sários? c) Ponto C.
7.
3. (Unicamp) Sabe-se que o número natural D, a) MDC = 2 mnp
quando dividido por 31, deixa resto r ∈ N e MMC = 24 . 32 . m2 . n2 . p2
que o mesmo número D, quando dividido por b) MDC = x
17, deixa resto 2r. MMC = x(x + 1) (x2 + 1) (x3 + 1)
a) Qual é o maior valor possível para o número 8.
natural r? a) MDC: a3(a + 1)
b) Se o primeiro quociente for igual a 4 e o MMC: a4(a + 1)
segundo quociente for igual a 7, calcule o b) MDC: 1
valor numérico de D. MMC: 3(a + 2) (a – 2) (a2 + 1)
c) MDC: a2(a – 1)
4. (Unicamp) Sejam a e b dois números intei- MMC: a3(a – 1)2 (a + 1)
ros positivos tais que mdc (a, b) = 5 e o mmc d) MDC: x – 2
(a, b) = 105. MMC: x2(x – 2)2 (x + 2)
a) Qual é o valor de b se a = 35?
b) Encontre todos os valores possíveis para
(a, b). E.O. Enem
1. C 2. E 3. A 4. C 5. E
Gabarito
E.O. UERJ
E.O. Aprendizagem Exame de Qualificação
1. C 2. C 3. E 4. B 5. C 1. B 2. A 3. B 4. D

6. D 7. A 8. C 9. C 10. B
E.O. UERJ
E.O. Fixação Exame Discursivo
1. C 2. B 3. A 4. A 5. D 1.
101 Kg
2.
R=6
6. D 7. B 8. E 9. C 10. A 3.
2049

123
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. E 2. B 3. D 4. E 5. E
6. A 7. D

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) 45; 30
b) 36; 12
2.
a) 25 cm
b) 204 ladrilhos
3.
a) r = 8
b) D = 129
4.
a) b = 15
b) (5, 105), (15, 35), (35, 15) ou (105, 5)

124
© blvdone/Shutterstock

Aulas
13 a 16
Porcentagem

Competência 5
Habilidades 21 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Porcentagem
A porcentagem é uma forma usada para indicar uma fração de denominador 100 ou qualquer representação
equivalente a ela.

Exemplos:
§§ 50% é o mesmo que ___​ 50  ​ ou __ ​ 1 ​ ou 0,50 ou 0,5 (metade);
100 2
§§ 75% é o mesmo que ___​ 75  ​ ou __​ 3 ​ ou 0,75;
100 4
​  9   ​ ou 0,09;
§§ 9% é o mesmo que ___
100
§§ 0,4 é o mesmo que 0,40 ou ___ ​ 40  ​ ou 40%;
100
§§ 6/40 é o mesmo que ​    ​ ou ​  15  ​ ou 15%;
3
___ ___
20 100
§§ 8 pessoas em grupo de 10 correspondem a ___ ​  80  ​ ou 80% do grupo;
​ 8  ​ ou ___
10 100
§§ Num total de R$ 300,00, a quantia de R$ 21,00 equivale a ___ ​ 21  ​ ou ___
​  7   ​ ou 7% do total.
300 100

Algumas porcentagens de uso constante devem ter seus valores bem conhecidos. Observe e procure justi-
ficar cada uma delas:

§§ 100%: (total)

§§ 20%: __​ 1 ​ ou 0,2


5
§§ 25%: ​ 1 ​ ou 0,25 (quarta parte)
__
4
§§ 75%: ​ 3 ​ ou 0,75
__
4
§§ 1%: ​  1   ​ ou 0,01
___
100
§§ 50%: __ ​ 1 ​ ou 0,5 (metade)
2
§§ 200%: o dobro

​  1  ​ ou 0,1
§§ 10%: ___
10

Porcentagem de uma quantia


Se uma mercadoria que custa R$ 450,00 está sendo vendida com desconto de 8%, veja como calcular de quanto
é o desconto e por quanto ela está sendo vendida.
Devemos calcular 8% ​ ___ ( 
​  8   ​ = ___
100 25 )
​  2  ​  ​de 450, ou seja:
​  2  ​ de 450 = ___
___ ​ 2  ​ · 450 = 36
25 25
450 – 36 = 414
Logo, o desconto é de R$ 36,00 e a mercadoria está sendo vendida por R$ 414,00.
Na sentença 8% de R$ 450,00 = R$ 36,00, temos:
8%: porcentagem
R$ 450,00: total
R$ 36,00: valor correspondente a 8%

A
Basicamente, as situações com porcentagem são resolvidas usando-se os três problemas exemplificados a
seguir. Cada um deles pode ser resolvido de várias formas.
Procure entender cada uma das situações.

§§ Qual o valor de 45% de 60?


45% de 60 = x
Método 1: utilizando a forma fracionária da taxa:
45% = ___ ​ 45  ​ = ___
​  9  ​ 
100 20
​  9  ​ · 60 = x ä x = 27
___
20
Método 2: utilizando a forma decimal da taxa:
45% = 0,45
0,45 · 60 = x ä x = 27
Método 3: utilizando a proporção na qual 60 corresponde a 100% (inteiro) e a parte x corresponde a 45%:

​  60  ​ = ___
___ ​  x   ​ ä 100x = 2700 ä x = 27
100 45
Portanto, 45% de 60 é 27.
§§ 80% de quanto resulta em 28?
80% de x = 28
Método 1: utilizando a forma fracionária da taxa:
​ 80  ​ = __
80% = ___ ​ 4 ​ 
100 5
​ 5 · 28
4/5 · x = 28 ä x = _____  ​   = 35
4
Método 2: utilizando a forma decimal da taxa:
80% = 0,80 = 0,8

​ 28  ​ ä x = 35
0,8 · x = 28 ä x = ___
0,8
Método 3: utilizando a proporção na qual x corresponde a 100% e a parte 28 corresponde a 80%:
​ 28 ​ ä 80 ∙ x = 2800 ä x = 35
​  x   ​ = ___
___
100 80
Portanto, 80% de 35 é 28.
§§ A quantia R$ 36,00 corresponde a quantos por cento de R$ 120,00?
x% de 120 = 36
Método 1: utilizando a forma fracionária da taxa:
​ 36  ​ = ___
x · 120 = 36 ä x = ___ ​  6  ​ = ___
​  30  ​ = 0,3%
120 20 100
Método 2: utilizando a forma decimal da taxa:
​ 36  ​ = 0,3 = 0,3%
x · 120 = 36 ä x = ___
120
Método 3: utilizando a proporção onde 120 corresponde a 100% e 36 corresponde a x%:
​  120 ​ = ___
___ ​ 36 ​ ä 120x = 3600 ä x = 30%
100 x
Portanto, 30% de 120 é 36.

A
Observação:
(  )
Para calcular 10% ​ ___
10 (  )
​  1  ​  ​ou 1% ​ ___
​  1   ​  ​de um número, basta andar com a vírgula uma ou duas casas para a
100
esquerda, respectivamente.

Exemplos:
§§ 10% de 450 = 45,0 ou 45
§§ 10% de R$ 38,00 = R$ 3,80
§§ 1% de 450 = 4,50 ou 4,5
§§ 1% de R$ 20 000,00 = R$ 200,00

Teoria na prática
1. Uma mistura de combustível possui 10 litros de álcool e 40 litros de gasolina. Pergunta-se:
a) Qual a porcentagem de álcool em relação à gasolina?
b) Qual a porcentagem de álcool em relação à mistura?
c) Quantos litros de gasolina devemos adicionar para que o álcool represente 10% da mistura?

Resolução:

a) A porcentagem de álcool em relação à gasolina é dada pela razão entre as duas grandezas:
​  10 ​ = 0,25 ou 25%
___
40
b) A porcentagem de álcool em relação à mistura é dada pela razão entre a quantidade de álcool e o total
da mistura:
​  10   ​ 
_______ ​ 10 ​ = 0,20 ou 20%
= ___
10 + 40 50
c) Como a razão entre a quantidade de álcool e o total representa a porcentagem de álcool na mistura,
temos:
​  10   ​ 
_____ = 0,10
10 + x
em que x representa a quantidade de gasolina desejada. Resolvendo a equação, temos:
10 = 0,10(10 + x)
10 = 1 + 0,10x
9 = 0,10x
​  9   ​ = 90 litros
x = ____
0,10
Portanto, como já havia 40 litros de gasolina, deve-se adicionar 90 – 40 = 50 litros de gasolina para que
o álcool represente 10% da mistura.

A
Variações percentuais
Fator de atualização
O fator atualização (f) é a razão entre dois valores de uma grandeza em tempos diferentes (passado, presente ou
futuro). O fator de atualização é a ferramenta mais indicada para quem quer trabalhar com matemática financeira,
seja na preparação para os vestibulares, seja na vida cotidiana.
Na divisão de dois valores quaisquer, só existem três resultados possíveis. Ou resulta 1, ou maior que 1 ou
menor que 1. Quando o resultado da divisão é 1 significa que os dois valores são iguais, portanto, nenhum é maior
nem menor que outro. Um valor é 100% do outro. Por isso diz-se que i = 1 é fator neutro.
No caso da divisão resultar em número maior que 1, como, por exemplo, ​ __ A ​  = 1,05 podemos entender o
B
resultado de duas formas diferentes:
1. A é 5% maior que B ou
2. A é 105% de B (portanto 5% maior)
Ambas interpretações são corretas e seu uso depende do melhor contexto. No caso de a divisão resultar em
número menor que 1, como por exemplo __ ​ A ​ = 0,90, também podemos entender o resultado de duas formas
B
diferentes:
3. A é 10% menor que B ou
4. A é 90% de B (portanto 10% menor)
Também aqui a escolha sobre qual interpretação é melhor depende do contexto.
Na prática, se a opção for pela primeira interpretação, então precisamos aprender a obter a taxa percentual
a partir do valor do fator de atualização.
§§ Se f > 1, f = 1 + i; portanto a taxa é i = f – 1, em números decimais.
§§ Se f < 1, f = 1 – i; portanto a taxa é i = 1 – f, em números decimais.
Assim:
§§ f = 1,05 ä f = i – 1 = 0,05 ä taxa = 0,05 . 100 = 5% (maior do que...)
§§ f = 0,90 ä i = 1 – f = 0,05 ä taxa = 0,05 . 100 = 5% (menor do que...)

Aumentos e descontos
Na comparação de dois valores diferentes de uma mesma grandeza, f > 1 significa aumento (ou acréscimo de valor)
e f < 1 significa desconto (ou perda de valor), pois o valor da grandeza variou no tempo e o valor mais antigo é a
base de comparação. O fator f = 1 significa que não houve variação.

​  valor novo 
f = _________  ​ 
valor antigo
f > 1 é aumento, ganho, acréscimo
f < 1 é desconto, queda, perda, decréscimo
f = 1 é não houve variação

Aumentos e descontos sucessivos


Para compor vários aumentos e/ou descontos, basta multiplicar os vários fatores individuais e, assim, obter o fato
“acumulado”, que nada mais é que o fator de atualização entre o primeiro e o último valor considerado, indepen-
dentemente dos valores intermediários.
facumulado = f1 · f2 · f3 · f4 ...
O fator acumulado é também um fator de atualização e deve ser interpretado como tal.

A
Teoria na prática
1. (Vunesp) Se a taxa de inflação de janeiro é de 6% e a de fevereiro é de 5%, então a taxa de inflação no
bimestre janeiro/fevereiro é de:
a) 11%
b) 11,1%
c) 11,2%
d) 11,3%
e) 11,4%

Resolução:

f1 = 1 + 0,06 = 1,06
f2 = 1 + 0,05 = 1,05
facumulado = f1 · f2 ä facumulado = 1,06 · 1,05 = 1,113 = 11,3%

Alternativa D

2. Em uma liquidação, os preços dos artigos de uma loja são reduzidos em 20% de seu valor. Terminada a
liquidação e pretendendo voltar aos preços originais, de que porcentagem deve ser acrescidos os preços da
liquidação?
a) 27,5%
b) 25%
c) 22,5%
d) 21%
e) 20%

Resolução:
f1 = 1 – 0,20 = 0,80
f2 = ?
facumulado = f1 · f2 = 1 (f = significa que não houve alteração: voltou aos valores originais)
Assim:
​  1   ​ = 1,25
facumulado = 0, 80 f2 = 1 ä f2 = ___
0,8
Como f2 > 1, então:
f2 = 1 + i = 1,25 ä i = 0,25 = 25%
Alternativa B

3. A tabela a seguir mostra a variação do preço do dólar em uma semana qualquer, em termos percentuais. No
valor acumulado desses 5 dias, o que aconteceu com o preço do dólar? (Subiu? Caiu? Quantos por cento?)
Resolução:
Dia Variação
Segunda-feira –2,35%
Terça-feira 1,37%
Quarta-feira 1,05%
Quinta-feira –0,13%
Sexta-feira 0,21%

A
Temos de compor as cinco variações para poder emitir um julgamento. Para isso, precisamos dos fatores de
atualização de cada variação:
f1 = 1 – 0,0235 = 0,9765
f2 = 1 + 0,0137 = 1,0137
f3 = 1 + 0,0105 = 1,0105
f4 = 1 – 0,0013 = 0,9987
f5 = 1 + 0,0021 = 1,0021

Assim:

facumulado = f1 · f2 · f3 · f4 · f5 = 0,9765 . 1,0137 . 1,0105 . 0,9987 . 1,0021 . = 1,00107

Como o fator acumulado > 1, então:

f = 1 + i ä i = 1,00107 – 1 = 0,00107 = 0,107%

Ou seja, o dólar teve uma pequena alta de 0,107%.

4. O preço de uma camisa passou de R$ 50,00 para R$ 59,00. Qual foi o aumento percentual desse preço?

Resolução:

Preço velho: 50,00


Preço novo: 59,00
preço novo ____ 59,0
f = _________
​   
 ​ 
= ​   ​ = 1,18
preço velho 50,0
Como f > 1, então:

f = 1 + i = 1,18 ä i = 0,18 = 18%

Logo, o aumento percentual foi de 18%.

Resolução de problemas com porcentagem


Problemas que envolvem porcentagem estão a toda hora presentes em nosso cotidiano. Com os conceitos traba-
lhados até agora, podemos resolver uma série deles.

Teoria na prática
1. Uma geladeira, cujo preço à vista é de R$ 680,00, tem um acréscimo de 5% no seu preço se for paga em 3
prestações iguais. Qual é o valor de cada prestação?

Resolução:

1º modo:

5% de 680 = 0,05 · 680 = 34 (acréscimo)

680 + 34 = 714 (preço em 3 prestações iguais)

714 : 3 = 238 (valor de cada prestação)

A
2º modo:

t = 5% = 0,05 =

f = 1 + 0,05 = 1,05

680 · 1,05 = 714

714 : 3 = 238

Então, o valor de cada prestação é de R$ 238,00.

2. O salário de um trabalhador que era de R$ 840,00 passou a ser R$ 966,00. Qual foi a porcentagem de
aumento?

Resolução:

1º modo:

966 – 840 = 126 (aumento em reais)

?% de 840 = 126

​ 126 ​ = ___
___ ​  18  ​ = ___
​  3  ​ = ___
​  15  ​ é 15% aumento em porcentagem
840 120 20 100
2º modo:

?% de 840 = 966 (salário anterior mais aumento)

​  966 ​ = ___
___ ​ 138 ​ = ___
​ 23 ​ = ___
​ 115 ​ é 115% é 100% + 15% aumento
840 120 20 100
3º modo:

f = 966/840 = 1,15

f > 1 é aumento

f = 1 + i = 1,15 ä i = 0,15 = 15%

Logo, a porcentagem de aumento foi de 15%.

3. Se ao aumentarmos, na mesma proporção, o comprimento dos lados de um quadrado obtivermos um aumento


de 69% em sua área, a porcentagem do aumento no comprimento de cada lado do quadrado deverá ser:
a) 27,0%
b) 30,0%
c) 31,0%
d) 34,5%

Resolução:
Sejam ℓ e L respectivamente, o lado do quadrado original e o lado do quadrado aumentado. Desse modo,
temos

L2 = 1,69 ∙ ℓ2 → L = 1,3ℓ

isto é, o percentual de aumento no comprimento de cada lado do quadrado deverá ser


1,3ℓ - ℓ
​ ______
 ​   ∙ 100% = 30%

Alternativa B

A
4. Considere uma mercadoria que teve seu preço elevado de x reais para y reais. Para saber o percentual de
aumento, um cliente dividiu y por x obtendo quociente igual a 2,08 e resto igual a zero.
Em relação ao valor de x, o aumento percentual é equivalente a:
a) 10,8%
b) 20,8%
c) 108,0
d) 208,0%

Resolução:

Sabendo que y = 2,08 ∙ x, tem-se que o resultado pedido é igual a


2,08 ∙ x – x
_________
​  x ​   ∙ 100% = 108,0%

Alternativa C

5. O professor Cláudio prestou um serviço de consultoria pedagógica. Sabendo-se que sobre o valor bruto a
receber incidiram os descontos de 11% do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Nacional) e 7,5% do IRPF
(Imposto de Renda Pessoa Física), e que o valor descontado de INSS foi de R$ 105,00 a mais que o IRPF,
qual o valor líquido recebido por Cláudio?
a) 2.295 reais.
b) 2.445 reais.
c) 2.505 reais.
d) 2.555 reais.
e) 2.895 reais.

Resolução:

Seja x o valor bruto do salário do professor Cláudio. Tem-se que

0,11 ∙ x = 0,075 ∙ x + 105 ⇔ x = R$ 3.000,00.

Portanto, o valor líquido recebido por ele foi (1 – 0,185) ∙ 3000 = R$ 2.445,00.

Alternativa B

6. Analise as afirmativas abaixo.


I. Uma pessoa perdeu 30% de seu peso em um mês. No mês seguinte, aumentou seu peso em 40%. Ao
final desses dois meses, o peso inicial dessa pessoa diminuiu 2%.
II. Quando num supermercado tem-se a promoção “pague 3 produtos e leve 4", o desconto concedido é
de 30%.
III. Há alguns meses, uma certa casa podia ser comprada por 25% do seu valor atual. O aumento no valor
da casa nesse período foi de 75%.
Entre as afirmativas acima, é(são) FALSA(S)
a) apenas a II.
b) apenas I e III.
c) apenas II e III.
d) I, II e III.

A
Resolução:

I. Verdadeiro. Seja x o peso inicial da pessoa, pode-se escrever:


1º mês → x – 0,3x = 0,7x
2º mês → 0,7x + 0,4 ∙ (0,7x) = 0,98x
Ou seja, ao final do segundo mês essa pessoa possuía 98% do peso inicial (2% a menos).
II. Falsa. Considerando como x o preço de cada produto e y o desconto a ser concedido sobre os 4 produ-
tos comprados, pode-se equacionar:
4x ∙ (1 - y) = 3x → 4 - 4y→ = 1 → y = 0,25 → y = 25%
III. Falsa. Considerando como x o valor da casa atualmente e y o aumento que a mesma sofreu nos últimos
meses, pode-se equacionar:
0,25x ∙ (1 + y) = x → 0,25 + 0,25y = 1 → 0,25y = 0,75 → y = 3 → y = 300%

Alternativa C

A
INTERATIVIDADE

ACESSAR

Sites Problemas envolvendo porcentagem

pt.khanacademy.org/math/pre-algebra/pre-algebra-ratios-rates#pre-algebra-intro-percents

136
APLICAÇÃO NO COTIDIANO

Quando se entra em uma loja e escolhe uma peça que está em promoção, você sabe como calcular quanto ela
custa com desconto? A matemática está em todos os lugares, e a porcentagem é um tipo de operação que você
usa o tempo todo, quase sem perceber. Se você for calcular o aumento da gasolina, os 10% do garçom em um res-
taurante ou o desconto de impostos, tenha certeza que usará a porcentagem. Além disso, vários assuntos ligados
a Matemática financeira requerem o uso de porcentagem. Por exemplo: cálculo de juros em compras financiadas,
financiamentos de carros, casas, apartamentos, empréstimos bancários, entre outras situações.

INTERDISCIPLINARIDADE

A porcentagem é de grande utilidade no mercado financeiro, seja na hora de obter um desconto, calcular o lucro na
venda de um produto ou medir as taxas de juros. Na Engenharia, por exemplo, a porcentagem pode ser utilizada
para definir o quanto já foi construído de um prédio. Em Administração, pode ser usada para medir as quotas de
participação dos sócios em um negócio. No campo da Estatística, possui participação ativa na apresentação de
dados comparativos e organizacionais, proporcionando, assim, uma imensa utilidade no cotidiano das pessoas.

137
E.O. Aprendizagem Nova proposta de rodízio

Finais de placas que


Dia da semana
1. (cftmg) Atualmente um trabalhador que re- NÃO podem circular
cebe um salário bruto até determinado valor
segunda-feira 0, 1, 2, 3
possui isenção sobre a tributação do Impos-
to de Renda Retido na Fonte (IRRF). Uma terça-feira 2, 3, 4, 5
pessoa, que é isenta, pediu o maior aumen- quarta-feira 4, 5, 6, 7
to possível ao seu chefe de forma que ainda
deixe o seu salário bruto dentro dessa fai- quinta-feira 6, 7, 8, 9
xa de isenção. Suponha que o valor máximo sexta-feira 8, 9, 0, 1
para a isenção do IRRF seja de R$ 1.900,00
e que essa pessoa pediu ao seu chefe um au- Supondo uma distribuição uniforme de fi-
mento de 12%. Caso o chefe conceda os 12% nais de placas, a partir da configuração pro-
de aumento solicitado, essa pessoa receberá, posta nessa tabela, assinale a alternativa
em reais, um aumento de que apresenta, corretamente, o percentual
a) 203,57. da frota que circulará diariamente.
b) 228,00. a) 40%.
c) 252,43. b) 55%.
d) 276,00. c) 60%.
d) 65%.
e) 70%.
2. (IFSP) Numa pesquisa dos candidatos a pre-
feito de uma cidade, têm-se os candidatos
4. (UECE) Em um empreendimento imobiliá-
Pedro Divino, Maria Bemvista e José Inocên-
rio, o centro comercial e o parque de estacio-
cio. Com relação ao gráfico das intenções de
namento ocupam, respectivamente, 42% e
votos, a seguir, se a cidade possui 50.000
53% da área do terreno. A área restante, que
eleitores, o número de votos do candidato
corresponde a 3.000 m2 é destinada a jardins
mais cotado será: e vias de circulação. Nestas condições, a me-
dida da área do terreno ocupada pelo centro
comercial, em m2, é:
a) 24.800.
b) 25.000.
c) 25.200.
d) 25.400.

5. (UFSM) A safra nacional de grãos atingirá


192,3 milhões de toneladas neste ano, um
a) 7.000. crescimento de 2,2% em relação a 2013,
b) 11.500. quando foi de, aproximadamente, 188,1 mi-
c) 15.000. lhões de toneladas. As estimativas são do
d) 17.500. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísti-
e) 20.000. ca (IBGE) e foram divulgadas na terça-feira,
10 de julho. O destaque na produção será a
região Centro-Oeste responsável por 42% da
3. (UEL) Uma das tentativas para minimizar os
produção nacional, seguida pela região Sul
congestionamentos de trânsito nas metrópo-
com 38% do total.
les é o rodízio de veículos. Na cidade de São
Disponível em:<http//www.agenciabrasil.ebc.com.br/
Paulo, isso se faz de acordo com o final das economia/noticia/2014-06/ibge-safra-sera-22-maior-que-em
placas. Na segunda-feira, não circulam os 2013-indo-192-milhoes-de-toneladas>Acesso
veículos com placas de final 1 e 2; na terça- em: 10 set. 2014. (adaptado)
feira, com finais 3 e 4; na quarta-feira, com Qual será, aproximadamente, a quantidade,
finais 5 e 6; na quinta-feira, com finais 7 e 8 em milhões de toneladas, da produção da re-
e na sexta-feira, com finais 9 e 0. Com esse gião Centro-Oeste em 2014?
tipo de rodízio, supondo uma distribuição a) 153,84.
uniforme de finais de placas, somente 80% b) 150,48.
da frota de veículos circulam diariamente. c) 80,80.
Considere outro rodízio de veículos como d) 79,00.
descrito na tabela a seguir. e) 73,10.

138
6. (PUC-RJ) Um imóvel em São Paulo foi com- 1
0. (PUC-MG) Conforme dados divulgados pelo
prado por x reais, valorizou 10% e foi ven- Departamento Nacional de Trânsito (Dena-
dido por R$ 495.000,00. Um imóvel em tran), Belo Horizonte tinha, em agosto de
Porto Alegre foi comprado por y reais, des- 2014, pouco mais de 1,62 milhão de veícu-
valorizou 10% e também foi vendido por R$ los, número que cresceu 120% desde agosto
495.000,00. de 2002. Com base nesses dados, se N era
o número de carros em Belo Horizonte em
Os valores de x e y são:
agosto de 2002, expresso em milhares de
a) x = 445.500,00 e y = 544.500,00.
unidades, é CORRETO afirmar que:
b) x = 450.000,00 e y = 550.000,00.
c) x = 450.000,00 e y = 540.000,00. ​ 1620 ​ 
a) N ≅ _____ .
d) x = 445.500,00 e y = 550.000,00. 2,20
e) x = 450.000,00 e y = 544.500,00. ​ 1620 ​ 
b) N ≅ _____ .
1,20
7. (PUC-Camp) O tempo “é uma obsessão para c) N ≅ 1620 ⋅ 1,20.
os atletas olímpicos em busca de recordes”. O d) N ≅ 1620 ⋅ 2,20.
recorde da corrida dos 5000 metros pertence
a Kenenisa Bekele e é de 12 minutos e 37 1
1. (IFSC) Uma cooperativa de Santa Catarina
segundos. Um atleta que reduzir esse tempo recebe, por mês, certa quantidade de maté-
em 2% completará a distância com uma di- ria-prima para produzir ração. A quantidade
minuição do tempo do recorde de, aproxima- de ração produzida equivale a 20% do total
damente: da matéria-prima recebida. Sabendo-se que
a) 7 segundos. 1 tonelada corresponde a 1.000 kg, qual a
b) 23 segundos.
quantidade de matéria-prima, em kg, que
c) 15 segundos.
d) 8 segundos. será necessária para produzir 150 toneladas
e) 11 segundos. de ração?
a) 150.000 kg.
b) 750 kg.
8. (UEMG) No mês de outubro do ano de 2014,
c) 300 kg.
devido às comemorações natalinas, um co-
d) 300.000 kg.
merciante aumentou os preços das merca-
e) 750.000 kg.
dorias em 8% Porém, não vendendo toda a
mercadoria, foi feita, em janeiro do ano se-
guinte, uma liquidação dando um desconto 1
2. (IFSC) Após uma semana de muita chuva na
de 6% sobre o preço de venda. região onde mora, Maria, que é responsável
Uma pessoa que comprou um objeto nessa loja, pelas compras de sua casa, foi à feira com-
em janeiro de 2015, por R$ 126,90 pagaria em prar verduras. Ao chegar lá, assustou-se ao
setembro, do ano anterior, uma quantia: se deparar com um aumento muito elevado
a) menor que R$ 110,00. no preço dos produtos. Por exemplo, o pé de
b) entre R$ 120,00 e R$ 128,00. alface que, na semana anterior, custava R$
c) igual a R$110,00. 1,50, agora estava custando R$ 2,85. Com
d) entre R$110,00 e R$120,00. base nessas informações, qual o percentual
de aumento que esse produto sofreu?
9. (ESPM) O gráfico abaixo mostra a variação da a) 185%.
quantidade de unidades vendidas por uma b) 85%.
pequena fábrica de pranchas de surf, duran- c) 35%.
te um ano. d) 135%.
e) 90%.

1
3. (Insper) O preço de um produto na loja A é
20% maior do que na loja B, que ainda ofere-
ce 10% de desconto para pagamento à vista.
Sérgio deseja comprar esse produto pagando
à vista. Nesse caso, para que seja indiferente
para ele optar pela loja A ou pela B, o des-
De acordo com o gráfico, podemos concluir conto oferecido pela loja A para pagamento
que o aumento nas vendas do 2º trimestre à vista deverá ser de
para o 3º trimestre foi de: a) 10%.
a) 10%.
b) 15%. b) 15%.
c) 20%. c) 20%.
d) 25%. d) 25%.
e) 30%. e) 30%.

139
E.O. Fixação IV. Um colégio particular informa aos pais que
a mensalidade paga até a data do venci-
mento tem um desconto de 8%, e a mensa-
1. (Cefet-MG) Para um evento com a duração lidade paga com atraso tem um acréscimo
de 3h40min foram tocados, sem repetição, de 8%. Se um pai paga a primeira mensali-
dois gêneros musicais: clássico e popular dade no vencimento e a segunda com atra-
(MPB). A duração de cada música clássica foi so, o segundo pagamento teve, em relação
de 5min e a de MPB, 4min. Sabendo-se que ao primeiro, um acréscimo de 16%.
40% das músicas selecionadas são clássicas, Todas as afirmações corretas estão em:
então o total de músicas populares tocado a) II – III – IV.
foi de: b) II – III.
c) I – IV.
a) 20.
d) I – II – III.
b) 23.
c) 26.
d) 30. 4. (PUC-RJ) Em uma loja, uma peça de rou-
e) 33. pa que custava R$ 200,00 passou a custar
R$ 100,00 na liquidação. O desconto foi de:
2. Considere os dados aproximados, obtidos em a) 200%.
2010, do Censo realizado pelo IBGE. b) 100%.
c) 50%.
Idade (anos) Nº de pessoas d) 20%.
e) 10%.
De 0 a 17 56 300 000
De 18 a 24 23 900 000 5. (FGV) Toda segunda-feira, Valéria coloca R$
100,00 de gasolina no tanque de seu carro.
De 25 a 59 90 000 000
Em uma determinada segunda-feira, o preço
60 ou mais 20 600 000 por litro do combustível sofreu um acréscimo
de 5% em relação ao preço da segunda-feira
Total 190 800 000 anterior. Nessas condições, na última segun-
da-feira, o volume de gasolina colocado foi
x% inferior ao da segunda-feira anterior. É
correto afirmar que x pertence ao intervalo:
a) [4,9; 5,0[.
b) [4,8; 4,9[.
c) [4,7; 4,8[.
d) [4,6; 4,7[.
e) [4,5; 4,6[.

6. (Ufrgs) Uma mercadoria com preço inicial de


A partir das informações, é correto afirmar
R$ 500,00 sofreu reajustes mensais e acu-
que o número aproximado de mulheres com
mulados de 0,5% O preço dessa mercadoria,
18 anos ou mais, em milhões, era:
ao fim de 12 meses, é:
a) 70. a) 500 · 0,00512.
b) 52. b) 500 · 0,0512.
c) 55. c) 500 · 1,00512.
d) 59. d) 500 · 1,0512.
e) 65. e) 500 · 0,512.

3. (Acafe) Sobre porcentagens, considere as se- 7. (Uemg) Uma bebida A é comercializada em


guintes afirmações: garrafas de 600 ml pelo preço de R$ 250,00
l. A razão entre o número de meninos e me- a garrafa, enquanto uma bebida B é vendida
5 ​ . O per- em garrafas de 1 L, custando R$ 200,00 a
ninas de uma sala de aula é de ​ __
3 garrafa. Dessa forma, comparando os preços
centual de meninas na classe é de 37,5%. por litro dessas duas bebidas, é correto afir-
II. Uma pessoa gastou 40% do que tinha e mar que
ainda ficou com R$ 570,00. Então, essa a) a bebida A é 25% mais cara do que a bebida
pessoa gastou R$ 380,00. B.
b) a bebida B é 20% mais barata do que a bebi-
III. Numa fábrica de tintas, certa quantidade
da A.
de água deve ser misturada com 840 li- c) a bebida B é 40% mais barata do que a bebi-
tros de tinta corante, de modo que a mis- da A.
tura tenha 25% de água. Portanto, essa d) a bebida B é 52% mais barata do que a bebi-
mistura tem 280 litros de água. da A.

140
8. (UPE) De acordo com a matéria publicada no Jornal do Commercio, em 14 de maio de 2014, ocor-
reu uma “explosão de dengue” em Campinas, interior de São Paulo. Lá se identificou a maior
epidemia de dengue, com mais de 17 mil casos registrados entre janeiro e abril do referido ano.
Sobre essa epidemia de dengue na cidade paulista, analise o gráfico a seguir:

Com base nessas informações, analise as afirmativas a seguir:


I. A média de casos de dengue entre os anos de 2001 e 2005 é superior a 500 casos por ano.
II. Em comparação ao ano de 1998, só houve aumento superior a 50% dos casos nos anos de 2002,
2007, 2010, 2011, 2013 e 2014.
III. De janeiro a abril de 2014, houve um aumento superior a 140% nos casos dessa doença, em
comparação ao ano de 2013.
Está CORRETO o que se afirma, apenas, em
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.

9. (FGV) Em uma prova de matemática de 10 questões, cada questão vale zero ou um ponto, não
havendo pontuações intermediárias. Concede-se conceito C para os alunos que fizerem de 5 a 6
pontos, conceito B para os que fizerem de 7 a 8 pontos, e A para os que fizerem de 9 a 10 pontos.
Alunos que fizerem menos do que 5 pontos recebem conceito insatisfatório. A respeito do desem-
penho dos alunos de uma classe nessa prova, sabe-se que nenhum deles recebeu conceito insatisfa-
tório, 20% receberam conceito A, 36 alunos não receberam conceito A e x% dos alunos receberam
conceito C, sendo x um número inteiro positivo.
Apenas com os dados informados, é possível concluir que a pontuação dos alunos que tiraram con-
ceito A ou conceito B nessa prova pode ter sido, no máximo, igual a
a) 162.
b) 226.
c) 234.
d) 290.
e) 306.

1
0. (IFSUL) Visando economizar energia elétrica, uma pessoa substituiu lâmpadas fluorescentes de 25
W por lâmpadas LED de 16 W.
Em termos percentuais, a economia de energia elétrica, em cada troca de lâmpada, será de
a) 25%
b) 32%
c) 36%
d) 41%

1
1. (IFSC) Quando servimos chopp em copos de 330 mL, em média temos 300 mL de chopp e o res-
tante de espuma (colarinho) que serve para evitar a oxidação da bebida.
Se o índice alcoólico do chopp servido em uma festa for de 5%, e um indivíduo consumir 3 copos
da bebida, considerando-se a capacidade total de cada copo igual a 330 mL, é CORRETO afirmar que
o total de álcool ingerido pela pessoa será
a) 4,5 mL.
b) mais de 15 mL.
c) menos de 4 mL.
d) 15 mL.
e) 10,5 mL.

141
E.O. Complementar Entre as afirmativas acima, é(são) FALSA(S)
a) apenas a II.
b) apenas I e III.
1. (ESPM) Apenas dois candidatos se apresen- c) apenas II e III.
taram para a eleição ao cargo de prefeito de
d) I, II e III.
uma pequena cidade do interior. O candidato
A recebeu 60% dos votos, sendo 70% de mu-
lheres. O candidato B recebeu 35% dos votos, 5. (Ufpa) O coração bombeia aproximadamen-
sendo 60% de homens. Sabendo-se que 620 te 70 cm3 de sangue por batida e em média
pessoas votaram em branco ou anularam o bate 65 vezes por minuto. Uma pessoa de 70
voto, podemos avaliar que o número de mu- kg tem aproximadamente 5,5 litros de san-
lheres que votaram em A ou em B foi:
a) 7.816. gue, e uma perda de 40% desta quantidade
b) 6.338. leva à morte por choque. Considere uma si-
c) 8.116. tuação na qual, em um acidente, uma pessoa
d) 7.228. tenha uma artéria parcialmente cortada, por
e) 6.944. onde vai perder 25% do sangue bombeado.
Sem socorro apropriado, o intervalo de tem-
2. (Insper) Um retângulo tem comprimento X po em que a pessoa perderá 40% de seu san-
e largura Y, sendo X e Y números positivos gue, aproximadamente, será de:
menores do que 100. Se o comprimento do a) 01 min 56 seg.
retângulo aumentar Y% e a largura aumen- b) 02 min 05 seg.
tar X% então a sua área aumentará: c) 03 min 10 seg.
d) 04 min 20 seg.
(  ​ XY  ​  %
a) ​ X + Y + ____
100 )
​ . e) 12 min 20 seg.

(  100 )
​ X + Y ​  
b) ​ XY + _____  %
​ . 6. (UEG) Um empresário determinou que o or-

( 
​ X + Y + ​ 
c) ​ _________
100
XY 
)
 %​ .
çamento de sua empresa fosse dividido em
setores, sendo 30% para o setor de produção,
d) (X + Y)%. 50% para o setor de publicidade e o restante
e) (XY)%. para os outros setores. No setor de produ-
ção ele determinou que se use __ ​ 1 ​ para os cus-
3. (FGV) Um mercado vende três marcas de 8
1 ​  para o pagamento de funcionários
tos, ​ __ eo
tomate enlatado, as marcas A, B e C. Cada 2
lata da marca A custa 50% mais do que a restante para a manutenção das máquinas.
da marca B e contém 10% menos gramas do Sabendo-se que o orçamento da empresa é
que a da marca C. Cada lata da marca C con- de R$ 1.200.000,00 o valor do orçamento
tém 50% mais gramas do que a da marca B destinado à manutenção das máquinas é de
e custa 25% mais do que a da marca A. Se o a) R$ 90.000,00
rendimento do produto das três marcas é o b) R$ 135.000,00
mesmo por grama, então, é mais econômico c) R$ 150.000,00
para o consumidor comprar a marca: d) R$ 360.000,00
a) A. e) R$ 450.000,00
b) B.
c) C. 7. (PUC) Em uma floresta, existe uma espécie
d) A ou B, indistintamente. de lagarto que possui duas subespécies, uma
e) B ou C, indistintamente.
verde e uma azul. Inicialmente, 99% dos la-
gartos desta espécie são verdes. Houve uma
4. (Epcar (Cpcar)) Analise as afirmativas abaixo. peste e muitos lagartos verdes morreram,
I. Uma pessoa perdeu 30% de seu peso em
mas os azuis eram imunes à peste, e nenhum
um mês. No mês seguinte, aumentou seu
morreu. Depois da peste, 96% dos lagartos
peso em 40%. Ao final desses dois meses,
eram verdes.
o peso inicial dessa pessoa diminuiu 2%.
II. Quando num supermercado tem-se a pro- Que porcentagem da população inicial total
moção “pague 3 produtos e leve 4", o de lagartos foi morta pela peste?
desconto concedido é de 30%. a) 2%
III. Há alguns meses, uma certa casa podia b) 3%
ser comprada por 25% do seu valor atual. c) 5%
O aumento no valor da casa nesse período d) 10%
foi de 75%. e) 75%

142
8. (PUC-PR) O imposto sobre a renda da pessoa física, IRPF, é calculado sobre a renda tributável de
uma pessoa seguindo a tabela abaixo. A partir do exercício 2016, ano-calendário de 2015:

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%)


Até 22.499,13 –
De 22.499,14 até 33.477,72 7,5
De 33.477,73 até 44.476,74 15
De 44.476,75 até 55.373,55 22,5
Acima de 55.573,55 27,5
Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/Aliquotas/ContribFont2012a2015.htm>.
Acesso em: 27/08/2015

Ou seja, pessoas com rendimentos tributáveis anualmente (já consideradas todas as deduções)
até R$ 22.499,13 estão isentos do IRPF; o que ultrapassar esse valor é calculado 7,5% até R$
33.477,72; o que ultrapassar esse valor é calculado 15% até R$ 44.476,74; o que ultrapassar esse
valor é calculado 22,5% até R$ 55.373,55 e o que ultrapassar esse valor é calculado 27,5%.
Supondo que a média mensal dos rendimentos tributáveis (já consideradas todas as deduções) de
uma pessoa seja R$ 3.000,00 o valor calculado do IRPF é:
a) R$ 825,00.
b) R$ 1.012,57.
c) R$ 1.201,73.
d) R$ 1.379,65.
e) R$ 2.025,00.

9. (UECE) Considerando a redução do volume de vendas de seus produtos, uma empresa comercial
adotou os seguintes procedimentos:
1. Reduziu em 12%, no mês de junho, seu quadro de vendedores, tendo como base o total existen-
te no mês de maio.
2. Após nova avaliação, reduziu novamente, no mês de novembro, seu quadro de vendedores, des-
ta vez em 5%, considerando o total existente no mês de outubro.
Após os dois procedimentos, a empresa ficou com 1881 vendedores. Se de junho a outubro o nú-
mero de vendedores ficou estável, então, o número de vendedores no mês de maio localizava-se
a) abaixo de 2225.
b) entre 2225 e 2235.
c) entre 2235 e 2245.
d) acima de 2245.

1
0. (ESPM) Uma empresa propôs um sistema de reajuste salarial aos seus funcionários de modo que
o percentual de aumento fosse inversamente proporcional ao salário atual de cada um. Um fun-
cionário que ganhava R$ 3.000,00 passou a ganhar R$ 3.600,00 segundo essa regra. Um outro
funcionário que ganhava R$ 6.000,00 passou a receber, então:
a) R$ 6.600,00
b) R$ 7.200,00
c) R$ 6.800,00
d) R$ 6.400,00
e) R$ 7.400,00

143
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO

1
1. (PUC-MG) Extraído de uma reportagem sobre os impactos do sistema de cotas no país, esse gráfico
ilustra a distribuição de jovens brancos, negros e pardos em quatro níveis de ensino. As informa-
ções representadas permitem observar que, na faixa etária pesquisada,
a) a quantidade de brancos no ensino fundamental é menor que a de negros e pardos.
b) mais da metade dos estudantes brasileiros no ensino fundamental são considerados pardos.
c) apenas um terço de negros que concluem o ensino fundamental consegue ingressar no ensino supe-
rior.
d) o número de negros em programas de alfabetização de jovens e adultos é quase o dobro do número de
brancos.

E.O. Dissertativo
1. (UFG) Segundo a reportagem “Gastos de turistas da Europa e EUA no Brasil é mais do que o dobro
dos sul-americanos”, publicada no jornal O Estado de S. Paulo, 5,67 milhões de turistas visitaram o
Brasil em 2012. O gasto médio dos estrangeiros do turismo de negócios foi de US$ 1.599,00, sendo
que eles representaram 25,3% do total, enquanto o valor médio gasto pelos turistas de viagens a
lazer foi de US$ 877,00, representando 46,8% do total.
Considerando as informações apresentadas, calcule a diferença entre o valor gasto pelos turistas
de viagens a lazer e pelos turistas de negócios no Brasil, no ano de 2012.

2. (UFMG) Iraci possui vários litros de uma solução de álcool hidratado a 91%, isto é, formada por 91
partes de álcool puro e 9 partes de água pura. Com base nessas informações, e desconsiderando a
contração de volume da mistura de álcool e água:
a) determine quanto de água é preciso adicionar a um litro da solução, para que a mistura resultante
constitua uma solução de álcool hidratado a 70%.
b) determine quanto da solução de Iraci e quanto de água pura devem ser misturadas, para se obter um
litro de solução de álcool hidratado a 70%.

3. (UFMG) No início de cada ano escolar, a Livraria Futura compra e vende livros didáticos usados.
Para tanto, cada livro usado é comprado por __ ​ 1  ​do valor de capa do mesmo livro novo e vendido
4
​ 1  ​do valor do livro novo.
por __
3
a) Determine o lucro obtido pela Livraria Futura nesse processo de compra e venda de um livro usado de
Matemática do 6º ano, que, novo, custa R$ 90,00.
b) Considerando esse processo de compra e venda de um livro usado qualquer, determine o lucro percentual,
referente ao preço do mesmo livro, novo, obtido pela livraria Futura.
c) Se quiser passar a lucrar 10% do valor de um livro novo, então, a Livraria Futura deve substituir a
​ 1 ​  por um número a. Determine o valor de a.
fração __
4
144
4. (UFES) O Senhor Silva comprou um apar- a) Qual é a porcentagem de pessoas entrevista-
tamento e, logo depois, o vendeu por R$ das que pretendem votar no candidato A?
476.000,00. Se ele tivesse vendido esse b) Sabendo que esse mesmo grupo de 1075 en-
apartamento por R$ 640.000,00, ele teria trevistados é composto por 571 mulheres e
lucrado 60%. Calcule: 504 homens, e que 25% dos homens preten-
a) quanto o Senhor Silva pagou pelo aparta- dem votar no candidato A, quantas mulhe-
mento. res pretendem votar no candidato B?
b) qual foi, de fato, o seu lucro percentual.
1
0. (UEMA) Um estabelecimento comercial de-
5. (UFSC) Na segunda-feira, um comerciante
terminou uma norma para evitar o crescen-
decide vender um produto com um descon-
te número de vendas no cartão de crédito.
to de 10%. Na sexta-feira, como não obteve
Por essa norma, as vendas em dinheiro te-
muito sucesso, decide acrescentar um novo
riam um desconto de 20%. Um cliente que
desconto de 20% sobre o valor obtido após o
efetuou uma despesa de R$ 240,00 foi in-
primeiro desconto. Calcule o desconto total
formado que teria 20% de desconto, caso
no preço original do produto.
o pagamento fosse efetuado em dinheiro.
Após análise, o cliente verificou que pagaria
6. (FGV) Para o consumidor individual, a edi-
R$ 192,00 no momento da compra.
tora fez esta promoção na compra de certo
Determine a taxa de acréscimo, em porcen-
livro: “Compre o livro com 12% de desconto
tagem, entre a compra em dinheiro e a ope-
e economize R$ 10,80 em relação ao preço
ração no cartão, em que o valor atual é R$
original”. Qual é o preço original do livro?
192,00 e o valor futuro, no vencimento da
fatura, é R$ 240,00.
7. (UFG) Em um determinado ano, a partir do
mês de fevereiro, houve uma redução de 18% (  )
​ taxa ​  ,​ onde
Utilize a expressão VF = VA ​ 1 + ____
100
no preço da energia elétrica e um aumento VF é o valor futuro e VA é o valor atual.
de 6% no preço da gasolina. No mês de fe-
vereiro, uma família consumiu as mesmas 1
1. (FGV) Uma editora utiliza couro para as ca-
quantidades de energia elétrica e gasolina pas da frente e de trás e para a lombada de
que em janeiro, e, coincidentemente, o va- seus livros. Atualmente, produz apenas li-
lor total, em dinheiro, gasto com estes dois vros com capa de 20 cm de altura × 10 cm
itens também se manteve o mesmo. Nesse de largura. A espessura mínima possível da
sentido, determine a razão entre os valores lombada é de 1 cm, a qual comporta até 100
gastos, por esta família, com energia elétrica páginas. A partir desta espessura mínima, o
e gasolina no mês de janeiro. incremento na espessura da lombada é dire-
tamente proporcional ao incremento no nú-
8. (Cftrj) O município de Cefetópolis teve no
mero de páginas, de maneira que um livro de
segundo turno da última eleição para prefei-
500 páginas teria lombada de 3 cm. Consi-
to grande número de abstenções, 40%. Isso
significa que dos eleitores aptos a votar, 40% dere que a espessura do couro é desprezível
não compareceram às urnas. e que a capa tem as mesmas dimensões das
Considerando os eleitores que compareceram páginas do livro. O custo do couro utilizado
para votar tivemos a seguinte distribuição: na lombada é de R$ 0,05/cm2 e o do utiliza-
do na capa, de R$ 0,02/cm2.
§§ Candidato A: 30% dos votos.
§§ Candidato B: 45% dos votos.
§§ Votos nulos ou brancos: 25% dos votos.

O TRE divulga os resultados a partir dos vo-


tos válidos, dos quais NÃO são computados
os votos nulos ou brancos. Nesse caso de se-
gundo turno, por exemplo, foram computa-
dos como válidos apenas os votos recebidos
pelos candidatos A e B.
a) Qual o percentual de votos válidos recebidos
polo candidato A?
b) Considerando o total de eleitores aptos a
votar, qual o percentual de votos recebidos
pelo candidato eleito? a) A editora considera reeditar um de seus livros
(que atualmente possui 300 páginas) utilizan-
9. (Ufpr) Em uma pesquisa de intenção de voto do uma fonte maior. Qual será o aumento no
com 1075 eleitores, foi constatado que 344 custo do couro utilizado por livro se a editora
pretendem votar no candidato A e 731 no mantiver a altura e a largura das páginas, au-
candidato B. mentando em 20% o número de páginas?

145
b) Um dos livros da editora é atualmente edi-
tado em dois volumes de 80 páginas cada E.O. Enem
um. Qual seria a economia no custo do couro
1. (Enem) De acordo com a ONU, da água utili-
caso os dois volumes fossem unidos em um
zada diariamente:
só, com 160 páginas?
§§ 25% são para tomar banho, lavar as mãos
c) Qual deveria ser o volume total de uma caixa
para acomodar 20 livros de 200 páginas cada e escovar os dentes.
um, em uma pilha única? §§ 33% são utilizados em descarga de banheiro.
§§ 27% são para cozinhar e beber.
§§ 15% são para demais atividades.
1
2. (UFG) Leia o fragmento a seguir.
Quanto custa a felicidade No Brasil, o consumo de água por pessoa chega,
em média, a 200 litros por dia. O quadro mos-
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos pelo tra sugestões de consumo moderado de água
Instituto Gallup, determinou que a renda re- por pessoa, por dia, em algumas atividades.
cebida pelas pessoas torna a vida delas mais
satisfatória. Neste estudo constatou-se que Consumo total de água
uma renda anual de 75.000 dólares seria o Atividade
na atividade (em litros)
salário que oferecia as condições para se al-
cançar a felicidade, isto é, seria o “preço da Tomar banho 24,0
felicidade”. Os dados da pesquisa indicaram Dar descarga 18,0
que pessoas com renda superior a esse nível
não eram mais felizes do que aqueles com Lavar as mãos 3,2
renda compatível com a média indicada no Escovar os dentes 2,4
estudo. Em contrapartida, indivíduos com
Beber e cozinhar 22,0
renda abaixo dos 75.000 dólares se conside-
ravam pessoas infelizes.
Se cada brasileiro adotar o consumo de água
Revista Planeta, edição 463. (Adaptado)
indicado no quadro, mantendo o mesmo
Considerando o contexto do texto apresen- consumo nas demais atividades, então eco-
tado, percebe-se que a realidade brasileira nomizará diariamente, em média, em litros
é bem distinta deste panorama, pois o ren- de água:
dimento médio mensal do trabalhador bra- a) 30,0.
sileiro é de R$ 1.908,00. Levando em con- b) 69,6.
sideração essas informações, determine a c) 100,4.
diferença entre as rendas anuais em reais d) 130,4.
recebidas por um trabalhador que recebe o e) 170,0.
“salário da felicidade” e outro que recebe um
salário equivalente ao rendimento médio do 2. (Enem) Uma ponte precisa ser dimensio-
trabalhador brasileiro e a porcentagem que nada de forma que possa ter três pontos de
esta diferença representa em relação à renda sustentação. Sabe-se que a carga máxima su-
anual recebida pelo trabalhador brasileiro. portada pela ponte será de 12 t. O ponto de
Dado: 1 dólar = R$ 2,35. sustentação central receberá 60% da carga
da ponte, e o restante da carga será distribu-
1
3. (FGV) Uma livraria recebeu o pedido de um ído igualmente entre os outros dois pontos
exemplar do livro Descobrindo o Pantanal, de sustentação. No caso de carga máxima, as
para cada um de 11 clientes. Ela decidiu ad- cargas recebidas pelos três pontos de susten-
quirir os 11 exemplares da Editora Progresso tação serão, respectivamente:
e vender os livros a seus clientes com um a) 1,8 t; 8,4 t; 1,8 t.
preço entre 5% e 10% a mais que o preço b) 3,0 t; 6,0 t; 3,0 t.
conseguido na editora. A editora lhe propôs c) 2,4 t; 7,2 t; 2,4 t.
duas opções: d) 3,6 t; 4,8 t; 3,6 t.
1ª. Comprar 10 livros e levar 1 de graça. e) 4,2 t; 3,6 t; 4,2 t.
2ª. Comprar 10 livros e pagar somente 9, ad-
quirindo mais um exemplar, o 11º, com 3. (Enem) O Brasil é um país com uma vanta-
um desconto de 10% sobre o preço origi- gem econômica clara no terreno dos recur-
nal. sos naturais, dispondo de uma das maiores
a) Qual das opções é mais vantajosa à livraria? áreas com vocação agrícola do mundo. Espe-
b) Se o preço original de cada livro na editora cialistas calculam que, dos 853 milhões de
for R$ 54,00, qual é o maior lucro que a li- hectares do país, as cidades, as reservas in-
vraria pode obter com a venda dos 11 livros dígenas e as áreas de preservação, incluindo
aos seus clientes, em cada caso? florestas e mananciais, cubram por volta de

146
470 milhões de hectares. Aproximadamente 280 milhões se destinam à agropecuária, 200 milhões
para pastagens e 80 milhões para a agricultura, somadas as lavouras anuais e as perenes, como o
café e a fruticultura.
FORTES, G. “Recuperação de pastagens é alternativa para ampliar cultivos”. Folha de S. Paulo, 30 out. 2011.

De acordo com os dados apresentados, o percentual correspondente à área utilizada para agricul-
tura em relação à área do território brasileiro é mais próximo de:
a) 32,8%.
b) 28,6%.
c) 10,7%.
d) 9,4%.
e) 8,0%.

4. (Enem) Uma pessoa compra semanalmente, numa mesma loja, sempre a mesma quantidade de um pro-
duto que custa R$ 10,00 a unidade. Como já sabe quanto deve gastar, leva sempre R$ 6,00 a mais do que
a quantia necessária para comprar tal quantidade, para o caso de eventuais despesas extras. Entretanto,
um dia, ao chegar à loja, foi informada de que o preço daquele produto havia aumentado 20% Devido a
esse reajuste, concluiu que o dinheiro levado era a quantia exata para comprar duas unidades a menos
em relação à quantidade habitualmente comprada.
A quantia que essa pessoa levava semanalmente para fazer a compra era:
a) R$ 166,00.
b) R$ 156,00.
c) R$ 84,00.
d) R$ 46,00.
e) R$ 24,00.

5. (Enem) Em uma cidade, o valor total da conta de energia elétrica é obtido pelo produto entre o
consumo (em kWh) e o valor da tarifa do kWh (com tributos), adicionado à Cosip (contribuição
para custeio da iluminação pública), conforme a expressão:

Faixa de consumo mensal (kWh) Valor da Cosip (R$)


Até 80 0,00
Superior a 80 até 100 2,00
Superior a 100 até 140 3,00
Superior a 140 até 200 4,50

Suponha que, em uma residência, todo mês o consumo seja de 150 kWh, e o valor do kWh (com
tributos) seja de R$ 0,50. O morador dessa residência pretende diminuir seu consumo mensal de
energia elétrica com o objetivo de reduzir o custo total da conta em pelo menos 10%. Qual deve ser
o consumo máximo, em kWh, dessa residência para produzir a redução pretendida pelo morador?
a) 134,1
b) 135,0
c) 137,1
d) 138,6
e) 143,1

6. (Enem) O censo demográfico é um levantamento estatístico que permite a coleta de várias infor-
mações. A tabela apresenta os dados obtidos pelo censo demográfico brasileiro nos anos de 1940
e 2000, referentes à concentração da população total, na capital e no interior, nas cinco grandes
regiões.
População residente, na capital e interior segundo as Grandes Regiões 1940/2000
População residente
Grandes
Total Capital Interior
regiões
1940 2000 1940 2000 1940 2000
Norte 1.632.917 12.900.704 368.528 3.895.400 1.264.389 9.005.304
Nordeste 14.434.080 47.741.711 1.270.729 10.162.346 13.163.351 37.579.365
Sudeste 18.278.837 72.412.411 3.346.991 18.822.986 14.931.846 53.589.425

147
População residente
Grandes
Total Capital Interior
regiões
1940 2000 1940 2000 1940 2000
Sul 5.735.305 25.107.616 459.659 3.290.220 5.275.646 21.817.396
Centro-Oeste 1.088.182 11.636.728 152.189 4.291.120 935.993 7.345.608
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1940/2000.

O valor mais próximo do percentual que descreve o aumento da população nas capitais da Região
Nordeste é:
a) 125%.
b) 231%.
c) 331%.
d) 700%.
e) 800%.

7. (Enem) O LIRAa, Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti, consiste num
mapeamento da infestação do mosquito Aedes aegypti. O LIRAa é dado pelo percentual do número
de imóveis com focos do mosquito, entre os escolhidos de uma região em avaliação.
O serviço de vigilância sanitária de um município, no mês de outubro do ano corrente, analisou o
LIRAa de cinco bairros que apresentaram o maior índice de infestação no ano anterior. Os dados
obtidos para cada bairro foram:
I. 14 imóveis com focos de mosquito em 400 imóveis no bairro;
II. 6 imóveis com focos de mosquito em 500 imóveis no bairro;
III. 13 imóveis com focos de mosquito em 520 imóveis no bairro;
lV. 9 imóveis com focos de mosquito em 360 imóveis no bairro;
V. 15 imóveis com focos de mosquito em 500 imóveis no bairro.
O setor de dedetização do município definiu que o direcionamento das ações de controle iniciarão
pelo bairro que apresentou o maior índice do LlRAa.
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br. Acesso em: 28 out. 2015.

As ações de controle iniciarão pelo bairro:


a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.

8. (Enem) A fim de acompanhar o crescimento de crianças, foram criadas pela Organização Mundial
da Saúde (OMS) tabelas de altura, também adotadas pelo Ministério da Saúde do Brasil. Além de
informar os dados referentes ao índice de crescimento, a tabela traz gráficos com curvas, apresen-
tando padrões de crescimento estipulados pela OMS.
O gráfico apresenta o crescimento de meninas, cuja análise se dá pelo ponto de intersecção entre
o comprimento, em centímetro, e a idade, em mês completo e ano, da criança.

148
Uma menina aos 3 anos de idade tinha altura
de 85 centímetros e aos 4 anos e 4 meses sua E.O. UERJ
altura chegou a um valor que corresponde a
um ponto exatamente sobre a curva p50. Exame Discursivo
Qual foi o aumento percentual da altura des-
sa menina, descrito com uma casa decimal, 1. (UERJ) Considere uma mercadoria que teve
no período considerado? seu preço elevado de x reais para y reais.
a) 23,5% Para saber o percentual de aumento, um
b) 21,2% cliente dividiu y por x, obtendo quociente
igual a 2,08 e resto igual a zero.
c) 19,0%
Em relação ao valor de x o aumento percen-
d) 11,8%
tual é equivalente a:
e) 10,0% a) 10,8%.
b) 20,8%.
9. (Enem) Uma pessoa comercializa picolés. No c) 108%
segundo dia de certo evento ela comprou 4 d) 208,0%.
caixas de picolés, pagando R$ 16,00 a caixa
com 20 picolés para revendê-los no evento. 2. (UERJ)
No dia anterior, ela havia comprado a mes-
ma quantidade de picolés, pagando a mes-
ma quantia, e obtendo um lucro de R$ 40,00
(obtido exclusivamente pela diferença entre
o valor de venda e o de compra dos picolés)
com a venda de todos os picolés que possuía.
Pesquisando o perfil do público que estará
presente no evento, a pessoa avalia que será O personagem da tira diz que, quando ame-
possível obter um lucro 20% maior do que o açado, o comprimento de seu peixe aumenta
obtido com a venda no primeiro dia do even- 50 vezes, ou seja, 5000%.
to. Admita que, após uma ameaça, o compri-
Para atingir seu objetivo, e supondo que to- mento desse peixe atinge 1,53 metros. O
dos os picolés disponíveis foram vendidos no comprimento original do peixe, em centíme-
segundo dia, o valor de venda de cada picolé, tros, corresponde a:
no segundo dia, deve ser a) 2,50.
a) R$ 0,96. b) 2,75.
b) R$ 1,00. c) 3,00.
c) R$ 1,40. d) 3,25.
d) R$ 1,50.
e) R$ 1,56. 3. (UERJ 2017) Para combater a subnutri-
ção infantil, foi desenvolvida uma mistura
1
0. (Enem) Uma organização não governamen- alimentícia composta por três tipos de su-
tal divulgou um levantamento de dados rea- plementos alimentares: I, II e III. Esses su-
lizado em algumas cidades brasileiras sobre plementos, por sua vez, contêm diferentes
saneamento básico. Os resultados indicam concentrações de três nutrientes: A, B e C.
que somente 36% do esgoto gerado nessas Observe as tabelas a seguir, que indicam a
cidades é tratado, o que mostra que 8 bilhões concentração de nutrientes nos suplementos
de litros de esgoto sem nenhum tratamento e a porcentagem de suplementos na mistura,
são lançados todos os dias nas águas. respectivamente.
Uma campanha para melhorar o saneamento
Concentração dos
básico nessas cidades tem como meta a re- Suplementos Alimentares
Nutriente
dução da quantidade de esgoto lançado nas
I II III
águas diariamente, sem tratamento, para 4
bilhões de litros nos próximos meses. A 0,2 0,5 0,4
Se o volume de esgoto gerado permanecer o B 0,3 0,4 0,1
mesmo e a meta dessa campanha se concre- C 0,1 0,4 0,5
tizar, o percentual de esgoto tratado passará
a ser: Suplemento limentar Quantidade a Mistura
a) 72% I 45
b) 68% II 25
c) 64%
III 30
d) 54%
e) 18%

149
A quantidade do nutriente C, em g/kg, encontrada na mistura alimentícia é igual a:
a) 0,235.
b) 0,265.
c) 0,275.
d) 0,295.

4. (UERJ) No ano letivo de 2014, em uma turma de 40 alunos, 60% eram meninas. Nessa turma, ao
final do ano, todas as meninas foram aprovadas e alguns meninos foram reprovados. Em 2015,
nenhum aluno novo foi matriculado, e todos os aprovados confirmaram suas matrículas. Com essa
nova composição, em 2015, a turma passou a ter 20% de meninos. O número de meninos aprova-
dos em 2014 foi igual a:
a) 4.
b) 5.
c) 6.
d) 8.

5. (UERJ) Um índice de inflação de 25% em um determinado período de tempo indica que, em


média, os preços aumentaram 25% nesse período. Um trabalhador que antes podia comprar uma
quantidade X de produtos, com a inflação e sem aumento salarial, só poderá comprar agora uma
quantidade Y dos mesmos produtos, sendo Y < X.
Com a inflação de 25%, a perda do poder de compra desse trabalhador é de:
a) 20%.
b) 30%.
c) 50%.
d) 80%.

6. (UERJ) No Brasil, o imposto de renda deve ser pago de acordo com o ganho mensal dos contribuin-
tes, com base em uma tabela de descontos percentuais. Esses descontos incidem, progressivamen-
te, sobre cada parcela do valor total do ganho, denominadas base de cálculo, de acordo com a tabela
a seguir.
Base de cálculo aproximada (R$) Desconto (%)
até 1.900,00 Isento
de 1.900,01 até 2.800,00 7,5
de 2.800,01 até 3.750,00 15,0
de 3.750,01 até 4.665,00 22,5
acima de 4.665,00 27,5

Segundo a tabela, um ganho mensal de R$ 2.100,00 corresponde a R$ 15,00 de imposto. Admita


um contribuinte cujo ganho total, em determinado mês, tenha sido de R$ 3.000,00. Para efeito do
cálculo progressivo do imposto, deve-se considerar esse valor formado por três parcelas: 1.900,00,
R$ 900,00 e R$ 200,00.
O imposto de renda, em reais, que deve ser pago nesse mês sobre o ganho total é aproximadamente
igual a:
a) 55.
b) 98.
c) 128.
d) 180.

7. (UERJ) Observe as guias para pagamento em cota única do IPTU-2010 mostradas abaixo.

150
Em uma delas, com o desconto de 15%, será pago o valor de R$ 1.530,00; na outra, com o desconto
de 7%, será pago o valor de R$ 2.790,00.
O desconto percentual médio total obtido com o pagamento desses valores é igual a:
a) 6%.
b) 10%.
c) 11%.
d) 22%.

8. (UERJ) No dia 5 de dezembro, uma loja aumenta os preços de seus produtos em 60%. Na liquida-
ção após o Ano Novo, os mesmos produtos sofrem um desconto de 27,5%, em relação aos preços
reajustados em 5 de dezembro.
Após esta liquidação, podemos constatar que os preços dos produtos, em relação aos preços do dia
4 de dezembro, sofreram uma variação percentual de:
a) 16,0%.
b) 29,0%.
c) 32,5%.
d) 44,0%.

E.O. UERJ - Exame Discursivo


1. (UERJ) Um trem transportava, em um de seus vagões, um número inicial n de passageiros. Ao
parar em uma estação, 20% desses passageiros desembarcaram. Em seguida, entraram nesse vagão
20% da quantidade de passageiros que nele permaneceu após o desembarque. Dessa forma, o nú-
mero final de passageiros no vagão corresponde a 120. Determine o valor de n.

2. (UERJ) Observe o anúncio abaixo, que apresenta descontos promocionais de uma loja.

Admita que essa promoção obedeça à seguinte sequência:


§§ primeiro desconto de 10% sobre o preço da mercadoria;
§§ segundo desconto de 10% sobre o valor após o primeiro desconto;
§§ desconto de R$ 100,00 sobre o valor após o segundo desconto.
Determine o preço inicial de uma mercadoria cujo valor, após os três descontos, é igual a R$ 710,00.

3. (UERJ) Para comprar os produtos A e B em uma loja, um cliente dispõe da quantia X, em reais. O
preço do produto A corresponde a __ ​ 2 ​ de X, e o do produto B corresponde à fração restante.
3
No momento de efetuar o pagamento, uma promoção reduziu em 10% o preço de A.
Sabendo que, com o desconto, foram gastos R$ 350,00 na compra dos produtos A e B, calcule o
valor, em reais, que o cliente deixou de gastar.

4. (UERJ) Leia a tirinha:

Suponha que existam exatamente 700 milhões de analfabetos no mundo e que esse número seja
reduzido, a uma taxa constante, em 10% ao ano, totalizando n milhões daqui a três anos.
Calcule o valor de n.

151
5. (UERJ) Uma fábrica de doces vende caixas com 50 unidades de bombons recheados com dois sa-
bores, morango e caramelo. O custo de produção dos bombons de morango é de 10 centavos por
unidade, enquanto o dos bombons de caramelo é de 20 centavos por unidade. Os demais custos de
produção são desprezíveis.
Sabe-se que cada caixa é vendida por R$ 7,20 e que o valor de venda fornece um lucro de 20% sobre
o custo de produção de cada bombom.
Calcule o número de bombons de cada sabor contidos em uma caixa.

6. (UERJ) Observe os gráficos I, II, III e IV, reproduzidos adiante, que demonstram o ritmo de contá-
gio da epidemia de dengue no Rio de Janeiro, entre os meses de janeiro e março de 2002.

(Adaptado de "Veja", 13/03/2002)

Baseando-se nos dados fornecidos pelos gráficos I e IV, determine o número de pessoas contagia-
das em um dia, em cada situação, e calcule o percentual de aumento verificado entre essas duas
situações.

7. (UERJ) MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO ENRIQUECEM COM DINHEIRO PROVENIENTE DA EXPLORA-


ÇÃO DE PETRÓLEO
Por um feliz acaso da geografia, eles estão situados em frente à Bacia de Campos, responsável por
80% da produção nacional de petróleo. E recebem "royalties" por isso.

Qanto entrou em royalties (em reais)


Cidade
1997 1999
Campos 3,9 milhões 45 milhões
Macaé 8,2 milhões 32 milhões
Quissamã 2,3 milhões 13,4 milhões
Adaptado de Veja, 12/07/2000

Determine a porcentagem aproximada do aumento de "royalties" recebidos pela cidade de Campos


no período considerado na tabela.

8. (UERJ) Um grupo de alunos de uma escola deveria visitar o Museu de Ciências e o Museu de His-
tória da cidade. Quarenta e oito alunos foram visitar pelo menos um desses museus. 20% dos que
foram ao museu de Ciências visitaram o de História e 25% dos que foram ao museu de História
visitaram também o de Ciências.
Calcule o número de alunos que visitaram os dois museus.

9. (UERJ) O coquetel preferido de João tem 15% de álcool e é uma mistura de tequila e cerveja. No
bar onde pediu que lhe preparassem esse coquetel, a tequila e a cerveja tinham, respectivamente,
40% e 5% de álcool.
Calcule a razão entre os volumes de tequila e cerveja usados nessa mistura.

152
E.O. Objetivas De acordo com os dados do texto, do boletim
de 23 de janeiro para o de 02 de fevereiro,
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) o aumento no número de casos classificados,
como confirmados ou como descartados, foi
de, aproximadamente:
1. (Fuvest) Um apostador ganhou um prêmio a) 52%.
de R$ 1.000.000,00 na loteria e decidiu in- b) 30%.
vestir parte do valor em caderneta de pou- c) 66%.
pança, que rende 6% ao ano, e o restante em d) 48%.
um fundo de investimentos, que rende 7,5% e) 28%.
ao ano. Apesar do rendimento mais baixo, a
caderneta de poupança oferece algumas van-
4. (Unicamp) Um automóvel foi anunciado
tagens e ele precisa decidir como irá dividir
com um financiamento “taxa zero” por R$
o seu dinheiro entre as duas aplicações. Para
24.000,00 (vinte e quatro mil reais), que
garantir, após um ano, um rendimento to-
poderiam ser pagos em doze parcelas iguais
tal de pelo menos R$ 72.000,00 a parte da e sem entrada. Para efetivar a compra par-
quantia a ser aplicada na poupança deve ser celada, no entanto, o consumidor precisaria
de, no máximo, pagar R$ 720,00 (setecentos e vinte reais)
a) R$ 200.000,00. para cobrir despesas do cadastro. Dessa for-
b) R$ 175.000,00. ma, em relação ao valor anunciado, o com-
c) R$ 150.000,00. prador pagará um acréscimo:
d) R$ 125.000,00. a) inferior a 2,5%.
e) R$ 100.000,00. b) entre 2,5% e 3,5%.
c) entre 3,5% e 4,5%.
2. (Unesp) A taxa de analfabetismo representa d) superior a 4,5%.
a porcentagem da população com idade de
15 anos ou mais que é considerada analfabe- 5. (Unicamp) A figura abaixo exibe, em por-
ta. A tabela indica alguns dados estatísticos centagem, a previsão da oferta de energia no
referentes a um município. Brasil em 2030, segundo o Plano Nacional de
Energia.
População População
Taxa de
com menos com 15 anos
analfabetismo
de 15 anos ou mais

8% 2.000 8.000

Do total de pessoas desse município com


menos de 15 anos de idade, 250 podem ser
consideradas alfabetizadas.
Com base nas informações apresentadas, é
correto afirmar que, da população total desse
município, são alfabetizados:
a) 76,1%.
b) 66,5%.
c) 94,5%.
Segundo o plano, em 2030, a oferta total de
d) 89,0%.
energia do país irá atingir 557 milhões de
e) 71,1%.
tep (toneladas equivalentes de petróleo).
Nesse caso, podemos prever que a parcela
3. (Unesp) O Ministério da Saúde e os estados oriunda de fontes renováveis, indicada em
brasileiros investigaram 3.670 casos suspei- cinza na figura, equivalerá a:
tos de microcefalia em todo o país. O boletim a) 178,240 milhões de tep.
de 02 de fevereiro aponta que, desse total, b) 297,995 milhões de tep.
404 tiveram confirmação de microcefalia c) 353,138 milhões de tep.
ou de outras alterações do sistema central, d) 259,562 milhões de tep.
e outros 709 casos foram descartados. An-
teriormente, no boletim de 23 de janeiro, 6. (Fuvest) Um reservatório, com 40 litros
havia 732 casos investigados e classificados de capacidade, já contém 30 litros de uma
como confirmados ou como descartados. mistura gasolina/álcool com 18% de álcool.
(https://agencia.fiocruz.br. Adaptado.) Deseja-se completar o tanque com uma nova

153
mistura gasolina/álcool de modo que a mistura resultante tenha 20% de álcool. A porcentagem de
álcool nessa nova mistura deve ser de:
a) 20%
b) 22%
c) 24%
d) 26%
e) 28%

E.O. Dissertativas (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)


1. (Fuvest) O Sistema Cantareira é constituído por represas que fornecem água para a Região Metro-
politana de São Paulo. Chama-se de “volume útil” do Sistema os 982 bilhões de litros que ficam
acima do nível a partir do qual a água pode ser retirada sem bombeamento. Com o uso de técnicas
mais elaboradas, é possível retirar e tratar parte da água armazenada abaixo desse nível. A partir
de outubro de 2014, a Sabesp passou a contabilizar uma parcela de 287 bilhões de litros desse vo-
lume adicional, denominada “reserva técnica” ou “volume morto”, e chamou de “volume total” a
soma do volume útil com a reserva técnica. A parte do volume total ainda disponível para consumo
foi chamada de “volume armazenado”.
O primeiro índice usado pela Sabesp para divulgar o nível do Sistema, após o início do uso da re-
serva técnica, foi o percentual do volume armazenado em relação ao volume útil (e não ao volume
total). Chama-se este percentual de Índice 1.
a) Calcule o valor que terá o Índice 1 quando as represas estiverem completamente cheias, supondo que
a definição de “volume armazenado” não tenha mudado.
A partir de abril de 2015, a Sabesp passou a divulgar outros dois índices, além do Índice 1 (veja o
Quadro). Note que o Índice 3 pode assumir valores negativos e valerá 100% quando as represas do
Sistema estiverem completamente cheias.
b) No momento em que o Índice 1 for 50%, que valores terão os Índices 2 e 3?
c) Qual é o valor do Índice 2 no momento em que o Índice 3 é negativo e vale –10%?

Quadro

​ volme
      armazenado
Índice 1 = ________________ ​∙ 100% ​ volume
      armazenado
Índice 2 = _________________ ​∙ 100%
volume útil volume total
(volume armazenado) – (volume da reserva técnica)
Índice 3 = ____________________________________________
     
​       ​∙ 100%
volume útil

2. (Unesp) Os gráficos indicam a diversificação de aplicações para um investimento, por grau de ris-
co, sugeridas por cada um dos bancos A, B e C.

Um investidor decidiu aplicar um capital de R$ 6.000,00 em partes que foram distribuídas pelos
três bancos, seguindo a diversificação do grau de risco sugerida por cada banco. O capital aplicado
foi distribuído da seguinte forma:
§§ total de R$ 1.000,00 no banco A (considerando os três graus de risco juntos);
§§ R$ 2.700,00 em investimentos de baixo risco (nos três bancos juntos);
§§ R$ 1.850,00 em investimentos de médio risco (nos três bancos juntos);
§§ R$ 1.450,00 em investimentos de alto risco (nos três bancos juntos).

154
O gráfico a seguir representa a diversificação da aplicação, por grau de risco, juntando os três bancos.

Calcule os montantes de capital que foram investidos nos bancos B e C, e as medidas dos ângulos
a, b e g indicados no gráfico.

3. (Unicamp 2017) Diversas padarias e lanchonetes vendem o “cafezinho” e o “cafezinho com leite”. Uma
pesquisa realizada na cidade de Campinas registrou uma variação grande de preços entre dois estabele-
cimentos, A e B que vendem esses produtos com um volume de 60 ml, conforme mostra a tabela abaixo.

Produto A B
Cafezinho R$2,00 R$3,00
Cafezinho com leite R$2,50 R$4,00

a) Determine a variação percentual dos preços do estabelecimento A para o estabelecimento B, para os


dois produtos.
b) Considere a proporção de café e de leite servida nesses dois produtos conforme indica a figura abaixo.
Suponha que o preço cobrado se refere apenas às quantidades de café e de leite servidas. Com base nos
preços praticados no estabelecimento B, calcule o valor que está sendo cobrado por um litro de leite.

4. (Unifesp)

Os resultados apresentados no infográfico foram obtidos a partir de um levantamento informal


feito com 1840 adultos, dos quais 210 eram mulheres que nunca haviam navegado na internet,
130 eram homens que nunca haviam navegado na internet, e os demais pesquisados navegam na
internet.
a) Dos 1840 adultos, quantos nunca pesquisaram informações médicas na internet?
b) Do grupo das pessoas que navegam na internet e já fizeram pesquisas de informações médicas nesse
ambiente, sabe-se que 12,5% das mulheres possuem apenas o diploma de ensino fundamental (ou
equivalente) em sua escolarização. Desse mesmo grupo de pessoas, quantos são os homens que pos-
suem apenas o diploma de ensino fundamental (ou equivalente) em sua escolarização?

155
Gabarito 9.
a) 32%
b) 353
E.O. Aprendizagem 10. i = 25%
11.
1. A 2. D 3. C 4. C 5. C a) R$ 0,30 por livro.
b) R$ 8,70 por livro.
6. B 7. C 8. B 9. C 10. A
c) 6.000 cm3.
11. E 12. E 13. D 12. 670%
13.
a) Segunda opção.
E.O. Fixação b) Na primeira opção, o maior lucro possí-
1. D 2. A 3. D 4. C 5. C vel é igual R$ 54,00. Na segunda opção, o
maior lucro possível é R$ 53,46.
6. C 7. D 8. D 9. E 10. C
11. B E.O. Enem
1. C 2. C 3. D 4. B 5. C
E.O. Complementar 6. D 7. A 8. A 9. C 10. B
1. E 2. A 3. B 4. C 5. A
6. B 7. E 8. C 9. D 10. A
11. D
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
E.O. Dissertativo 1. C 2. C 3. D 4. C 5. A
1.
US$ 33.390.630,00
2. 6. B 7. B 8. A
a) 1 Litro de água com 0,91 L de álcool e
0,009 L de água.
Acrescentando x litros de água, temos a E.O. UERJ
seguinte equação:
0,91
_____ 0,91 Exame Discursivo
​    = 0,7 ⇒ _____
 ​  ​  = x + x ⇒ x = 0,3 L
 ​  1.
n = 125.
1+x 0,7
2.
R$ 1.000,00
b) Água: ___ ​  3  ​ litros 3.
R$ 25,00
13
Solução: ___ ​ 10 ​ litros 4.
n = 510.300.000
13 5.
40 bombons de morango e 10 bombons de
3. caramelo
a) preço de compra: 90/4 = 22,50 6.
Situação I: 72 por dia
preço de venda: 90/3 = 30,00 Situação IV: 1.440 por dia
lucro: R$7,50 percentual de aumento 1.900%
7.
1053%
​  P ​ – __
__ ​ P ​  8.
6 alunos
​ 3  ​
b) lucro = _____ 4  ​  1  ​ = 8,33%
 = ___ 9.
2/5
12 12

P ​ – a · P = ____
c) ​ __ ​ 10P ​ ⇔ a = ___
​ 7  ​ 
3 100 30 E.O. Objetivas
4. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
a) R$ 400.000,00. 1. A 2. A 3. A 4. B 5. D
b) 19% 6. D
5.
28%
6.
R$ 90,00 E.O. Dissertativas
​ 1 ​ 
__
7.
3
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
8. a) Índice 1 = 129,23%
a) 40 % b) Índice 2 = 38,69% e Índice 3 = 20,77%
b) 27 % c) Índice 2 = 14,88%

156
2.
Os montantes aplicados em cada banco fo-
ram de R$ 1.000,00 no banco A, R$ 2.000,00
no banco B e R$ 3.000,00 no banco C. E os
valores de a, b e g são, respectivamente,
87º, 162º e 111º.
3.
a) 50% e 60%
b) R$ 100,00
4.
a) 640 adultos
b) 420 homens

157
Aulas
17 a 18
Juros simples e juros compostos

Competência 5
Habilidades 21 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Já vimos que uma razão centesimal é definida como uma razão em que o denominador é 100:
​  10  ​ → ___
1   ​ → ___
​ ___ ​  25  ​ → ___
​  50  ​ → ___
​  75  ​ 
100 100 100 100 100
Uma razão percentual pode ser representada também na forma decimal ou como taxa:
___ ​  1   ​ = 0,01 = 1%
100
​  10  ​ = 0,1 = 10%
___
100
​  25  ​ = 0,25 = 25%
___
100
​  50  ​ = 0,5 = 50%
___
100
​  75  ​ = 0,75 = 75%
___
100
A porcentagem p de um valor é dada pelo produto entre a taxa i e o principal P:
p=i·P
Como, por exemplo:

20 = 10% · 200 (lemos “20 é 10 por cento de 200”)

Vimos, também, que um aumento percentual pode ser calculado facilmente através do fator de atualização
f, na qual:
f = (1 ± i)
Um valor A é atualizado para outro valor B da seguinte forma:
B=f·A
§§ Para aumentar o valor A e obter B, temos:
B = (1 + i ) · A
§§ Para diminuir o valor A e obter B, temos:
B = (1 – i ) · A

Juros simples e juros compostos


As porcentagens são muito utilizadas em cálculos financeiros. Imagine que um banco concede um empréstimo de
R$ 200,00 para uma pessoa (valor denominado capital), porém ela deverá devolver, após um certo período, além
dos R$ 200,00 um valor denominado de juro. Se uma outra pessoa for contemplada com R$ 1.000,00 de emprés-
timo, os juros pagos por essa pessoa deve ser naturalmente maior que a primeira. Os juros pagos devem ser, então,
proporcionais ao capital, justificando o uso das porcentagens.
A taxa de juros i (do inglês “interest") é utilizada para calcular quantidade de juros J gerada sobre o capital
C em um certo período de tempo, podendo ser ao dia (a.d.), ao mês (a.m.) ou ao ano (a.a.). Os juros em um período
de tempo são calculados da seguinte forma:
J=C·i
No caso de um empréstimo, o valor total a ser pago, é chamado de montante M, e é calculado pela soma
do capital com os juros:
M=C+J
Observe que:
J=C·i
M = C + J ⇒ M = C + C · i ⇒ M = C(1 + i)
O fator (1 + i) é, então, o fator de atualização do capital para obtermos o montante.

161
Teoria na prática
1. Se um banco cobra 10% de juros ao mês sobre empréstimos, quanto deverá ser pago no final de um mês
no caso de um empréstimo de R$ 5.000,00?

Resolução:

Vamos calcular os juros a serem pagos ao final de um mês:


J = 10% · 5000,00 = 500,00
Portanto, o montante a ser pago é de M = 5.000,00 + 500,00 = 5.500,00 reais.

2. Ao pagar R$ 10.500,00 ao banco após um mês por um empréstimo de R$ 10.000,00, qual a taxa de juros
a.m. aplicada?

Resolução:

Podemos calcular o valor total pago da seguinte forma:


M = C(1 + i)
10.500 = 10.000(1 + i)
1 + i = 1,05
i = 0,05 = 5%
Portanto, a taxa de juros aplicada foi de 5% ao mês.

Juros simples
Um capital aplicado a um regime de juros simples (também chamado de regime de capitalização simples)
possui seus juros calculados sempre em relação à quantia inicial. Ou seja, os juros gerados em cada período são
sempre iguais.
Se um capital C é aplicado em regime de juros simples à taxa de juros i, temos:
Após 1 período de tempo: J1 = C · i
Após 2 períodos de tempo: J2 = C · i
...

Após t períodos de tempo: Jt = C · i


Somando todos os juros acumulados, temos:
J = C · i + C · i + ... + C · i = C · i · t
t vezes

Portanto, a quantidade de juros acumulados em t períodos é:


J=C·i·t
Logo, o montante após t períodos pode ser calculado somando o capital com os juros:
M = C + C · i · t = C(1 + i · t)

Observe que o cálculo de juros nada mais é do que um cálculo de variação percentual. Multiplicamos o
capital por (1 + i) para obter o montante, pois há um aumento percentual. Nos juros simples em cada período é
gerado C ∙ i . Como se passaram t períodos de tempo, foi gerado no total um juros no valor de C · i · t.
Atenção na resolução de problemas envolvendo juros, pois a taxa deve ser compatível com o período de
tempo considerado. Se a taxa de juros for, por exemplo, 2% ao mês e quisermos calcular os juros em 1 ano, de-
vemos, então, considerar o período de tempo como 12 meses.

162
Teoria na prática
1. Um capital no valor de R$ 2.000,00 foi aplicado a juros simples de 0,5% ao dia. Qual o montante gerado
em dois meses?
Resolução:
Como se passaram 2 meses, temos que t = 60 dias. Logo, os juros gerados foram de:
J = 0,5% ∙ 60 ∙ 2.000
J = 600,00
Portanto, o montante total é de M = 2.000 + 600 = 2.600,00 reais.

2. Um capital de R$ 600,00, aplicado à taxa de juros simples de 20% ao ano, gerou um montante de
R$ 1.080,00 depois de certo tempo. Qual foi esse tempo?
Resolução:
1080 – 600 = 480 (juros obtidos após todo o período de aplicação)
?% de 600 = 480
480  ​ = ___
​ ___ ​  80  ​ = 80% (porcentagem do rendimento)
600 100
Como 80 : 20 = 4,
o tempo de aplicação foi de 4 anos.

Juros compostos
O regime de capitalização mais utilizado atualmente é o de juros compostos. Nela, os juros são aplicados sempre
ao montante do período imediatamente anterior. Assim, os juros gerados em cada período são cada vez maiores.
Se um capital C é aplicado a juros compostos à taxa de juros i, temos:
Montante após 1 período: M1 = C(1 + i)
Montante após 2 períodos: M2 = M1 · (1 + i) = C(1 + i)(1 + i) = C(1 + i)2
Montante após 3 períodos: M3 = M2 · (1 + i) = C(1 + i)²(1 + i) = C(1 + i)³
...
Montante após t períodos: Mt = C(1 + i)t
Portanto, se um capital C é aplicado a juros compostos à taxa de juros i por t períodos de tempo, o montante
M final será de:
M = C(1 + i)t
A principal característica do regime em juros compostos é seu crescimento exponencial.
Veja uma comparação do mesmo capital de R$ 100,00 aplicado a 10% ao mês sob regime de juros simples
e juros compostos:

Tempo (em Montante a Montante a juros


meses) juros simples compostos
0 100,00 100,00

1 110,00 110,00

2 120,00 121,00

3 130,00 133,10

4 140,00 146,41

163
Teoria na prática
1. Quanto receberá de juros, no fim de um semestre, uma pessoa que investiu, a juros compostos, a quantia
de R$ 6.000,00 a taxa de 1% ao mês?

Resolução:

C: 6000
t: 1 semestre = 6 meses
i: 1% (0,01) ao mês
M = 6000 ∙ (1,01)6 = 6369,120904
1 + 0,01
Consideramos M = 6369,12 e j = 6369,12 – 6000,00 = 369,12
Logo, a pessoa receberá R$ 369,12 de juros.

2. O capital de R$ 2.000,00, aplicado a juros compostos, rende, após 4 meses, juros de R$ 165,00. Qual foi a
taxa de juros mensal?

Resolução:

C: 2000
t: 4 meses
j: 165
M: 2165 = 2000 + 165
i: ?
​ 2165 
M = C(1 + i)1 ⇒ 2165 = 2000(1 + i)4 ⇒ (1 + i)4 = ____  ​ ⇒ (1 + i)4 = 1,0825 ⇒
______ 2000
⇒ 1 + i = 4​√  1,0825 ​ 
⇒ 1 + i = 1,02005981 ⇒ i = 0,020015981 → 2,0015981%
Portanto, a taxa de juros foi de aproximadamente 2% ao mês.

3. Qual deve ser o tempo para que a quantia de R$ 30.000,00 gere o montante de R$ 32.781,81, quando
aplicada a taxa de 3% ao mês, no sistema de juros compostos?

Resolução:

C: 30.000
M: 32.781,81
i: % ao mês (0,03)
t: ?
32.781,81
M = C (1 + i)t ⇒ (1 + i)t = __​ M ​ ⇒ (1,03)t = ________
​  ⇒ (1,03)t = 1,09277 ⇒
 ​ 

C 30.000
log 1,092727
⇒ t = log1,03 1,092727 = ___________
​   ​ 
  =3
log 1,03
O tempo deve ser de 3 meses.

164
INTERATIVIDADE

LER

Livros

Uma História Sobre o Ensino de Juros

A partir de uma investigação sobre o ensino de juros presente em


livros didáticos de Matemática durante o século XIX, considera-
se que a matemática escolar do período dava ênfase ao ensino
desse conteúdo devido ao caráter comercial, que permeava a
sociedade, reforçando a interferência da política e da economia
sobre a educação.

166
APLICAÇÃO NO COTIDIANO

A Matemática Financeira possui diversas aplicações no atual sistema econômico. Algumas situações estão
presentes no cotidiano das pessoas, como compras no crediário ou com cartão de crédito, financiamentos
de casa e carros, realizações de empréstimos, investimentos em bolsas de valores, entre outras situações.
Se você, por exemplo, ao receber seu salário, separar um valor e poupá-lo, sem a utilização de uma pou-
pança, o valor permanecerá o mesmo daqui a um ano. No entanto, se colocarmos a mesma quantia em
uma Poupança, no final de um ano, o valor será alterado. A quantia será maior. Mas se pedirmos emprésti-
mos no banco, no final de um ano o valor a ser pago será maior. Não será mais o mesmo de quando você
pegou emprestado. Por quê? Por causa dos juros, que está constantemente em nosso cotidiano.

INTERDISCIPLINARIDADE

O homem, no decorrer da história da humanidade, notou que o dinheiro perdia valor de acordo com o
tempo; dessa forma, a correção monetária deveria ser feita, aumentando o poder de compra do capital.
Podemos atribuir a ideia de juros aos primeiros indícios de civilizações existentes; fatos históricos relatam
que, na Babilônia, comerciantes emprestavam sementes aos agricultores que, ao colherem a plantação,
pagavam as sementes emprestadas mais uma determinada parte da colheita, ou seja, pagavam com juros.

167
E.O. Aprendizagem 5. Gabriel aplicou R$ 6.500,00 a juros simples
em dois bancos.
No banco A, ele aplicou uma parte a 3% ao
1. (FGV) Sandra fez uma aplicação financeira, mês durante __ ​ 5 ​  de um ano; no banco B, apli-
comprando um título público que lhe pro- 6 3  ​ de
porcionou, após um ano, um montante de cou o restante a 3,5% ao mês, durante ​ __
4
R$ 10.000,00. A taxa de juros da aplicação um ano.
foi de 10% ao ano. Podemos concluir que o O total de juros que recebeu nas duas aplica-
juro auferido na aplicação foi: ções foi de R$ 2.002,50.
a) R$ 1.000,00. Com base nessas informações, é correto afir-
b) R$ 1.009,09. mar que:
c) R$ 900,00. a) é possível comprar um televisor de
d) R$ 909,09. R$ 3.100,00 com a quantia aplicada no ban-
e) R$ 800,00. co A.
b) o juro recebido com a aplicação no banco A
foi menor que R$ 850,00.
2. João deve 12 parcelas de R$ 150,00 referen- c) é possível comprar uma moto de R$ 4.600,00
tes ao cheque especial de seu banco e cinco com a quantia recebida pela aplicação no
parcelas de R$ 80,00 referentes ao cartão banco B.
de crédito. O gerente do banco lhe ofereceu d) o juro recebido com a aplicação no banco B
duas parcelas de desconto no cheque es- foi maior que R$ 1.110,00.
pecial, caso João quitasse esta dívida ime-

E.O. Fixação
diatamente ou, na mesma condição, isto é,
quitação imediata, com 25% de desconto na
dívida do cartão. João também poderia re-
negociar suas dívidas em 18 parcelas men- 1. Considere que uma pessoa decida investir
sais de R$ 125,00. Sabendo desses termos, uma determinada quantia e que lhe sejam
José, amigo de João, ofereceu-lhe empres- apresentadas três possibilidades de investi-
tar o dinheiro que julgasse necessário pelo mento, com rentabilidades líquidas garanti-
das pelo período de um ano, conforme des-
tempo de 18 meses, com juros de 25% sobre
critas:
o total emprestado.
Investimento A 3% ao mês
A opção que dá a João o menor gasto seria: Investimento B: 36% ao ano
a) renegociar suas dívidas com o banco.
Investimento C: 18% ao semestre
b) pegar emprestado de José o dinheiro refe-
rente à quitação das duas dívidas. As rentabilidades, para esses investimentos,
c) recusar o empréstimo de José e pagar todas incidem sobre o valor do período anterior. O
as parcelas pendentes nos devidos prazos. quadro fornece algumas aproximações para a
d) pegar emprestado de José o dinheiro refe- análise das rentabilidades:
rente à quitação do cheque especial e pagar
as parcelas do cartão de crédito. n 1,03n
e) pegar emprestado de José o dinheiro refe-
rente à quitação do cartão de crédito e pagar 3 1,093
as parcelas do cheque especial.
6 1,194

3. (CFTMG) O pagamento de uma televisão foi 9 1,305


feito, sem entrada, em 5 parcelas mensais 12 1,426
iguais, corrigidas a juros simples pela taxa
de 0,7% ao mês. Dessa forma, no final do Para escolher o investimento com a maior
período, o valor total pago, em percentual, rentabilidade anual, essa pessoa deverá:
será maior do que o inicial em a) escolher qualquer um dos investimentos A,
a) 2,1. B ou C, pois as suas rentabilidades anuais
b) 3,5. são iguais a 36%.
c) 4,2. b) escolher os investimentos A ou C, pois suas
d) 7,3. rentabilidades anuais são iguais a 39%.
c) escolher o investimento A, pois a sua renta-
4. (PUC-RJ) Em março de 2011, a garrafa de 500 bilidade anual é maior que as rentabilidades
ml de suco de bujurandu custava R$ 5,00. Em anuais dos investimentos B e C.
abril, o valor subiu 10% e, em maio, caiu d) escolher o investimento B, pois sua rentabi-
10%. Qual o preço da garrafa em junho? lidade de 36% é maior que as rentabilidades
a) R$ 4,50 de 3% do investimento A e de 18% do inves-
b) R$ 4,95 timento C.
c) R$ 5,00 e) escolher o investimento C, pois sua rentabili-
d) R$ 5,50 dade de 39% ao ano é maior que a rentabili-
e) R$ 6,00 dade de 36% ao ano dos investimentos A e B.

168
2. (Uepg – adaptada) Os capitais C1 = R$ §§ Opção 2: Pagar a prazo, dando uma entrada
2.000,00 e C2 = R$ 1.500,00 são aplicados a de R$ 30.000,00 e mais uma prestação de
juros simples de 1% ao mês e 18% ao ano, R$ 26.000,00 para dali a 6 meses.
respectivamente, durante t meses. Após esse §§ Opção 3: Pagar a prazo, dando uma entra-
tempo, a soma dos montantes produzidos da de R$ 20.000,00 mais uma prestação
pelas duas aplicações é de R$3840,00. Nesse de R$ 20.000,00 para dali a 6 meses e ou-
contexto, assinale o que for correto. tra de R$ 18.000,00 para dali a 12 meses
a) O tempo t de aplicação é superior a 6 meses. da data da compra.
b) O montante produzido por C2 é R$ 1.980,00 §§ Opção 4: Pagar a prazo dando uma entra-
c) C1 rendeu R$ 250,00 de juros. da de R$ 15.000,00 e o restante em 1 ano
d) O tempo t de aplicação é de 270 dias. da data da compra, pagando R$ 39.000,00
§§ Opção 5: pagar a prazo, dali a um ano, o
3. João deseja comprar um carro cujo preço à valor de R$ 60.000,00
vista, com todos os pontos possíveis, é de R$ Arthur tem o dinheiro para pagar a vista,
21.000,00 e esse valor não será reajustado mas avalia se não seria melhor aplicar o
nos próximos meses. dinheiro do valor à vista (ou até um valor
Ele tem R$ 20.000,00, que podem ser aplicados
menor), em um investimento, com rentabi-
a uma taxa de juros compostos de 2% ao mês, e
lidade de 10% ao semestre, resgatando os
escolhe deixar todo o seu dinheiro aplicado até
valores à medida que as prestações da opção
que o montante atinja o valor do carro.
escolhida fossem vencendo.
Para ter o carro, João deverá esperar:
Após avaliar a situação do ponto financeiro e
a) dois meses, e terá a quantia exata.
das condições apresentadas, Arthur concluiu
b) três meses, e terá a quantia exata. que era mais vantajoso financeiramente es-
c) três meses, e ainda sobrarão, aproximada-
colher a opção:
mente, R$ 225,00. a) 1.
d) quatro meses, e terá a quantia exata. b) 2.
e) quatro meses, e ainda sobrarão, aproximada- c) 3.
mente, R$ 430,00. d) 4.
e) 5.
4. (UECE) Um comerciante comprou um auto-
móvel por R$ 18.000,00, pagou R$ 1.000,00 2. (UFRN) Maria pretende comprar um com-
de imposto e, em seguida, vendeu-o com um putador cujo preço é R$ 900,00. O vendedor
lucro de 20% sobre o preço de venda. O lucro da loja ofereceu dois planos de pagamento:
do comerciante foi: parcelar o valor em quatro parcelas iguais de
a) R$ 3.750,00. R$ 225,00, sem entrada, ou pagar à vista,
b) R$ 4.050,00. com 5% de desconto. Sabendo que o preço do
c) R$ 4.350,00. computador será o mesmo no decorrer dos
d) R$ 4.750,00. próximos quatro meses, e que dispõe de R$
855,00, ela analisou as seguintes possibili-
5. (Uepg - adaptado) Uma pessoa aplicou, no dades de compra:
prazo de dois anos, os capitais C1 e C2 a juros
Opção 1 Comprar à vista, com desconto.
simples, o primeiro a 18% a.a e o segundo
a 24% a.a. Sabendo que o rendimento das Colocar o dinheiro em uma aplicação que
duas aplicações totalizou R$ 487,00 e que o Opção 2
rende 1% de juros compostos ao mês e
capital C1 é 40% menor que C2, assinale o comprar, no final dos quatro meses, por R$
que for correto. 900,00.
a) Se f(x) = x – 770 então f(C2) > 0. Colocar o dinheiro em uma aplicação que
b) Os dois capitais juntos totalizam R$ rende 1% de juros compostos ao mês e
Opção 3
1.120,00. comprar a prazo, retirando, todo mês, o
c) C2 corresponde a mais que R$ 750,00. valor da prestação.
d) A diferença entre os capitais é maior que Colocar o dinheiro em uma aplicação que
R$ 300,00. rende 2,0% de juros compostos ao mês e
e) C1 corresponde a R$ 600,00. Opção 4
comprar, três meses depois, pelos R$
900,00.

E.O. Complementar Entre as opções analisadas por Maria, a que


oferece maior vantagem financeira no mo-
mento é a:
1. Arthur deseja comprar um terreno de Cléber, a) opção 2.
que lhe oferece as seguintes possibilidades b) opção 1.
de pagamento: c) opção 4.
§§ Opção 1: Pagar à vista, por R$ 55.000,00 d) opção 3.

169
3. (FGV) César aplicou R$ 10.000,00 num fun- 3. (UFES) Num país longínquo, a tributação
do de investimentos que rende juros com- sobre a venda de veículos novos é feita por
postos a uma certa taxa de juro anual posi- meio de um imposto único de 8%, que incide
tiva i . Após um ano, ele saca desse fundo sobre o valor de venda estipulado pelas con-
R$ 7.000,00 e deixa o restante aplicado por cessionárias. O preço final de um veículo ao
mais um ano, quando verifica que o saldo é consumidor é o valor estipulado pelas conces-
R$ 6.000,00. O valor de (4i – 1)2 é: sionárias acrescido dos 8% de imposto, que as
a) 0,01. concessionárias então repassam ao governo.
b) 0,02. Como as vendas vinham caindo muito, em
c) 0,03. decorrência da crise mundial, o governo re-
d) 0,04. solveu reduzir temporariamente esse impos-
e) 0,05. to para 4%.
a) Determine a queda percentual no preço final
de um veículo novo ao consumidor. Essa que-
E.O. Dissertativo da depende do preço de venda estipulado pe-
las concessionárias? Justifique a sua resposta.
1. (FGV) Em 1º de junho de 2009, João usou R$ b) A redução do imposto veio acompanhada
150.000,00 para comprar cotas de um fundo de um acréscimo de 20% nas vendas, o que
de investimento, pagando R$ 1,50 por cota. não impediu que o governo perdesse receita.
Determine a queda percentual da receita do
Três anos depois, João vendeu a totalidade de
governo advinda do imposto sobre a venda
suas cotas, à taxa de R$ 2,10 cada uma. Um
de veículos novos.
apartamento que valia R$ 150.000,00 em 1º de
c) Ao invés de reduzir o imposto para 4%, o
junho de 2009 valorizou-se 90% nesse mesmo
governo poderia ter reduzido o imposto para
período de três anos. (Nota: a informação de
x%. Admitindo que, com a redução do imposto
que a valorização do apartamento foi de 90%
para x%, houvesse um aumento de 5(8 − x)%
nesse período de três anos deve ser usada para
nas vendas, o governo arrecadaria uma fração
responder a todos os itens a seguir).
f (x) do que arrecadava antes. Determine f (x),
a) Se, ao invés de adquirir as cotas do fundo de
0 ≤ x ≤ 8 , e esboce o gráfico de f .
investimento, João tivesse investido seu di-
nheiro no apartamento, quanto a mais teria
ganhado, em R$, no período? 4. (CFTRJ) Marcelo comprou um móvel de R$
b) Para que, nesse período de três anos, o ganho 1.000,00 de forma parcelada, com juros de
de João tivesse sido R$ 20.000,00 maior com 5% ao mês. Sabendo que Marcelo pagou R$
o fundo de investimento, na comparação com 400,00 no ato da compra e o restante um
o apartamento, por quanto cada cota deveria mês depois, qual foi o valor dessa segunda
ter sido vendida em 1º de junho de 2012? parcela, 30 dias após a compra?
c) Supondo que o regime de capitalização do
fundo de investimento seja o de juros simples, 5. (FGV) O Sr. Alfredo costuma aplicar seu di-
quanto deveria ter sido a taxa de juros simples, nheiro num fundo de investimento que ren-
ao ano, para que a rentabilidade do fundo de de juros compostos.
investimento se igualasse à do apartamento, ao a) Quanto deverá aplicar hoje, para ter um
final do período de três anos? Apresente uma montante de R$ 13.310,00 daqui a 3 anos,
função que relacione o valor total das cotas de se a taxa de juros for de 10% ao ano?
João (Y) com o tempo t, em anos. b) Se ele aplicar hoje R$ 8.000,00, qual a taxa
anual de juros (constante) que o fundo
2. (PUC-RJ) Responda: deverá render para que ele possa sacar R$
a) Maria fez uma aplicação em um investimen- 6.000,00 daqui a 1 ano e R$ 9.000,00 daqui
to que deu prejuízo de 10% e resgatou R$ a 2 anos, esgotando seu saldo?
45.000,00. Qual foi o valor da aplicação?
b) João aplicou R$ 5.000,00 em um investi- 6. (FGV) Como resultado de um processo ga-
mento que rendeu 10%, mas sobre o rendi- nho na justiça, Hélio deveria ter recebido,
mento foi cobrada uma taxa de 15%. Qual foi no início de 2006, a quantia de R$ 4.000,00
o valor líquido que João resgatou? da empresa Alfa. No mesmo período (início
c) Pedro aplicou R$ 70.000,00, parte no inves- de 2006), Hélio devia R$ 1.000,00 em sua
timento A e parte no investimento B, e no fatura de cartão de crédito. Nenhuma dessas
final não teve lucro nem prejuízo. O inves- quantias foi quitada à época.
timento A rendeu 12%, e o investimento B Para atualizar (corrigir) valores monetários
deu prejuízo de 3%. Qual foi o valor que Pe- ao longo do tempo, pode-se utilizar o regime
dro aplicou no investimento A? Qual foi o de capitalização de juros compostos. É válida
valor que Pedro aplicou no investimento B? a seguinte relação matemática:

170
M = C ∙ (1 + i)n, em que M é o montante; C é o capital; i é a taxa de juros e n é o número de períodos
de capitalização. Por exemplo, aplicando-se o capital de R$ 1.000,00 à taxa de 5,00% ao mês, por
um mês, obtém-se o montante de R$ 1.050,00
A tabela abaixo contém valores para o termo (1 + i)n, para i e n selecionados.

n (meses)
i (% meses) 1 12 108 120 132
1,00 1,0100 1,1268 2,9289 3,3004 3,7190
2,00 1,0200 1,2682 8,4883 10,7652 13,6528
3,00 1,0300 1,4258 24,3456 34,7110 49,4886
4,00 1,0400 1,6010 69,1195 110,6626 177,1743
5,00 1,0500 1,7959 194,2872 348,9120 626,5958

Utilize as informações do enunciado para responder às seguintes questões:


Nota: taxa de juro utilizada para atualizar:
§§ o valor recebido por Hélio da empresa Alfa: 1,00% ao mês.
§§ a dívida da fatura de cartão de crédito: 4,00% ao mês.
a) Suponha que a taxa de juro utilizada para atualizar o valor que Hélio tem a receber da empresa Alfa
seja igual a 1,00% ao mês. Qual será o valor que a empresa Alfa deverá pagar a Hélio no início de 2016,
ou seja, após exatos 10 anos?
b) Suponha que a taxa de juro utilizada para atualizar a dívida da fatura de cartão de crédito seja igual a
4,00% ao mês. No início de 2016, ou seja, após exatos 10 anos, qual é o valor atualizado dessa dívida
de Hélio?
c) Suponha que Hélio receba da empresa Alfa, no início de 2016, o valor devido. Quanto, no máximo,
poderia ter sido a dívida de Hélio em sua fatura de cartão de crédito, em valores do início de 2006, de
forma que ele pudesse quitá-la, no início de 2016, com o valor recebido da empresa Alfa?

E.O. UERJ - Exame de Qualificação


1. (UERJ) João abriu uma caderneta de poupança e, em 1º de janeiro de 2006, depositou
R$ 500,00 a uma taxa de juros, nesse ano, de 20%. Em 1º de janeiro de 2007, depositou mais
R$ 1.000,00. Para que João tenha, nessa poupança, em 1º de janeiro de 2008, um montante de
R$ 1.824,00, a taxa de juros do segundo ano deve corresponder a:
a) 12%.
b) 14%.
c) 16%.
d) 18%.

2. (UERJ) Na compra de um fogão, os clientes podem optar por uma das seguintes formas de paga-
mento:
§§ à vista, no valor de R$ 860,00
§§ em duas parcelas fixas de R$ 460,00 sendo a primeira paga no ato da compra e a segunda 30
dias depois.
A taxa de juros mensal para pagamentos não efetuados no ato da compra é de:
a) 10%.
b) 12%.
c) 15%.
d) 18%.

3. (UERJ) João, na compra de um produto pago por meio de um sistema de crédito, optou por dividir
o pagamento em 5 parcelas iguais. Esse sistema cobra, ao final de cada mês, a partir da data da
compra, juros de 10% sobre a quantia que ainda resta a ser paga.
A percentagem total que João pagará de juros, nesta compra, será aproximadamente de:
a) 50%.
b) 32%.
c) 25%.
d) 20%.

171
E.O. Objetivas 4. (Unicamp) Uma compra no valor de 1.000
reais será paga com uma entrada de 600,00
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) reais e uma mensalidade de 420 reais. A taxa
de juros aplicada na mensalidade é igual a:
a) 2%.
1. (Fuvest) Há um ano, Bruno comprou uma b) 5%.
casa por R$ 50.000,00. Para isso, tomou c) 8%.
emprestados R$ 10.000,00 de Edson e d) 10%.
R$ 10.000,00 de Carlos, prometendo devol-
5. Em todos os dias 10 dos meses de janeiro, fe-
ver-lhes o dinheiro, após um ano, acresci- vereiro e março de um certo ano, o Sr. João
do de 5% e 4% de juros, respectivamente. aplicou a mesma quantia de R$ 1.000,00 à
A casa valorizou 3% durante este período taxa de juros compostos de 10% ao mês. Pode-
de um ano. Sabendo-se que Bruno vendeu mos concluir que o montante dessa aplicação
a casa hoje e pagou o combinado a Edson e no dia 10 de abril desse mesmo ano foi de:
a) R$ 4.203,00.
Carlos, o seu lucro foi de:
b) R$ 3.641,00.
a) R$ 400,00. c) R$ 4.015,00.
b) R$ 500,00. d) R$ 3.135,00.
c) R$ 600,00. e) R$ 3.968,00.
d) R$ 700,00.
6. (Unicamp) Um determinado cidadão recebe
e) R$ 800,00.
um salário bruto de R$ 2.500,00 por mês, e
gasta cerca de R$ 1.800,00 por mês com es-
2. (Fuvest) No próximo dia 08/12, Maria, que cola, supermercado, plano de saúde etc. Uma
vive em Portugal, terá um saldo de 2.300 pesquisa recente mostrou que uma pessoa
euros em sua conta corrente, e uma pres- com esse perfil tem seu salário bruto tributa-
tação a pagar no valor de 3.500 euros, com do em 13,3% e paga 31,5% de tributos sobre
vencimento nesse dia. O salário dela é su- o valor dos produtos e serviços que consome.
Nesse caso, o percentual total do salário men-
ficiente para saldar tal prestação, mas será
sal gasto com tributos é de cerca de:
depositado nessa conta corrente apenas no a) 40%.
dia 10/12. b) 41%.
Maria está considerando duas opções para c) 45%.
pagar a prestação: d) 36%.
1. Pagar no dia 8. Nesse caso, o banco co-
brará juros de 2% ao dia sobre o saldo
negativo diário em sua conta corrente, E.O. Dissertativas
por dois dias;
2. Pagar no dia 10. Nesse caso, ela deverá (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
pagar uma multa de 2% sobre o valor to-
tal da prestação. 1. (Unicamp) O valor presente, Vp, de uma par-
Suponha que não haja outras movimentações cela de um financiamento, a ser paga daqui
a n meses, é dado pela fórmula a seguir,
em sua conta corrente. Se Maria escolher a
em que r é o percentual mensal de juros
opção 2, ela terá, em relação à opção 1:
(0 ≤ r ≤ 100) e p é o valor da parcela.
a) desvantagem de 22,50 euros.
b) vantagem de 22,50 euros. ​  Pr   ​ 
Vp = _________
c) desvantagem de 21,52 euros. [ ]
​  1+​ ____
   ​  n​
100
d) vantagem de 21,52 euros. a) Suponha que uma mercadoria seja vendida
e) vantagem de 20,48 euros. em duas parcelas iguais de R$ 200,00, uma
a ser paga à vista, e outra a ser paga em 30
dias (ou seja, 1 mês). Calcule o valor presen-
3. (Unesp) Mário tomou um empréstimo de R$
te da mercadoria, Vp, supondo uma taxa de
8.000,00 a juros de 5% ao mês. Dois meses juros de 1% ao mês.
depois, Mário pagou R$ 5.000,00 do em- b) Imagine que outra mercadoria, de preço 2p,
préstimo e, um mês após esse pagamento, seja vendida em duas parcelas iguais a p,
liquidou todo o seu débito. O valor do último sem entrada, com o primeiro pagamento em
pagamento foi de: 30 dias (ou seja, 1 mês) e o segundo em 60
a) R$ 3.015,00. dias (ou 2 meses). Supondo, novamente,
que a taxa mensal de juros é igual a 1%,
b) R$ 3.820,00. determine o valor presente da mercadoria,
c) R$ 4.011,00. Vp, e o percentual mínimo de desconto que a
d) R$ 5.011,00. loja deve dar para que seja vantajoso, para o
e) R$ 5.250,00. cliente, comprar à vista.

172
Gabarito E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C 2. C 3. C 4. B 5. B
E.O. Aprendizagem
6. D
1. D 2. E 3. B 4. B 5. C

E.O. Dissertativas
E.O. Fixação (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C 2. A 3. C 4. D 5. B 1.
a) R$ 398,02.
b) 1,97p; 1,5%
E.O. Complementar
1. D 2. C 3. D

E.O. Dissertativo
1.
a) R$ 75.000,00
b) R$ 3,05
c) 30%;
Y = 150.000 + 45.000 · t
2.
a) R$ 50.000,00
b) R$ 5.425,00
c) O valor aplicado no investimento A foi
R$ 14.000,00, e o valor aplicado no in-
vestimento B foi R$ 56.000,00.
3.
a) 3,7%

b) 40%
28x –  ​x 2 
c) f(x) = ​ ________  
160
O gráfico é uma parábola, representado
pela figura abaixo:

4.
R$ 630,00
5.
a) 10.000,00
b) 50%
6.
a) R$ 13.201,60
b) R$ 110.662,60
c) R$ 119,30

E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. B 2. C 3. B

173
INFOGRÁFICO:
Abordagem da GEOMETRIA PLANA nos principais
vestibulares.

FUVEST - Um terço da prova de Matemática da Fuvest é composto por geometria, seja ela plana,
espacial ou analítica. Ao menos duas delas são cobradas na primeira fase. Na geometria plana, é
interessante destacar que, nos últimos anos, teorema de Pitágoras, áreas e teorema dos senos e
dos cossenos foram assuntos recorrentes.

LD
ADE DE MED
UNICAMP - Para que o candidato faça a interpretação e
CU

utilize o raciocínio lógico na resolução de problemas, a prova


IC
INA
FA

1963

de Matemática da Unicamp é elaborada com alta diversidade


BO
T U C AT U

de assuntos e apresenta boa quantidade de textos, tabelas e


gráficos. Em geometria plana, pode-se destacar questões que
envolvem áreas de figuras planas e relações métricas no triân-
gulo retângulo.

UNESP - A prova de Matemática da Unesp,


nos últimos anos, vem sendo bem estrutu-
rada e com boa contextualização na maior UNIFESP - Com poucas questões, é possível observar
parte das questões. Em geometria, o domí- que a prova de Matemática da Unifesp procura abor-
nio das figuras planas será essencial, visto dar mais de um tema numa mesma questão, com o
que a maioria das questões traz a figura do intuito de torná-la mais abrangente possível. No caso
objeto descrito no texto, o que facilita a re- da geometria, é constante a presença de figuras, se-
solução por parte dos candidatos. jam elas fornecidas no enunciado ou requisitadas na
resolução da questão.

ENEM / UFRJ - As questões de figuras planas no ENEM costumam apresentar a


figura do objeto descrito no texto, deixando claro o que o aluno deve fazer para
chegar à resposta. Os exercícios que mais aparecem são os que pedem área de
figuras planas. Além disso, é importante destacar que o domínio de relações funda-
mentais, como o teorema de Pitágoras, será essencial.

UERJ - A UERJ procura cobrar os mais variados temas da geometria, dando


importância para a contextualização de algumas questões, tratando de temas
importantes do cotidiano. Além disso, a cobrança de matérias, como áreas e
relações métricas, esteve presente nos últimos anos, sendo, assim, de domínio
fundamental.

GEOMETRIA PLANA
Aulas 11 e 12: Relações métricas no triângulo retângulo 177
Aulas 13 e 14: Trigonometria num triângulo qualquer 199
Aulas 15 e 16: Áreas dos triângulos 221
Aulas 17 e 18: Polígonos 243
© clawan/Shutterstock

Aulas
11 e 12
Relações métricas no
triângulo retângulo
Competência 2
Habilidades 7, 8 e 9
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Teorema de Pitágoras
Observe o triângulo retângulo a seguir:

  
Nesse triângulo, ​AB​ é a hipotenusa e BC​
​  e AC​
​  são os catetos.

O teorema de Pitágoras diz que:


Num triângulo retângulo qualquer, a soma dos quadrados das medidas dos catetos é igual ao quadrado da
medida da hipotenusa.

a² + b² = c²

Um prova simples pode ser feita utilizando o conceito de áreas. Considere a figura a seguir:

Na figura, temos um quadrado maior de lado (a + b) e um menor de lado c. A área do quadrado menor é
dada por c², enquanto que a área do quadrado maior é dada por (a + b)².
A parte destacada na figura representa triângulos retângulos, e cada uma de suas áreas é dada por
ab ​ . Se subtrairmos as áreas de todos os triângulos da área do quadrado maior, teremos a área do qua-
Atriângulo = ​ __
2
drado menor:

Amenor = Amaior – 4 ∙ Atriângulo

​ ab ​ 
c² = (a + b)² – 4 ⋅ __
2
c² = a² + 2ab + b² – 2ab

c² = a² + b²

Exemplo:
Vamos determinar a medida da hipotenusa no triângulo abaixo.

179
  
Nesse caso, ​AB​ e AC​
​  são os catetos e BC​
​  é a hipotenusa. Aplicando o teorema, temos:

a2 = 72 + 42
a2 = 49 + 16
a2 = 65
___
a=√ ​ 65 ​ 
a ≅ 8,06

Obs.: um triângulo pitagórico é um triângulo retângulo, cujos três lados possuem medidas inteiras. O triân-
gulo pitagórico mais usual é o que possui catetos de comprimento 3 e 4 e hipotenusa de comprimento 5.
Na tabela a seguir temos algumas medidas de triângulos pitagóricos (chamadas de ternos pitagóricos):

Cateto Cateto Hipotenusa


3 4 5

5 12 13

7 24 25

8 15 17

9 40 41

... ... ...

Observe também que se (c, b, a) é um terno pitagórico, como (3, 4, 5), qualquer termo dado por (kc, kb, ka)
também é pitagórico, para qualquer k natural, como (6, 8, 10), (9, 12, 15), (12, 16, 20) e assim por diante.

Segunda relação métrica


Para demonstrar a segunda relação métrica, consideramos os triângulos ABC e HBA, que são semelhantes pelo
caso de semelhança AA (Ângulo-Ângulo), conforme verificamos.

Podemos escrever a seguinte proporção entre os lados homólogos:

​  BC  ​ = ___
​  AB ​ = ___
___ ​  AC  ​
HB BA HA
__c  ​ = __
​ m ​ ac ​ = __
​  b ​ 
h
(I)

Da igualdade (I), temos:

​ b ​ 
​ __ac ​  = __
h
bc=ah

Num triângulo retângulo qualquer, o produto das medidas dos catetos é igual ao produto da medida da
hipotenusa pela medida da altura relativa à hipotenusa.

180
Exemplos:
1. Para encontrar a medida h no triângulo abaixo, aplicamos a segunda relação métrica.

b⋅c=a⋅h
b ⋅  ​
c
h = ​ ____
a   

​ 4 ⋅  ​
h = ____ 3 

5
h = 2,4

2. Aplicando o teorema de Pitágoras e a segunda relação métrica, podemos encontrar as medidas b e h. Veja:

b2 + c2 = a2

b2 + 62 = 102
b2 = 100 – 36
b2 = 64
b=8

b⋅c=a⋅h

​ b a⋅  ​
h = ____ c  

​ 8 ⋅ 6 ​ 
h = ____
10

h = 4,8

181
Terceira relação métrica
Analisando ainda a proporção entre os lados homólogos dos triângulos semelhantes ABC e HBA, vamos demons-
trar a terceira relação métrica:

​  BC  ​ = ___
​  AB ​ = ___
___ ​  AC  ​
HB BA HA
__c  ​ = __
​ m ​ ac ​ = __
​  b ​ 
h
(II)
Da igualdade (II), temos:
c __a
​ __
m  ​ = ​  c ​ 
c2 = a ⋅ m
Agora, considere os triângulos ABC e HAC. Como vimos anteriormente, esses triângulos também são seme-
lhantes.

Podemos escrever a seguinte proporção entre os lados homólogos:


​  AB  ​ = ___
___ ​  BC  ​ = ___ ​  AC  ​
HA AC HC
​  c  ​ = __
__ ​  a  ​ = __
​ b ​ 
h b n
(III)
Da igualdade (III), temos:
​  a  ​ = __
__ ​ nb ​ 
b
b2 = a ⋅ n
Assim, esta é a terceira relação métrica:
Num triângulo retângulo qualquer, o quadrado da medida de um cateto é igual ao produto da medida da
hipotenusa pela medida da projeção ortogonal desse cateto sobre a hipotenusa.

Exemplo:
Vamos encontrar as medidas b e c no triângulo seguinte:

182
Calculando b:
b2 = a ⋅ n
b2 = 5 ⋅ 3,2
b2 = 16
___
b=√ ​ 16 ​ 
b=4
Calculando c:
c2 = a ⋅ m
c2 = 5 ⋅ 1,8
c2 = 9__
c=√ ​ 9 ​ 
c=3

Quarta relação métrica


Considere, agora, os triângulos semelhantes HBA e HAC.

Podemos escrever a seguinte proporção entre os lados homólogos:


​  HB  ​ = ___
___ ​  HA ​ = ​ ___ BA  ​
HA HC AC
​  m ​ = __
__ ​  c  ​
​ h ​ = __
h n b
(IV)
Da igualdade (IV), vem:
​  m ​ = __
__ ​  h ​ 
h n
h2 = m ⋅ n
Num triângulo retângulo qualquer, o quadrado da medida da altura relativa à hipotenusa é igual ao produto
das medidas das projeções ortogonais dos catetos sobre a hipotenusa.

Exemplo:
Vamos calcular a medida h da altura do triângulo retângulo abaixo usando a quarta relação métrica.

h2 = m ⋅ n
h = 2,5 ⋅ 7,5
2

h2 = 18,75
_____
h=√ ​ 18,75 ​ 
h ≅ 4,33

183
Aplicações do teorema de Pitágoras

Diagonal de um quadrado
Considere um quadrado ABCD de lado , e diagonal d.

Observe que a diagonal ​AC​ divide o quadrado ABCD em dois triângulos retângulos congruentes (DABC e
DADC).

Aplicando o teorema de Pitágoras ao ∆ABC, temos:


d2 = ,2 + ,2
d2 = 2,2
d = d​ XX
2,² ​

d
d = ,​ XX
2 ​ 
Assim:
__
Em um quadrado de lado ℓ, a medida da diagonal é ℓ​√2 ​. 

Altura do triângulo equilátero


Considere um triângulo equilátero ABC de lado ℓ e altura h.

​  divide o DABC equilátero em dois triângulos retângulos congruentes (DABH e
Observe que a altura AH​
DACH).

Aplicando o teorema de Pitágoras ao DACH, temos:

(  )
h2 + ​ __
²
​ , ​   ​ = ,2
2
__,²
h + ​   ​ = ,2
2
4
h = ___
2
​ 3,² ​ 
4
d XXX
3, 2
h = ​ ​ ___ ​ ​  
4
dXX 
h = ____ ​ ,​ 3 ​
 ​  
2
Então:
dXX 
​ ,​ 3 ​
Em um triângulo equilátero lado ,, a altura mede h = ____  ​.  
2
184
Teoria na prática
1. Nos triângulos retângulos mostrados, determine o valor de x, y, z e t.

Resolução:
___ __ ____ __
a) i) y2 = 9 ∙ 3 ⇒ y = √
​ 27 ​ = √
​ 33 ​ = √
​ 32 ∙ 3 ​ = 3​√3 ​ cm x = 12 cm
__
ii) x = 9 + 3 = 12cm y = 3​√3 ​ cm
_______ ___ ⇒
iii) z2 = 3 ∙ x ⇒ z = √
​ 3 ∙ 12 ​ = √
​ 36 ​ = 6 cm z = 6 cm
_______ ________ __ __
​ 9 ∙ 12 ​ = √
iv) t2 = 9 ∙ x ⇒ z = √ ​ 32 ∙ 22 ∙ = 6​√3 ​ cm
3 ​  t = 6​√3 ​ cm
b) ________ ____
i) x2 = (9)2 + (12)2 ⇒ x = √
​ 81 + 144 ​  =√ ​ 225  ​ = 15 cm
x = 15 cm
​ 108 ​ = 7,2 cm
ii) x ∙ t = 9 ∙ 12 ⇒ 15t = 108 ⇒ t = ___ y = 5,4 cm
15
iii) (12)2 = z ∙ x ⇒ 15z = 144 ⇒ z = ___ ​ 144 ​ = 9,6 cm ⇒
15 z = 9,6 cm
​ 81 ​ = 5,4 cm
iv) (9)2 = y ∙ x ⇒ 15y = 81 ⇒ y = ___ t = 7,2 cm
15

__
2. No retângulo ABCD de lado AB = 3 cm e BC = ​√7 ​ cm, o segmento AP é perpendicular à diagonal BD.

Quanto mede o segmento BP?


Resolução:
Pelo teorema de Pitágoras, temos:
__
BD2 = AB2 + AD2 ⇔ BD2 = 32 + (​ ​√7 ​  )2​
⇒ BD = 4 cm.
Portanto, como o quadrado de um cateto é igual ao produto da sua projeção pela hipotenusa, vem:
AB2 = BP ∙ BD ⇔ 32 = BP ∙ 4
9  ​ cm.
⇔ BP = ​ __
4

185
INTERATIVIDADE

LER

Livros

Descobrindo o teorema de Pitágoras – Luiz Márcio


Imenes Marcelo Lellis
Nesse livro, mostra-se a importância do teorema de Pitágoras para
a ciência e o avanço tecnológico, desafiando o leitor a redescobri-
-lo e ensinando-o a prová-lo.

186
APLICAÇÃO NO COTIDIANO

O esquadro é responsável pelo alinhamento do ângulo de 90° entre as paredes e é um instrumento de desenho
muito utilizado em obras civis, marcenaria, carpintaria, artesanato, entre outros. Há notícia de que os primeiros a
utilizar o esquadro foram os egípcios, tendo em vista que suas pirâmides são compostas de pedras perfeitamente
esquadrejadas. Os egípcios descobriram que, ao utilizar uma corda marcada em intervalos iguais e tomando-se
as medidas 3, 4 e 5 para os lados de um triângulo, obtinham um triângulo retângulo; dessa forma, usavam essas
medidas para confeccionar triângulos de madeira com a forma muito parecida com os esquadros que conhecemos
hoje em dia, utilizando os mesmos para manter a perfeição de suas construções. Então, se sua casa estiver em obra
e, por acaso, ao colocar as portas, janelas, pisos, gesso... e opa! Não se encaixarem, acredite... alguém ignorou o
esquadro.

INTERDISCIPLINARIDADE

O triângulo é a figura mais simples e uma das mais importantes da Geometria, ele é objeto de estudos desde os
povos antigos. Quando falamos em decomposição de vetores, precisamos lançar mão de uma ferramenta mate-
mática muito importante, a Trigonometria, que tem suas bases associadas aos elementos do triângulo retângulo.

187
E.O. Aprendizagem 5. (Espcex) Na figura, o raio da circunferência
25 ​ e a corda MP mede 10 cm.
de centro O é ​ ___
2
1. (CFT-SC) O lado de um quadrado mede ​dXX
2 ​  
cm. Quanto mede sua diagonal?
a) 2 cm.
3 ​ cm.
b) ​dXX
6 ​ cm.
c) d​ XX
d) 2​dXX3 ​ cm.
e) 2​dXX2 ​ cm.

2. (PUC-RJ) Uma bicicleta saiu de um ponto


que estava a 8 metros a leste de um hidran-
te, andou 6 metros na direção norte e parou.
Assim, a distância entre a bicicleta e o hi- A medida, em centímetros, do segmento PQ
drante passou a ser: é:
a) 8 metros. 25 ​ .
a) ​ ___
2
b) 10 metros. b) 10.___
c) 12 metros. c) 5​√___ 21 ​. 
d) 14 metros. √
d) ​ 21 ​ . 
e) 16 metros. ___
e) 2​√ 21 ​. 
3. (IFCE) A altura, baixada sobre a hipotenusa
de um triângulo retângulo, mede 12 cm, e 6. (CFT-MG) Na figura, o triângulo ABC é retân-
as projeções dos catetos sobre a hipotenusa gulo em Â. Sabendo-se que AD = 2, CD = 8 e
diferem de 7 cm. Os lados do triângulo são, BD = 5, a medida do lado BC é:
em centímetros, iguais a:
a) 10, 15 e 20.
b) 12, 17 e 22.
c) 15, 20 e 25.
d) 16, 21 e 26.
e) 18, 23 e 28.
a) 11.
4. (Insper) Duas cidades X e Y são interligadas
pela rodovia R101, que é retilínea e apre- b) 12.
senta 300 km de extensão. A 160 km de X, c) 13.
à beira da R101, fica a cidade Z, por onde d) 14.
passa a rodovia R102, também retilínea e
perpendicular à R101. Está sendo construí- 7. No triângulo da figura a seguir, o valor de x é:
da uma nova rodovia retilínea, a R103, que
ligará X à capital do estado. A nova rodovia
interceptará a R102 no ponto P, distante 120
km da cidade Z.

a) 6.
b) 7.
c) 8.
d) 9.
e) 10.
O governo está planejando, após a conclusão
da obra, construir uma estrada ligando a ci- 8. (Acafe-SC) As projeções dos catetos de um
dade Y até a R103. A menor extensão, em triângulo retângulo sobre a hipotenusa me-
quilômetros, que esta ligação poderá ter é: dem 9 dm e 16 dm. Neste caso os catetos
a) 250. medem:
b) 240. a) 15 e 20.
c) 225. b) 10 e 12.
d) 200. c) 3 e 4.
e) 180. d) 8 e 6.

188
9. (UFSJ) Considere uma corda AB, perpendi- d) no vértice de um triângulo equilátero de
cular ao diâmetro EC de um círculo de cen- base AB oposto a essa base.
tro O. Sendo o ponto D a interseção dos seg- e) no ponto médio da estrada que liga as esta-
mentos AB e EC e sabendo que CD = 4 cm e ções A e B.
ED = 9 cm, a área do triângulo AED, em cm2,
é igual a: 3. (Insper) A figura mostra parte de um campo
a) 27. de futebol, em que estão representados um
b) 18. dos gols e a marca do pênalti (ponto P).
c) 36.
d) 78.

1
0. (IFSP) Ao ligar, por segmentos de retas, os
pontos médios dos lados de um quadrado de
lado 60 cm, obtém-se um quadrilátero, cujo
perímetro é, em centímetros:
a) 30​dXX
2 ​. 
b) 60​dXX
2 ​. 
c) 90​dXX
2 ​. 
d) 120​dXX
2 ​.  Considere que a marca do pênalti equidista
e) 150​dXX
2 ​.  das duas traves do gol, que são perpendicu-
lares ao plano do campo, além das medidas a

E.O. Fixação
seguir, que foram aproximadas para facilitar
as contas.
§§ Distância da marca do pênalti até a linha
——
1. (Insper) Na figura, AD​
​   é um diâmetro da do gol: 11 metros.
——
circunferência que contém o lado ​BC​ do qua- §§ Largura do gol: 8 metros.
drado sombreado, cujos vértices E e F per- §§ Altura do gol: 2,5 metros.
tencem à circunferência. Um atacante chuta a bola da marca do pênal-
ti e ela, seguindo uma trajetória reta, choca-
-se contra a junção da trave esquerda com o
travessão (ponto T). Nessa situação, a bola
terá percorrido, do momento do chute até o
choque, uma distância, em metros, aproxi-
madamente igual a:
a) 12.
b) 14.
c) 16.
——
Se a é a medida do segmento AB​
​  e ℓ é a me- d) 18.
ℓ ​  é igual a:
dida do lado do quadrado, então ​ __ e) 20.
a
__
a) ​√5 ​ __
 – 2. 4. (Uespi) Uma circunferência de raio R é tan-
√ 5 ​ – 1

______ gente externamente a duas circunferências
b) ​   ​ 
. 
__2 de raio r, com r < R. As três circunferências

​ 5 ​ + ​ 1 
c) ​ ______ .  são tangentes a uma mesma reta, como ilus-
__2

​ 5 ​ ​   . trado a seguir. Qual a distância entre os cen-
d) ​ ___
2__ tros das circunferências de raio r?
e) √ ​ 5 ​ + 2.

2. Quatro estações distribuidoras de energia A,


B, C e D estão dispostas como vértices de um
quadrado de 40 km de lado. Deseja-se cons-
truir uma estação central que seja ao mesmo
tempo equidistante das estações A e B e da
estrada (reta) que liga as estações C e D. A
nova estação deve ser localizada: a) 4​dXXX
Rr ​. 
a) no centro do quadrado.
b) na perpendicular à estrada que liga C e D Rr ​. 
b) 3​dXXX
passando por seu ponto médio, a 15 km des-
Rr ​. 
c) 2​dXXX
sa estrada.
c) na perpendicular à estrada que liga C e D d) ​dXXXRr ​. 
passando por seu ponto médio, a 25 km des-
sa estrada.
d Rr ​ 
​____
XXX
e) ​   ​.   
2
189
5. (IFAL) Num retângulo, o comprimento é
8 cm e a altura é 15 cm. Quanto se deve sub-
trair da altura e do comprimento a fim de
diminuir em 4 cm a sua diagonal?
a) 4 cm.
b) 5 cm.
c) 2 cm.
d) 1 cm.
e) 3 cm. A razão entre R e r é igual a:
2 ​. 
a) ​dXX
6. As medidas dos catetos de um triângulo re- b) d​ XX 3 ​. 
tângulo são, respectivamente, 30 cm e 40 cm. __3
c) ​   ​ .
A altura relativa à hipotenusa mede: 2
a) 24 cm. d) 2.
​ XX
d 5 ​ 
b) 20 cm. e) ___
​   ​. 
c) 31 cm. 2
d) 23 cm. 10. ABCD é um quadrado de lado L. Sejam K a
e) 25 cm. semicircunferência, traçada internamente
ao quadrado, com diâmetro CD, e T a semi-
7. (ITA) Seja ABC um triângulo retângulo, cujos circunferência tangente ao lado AB em A e
  tangente à K. Nessas condições, o raio da se-
catetos ​AB​  e ​BC​  medem 8 cm e 6 cm, res- micircunferência T será:

pectivamente. Se D é um ponto sobre ​AB​ e o 5L ​. 
triângulo ADC é isósceles, a medida do seg- a) ​ ___
6

mento ​AD​ , em cm, é igual a: 4L
___
b) ​   ​. 
5
3  ​.
a) ​ __
4 2L
___
c) ​   ​. 
3
b) ​ 15 ​. 
___
6 3L
___
d) ​   ​. 
15
___ 5
c) ​   ​. 
4 L  ​.
25 e) ​ __
___
d) ​   ​.  3
4
25
___
e) ​   ​. 
2 E.O. Complementar
8. (Ufrrj) Um arquiteto vai construir um obe-
lisco de base circular. Serão elevadas sobre 1. (UFSJ) Um triângulo isósceles inscrito em
um círculo de raio igual a 8 cm possui um
essa base duas hastes triangulares, conforme
lado que mede 16 cm. A medida dos outros
figura a seguir, onde o ponto O é o centro do
​ ​
^ ​ ​
^ dois lados do triângulo, em cm, é igual a:
círculo de raio 2 m e os ângulos B​O ​ C e O​B ​ C
a) 8.
são iguais. 2 ​. 
b) 8​dXX
c) 16.
2 ​. 
d) 16​dXX

2. (PUC-RJ) Seja ABC um triângulo retângulo


 ​^​
em B. Seja ​AD​ a bissetriz de C​A ​ B. Sabemos
 
que AB​
​   mede 1 e que BD​ ​   mede __ ​  1 ​ . Quanto
O comprimento do segmento AB é: 2

a) 2 m. mede o cateto BC​
​  ?
b) 3 m.
2 ​ m.
c) 3​dXX
5 ​ m.
d) 2​dXX
3 ​ m.
e) 2​dXX

9. (ESPM) A figura mostra um quadrado, dois


círculos claros de raios R e dois círculos escu-
ros de raios r, tangentes entre si e aos lados
do quadrado.

190
a) 1.
b) 2.
c) ​ __ 3  ​.
2
d) __​  4 ​ 
3
e) d​ XX 2 ​. 

3. (ITA) Um triângulo está inscrito numa cir-


cunferência de raio 1 cm. O seu maior lado
mede 2 cm e sua área é de ___ ​  1__  ​ Então, o me-

​ 2 ​ 
nor lado do triângulo, em cm, mede:
1__  ​.  Determine a distância x do jogador (ponto C)
a) 1 – ​ ___
______ √
​ 2 ​__
  à bola (ponto P) em unidade de comprimento.
b) ​√2 – √ ​ 2 ​ ​  
.
1 2. No futebol, um dos gols mais bonitos e raros
c) ​ ___ __  ​. 
​√2 ​  de se ver é o chamado gol olímpico, marcado
​  2__  ​. 
d) ___ como resultado da cobrança direta de um es-
​√6 ​  canteio.
e) ___ ​  3__  ​. 
​√6 ​ 

4. (FGV) Um triângulo tem lados medindo


1 cm, 2 cm e 2,5 cm. Seja h a medida da al-
tura relativa ao maior lado.
O valor de h2 expresso em cm2 é, aproxima-
damente, igual a:
a) 0,54.
b) 0,56.
c) 0,58.
d) 0,60.
e) 0,62.

5. (ITA) Em um triângulo isósceles ABC, cuja


área mede 48 cm², a razão entre as medidas
da altura AP e da base BC é igual a __ ​ 2  ​. Das
3
afirmações abaixo:
I. As medianas relativas aos lados AB e AC
medem ​dXXX97 ​ cm;
II. O baricentro dista 4 cm do vértice A; Suponha que neste tipo de gol:
III. Se a é o ângulo formado pela base BC com 1. A projeção da trajetória da bola descre-
a mediana BM, relativa ao lado AC, então va um arco de circunferência no plano do
gramado;
​  3   ​. 
cos a = ____ 2. A distância (d) entre o ponto da cobrança
​ XXX
d 97 ​ 
do escanteio e o ponto do campo em que
É(são) verdadeira(s): a bola entra no gol seja 40 m.
a) Apenas I. 3. A distância máxima (h) da projeção da
b) Apenas II. trajetória da bola à linha de fundo do
c) Apenas III. campo seja 1 m.
d) Apenas I e III. Determine o raio da circunferência (R), em
e) Apenas II e III. metros, do arco descrito pela trajetória da
bola, com uma casa decimal de aproximação.

E.O. Dissertativo 3. (PUC-RJ) Num triângulo, a base mede b cm,


os outros dois lados medem 10 cm cada um e
1. (UEMA) A figura abaixo representa uma qua- a altura mede a cm, onde 0 < a < 10.
dra de futebol de salão com a bola localizada no a) Determine b em função de a.
ponto P, conforme descrito na figura de vértice b) Dado que os dois números a e b são números
ABCD. No ponto C, há um jogador que receberá inteiros, mostre que b é par e ache os possí-
a bola chutada a partir de onde ele está. veis valores de b.

191
4. (UFMG) Nesta figura, está representada uma 8. (UFRJ) Na figura, o triângulo AEC é equiláte-
circunferência de centro O: ro e ABCD é um quadrado de lado 2 cm.

——
Calcule a distância BE​
​  .
Sabe-se que:
—— ——
§§ os segmentos ​AB​ e BC​
​  medem, cada um,
9. (UFPE) Seja r o raio, em cm, da circunferên-
4 cm;
—— cia inscrita em um triângulo retângulo com
§§ a reta ​AB​  tangencia a circunferência no
catetos medindo 6 cm e 8 cm. Quanto vale
ponto B; 24r?
——
§§ o segmento ​DF​ é perpendicular ao diâme-
——
tro BC​
​  ; e
§§ E pertence à circunferência e é o ponto
——
médio do segmento ​DF​. 
E.O. UERJ
——
Calcule o comprimento do segmento OF​ ​ . 
Exame de Qualificação
5. (CFTRJ) Gustavo está no ponto A de uma flo-
1. (UERJ) Um modelo de macaco, ferramenta
resta e precisa ir para o ponto B. Porém, ele
utilizada para levantar carros, consiste em
está com muita sede e, antes, precisa ir até o
uma estrutura composta por dois triângulos
rio para beber água. O rio está representado
isósceles congruentes, AMN e BMN, e por
pela reta r na figura abaixo. Sabe-se que o
um parafuso acionado por uma manivela, de
ponto A e o ponto B estão, respectivamente,
modo que o comprimento da base MN possa
a 300 m e 600 m do rio. A distância entre
ser alterado pelo acionamento desse parafu-
os pontos A e B é de 500 m. Calcule a menor
so. Observe a figura:
distância que Gustavo pode percorrer.

Considere as seguintes medidas: AM = NA =


BM = BN = 4 dm; MN = x dm; AB = y dm.
O valor, em decímetros, de y em função de x
corresponde a:

a) ​dXXXXXXXX
16 – 4x² ​ 
.
6. Os catetos de um triângulo retângulo medem
24 e 18 cm. Nessas condições, determine: b) d​ XXXXXXX
64 – x² ​ 
.
a) a medida “a” da hipotenusa.
​ XXXXXXXX
d 16 – 4x² ​ 
b) a medida “h” da altura relativa à hipotenusa a. c) _________
​   ​.  
c) as medidas “m” e “n” das projeções dos ca- 2
​dXXXXXXXX
64 – 2x² ​ 
tetos sobre a hipotenusa. d) ​ _________  ​.  
2
7. (Ufpr) A tela de uma TV está no formato wi- 2. (UERJ) Dois atletas partem simultaneamen-
descreen, no qual a largura e a altura estão te do ponto A, com movimento uniforme, e
na proporção de 16 para 9. Sabendo que a chegam ao mesmo tempo ao ponto C. Um de-
diagonal dessa tela mede 37 polegadas, qual les segue a trajetória AC, com velocidade v1
é sua largura e a sua altura, em centímetros? km/h, e o outro segue a trajetória ABC, com
(Para simplificar
____ os cálculos, use as aproxi- velocidade v2 km/h, conforme ilustra a figu-
mações √​ 337 ​ ≈ 18,5 e 1 polegada ≈ 2,5 cm) ra a seguir.

192
denominador representam as medidas
dos catetos de um triângulo retângulo;
§§ calcula-se a hipotenusa.
a) Utilizando o procedimento descrito, calcule as
medidas dos três lados de um triângulo retân-
gulo, considerando os números pares 4 e 6.
b) Considere x um número inteiro maior do que
Sendo a e c respectivamente, as medidas, em 1, e que (x – 1) e (x + 1) representam dois
quilômetros, dos catetos BC e BA, podemos pares ou dois ímpares consecutivos.
v Demonstre que esses dois números geram um
afirmar que __ ​ v1 ​ corresponde a:
2 terno pitagórico.
(​ a2 + c2 )​
_______
a) ​  ______  ​.

√​ (a + c) ​ 
​(__ a2 + c2 )__​ 3. (UERJ) No triângulo ABC a seguir, os lados
b) ____________
​        ​. BC, AC e AB medem, respectivamente, a, b
​[ (​ √ ​ a ​  )​+ (​ √ ​ c ​  )​  ]​

[ 
______

]​ (​ a + c )​ ​ 
√ e c. As medianas AE e BD relativas aos lados
c) ​ _______ ​   ​  ​. BC e AC interceptam-se ortogonalmente no
(​ a2 + c2 )​
_______ ponto G.
[ ​√
d) ​ __________
]
​ (​ a2 + c2 )​ ​  
 ​ 

. 
(​ a + c )​

E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. (UERJ) Observe a figura a seguir, que repre- Conhecidos a e b, determine:
senta um quadrado ABCD, de papel, no qual a) o valor de c em função de a e b;
M e N são os pontos médios de dois de seus b) a razão entre as áreas dos triângulos ADG e
lados. Esse quadrado foi dividido em quatro BEG.
partes para formar um jogo.

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unicamp) Em um aparelho experimental,
um feixe laser emitido no ponto P reflete
O jogo consiste em montar, com todas essas internamente três vezes e chega ao ponto Q,
partes, um retângulo cuja base seja maior percorrendo o trajeto PFGHQ. Na figura abai-
que a altura. O retângulo PQRS, mostrado a xo, considere que o comprimento do seg-
seguir, resolve o problema proposto no jogo. mento PB é de 6 cm, o do lado AB é de 3 cm,
o polígono ABPQ é um retângulo e os ângu-
los de incidência e reflexão são congruentes,
como se indica em cada ponto da reflexão
interna. Qual é a distância total percorrida
—— pelo feixe luminoso no trajeto PFGHQ?
​PS​  ​.
Calcule a razão ​ ___
—— 
​  
PQ​

2. (UERJ) Terno pitagórico é a denominação


para os três números inteiros que represen-
tam as medidas, com a mesma unidade, dos
três lados de um triângulo retângulo.
Um terno pitagórico pode ser gerado da se-
guinte forma:
§§ escolhem-se dois números pares consecuti- a) 12 cm.
vos ou dois números ímpares consecutivos; b) 15 cm.
§§ calcula-se a soma de seus inversos, ob- c) 16 cm.
tendo-se uma fração, cujo numerador e d) 18 cm.

193
2. (Unesp) Em 2014, a Companhia de Engenha- A figura a seguir mostra as posições do “mar-
ria de Tráfego (CET) implantou duas faixas co zero”, da explosão da bomba, do poço e
para pedestres na diagonal de um cruza- dos personagens do filme no momento da
mento de ruas perpendiculares do centro de explosão da bomba.
São Paulo. Juntas, as faixas formam um "X"
como indicado na imagem. Segundo a CET, o
objetivo das faixas foi o de encurtar o tempo
e a distância da travessia.

Se os ventos provocados pela explosão fo-


ram
__
de 800 km/h e adotando a aproximação
​ 5 ​  ≅ 2,24, os personagens correram até o

Antes da implantação das novas faixas, o poço, em linha reta, com uma velocidade
tempo necessário para o pedestre ir do pon- média, em km/h, de aproximadamente:
to A até o ponto C era de 90 segundos e dis- a) 28.
tribuía-se do seguinte modo: 40 segundos b) 24.
——
para atravessar AB​
​  , com velocidade média c) 40.
v; 20 segundos esperando o sinal verde de
—— d) 36.
pedestres para iniciar a travessia BC​
​  ; e 30
—— e) 32.
segundos para atravessar BC​
​  , também com
velocidade média v. Na nova configuração
das faixas, com a mesma velocidade média 4. (Unesp) Uma mesa de passar roupa possui
—— ——
a economia de tempo para ir de A até C, por pernas articuladas ​AB​ e CD​
​  , conforme indica
—— a figura. Sabe-se que AB = CD = 1m, e que M
meio da faixa AC​
​ ,  em segundos, será igual a ——
a) 20. é ponto médio dos segmentos coplanares AB ​ ​ 
——
b) 30. e ​CD​  Quando a mesa está armada, o tampo
c) 50. fica paralelo ao plano do chão e a medida do
​^​
d) 10. ângulo A​M​ C é 60º.
e) 40.

3. (Unesp) Em 09 de agosto de 1945, uma


bomba atômica foi detonada sobre a cidade
japonesa de Nagasaki. A bomba explodiu a
de altura acima do ponto que ficaria conhe-
cido como “marco zero”.

Considerando-se desprezíveis as medidas


dos pés e da espessura do tampo e adotando​
No filme Wolverine Imortal, há uma sequên- __
√ 3 ​  = 1,7, a altura do tampo dessa mesa ar-
cia de imagens na qual o herói, acompanha-
do do militar japonês Yashida, se encontrava mada em relação ao plano do chão, em centí-
a 1 km do marco zero e a 50 m de um poço. metros, está entre
No momento da explosão, os dois correm e a) 96 e 99.
se refugiam no poço, chegando nesse local b) 84 e 87.
no momento exato em que uma nuvem de c) 80 e 83.
poeira e material radioativo, provocada pela d) 92 e 95.
explosão, passa por eles. e) 88 e 91.

194
E.O. Dissertativas 3. (Unesp) A figura, fora de escala, representa
o terreno plano onde foi construída uma casa.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Fuvest) Na figura abaixo, a circunferência
——
de centro em O e raio r tangencia o lado BC​ ​ 
do triângulo
‹___›
ABC no ponto D e tangencia a
reta ​AB ​
    no ponto E. Os pontos A, D e O são
colineares, AD = 2r e o ângulo ACO é reto.
Determine, em função de r:
Sabe-se do quadrilátero ABEF que:
​^​ ​^​
§§ seus ângulos A​B ​ E e A​F ​E
  são retos.
—— ——
§§ ​AF​ mede 9 m e BE​​  mede 13 m.
—— ——
§§ o lado ​EF​ é 2 m maior que o lado AB​​ . 
Nessas condições, quais são as medidas, em
—— ——
metros, dos lados AB​​  e EF​
​  ?

—— 4. (Unicamp 2017) A figura abaixo exibe três


a) a medida do lado ​AB​ do triângulo ABC. círculos no plano, tangentes dois a dois, com
——
b) a medida do segmento CO​​ .  centros em A, B e C e raios de comprimentos
a, b e c respectivamente.
2. (Fuvest) Um transportador havia entregado
uma encomenda na cidade A, localizada a 85
km a noroeste da cidade B, e voltaria com
seu veículo vazio pela rota AB em linha reta.
No entanto, recebeu uma solicitação de en-
trega na cidade C, situada no cruzamento das
rodovias que ligam A a C (sentido sul) e C a B
(sentido leste), trechos de mesma extensão.
Com base em sua experiência, o transporta-
dor percebeu que esse desvio de rota, antes
de voltar à cidade B, só valeria a pena se ele
a) Determine os valores de a, b e c sabendo que
cobrasse o combustível gasto a mais e tam-
a distância entre A e B é de 5 cm, a distância
bém R$ 200,00 por hora adicional de viagem.
entre A e C é de 6 cm e a distância entre B e
a) Indique a localização das cidades A, B e C no
C é de 9 cm.
esquema apresentado a seguir.
b) Para a = 2 cm e b = 3 cm, determine o valor
de c > b de modo que o triângulo de vértices
em A, B e C seja retângulo.

5. (Fuvest)

b) Calcule a distância em cada um dos trechos


perpendiculares__ do caminho. (Considere a
aproximação ​√2 ​ = 1,4.)
c) Calcule a diferença de percurso do novo tra-
jeto relativamente ao retorno em linha reta.
d) Considerando o preço do óleo diesel a
R$ 2,00 o litro, a velocidade média do veí-
culo de 70 km/h e seu rendimento médio de
Na figura acima, as 12 circunferências têm
7 km por litro, estabeleça o preço mínimo
para o transportador aceitar o trabalho. todas o mesmo raio r; cada uma é tangente
a duas outras e ao quadrado. Sabendo-se que
cada uma das retas suporte das diagonais do
quadrado tangencia quatro das circunferên-
cias (ver figura), e que o quadrado tem lado
7 ​ , determine r.
2​dXX

195
6. (Unicamp) Um artesão precisa recortar um
retângulo de couro com 10 cm × 2,5 cm. Os
E.O. Complementar
dois retalhos de couro disponíveis para a ob- 1. B 2. D 3. B 4. C 5. A
tenção dessa tira são mostrados nas figuras
a seguir.
a) O retalho semicircular pode ser usado para a E.O. Dissertativo
obtenção da tira? Justifique. 1.
x = ​dXXX
37 ​ u.c.
b) O retalho triangular pode ser usado para a
2.
R = 200,5 m
obtenção da tira? Justifique. 3.

a) b = 2​dXXXXXXXX
100 – a2 ​. 

b) Sabendo que a e b são inteiros,


​ 100 – a  ​  
dXXXXXXXX
2
= k é inteiro. Portanto, b = 2k é
um número par. Como 0 < a < 10, os pos-
7. (Fuvest) Um poste vertical tem base quadra- síveis valores para 100 – a2 são: 99, 96,
da de lado 2. Uma corda de comprimento 5 91, 84, 75, 64, 51, 36, 19. Destes, apenas
está esticada e presa a um ponto P do poste, 64 e 36 são quadrados perfeitos. Logo,
b = 2​dXXX
64 ​ = 16 e b = 2​dXXX
36 ​ = 12 são os úni-
situado à altura 3 do solo e distando 1 da
cos valores que b pode assumir.
aresta lateral. A extremidade livre A da corda 6
está no solo, conforme indicado na figura. ​ __
4. 5  ​ cm ___
A corda é então enrolada ao longo das faces 1 e 5. AB' = 100​√97 ​ cm.
2, mantendo-se esticada e com a extremidade 6.
A no solo, até que a corda toque duas arestas a) 30 cm
da face 2 em pontos R e B, conforme a figura. b) 14,40 cm
c) m = 19,20 cm e n = 10,80 cm
7.
H = 45 cm e L = 80 cm.
8.
x = ​dXX
6 ​ – d​ XX
2 ​ 
9.
48

E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. B 2. D

E.O. UERJ
Exame
——
Discursivo
Nessas condições: PS​
​   ​= 5
​ ___
1. —— 
a) calcule PR. ​  
PQ​
b) calcule AB. 2.
a) a = 13, b = 5 e c = 12

Gabarito b) De modo análogo ao item (a), vem:


1   ​ 
​ _____ ​  1   ​ 
+ _____ x + 1 + x  ​
= ____________
​    – 1  2x  ​ 
= ​ ______
x–1 x+1 x2 – 1 x2 – 1
Assim, b = 2x e c = ________________
x2 – 1.
E.O. Aprendizagem portanto, a = √
e,________ ​ 4x
   2
+ x4 – 2x2 + 1 ​=
1. A 2. B 3. C 4. E 5. E √​ (x + 1)  ​ 
2 2
= x + 1.
2

E como x é um inteiro maior do que 1,


6. A 7. B 8. A 9. A 10. D podemos concluir que x2 + 1, 2x e x2 são
inteiros.
c.q.d.
E.O. Fixação 3. ______

1. C 2. C 3. A 4. A 5. E √ ​  a + ​ ​
a) ​ ______
2

5
b2 

6. A 7. D 8. E 9. C 10. E S
b) ​ __1 ​ = 1
S2
196
E.O. Objetivas 7.
5  ​
a) PR = ​ __
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 4
1. B 2. E 3. D 4. B ​ 5 ​ 
b) AB = __
4

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. __
—— 3r​√   2
 ​  
a) ​AB​ = _________
​   ​  
2
__
——
b) ​CO​ = r​√3 ​ 
2.
a)


b) 59, 5 km
c) A diferença de percurso, em km, é:
2 ∙ 59,5 – 85 = 34 km.
d) Valor mínimo ≈ 106,86
—— ——
​AB​ = 21 m e EF​
3. ​  = 23 m
4.
a) a = 1 cm
b = 4 cm
c = 5 cm
b) c = 10 cm
__ __
​√7 ​ ∙ (​√2 ​ – 1)
5.
6.
a) No semicírculo,
x² + 5² = 6² ⇔ x = ​dXXX
11 ​ (maior que 3).
Logo, o retalho semicircular poderá ser
usado para a obtenção da tira.

b) No triângulo:
​  6 – ​
_____ x  10 ​ ⇔ x = 2,25 (menor que 2,5).
 = ​ ___
6 16
Logo, o retalho triangular não poderá ser
usado para a obtenção da tira.

197
© lolya1988/Shutterstock

Aulas
13 e 14
Trigonometria num triângulo
qualquer
Competência 2
Habilidades 7, 8 e 9
Leis dos cossenos
Observe a construção a seguir:

§§ No triângulo ABD, temos:


​^​ ​^​
cos ​A ​ = ​ _xc ​  x = c ⋅ cos ​A ​ 
⇒ (1)
(AB)2 = (AD)2 + (BD)2 c2 = h2 + x2

§§ No triângulo BDC, temos:


(BC)2 = (BD)2 + (CD)2
a2 = h2 + (b – x)2
a2 = h2 + b2 – 2bx + x2
a2 = b2 + h2 + x2 – 2bx (2)

Substituindo (1) em (2), temos:


​^​
a2 = b2 + c2 – 2 ∙ b ∙ c ∙ cos​A ​ 

Exemplo:

Calcule o comprimento do segmento BF​
​  no hexágono regular de lado 2 cm a seguir:

Em um hexágono regular, os ângulos internos medem 120°. Podemos, então, aplicar a lei dos cossenos no
triângulo ABF:
​^​
BF2 = AB2 + AF2 – 2 ⋅ AB ⋅ AF ⋅ cos(B​A ​ F)
(  )
​ 1 ​   ​
BF2 = 22 + 22 – 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ ​ – __
2
BF2 = 8 + 4 = 12
12 ​ = 2​dXX
BF = d​ XXX 3 ​ cm

200
Leis dos senos
Em todos triângulos, os lados são proporcionais aos senos dos ângulos opostos.
​^​
Suponha a figura a seguir, onde o DACB é obtusângulo em ​C ​ :

​  a  ​
__ ​^​
​  a  ​ = sen​A ​ 
DOHB → senα =​  2 ​ = ___
__
R 2R
Admitindo que tal propriedade estende-se a todos os ângulos do ∆ABC, concluímos:

​  a ​^​ ​ = ____
____ ​  b ​^ ​​ = ____
​  c ​^ ​​ = 2R
sen​A ​  sen​B ​  sen​C ​ 

Além de concluirmos que as razões entre os lados e os senos dos ângulos opostos são iguais, também
vemos que eles equivalem ao diâmetro (2R) da circunferência circunscrita ao triângulo.

Exemplo:

Calcule o comprimento do segmento ​BC​ e o raio da circunferência de centro O circunscrita ao triângulo da
figura a seguir:

​^​
Primeiramente, calculamos a medida do ângulo B​A ​ C:
​^​
B​A ​C
  + 75° + 45° = 180°
​^​
B​A ​C
  = 60°

201
Aplicando a lei dos senos, temos:

​  BC​^ ​  ​ 
_______ ​  AB​^ ​  ​ 
= ________
sen(B​A ​ C) sen(A​C ​ B)

​  BC   ​ 
______ ​  4   ​ 
= ______
sen60º sen45º

​  4   ​ 
BC = ______ ∙ sen60º
sen45º
__
√  ​
BC = ___ ​ ​  
​  4__   ​ ∙ ___ 3 ​ 
​​  2 ​ ​   2
___√
__ 2
√ __
​  __3 ​ ​  = 2​√6 ​ cm
4​
BC = ____

​ 2 ​ 

Finalmente, o raio da circunferência é dado por:

​  BC​^ ​  ​ 
_______ = 2R
sen(B​A ​ C)
dXX
​  2​ 6 ​   ​ 
______ = 2R
sen60º

dXX
​  2​ 6 ​ ​  = 4​dXX
____ 2 ​ = 2R
d
​ ​ 3 ​ ​  
___ XX
2

R = 2​dXX
2 ​ cm

Área de um DABC qualquer (fórmula trigonométrica)

I. Se α + θ = 180º → sen α = sen θ.


​^​
​ h ​ → h = b ∙ senθ = b ∙ senα = b ∙ sen​A ​ .
II. sen θ = __
b
​ c ⋅  ​.
III. Área (DABC) = ____ h  
2
Substituindo (II) em (III), encontramos:
​^​
​ c ⋅ bsen​
Área (DABC) = _______  ​A ​  

2
Admitindo que tal resultado estende-se a todos os ângulos do ∆ABC, concluímos:
​^​ ​^​ ​^​
​ c ⋅ bsen​
área (DABC) = _______ A ​  
 ​ a ⋅ bsen​
 = ​ ________
 ​C ​   a ⋅ csen​
 = ​ _______ B ​  
 ​  
2 2 2
202
Teoria na prática
1. Um navio, deslocando-se em linha reta, visa um farol e obtém a leitura de 30º para o ângulo formado entre
a sua trajetória e a linha de visada do farol. Após navegar 20 milhas, através de uma nova visada ao farol,
obtém __a leitura de 75º. Determine a distância entre o farol e o navio no instante em que se fez a 2ª leitura.
​ 2 ​ ≅ 1,4.)
(Use √
Resolução:
Observe a situação ilustrada na figura. A distância “d” pedida pode ser calculada pela lei dos senos:

__
​  d   ​ 
______ ​  20   ​ 
= ______
sen30º sen45º
__
⇒ d ​ ___ (  ) (  )

​  ​ 2 ​ ​    ​= 20 ​ __
2
​ 1 ​    ​⇒
2
20 20 ∙ (1,4)
d​√2 ​ = 20 ⇒ d =​ _____  ​ = _______
​   ​   = 10 ∙ (1,4) = 14 milhas

​ 2 ​  2

2. Um triângulo ABC possui ângulos B e C medindo, respectivamente, 45º e 30º. Determine a medida do lado
AB, sabendo que a medida de AC é 8 cm.
Resolução:

Aplicando a lei dos senos, temos:

__ __

(  )
__ √   √ 
​  8   ​ 
______ ​  x   ​ 
= ______ ​ 1 ​    ​= x ∙ √
⇒ 8 ∙ ​ __ ​ x​ 2 ​
​ 2 ​/ 2 ⇒ 4 = ____ ​  8__   ​ = ___
 ​  ⇒ x = ___ ​ ​ __
​  8__   ​ ∙ ___  ​2  ​ 
sen45º sen30º 2 2 ​√2 ​  ​√2 ​  ​√   ​2
__
√   √__
​ 8​ 2 ​
⇒ x = ____  ​  = 4​ 2 ​ cm
2

3. Algebrópolis, Geometrópolis e Aritmetrópolis são cidades do país Matematiquistão, localizadas conforme a


figura ao lado. A partir
__
dos dados fornecidos, determine a distância aproximada de Geometrópolis a Alge-
​ 2 ​ ≅ 1,4.
brópolis. Considere √
Resolução:

Encontrando o terceiro ângulo, aplica-se a lei dos senos:

203
__

​ 2 ​ ​   
​  5   ​ 
______ ​  x   ​ 
= ______ ​ 1 ​  x = 5 ∙​ ___
⇒ __
sen30º sen135º 2 2
__
x = 5​√2 ​ ⇒ x = 5(1,4) = 7 km


4. A figura abaixo mostra o corte lateral de um terreno onde será construída uma rampa reta, ​AC​ , que servirá
para o acesso de veículos à casa, que se encontra na parte mais alta do terreno. A distância de A a B é de
6 m, de B a C é de 10 m e o ângulo ABC mede 120º. Qual deve ser o valor do comprimento da rampa em
metros?
Resolução:

Aplicação da lei dos cossenos.

x2 = 62 + 102 – 2 ∙ 6 ∙ 10 ∙ cos120º

x2 = 36 + 100 – 120 ∙ ​ __
2(  )
​  -1 ​   ​
____
x2 = 136 + 60 ⇒ x = √​ 196 ​ = 14m

204
INTERATIVIDADE

LER

Livros

O Andar do Bêbado -Leonard Mlodinow

O Andar do Bêbado, do físico americano Leonard Mlodinow, explica por que


as pessoas apresentam tanta dificuldade em aceitar o acaso e compreendê-
lo. Num tom irreverente, o autor costura casos emblemáticos a teorias
matemáticas, citando pesquisas e exemplos presentes em todos os âmbitos
da vida, do mercado financeiro aos esportes, de Hollywood à medicina.
Mais do que uma visão geral sobre aleatoriedade, sorte e probabilidade,
Mlodinow lembra que muitas coisas em nossas vidas são tão previsíveis
quanto o próximo passo de um bêbado depois de uma noitada.

ACESSAR

Sites Trigonometria com triângulos gerais

pt.khanacademy.org/math/trigonometry/trig-with-general-triangles#law-of-sines

206
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
A trigonometria possui inúmeras aplicações nos diversos ramos da ciência, sendo considerada uma importante alia-
da do mundo moderno. Podemos encontrar um excelente exemplo na prática de exercícios físicos. A caminhada é
uma das atividades físicas que, quando realizada com frequência, torna-se eficaz na prevenção de doenças crônicas
e na melhora da qualidade de vida. Imagine a seguinte situação: para a prática de uma caminhada, uma pessoa
sai do ponto A, passa pelos pontos B e C e retorna ao ponto A, formando em A um ângulo de 120°. Sabe-se que
a distância entre os pontos A e C é de 80 m e a distância entre os pontos A e B é de 70 m. Quantos quilômetros
ela terá caminhado?
Pela lei dos cossenos, obtemos:
x² = (80)² + (70)² – 2 ∙ 80 ∙ 70 ∙ cos 120°
x² = 6400 + 4900 – 11200 ∙ (–1/2)
x² = 11300 + 5600
x² = 16900
x = 130
Total percorrido: 130 + 80 + 70 = 280 m = 0,28 km

207
E.O. Aprendizagem
1. (UFTM) Na figura estão posicionadas as cidades vizinhas A, B e C, que são ligadas por estradas em
linha reta. Sabe-se que, seguindo por essas estradas, a distância entre A e C é de 24 km, e entre A
e B é de 36 km.

Nesse caso, pode-se concluir que a distância, em km, entre B e C é igual a:


a) 8 d​ XXX
17 ​. 
b) 12​dXXX
19 ​. 
c) 12​dXXX
23 ​. 
d) 20​dXXX
15 ​. 
e) 20​dXXX
13 ​. 

2. (UFSM) A caminhada é uma das atividades físicas que, quando realizada com frequência, torna-se
eficaz na prevenção de doenças crônicas e na melhora da qualidade de vida. Para a prática de uma
caminhada, uma pessoa sai do ponto A, passa pelos pontos B e C e retorna ao ponto A, conforme
trajeto indicado na figura.

Quantos quilômetros ela terá caminhado, se percorrer todo o trajeto?


a) 2,29.
b) 2,33.
c) 3,16.
d) 3,50.
e) 4,80.

3. (PUC-SP) Leia com atenção o problema proposto a Calvin na tira seguinte.

208
Supondo que os pontos A, B e C sejam vérti- 7. (UFJF) Uma praça circular de raio R foi cons-
ces de um triângulo, cujo ângulo do vértice A truída a partir da planta a seguir:
mede 60°, então a resposta correta que Cal-
vin deveria encontrar para o problema é, em
centímetros:
5​dXX
3 ​ 
a) ____
​   ​.   
3
8​dXX
3 ​ 
b) ​ ____  ​. 

3
10​dXX3 ​ 
c) _____
​   ​.   
3
__
d) 5​√3 ​.    
__
Os segmentos AB​
​  , BC​
​  e CA​
​  simbolizam ciclo-
e) 10​√3 ​ . vias construídas no interior da praça, sendo

que AB​
​  = 80 m. De acordo com a planta e as
4. (IFSP) A base de um triângulo isósceles informações dadas, é CORRETO afirmar que a
mede 3​dXX 3 ​ cm e o ângulo oposto à base mede medida de R é igual a:
120°. A medida dos lados congruentes desse
160​dXX 3 ​ 
triângulo, em centímetros, é: a) ______
​   ​   m.
a) 3. 3
80​dXX 3 ​ 
b) 2. b) _____
​   ​   m.
c) d​ XX
3 ​.  3
16​dXX 3 ​ 
d) 1 + d​ XX3 ​.  c) _____
​   ​   m.
e) 2 – d​ XX3 ​. 
3
8​dXX
3 ​ 
d) ____ ​   ​   m.
3
5. (UFSCar) Se os lados de um triângulo medem
​ XX
d 3 ​ 
x, x + 1 e x + 2, então, para qualquer x real e) ___ ​   ​ m.
3
e maior que 1, o cosseno do maior ângulo
interno desse triângulo é igual a: 8. (CFT-MG) Um grupo de escoteiros pretende
a) x/(x + 1). escalar uma montanha até o topo, represen-
b) x/(x + 2).
tado na figura abaixo pelo ponto D, visto sob
c) (x + 1)/(x + 2).
ângulos de 40° do acampamento B e de 60°
d) (x – 2)/3x.
e) (x – 3)/2x. do acampamento A.
Dado: sen20º = 0,342
6. (UFSCar) Na figura, ADB é reto, BAC = a,
—— ——
CAD = b, AC​
​  = 4 dm e BC​
​  = 1 dm.

Considerando que o percurso de 160 m en-


tre A e B e realizado segundo um ângulo de
4 ​ , o valor de sen
Sabendo que cos (a + b) = ​ __ 30° em relação à base da montanha, então,
5 a distância entre B e D, em m, é de, aproxi-
a é:
madamente:
a) __​  2 ​ .
3 a) 190.
b) ​  3 ​ .
__
b) 234.
5
c) __ ​  2 ​ . c) 260.
5
d) 320.
d) __ ​  1 ​ .
5
e) ​  1 ​ .__
6

209
9. (UFSM) A figura a seguir apresenta o del- Com base nessas informações, é correto afir-
ta do rio Jacuí, situado na região metropo- mar que a distância, em metros, do ponto A
litana de Porto Alegre. Nele se encontra o ao ponto B é de:
parque estadual Delta do Jacuí, importante a) 200​dXX
2 ​. 
parque de preservação ambiental. Sua proxi- b) 180​dXX
2 ​. 
midade com a região metropolitana torna-o c) 150​ 2 ​. 
d XX
suscetível aos impactos ambientais causados d) 100​dXX
2 ​. 
pela atividade humana.
e) 50​dXX
2 ​. 

E.O. Fixação
1. (UFG) Observe a figura a seguir, em que es-
tão indicadas as medidas dos lados do triân-
gulo maior e alguns dos ângulos.

A distância do ponto B ao ponto C é de 8 km,


o ângulo A mede 45° e o ângulo C mede 75°.
Uma maneira de estimar quanto do Delta do
Jacuí está sob influência do meio urbano é
dada pela distância do ponto A ao ponto C.
Essa distância, em km, é:
8​dXX
a) ____
6 ​ 
​   ​.    O seno do ângulo indicado por a na figura
3 vale:
b) 4​dXX6 ​. 
4​dXX
3 ​ – 3
c) 8​dXX
2 ​ + d​ XX
3 ​.  a) _______
​   ​.   
10
3 ​ 
4 – d​ XX
d) 8​( d​ XX 3 ​  ).​
2 ​ + d​ XX b) ______
​   ​.  
10
2​dXX
6 ​ 
e) ____
​   ​.    4 – 3​dXX3 ​ 
3 c) _______
​   ​.   
10
10. (UFPB) A prefeitura de certa cidade vai cons- 4 + 3​dXX3 ​ 
d) _______ ​   ​.   
truir, sobre um rio que corta essa cidade, uma 10
ponte que deve ser reta e ligar dois pontos, A 3 ​ + 3
4​dXX
e) _______ ​   ​.   
e B, localizados nas margens opostas do rio. 10
Para medir a distância entre esses pontos, um
topógrafo localizou um terceiro ponto, C, dis- 2. (FGV) Na figura, ABCDEF é um hexágono re-
tante 200 m do ponto A e na mesma margem gular de lado 1 dm, e Q é o centro da circun-
do rio onde se encontra o ponto A. Usando um ferência inscrita a ele.
teodolito (instrumento de precisão para me-
dir ângulos horizontais e ângulos verticais,
muito empregado em trabalhos topográficos),
​^​
o​^topógrafo
​ observou que os ângulos B​  C ​A e
C​  A ​B mediam, respectivamente, 30º e 105º,
conforme ilustrado na figura a seguir.

O perímetro do polígono AQCEF, em dm, é


igual a:
a) 4 + d​ XX
2 ​. 
b) 4 + d​ XX
3 ​. 
c) 6.
d) 4 + d​ XX
5 ​. 
e) 2(2 + d​ XX 2 ​ ).

210
__
3. (Fatec) Sejam a, b e g, as medidas dos ângu- a) 17​√
__5 ​ m
los internos de um triângulo. b) 5​√7 ​__ m
Se sena/senb = 3/5, sena/seng = 1 e o perí- c) 25​√
__7 ​ m
metro do triângulo é 44, então a medida do d) 7​√5 ​ m
maior lado desse triângulo é:
a) 5.
8. (UFPB) Para explorar o potencial turístico de
b) 10.
c) 15. uma cidade, conhecida por suas belas pai-
d) 20. sagens montanhosas, o governo pretende
e) 25. construir um teleférico, ligando o terminal
de transportes coletivos ao pico de um mor-
4. (Eear) Seja um triângulo inscrito em uma ro, conforme a figura a seguir.
circunferência de raio R. Se esse triângulo
tem um ângulo medindo 30º, seu lado opos-
to a esse ângulo mede
​  R ​ 
a) __
2
b) R
c) 2R
​  2R ​ 
d) ___
3

5. (Ufrgs) As medidas dos lados de um triângu-


lo são proporcionais a 2, 2 e 1. Os cossenos
de seus ângulos internos são, portanto: Para a construção do teleférico, há duas pos-
sibilidades:
​  1 ​ , __
a) __ ​ 1 ​ , __ ​ 1 ​ . §§ o ponto de partida ficar localizado no ter-
8 8 2
b) __​  1 ​ , __ ​ 1 ​ , __ ​ 1 ​ . minal de transportes coletivos (ponto A),
4 4 8 com uma parada intermediária (ponto
c) __ ​  1 ​ , __ ​ 1 ​ , __ ​ 7 ​ . B), e o ponto de chegada localizado no
4 4 8
pico do morro (ponto C);
d) __ ​  1 ​ , __ ​ 1 ​ , __ ​ 1 ​ . §§ o ponto de partida ficar localizado no
2 2 4
e) __ ​  1 ​ , __ ​ 1 ​ , __ ​ 7 ​ . ponto A e o de chegada localizado no
2 2 8 ponto C, sem parada intermediária.
 
Supondo que AB​
​   = 300​dXX
3 ​  m, BC​
​   = 200 m
6. (Cesgranrio) No triângulo ABC, os lados AC e ​^​ ​^​
BC medem 8 cm e 6 cm, respectivamente, e o B​A ​ P = 20º e C​B ​ N = 50º, é correto afirmar que
ângulo A vale 30°. a distância entre os pontos A e C é de:
O seno do ângulo B vale: a) 700 m.
a) __​  1 ​ . b) 702 m.
2 c) 704 m.
b) __ ​  2 ​ . d) 706 m.
3
c) ​ __ 3 ​ . e) 708 m.
4
d) __ ​  4 ​ .
5 9. (PUC-RJ) Seja um hexágono regular ABCDEF.
e) ​  5 ​ .__ A razão entre os comprimentos dos segmen-
6  
tos AC​
​  e AB​
​  é igual a:
7. (IFSUL) Em certa cidade, a igreja está loca- a) d​ XX
2 ​. 
liza no ponto A, a prefeitura no ponto B, e a
livraria no ponto C, como mostra os pontos a b) __ ​  3  ​.
2
seguir. Sabendo-se que a distância da igreja à 1 + d​ XX5 ​ 
c) ​  ______  ​.  
prefeitura é de 10 metros, a distância da pre- 2
feitura à livraria corresponde a 15 metros, e
d) d​ XX
3 ​. 
que o ângulo formado por essas duas direções
é 60º, a distância da livraria à igreja é e) 2.

1
0. (Udesc) Quadros interativos são dispositivos
de interface humana que permitem ao usuá-
rio interagir com as imagens projetadas sobre
uma tela grande, geradas por um computador.
O uso desses quadros é cada vez mais comum

211
em instituições de ensino, substituindo o 3. (ITA) Seja ABC um triângulo equilátero e su-
quadro para giz ou o quadro branco. ponha que M e N são pontos pertencentes ao
Uma das tecnologias que possibilita essa in- lado BC tais que BM = MN = NC. Sendo a a
teração funciona a partir de um sensor insta- medida, em radianos, do ângulo MÂN, então
lado em um dos cantos da tela onde a imagem
o valor de cosa é:
é projetada, e de uma caneta eletrônica espe-
cial que, ao ser acionada, emite dois sinais ​ 13 ​ .
a) ___
14
simultâneos: um pulso sonoro (ultrassom) e
um pulso luminoso (infravermelho). O pulso b) ​ 14 ​ .
___
15
de ultrassom é usado para calcular a distância
c) ​ 15 ​ .
___
da ponta da caneta até o sensor, enquanto o 16
pulso de infravermelho indica ao sistema o d) ​ 16 ​ .
___
ângulo entre a base da tela e o segmento de 17
reta que une o sensor à ponta da caneta. e) ​ 17 ​ .
___
Considere um quadro interativo de 3 metros 18
de largura por 2 metros de altura, represen-
4. (Mackenzie)
tado no primeiro quadrante de um plano car-
tesiano, com o sensor instalado na origem.
Um usuário aciona a caneta em três pontos
distintos da tela, gerando as leituras de dis-
tância e de ângulo apresentadas na tabela:

Ponto Distância Ângulo


A 2m 60°
B 2m 30°
C 1m 30°

O triângulo com vértices nos pontos A, B e C é: Na figura acima, ABC e AED são triângu-
——
a) escaleno. los retângulos. Se m(​AC​)  = ℓ, m(BÂC) = a,
​^​ ​^​ ​^​
b) equilátero. m(A​D ​ E) = β e m(A​B ​ C) = m(D​A ​E)
  = 90º então
——
c) isósceles de base BC. m(​BD​ ) é
d) isósceles de base AB. a) ℓ · cosa
e) retângulo em A. b) ℓ · sen2a
c) ℓ · cosa · senβ
​ cos a ​ 
2
d) ℓ · _____
E.O. Complementar senβ

​ sen a ​ 
2
e) ℓ · _____  
1. (FEI) Se em um triângulo ABC o lado AB cosβ
mede 3 cm, o lado BC mede 4 cm e o ângu-
5. (ITA) Em um triângulo equilátero ABC de
lo interno formado entre os lados AB e BC
lado 2, considere os pontos P, M e N perten-
mede 60°, então o lado AC mede: —— —— ——
centes aos lados ​AB​ , ​BC​ e ​AC​  respectivamen-
a) d​ XXX
37 ​ cm.
te, tais que
b) ​ 13 ​ cm.
d XXX ——
a) P é o ponto médio de AB​ ​  ;
c) 2​dXX3 ​ cm. ——
b) M é o ponto médio de BC​ ​  ;
​^​
d) 3​ 3 ​ cm.
d XX c) PN é a bissetriz do ângulo A​P ​ C.
——
e) 2​dXX2 ​ cm. Então, o comprimento do segmento ​ MN​  é
igual________
a __
2. (Ime) Em um triângulo ABC, o ponto D é o a) √ 10 – 4​√__3 ​ ​  
​ _______
pé da bissetriz relativa ao ângulo  . Sabe-se b) √ 5 – 2​√__
​ _______ 3 ​ ​  
que: c) √ 6 – 3​√3 ​ ​__  
​ ________
——
——
​  = AD​
AC​
—— ​  ​  e que ​^
​ AB​
​  , r = ___
——

​C ​ = a . d) √ 10__– 5​√ 3 ​ ​  
​ _______
​  
AC​ e) √
​ 5​√3 ​ – 5 ​ 
Portanto o valor de sen2a é
​ 3r – ​
a) ______ 1 

​ 3r – ​
b) ______
4
1 

E.O. Dissertativo
4r
​ r +  ​
c) _____ 3 
  1. (CFT-RJ) Considerando que ABC é um​ ​triân-
4 ^
gulo tal que AC = 4 cm, BC = ​dXXX
13 ​ cm e A ​
​  = 60º
​ 3r + ​
d) ______ 1 

4r calcule os possíveis valores para a medida do
​ 3r + ​
e) ______ 1 
  lado AB.
4
212
__
2. (Ufpr) Considere o triângulo a seguir. ​√6  ​cm
  e 3 cm, respectivamente.
a) Prove que um dos ângulos internos desse tri-
ângulo mede 60º. ​ ​
^
b) Suponha que o ângulo A​B ​C  seja o que​ mede
^​
60º. Determine a medida do ângulo A​C ​ B.

6. (UFPE) Na ilustração a seguir, a casa situada


no ponto B deve ser ligada com um cabo sub-
terrâneo de energia elétrica, saindo do pon-
——
to A. Para calcular a distância ​AB​ , são medi-
dos a distância e os ângulos a partir de dois
pontos O e P, situados na margem ​^ oposta

do
rio,
​^​
sendo O, A​^​e B colineares. Se O​P ​A
  = 30°,
P​O ​ A = 30°, A​P ​B
  = 45° e OP = (3 + d ​ XX
3 ​ ) km,
——
calcule AB​
​  em hectômetros.
a) Quanto mede o ângulo a?
b) Quanto mede x?

3. (FGV)
a) Determine o perímetro do triângulo na for-
ma decimal aproximada, até os décimos. Se
quiser, use algum destes dados: 352 = 1225;
362 = 1296; 372 = 1369.

b) Um aluno tinha de fazer um cartaz trian-


gular, em cartolina. Decidiu construir o tri- 7. (Uece – Adaptado) Sejam x, y e z as medidas
ângulo com as seguintes medidas dos lados: dos lados do triângulo XYZ e R a medida do
6 cm, 8 cm e 16 cm. Ele conseguirá fazer o raio da circunferência circunscrita ao triân-
cartaz? Por quê? gulo. Se o produto dos senos dos ângulos in-
k·x·y·z
4. (UFPE) Uma ponte deve ser construída so- ternos do triângulo é____________
  
​   ​ determine
R3
bre um rio, unindo os pontos A e B, como o valor de k.
ilustrado na figura a seguir. Para calcular o
comprimento AB, escolhe-se um ponto C, na 8. Os lados de um triângulo têm, como medi-
mesma margem em que B ​está, e medem-se das, números inteiros ímpares consecutivos
​ ​ ^​
^
os ângulos C​B ​ A = 57° e A​C ​ B = 59°. Saben- cuja soma é 15.
—— a) Quais são esses números?
do que BC​
​  mede 30 m, indique, em metros,
—— b) Calcule a medida do maior ângulo desse tri-
a distância AB​
​ .  (Dado: use as aproximações
sen(59°) ≈ 0,87 e sen(64°) ≈ 0,90) ângulo.
c) Sendo a e b os outros dois ângulos do re-
ferido triângulo, com b > a, mostre que
​ 1 ​ .
sen2b – sen2a < __
4
9. A corda comum de dois círculos que se inter-
ceptam é vista de seus centros sob ângulos de
90° e 60°, respectivamente, como é mostra-
do na figura a seguir. Sabendo-se que a dis-
tância entre seus centros é igual a ​dXX
3 ​  + 1,
determine os raios dos círculos.

5. (Ufjf-pism – Adaptado) Seja ABC um triân-


gulo cujas medidas dos ângulos internos for-
mam uma progressão aritmética não cons-
tante e cujos lados AB e AC têm medidas

213
1
0. Na figura a seguir, O é o centro da circunfe-
——
rência de raio 1, a reta ​AB​ é secante a ela, o
(​dXX
3 ​) 
ângulo b mede 60° e sen a = _____​   ​  
. 
4

Se o ponto B dista 20 metros de C e 150 me-


​^​ —— tros de D, a medida do ângulo CÂD corres-
a) Determine sen O​A ​ B em função de AB​
​ .  ponde a:
——
b) Calcule AB​
​ .  a) 60°.
b) 45°.

E.O. UERJ c) 30°.


d) 15°.

Exame de Qualificação
1. (UERJ) Observe abaixo a ilustração de um
E.O. UERJ
pistão e seu esquema no plano. Exame Discursivo
1. (UERJ 2017) Ao coletar os dados para um
estudo topográfico da margem de um lago a
partir dos pontos A, B e T, um técnico deter-
minou as medidas AT = 32 m; BT = 13 m e
​^​
A​T ​ B = 120º, representadas no esquema abaixo.

O pistão é ligado, por meio da haste BC, a um


disco que gira em torno do centro A.
Considere que:
§§ o raio AB e a haste BC medem, respectiva-
mente, 1 polegada e 4 polegadas;
§§ à medida que o disco gira, o pistão move- Calcule a distância, em metros, entre os pon-
-se verticalmente para cima ou para bai- tos A e B, definidos pelo técnico nas margens
xo, variando a distância AC e o ângulo desse lago.
BÂC.
Se a medida do ângulo BÂC é dada por x ra- 2. (UERJ) Considere o triângulo ABC a seguir,
dianos, a distância entre A e C, em polega- onde os ângulos A, B e C estão em progressão
das, pode ser obtida pela seguinte equação:
aritmética crescente.
a) y = 4 + sen(x).
b) y = 4 + cos(x).___________
c) y = sen(x) + √
​ ___________
16
   – cos2(x) ​.
d) y = cos(x) + √
​ 16
   – sen2(x) ​.

2. (UERJ) Um holofote está situado no ponto


A, a 30 metros de altura, no alto de uma tor-
Determine os valores de cada um desses ân-
re perpendicular ao plano do chão. Ele ilu-
mina, em movimento de vaivém, uma parte gulos, respectivamente, nas seguintes con-
desse chão, do ponto C ao ponto D, alinhados dições: __
(​ 3 + √​ 3 ​  )​
________
à base B, conforme demonstra a figura a se- a) sen A + sen B + sen C = ​   ​   
—— —— 2
guir: b) AB​
​  = 2 BC​
​  

214
3. (UERJ) A figura 1 representa uma chapa de
metal com a forma de um triângulo retângu- E.O. Objetivas
lo isósceles em que AB = BC = CD = 2 m.
Dobrando-a nas linhas BE e CE, constrói-se
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
um objeto que tem a forma de uma pirâmide.
1. (Fuvest 2017) O paralelepípedo reto-retân-
gulo ABCDEFGH, representado na figura, tem
medida dos lados AB = 4, BC = 2 e BF = 2.

​^​
Desprezando a espessura da chapa, calcule o O seno do ângulo H​A ​F  é igual a:
cosseno do ângulo formado pela aresta AE e
o plano ABC. ​  1__
a) ____    ​. 
2​√5 ​ 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO b) ___ ​  1__  ​. 
​√5 ​ 
c) ​  _______ 2   ​. 
A VIDA LÁ É MAIS CARA... ​√10 ​ 
Só é possível chegar a Fernando de Noronha
d) ___ ​  2__  ​. 
de barco ou avião. Por isso, tudo fica mais ​√5 ​ 
caro. Veja alguns exemplos e) ​  ___ ____ 3   ​. 
– Milheiro de tijolos ​√10 ​ 
Diferença em relação ao Recife: +840%
– Mercurocromo 2. (Unesp) Um professor de geografia forne-
Diferença em relação ao Recife: +600% ceu a seus alunos um mapa do estado de São
– Quilo de sal Paulo, que informava que as distâncias apro-
Diferença em relação ao Recife: +300% ximadas em linha reta entre os pontos que
– Quilo de tomate representam as cidades de São Paulo e Cam-
Diferença em relação ao Recife: +190% pinas e entre os pontos que representam as
– Botijão de gás cidades de São Paulo e Guaratinguetá eram,
Diferença em relação ao Recife: +140% respectivamente, 80 km e 160 km. Um dos
– Quilo de batata alunos observou, então, que as distâncias em
Diferença em relação ao Recife: +82% linha reta entre os pontos que representam
– Litro de gasolina as cidades de São Paulo, Campinas e Soro-
Diferença em relação ao Recife: +68% caba formavam um triângulo equilátero. Já
(Veja, 12/07/2000.) um outro aluno notou que as distâncias em
linha reta entre os pontos que representam
4. (UERJ) as cidades de São Paulo, Guaratinguetá e
Campinas formavam um triângulo retângu-
lo, conforme mostra o mapa.

Considere os pontos N, R e F para designar,


respectivamente, Natal, Recife e Fernando
de Noronha.
Sabendo-se que o ângulo NFR é igual a 30°,
calcule a medida aproximada do segmento Com essas informações, os alunos determi-
NR, distância entre as cidades de Natal e naram que a distância em linha reta entre
Recife. os pontos que representam as cidades de

215
Guaratinguetá e Sorocaba, em km, é próxima
de: _________ __
a) 80 ∙ √ 2+5∙√
​ _________ ​ __
3 ​ ​  
.
b) 80 ∙ √ 5+2∙√
​ __ ​ 3 ​ ​  
.
c) 80 ∙ √
​ _________
6 ​.  __
d) 80 ∙ √ 5 + 3__∙ √
​ ______ ​ 2 ​ ​  
.
e) 80 ∙ √
​7∙√ ​ 3 ​ ​ . 
a) a​ __ dXX
​  5 ​ ​ . 
3
3. (Unicamp 2017) Considere o triângulo re-
tângulo ABD exibido na figura abaixo, em
b) a​ __ dXX
​  8 ​ ​ . 
3
que AB = 2 cm, BC = 1 cm e CD = 5 cm. Então,
o ângulo θ é igual a:
c) a​ __ dXX
​  7 ​ ​ . 
3

d) a​dXX
2 ​. 

7. (Unesp) Uma pessoa se encontra no ponto


A de uma planície, às margens de um rio e
vê, do outro lado do rio, o topo do mastro de
uma bandeira, ponto B. Com o objetivo de
determinar a altura h do mastro, ela anda,
a) 15º. em linha reta, 50 m para a direita do pon-
b) 30º. to em que se encontrava e marca o ponto C.
c) 45º. Sendo D o pé
​ ​
do mastro, avalia​ que os ângu-
​ ​
^ ^ ^​
d) 60º. los B​A ​C
  e B​C ​ D valem 30°, e o A​C ​ B vale 105°,
como mostra a figura:
4. (Unicamp) A figura a seguir exibe um pentá-
gono com todos os lados de mesmo compri-
mento.

a) 12,5.
b) 12,5 d​ XX
2 ​. 
c) 25,0.
A medida do ângulo θ é igual a d) 25,0 d​ XX
2 ​. 
a) 105º. e) 35,0.
b) 120º.
c) 135º. 8. (Fuvest) Um triângulo T tem lados iguais a
d) 150º. 4, 5 e 6. O cosseno do maior ângulo de T é:
a) 5/6.
5. (Unifesp) Em um triângulo com lados de b) 4/5.
comprimentos a, b, c, tem-se (a + b + c)(a + c) 3/4.
b – c) = 3ab. A medida do ângulo oposto ao d) 2/3.
lado de comprimento c é: e) 1/8.
a) 30°.
b) 45°.
c) 60°. 9. (Unesp) No dia 11 de março de 2011, o Japão
d) 90°. foi sacudido por terremoto com intensidade
e) 120°. de 8,9 na Escala Richter, com o epicentro no
Oceano Pacífico, a 360 km de Tóquio, seguido
6. (Unicamp) Na figura abaixo, ABC e BDE são de tsunami. A cidade de Sendai, a 320 km a
triângulos isósceles semelhantes de​ bases 2a nordeste de Tóquio, foi atingida pela primei-
^​
e a, respectivamente, e o ângulo C​A ​B
  = 30º ra onda do tsunami após 13 minutos.
Portanto, o comprimento do segmento CE é: (O Estado de S.Paulo, 13.03.2011. Adaptado.)

216
1
1. (Fuvest) No losango ABCD de lado 1, repre-
sentado na figura, tem-se que M é o ponto
 
médio de ___ ​AB​ , N é o ponto médio de ​BC​  e
√  
​ ​ 14 ​
MN = _____  ​
 . Então, DM é igual a:
4

​ XX
d 2 ​ 
a) ___
​   ​. 
4
​ XX
d 2 ​ 
b) ___​   ​. 
2
c) d​ XX 2 ​. 
3​dXX
2 ​ 
d) ____
​   ​.   
2
5​dXX
2 ​ 
e) ____
​   ​.   
Baseando-se nos dados fornecidos e saben- 2
do que cosa > 0,934, onde a é o ângulo 1
2. (Fuvest) Em uma semicircunferência de cen-
Epicentro-Tóquio-Sendai, e que 28 · 32 · 93,4 tro C e raio R, inscreve-se um triângulo equi-
> 215 100, a velocidade média, em km/h, látero ABC. Seja
​^​ D o ponto onde a bissetriz
com que a 1ª onda do tsunami atingiu até a do ângulo A​C ​  B intercepta a semicircunfe-

rência. O comprimento da corda AD​ ​  é:
cidade de Sendai foi de:
a) 10.
b) 50.
c) 100.
d) 250.
e) 600.
a) R​dXXXXXX
2 – d​ XX
3 ​ ​ . 
dXXXXXXX
b) R​ d​ XX
3 ​ – d​ XX
2 ​ ​ . 
1
0.
(Fuvest) No quadrilátero a seguir, c) R​dXXXXXX
​ XX
d 2 ​ – 1 ​  .
BC = CD = 3 cm, AB = 2 cm, ADC = 60° e d) R​dXXXXXX
​ XX
d 3 ​ – 1 ​  .
ABC = 90°. e) R​dXXXXX
3 – 2 ​  .

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Fuvest) Uma bola branca está posicionada
no ponto Q de uma mesa de bilhar retangu-
lar, e uma bola vermelha, no ponto P, confor-
me a figura abaixo.

A medida, em cm, do perímetro do quadri-


látero é:
a) 11.
b) 12.
c) 13.
d) 14.
e) 15.

217
A reta determinada por P e Q intersecta o
lado L da mesa no ponto R. Além disso, Q é
——
o ponto médio do segmento ​PR​ , e o ângulo
agudo formado por PR e L mede 60°. A bola
branca atinge a vermelha, após ser refletida
pelo lado L. Sua trajetória, ao partir de Q,
forma um ângulo agudo θ com o segmento​
——
PR​ e o mesmo ângulo agudo a com o lado L
antes e depois da reflexão. Determine a tan- a) Calcule a distância entre A e B.
gente de a e o seno de θ. b) Calcule a distância entre B e D.

2. (Unesp 2017) Uma lancha e um navio per- 4. (Unesp) Cinco cidades, A, B, C, D e E, são
correm rotas lineares no mar plano com velo- interligadas por rodovias, conforme mostra
cidades constantes de 80 e 30 km/h, respec- a figura.
tivamente. Suas rotas, como mostra a figura,
estão definidas por ângulos constantes de
medidas iguais a a e b, respectivamente.
Quando a lancha está no ponto L e o navio no
ponto N, a distância entre eles é de 10 km.

A rodovia AC tem 40 km, a rodovia AB tem


50 km, os ângulos x, entre AC e AB, e y, entre
AB e BC, são tais que senx = ​ __ 3  ​ e seny = ​ __
3 ​ .
4 7
Deseja-se construir uma nova rodovia ligan-
do as cidades D e E que, dada a disposição
destas cidades, será paralela a BC.
a) Use a lei dos senos para determinar quantos
quilômetros tem a rodovia BC.
b) Sabendo que AD tem 30 km, determine
quantos quilômetros terá a rodovia DE.

5. (Unicamp) Sejam A, B, C e N quatro pontos


Sendo P o ponto em que a lancha colidirá
em um mesmo plano, conforme mostra a fi-
com ​o​ navio, demonstre que o ângulo obtu-
^ gura a seguir.
so L​P ​N
  será igual a a + b. Em seguida, cal-
cule a distância entre N e P, considerando
9  ​. 
cos(a + b) = –​ ___
16
3. (Unicamp) Um topógrafo deseja calcular a
distância entre pontos situados à margem de
um riacho, como mostra a figura a seguir. O
topógrafo determinou as distâncias mostra-
das na figura, bem como os ângulos especifi-
cados na tabela abaixo, obtidos com a ajuda
de um teodolito.
a) Calcule o raio da circunferência que passa
pelos pontos A, B e N.
b) Calcule o comprimento do segmento NB.

Gabarito
E.O. Aprendizagem
1. B 2. D 3. C 4. A 5. E
6. D 7. B 8. B 9. B 10. D

218
E.O. Fixação E.O. UERJ
1. A 2. B 3. D 4. B 5. C
Exame
——
Discursivo
6. B 7. B 8. A 9. D 10. A 1.
​  = 40 m
AB​
2.
a) A = 30°, B = 60° e C = 90°
E.O. Complementar b) A = 30°, B = 60° e C = 90°
__
​( ​√6 ​  )​
_____
1. B 2. D 3. A 4. D 5. D ​   ​ 
3.  metros
3
4. 295 km

E.O. Dissertativo
1.
1 cm ou 3 cm. E.O. Objetivas
2. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
a) a = 45º__ 1. E 2. B 3. C 4. B 5. C
b) x = 4​√6 ​ 
3.
6. C 7. B 8. E 9. E 10. B
a) 2p = 6 + 8 + 7,2 = 21,2. 11. B 12. A
b) Não, pois 16 > 6 + 8 (a medida do lado de
um triângulo deve ser menor que a medi-
da dos outros dois). E.O. Dissertativas
4.
29 metros. (Unesp, Fuvest,
___
Unicamp e Unifesp)
√  
5. 1. ​ ​ 21 ​
senθ = ____  ​


a) θ ​=​ 60º. 7
^ ——
b) A​C ​ B = 45º. 2.
​  = 3 km
NP​

6.
20 hm. 3.
7.
k = 0,125 a) x = 5​dXX
3 ​ m
8. b) y = 5​dXX
7 ​ m
a) 3, 5, 7 4.
b) 120° a) BC = 70 km
c) no Triângulo: b) DE = 42 km
5.
a) 1 km
b) ​dXX
2 ​ km

Pela lei dos senos, tem-se:


(senb)/5 = (sen a)/3 = (sen 120°)/7
(sen2 b – sen2 a)/(25 – 9) = 3/196
sen2 b – sen2 a < 1/4
9. R = 2; r = d​ XX
2 ​ 
10.
__
​^​ √
​  3
 ​   ​ 
a) sen O​A ​ B = ​ ________
4AB
___

​ ​ 13 ​  ​
b) AB = ________ + 1 

6

E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. D 2. B

219
© Benjamin D. Esham/Wikimedia Commons

Aulas
15 e 16
Áreas de triângulos

Competência 2
Habilidades 7, 8 e 9
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Áreas de um triângulo em função da base e da altura
A

b
C
ha
hb
hc

B C
a

§§ ha: medida da altura relativa ao vértice A.


§§ hb: medida da altura relativa ao vértice B.
§§ hc: medida da altura relativa ao vértice C.
§§ a, b, c: medidas dos lados do ∆ABC.
a ⋅ ha ____ b ⋅ h ____c ⋅ hc
Área (∆ABC) = S = ​ ____  = ​   ​b 
 ​   = ​   ​   
2 2 2
Observe que, como um triângulo possui três alturas, cada uma relativa a uma base, pode-se utilizar qualquer
uma das três para obter a área, até mesmo se a altura for externa ao triângulo. Veja os três triângulos a seguir,
compreendidos na região entre duas retas r e s paralelas:

Os três triângulos possuem a mesma área, pois possuem a mesma base e a mesma altura, já que as retas
r e s são paralelas.

Exemplo:
Calcule a área do triângulo BCP da figura a seguir:

223
 
Se utiizarmos o lado BC​
​  como base, teríamos que calcular a altura hBC relativa à base BC​
​  :

 
Porém, vemos que o segmento ​AB​ é a altura relativa à base ​PC​,  pois os segmentos são perpendiculares. Se
observamos a figura de outro ângulo, podemos observar:


Portanto, calcularemos o comprimento do segmento PC​
​  pelo teorema de Pitágoras no triângulo ABC:

(AC)² + (AB)² = (BC)²


(CP + 7)² + 5² = (13)²
CP² + 14CP + 49 + 25 = 169
CP² + 14CP – 95 = 0

Resolvendo a equação de segundo grau, temos que CP = 5.


Portanto, a área do triângulo BCP é:
​ CP ⋅  ​
A = ______ AB  5 ⋅  ​
 = ​ ____5  ​ 25 ​ u.a.
 = ___
2 2 2

Área de um triângulo retângulo


§§ b: medida do cateto ​AC​. 

§§ c: medida do cateto ​AB​. 

§§ a: medida da hipotenusa ​BC​. 
§§ Relação métrica: a2 = b2 + c2 (Pitágoras).

​ b ⋅  ​c  = ​ ___________


Área (∆ABC) = S = ____ cateto ⋅  ​
cateto 

2 2
 
Neste caso, o cateto AC​
​  é a base enquanto que o cateto AB​
​  é altura.

224
Exemplo:
Calcule a área do triângulo ABC a seguir:

 
Em vez de calcularmos a altura h relativa ao lado AB​
​ ,  é mais simples calcularmos o lado CB​
​  pelo teorema
de Pitágoras:
(AC)² + (CB)² = (AB)²
(12)² + (CB)² = (15)²
CB = 9
Agora, calculamos a área pelos catetos:

​ AC ⋅  ​
A = ______ CB  12 ⋅ ​
 = ​ _____9 
 = 54 u.a.
2 2
Podemos, agora, inclusive, calcular a altura h da seguinte forma:

AB ⋅ ​h 
A = ​ _____ 
2
Porém, já sabemos que a área vale 54:
​ 15h ​
54 = ___   
2
​ 36 ​ 
h = ___
5

Área de um triângulo equilátero

§§ a: medida dos lados do ∆ABC.


a ⋅ ​d ​.
§§ h: medida da altura do ∆ABC → h = ​ _____3 ​  
XX

2

​ a² ⋅ ​ ​
dXX
3 ​  
Área (DABC) = S = ______  
4

225
Área de um triângulo em função dos três lados

§§ a, b, c: medidas dos lados do triângulo ABC.


§§ p: semiperímetro (metade do perímetro).

Área (∆ABC) = S = ​dXXXXXXXXXXXXXXXXXX


p(p
   – a) (p – b) (p – c) ​(fórmula Heron)

Área de um triângulo em função de dois lados e


o ângulo formado entre eles

§§ a, b, c: medidas dos lados do triângulo ABC.


§§ a: medida do ângulo formado pelos lados b e c.
​^​
b ⋅ c ⋅ senα
Área (∆ABC) = S = ​ _________
 ​  b ⋅ c ⋅ sen​
= ​ _________
   ​ A ​  

2 2

Podemos demonstrar essa relação facilmente, observando o triângulo ABC a seguir:

226

Prolongando o lado ​AC​ e traçando uma perpendicular que passa pelo vértice B, temos a altura relativa ao

lado AC​
​ : 

Como o triângulo BCD formado é retângulo, podemos calcular o lado BD por trigonometria:
BD ​ 
senθ = ​ ___
BC
BD = senθ ∙ BC
 
Como ​BD​ representa a altura relativa à base AC​
​ ,  a área do triângulo ABC é dada por:

AC ⋅  ​DB 
A = ​ ______ ​  b ⋅ senθ
 = _________ ⋅ a 
 ​  
2 2
a ⋅ b ⋅  ​
A = ​ _________senθ   
2

Área de um triângulo em função dos lados e


do circunraio (raio da circunferência circunscrita)

§§ O: centro do círculo.
§§ P: ponto da circunferência.
§§ OP = R (circunraio).
§§ a, b, c: medidas dos lados do DABC.

a ⋅ b  ​
⋅ c 
Área (DABC) = S = ​ ______  
4R

227
Área de um triângulo em função dos lados e do inraio

§§ O: centro do círculo.
§§ P: ponto da circunferência
§§ OP = r (inraio)
§§ a, b, c: medidas dos lados do DABC.
§§ p: semiperímetro.
Área (∆ABC) = S = p ⋅ r

228
INTERATIVIDADE

LER

Livros

O teorema do papagaio
Um filósofo numa cadeira de rodas; um menino surdo; um casal
de gêmeos adolescentes; um papagaio que sofre de amnésia. Esse
grupo inusitado de repente se defronta com uma situação ainda
mais estranha quando a remessa de uma fabulosa bibiloteca de
livros raros de matemática chega até sua casa, em Paris, enviada
da longínqua Manaus.

ACESSAR

Sites Intuição sobre a área de triângulos

pt.khanacademy.org/math/basic-geo/basic-geo-area-and-perimeter/area-triangle/v/intuition-for-
area-of-a-triangle

230
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
1. Sabemos que a tendência de relacionar conteúdos do ensino médio com a realidade dos alunos é algo
que vem ganhando destaque no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o exercício a seguir, relaciona o
cotidiano de um arquiteto com o estudo de áreas dos triângulos:
Para decorar a fachada de um edifício, um arquiteto projetou a colocação de vitrais compostos de quadrados
de lado medindo 1 m, conforme a figura a seguir.

Nesta figura, os pontos A, B, C e D são pontos médios dos lados do quadrado e os segmentos AP e QC
medem 1/4 da medida do lado do quadrado. Para confeccionar um vitral, são usados dois tipos de materiais:
um para a parte sombreada da figura, que custa R$ 30,00 o m², e outro para a parte mais clara (regiões
ABPDA e BCDQB), que custa R$ 50,00 o m². De acordo com esses dados, qual é o custo dos materiais
usados na fabricação de um vitral?
a) R$ 22,50 b) R$ 35,00 c) R$ 40,00 d) R$ 42,50 e) R$ 45,00

Resolução:

áreaquadrado = 1 ∙ 1 = 1m2

[  ]
(  ) (  )
​ 1 ​   ​∙ ​ __
​ __
áreaclara = 4 ∙ ​ _______
​ 
4
2
 ​ 
​  1 ​   ​
2   ​= 4 ∙ 1/16 = 1/4 = 0,25 cm2

áreasombreada = áreaquadrado – áreaclara = 1 – 0,25 = 0,75 m2

Logo o gasto será:

0,75 ∙ 30 + 0,25 ∙ 50 = R$ 22,50 + R$ 12,50 = R$ 35,00

Alternativa B

231
INTERDISCIPLINARIDADE

O triângulo é considerado uma das figuras mais importantes, no que tange os estudos relacionados à Geometria.
Além de ser indispensável, ele possui uma imensa utilidade no nosso cotidiano. É muito comum observar que os
engenheiros utilizam essa forma geométrica em construções, a fim de que elas apresentem mais segurança. Muitos
telhados, por exemplo, são construídos em formato triangular, pois devido à rigidez geométrica dos triângulos, uma
vez construído, é impossível modificar a abertura de seus ângulos e construir outro triângulo. Armários, portões,
andaimes e prateleiras também possuem algum triângulo em sua estrutura com o mesmo intuito: aproveita-se de
sua rigidez para evitar deformações. Podemos comprovar a rigidez do triangulo fazendo a seguinte experiência:
pegue três palitos de sorvete (ou canudinhos) que podem ter tamanhos variados. Em seguida, prenda os palitos
com tachinhas e tente mover os lados do triângulo. Realmente não é possível!

232
E.O. Aprendizagem 4. (UFMG) Nesta figura plana, há um triângulo
equilátero, ABE, cujo lado mede a, e um qua-
drado, BCDE, cujo lado também mede a:
1. (Insper) A figura abaixo representa uma
peça de vidro recortada de um retângulo de
dimensões 12 cm por 25 cm. O lado menor
do triângulo extraído mede 5 cm.

Com base nessas informações, é CORRETO


afirmar que a área do triângulo ABC é:
A área da peça é igual a:
a) 240 cm2. a² ​ .
a) ​ __
b) 250 cm2. 3
c) 260 cm2. a²
__
b) ​   ​ .
4 __
d) 270 cm2. 2√
a ​  ​.
c) ​ ____ 3 ​  

e) 280 cm2. 4 __
2√
a ​  ​.
d) ​ ____ 3 ​  

2. (UFPB) Um ambientalista, desejando es- 8
timar a área de uma região de preservação 5. (IFSul) A área, em cm2, de um hexágono re-
ambiental, observou em um mapa, com esca- gular de 3 cm de lado, está no intervalo:
la de 1 cm para cada 100 km, que o formato a) [10,15].
da região era, aproximadamente, um triân- b) [15,20].
gulo retângulo de catetos medindo 2 cm e 3 c) [20,25].
cm. Com base nesses dados, conclui-se que a d) [25,30].
área da região de preservação ambiental era,
aproximadamente, de: 6. (UFPB) A prefeitura de certa cidade reser-
a) 20.000 km². vou um terreno plano, com o formato de um
b) 30.000 km². quadrilátero, para construir um parque, que
c) 35.000 km². servirá de área de lazer para os habitantes
d) 40.000 km². dessa cidade. O quadrilátero ABCD, a seguir,
e) 60.000 km². representa a planta do terreno com algumas
medições que foram efetuadas:
3. (Unemat) No triângulo equilátero ABC, os
pontos M e N são respectivamente pontos
 
médios dos lados ​AB​ e AC​
​ . 

O segmento ​MN​ mede 6 cm.

Com base nos dados apresentados nessa fi-


gura, é correto afirmar que a área do terreno
reservado para o parque mede:
A área do triângulo ABC mede: 3 ​ = 1,73
Use: d​ XX
3 ​ cm².
a) 18​dXX a) 56.300 m².
2 ​ cm².
b) 24​dXX b) 56.800 m².
2 ​ cm².
c) 30​dXX c) 57.300 m².
3 ​ cm².
d) 30​dXX d) 57.000 m².
e) 36​ 3 ​ cm².
dXX e) 58.300 m².

234
​dXX
3 ​ 
7. (PUC-MG) De uma placa quadrada de 16 cm2, a) ​ ___ ​. 
3
foi recortada uma peça conforme indicado
​dXX
3 ​ 
na figura. A medida da área da peça recorta- b) ​ ___ ​. 
2
da, em centímetros quadrados, é:
c) ​4d XX
3 ​. 

d) ​3d XX
3 ​. 

e) ​dXX
3 ​. 

E.O. Fixação
1. (CFT-MG) A figura 1 é uma representação
plana da “Rosa dos Ventos”, composta pela
a) 4.
justaposição de quatro quadriláteros equiva-
b) 5.
lentes mostrados na figura 2.
c) 6.
d) 7.

8. (IFSC) Um triângulo retângulo tem hipote-


nusa igual 5 cm e os catetos medindo um
o dobro do outro. É CORRETO afirmar que a
medida de sua área em cm2 é:
5 ​ .
a) ​dXX
b) 10.
c) 10​dXX 5 ​ .
d) 5.
5 ​ .
e) 8​dXX

9. (Eear) Assinale a alternativa que representa, Com base nesses dados, a área da parte som-
corretamente, a área do triângulo esboçado breada da figura 1, em cm2, é igual a:
na figura abaixo. a) 12.
b) 18.
c) 22.
d) 24.

2. (ESPM) Uma folha de papel retangular foi


dobrada como mostra a figura abaixo. De
a) 15 m__ .
2
acordo com as medidas fornecidas, a região
√ 2 ​ m2.
b) 30​ __ sombreada, que é a parte visível do verso da
c) 15​√__
3 ​ m2. folha, tem área igual a:
d) 30​√3 ​ m2.

0. (Ufrgs) As figuras abaixo apresentam uma


1
decomposição de um triângulo equilátero
em peças que, convenientemente justapos-
tas, formam um quadrado.

a) 24 cm2.
b) 25 cm2.
c) 28 cm2.
O lado do triângulo mede 2 cm, então, o lado d) 35 cm2.
do quadrado mede, em centímetros: e) 36 cm2.

235
3. (Ulbra) A figura a seguir representa um cubo 6. (UPE) A medida da área do triângulo retân-
de lado medindo 6 cm e um triângulo ABC. gulo, representado a seguir, é de 12,5 cm2.
Qual é o valor aproximado
__ do seno do ângulo
"θ". Considere ​√2 ​ = 1,4.

a) 0,45.
b) 0,52.
A área __desse triângulo mede c) 0,61.
a) 36​√__
2 ​ cm2. d) 0,71.
b) 18​√__
2 ​ cm2. e) 0,85.
c) 24​√__
2 ​ cm2.
d) 12​√
__2 ​ cm .
2
7. (ITA) Um triângulo ABC está inscrito numa
e) 6​√2 ​ cm .
2
circunferência de raio 5 cm. Sabe-se ainda
 
—— —— que ​AB ​é  o diâmetro,
​^​ BC​
​  mede 6 cm e a bisse-
4. (IFCE) Na figura abaixo, os segmentos ​AB​ , ​AE​   triz do ângulo A​B ​ C intercepta a circunferên-
——
e ​ED​ possuem o mesmo comprimento. Sendo cia no ponto D. Se a é a soma das áreas dos
——
F o ponto médio do segmento ​BE​ e sabendo- triângulos ABC e ABD e b é a área comum aos
-se que ABCD é um retângulo de área 200 m2, dois, o valor de a – 2b, em cm2, é igual a:
é correto concluir-se que a área do triângulo a) 14.
CDF, em metros quadrados, vale: b) 15.
c) 16.
d) 17.
e) 18.

8. (IFCE) Sobre os lados AB e BC do retângulo


ABCD são tomados os pontos M e N, respec-
a) 120. tivamente, de tal forma que AM, MB e BN
b) 100. tenham medida 1, e NC tenha medida 3.
c) 90. Nessas condições, a área do triângulo MND é
d) 75. a) 4.
e) 50. b) 2.
c) 3.
5. (EPCAR) Considere duas calçadas r e s, pa- d) 3,5.
ralelas entre si, a uma distância de 6 m uma e) 2,5.
da outra.

E.O. Complementar
1. (Mackenzie) Na figura, ABCDEF é um hexágo-
no regular e a distância do vértice D à diago-
nal FB é 3. A área do triângulo assinalado é:

Duas pessoas distantes 5 m uma da outra


se encontram nos pontos A e B definidos na
calçada s. Na calçada r está uma placa de pa-
rada de ônibus no ponto X que dista 10 m da
pessoa posicionada em A. Quando a pessoa
em A se deslocar para P sobre o segmento​
——
AX​ , a distância que irá separá-la da pessoa
posicionada no ponto B, em metros, será de a) ​dXX
3 ​. 
a) 3 3 ​. 
b) 2​dXX
b) 4 3 ​. 
c) 4​dXX
c) 5 d) 3.
d) 6 e) 6.

236
  
2. A figura abaixo consta de um hexágono for- Os segmentos AP​
​ ,  BQ​
​  e ​CM​ interceptam-se no
mado por 24 triângulos equiláteros de lado ponto O e a área do triângulo BOM é 5 cm2.
1. A área sombreada é formada por três tri- Dessa forma, a área do triângulo BOP, assi-
ângulos equiláteros de tamanhos distintos
nalado na figura, é igual a:
entre si. Se S é a área sombreada e B é a área
a) 5 cm2.
não sombreada do hexágono, o valor de ​ __B ​  é:
S b) 6 cm2.
c) 8 cm2.
d) 9 cm2.
e) 10 cm2.

5. (UECE) Uma reta paralela a um dos lados de


um triângulo equilátero intercepta os outros
11 ​ . dois lados determinando um triângulo me-
a) ​ ___
24 nor e um trapézio, os quais têm o mesmo
15 ​ .
b) ​ ___ perímetro. A razão entre a área do triângulo
24
menor e a área do trapézio é:
c) ​  9  ​ .
___
6  ​.
11 a) ​ __
4
d) ​  13 ​ .
___
b) ​  7 ​ .
__
11 5
c) __​  8 ​ .
3. (Cefet-MG) Na figura seguinte, representou- 6
-se um quarto de circunferência de centro O d) __ ​  9 ​ .
7
e raio igual a ​dXX
2 ​. 

E.O. Dissertativo
1. (CFT-RJ) Sejam ABC e DEF dois triângulos
equiláteros. Sabendo que o perímetro de DEF
é 3 unidades maior do que o perímetro de
ABC e sua área é o dobro da área de ABC,
qual é a medida dos lados de ABC?
Se a medida do arco AB é 30°, então a área
do triângulo ACD, em unidades de área, é:
2. (UFBA) Na figura, os triângulos MNP e MNQ
​dXX
3 ​ 
a) ​ ___ ​.  são retângulos com hipotenusa comum MN,
2
​dXX
3 ​  o triângulo MNP é isósceles, e seus catetos
b) ​ ___ ​. 
4 medem cinco unidades de comprimento.
c) ​dXX2 ​.  1  ​ e a área de MNQ igual a
Considerando tga = ​ __
d) d​ XX
3 ​.  3
e) d​ XX
6 ​.  x unidades de área, determine o valor de 4x.

4. (Insper) No triângulo ABC da figura, M é



ponto médio de AB​​  e P e Q são pontos dos
 
lados ​
BC​  e AC​
​  , respectivamente, tais que
BP = AQ = a e PC = QC = 4a.

3. (PUC-RJ) Considere o triângulo acutângulo



ABC. Sabemos que o segmento ​AB​ mede 13
 
e que o segmento AC​
​  mede 10. Seja BE​​  a al-
tura relativa ao vértice B, isto é, E pertence
  
ao segmento AC​
​  e ​BE​ é perpendicular a ​AC​ ,

conforme a figura. Sabemos que BE​​  mede 12.

237
Nessas condições, qual é o valor (em cm2) da
área do triângulo HZW?

7. (UFPR) Calcule a área do quadrilátero P1P2P3P4,


cujas coordenadas cartesianas são dadas na
figura abaixo.


a) Calcule quanto mede o lado ​BC​ 

b) Seja CF​
​  a altura relativa ao vértice C. Calcule

o comprimento de ​CF​. 

c) Seja X um ponto sobre o lado BC​ ​  . Os pontos
 
Y e Z pertencem aos lados AB​ ​  e AC​
​  , respec-

tivamente. Sabemos que XY​ ​  é perpendicular
  
a ​AB​ , que ​XZ​  é perpendicular a ​AC​ , e que
 
​XY​ = 5. Calcule o comprimento do segmento XZ​
​  .
8. (UEG) A figura representa no plano carte-

4. Seja ABC um triângulo com lados AB​​  = 15, siano um triângulo ABC, com coordenadas A

​  = 12 e BC = 18. Seja P um ponto sobre o
AC​ (0, 5), B (0, 10) e C (x, 0), em que x é um

lado AC, tal que ​PC​ = 3AP. Tomando Q sobre número real positivo.
BC, entre B e C, tal que a área do quadriláte-
ro APQB seja igual a área do triângulo PQC,

qual será o valor de ​BQ​ ?

5. (ITA) Um hexágono convexo regular H e um


triângulo equilátero T estão inscritos em cir-
cunferência de raios RH e RT respectivamen-
te. Sabendo-se que H e T têm mesma área,
R
determine a razão ​ ___H ​ .
RT

6. (UFU) Na Figura 1, o triângulo retângulo Tendo em vista as informações apresentadas:


ABC possui ângulo reto em B, AF = 1 cm, a) encontre a função F que representa a área
AC = 10 cm e BDEF é um quadrado. Suponha do triângulo ABC, em função de sua altura
que o quadrado BDEF seja transladado ao relativa ao lado AB;
longo de AC, sem alterar a medida dos lados b) esboce o gráfico da função F.
e ângulos ao longo dessa translação, geran-
do, dessa forma, um novo quadrado XYZW, 9. (UFSC) Calcule a área, em cm2, de um triângulo
em que coincidem os pontos C e Z conforme retângulo cuja hipotenusa mede 10 cm e cujo
ilustra a Figura 2. raio da circunferência inscrita mede 1 cm.

1
0. (UFMG) Considere esta figura:

Nessa figura:
§§ o triângulo ABC é equilátero, de lado 3;
§§ o triângulo CDE é equilátero, de lado 2;
§§ os pontos A, C e D estão alinhados; e
§§ o segmento BD intersecta o segmento CE
no ponto F

238
Com base nessas informações: 2. Dobrar a ponta do vértice B no segmento
a) determine o comprimento do segmento BD. AB’, de modo que B coincida com o ponto
b) determine o comprimento do segmento CF. P do segmento MN:
c) determine a área do triângulo sombreado
BCF.

E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. (UERJ) Considere uma placa retangular
3. Desfazer a dobra e recortar o triângulo
ABCD de acrílico, cuja diagonal AC mede 40 cm,
ABP.
Um estudante, para construir um par de es-
quadros, fez dois cortes retos nessa
​ ​
placa nas
^
direções AE e AC de modo que D​A ​E   = 45° e
​^​
B​A ​C
  = 30°, conforme ilustrado a seguir:

A área construída da bandeirinha APBCD, em


cm2, é igual a:
a) 25(4 – ​dXX
3 ​ ).
b) 25(6 – d​ XX
3 ​ ).
c) 50 (2 – d​ XX
3 ​ ).
Após isso, o estudante descartou a parte d) 50(3 – ​dXX
3 ​ ).
triangular CAE, restando os dois esquadros.
Admitindo que a espessura do acrílico seja 3. (UERJ) Um triângulo equilátero possui pe-
3 ​  = 1,7, a área, em cm²
desprezível e que d​ XX rímetro P, em metros, e área A, em metros
do triângulo CAE equivale a: quadrados. Os valores de P e A variam de
a) 80. acordo com a medida do lado do triângulo.
b) 100. Desconsiderando as unidades de medida, a
c) 140. expressão Y = P – A indica o valor da diferen-
ça entre os números P e A.
d) 180.
O maior__ valor de Y é igual a:
a) 2​√__
3 ​. 
2. (UERJ) Para confeccionar uma bandeirinha b) 3​√__
3 ​. 
de festa junina, utilizou-se um pedaço de pa- c) 4​√__
3 ​. 
d) 6​√3 ​. 
pel com 10 cm de largura e 15 cm de compri-
mento, obedecendo-se às instruções abaixo.
4. (UERJ) A figura 1 mostra uma pessoa em
1. Dobrar o papel ao meio, para marcar o uma asa-delta. O esquema na figura 2 re-
segmento MN, e abri-lo novamente: presenta a vela da asa-delta, que consiste
em dois triângulos isósceles ABC e ABD con-
gruentes, com AC = AB = AD. A medida de
AB corresponde ao comprimento da quilha.
Quando esticada em um plano, essa vela for-
ma um ângulo CÂD = 2θ.

239
Suponha que, para planar, a relação ideal 2. (Fuvest) Na figura, o triângulo ABC é equi-
seja de 10 dm2 de vela para cada 0,5 kg de látero de lado 1, e ACDE, AFGB e BHIC são
massa total. Considere, agora, uma asa-delta quadrados. A área do polígono DEFGHI vale:
de 15 kg que planará com uma pessoa de
75 kg.
De acordo com a relação ideal, o comprimen-
to da quilha, em metros, é igual à raiz qua-
drada de:
a) 9 cos θ.
b) 18 sen θ.
9    
c) ​ _____ ​.
cos θ
​  18   
d) _____ ​.
sen θ
__
5. (UERJ) Uma folha de papel retangular, como a) 1 + ​√__
3 ​. 
a da figura 1, de dimensões 8 cm × 14 cm, é √ 3 ​. 
b) 2 + ​ __
dobrada como indicado na figura 2. c) 3 + √​ 3 ​__ .
d) 3 + 2​√__
3 ​ .
e) 3 + 3​√ 3 ​. 

3. (Unesp) A figura representa um triângulo


retângulo de vértices A, B e C, onde o seg-
mento de reta DE é paralelo ao lado AB do
triângulo.

Se o comprimento CE é 8 cm, a área do po-


lígono ADCEB, em cm2, é igual a:
a) 112.
b) 88.
c) 64.
d) 24.

E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
Se AB = 15 cm, AC = 20 cm e AD = 8 cm, a
1. (Fuvest 2017) Na figura, o retângulo área do trapézio ABED, em cm2, é:
ABCD tem lados de comprimento AB = 4 e a) 84.
—— b) 96.
BC = 2. Sejam M o ponto médio do lado BC​​  
—— c) 120.
e N o ponto médio do lado ​CD​ . Os segmen-
—— —— —— d) 150.
tos AM​
​  e AC​
​  interceptam o segmento BN​
​  nos
pontos E e F, respectivamente. e) 192.

4. (Unicamp) O segmento AB é o diâmetro de


um semicírculo e a base de um triângulo
isósceles ABC, conforme a figura abaixo.

A área do triângulo AEF é igual a:


24 ​ .
a) ​ ___
25
b) ​ 29 ​ .
___
30
c) ​ 61 ​ .
___
60
16 ​ .
d) ​ ___
15
e) ​ 23 ​ .
___
20
240
Denotando as áreas das regiões semicircu- Qual a área de um triângulo de lados 5, 6 e 7?
lar e triangular, respectivamente, por S(w) a) 15
e T(w), podemos afirmar que a razão S(w)/ b) 21__
T(w) quando w = π/2 radianos, é: c) 7​√5 ​ 
d) ​dXXXX
210 ​ 
a) π/2.
e) 6​dXX
6 ​ 
b) 2π.
c) π. 
8. (Fuvest) O segmento AB​​  é lado de um hexá-
d) π/4. gono regular de área ​dXX 3 ​.  O ponto P pertence

à mediatriz de ​AB​ de tal modo que a área do
5. (Unifesp) Dois triângulos congruentes ABC e triângulo PAB vale ​dXX
2 ​ . Então, a distância de
ABD, de ângulos 30°, 60° e 90°, estão colo- 
P ao segmento AB​
​  é igual a:
cados como mostra a figura, com as hipote- a) ​dXX
2 ​. 
nusas AB coincidentes. b) 2​dXX
2 ​. 
c) 3​dXX
2 ​. 
d) ​ 3 ​. 
dXX
e) 2​dXX
3 ​. 

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
Se AB = 12 cm, a área comum aos dois triân-
gulos, em centímetros quadrados, é igual a 1. (Fuvest)
a) 6. __
b) 4​√__
3 ​. 
c) 6​√3 ​. 
d) 12. __
e) 12​√3 ​ .

6. (Fuvest) Uma das piscinas do Centro de Prá-


ticas Esportivas da USP tem o formato de três
hexágonos regulares congruentes, justapos-
tos, de modo que cada par de hexágonos tem O triangulo ABC da figura ao lado é equiláte-
um lado em comum, conforme representado ro de lado 1. Os pontos E, F e G pertencem,
na figura abaixo. A distância entre lados pa- —— —— ——
respectivamente, aos lados , e AB​ ​  , AC​
​  ​e ​ BC​ ​  
ralelos de cada hexágono é de 25 metros. do triângulo. Além disso, os ângulos A​
^
F ​  E e
​ ​
^ ——
C​G ​ F são retos e a medida do segmento AF​ ​  é
x.
Assim, determine:
a) a área do triangulo AFE em função de ​ ​
x.
^
b) o valor de x para o qual o ângulo F​E ​ G tam-
bém é reto.

2. (Unifesp) Na figura, os triângulos ABD e BCD


são isósceles. O triângulo BCD é retângulo,
Assinale a alternativa que mais se aproxima com o ângulo C reto, e A, B, C estão alinhados.
da área da piscina.
a) 1.600 m2
b) 1.800 m2
c) 2.000 m2
d) 2.200 m2
e) 2.400 m2

7. (Fuvest) A área de um triângulo de lados a,


b e c é dada pela fórmula
a) Dê a medida do ângulo BÂD em graus.
b) Se BD = x, obtenha a área do triângulo ABD
S = d​ XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
p (p – a) (p – b) (p – c) ​
   
em função de x.

onde p é o semiperímetro (2p = a + b + c).

241
__3
3. (Unicamp) Os lados do triângulo ABC da ​ 2 ​ cm²
6.
figura abaixo têm as seguintes medidas: 7.
A = 22 unidades de área
  
​AB​ = 20, BC​
​  = 15 e AC​
​  = 10. 8.
5x ​ 
a) F(x) = ​ ___
2
b) Observe o gráfico a seguir:

a) Sobre o lado BC marca-se um ponto D tal que​



BD​ = 3 e traça-se o segmento DE paralelo ao
lado AC. Ache a razão entre a altura H do
x · y ___
triângulo ABC relativa ao lado AC e a altura 9. A = _____ = ​ 22 ​ = 11
​   ​ 
h do triângulo EBD relativa ao lado ED, sem 2 2
10.
explicitar os valores de h e H.

b) Calcule o valor explícito da altura do triân- a) ​BD​ = d​ XXX
19 ​ 
gulo ABC em relação ao lado AC. 6  ​
b) CF = ​ __
5 XX
9​ d
3 ​ ​  
c) A = ​  ____
Gabarito 10

E.O. Aprendizagem E.O. UERJ


1. D
2. B 3. E 4. B 5. C Exame de Qualificação
1. C 2. B 3. B 4. D 5. C
6. C 7. C 8. D 9. A 10. C

E.O. Fixação E.O. Objetivas


1. D 2. B 3. B 4. D 5. A
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. D 2. C 3. B 4. A 5. E
6. D 7. A 8. E
6. A 7. E 8. E

E.O. Complementar E.O. Dissertativas


1. A 2. D 3. A 4. C 5. D (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. __
2√
a) SAFE = ​   ​ x ​ 3 ​  
_____  u.a.
E.O. Dissertativo 1
__
b) x = ​    ​u.c.
2
1.
A medida dos lados do triângulo ABC é 5
2.
(​dXX
2 ​ + 1) unidades. a) 22°30' __
2.
4x = 30 x 2√
​  ​
b) ​ _____2 ​   unidades de área
4
3. 3.
a) Os triângulos EAB e ECB são congruentes H ​ = 5
a) ​ __
h ___
pelo caso LAL e BC = 13. √  
​ 15​ 15 ​
b) H = ______  ​  

120 ​  4
b) CF = ​ ____
13
11
___
c) XZ = ​   ​ 
2
4.
BQ = 6 u.c.
__
RH ___
___ √ 2 ​ 

5.
​   ​ = ​   ​   
RT 2
242
Aulas
17 e 18
Polígonos

Competência 2
Habilidades 7, 8 e 9
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Definição
Consideremos, num plano, n pontos (n ≥ 3), A1, A2, A3, ..., An ordenados de modo que três consecutivos não
sejam colineares.
Chama-se polígono A1 A2A3...An a figura formada pela união dos n segmentos consecutivos não colineares.

§§ Vértices do polígono: A1, A2, A3, ..., A8.


—— —— ——
§§ Lados do polígono: ​A1A2,​ A
​ 2A3​, ..., A
​ 7A8. 

§§ Perímetro: (2p) é a soma dos comprimentos de todos os lados.
§§ Gênero de um polígono é o número de lados.
——
§§ Vértices adjacentes – dois vértices P e Q são adjacentes se, e somente se, ​PQ​ é lado.
§§ Diagonal de um polígono – é um segmento de reta que une dois vértices não adjacentes.

Classificação dos polígonos


Quanto à região
§§ Polígono convexo: uma reta qualquer só corta o polígono em dois pontos.

§§ Polígono não convexo: uma reta qualquer pode cortar o polígono em mais de dois pontos.

245
Quanto à quantidade de lados
De acordo com o número de lados, os polígonos podem receber as denominações:
triângulo — 3 lados
quadrilátero — 4 lados
pentágono — 5 lados
hexágono — 6 lados
heptágono — 7 lados
octógono — 8 lados
eneágono — 9 lados
decágono — 10 lados
undecágono — 11 lados
dodecágono — 12 lados
pentadecágono — 15 lados
icoságono — 20 lados
Para os demais, dizemos polígonos de n lados.
§§ Um polígono é equilátero quando todos seus lados forem congruentes.
§§ Um polígono é equiângulo quando todos seus ângulos internos forem congruentes.
§§ Um polígono é regular quando for equilátero e equiângulo.
Veja alguns exemplos de polígonos regulares:
O ponto da região interior do polígono regular que equidista dos vértices é denominado apótema. Na
figura a seguir, temos um pentágono regular e seu apótema representado por a:

Observe que o apótema é também o raio da circunferência inscrita ao polígono.

Soma dos ângulos internos de um polígono convexo


Para encontrar a soma dos ângulos internos de um polígono convexo qualquer, basta fazer uma decomposição do
polígono em triângulos a partir de um ponto interior.

246
Exemplo:
Heptágono convexo
No heptágono convexo, podemos formar 7 triângulos em que todos possuem um vértice em comum no
ponto interior do polígono. Como em cada triângulo a soma dos ângulos internos é igual a 180°, temos que
a soma dos ângulos internos do polígono Si é dada por:
Si = 7 ⋅ 180º – (a + b + c + d + e + f + g)
360º
Si = 7 ⋅ 180º – 360º
Generalizando, para um polígono de n lados, temos:
Si = n ⋅ 180º – 360º
Si = (n – 2) ⋅ 180º

Se o polígono for regular, todos os ângulos internos são congruentes, portanto, cada ângulo interno ai pode
ser calculado como:
(n – 2) ⋅ 180º
ai = __________
​  n ​   

Soma dos ângulos externos de um polígono convexo


Sabemos que, num polígono convexo qualquer, a soma do ângulo interno com o externo adjacente é sempre 180º.
Então:

i1 + e1 = 180º
i2 + e2 = 180º
n igualdades
...
in + en = 180º

Somando:
Si + Se = n ⋅ 180º
n ⋅ 180º – 360º + Se = n ⋅ 180º
Logo, Se = 360º.

Se o polígono for regular, teremos:

​  360º
ae = ____  ​ 
n

247
Número de diagonais de um polígono convexo

Exemplo:
Heptágono convexo
Perceba que as diagonais que partem de um determinado vértice do polígono unem esse vértice com todos
os outros vértices do polígono, exceto 3 deles: o próprio vértice e os outros adjacentes a ele. Portanto, se o
polígono possui 7 vértices, um vértice em particular possui 7 – 3 diagonais que partem dele.
Diagonais que partem de um vértice:
Dv = 7 – 3

O número Dv representa as diagonais que partem de apenas um vértice. Como o polígono possui 7 vértices,
o número total de diagonais é:

7 ⋅ (7 – 3)
DT = ________
​   ​   
2

Observe que ao multiplicar 7(7 – 3) estamos contando cada diagonal duas vezes, portanto, dividimos por 2
para obter o número de diagonais.
Generalizando, temos que:
§§ Número de diagonais que partem de um vértice é igual a n – 3.
n ⋅ (n – 3)
§§ Número de diagonais de um polígono convexo é igual a ​ _______ ​.   
2

Polígono regular de gênero par

248
Exemplo:
Octógono regular
Diagonais que não passam pelo centro.
Perceba que:
§§ De um vértice é possível traçar 8 – 4 diagonais que não passam pelo centro.
8 ⋅ (8 – 4)
§§ Como são 8 vértices, então o total de diagonais que não passam pelo centro é igual a ​ _______
 ​.   
2
Generalizando, encontramos:
dv = n – 4
n par = n · (n – 4)
dnc = ________
​   ​  ​ n  ​
 e dc = __
2 2
Onde dv é o número de diagonais que não passam pelo centro de um vértice, dnc é o número total de diago-
nais que não passam pelo centro e dc o número de diagonais que passam pelo centro.
Note que dnc + dc = DT.

Resumo:
Soma dos ângulos internos: Si =180° · (n – 2)

Soma dos ângulos externos: Se = 360°


180° · (n – 2)
​  Si
Ângulo interno de polígono regular: ai = ___n ​ = ​ 
________
n ​   
(360°)
Ângulo externo de polígono regular: ae = __ ​ Se _____
n ​ = ​  n ​   
n · (n – 3)
Número de diagonais: D = _____
​   ​   
2

Teoria na prática
1. Em qual polígono convexo o número de diagonais é igual ao número de lados?
Resolução:
Igualando a fórmula do número de diagonais a n, temos:
n(n – 3)
n = ​ _____   
2
 ​2n = n(n – 3)
Como n ≠ 0:
2=n–3
n=5
Logo, o polígono em questão é o pentágono.
2. Sendo n o número de lados de um polígono convexo, sabendo que a soma dos ângulos internos de um
polígono de n + 2 lados é o dobro da soma dos ângulos internos do polígono de n lados, calcule n.
Resolução:
Sendo n1 = n e n2 = n + 2, temos:
2Si1 = Si2
2 ∙ 180°(n1 – 2) = 180°(n2 – 2)
2 ∙ (n1 – 2) = n2 – 2
2 ∙ (n – 2) = (n + 2 – 2)
2n – 4 = n
n=4

249
INTERATIVIDADE

BAIXAR

Downloads Tangram

O Tangram é um antigo jogo chinês, que consiste na


formação de figuras e desenhos por meio de 7 peças
(2 triângulos grandes, 1 triângulo médio, 2 triângulos
pequenos, 1 quadrado e 1 paralelogramo), além de
facilitar o estudo da geometria, ele desenvolve a
criatividade e o raciocínio lógico, que são fundamentais
para o estudo da matemática e da ciência.
Que tal baixar o aplicativo Tangram, e começar um jogo
de raciocínio viciante?

250
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
É comum o uso de polígonos regulares no nosso cotidiano. Andando pelas ruas de qualquer cidade, podemos observar
uma variedade de formas que nos lembram os polígonos: uma placa de trânsito, um semáforo ou até mesmo uma fai-
xa de pedestres. Além disso, na engenharia, algumas formações poligonais são utilizadas. Por exemplo, na ponte Her-
cílio Luz (SC) pode-se ver a formação de triângulos e quadriláteros, formados pelas barras de aço que ligam as torres.

INTERDISCIPLINARIDADE

Você sabia que os alvéolos das colmeias têm formato hexagonal?


Ao construir os alvéolos das colmeias, as abelhas procuram obter uma forma que otimize a economia de
cera, isto é, que apresente o maior volume para a menor porção de material empregado. Sendo assim, é preciso
que a parede de um alvéolo também sirva ao alvéolo vizinho. Para isso, os alvéolos não poderiam ser cilíndricos,
então os alvéolos precisariam ter a forma de um prisma, e os únicos prismas regulares que se justapõem sem deixar
buracos são o prismas triangulares, quadrangulares e os hexagonais, sendo este último o escolhido pelas abelhas,
por ser o que apresenta maior volume.

251
E.O. Aprendizagem d) são doze, de três comprimentos

__
as maiores medem ​ 3 ​ cm.
diferentes, e

e) são doze, de dois comprimentos diferentes, e


__
1. (IFSP) Uma pessoa pegou um mapa rasgado as menores medem ​√ 3 ​ cm.
em que constava um terreno delimitado por
quatro ruas. Na parte visível do mapa, vê-
5. (Eear) Ao somar o número de diagonais e o
-se que o ângulo formado pela rua Saturno
e pela rua Júpiter é 90°; o ângulo formado número de lados de um dodecágono obtém-
pela rua Júpiter e pela rua Netuno é 110° e -se
o ângulo formado pela rua Netuno e pela rua a) 66.
Marte é 100°. Nessas condições, a medida de b) 56.
um ângulo formado pelas ruas Marte e Sa- c) 44.
turno, na parte rasgada do mapa, é de: d) 42.

6. (UFSCar) A figura 1 representa um determi-


nado encaixe no plano de 7 ladrilhos poligo-
nais regulares (1 hexágono, 2 triângulos, 4
quadrados), sem sobreposições e cortes.

a) 50°.
b) 60°. Em relação aos 6 ladrilhos triangulares colo-
c) 70°. cados perfeitamente nos espaços da figura 1,
d) 80°. como indicado na figura 2, é correto dizer que:
e) 90°. a) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângu-
los isósceles de ângulo da base medindo 15°.
2. (UTF-PR) A soma das medidas dos ângulos b) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângu-
internos de um triângulo é 180º. A soma das los isósceles de ângulo da base medindo 30°.
medidas dos ângulos internos de um hexá- c) 2 são triângulos isósceles de ângulo da base
gono é: medindo 50° e 4 são triângulos isósceles de
a) 180º. ângulo da base medindo 30°.
b) 360º. d) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângu-
c) 540º. los retângulos isósceles.
d) 720º. e) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângu-
e) 900º. los escalenos.

3. (PUC-RJ) Os ângulos internos de um quadri- 7. (UFES)


látero medem 3x – 45, 2x + 10, 2x + 15 e
x + 20 graus. O menor ângulo mede:
a) 90°.
b) 65°.
c) 45°.
d) 105°.
e) 80°.

4. (IFCE) A respeito das diagonais de um hexá-


gono regular de lado medindo 1 cm, é COR- Na figura acima, as retas r e s são paralelas.
RETO afirmar-se que: A soma α + β + γ + δ das medidas dos ângulos
a) são nove, de três comprimentos diferentes, e indicados na figura é:
__
as menores medem ​√3 ​ cm. a) 180°.
b) são nove, de dois comprimentos
__ diferentes, b) 270°.

e as maiores medem ​ 3 ​ cm. c) 360°.
c) são nove, de dois comprimentos
__ diferentes, d) 480°.
e as menores medem ​√3 ​ cm. e) 540°.

252
8. (Mackenzie) Os ângulos externos de um po- a) __​  α ​ .
4
lígono regular medem 20º. Então, o número α ​ .
b) ​ __
de diagonais desse polígono é: 2
a) 90. c) α.
b) 104. d) 2α.
c) 119. e) 3α.
d) 135.
e) 152. 3. (UEG) Na figura a seguir, para quaisquer que
sejam x e y, as medidas dos ângulos satisfa-
9. (Uece) Se a partir de cada um dos vértices de zem a relação:
um polígono convexo com n lados podemos
traçar tantas diagonais quanto o total das
diagonais de um hexágono convexo, então, o
valor de n é
a) 9.
b) 10.
c) 11.
d) 12.

10. (USF) O polígono regular cujo ângulo inter-


no mede o triplo do ângulo externo é o:
a) pentágono. a) y = 90° – x .
b) hexágono. b) y = 180° – x .
c) octógono. c) y = 2x .
d) decágono. d) y = 3x.
e) dodecágono.
4. (ITA) Considere as afirmações sobre polígo-
nos convexos:
E.O. Fixação I. Existe apenas um polígono, cujo número de
diagonais coincide com o número de lados.
1. (CFT-RJ) Manuela desenha os seis vértices II. Não existe polígono, cujo número de diago-
de um hexágono regular (figura abaixo) e nais seja o quádruplo do número de lados.
une alguns dos seis pontos com segmentos III. Se a razão entre o número de diagonais e
de reta para obter uma figura geométrica. o de lados de um polígono é um número
Essa figura não é seguramente um: natural, então o número de lados do po-
lígono é ímpar.
a) Todas as afirmações são verdadeiras.
b) Apenas (I) e (III) são verdadeiras.
c) Apenas (I) é verdadeira.
d) Apenas (III) é verdadeira.
e) Apenas (II) e (III) são verdadeiras.

a) retângulo. 5. (IFSP) Ana estava participando de uma


b) trapézio. gincana na escola em que estuda e uma das
c) quadrado. questões que ela tinha de responder era
d) triângulo equilátero. “quanto vale a soma das medidas dos ângu-
los internos do polígono regular da figura?”
2. (Cesgranrio)

No quadrilátero ABCD da figura anterior, são


traçadas as bissetrizes CM e BN, que formam Para responder a essa pergunta, ela lem-
entre si ​o ​ângulo α. A soma dos ângulos inter-
​ ​ ^
brou que seu professor ensinou que a soma
^
nos A ​
​  e D ​
​  desse quadrilátero corresponde a: das medidas dos ângulos internos de um

253
triângulo é igual a 180º, e que todo polígono 1
0. (FEI) A sequência a seguir representa o nú-
pode ser decomposto em um número mínimo mero de diagonais d de um polígono regular
de triângulos. Sendo assim, Ana respondeu de n lados:
corretamente à pergunta dizendo:
a) 720º.
b) 900º. n 3 4 5 6 7 ... 13
c) 540º. d 0 2 5 9 14 x
d) 1.080º.
e) 630º.
O valor de x é:
a) 44.
6. (UECE) Se, em um polígono convexo, o nú-
b) 60.
mero de lados n é um terço do número de
diagonais, então o valor de n é: c) 65.
a) 9. d) 77.
b) 11. e) 91.
c) 13.
d) 15.

7. (FAAP) A medida mais próxima de cada ân- E.O. Complementar


gulo externo do heptágono regular da moeda
de R$ 0,25 é: 1. (Fatec) O lado de um octógono regular mede
8 cm. A área da superfície desse octógono,
em centímetros __ quadrados, é igual a:
a) 128 ⋅ (1 + ​√ __2
 ​).

b) 64 ⋅ (1 + ​√__2 ​).

a) 60°. c) 32 ⋅ (1__+​√2 ​).

b) 45°. d) 64 + ​√  
2 ​.__
c) 36°.
e) 128 + √​  2 ​.
d) 83°.
e) 51°.
2. (ITA) De dois polígonos convexos, um tem
8. (CFT-CE) Se a razão entre o número de dia- a mais que o outro 6 lados e 39 diagonais.
gonais d e de lados n, com n > 3, de um po- Então a soma total dos números de vértices e
lígono, é um número inteiro positivo, então de diagonais dos dois polígonos é igual a:
o número de lados do polígono: a) 63.
a) é sempre par. b) 65.
b) é sempre ímpar. c) 66.
c) é sempre múltiplo de 3.
d) não existe. d) 70.
e) é sempre primo. e) 77.

9. (CFTMG) Na figura a seguir, o pentágono re- 3. (ESPM) Na figura abaixo, ABCD é um qua-
gular está inscrito numa circunferência de drado, BDE é um triângulo equilátero e BDF
​_____› ​_____› —— ——
centro O e as semirretas ​PA ​  e ​PB ​  são tangen- é um triân­gulo isósceles, onde ​AF​  = ​AB​.  A
tes à circunferência nos pontos A e B respec- medida do ângulo α é:
tivamente.

​^​ a) 120°.
A medida do ângulo A​P ​B
  , em graus, é igual a
a) 36. b) 135°.
b) 72. c) 127,5°.
c) 108. d) 122,5°.
d) 154. e) 110,5°.

254
4. (UFSC) Considere um hexágono equiângulo 2. Determine x:
(ângulos internos iguais) no qual quatro la-
dos consecutivos medem 20 cm, 13 cm, 15
cm e 23 cm, conforme figura a seguir. O pe-
rímetro do hexágono é:

3. Qual é o polígono convexo em que a soma dos


ângulos internos é 1080°?

a) 92. 4. (ITA) Seja n o número de lados de um po-


b) 95. lígono convexo. Se a soma de n – 1 ângulos
c) 96. (internos) do polígono é 2004°, determine o
d) 99.
e) 100. número n de lados do polígono.

5. (CFT-CE) A medida do ângulo central de um


5. (ITA) Sejam P1 e P2 octógonos regulares. O
polígono regular é 24°. De acordo com esta
primeiro está inscrito e o segundo circuns-
crito a uma circunferência de raio R. Sendo informação, determine as medidas:
A1 a área de P1 e A2 a área de P2, então a a) do ângulo interno.
razão__ A1/A2 é igual a: b) do ângulo externo.
√ ​  5 ​ ​ . 
a) ​ __
8 ___ 6. (CFT-CE) Um polígono regular tem 4 lados a

b) 9 ​ ___
__
​  2  ​ ​ . 
16 mais que outro, e o seu ângulo interno excede
c) 2​√2 ​ – 1. de 15° do outro. Quais são esses polígonos?
__
4 ​√2 ​  ​.
d) ​ ________ + 1    7. O ângulo interno de um polígono regular é o
8 __
triplo do ângulo externo. Qual é esse polígo-
2 + ​√
e) ​ ______ 2 ​  
 ​.  
4 no?

8. O apótema de um triângulo equilátero mede


E.O. Dissertativo 3 cm. Determine o lado do triângulo.

1. (UFJF) Na figura a seguir, representa-se um 9. O lado de um hexágono regular


__
inscrito
hexágono regular ABCDEF em que cada lado numa circunferência mede 8​√ ​
3 cm. Deter-

mede 12 centímetros. mine o apótema do quadrado inscrito na
mesma circunferência.

10. A soma dos ângulos internos de um polígono


regular é 1440°. Determine a medida do ân-
gulo central.

E.O. UERJ
Determine:
Exame Discursivo
a) O valor da medida do perímetro e da área do
1. (UERJ) No toldo da barraca de seu Antônio,
hexágono regular ABCDEF.
— —— decorado com polígonos coloridos, destaca-
b) O valor das medidas das diagonais ​CF​  e ​CE​  
deste hexágono regular -se um dodecágono, cujos vértices são ob-
c) A razão entre as medidas dos comprimentos tidos a partir de quadrados construídos em
dos círculos circunscrito e inscrito, ao hexá- torno de um hexágono regular, conforme
gono regular ABCDEF. mostra o desenho a seguir.

255
4. (Fuvest) Na figura adiante, ABCDE é um pen-
tágono regular. A medida, em graus, do ân-
gulo α é:

a) Demonstre que o dodecágono ABCDEFGHI-


JKL é um polígono regular. a) 32°.
——
b) Tomando o quadrado de lado AB​ ​  como unida- b) 34°.
de de área, calcule a área desse dodecágono. c) 36°.
d) 38°.
E.O. Objetivas e) 40°.

(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 5. (Fuvest) Dois ângulos internos de um po-


lígono convexo medem 130° cada um e os
1. (Unifesp) Pentágonos regulares congruentes demais ângulos internos medem 128° cada
podem ser conectados, lado a lado, formando um. O número de lados do polígono é:
uma estrela de cinco pontas, conforme des-
a) 6.
tacado na figura.
b) 7.
c) 13.
d) 16.
e) 17.

E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
Nestas condições, o ângulo θ mede:
a) 108°. 1. (Unicamp) Um triângulo equilátero tem o
b) 72°. mesmo perímetro que um hexágono regular,
c) 54°. cujo lado mede 1,5 cm. Calcule:
d) 36°. a) o comprimento de cada lado do triângulo.
e) 18°. b) a razão entre as áreas do hexágono e do tri-
ângulo.
2. (Unifesp) A soma de n – 1 ângulos internos
de um polígono convexo de n lados é 1900°.
2. (Unesp) Um artesão foi contratado para or-
O ângulo remanescente mede:
a) 120°. namentar os vitrais de uma igreja em fase
b) 105°. final de construção. Para realizar o serviço,
c) 95°. ele precisa de pedaços triangulares de vidro,
d) 80°. os quais serão cortados a partir de um vidro
e) 60°. pentagonal, com ou sem defeito, que possui
n bolhas de ar (n = 0, 1, 2…).
3. (Unesp) O número de diagonais de um Sabendo que não há 3 bolhas de ar alinhadas
polígono2 convexo de x lados é dado por entre si, nem 2 delas alinhadas com algum
x –  ​3x 
N(x) = ​ _______ . Se o polígono possui 9 dia-
2 vértice do pentágono, e nem 1 delas alinha-
gonais, seu número de lados é:
da com dois vértices do pentágono, o arte-
a) 10.
b) 9. são, para evitar bolhas de ar em seu projeto,
c) 8. cortou os pedaços de vidro triangulares com
d) 7. vértices coincidindo ou com uma bolha de ar,
e) 6. ou com um dos vértices do pentágono.

256
bolha de ar E.O. UERJ
Exame Discursivo
1.
a)

vidro pentagonal

Nessas condições, determine a lei de for-


mação do número máximo de triângulos (T)
possíveis de serem cortados pelo artesão, em
função do número (n) de bolhas de ar conti- ​^​
Na figura acima, sendo o ângulo F​P ​ G = a,
das no vidro utilizado.
temos:
a + 90º + 120º + 90º = 360º ⇔ a = 60º
Como os lados adjacentes ao ângulo a são
os lados de quadrados congruentes, o tri-
Gabarito ângulo FGP é isósceles de base
​^​
FG. ​Conse-
^​
quentemente, os ângulos G​F ​P  e F​G ​ P são
congruentes. Daí, o triângulo FGP é equi-
E.O. Aprendizagem látero. Portanto, o dodecágono é equilá-
tero.
1. B 2. D 3. B 4. C 5. A Os ângulos internos do dodecágono são
dados por 90º + 60º = 150º, logo, concluí-
6. D 7. E 8. D 9. D 10. C
mos que__ o mesmo é equiângulo e regular.
b) 6 + 3​√3 ​ 

E.O. Fixação E.O. Objetivas


1. C 2. D 3. B 4. B 5. B (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
6. A 7. E 8. B 9. C 10. C 1. D 2. D 3. E 4. C 5. B

E.O. Dissertativas
E.O. Complementar (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. A 2. B 3. C 4. D 5. E 1.
a) 3 cm
b) 3/2
E
.O. Dissertativo
2. Soma dos ângulos internos de um pentágo-
no: 180º (5 – 2) = 540º.
1.
a) Perímetro:__72 cm
Área: 216​__√3 ​ cm2
—— ——
​  __= 12​√3 ​ cm e CF​
b) CE​ ​  = 24 cm
√ 3 ​ 
2​
____
c) ​   ​  

3
2. x = 110°
3. Octógono
4. n = 14
5.
a) 156°
b) 24°
Ao redor de cada bolha temos 360°
6. Octógono e dodecágono.
Seja T o número de triângulos e n o número
7. Octógono
__ de bolhas, temos a seguinte relação:
8. 6​√3  __
 ​ T ⋅ 180º – n ⋅ 360º = 540º (:180º)
9. a = 4​√6  
 ​ T – 2n = 3
10. 36° T = 2n + 3

257

Você também pode gostar