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Autores
Herlan Fellini
Pedro Tadeu Batista
Vitor Okuhara
Diretor geral
Herlan Fellini
Coordenador geral
Raphael de Souza Motta
Responsabilidade editorial
Hexag Editora
Diretor editorial
Pedro Tadeu Batista
Revisor
Arthur Tahan Miguel Torres
Pesquisa iconográfica
Camila Dalafina Coelho
Programação visual
Hexag Editora
Editoração eletrônica
Camila Dalafina Coelho
Eder Carlos Bastos de Lima
Filipi Figueiredo
Raphael Campos Silva
Raphael de Souza Motta
Foto da capa
pixabay (http://pixabay.com)
Impressão e acabamento
Meta Solutions
ISBN: 975-85-9542-025-0
Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo por fim único e exclusivo o
ensino. Caso exista algum texto, a respeito do qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à disposição
para o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos direitos sobre
as imagens publicadas e estamos à disposição para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições.
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra está sendo usado apenas para fins didáticos, não represen-
tando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.
2017
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CARO ALUNO
O Hexag Medicina é referência em preparação pré-vestibular de candidatos à carreira de Medicina. Desde 2010, são centenas de aprovações nos principais
vestibulares de Medicina no Estado de São Paulo, Rio de Janeiro e em todo Brasil. O material didático foi, mais uma vez, aperfeiçoado e seu conteúdo enri-
Esteticamente, houve uma melhora em seu layout, na definição das imagens, criação de novas sessões e também na utilização de cores.
§§ 06 livros Linguagens, Códigos e suas tecnologias (“Entre Textos” – Estudo da Gramática, Literatura e Interpretação de Textos);
§§ 03 livros “Between English and Portuguese” (Língua Inglesa para os vestibulares e Enem);
§§ 01 livro de exercícios RPA UNIFESP, FAMEMA e FAMERP (Revisão para os vestibulares da Unifesp, Famema e Famerp);
§§ 01 livro de exercícios RPA FUVEST. UNESP e UNICAMP 2ª FASE (Revisão para 2ª Fase dos vestibulares da Fuvest, Unesp e Unicamp);
§§ 01 livro de exercícios RPA FACULDADE DE MEDICINA ABC;
O conteúdo dos livros foi organizado por aulas. Cada assunto contém uma rica teoria, que contempla de forma objetiva e clara o que o aluno
realmente necessita assimilar para o seu êxito nos principais vestibulares do Brasil e Enem, dispensando qualquer tipo de material alternativo complementar.
Os capítulos foram finalizados com nove categorias de exercícios, trabalhadas nas sessões de Estudo Orientado (E.O.), como segue:
E.O. Aprendizagem: exercícios introdutórios de múltipla escolha, para iniciar o processo de fixação da matéria estudada em aula;
E.O. Fixação: exercícios de múltipla escolha, que apresentam grau médio de dificuldade, buscando a consolidação do aprendizado;
E.O. Dissertativo: exercícios dissertativos seguindo a forma da segunda fase dos principais vestibulares do Brasil;
E.O. Enem: exercícios que abordam a aplicação de conhecimentos em situações do cotidiano, preparando o aluno para esse tipo de exame;
E.O. UERJ-Exame de Qualificação: exercícios de múltipla escolha, buscando a consolidação do aprendizado para o vestibular da UERJ;
E.O. UERJ-Exame Discursivo: exercícios dissertativos nos moldes da segunda fase da UERJ;
E.O. (Unesp, Unicamp, Fuvest e Unifesp)-Questões Objetivas: exercícios de múltipla escolha, das Faculdades públicas de São Paulo;
E.O. (Unesp, Unicamp, Fuvest e Unifesp)-Questões Dissertativas: exercícios dissertativos da segunda fase das Faculdades públicas de São Paulo.
A edição 2017 foi elaborada com muito empenho e dedicação, oferecendo ao aluno um material moderno e completo, um grande aliado para o seu
Herlan Fellini
LIVRO 2
MATEMÁTICA
ÁLGEBRA
Aulas 11 e 12: Inequações do 1º e 2º graus 7
Aulas 13 e 14: Relações, funções e definições 29
Aulas 15 e 16: Funções do primeiro grau 53
Aulas 17 e 18: Função polinomial do segundo grau 75
ARITMÉTICA
Aulas 11 e 12: Teorema fundamental da aritmética, mmc e mdc 101
Aulas 13 a 16: Porcentagem 125
Aulas 17 e 18: Juros simples e compostos 159
GEOMETRIA PLANA
Aulas 11 e 12: Relações métricas no triângulo retângulo 177
Aulas 13 e 14: Trigonometria num triângulo qualquer 199
Aulas 15 e 16: Áreas dos triângulos 221
Aulas 17 e 18: Polígonos 243
INFOGRÁFICO:
Abordagem da ÁLGEBRA nos principais vestibulares.
FUVEST - A prova da Fuvest é conteudista e muito bem elaborada. Conhecimentos sobre funções
passaram a ser pedidos com mais frequência nos últimos anos. Na maioria das vezes, funções são
apresentadas de maneira direta, mas existe a possibilidade de serem abordadas com gráficos.
IC
INA
FA
BO
1963
T U C AT U funções, você precisará estar familiarizado com a nomenclatura
e os símbolos matemáticos usuais, com conhecimento crítico e
integrado da Matemática do ensino fundamental e do ensino
médio. O domínio na interpretação de gráficos será uma ferra-
menta fundamental.
ENEM / UFRJ - Frequentemente, traz questões que envolvem funções, sejam elas do 1° ou do 2°
grau. Elas podem aparecer com as mais variadas abordagens; normalmente, o enunciado propõe uma
situação em que o uso da função será necessário, mas sem deixar claro no texto. Muitos problemas que
parecem ser de área mínima ou máxima são de função. A prova de Matemática vem cheia de gráficos,
tabelas, esquemas e infogramas que devem ser interpretados com cuidado.
ÁLGEBRA
Aulas 11 e 12: Inequações do 1º e 2º graus 7
Aulas 13 e 14: Relações, funções e definições 29
Aulas 15 e 16: Funções do primeiro grau 53
Aulas 17 e 18: Função polinomial do segundo grau 75
Aulas
11 e 12
Inequações do 1º e 2º graus
Competência 5
Habilidade 21
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Inequações
Dadas duas funções f(x) e g(x), sendo seus domínios contidos no conjunto dos números reais, uma inequação é
dada pelas sentenças abertas a seguir:
§§ f(x) > g(x): f(x) é maior que g(x) ou g(x) é menor que f(x)
§§ f(x) > g(x): f(x) é maior ou igual a g(x) ou g(x) é menor ou igual a f(x)
§§ f(x) < g(x): f(x) é menor que g(x) ou g(x) é maior que f(x)
§§ f(x) < g(x): f(x) é menor ou igual a g(x) ou g(x) é maior ou igual a f(x)
Conjunto solução
O conjunto solução de uma inequação é dado pelo conjunto S de valores que tornam a inequação verdadeira.
Exemplos:
1. O conjunto solução da inequação x + 1 > 2 é dado por S = {x [ R | x > 1}. Observe que x = 1 não torna
a inequação verdadeira:
1+1>2
2 > 2 (falso)
2. A inequação x > x + 2 não possui valores reais que a tornam verdadeira (x + 2 sempre será maior que x
para qualquer valor real de x), logo S = \.
Para encontrar o conjunto solução de uma inequação, devemos simplificá-la de modo a obtermos uma
inequação equivalente (em que o conjunto solução é o mesmo) de maneira similar à resolução de equações. Para
isso, utilizamos duas propriedades das inequações:
§§ P1: Dada a inequação a > b, com a [ R e b [ R, podemos somar um valor c [ R em ambos os lados da
inequação e obter uma inequação equivalente:
Exemplo:
Encontrar, o conjunto solução da inequação 2x – 1 < x + 4.
Somando –x em ambos os lados da inequação, temos:
2x – 1 – x < x + 4 – x
x–1<4
Agora, somando 1:
x – 1 + 1< 4 + 1
x<5
Portanto, o conjunto solução é S = {x [ R | x < 5}.
§§ P2: Dada a inequação a > b, com a [ R e b [ R e um valor c [ R, temos que:
Ou seja, podemos multiplicar ambos os lados de uma inequação e obter uma inequação equivalente, porém,
se o valor multiplicado for negativo, o sinal da desigualdade inverte.
9
Veja a desigualdade a seguir:
2 < 5 (2 é menor que 5)
Se multiplicarmos ambos os lados por –3, temos:
–6 > –15 (Observe que –6 é maior que –15)
Devido à troca do sentido da desigualdade, ao multiplicarmos ambos os membros por um valor negativo,
na inequação:
1
1x < __
__
2
não podemos multiplicar ambos os membros por x, transpondo o termo x para o outro membro como farí-
amos na resolução da equação:
__ 1
1 = __ __x
x 2 ⇒ 1 = 2
Isso se deve ao fato de que podem haver valores de x negativos que satisfaçam a inequação, e para x < 0
ao transpor para o outro membro deveríamos inverter o sentido da desigualdade. Para resolver esta e outras
inequações, devemos utilizar apenas as propriedades apresentadas, ou seja:
1x < __
__ 1
2
1
__ 1
__
x – < 0
2
Reduzindo a um denominador comum, temos:
2 – x
____ < 0
2x
Esta inequação equivalente encontrada é denominada uma inequação-quociente, e veremos mais adian-
te o método para encontrar seu conjunto solução.
Inequações do 1º grau
Denomina-se inequação do 1º grau na variável x toda desigualdade que pode ser reduzida a uma das formas:
ax + b > 0
ax + b > 0
(com a, b [ R e a Þ 0)
ax + b < 0
ax + b < 0
Assim, por exemplo, a inequação 4(x –1) – x2 > 3x – x(x + 1) pode ser reduzida à forma ax + b > 0, sendo,
portanto, uma inequação do 1º grau:
4x – 4 – x2 > 3x – x2 – x
4x – 4 – x2 – 3x + x2 + x > 0
2x – 4 > 0
polinômio do 1° grau
Em algumas situações, teremos que obter os valores de x que satisfazem duas ou mais inequações.
Duas ou mais inequações consideradas simultaneamente formam o que denominamos sistemas de ine-
quações.
2x – 1 > 0
Este é um sistema de inequações do 1º grau.
x–5<0
10
Resolução de inequações do 1º grau
Exemplos:
1. Resolva a inequação –2x + 4 > 10.
–2x > 10 – 4
–2x > 6
1 (o que é equivalente a dividir ambos os
Agora, multiplicamos ambos os membros da inequação por – __
2
membros por –2).
( )
– __
2 ( )
1 – 2x < 6 – __
1 (Observe que o sentido da desigualdade deve ser trocado.)
2
x < –3
x – ____
2. Encontre o conjunto solução da inequação __ 1 – x 5 .
> __
2 4 6
Reduzindo ambos os membros a um denominador comum, temos:
3 · (1 – x) ____
6 · x – ________
____ > 2 · 5
12 12 12
Multiplicando ambos os membros por 12, simplificamos a expressão:
6x – 3(1 – x) > 2 · 5
6x – 3 + 3x > 10
9x > 13
13
x > ___
9
{ 13 .
Portanto, o conjunto solução é S = x [ R | x > ___
9 }
Sistemas de inequações do 1º grau
O conjunto solução de um sistema de inequações é determinado pela intersecção dos conjuntos soluções de cada
inequação do sistema.
Exemplos:
1. Resolver a inequação –1 < 2x – 3 < x.
(I) (II)
Na verdade, resolver essa inequação simultânea é equivalente a resolver o sistema:
–1 < 2x – 3 (I)
2x – 3 < x (II)
(I) (II)
–1 < 2x – 3 2x – 3 ≤ x
–2x < – 3 + 1 2x – x ≤ 3
–2x < – 2 x≤3
x>1
1 x 3 x
11
Fazendo a intersecção:
1
(I)
3
(II)
S = {x [ R I 1 < x < 3}
2 + 1 < 3x – 1 + 1 < 8 + 1
3 < 3x < 9
1<x<3
1
(I)
3
(II)
S = {x [ R I 1 < x < 3}
Inequações do 2º grau
Denomina-se inequação do 2º grau na variável x toda desigualdade que pode ser reduzida a uma das formas:
ax2 + bx + c > 0
ax2 + bx + c > 0
(com a, b [ R e a Þ 0)
ax2 + bx + c < 0
ax2 + bx + c < 0
Exemplos:
x2 – 3x + 1 > 0 2x2 – 5x < 0
polinômio do 2º grau polinômio do 2º grau
12
Resolvendo inequações do 2º grau
Resolver uma inequação do 2º grau significa determinar os valores reais de x que satisfazem a inequação dada.
Uma maneira simples de encontrar o conjunto solução de uma inequação do segundo grau é simplificar a
inequação até obtermos uma expressão do tipo f(x) > 0, f(x) > 0, f(x) < 0 ou f(x) < 0, em que f(x) é uma função do
segundo grau e analisamos o sinal da função f(x) através de seu gráfico.
Exemplo:
Encontrar o conjunto solução da inequação 2x² + 6x – 1 > x² + 11x – 5.
Transpondo todos os fatores para um membro da inequação, temos:
2x² + 6x – 1– x² – 11x + 5 > 0
x² – 5x + 4 > 0
Agora, temos simplesmente que analisar o sinal da função f(x) = x² – 5x + 4. Para isso, construiremos seu
gráfico:
§§ Calculando as raízes
f(x) = 0
x² – 5x + 4 = 0
x1 = 1 e x2 = 4
§§ Concavidade da parábola
Como a = 1 (positivo), temos que a parábola possui concavidade para cima, portanto, seu gráfico é:
y
f(x)
1 4 x
f(x)
1 4 x
13
Sistemas de inequações do 2º grau
Há alguns sistemas de inequação que apresentam uma ou mais inequações do 2º grau. Para resolver esses siste-
mas, revolvemos cada inequação separadamente e, depois, achamos a intersecção das soluções.
Exemplo:
2x2 + 8 > x2 – 6x
1. Resolver o sistema de inequações .
x+5<0
2x2 + 8 > x2 – 6x (I)
x + 5 < 0 (II)
D=4
8 = - 4
x' = - ___
–6 ± 2
______
x = 2
2 4 = - 2
x'' = - ___
2
–4 –2 x
–5 x
–5 x
14
Fazendo a intersecção entre as soluções de (I) e (II):
(I)
–4 –2
–5
(II)
Inequações-produto e inequações-quociente
Inequações-produto
Dadas duas funções f(x) e g(x), uma inequação-produto é uma inequação da forma:
f(x) ⋅ g(x) > 0
f(x) ⋅ g(x) > 0
f(x) ⋅ g(x) < 0
f(x) ⋅ g(x) < 0
Para resolver inequações desse tipo, procedemos da seguinte maneira:
1ª Fazemos o estudo dos sinais de cada função separadamente.
2ª Colocamos os resultados em um quadro de sinais.
3ª Analisamos o sinal do produto das funções, levando em conta as regras dos sinais da multiplicação de
números reais.
Exemplos:
1. Resolva a inequação (x – 3)(1 – x) > 0.
Iremos analisar o sinal de cada função separadamente:
f(x) = x – 3
g(x) = 1 – x
f(x) g(x)
3 1
Logo:
Para x > 3 f(x) é positiva e para x < 3 f(x) é negativa.
Para x > 1 g(x) é negativa e para x < 1 g(x) é positiva.
Construimos, agora, o quadro de sinais:
1 3
f(x)
g(x)
f(x)g(x)
15
A terceira linha do quadro representa o sinal da função f(x)g(x).
§§ Se x < 1 a função f(x) é negativa e g(x), positiva, portanto, o produto entre elas é negativo.
§§ Se 1 < x < 3 ambas as funções f(x) e g(x) são negativas, portanto, seu produto é positivo.
§§ Se x > 3 a função f(x) é positiva e g(x), negativa, portanto, o produto entre elas é negativo.
Como queremos (x – 3)(1 – x) > 0, ou seja, não procuramos os valores de x que anulam o produto (x – 3)
(1 – x), não incluímos as raízes 1 e 3 no conjunto solução:
S = {x [ R | 1 < x < 3}
Observe que, ao procurar o conjunto solução de (x – 3)(1 – x) > 0, poderíamos também realizar o produto
do primeiro membro e obter –x² + 4x – 3 > 0 e resolver a inequação do segundo grau, obtendo o mesmo
conjunto solução.
0 2 x 1 4 x
f(x)
g(x)
f(x)g(x)
Como procuramos os valores de x que tornam o produto (x² – 2x)(x² – 5x + 4) negativo ou nulo, vemos que
o conjunto solução é:
S = {x [ R | 2 < x < 4 ou 0 < x < 1}
f(x) = x
g(x) = x² – 2x – 3
16
Novamente, construindo o gráfico de cada uma das funções para realizarmos a análise de sinal, temos:
§§ f(x) = x
f(x) = x é uma função de primeiro grau, portanto, seu gráfico é uma reta. Sua raiz é dada por:
f(x) = 0
x=0
A função é crescente pois a > 0.
§§ g(x) = x² – 2x – 3
Calculando suas raízes, temos:
g(x) = 0
x² – 2x – 3 = 0
x1 = –1 e x2 = 3
Sua concavidade é para cima, pois a > 0.
f(x) g(x)
0 –1 3
Quadro de sinais:
–1 0 3
f(x)
g(x)
f(x)g(x)
Portanto, temos que f(x)g(x) é negativo para x < –1 e para x entre 0 e 3, logo:
S = { x [ R | x < – 1 ou 0 < x < 3}
Inequações-quociente
Dadas duas funções f(x) e g(x), uma inequação-quociente é uma inequação da forma:
f(x)
___ > 0
g(x)
f(x)
___
> 0
g(x)
f(x)
___
< 0
g(x)
f(x)
___
< 0
g(x)
Exemplos:
1 ≤ __
1. Resolva a inequação __ 1
x 2 dada no início do capítulo.
1 para o outro membro da inequação:
Transpondo o termo __
2
1x – __
__ 1 ≤ 0
2
Reduzindo a um denominador comum, temos:
2 – x
____ ≤ 0
2x
f(x)
Temos, agora, uma inequação-quociente na forma ___
< 0, em que:
g(x)
f(x) = 2 – x
g(x) = 2x
f(x) = 0
2–x=0
x=2
g(x) = 0
2x = 0
x=0
2 x 0 x
Quadro de sinais:
0 2
f(x)
g(x) 2
f(x)
g(x) 0 2
18
Atenção ao resolver inequações-quociente, pois ela possui uma condição de existência. Como a inequação
f(x)
é do tipo ___ < 0 temos que g(x) Þ 0. Ou seja, não incluímos no conjunto solução a raiz de g(x), pois ela
g(x)
torna o denominador nulo. Porém, incluímos o 2, pois ele anula apenas f(x), satisfazendo a inequação.
S = {x [ R | x < 0 ou x > 2}
x – x –
7
2
2. Encontrar o conjunto solução da inequação ________
> 1.
x+1
Novamente, não podemos apenas transpor o denominador x + 1 multiplicando no segundo membro. Proce-
demos deslocando todos os termos para o mesmo membro e reduzindo a um mesmo denominador comum:
2
x – x –
________ 7
–1>0
x+1
x2 – x – 7 1(x + 1)
________ – _______
>0
x+1 x+1
x – 2x – 8
2
_________ >0
x+1
f(x)
Resolvemos, agora, a inequação-quociente na forma ___
> 0, em que:
g(x)
f(x) = x² – 2x – 8
g(x) = x + 1
f(x) g(x)
–2 4 –1
Quadro de sinais:
–2 –1 4
f(x)
g(x)
f(x)
g(x) –2 –1 4
f(x)
Como procuramos os valores de x que satisfazem ___ > 0, temos os intervalos [–2, –1[ e [4, +`[ que tor-
g(x)
nam a função maior ou igual a zero. Observe novamente que –1 não pertence ao conjunto solução, pois é
raiz da função g(x). Portanto:
19
INTERATIVIDADE
ASSISTIR
Filme Número 23
Walter Sparrow (Jim Carrey) é um funcionário do canil municipal que ga-
nhou um livro de presente de sua esposa Agatha, chamado O número 23.
O livro narra a obsessão de um homem com este número, e como isto
modifica a sua vida. Ao lê-lo, Walter reconhece várias passagens como sen-
do situações que ele próprio já viveu. Aos poucos, ele nota a presença do
número 23 em seu passado e, também, no seu presente, tornando-se cada
vez mais paranoico.
ACESSAR
Sites Inequação
pt.khanacademy.org /math/algebra/one-variable-linear-inequalities/alg1-one-step-
inequalities/v/inequalities-using-multiplication-and-division
20
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
No nosso dia a dia ocorre uma variação nas medidas de temperatura. Na prática, registramos essa variação indi-
cando uma temperatura mínima e uma máxima, construindo, assim, a ideia de intervalo. Imagine a cidade de São
Paulo em um dia chuvoso, com a temperatura mínima de 18º e a máxima de 24º: representaremos a temperatura
por T e utilizaremos os símbolos de maior ou igual (≥) e de menor ou igual (≤) para escrever a frase que expresse
essa temperatura:
18º ≤ T ≤ 24º
A inequação é mais um recurso da linguagem matemática para organizarmos problemas. Uma vez que as
medidas sempre serão variáveis, por mais precisos que sejam os instrumentos de medição. Ao comparar duas quanti-
dades, tentando concluir qual delas é maior ou menor, você estará utilizando o princípio da inequação.
INTERDISCIPLINARIDADE
A tabela abaixo ilustra os valores normais dos lipídios sanguíneos para um adulto. O perfil lipídico é uma série
de exames laboratoriais para determinar dosagens dos quatro tipos principais de gordura. Você consegue observar
uma inequação na tabela?
Indicador Valores Normais
CT (colesterol total) Até 200 mg/dL
LDL (“bom, colesterol) Até 130 mg/dL
HDL (“mau, colesterol) Entre 40 e 60 mg/dL
TG (triglicérides) Até 150 mg/dL
Poderíamos escrever 40 < HDL < 60 no indicador HDL. Veja que a inequação está envolvida quando há a neces-
sidade de se comparar um conjunto de medidas.
21
E.O. Aprendizagem 7. (IFCE) O conjunto solução S ; da inequa-
ção (5x2 – 6x – 8)(2 – 2x) < 0 é:
] ]
c) –∞, __ 3 .
5 9. (UECE) A idade de Paulo, em anos, é um nú-
[ [
d) – __ 1 , __
3 2
1 . mero inteiro par que satisfaz a desigualdade
x2 – 32x + 252 < 0. O número que representa
[ [
e) __ 4 , __
3 5
3 . a idade de Paulo pertence ao conjunto:
a) {12, 13, 14}.
3. (FGV) O número de soluções inteiras da ine- b) {15, 16, 17}.
2x + 6
quação _______
≥ 0 é: c) {18, 19, 20}.
14 – 2x
d) {21, 22, 23}.
a) 8.
b) 9.
c) 10. 10. (Ibmecrj) A soma dos quadrados dos núme-
d) 11. ros naturais que pertencem ao conjunto so-
e) infinito. (3 – x) · (x2 – 1)
lução de ________________
≥ 0 é igual a:
x+2
4. (CFT-MG) O conjunto solução S, em da ine-
a) 13.
quação –4 · (2x – 1) · __ ( x – 1 > 0 é:
3 ) b) 14.
a) S = {x [ R | 1 < x < 2}. c) 15.
{
d) 19.
b) S = x [ R | __
2 }
1 < x < 3 . e) 20.
c) S = {x [ R |x < 1 ou x > 2}.
{
d) S = x [ R | x < __
2 }
1 ou x > 3 .
E. O. Fixação
5. (PUC-RJ) Considere a inequação ______ x + 1
≤ 0
–x –5
com x ∈ . 1. (CFT-MG) O número de soluções inteiras da
Qual é o conjunto solução da inequação? inequação x – 1 < 3x – 5 < 2x + 1 é:
a) (–∞, 1] ∪ [5, ∞) a) 4.
b) (–∞, –5) ∪ [–1, ∞) b) 3.
c) [0, ∞) c) 2.
d) [–5, ∞) d) 1.
e) (–1, ∞)
2. (PUC-RJ) A soma dos números inteiros x que
6. (CFT-MG) O número de soluções inteiras da
inequação –x2 + 13x – 40 ≥ 0 no intervalo satisfazem 2x +1 ≤ x + 3 ≤ 4x é:
{x [ Z |2 ≤ x ≤ 10} é: a) 0.
a) 1. b) 1.
b) 2. c) 2.
c) 3. d) 3.
d) 4. e) –2.
22
3. (IFCE) Tomando-se R, o conjunto dos nú- a) 3.
meros reais, como universo, a inequação b) 5.
3x
( 3x ) 4 tem como solução: c) 6.
2 2
___ – 2x + ___ ≤ __
7 7 5 d) 7.
{ 7
a) x [ R; x ≤ – __ .
5 } 8. (CFT-MG) A solução da inequação
{ 7
__
b) x [ R; x ≥ .
5 } (x – 3)2 > x – 3 é:
a) x > 4.
{
c) x [ R; x ≥ – __
2 }
5 .
b) x < 3.
{
d) x [ R; x ≤ – __ }
2 .
5
c) 3 < x < 4.
d) x < 3 ou x > 4.
{
e) x [ R; x ≥ – __ }
2 .
5
9. (ESPM)O número de soluções inteiras do sis-
2x –
______3
<3
4. (IFBA) Considere estas desigualdades: tema de inequações –2 é igual a:
x + 2x ≤ 8
2
5x ≤ ______
___ 7x +
5
2 3 a) 1.
–x +
______ 6 ≤ 1 b) 2.
4 c) 3.
A quantidade de números inteiros x que sa- d) 4.
tisfaz simultaneamente às duas desigualda- e) 5.
des é: _________
a) 11.
b) 10.
√
9 – x
10. (Mackenzie) A função f(x) = _________
x2 + x – 2
2
tem
{
e) 27.
c) x [ R | – ___
15 }
2 < x < 0
2.000 reais, então o número x é: Determine os intervalos nos quais f(x) é es-
a) primo. tritamente negativa.
b) divisível por 7.
c) divisível por 5.
2. (PUC-RJ) Determine para quais valores reais
d) múltiplo de 6.
e) múltiplo de 4. de x vale cada uma das desigualdades abaixo.
1
a) __________ <0
x2 –8x + 15
4. (IME) Sejam r, s, t e v números inteiros po-
1 < __
b) ___________
1
vt . Considere as seguintes
sitivos tais que _sr < __ x2 – 8x + 15 3
relações:
(r + s) ______
(t + v) 3. (UFJF) Sejam f = R → R e g: R → R funções
I. ______
s < v
definidas por f(x) = x – 14 e g(x) = – x2 + 6x
– 8, respectivamente.
r
II. ______ t
< ______ a) Determine o conjunto dos valores de x tais
(r + s) (t + v)
que f(x) > g(x).
(r + t)
III. _sr < _______
b) Determine o menor número real k tal que
(s + v)
f(x) + k ≥ g(x) para todo x , R.
(r + t) ______
(r + t)
IV. ______
s < v
4. (Ufrrj) A interseção dos seguintes con-
O número total de relações que estão corre- juntos, A = { x [ R | x2 – 6x + 5 < 0 },
tas é: B = { x [ R | –x2 + 2x + 3 > 0 } e
a) 0. C = { x [ R | x2 – 8x + 12 ≥ 0 } é um intervalo.
b) 1. Determine o conjunto solução que represen-
c) 2. ta esse intervalo.
d) 3.
e) 4.
5. (UFJF) Uma empresa trabalha com placas de
_____ publicidade retangulares, de lados iguais a
5. (PUC-MG) A função f é tal que f(x) = √g(x)
. Se
x + 3 e 2x – 4 metros.
o gráfico da função g é a parábola a seguir, o
a) Determine os valores de x, para que a área
domínio de f é o conjunto:
da placa varie de 12 m2 a 28 m2.
b) Determine as medidas dos lados da placa de
28 m2.
24
0. (Ime) Resolva a inequação, onde x ∈ .
1 2. (UERJ) Sabe-se que o polinômio
9x 2 P(x) = –2x – x + 4x + 2 pode ser decom-
3 2
____________
2 > 4
_____
(1 – √
3x + 1
) posto na forma P(x) = (2x + 1) · (–x2 + 2).
Representando as funções reais f(x) = 2x + 1
e g(x) = –x2 + 2, num mesmo sistema de co-
E.O. Enem ordenadas cartesianas, obtém-se o gráfico a
seguir:
1. (Enem) O setor de recursos humanos de uma
empresa pretende fazer contratações para
adequar-se ao artigo 93 da Lei nº 8.213/91,
que dispõe:
Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais
empregados está obrigada a preencher de
2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento)
dos seus cargos com beneficiários reabilita-
dos ou pessoas com deficiência, habilitadas,
na seguinte proporção:
I. até 200 empregados ........................2%;
II. de 201 a 500 empregados ................3%; Tendo por base apenas o gráfico, é possível
III. de 501 a 1.000 empregados .............4%; resolver a inequação –2x3 – x2 + 4x + 2 < 0.
IV. de 1.001 em diante .........................5%. Todos os valores de x que satisfazem a essa
Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 3 fev. 2015.
inequação estão indicados na seguinte alter-
Constatou-se que a empresa possui 1.200 nativa:
__
funcionários, dos quais 10 são reabilitados a) x < – √2 ou x > – __ 1
ou com deficiência, habilitados. __
2
__
Para adequar-se à referida lei, a empresa b) x < – √2 ou x > √ 2
__ __
contratará apenas empregados que atendem c) x < – √ 1 < x < √
2 ou – __ 2
ao perfil indicado no artigo 93. 2
__ __
1
__
d) – 2 < x < – ou x > √
√ 2
O número mínimo de empregados reabilita- 2
dos ou com deficiência, habilitados, que de-
verá ser contratado pela empresa é:
a) 74. E.O. UERJ
b) 70.
c) 64. Exame Discursivo
d) 60.
e) 53. 1. (UERJ) A tabela a seguir indica a quantidade
dos produtos A, B e C, comprados nas lojas
25
2. (UERJ) No sistema de coordenadas cartesia- caderneta de poupança oferece algumas van-
nas a seguir, estão representadas as funções tagens e ele precisa decidir como irá dividir
f(x) = 4x – 4 e g(x) = 2x2 – 12x + 10. o seu dinheiro entre as duas aplicações. Para
garantir, após um ano, um rendimento to-
tal de pelo menos R$ 72.000,00 a parte da
quantia a ser aplicada na poupança deve ser
de, no máximo:
a) R$ 200.000,00.
b) R$ 175.000,00.
c) R$ 150.000,00.
d) R$ 125.000,00.
e) R$ 100.000,00.
26
3. (Unicamp) Uma lâmpada incandescente de
100 W custa R$ 2,00. Já uma lâmpada flu- Gabarito
orescente de 24 W, que é capaz de iluminar
tão bem quanto a lâmpada incandescente de
100 W, custa R$ 13,40. Responda às ques- E.O. Aprendizagem
tões a seguir, lembrando que, em uma hora, 1. D 2. D 3. C 4. B 5. B
uma lâmpada de 100 W consome uma quan-
tidade de energia equivalente a 100 Wh, ou 6. D 7. E 8. B 9. B 10. B
0,1 kWh. Em seus cálculos, considere que
1 kWh de energia custa R$ 0,50.
a) Levando em conta apenas o consumo de
E.O. Fixação
energia, ou seja, desprezando o custo de 1. B 2. D 3. E 4. C 5. A
aquisição da lâmpada, determine quanto 6. B 7. A 8. D 9. D 10. B
custa manter uma lâmpada incandescente
de 100 W acesa por 750 horas. Faça o mesmo
cálculo para uma lâmpada fluorescente de E.O. Complementar
24 W.
1. D 2. B 3. D 4. D 5. D
b) Para iluminar toda a sua casa, João comprou
e instalou apenas lâmpadas fluorescentes de
24 W. Fernando, por sua vez, comprou e ins- E.O. Dissertativo
talou somente lâmpadas incandescentes de
100 W para iluminar sua casa. Considerando ] [
] –∞, 0 [ e __
1. 3 , ∞
2
o custo de compra de cada lâmpada e seu 2.
consumo de energia, determine em quantos a) 3 < x < 5
dias Fernando terá gasto mais com ilumina- b) ]–`, 2[ ø ]3,5[ ø ]6 +`[
ção que João. Suponha que cada lâmpada
fica acesa 3 horas por dia. Suponha, tam- 3.
bém, que as casas possuem o mesmo número a) S = {x [ R | x < –1 ou x > 6}
de lâmpadas. ∆ = – ________
b) k = – ___ 49 49
= ___
4a 4 · (–1) 4
4. S = {x [ R | 1 < x ≤ 2 }
4. (Unifesp) Os candidatos que prestaram o 5.
ENEM podem utilizar a nota obtida na parte a) {x [ R | 3 ≤ x ≤ 4}
objetiva desse exame como parte da nota da b) 7 m e 4 m.
prova de Conhecimentos Gerais da UNIFESP.
A fórmula que regula esta possibilidade é 6. x < –4 ou x > –2.
dada por 7. 12
95% CG + 5% ENEM, se ENEM > CG, 8.
NF = CG, se ENEM ≤ CG, a) x [ R | x < –4 ou 0 < x < 4.
b) x [ R | –6 < x < –2 ou 2 < x < 6.
c) x [ R | –6 < x < –4 ou –2 < x < 0 ou
onde NF representa a nota final do candida- 2 < x < 4 ou __ x > 6.
to, ENEM a nota obtida na parte objetiva do 9. –2 < m < – √
2
ENEM e CG a nota obtida na prova de Conhe- 10. x > 0 ⇒ S = R* +
cimentos Gerais da UNIFESP.
a) Qual será a nota final, NF, de um candidato
que optar pela utilização da nota no ENEM e E.O. Enem
obtiver as notas CG = 2,0 e ENEM = 8,0?
1. E
b) Mostre que qualquer que seja a nota obtida
no ENEM, se ENEM > CG então NF > CG.
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. B 2. D
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1.
a) 0 < B < 20
b) 10 reais
27
2.
a) P (7, 24)
b) x < 5; x≠ 1
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. A 2. C 3. A
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
]10, 20[
2.
p = 5; 2 < p < 7
3.
a) 100W : R$37,50 ; 24W : R$9,00
b) Após 100 dias.
4.
a) 2,3
b) Se ENEM > CG, então:
NF = 0,95 · CG + 0,05 · ENEM > 0,95 · CG +
+ 0,05 · CG > CG ⇔ NF > CG.
28
© Franck Boston/Shutterstock
Aulas
13 e 14
Relações, funções e definições
Competências 3 , 4 e 5
Habilidades 13, 15 e 20
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Relações
§§ Produto cartesiano: dados dois conjuntos não vazios A e B, denomina-se produto cartesiano de A
por B (indica-se: A × B) o conjunto formado pelos pares ordenados, nos quais o primeiro elemento pertence
a A e o segundo pertence a B.
A × B = {(x, y) | x [ A e y [ B}
§§ Relação: dados dois conjuntos A e B, dá-se o nome de relação R de A em B a qualquer subconjunto de
A × B.
R é relação de A em B à R , A × B.
Exemplo:
Sejam os conjuntos A = {0, 1, 2, 3}, B = {0, 2, 4, 6, 8, 10} e a relação R de A em B, tal que y = 2x, x [ A e
y [ B. Escrever os elementos dessa relação R.
Como x [ A: x = 0 ä y = 2 · 0 = 0 par (0, 0)
x = 1 ä y = 2 · 1 = 2 par (1, 2)
x = 2 ä y = 2 · 2 = 4 par (2, 4)
x = 3 ä y = 2 · 3 = 6 par (3, 6)
Então, R = {(0, 0), (1, 2), (2, 4), (3, 6)}.
Podemos, ainda, representar essa relação por meio de um diagrama ou de um sistema cartesiano ortogonal.
Podemos observar que, numa relação R de A em B, o conjunto R é formado pelos pares (x, y) em que o
elemento x [ A é associado ao elemento y [ B mediante uma lei de associação.
31
Exemplos:
1. Dados os conjuntos A = {0, 5, 15} e B = {0, 5, 10, 15, 20, 25}, seja a relação de A em B determinada pela
fórmula y = x + 5, com x [ A e y [ B.
Observamos que:
Todos os elementos de A estão associados a elementos de B.
A um dado elemento de A está associado um único elemento de B.
Nesse caso, a relação de A em B expressa pela fórmula y = x + 5 é uma função de A em B.
2. Dados os conjuntos A = {–2, 0, 2, 5} e B = {0, 2, 5, 10, 20}, seja a relação de A em B pela fórmula y = x,
com x [ A e y [ B.
Esse exemplo não expressa uma função de A em B, pois o elemento –2 do conjunto A não está associado
a algum elemento de B.
3. Dados os conjuntos A = { –3, –1, 1, 3} e B = {1, 3, 6, 9}, seja a relação de A em B expressa pela fórmula
y = x2, com x [ A e y [ B.
A relação expressa pela fórmula y = x2, nesse caso, representa uma função de A em B, pois:
A todos os elementos de A estão associados elementos de B.
A um dado elemento de A está associado um único elemento de B.
32
4. Dados os conjuntos A = {16, 81} e B = {–2, 2, 3}, seja a relação de A em B expressa pela fórmula y4 = x, com
x [ A e y [ B.
Esse exemplo não representa uma função de A em B, pois o elemento 16 do conjunto A está associado a
dois elementos (–2 e 2) do conjunto B.
Quando temos uma função de A em B, podemos representá-la da seguinte forma:
f: A é B (função f de A em B)
x é y (a cada valor de x [ A associa-se um só valor y [ B)
As letras x e y são muito utilizadas para representar as variáveis de uma função.
A letra f, em geral, dá o nome às funções, mas podemos ter também a função g, h etc. Por exemplo, escre-
vemos g: A é B para designar a função g de A em B.
Se y = x + 5 é a fórmula de uma relação, podemos escrevê-la também como f(x) = x + 5.
O símbolo f(x), lê-se f de x, tem o mesmo significado do y e pode simplificar a linguagem. Por exemplo, em
vez de dizermos: "qual o valor de y quando x = 2?", simplesmente utilizamos: "qual o valor de f(2)?". Assim, f(2)
significa o valor de y quando x é 2.
33
Exemplos:
1. Dados os conjuntos A = {–3, –1, 0, 2} e B = {–1, 0, 1, 2, 3, 4}, determinar o conjunto imagem da função
f: A é B definida por f(x) = x + 2.
f(–3) = (–3) + 2 = –1
f(–1) = (–1) + 2 = 1
f(0) = 0 + 2 = 2
f(2) = 2 + 2 = 4
Observando o diagrama:
Im = {–1, 1, 2, 4}
2. Seja a função f: R é R definida por f(x) = x2 – 10x + 8. Calcular os valores reais de x para que se tenha
f(x) = –1, ou seja, imagem –1 pela função f dada.
f(x) = –1 ä x2 – 10x + 8 = –1
x2 – 10x + 9 = 0
D = b2 – 4ac = 100 – 36 = 64
10 ± 8
x = ______
2
x = 9 ou x = 1
3. Dada a função f: R é R definida por f(x) = ax + b, com a, b [ R, calcular a e b, sabendo que f(1) = 4 e
f(–1) = –2.
A lei de formação da função é f(x) = ax + b ou y = ax + b.
f(1) = 4 ä x = 1 e y = 4 ä 4 = a · 1 + b (I)
f(–1) = –2 ä x = –1 e y = –2 ä –2 = a · (–1) + b (II)
De (I) e (II), temos: a + b = 4
–a + b = –2
Resolvendo o sistema:
a=3eb=1
Pelo que vimos, uma função fica bem definida quando sabemos qual o seu domínio, o seu contradomínio e
a regra de associação. Essa regra de associação (também chamada de lei de formação ou lei de associação) geral-
mente é dada por uma fórmula matemática.
34
Estudando o domínio de uma função
Quando tratamos com uma função, é importante sabermos qual o domínio dessa função, pois é ele que vai deter-
minar os valores possíveis para a variável independente.
Em muitas funções, o domínio vem explicitado:
§§ A função f: R é R, dada por f(x) = 3x2 – 1, possui domínio D = R.
§§ A função g: Z é R, dada por g(x) = – __x + 5, possui domínio D = Z.
2
§§ Na função h(x) = 2x + 3, com –2 ≤ x < 5, devemos tomar os valores reais de x no intervalo considerado, ou
seja, D = {x [ R | –2 ≤ x < 5}.
Mas, em muitos casos, o domínio e o contradomínio da função não vêm explicitados. Devemos, então, con-
siderar como domínio o conjunto de todos os números reais que podem ser colocados no lugar de x na fórmula da
função, obtendo, após os cálculos, um número real. O contradomínio será o conjunto R.
Numa função f, sendo dada por f(x) = x3 – 2x2 + 7, x pode ser qualquer número real, ou seja, D = R e CD = R.
Ao considerar o domínio de uma função, é preciso tomar um certo cuidado, pois corremos risco de atribuir,
certos valores para a variável x que não possuem imagem real e, portanto, descaracterizam a função.
Em geral, é preciso observar com atenção as funções que possuem variáveis no denominador ou no radican-
do de raiz com índice par, no momento de definir seu domínio.
Exemplos:
2x – 1 .
1. Determinar o domínio da função f dada por f(x) = __________
x² – 9
2x – 1 só existe em R, se x2 – 9 ≠ 0.
O valor numérico de _____
x2 – 9
x2 – 9 ≠ 0 ä x2 ≠ 9 ä x ≠ 3 e x ≠ –3
Note que a raiz está no denominador, portanto, além de não poder ser negativo (condição da raiz),
também não pode ser nulo (condição do denominador).
Representando as condições (I) e (II) na reta e determinando a intersecção dos respectivos intervalos, temos:
D = {x [ R | x ≥ 4}
35
Funções injetoras
Considere os diagramas:
Os diagramas (I) e (II) são os únicos que representam funções injetoras ou injetivas.
Definição: uma função f de A em B é injetora se: a todo x1 ≠ x2 do domínio (D), tivermos f(x1) ≠ f(x2) no
contradomínio (CD).
Resumindo: não pode haver duas flechas convergindo para uma mesma imagem (cada x do domínio tem
seu y no contradomínio).
Considere os gráficos:
§§ Os gráficos (I) e (II) são os únicos que representam uma função injetora ou injetiva.
§§ Para identificarmos graficamente uma função injetora, traçam-se retas horizontais. Se as retas tocarem em
um único ponto em toda a extensão do domínio ou simplesmente não tocá-lo, teremos uma função injetora.
Conclusão: se houver reta horizontal que intercepta o gráfico em mais de um ponto, a função não será
injetora.
36
Exemplos de identificação pela lei de formação
1. Mostrar que a função, cuja lei de formação é f(x) = 2x, é injetora.
Solução: x1 ≠ x2 ä 2x1 ≠ 2x2 ä f(x1) ≠ f(x2), logo, f é injetora.
1 é injetora.
2. Mostrar que f(x) = __
x
Solução: x1 ≠ x2 ä __ x1 ä f(x1) ≠ f(x2), logo, f é injetora.
x1 ≠ __
1 2
3. Mostrar que f(x) = x2 não é injetora.
Solução: basta ver que se x1 = 2 e x2 = –2, então:
Função sobrejetora
Considere os diagramas:
Os diagramas (I) e (III) são os únicos que representam funções sobrejetoras ou sobrejetivas.
Definição: uma função f de A em B é sobrejetora, se o contradomínio (CD) for igual ao conjunto imagem (Im).
Resumindo: não podem “sobrar” elementos no contradomínio (CD).
Considere os gráficos:
Analisando somente o gráfico de uma função, não podemos caracterizá-la como sobrejetora, pois, como já
dissemos, o gráfico não indica o contradomínio de uma função, mas seu domínio e sua imagem.
Assim, para qualificarmos uma função como sobrejetora, é necessário que nos seja fornecido o contrado-
mínio de todas as 3 funções dadas. Se considerarmos os contradomínios como o conjunto dos reais (R), então
somente o gráfico (II) é uma função sobrejetora.
37
Se considerarmos que o contradomínio da função (I) é o intervalo [a, +Ü], que o contradomínio da função
(II) é R e que o contradomínio da função (III) é R – {a}, então todos os gráficos representarão funções sobrejetoras.
Importante
Note que toda função pode ser sobrejetora, basta que seja escolhido um contradomínio conveniente.
Para identificarmos graficamente uma função sobrejetora, traça-se uma reta horizontal em cada elemento
do contradomínio. Se cada uma das retas cortar o gráfico da função em um ou mais pontos, então a função é
sobrejora.
Função bijetora
Considere os diagramas:
Importante
O diagrama (II) é de uma função que nem é injetora (pois b e c possuem a mesma imagem) e nem sobreje-
tora (pois “sobram” os elementos i e j no CD).
O diagrama (III) não representa função por dois motivos:
1. Está sobrando o elemento V no domínio.
2. O elemento x possui duas imagens: k e m.
38
Teoria na prática
_______
2x √
2
1. Qual o domínio da função real dada por f(x) = _______ ?
–x + 4x
Resolução:
A condição inicial para a função é que o radicando seja não negativo e o denominador diferente de zero.
Analisando cada parte separadamente, temos:
i) no numerador: x2. Será zero, se x = 0.
x2 + + + + + + + +
+ + + + + + + 4 - -
-x+4
- - - - 0 + + + 4 - -
-x2 + 4x
Unindo as informações:
+ + + + 0 + + + + +
x2
- - - - 0 + + + 4 - -
-x2 + 4
x2 - - - - 0 + + + 4 - - -
-x + 4x
2
Logo:
D(f) = ]0,4 [ ou, D(f) = {x ∈ ℝ | 0 < x < 4}
2. A figura a seguir representa o gráfico de uma função real a valores reais, y = f(x). Sabendo-se que g(x) = f(x – 3),
encontre o valor de g(1) + g(4) + g(7).
Assim,
g(1) + g(4) + g(7) = 0 – 1 + 2 = 1
39
x + 1
3. Seja f(x) = _____
–x + 1
a) Calcule f(2)
2 + 1
f(2) = _____ 3 = –3
= __
–2 + 1 –1
b) Qual o valor de f(f(2))?
–3 + 1
f(f(2)) = f(3) = ________ = –2
__ = –1
__
–(–3) + 1 4 2
40
INTERATIVIDADE
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Sites Função
pt.khanacademy.org/math/algebra/algebra-functions
42
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
Nem sempre percebemos, mas estamos em contato com as funções a todo momento, quando assistimos ou lemos
um jornal, muitas vezes nos deparamos com um gráfico, que nada mais é do que uma relação, comparação de duas
grandezas. Um exemplo prático de função é o valor que iremos pagar no final do mês na conta de água ou ener-
gia de nossas residências, pois depende de quanto iremos gastar de m³ de água e quantos KW de energia foram
consumidos durante o mês. Outros exemplos podem ser citados como: o tempo de duração de uma viagem, que
depende da velocidade média de um automóvel; o imposto de renda a ser pago, que depende do valor do salário
recebido, entre outros.
INTERDISCIPLINARIDADE
O plano cartesiano é muito utilizado na construção de gráficos de funções, em que os valores relacionados à x
constituem o domínio e os valores de y, a imagem da função. Podemos associar o plano cartesiano à localização
de lugares e/ou fenômenos que ocorrem sobre a superfície terrestre, trabalhos relacionados à cartografia, pontos
estratégicos de bases militares, localizações no espaço aéreo, terrestre e marítimo.
43
E.O. Aprendizagem c)
e)
b)
c)
a)
44
6. (FGV) Seja a função f(x) = x2. O valor de d)
f(m + n) – f(m – n) é:
a) 2m2 + 2n2.
b) 2n2.
c) 4mn.
d) 2m2.
e) 0.
________ e)
2 ,
7. (FEI) Se f(x) = _____ ?x ≠ 1, então √8f(f(2))
x–1
vale:
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
b) f (a + b).
c) f __ (
a + __
5 5 )
b .
d) f (5 · a · b).
e) f (a5 · b5).
b)
E.O. Fixação
1. (CFT-MG) Sendo g(x) = f(x2 + 6) e a função
2
f : R – {2} é R, definida por f(x) = _____ ,o
x–2
c) domínio da função g, é o conjunto:
a) R – {1}.__ __
b) R – {–√5 , √
5 } .
c) R – {0}.
d) R.
45
2. (UFSM) Escolhendo aleatoriamente alguns 6. (UFRN) Sejam E o conjunto formado por to-
números das páginas de um livro adquirido das as escolas de ensino médio de Natal e P o
numa livraria, foram formados os conjuntos conjunto formado pelos números que repre-
A = {2, 5, 6} e B = {1, 3, 4, 6, 8}, sendo a sentam a quantidade de professores de cada
escola do conjunto E.
relação definida por R = {(x,y) [ A × B | x ≥ y}.
Se f: E é P é a função que a cada escola de
Dessa forma:
E associa seu número de professores, então:
a) D(R) = {2, 5, 6} e Im(R) = {1, 3, 4, 6, 8}. a) f não pode ser uma função bijetora.
b) D(R) = {2, 5, 6} e Im(R) = {1, 3, 4, 6}. b) f não pode ser uma função injetora.
c) D(R) = {2,5} e Im(R) = {1, 3, 4, 6}. c) f é uma função sobrejetora.
d) D(R) = {5,6} e Im(R) = {1, 3, 4, 6, 8}. d) f é necessariamente uma função injetora.
e) D(R) = {2, 5, 6} e Im(R) = {4, 6, 8}.
__
7. (CFT-MG) Nos conjuntos P = {0, 1, 2} e
3. (UECE) Se f(x) = √3 · x2 + 1, x [ R, então R = {(x, y) [ P × P | x + y < 3}, o número de
__ __ __ elementos do conjunto R é igual a:
(√3 – 1) [f(√3 ) – f(√2 ) +1] é igual a:
a) 3.
a) 2.
b) 4.
b) 3. __ c) 5.
c) 2√__
3 . d) 6.
d) 3√3 .
c)
5. (UFPE) Dentre as curvas a seguir, qual
pode ser o gráfico de uma função injetora
y = f(x)?
d)
a)
b)
4x
9. Considere a função f(x) = 1 – ________ ,
(x + 1)²
a qual está definida para x ≠ –1. Então, para
c) todo x ≠ 1 e x ≠ –1, o produto f(x) ∙ f(–x)
é igual a:
a) –1.
b) 1.
d) c) x + 1.
d) x² + 1.
e) (x – 1)².
e)
46
1
0. (Espcex) O domínio da função real a) f (0) = 1.
2 – x
dXXXXX b) f (1) = 1.
f(x) = ___________
é:
x2 – 8x + 12 c) f (0) = 0.
a) ]2, Ü[. d) f (1) = 0.
e) f (–1) = f(1).
b) ]2, 6[.
c) ]–Ü, 6].
d) ]–2, 2]. 5. (ITA) Considere funções f, g, f + g : R é R.
Das afirmações:
e) ]–Ü, 2[. I. Se f e g são injetoras, f + g é injetora;
II. Se f e g são sobrejetoras, f + g é sobreje-
a) –5 e 0.
b) –5 e 2.
c) 0 e 0.
d) 2 e –5.
e) 2 e 0.
a) __ 1 .
2 3. (UFPE) Seja A um conjunto com 3 elementos
b) 1. e B um conjunto com 5 elementos. Quantas
funções injetoras de A em B existem?
c) __ 5 .
2
d) 5. 4. (UFPE) A função f : R é R é tal que f(x + y)
= f(x) + f(y), para todo x e y. Calcule f(0) + 1.
e) 10.
5. Em cada uma das funções abaixo, indique os
4. (FEI) Sabendo-se que f(x + y) = f(x) · f(y) conjuntos domínio e imagem e classifique, se
para qualquer valor real x e qualquer valor possível, se a função é injetora, sobrejetora
real y, é válido afirmar-se que: ou bijetora.
47
a) b)
c)
E.O. Enem
1. (Enem) Em um exame, foi feito o monitora-
mento dos níveis de duas substâncias pre-
sentes (A e B) na corrente sanguínea de uma
pessoa, durante um período de 24 h, confor-
me o resultado apresentado na figura. Um
nutricionista, no intuito de prescrever uma
dieta para essa pessoa, analisou os níveis
dessas substâncias, determinando que, para
uma dieta semanal eficaz, deverá ser esta-
belecido um parâmetro cujo valor será dado
6. (UFPE) Na(s) questão(ões) a seguir escreva
pelo número de vezes em que os níveis de
nos parênteses a letra (V) se a afirmativa for
A e de B forem iguais, porém, maiores que
verdadeira ou (F) se for falsa. o nível mínimo da substância A durante o
Sejam A e B conjuntos com m e n elementos período de duração da dieta.
respectivamente. Analise as seguintes afir-
mativas:
( ) Se f: A é B é uma função injetora então
m ≤ n.
( ) Se f: A é B é uma função sobrejetora então
m ≥ n.
( ) Se f: A é B é uma função bijetora então
m = n.
( ) Se f: A é B é uma função bijetora então o
gráfico de f é um subconjunto de A × B com
m × n elementos.
( ) Se m = n o número de funções bijetoras
f: A é B é m! Considere que o padrão apresentado no re-
sultado do exame, no período analisado, se
7. Examine cada relação e escreva se é uma repita para os dias subsequentes.
função de A em B ou não. Em caso afirmativo, O valor do parâmetro estabelecido pelo nu-
determine o domínio, a imagem e o contra- tricionista, para uma dieta semanal, será
domínio. igual a:
a) a) 28.
b) 21.
c) 2.
d) 7.
e) 14.
48
2. (Enem) Atualmente existem diversas locado-
ras de veículos, permitindo uma concorrência E.O. UERJ
saudável para o mercado, fazendo com que os
preços se tornem acessíveis. Nas locadoras P e
Exame de Qualificação
Q o valor da diária de seus carros depende da
distância percorrida, conforme o gráfico. 1. (UERJ) O gráfico abaixo representa o consu-
mo de oxigênio de uma pessoa que se exer-
cita, em condições aeróbicas, numa bicicleta
ergométrica. Considere que o organismo li-
bera, em média, 4,8 kcal para cada litro de
oxigênio absorvido.
49
Pode-se concluir que o valor de b é:
a) –2. Gabarito
b) –1.
c) 0.
d) 1.
e) 2.
E.O. Aprendizagem
1. E 2. E 3. A 4. D 5. A
3. (Unesp) Considere duas funções, f e g, de- 6. C 7. D 8. C 9. A 10 B
finidas no intervalo I = {x ∈ R|1 ≤ x ≤ 5},
tais que f(1) = g(1) = 0, f(3) · g(3) = 0 e
f(5) > g(5). Representando o gráfico de f em
linha cheia e o de g em linha tracejada, a E.O. Fixação
figura que melhor se ajusta a esses dados é: 1. D 2. B 3. A 4. B 5. E
a)
6. C 7. D 8. A 9. B 10. E
E.O. Complementar
1. C 2. B 3. C 4. A 5. A
b)
E.O. Dissertativo
1.
c)
d)
2. f(7) – f(3) = 36
3. 60
e) 4. 1
5.
a) D(f) = [–2, 2]
Im(f) = [–1, 1]
A função é injetora.
b) D(f) = ] –3, 3[
Im(f) = [0, 9[
A função é sobrejetora.
c) D(f) = [–3, 4[
Im(f) = ] –2, 3]
A função é injetora.
6. VVVFV
7.
a) É função; D = {–2, 0, 2, 4}; Im = {0, 4, 16};
CD = {0, 4, 8, 12, 16}
b) Não é função.
8. R = {(0, 1), (2, 3), (4, 5), (8, 9)}
9.
a) f(1) = 2
b) f(5) = 14
10. {6, 14, 20}
50
E.O. Enem
1. E 2. D 3. D
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. C
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. B 2. D 3. C
51
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Aulas
15 e 16
Funções do primeiro grau
Competências 3 , 4, e 5
Habilidades 13, 15, 19 e 20
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Você já sabe que a função é do 1º grau quando a sua representação matemática é um polinômio de grau 1.
De uma maneira geral, podemos representar a função polinomial de 1º grau na forma f(x) = ax + b com a e
b sendo os números reais e a ≠ 0 (caso a = 0, tem-se f(x) = b, que representa uma função constante). Os números
representados por a e b são chamados coeficientes, enquanto x é a variável independente.
Assim, são funções polinomiais do 1º grau:
f(x) = 2x – 1 é coeficientes: a = 2 e b = –1
f(x) = –3x + 4 é coeficientes: a = –3 e b = 4
5 – x é coeficientes: a = –1 e b = __
f(x) = __ 5
3 3
Em geral, o domínio da função polinomial do 1º grau é R, mas quando a função está vinculada na situação
real, é preciso verificar o que representa a variável independente (x) para determinar seu domínio.
Chama-se função do 1º grau toda função definida de R em R por f(x) = ax + b, onde a e b [ R e a ≠ 0.
–b
O gráfico de uma função do 1º grau é uma reta, que corta o eixo x no ponto ___ ( )
a ; 0 e o eixo y no ponto (0; b).
Uma função do 1º grau é crescente se a > 0 e decrescente se a < 0, assim sendo, temos que:
Função linear
Seja a função polinomial do 1º grau f(x) = ax + b. No caso de b = 0, temos f(x) = ax, e ela recebe o nome especial
de função linear.
Uma característica da função linear é que se atribuímos para x o número zero, sua imagem f(0) também será
0, pois se x = 0 então f(0) = a · 0 = 0.
Usamos, ainda, um nome especial para a função linear f(x) = ax, em que a = 1. Essa função, dada por
f(x) = x (ou y = x), chama-se função identidade.
O gráfico da função linear y = ax (sendo a ≠ 0) é sempre uma reta que passa pela origem do sistema cartesiano.
O gráfico da função polinomial do 1º grau y = ax + b (sendo a ≠ 0) intercepta o eixo das ordenadas no
ponto (0, b).
55
Variantes da função do 1º grau
1. Se a = 0 e b ≠ 0 ä y = b (função constante)
2. Se a ≠ 0 e b = 0 ä y = ax (função linear)
y – y _____ y –y
tga = _____ = x3 – x2
x2 – x1
2 1 3 2
Observação:
a = tg a (coeficiente angular)
b = coeficiente linear
56
Exemplos:
1. Construa o gráfico da função do primeiro grau f(x) = 2x – 6.
Como o gráfico de uma função do primeiro grau é uma reta, só necessitamos de dois pontos para a constru-
ção do gráfico. Vamos, então, encontrar os pontos de intersecção da reta com os eixos coordenados.
Como o coeficiente linear é –6, já sabemos que a reta passa pelo ponto –6 no eixo y:
2. Dado o gráfico a seguir de uma função polinomial do 1º grau, encontre sua lei de formação.
Como a função é de primeiro grau, sabemos que sua forma é do tipo y = ax + b. Primeiramente, encontra-
mos o coeficiente angular a:
y – y ____
a = _____ = 5 – 4
x2 – x1 1
= __
2 1 3–1 2
Substituindo na função temos:
1 x + b
y = __
2
57
Agora podemos substituir qualquer um dos dois pontos dados (1, 4) ou (3, 5) na função a fim de encontrar
o coeficiente linear b. Substituiremos o ponto (1, 4):
y = __ 1 x + b
2
4 = 1 1 + b
__
2
1
4 – = b é b = __
__ 7
2 2
1 x + __
Portanto, a função pedida é y = __ 7 .
2 2
Exemplo:
Faça o estudo do sinal da função f(x) = 10 – 5x.
Construindo o gráfico da função temos:
58
Teoria na prática
1. Dois líquidos diferentes encontram-se em recipientes idênticos e têm taxas de evaporação constantes. O
líquido I encontra-se inicialmente em um nível de 100 mm e evapora-se completamente no quadragésimo
dia. O líquido II, inicialmente com nível de 80 mm, evapora-se completamente no quadragésimo oitavo dia.
Antes da evaporação completa de ambos, ao final de qual dia os líquidos terão o mesmo nível (em mm)
nesses mesmos recipientes?
Resolução:
O mesmo nível será encontrado com o ponto comum a ambas as retas, f(x) = g(x).
{ f(0) = a(0) + b
⇒ b = 100
i)
f(40) = a (40) + b {
⇒ 40 a + 100 = 0 ⇒ a = –100
40 a + b = 0 40
5 ⇒ f(x) = – __
___ = – __
2
5 x + 100
2
{ g(0) = a(0) + b
ii)
⇒
g(48) = a (48) + b {
b = 80 ⇒ 48 a + 80 = 0 ⇒ a = –80
48 a + b = 0 48
5 ⇒ g(x) = – __
___ = – __
3
5 x + 80
3
2. O valor de um carro novo é de R$ 9.000,00 e, com 4 anos de uso, é de R$ 4.000,00. Supondo que o preço
caia com o tempo, segundo uma linha reta, calcule o valor de um carro com 1 ano de uso.
Resolução:
O gráfico passa por (0, 9000) e (4, 4000). Encontrando a lei da função e a imagem para t = 1, vem:
59
INTERATIVIDADE
LER
Livros
O Homem que Calculava - Malba Tahan
60
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
O conceito de função é um dos mais importantes da Matemática e das ciências em geral e é utilizado na represen-
tação cotidiana de situações que envolvem grandezas variáveis, sempre colocando um valor em função do outro.
Ao abastecermos o carro no posto de combustível, por exemplo, o preço a ser pago depende da quantidade de
litros de combustível colocada no tanque. Outro exemplo prático que podemos destacar é uma simples corrida de
táxi. Imagine a seguinte situação:
Um motorista de táxi cobra R$ 4,50 de bandeirada mais R$ 2,75 por quilômetro rodado. Sabe-se que o
preço a pagar é dado em função do número de quilômetros rodados. Qual o preço a ser pago se a distância per-
corrida for de 16 quilômetros?
A função que define o valor a ser cobrado por uma corrida de x quilômetros é:
ƒ(x) = 2,75x + 4,50
Logo:
ƒ(16) = 2,75 ∙ 16 + 4,50
ƒ(16) = 48,50
INTERDISCIPLINARIDADE
A importância do estudo das funções não é restrita apenas aos interesses da Matemática, mas também é colocada
em prática em áreas como a Física, Química e Economia. No estudo da cinemática, por exemplo, que é a parte da
Física que estuda os movimentos, relacionando-os através dos conceitos de posição, velocidade e aceleração, o uso
de funções de 1º grau é muito comum. Uma das mais famosas é a que relaciona a posição (S) de um móvel em
movimento uniforme com o tempo (t). O modelo matemático que define essa função é:
S= S0 + v ∙ t
Onde,
S0 → é o espaço inicial do móvel (lugar que ele ocupa no instante t = 0)
v → é sua velocidade escalar.
Vamos fazer uma comparação entre a expressão acima e a expressão que define uma função afim.
S = S0 + v ∙ t
y=b+a∙x
A comparação entre as expressões deixa bem claro que a fórmula definida como espaço em função do
tempo é uma função do 1º grau.
61
E.O. Aprendizagem a) Os dois grupos melhoraram as notas.
b) A nota do grupo I, em 2008, foi 80.
c) A nota do grupo I aumentou de 2008 a 2009
1. O gráfico representa a função real definida e diminuiu de 2009 a 2010.
por f(x) = a x + b. d) A nota do grupo II não sofreu alteração.
e) A nota do grupo I aumentou, enquanto a
nota do grupo II diminuiu.
62
a) maio.
b) junho. E.O. Fixação
c) julho.
d) agosto. 1. O custo total C, em reais, de produção de x
e) setembro. kg de certo produto é dado pela expressão
C(x) = 900x + 50.
8. Um experimento da área de Agronomia mos- O gráfico abaixo é o da receita R, em reais,
tra que a temperatura mínima da superfí- obtida pelo fabricante, com a venda de x kg
cie do solo t(x), em °C, é determinada em desse produto.
função do resíduo x de planta e biomassa na
superfície, em g/m2, conforme registrado na
tabela seguinte.
x(g/m2) 10 20 30 40 50 60 70
t(x) (°C) 7,24 7,30 7,36 7,42 7,48 7,54 7,60
b)
63
d) 4. (FGV) Quando o preço por unidade de certo
modelo de telefone celular é R$ 250,00, são
vendidas 1400 unidades por mês. Quando o
preço por unidade é R$ 200,00, são vendidas
1700 unidades mensalmente.
Admitindo que o número de celulares vendi-
dos por mês pode ser expresso como função
polinomial do primeiro grau do seu preço,
podemos afirmar que, quando o preço for
R$ 265,00, serão vendidas:
a) 1290 unidades.
b) 1300 unidades.
e)
c) 1310 unidades.
d) 1320 unidades.
e) 1330 unidades.
a) y = 0,91x – 585.
b) y = 0,92x + 585.
c) y = –0,93x – 585.
d) y = –0,94x + 585. a) 3. b) 2. c) 6. d) 5. e) 1.
e) y = 0,95x – 585.
64
7. (Insper) Num restaurante localizado numa cidade do Nordeste brasileiro são servidos diversos
tipos de sobremesas, dentre os quais sorvetes. O dono do restaurante registrou numa tabela as
temperaturas médias mensais na cidade para o horário do jantar e a média diária de bolas de sor-
vete servidas como sobremesa no período noturno.
mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
temperatura
média mensal 29 30 28 27 25 24 23 24 24 28 30 29
(graus Celsius)
bolas de sorvete 980 1000 960 940 900 880 860 880 880 960 1000 980
Ao analisar as variáveis da tabela, um aluno de Administração, que fazia estágio de férias no res-
taurante, percebeu que poderia estabelecer uma relação do tipo y = ax + b sendo x a temperatura
média mensal e y a média diária de bolas vendidas no mês correspondente. Ao ver o estudo, o dono
do restaurante fez a seguinte pergunta:
“É possível com base nessa equação saber o quanto aumentam as vendas médias diárias de sorvete
caso a temperatura média do mês seja um grau maior do que o esperado?”
Das opções abaixo, a resposta que o estagiário pode dar, baseando-se no estudo que fez é:
a) Não é possível, a equação só revela que quanto maior a temperatura, mais bolas são vendidas.
b) Não é possível, pois esse aumento irá depender do mês em que a temperatura for mais alta.
c) Serão 20 bolas, pois esse é o valor de a na equação.
d) Serão 20 bolas, pois esse é o valor de b na equação.
e) Serão 400 bolas, pois esse é o valor de a na equação.
8. (ESPM) O gráfico abaixo mostra o número de pessoas comprovadamente infectadas pelo vírus
H1N1 numa certa cidade do Brasil, entre os meses de maio e setembro de 2009. Na hipótese de um
crescimento linear desse surto, representado pela reta r, pode-se prever que o número de pessoas
infectadas em dezembro de 2009 será igual a:
9. (FGV) Os gráficos abaixo representam as funções receita mensal R(x) e custo mensal C(x) de um
produto fabricado por uma empresa, em que x é a quantidade produzida e vendida. Qual o lucro
obtido ao se produzir e vender 1350 unidades por mês?
65
1
0. (Epcar) Luiza possui uma pequena confec- Baseando-se nessa informação, observe o
ção artesanal de bolsas. No gráfico abaixo, a gráfico, a seguir:
reta c representa o custo total mensal com a
confecção de x bolsas e a reta f representa o
faturamento mensal de Luiza com a confec-
ção de x bolsas. Com base nos dados acima,
é correto afirmar que Luiza obtém lucro se, e
somente se, vender:
66
E.O. Dissertativo a correr com a mesma velocidade constante
de antes, mas, quando completa o percurso,
percebe que chegou 5 minutos depois da tar-
1. (UEMA) A fim de realizar o pagamento de uma taruga.
festa de formatura, estabeleceu-se um valor de Considerando essas informações:
R$ 800,00 para cada aluno formando e mais a) determine a velocidade média da tartaruga
um valor adicional por cada convidado. durante esse percurso, em metros por hora.
Considerando que um formando convidou b) determine após quanto tempo da largada a
8 pessoas, tendo despendido o total de tartaruga alcançou a lebre.
R$ 1.200,00, determine o valor pago por c) determine por quanto tempo a lebre ficou
esse formando por cada convidado. dormindo.
{
17, se x ≤ 10 5. Considere a função f: R é R, definida por
B(x) =
em que x repre- f(x) = 2x – 1. Determine todos os valores de
2,1x – 4, se x > 10
senta a quantidade de água consumida (em m [ R para os quais é válida a igualdade:
m3) e B(x) representa o valor a ser pago (em
f(m2) – 2f(m) + f(2m) = m/2.
reais).
a) Represente algebricamente a lei de formação
da função que descreve o valor a ser pago 6. (UFES) O preço de uma certa máquina nova
pelo consumo de água na cidade A. é R$ 10.000,00. Admitindo-se que ela tenha
b) Para qual quantidade de água consumida, o sido projetada para durar 8 anos e que sofra
valor a ser pago será maior na cidade B do uma depreciação linear com o tempo, ache a
que na cidade A? fórmula que dá o preço P(t) da máquina após
t anos de funcionamento, 0 ≤ t ≤ 8, e esboce
o gráfico da função P.
3. (UFMG) A fábula da lebre e da tartaruga, do
escritor grego Esopo, foi recontada utilizan-
do se o gráfico abaixo para descrever os des- 7. (UFJF) Uma construtora, para construir o
locamentos dos animais. novo prédio da biblioteca de uma univer-
sidade, cobra um valor fixo para iniciar as
obras e mais um valor, que aumenta de acor-
do com o passar dos meses da obra. O gráfico
abaixo descreve o custo da obra, em milhões
de reais, em função do número de meses uti-
lizados para a construção da obra.
67
a) Obtenha a lei y = f(x), para x > 0, que deter- 2. (Enem) O saldo de contratações no mercado
mina o gráfico. formal no setor varejista da região metropoli-
b) Determine o valor inicial cobrado pela constru- tana de São Paulo registrou alta. Comparando
tora para a construção do prédio da biblioteca. as contratações deste setor no mês de feve-
c) Qual será o custo total da obra, sabendo que reiro com as de janeiro deste ano, houve in-
a construção demorou 10 meses para ser fi- cremento de 4.300 vagas no setor, totalizando
nalizada? 880.605 trabalhadores com carteira assinada.
Disponível em: http://www.folha.uol.com.
8. (Uel) ViajeBem é uma empresa de aluguel br. Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado).
de veículos de passeio que cobra uma tarifa
diária de R$ 160,00 mais R$ 1,50 por quilô- Suponha que o incremento de trabalhadores
metro percorrido, em carros de categoria A. no setor varejista seja sempre o mesmo nos
AluCar é uma outra empresa que cobra uma seis primeiros meses do ano. Considerando-
tarifa diária de R$ 146,00 mais R$ 2,00 por -se que y e x representam, respectivamente,
quilômetro percorrido, para a mesma catego- as quantidades de trabalhadores no setor
ria de carros. varejista e os meses, janeiro sendo o primei-
a) Represente graficamente, em um mesmo ro, fevereiro, o segundo, e assim por dian-
plano cartesiano, as funções que determi- te, a expressão algébrica que relaciona essas
nam as tarifas diárias cobradas pelas duas quantidades nesses meses é:
empresas de carros da categoria A que per- a) y = 4.300x.
correm, no máximo, 70 quilômetros. b) y = 884.905x.
b) Determine a quantidade de quilômetros per- c) y = 872.005 + 4.300x.
corridos para a qual o valor cobrado é o mes- d) y = 876.305 + 4.300x.
mo. Justifique sua resposta apresentando os e) y = 880.605 + 4.300x.
cálculos realizados.
3. (Enem) As frutas que antes se compravam
b)
c)
68
e) 6. (Enem) As curvas de oferta e de demanda
de um produto representam, respectivamen-
te, as quantidades que vendedores e consu-
midores estão dispostos a comercializar em
função do preço do produto. Em alguns ca-
sos, essas curvas podem ser representadas
por retas. Suponha que as quantidades de
oferta e de demanda de um produto sejam,
respectivamente, representadas pelas equa-
4. (Enem) O prefeito de uma cidade deseja ções:
construir uma rodovia para dar acesso a ou-
QO = –20 + 4P
tro município. Para isso, foi aberta uma lici- QD = 46 – 2P
tação na qual concorreram duas empresas. A
primeira cobrou R$ 100.000,00 por km cons- em que QO é quantidade de oferta, QD é a
truído (n), acrescidos de um valor fixo de R$ quantidade de demanda e P é o preço do
produto.
350.000,00, enquanto a segunda cobrou R$
A partir dessas equações, de oferta e de de-
120.000,00 por km construído (n), acrescidos
manda, os economistas encontram o preço
de um valor fixo de R$ 150.000,00. As duas de equilíbrio de mercado, ou seja, quando QO
empresas apresentam o mesmo padrão de e QD se igualam.
qualidade dos serviços prestados, mas apenas Para a situação descrita, qual o valor do pre-
uma delas poderá ser contratada. Do ponto de ço de equilíbrio?
vista econômico, qual equação possibilitaria a) 5
encontrar a extensão da rodovia que tornaria b) 11
indiferente para a prefeitura escolher qual- c) 13
d) 23
quer uma das propostas apresentadas?
e) 33
a) 100n + 350 = 120n + 150
b) 100n + 150 = 120n + 350
7. (Enem) As sacolas plásticas sujam flores-
c) 100(n + 350) = 120(n + 150) tas, rios e oceanos e quase sempre acabam
d) 100(n + 350.000) = 120(n + 150.000) matando por asfixia peixes, baleias e outros
e) 350(n + 100.000) = 150(n + 120.000) animais aquáticos. No Brasil, em 2007, fo-
ram consumidas 18 bilhões de sacolas plás-
5. (Enem) O gráfico mostra o número de favelas ticas. Os supermercados brasileiros se prepa-
no município do Rio de Janeiro entre 1980 e ram para acabar com as sacolas plásticas até
2016. Observe o gráfico a seguir, em que se
2004, considerando que a variação nesse nú-
considera a origem como o ano de 2007.
mero entre os anos considerados é linear.
69
E.O. UERJ a remoção de cálcio dos ossos, aumentar sua
absorção pelo intestino e reduzir sua excre-
70
E.O. UERJ a temperatura do ar exalado e a do ambiente.
Calcule:
Exame Discursivo a) a temperatura do ambiente quando TA = 25 °C;
b) o maior valor que pode ser obtido para TA.
1. (UERJ) O reservatório A perde água a uma
taxa constante de 10 litros por hora, en-
quanto o reservatório B ganha água a uma E.O. Objetivas
taxa constante de 12 litros por hora. No grá-
fico, estão representados, no eixo y, os volu- (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
mes, em litros, da água contida em cada um
dos reservatórios, em função do tempo, em 1. (Unesp) Em um experimento com sete pa-
horas, representado no eixo x. litos de fósforo idênticos, seis foram acesos
nas mesmas condições e ao mesmo tempo.
A chama de cada palito foi apagada depois
de t segundos e, em seguida, anotou-se o
comprimento x, em centímetros, de madeira
não chamuscada em cada palito. A figura a
seguir indica os resultados do experimento.
71
Sabe-se que o gráfico do gasto em função da
abertura é uma reta, e que o gasto de água, E.O. Dissertativas
por minuto, quando a torneira está total- (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
mente aberta, é de 0,034 m3. Portanto, é
correto afirmar que essa torneira estará to- 1. (Fuvest) A função f está definida da seguin-
talmente aberta quando houver um giro no te maneira: para cada inteiro ímpar n,
seu registro de abertura de 1 volta completa
e mais: { x – (n – 1), se n – 1 ≤ x ≤ n
f(x) =
n + 1 – x, se n ≤ x ≤ n + 1
Tempo (segundos) 0 1 2 3 4
Velocidade (km/h) 0 35 70 105 140
72
b) Com base no gráfico, determine o valor apro- 8.
ximado da velocidade máxima atingida e o a)
tempo, em segundos, em que Felix superou
a velocidade do som. Considere a velocidade
do som igual a 1.100 km/h.
b) 28 km.
E.O. Enem
1. C 2. C 3. E 4. A 5. C
6. B 7. E
{
do pela construtora para a construção do
prédio da biblioteca, é igual a 2 milhões. b) S = __ 9 ; ___
1 ; __
5 5 5 5 5 5
19 ; ___
11 ; ___ 21 ; ___ }
29 .
c) f(10) = 1/2 · 10 + 2 = 7 milhões de reais
73
2.
{
a) a
= 2
⇒ t(x) = 2x – 12,6.
b = –12,6
b) c5 = 24,2 cm
3.
a) V(30) = 1050 km/h
b) Velocidade máxima ≅ 1320 km/h.
Tempo ≅ 37 s.
74
© Elena Stepanova/Shutterstock
Aulas
17 e 18
Função polinomial
do segundo grau
Competências 3, 4 e 5
Habilidades 13, 15, 19 e 20
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Estudo da função polinomial do 2° grau
Definição
A função f: R é R dada por f(x) = ax2 + bx + c, com a, b e c reais e a ≠ 0, denomina-se função polinomial do
2° grau ou função quadrática. Os números representados por a, b e c são os coeficientes da função. Note que se
a = 0 temos uma função do 1° grau.
Assim, são funções polinomiais do 2° grau:
f(x) = x2 – 3x + 4 coeficientes: a = 1, b = – 3 e c = 4
3
f(x) = – x2 + __ 3 e c = 0
x coeficientes: a = –1, b = __
2 2
Em geral, o domínio da função quadrática é ou um de seus subconjuntos. No entanto, quando essa fun-
ção está ligada a uma situação real, é preciso verificar o que representa a variável independente x para determinar
o seu domínio.
Exemplo:
Considere que a função f é do 2° grau, em que f(0) = 5, f(1) = 3 e f(–1) = 1. Escreva a lei de formação dessa
função e calcule f(5).
Como a função f é do 2° grau, podemos escrever: f(x) = ax2 + bx + c, com a ≠ 0.
Usando os dados:
f(0) = 5 ä a · 02 + b · 0 + c = 5 ä c = 5
f(1) = 3 ä a · 12 + b · 1 + c = 3 ä a + b + 5 = 3 ä a + b = – 2 (I)
f(– 1) = 1 ä a · (– 1)2 + b · (– 1) + c = 1 ä a – b + 5 = 1 ä a – b = – 4 (II)
{
a + b = –2
a – b = –4
⇔ 2a = –6 ä a = -3
Substituindo em (I): – 3 + b = –2 ä b = 1.
Como a = – 3, b = 1 e c = 5, a lei de formação da função será
f(x) = – 3x2 + x + 5 e f(5) = – 3 · (5)2 + 5 + 5 e f(5) = – 65
O gráfico de uma função polinomial do 2° grau ou quadrática é uma curva aberta chamada parábola.
Vamos destacar três importantes características do gráfico da função quadrática.
§§ concavidade;
§§ posição em relação ao eixo x;
§§ localização do seu vértice.
77
Concavidade
Pelos exemplos dados, podemos observar que, em algumas parábolas, a abertura ou concavidade está voltada para
cima, enquanto em outras está voltada para baixo.
Observe:
Em f(x) = x2, temos a = 1 > 0.
[ Concavidade voltada para cima.
Em f(x) = –x2 + 2x + 3, temos a = –1 < 0
[ Concavidade voltada para baixo.
A concavidade de uma parábola que representa uma função quadrática f(x) = ax2 + bx + c do 2° grau
depende do sinal do coeficiente a:
Exemplo:
§§ Determinar os zeros da função f(x) = x2 – 2x – 3.
Devemos resolver a equação do 2° grau x2 – 2x – 3 = 0.
D = (–2)2 – 4 · 1 · (–3) = 16 > 0 é a função possui dois zeros reais diferentes
___
– (–2) ± √16 _____
x = __________
2∙1
{
= 2 ±
4 x’
= 3
2 x’’ = –1
Como a função possui dois zeros reais diferentes, a parábola intercepta o eixo x em dois pontos distintos:
(–1, 0) e (3, 0).
78
Estudo do discriminante (D)
Sabemos que o discriminante de uma equação de segundo grau fornece informação sobre a quantidade de raízes
reais distintas da equação:
§§ Se D > 0, a equação do segundo grau possui duas raízes reais distintas;
§§ Se D < 0, a equação do segundo grau não possui raízes reais;
§§ Se D = 0, a equação do segundo grau possui duas raízes reais iguais.
Sendo D = b² – 4ac, onde a, b e c são os coeficientes de uma função de segundo grau f(x) = ax² + bx + c.
Como os pontos de intersecção do gráfico da função quadrática com o eixo das abscissas representam as
raízes da função, o discriminante indica a posição da parábola em relação ao eixo x.
Se D > 0, a função possui duas raízes distintas x1 e x2, portanto, intercepta o eixo x em dois pontos distintos:
Se D < 0, a função não possui raízes reais, portanto, não intercepta o eixo x:
Se D = 0, a função possui duas raízes reais iguais x1 = x2, portanto, intercepta o eixo x em apenas um ponto,
tangenciando o eixo:
79
Vértice da parábola
Para determinar as coordenadas do vértice da parábola que representa a função do 2° grau f(x) = ax2 + bx + c,
basta aplicar as fórmulas:
b e y
xv = – __ = – __
D
2a v 4a
§§ Se a função possui uma raiz dupla, o seu gráfico corta o eixo x num único ponto que, evidentemente, será
o vértice.
b
x = xv = – __
2a
§§ Se a função não possui zeros reais, a parábola não corta o eixo x. No entanto, mesmo nesse caso, continu-
am valendo as fórmulas que determinam o vértice da parábola. A demonstração desse fato pode ser feita
tomando-se dois pontos da parábola que sejam equidistantes do eixo de simetria.
Exemplo:
Determinar a e b de modo que o gráfico da função definida por y = ax2 + bx – 9 tenha o vértice no ponto
(4, – 25).
Pelos dados do problema, xv = 4.
b = 4 ä – b = 8a ä b = – 8a.
Como xv = – b/2a, temos: – __
2a
Substituindo na função dada, obtemos:
y = ax2 + bx – 9 ä – 25 = a · 42 + (– 8a) · 4 – 9
Daí, 16a – 32a – 9 = –25 ä – 16a = – 16 ä a = 1
Como b = – 8a ä b = – 8 · 1 ä b = – 8
a=1eb=–8
Pelos esboços, você observa que a função y = ax2 + bx + c apresenta um valor mínimo yv = – __
D , que é a
4a
ordenada do vértice V. Nesse caso, a abscissa do vértice V é chamada ponto de mínimo da função.
80
Neste outro caso, pelos esboços, você observa que a função y = ax2 + bx + c apresenta um valor máximo
yv = – __
D , que é a ordenada do vértice V. Nesse caso, a abscissa do vértice V é chamada ponto de máximo da
4a
função.
§§ Se a > 0, y = – __
D é o valor mínimo da função.
4a
§§ Se a < 0, y = – __
D é o valor máximo da função.
4a
Exemplo:
A função f(x) = x2 – x – 6 admite valor máximo ou valor mínimo? Qual é esse valor?
f(x) = x2 – x – 6
Como a = 1 > 0, a função admite valor mínimo, que vamos calcular:
D = b2 – 4ac = (– 1)2 – 4 · 1 · (– 6) = 1 + 24 = 25
{
f(x) é crescente para x [ R | x > – __
2a }
b { }
b
f(x) é crescente para x [ R | x < – __
2a
Exemplo:
Encontre a lei de formação da função de segundo grau representada no plano cartesiano a seguir:
81
A função apresenta forma f(x) = a(x – x1)(x – x2). Como as raízes são 1 e 3, temos:
a(–1)( –3) = –3
3a = –3
a = –1.
Portanto, a lei de formação da função é f(x) = (–1)(x – 1)(x – 3). Se efetuarmos a multiplicação, teremos:
f(x) = –x² + 4x – 3
Teoria na prática
1. Considere o gráfico da função f definida por f(x) = 3x2 – px + q:
2
2
x
Resolução:
__ = –(–p)
Observe que o vértice mínimo é indicado por xv = 2. Logo, –b
p
____ = __ = 2 ⇒ p = 12.
2a 2(3) 6
O valor onde o gráfico intercepta o eixo Y é dado por (0,2). Logo, q = 2. A equação, portanto, é dada pela
expressão: f(x) = 3x2 – 12x + 2.
2. O custo de produção de um determinado artigo é dado por C(x) = 3x2 – 15x + 21. Se a venda de x unida-
des é dada por V(x) = 2x2 + x, para que o lucro L(x) = V(x) – C(x) seja máximo, quantas peças deverão ser
vendidas?
Resolução:
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84
84
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
No nosso cotidiano, há muitas situações definidas pelas funções do 2º grau. Durante uma partida de futebol, por
exemplo, quando o jogador faz um lançamento para um companheiro, observa-se que a trajetória descrita pela
bola é uma parábola e a altura máxima atingida pela bola nada mais é que o vértice da parábola. A antena para-
bólica tem a forma de parábola, originando o seu nome. Se fizermos vários furos em um recipiente cheio de água,
os pequenos jorros de água que saem pelos furos descrevem parábolas. Além disso, a função do 2º grau também
está presente nas construções: podemos observar que os arcos da ponte Juscelino Kubitschek, situada em Brasília,
têm a forma de parábolas.
INTERDISCIPLINARIDADE
A função do 2º grau possui um papel importante na análise dos movimentos uniformemente variados (MUV) em
Física, pois, em razão da aceleração, os corpos variam a velocidade e o espaço em função do tempo. A expressão
que os relaciona é:
1 ∙ at², onde:
S = S0 + V0 t + __
2
a: aceleração, S: espaço, V: velocidade e t: tempo.
Além disso, as funções do 2º grau também possuem aplicações na Administração e Contabilidade relacio-
nando as funções custo, receita e lucro; e na Engenharia Civil, presente em diversas construções.
85
E.O. Aprendizagem 5. (Ulbra) Preocupados com o lucro da empre-
sa VXY, os gestores contrataram um mate-
mático para modelar o custo de produção
1. (Ufrgs) Dada a função f, definida por de um dos seus produtos. O modelo criado
f(x) = x² + 9 – 6x, o número de valores de x pelo matemático segue a seguinte lei: C =
que satisfazem a igualdade f(x) = –f(x) é: 15000 – 250n + n2, onde C representa o cus-
a) 0. to, em reais, para se produzirem n unidades
b) 1. do determinado produto. Quantas unidades
c) 2. deverão ser produzidas para se obter o custo
d) 3. mínimo?
e) 4. a) –625
b) 125
2. (PUC-RJ) Sejam f e g funções reais dadas por c) 1.245
f(x) = x + 1 e g(x) = 1 + 2x2. d) 625
Os valores de x tais que f(x) = g(x) são: e) 315
a) x = 0 ou x = 1.
6. (Ufrgs) Considere as funções f e g tais que
b) x = 0 ou x = 2.
f(x) = 4x – 2x2 –1 e g(x) = 3 – 2x. A soma dos
1 .
c) x = 1 ou x = __
2 valores de f(x) que satisfazem a igualdade
d) x = 2 ou x = 1. f(x) = g(x) é:
a) –4.
1 .
e) x = 0 ou x = __
2 b) –2.
c) 0.
3. (UERN) Seja uma função do 2º grau
d) 3.
y = ax2 + bx + c, cujo gráfico está represen-
e) 4.
tado a seguir.
7. A receita obtida pela venda de um determi-
nado produto é representada pela função
R(x) = – x2 + 100x, onde x é a quantidade
desse produto. O gráfico da referida função é
apresentado abaixo.
86
8. (UFSM) Um jogador de basquete lança uma daqui a t anos, a população nessa região será
bola em direção à cesta e ela descreve um de p(t) = 2t² – t + 110 milhares de habitan-
arco de parábola. A lei que descreve essa pa- tes. Nesse contexto, para que a taxa média
rábola é h(t) = – __ 5 t + 2, onde t é o
1 t² + __ diária de monóxido de carbono ultrapasse o
3 3 valor de 61 partes por milhão, é necessário
tempo decorrido em segundos após o lança-
que tenham sido transcorridos no mínimo:
mento, e h é a altura em metros. Assim, é
a) 2 anos.
correto afirmar:
b) 2 anos e 6 meses.
a) A bola atinge o solo em 5 s. c) 3 anos.
d) 3 anos e 6 meses.
b) A imagem de h(t) é dada pelo conjunto
e) 4 anos.
{ }
49 .
y [ R | y ≥ ___
9
c) O vértice da parábola é o ponto __ (
5 , ___
2 12 )
49 . 3. (UEG) Em um terreno, na forma de um tri-
ângulo retângulo, será construído um jardim
d) Para todo t [ [–6,1], h(t) ≥ 0. retangular, conforme figura abaixo.
e) A altura máxima atingida pela bola é igual
7 m.
a __
3
( )
1 ² – 4, onde x é um nú-
9. Seja f(x) = 3 · x – __
2
mero real qualquer. O menor valor que f(x)
pode assumir é: Sabendo-se que os dois menores lados do
a) –3. terreno medem 9 m e 4 m, as dimensões do
b) –4. jardim para que ele tenha a maior área pos-
c) –5. sível, serão, respectivamente:
d) –6. a) 2,0 m e 4,5 m.
b) 3,0 m e 4,0 m.
87
6. (UFSJ) Um corpo arremessado tem sua traje-
tória representada pelo gráfico de uma pará-
bola, conforme a figura a seguir.
88
b) 3. (Ufrgs) O gráfico do polinômio de coeficien-
tes reais p(x) = ax² + bx + c está representa-
do a seguir.
c)
89
E.O. Dissertativo 5. (Udesc) Considere a região limitada pela pa-
rábola y = kx² e pela reta y = ka² sendo k
e a números reais positivos, sombreada na
1. Sejam a e b reais. Considere as funções figura abaixo.
quadráticas da forma f(x) = x² + ax + b
definidas para todo x real.
a) Sabendo que o gráfico de y = f(x) intercepta
o eixo y no ponto (0, 1) e é tangente ao eixo
x, determine os possíveis valores de a e b.
b) Quando a + b = 1, os gráficos dessas funções
quadráticas têm um ponto em comum. De-
termine as coordenadas desse ponto.
90
8. (UFTM) Certa fonte multimídia promove um
balé de água, luzes, cores, música e imagens. E.O. Enem
Sabe-se que bombas hidráulicas fazem mi-
lhares de litros de água circularem por mi- 1. (Enem) A temperatura T de um forno (em
nuto em alta pressão por canos de aço, dan- graus centígrados) é reduzida por um siste-
do vida a um show de formas, entre as quais ma a partir do instante de seu desligamento
parábolas, conforme ilustra a figura. (t = 0) e varia de acordo com a expressão
t2 + 400, com t em minutos. Por mo-
T(t) = – __
4
tivos de segurança, a trava do forno só é li-
berada para abertura quando o forno atinge
a temperatura de 39°.
Qual o tempo mínimo de espera, em minu-
tos, após se desligar o forno, para que a por-
ta possa ser aberta?
a) 19,0
b) 19,8
c) 20,0
d) 38,0
e) 39,0
91
A função real que expressa a parábola, no d)
plano cartesiano da figura, é dada pela lei
3 x² – 6x + C, onde C é a medida da
f(x) = __
2
altura do líquido contido na taça, em cen-
tímetros. Sabe-se que o ponto V, na figura,
representa o vértice da parábola, localizado
sobre o eixo x.
Nessas condições, a altura do líquido contido
e)
na taça, em centímetros, é:
a) 1.
b) 2.
c) 4.
d) 5.
e) 6.
92
7. (Enem) Um estudante está pesquisando o 2. (UERJ) Observe a função f, definida por:
desenvolvimento de certo tipo de bactéria. f(x) = x2 – 2kx + 29, para x ∈ .
Para essa pesquisa, ele utiliza uma estufa Se f(x) ≥ 4, para todo número real x, o valor
para armazenar as bactérias. A temperatura mínimo da função f é 4. Assim, o valor posi-
no interior dessa estufa, em graus Celsius, é tivo do parâmetro k é:
dada pela expressão T(h) = –h2 + 22h – 85, a) 5
em que h representa as horas do dia. Sabe-se b) 6
que o número de bactérias é o maior possí- c) 10
vel quando a estufa atinge sua temperatura d) 15
máxima e, nesse momento, ele deve retirá-
-las da estufa. A tabela associa intervalos de 3. (UERJ) A figura a seguir mostra um antepa-
temperatura, em graus Celsius, com as clas- ro parabólico que é representado pela função
__
sificações: muito baixa, baixa, média, alta e
( ) √ __
–
f(x) = ____ 3
x2 + 2√
x.
3
muito alta. 3
Intervalos de
Classificação
temperatura (ºC)
T<0 Muito baixa
0 ≤ T ≤ 17 Baixa
17 < T < 30 Média
30 ≤ T ≤ 43 Alta
T > 43 Muito alta
Uma bolinha de aço é lançada da origem e
Quando o estudante obtém o maior número
segue uma trajetória retilínea. Ao incidir no
possível de bactérias, a temperatura no inte-
vértice do anteparo é refletida e a nova tra-
rior da estufa está classificada como:
jetória é simétrica à inicial, em relação ao
a) muito baixa.
eixo da parábola.
b) baixa.
O valor do ângulo de incidência a correspon-
c) média.
de a:
d) alta.
e) muito alta. a) 30°.
b) 45°.
c) 60°.
E.O. UERJ d) 75°.
93
No gráfico I, a função horária é definida pela
equação S = a1t2 + b1t e, no gráfico II, por E.O. UERJ
S = a2t2 + b2t.
Admita que V1 e V2 são, respectivamente, os
Exame Discursivo
vértices das curvas traçadas nos gráficos I e II.
a1 1. (UERJ) Em um triângulo equilátero de perí-
Assim, a razão __
a2 é igual a: metro igual a 6 cm, inscreve-se um retângulo
a) 1.
de modo que um de seus lados fique sobre
b) 2. um dos lados do triângulo. Observe a figura:
c) 4.
d) 8.
—— ——
6. (UERJ) Uma bola de beisebol é lançada de Admita que os segmentos de reta PA
e CQ
es-
um ponto 0 e, em seguida, toca o solo nos tão contidos nas bissetrizes de dois ângulos
pontos A e B, conforme representado no sis- retos do terreno e que a área do paralelogra-
tema de eixos ortogonais: mo PAQC tem medida S. Determine o maior
valor, em m2, que S pode assumir.
94
Sabe-se que o lucro mensal obtido é deter- com eixo de simetria vertical, como ilustrado
minado pela diferença entre os valores de na figura abaixo. O ponto P sobre o terreno,
venda V e custo C. pé da perpendicular traçada a partir do ponto
a) Determine os possíveis valores de n, para ocupado pelo projétil, percorre 30 m desde o
que haja lucro nas vendas. instante do lançamento até o instante em que
b) Calcule o valor de n que proporciona o maior
o projétil atinge o solo. A altura máxima do
lucro possível e o valor, em reais, desse lucro.
projétil, de 200 m acima do terreno, é atingi-
da no instante em que a distância percorrida
5. (UERJ) A foto a seguir mostra um túnel cuja por P, a partir do instante do lançamento, é
entrada forma um arco parabólico com base de 10 m. Quantos metros acima do terreno
AB = 8 m e altura central OC = 5,6 m. estava o projétil quando foi lançado?
Observe, na foto, um sistema de coordenadas
cartesianas ortogonais, cujo eixo horizontal
Ox é tangente ao solo e o vertical Oy repre-
senta o eixo de simetria da parábola.
Ao entrar no túnel, um caminhão com altura
AP igual a 2,45 m, como ilustrado a seguir,
toca sua extremidade P em um determinado
ponto do arco parabólico.
a) ___11 .
6
Calcule o valor numérico de ∆ = b2 – 4ac, 7 .
b) __
sabendo que o triângulo ABV é equilátero. 6
c) __ 5 .
6
E.O. Objetivas
d) 0.
5 .
e) – __
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 6
95
E.O. Dissertativas a função c(v) que fornece a quantidade de
CO2, em g/km, com relação à velocidade v,
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) para velocidades entre 20 e 40 km/h, seja
dada por um polinômio do segundo grau.
Determine esse polinômio com base nos da-
1. (Fuvest) No plano cartesiano 0xy, considere
dos da tabela abaixo.
a parábola P de equação y = –4x2 + 8x + 12 e
a reta r de equação y = 3x + 6. Determine: Velocidade (km/h) Emissão de CO2 (g/km)
a) os pontos A e B, de intersecção da parábola 20 400
P com o eixo coordenado 0x, bem como o
30 250
vértice V da parábola P.
b) o ponto C, de abscissa positiva, que pertence 40 200
à intersecção de P com a reta r.
c) a área do quadrilátero de vértices A, B, C e V. 4. (Unesp) O gráfico representa uma função
f que descreve, aproximadamente, o movi-
2. (Unicamp 2017) Sejam c um número real mento (em função do tempo t em segundos)
e f(x) = x2 – 4x + c uma função quadrática por um certo período, de um golfinho que
definida para todo número real x. No plano salta e retorna à água, tendo o eixo das abs-
cartesiano, considere a parábola dada pelo cissas coincidente com a superfície da água.
gráfico de y = f(x).
a) Determine c no caso em que a abscissa e a
ordenada do vértice da parábola têm soma
nula e esboce o respectivo gráfico para 0 ≤
x ≤ 4.
96
6. (Unifesp) A densidade populacional de cada 3. b4c = 24 · 3 = 48.
distrito da cidade de South Hill, denotada 4. f(2) + g(3) = 2² + 2 + 2 · 3 + 1 = 13
por D (em número de habitantes por km2) 5.
está relacionada à distância x, em quilô- a)
metros, do distrito ao centro da cidade.
A fórmula que relaciona D e x é dada por
D = 5 + 30x – 15x2.
a) Um distrito, localizado no centro da cidade
de São Paulo, tem densidade populacional
de 16,5 hab/km2. Comparando a densidade
populacional do distrito que fica no centro
da cidade de South Hill com a do distrito do
centro da cidade de São Paulo, a segunda
supera a primeira em y%. Calcule y.
b) Determine a que distância do centro da ci-
dade de South Hill a densidade populacional
é máxima. Qual é o valor dessa densidade
máxima?
Gabarito b) A = ___
3
64 = ___
32 + ___
3
96 = 32
3
6.
a) C(t) = –30t2 + 600t + 50
E.O. Aprendizagem b) t = 5h
1. B 2. E 3. C 4. D 5. B 7.
a) yA = f(xA) = –1
6. C 7. E 8. C 9. B
b) C = (8,0)
c) A área do retângulo ABCD é 5 u.a.
E.O. Fixação 8.
1. D 2. B 3. A 4. D 5. C a) A altura máxima que o jato alcança é
36 m no instante t = 6 s.
6. B 7. C 8. B 9. C 10. A b) Quando t = 12 s, h é igual a zero, ou seja,
o jato retorna ao solo.
E.O. Complementar
1. C 2. E 3. A 4. B 5. A
E.O. Dissertativo
1.
a) a = ± 2 e b = 1
b) (1, 2)
2.
a) 9. xv = 37 __· 35/9 ≈ 143,88 kg
__
√2
10. y = – ___ ( x + 2√2 )²
4
E.O. Enem
1. D 2. A 3. E 4. D 5. D
6. C 7. D
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. D 2. A 3. A 4. C 5. C
b) Os pontos de intersecção entre f(x) e g(x)
( )
7 , __
são (1, 0) e __
2 2
5 . 6. B
97
E.O. UERJ
Exame __Discursivo
1. √3
y = ___ e x = 1.
2
2.
20.000 m²
3.
a) 160 + 0,4 n – 0,02 n2
b) 10º dia
4.
a) n ∈ tal que 5 < n < 13.
b) 9 filhotes gerando 80 reais de lucro.
5.
3m
6.
∆ = 12
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. D 2. C 3. C 4. A
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) A(–1, 0), B(3, 0) e V = (1, 16)
b) C(2, 12)
c) A = 36 u.a
2.
a) c = 2
Portanto, segue o gráfico de f.
b) __
a = 1 – √3 __
b = 1 + √ 3
3.
a) 75,6 kg
1 v2 – 40v + 1000
b) __
2
4.
a) f(t) = 2t – 4 para 0 ≤ t ≤ 2; 2 s
b) 4 s; 3 m
5.
a) 21 h.
b) 7 horas da terça-feira.
6.
a) y = 230%
b) Distância: 1 km
Densidade máxima: 20 hab/km²
98
INFOGRÁFICO:
Abordagem da ARITMÉTICA nos principais vestibula-
res.
FUVEST - Nos últimos anos, a aritmética e o raciocínio lógico vêm ganhando espaço na prova da Fu-
vest. O uso de porcentagens poderá ser cobrado no desenvolvimento de uma questão. Logo, dominar
o conceito de porcentagens e juros, seus cálculos e saber identificar como serão utilizados é essencial
para obter êxito na prova.
IC
INA
FA
BO
1963
T U C AT U cessário desenvolver uma boa análise e leitura dos assuntos
abordados. Nas questões que envolvem porcentagem, formular
e resolver problemas relacionados ao cotidiano, bem como a
compreensão de tabelas, serão itens importantes para obter um
bom desempenho.
ENEM / UFRJ - O ENEM procura apresentar questões com caráter interdisciplinar, o que acarreta a
utilização de assuntos como porcentagem, teorema fundamental da aritmética, mmc e mdc em outras
áreas do conhecimento. Muitas vezes, em uma questão que envolve porcentagem, também há a abor-
dagem da matemática financeira. Recomendamos atenção especial a esse assunto.
ARITMÉTICA
Aulas 11 e 12: Teorema fundamental da aritmética, mmc e mdc 101
Aulas 13 a 16: Porcentagem 125
Aulas 17 e 18: Juros simples e compostos 159
Aulas
11 a 12
Teorema fundamental da aritmética,
MMC e MDC
Competências 1 e 5
Habilidades 3, 4, 5 e 21
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
A aritmética é o ramo da matemática que estuda os números e as operações que podemos realizar entre eles,
diferentemente da álgebra, que lida com equações e polinômios, por exemplo.
Números primos
Os números primos são conhecidos e estudados há muito tempo. O matemático Euclides, em seu livro Elementos
(300 a.C.), já discutia a importância dos números primos, apesar da matemática grega da época se basear inteira-
mente na geometria. Muitos matemáticos importantes estudaram os números primos e suas propriedades, como
Erastótenes, na Grécia em 230 a.C., Marin Mersenne e Pierre de Fermat, na França no século XVII, e Leonhard Euler,
na Suíça no séc. XVIII.
Atualmente, os números primos possuem aplicações na área de criptografia.
Muitos problemas chegaram ao século XXI sem solução, como a prova da Conjectura de Goldbach, que
afirma que todo inteiro par maior que 2 pode ser escrito como uma soma de dois números primos:
4=2+2
6=3+3
8=5+3
10 = 7 + 3
...
600 = 269 + 331
Definição
Um número natural é definido como primo, se ele possui apenas dois divisores positivos: 1 e ele próprio. Todo
número natural não primo é denominado composto. Os primeiros 12 números primos são:
Veja que:
§§ 1 não é considerado um número primo;
§§ 2 é o único número primo par;
§§ existem infinitos números primos.
6=2∙3
12 = 22 · 3
30 = 2 · 3 · 5
150 = 2 · 3 · 52
103
Observe que, se o número 1 fosse considerado primo, o teorema fundamental da aritmética não seria ver-
dadeiro, pois a fatoração não seria única como diz o teorema:
6=1∙2∙3
ou
6 = 12 · 2 ∙ 3
Todo número que não é primo, é considerado um número composto, pois ele é composto de fatores pri-
mos.
60
§§ Dividimos o número pelo seu divisor primo e escrevemos o quociente abaixo do número. Para 60 seu pri-
meiro divisor primo é 2:
60 2
30
60 2
30 2
15 3
5 5
1
60 = 2 · 2 · 3 · 5 = 22 · 3 · 5
104
Veja alguns exemplos:
72 2 294 2 165 3
36 2 147 3 55 5
18 2 49 7 11 11
9 3 7 7 1
3 3 1
1
72 = 23 · 32 294 = 2 · 3 · 72 165 = 3 · 5 · 11
Decompor um número como um produto de fatores pode ser útil em alguns casos. Se quisermos, por exem-
plo, simplificar a seguinte expressão:
____
√ __
294
_____
√6
Como já vimos no exemplo anterior, 294 = 2 · 3 · 7², logo:
____ _______ ____ __ __
√ __ ________√ √ √ 7√__
294
_____ = 2 ∙ 3__
∙ 72 2 ∙ 3 __ ∙
= _________
72
= ____
6 = 7
√
6 √6 √6 √6
Divisibilidade
Ao utilizar os números em sua forma fatorada em função de seus fatores primos, podemos verificar se um número
a é divisível por outro número b. Considere a = 23 · 32 = 72 e b = 22 · 32 = 36. Ao observar as formas fatoradas de
a e b, podemos afirmar que a é divisível por b, pois:
a = _____
22 · 32 __a = 2
3 2
__ simplificando
b 2 ·3 b
a = 2 é um número inteiro, a é divível por b.
Como __
b
Exemplos:
1. Dados x = a3 · b5 · k e y = a4 · b7 · c2, com a, b e c naturais, qual deve ser o menor valor de k para que x seja
divisível por y?
Para x ser divisível por y, _ xy deve ser um número inteiro:
a3 · b5 · k
_ x = ________ simplificando
_xy = ________
k
y a4 · b7 · c2 a1 · b2 · c2
Para “cancelarmos” todos os termos do denominador, temos que k deve ser, no mínimo:
k= a1 ∙ b2 ∙ c2
Veja:
_xy = ________
k a 1 ∙ b 2 ∙ c 2
1 2 2
= ________
=1[Z
a ∙b ∙c
1 2 2
a ∙b ∙c
2. Quanto deve ser o valor de x em 12x para que este seja um cubo perfeito?
Temos que 12 = 2² ∙ 3. Fazendo K = 12x, temos:
K = 2² ∙ 3 ∙ x
Para que K seja um cubo perfeito, devemos ter:
x = 2¹ ∙ 3², pois, então, teremos:
K = 2² ∙ 3 ∙ 2¹ ∙ 3² = 2³ ∙ 3³ = 6³
Como 6³ é um cubo perfeito, então x = 2¹ ∙ 3².
105
Número de divisores de um número natural
Sejam dois números a, b inteiros. Dizemos que b é divisor de a se existe k também inteiro, tal que:
b·k=a
Ou seja, k = __a , onde k deve ser inteiro. Em outras palavras, b é divisor de a se a divisão de a por b resulta
b
em um número inteiro com resto nulo. Por exemplo, vamos escrever o conjunto dos divisores positivos de 12, de-
notado por D(12):
D+ (12) = {1, 2, 3, 4, 6, 12}
12 é inteiro.
1 é divisor de 12, pois ___
1
12
___
6 é divisor de 12, pois é inteiro.
6
12 não é inteiro.
5 não é divisor de 12, pois ___
5
A quantidade de divisores positivos que um número possui pode ser calculado através das potências dos
fatores primos em sua fatoração. Considere o número 360 e sua decomposição em potências de fatores primos:
360 = 23 · 32 · 51
Para um número ser divisor de 360, este deve ser composto por potências dos fatores primos de 360. Se
pensarmos em frações, podemos verificar isto facilmente. Vamos verificar se 12 é divisor de 360:
360 23 · 32 ·
5 2 · 3 · 5
1 1
___ decompondo
________ = _______ = 30 (inteiro)
12 2 ·3
2 1
Veja que não restaram fatores no denominador, portanto, o número é inteiro. Agora, vamos verificar se 50
é divisor de 360:
2³ · 3² · 5¹ = 360
2² · 3² · 5¹ = 180
2¹ · 3² · 5¹ = 90
20 · 3² · 5¹ = 45
....
2 · 3 · 50 = 1
0 0
O fator 23 pode estar presente como 20, 2¹, 2² ou 2³, ou seja, de 4 maneiras.
O fator 3² pode estar presente como 30, 3¹ ou 3², ou seja, de 3 maneiras.
O fator 5¹ pode estar presente como 50 ou 5¹, ou seja, de 2 maneiras.
Repare que o número de maneiras que um fator pode estar presente no divisor é uma unidade a mais do
que a potência. Como cada um dos fatores pode estar presente de 4, 3 e 2 maneiras:
106
Pelo Princípio Fundamental da Contagem, o número total de divisores é:
Exemplo:
§§ Quantos divisores naturais possui o número 432?
Fatorando 432 temos:
432 = 24 · 33
Portanto, como os expoentes dos seus fatores primos são 4 e 3, temos que o número de divisores naturais
é dado por (4 + 1)(3 + 1) = 5 · 4 = 20
Critérios de divisibilidade
§§ Divisibilidade por 2: um número é divisível por 2 quando este é par.
§§ Divisibilidade por 3: um número é divisível por 3 quando a soma dos seus algarismos for divisível por 3.
Exemplo: 51.204 é divisível por 3, pois 5 + 1 + 2 + 0 + 4 = 12, e 12 é divisível por 3.
§§ Divisibilidade por 4: um número é divisível por 4 quando termina em 00 ou quando o número formado pelos
dois últimos algarismos da direita for divisível por 4.
Exemplo: 37.528 é divisível por 4, pois seus últimos dois algarismos, 28, formam um número divisível por 4.
§§ Divisibilidade por 5: um número é divisível por 5 quando o último algarismo (das unidades) é 0 ou 5.
Exemplo: 90 é divisível por 5, pois termina em 0.
§§ Divisibilidade por 7: um número é divisível por 7 quando a diferença entre o dobro do último algarismo e o
número formado pelos algarismos restantes for divisível por 7.
Exemplo: 378 é divisível por 7, pois 37 – 2 · 8 = 37 – 16 = 21, e 21 é divisível por 7.
§§ Divisibilidade por 8: um número é divisível por 8 quando termina em 000 ou quando o número formado
pelos três últimos algarismos da direita for divisível por 8.
Exemplo: 61.112 é divisível por 8, pois 112 é divisível por 8.
§§ Divisibilidade por 9: um número é divisível por 9 quando a soma dos seus algarismos formarem um número
divisível por 9.
Exemplo: 3.726 é divisível por 9, pois 3 + 7 + 2 + 6 = 18, e 18 é divisível por 9.
§§ Divisibilidade por 10: um número é divisível por 10 quando seu último algarismo for 0.
107
Máximo divisor comum (MDC)
Dados dois números inteiros positivos A = d ∙ k e B = d ∙ q, onde k e q são números inteiros, dizemos que o inteiro
d é um divisor (fator) comum de A e B.
Exemplos:
12 = 6 · 2
1. ⇒ 6 é divisor comum de 12 e 18
18 = 6 · 3
42 = 7 · 6
2. ⇒ 7 é divisor comum de 42 e 70
70 = 7 · 10
Caso tenhamos A = d · k e B = d ∙ q, onde k e q são números inteiros primos entre si, ou seja, k e q não
apresentam divisores (fatores) comum, exceto a unidade, dizemos que o inteiro positivo d é o maior divisor comum
(mdc) de A e B.
Nos exemplos anteriores, 6 é o mdc de 12 e 18, pois 2 e 3 são primos entre si. Em outras palavras, 6 é o
maior inteiro positivo que divide exatamente 12 e 18. Em símbolos: mdc (12, 18) = 6. Já 7 não é o maior divisor
comum de 42 e 70, pois 6 e 10 apresentam fator comum absoluto diferente de 1. Em outras palavras, existe um
número maior que 7 que divide exatamente 42 e 70. Veja:
42 = 7 · 6 = (7 · 2) · 3
70 = 7 · 10 = (7 · 2) · 5
Daí, 7 · 2 = 14 é o mdc de 42 e 70, pois 3 e 5 são primos entre si. Isso nos diz que 14 é o maior inteiro
positivo que divide exatamente 42 e 70. Em símbolos: mdc (42, 70) = 14.
Analisando os números 630 e 280, por exemplo, vemos facilmente que 10 é divisor comum. Será 10 o mdc
de 630 e 280? Vejamos:
630 = 10 · 63
280 = 10 · 28
Percebemos que 10 é divisor comum de 630 e 360, mas não é o maior. Existe outro divisor (fator) comum maior,
uma vez que 63 = 7 · 9 e 28 = 7 · 4 não são primos entre si. Assim, o maior divisor (fator) comum é 10 · 7 = 70. Veja:
630 = 10 · 63 = (10 · 7) · 9
280 = 10 · 28 = (10 · 7) · 4
Observações
O mdc de dois números primos entre si é igual a 1.
108
De modo geral, dados números inteiros a e b o menor múltiplo comum de a e b é o menor inteiro positivo
a · k = b · q, em que k e q são inteiros positivos. Assim, obter, por exemplo, o mmc de 6 e 8 equivale a encontrar
o menor produto inteiro positivo 6 · k = 8 · q. Para isso, basta encontrar os menores inteiros positivos k e q na
igualdade anterior. Veja:
6·k=8·q
4q
3 · k = 4 · q ⇒ k = ___
3
q = 3, k = 4 e 6 · k = 8 · q = 24
Resumindo
Dados dois inteiros a e b, não nulos, seu mínimo múltiplo comum, que se indica por mmc (a, b), é o menor elemento
positivo do conjunto M(a) > M(b).
Exemplo:
1. Para os inteiros 10 e 12, temos:
M(10) = {..., –30, –20, –10, 0, 10, 20, 30, 40, 50, 60, ...}
M(12) = {..., –24, –12, 0, 12, 24, 36, 48, 60, ...}
M(10) > M(12) = {..., –60, 0, 60, ...} é conjunto dos múltiplos comuns de 10 e 12. O menor elemento
positivo de M(10) > M(12) é 60.
Então, mmc (10, 12) = 60
4200 = 23 · 31 · 52 · 71
720 = 24 · 32 · 51
600 = 23 · 31 · 52
109
Sendo assim, 120 é o maior número inteiro positivo que divide exatamente 4200, 720 e 600. Isso quer dizer
que se você dispõe de 4200 kg de arroz, 720 latas de leite e 600 kg de café para montar cestas básicas, de modo
que cada cesta contenha as mesmas quantidades inteiras de kg de arroz, latas de leite e kg de café, é possível
montar 120 cestas básicas, beneficiando 120 famílias.
Por outro lado, 25200 é o menor inteiro positivo que pode ser dividido exatamente (é divisível, é múltiplo)
por 4200, 720 e 600. Isso quer dizer que se Antonio, Francisco e Raimundo estão treinando para uma maratona e
cada um deles der voltas em pistas circulares de 4200 m, 720 m e 600 m, respectivamente, os três terão dado um
número inteiro de voltas e percorrido a mesma distância quando cada um tiver percorrido, no mínimo, 25200 m.
Nesse caso, eles terão dado _____ 25200
25200 = 6, _____ 25200
= 35 e _____ = 42 voltas, respectivamente.
4200 720 600
Outra maneira de se obter o mdc e o mmc é fatorando simultaneamente esses números. Nesse caso, o mdc
é o produto apenas dos fatores comuns, enquanto o mmc é o produto de todos os fatores obtidos. Veja:
Note que os fatores primos circulados dividiram todos os números das respectivas linhas (são os fatores
comuns). O produto deles é o mdc dos números 4200, 720 e 600.
Observação
Dados dois números inteiros positivos a e b, vale a seguinte relação entre o mdc e o mmc:
110
Agora, veja um exemplo:
§§ Encontre o mínimo múltiplo comum e o máximo divisor comum das expressões algébricas a seguir:
MMC
x²y³ (z + 1)³
MDC
x(z + 1)
Algumas vezes, precisamos fatorar o polinômio para encontrar o mmc ou o mdc. Veja:
2 2 a 2 2
§§ Reduza a expressão ________ b
+ ______ a uma única fração.
c a – c b (a – b)3
Para realizar a soma, precisamos reduzir as parcelas a um mesmo denominador comum. Fazemos isso en-
contrando o mmc entre os denominadores:
Agora, o mmc entre c²(a – b)(a + b) e (a – b)³ é o produto dos fatores comuns e não comuns de maior
expoente:
Agora que temos o denominador comum, procedemos da mesma maneira que fazemos ao somar frações
numéricas: dividimos o denominador de cada fração pelo denominador comum encontrado e multiplicamos
o quociente pelo respectivo numerador:
(a – b)2a + c2(a + b)b
2 2 a 2 2
________ b 3
+ ______ a
= ____________ + b
______ = _________________
c a – c b (a – b) c2(a – b)(a + b) (a – b)3 c2(a – b)3(a + b)
111
Teoria na prática
1. Antônio e Bruno são dois trabalhadores que tiram um dia de folga a cada 8 dias e a cada 12 dias, respecti-
vamente. Sabendo que no dia 1° de janeiro eles tiraram o dia de folga juntos, qual a última vez no ano que
irão tirar folga juntos novamente?
Calculando o mínimo múltiplo comum temos: mmc(8,12) = 24.
Logo, a cada 24 dias, ambos trabalhadores tiram folga juntos, ou seja, após 24, 48, 72, 96, ... dias. Para
calcular o último dia do ano, dividimos a quantidade de dias no ano por 24 e analisamos o resto da divisão:
365 24
5 15
Logo, há cinco dias a mais após o último dia de folga simultâneo. Logo, como o último dia do ano é 31/12,
cinco dias antes temos: 26/12.
2. Em uma fábrica de papel há duas bobinas, uma contendo 120 m de papel e outra contendo 160 m de pa-
pel. Se desejamos cortar o papel em pedaços de tamanhos iguais, qual deve ser o maior tamanho que eles
devem ser cortados de modo a não haver sobra? Quantos pedaços podem ser cortados desta forma?
Queremos um divisor comum entre 120 e 160 que seja o maior possível, logo, calculamos o máximo divisor
comum entre os números: mdc(120,160) = 40.
Portanto, cada pedaço cortado terá 40 m.
Para calcular a quantidade de pedaços, dividimos o comprimento total de papel por 40 m:
120m + 160m
__________
280m =7
= _____
40m 40m
112
INTERATIVIDADE
ACESSAR
pt.khanacademy.org/math/pre-algebra/pre-algebra-factors-multiples/pre-algebra-greatest-
common-divisor/e/gcf-and-lcm-word-problems
114
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
Os cálculos de MMC e MDC estão ligados aos múltiplos e aos divisores de um número, e é muito comum a sua utili-
zação nas resoluções de problemas. Imagine a seguinte situação: um médico, ao prescrever uma receita, determina
que três medicamentos sejam ingeridos pelo paciente de acordo com a seguinte escala de horários: remédio A, de
3 em 3 horas; remédio B, de 4 em 4 horas; e remédio C, de 6 em 6 horas. Caso o paciente utilize os três remédios
às 9 horas da manhã, qual será o próximo horário que os mesmos serão ingeridos juntos?
Calculando o MMC dos números 3, 4 e 6, temos:
3 4 6 2
3 2 3 2
3 1 3 3
1 1 1
MMC (3, 4, 6) = 2 ∙ 2 ∙ 3 = 12
Então, de 12 em 12 horas, os três remédios serão ingeridos juntos. Portanto, o próximo horário será às
21 horas.
INTERDISCIPLINARIDADE
Já imaginou o quão cansativo seria, se para saber se um número é ou não divisível por outro, fosse necessário
efetuar a divisão e verificar se o resto é nulo? Diante desse fato, os critérios de divisibilidade auxiliam a determinar
quais números são divisores de um determinado número, com isso, podemos efetuar cálculos numéricos, presentes
também na Física e na Química, sem a necessidade de efetuar longos processos de divisão, otimizando, assim, o tempo
para a resolução de um problema.
115
E.O. Aprendizagem pontos entre os já existentes, de modo que a
distância d entre todos eles fosse a mesma e
a maior possível.
Se x representa o número de vezes que a dis-
1. (CFT-MG) O maior divisor primo dos núme-
tância d foi obtida pelo agricultor, então x é
ros 222, 333, 444 e 555 é: um número divisível por:
a) 11. a) 4.
b) 17. b) 5.
c) 37. c) 6.
d) 111. d) 7.
2. (Uespi) Qual o expoente da maior potência 7. (Udesc) Maria recebeu alta do hospital, mas
de 3 que divide 27030? deverá continuar o tratamento em casa por
a) 70. mais 30 dias completos. Para isso, ela deverá
b) 80. tomar o remédio A a cada 4 horas, o B a cada
c) 90. 5 horas e o C a cada 6 horas. Em casa, Maria
d) 100. iniciou o tratamento tomando o remédio A,
e) 110. o B e o C no mesmo horário. Supondo que ela
atenderá rigorosamente às recomendações
médicas quanto ao horário da ingestão dos
3. (IFCE) O número de divisores do produto dos
medicamentos, então o número de vezes em
fatores é (20)8 · (200)3 é:
que os três remédios foram ingeridos simul-
a) 112.
taneamente foi:
b) 135.
c) 160. a) 12 vezes.
d) 350. b) 13 vezes.
e) 390. c) 1 vez.
d) 6 vezes.
e) 7 vezes.
4. (UECE) Ao fatorarmos o número inteiro po-
sitivo n, obtemos a expressão n = 2x ∙ 5y, 8. (ESPM) As moedas de 10 e 25 centavos de
onde x e y são números inteiros positivos. Se real tem, praticamente, a mesma espessura.
n admite exatamente 12 divisores positivos 162 moedas de 10 centavos e 90 moedas de
e é menor do que o número 199, então, a 25 centavos serão empilhadas de modo que,
soma x + y é igual a: em cada pilha, as moedas sejam do mesmo
a) 5. tipo e todas as pilhas tenham a mesma altu-
b) 6.
ra. O menor número possível de pilhas é:
c) 7.
a) 12.
d) 8.
b) 13.
c) 14.
5. (UTF-PR) Três vendedores viajam a serviço d) 15.
para uma empresa. O primeiro viaja de 12 e) 16.
em 12 dias, o segundo de 16 em 16 dias e o
terceiro de 20 em 20 dias. Se todos viajarem 9. (G1 – IFPE) Na Escola Pierre de Fermat, foi
hoje, calcule daqui quantos dias eles volta- realizada uma gincana com o objetivo de ar-
rão a viajar no mesmo dia. recadar alimentos para a montagem e doação
a) 220 dias.
de cestas básicas. Ao fim da gincana, foram
b) 120 dias.
arrecadados 144 pacotes de feijão, 96 pa-
c) 240 dias.
cotes de açúcar, 192 pacotes de arroz e 240
d) 250 dias.
pacotes de fubá. Na montagem das cestas, a
e) 180 dias.
diretora exigiu que fosse montado o maior
número de cestas possível, de forma que não
6. (Epcar (Cpcar)) Um agricultor fará uma
sobrasse nenhum pacote de alimento e ne-
plantação de feijão em canteiro retilíneo.
nhum pacote fosse partido.
Para isso, começou a marcar os locais onde
Seguindo a exigência da diretora, quantos
plantaria as sementes. A figura abaixo indi-
pacotes de feijão teremos em cada cesta?
ca os pontos já marcados pelo agricultor e as
a) 1.
distâncias, em cm, entre eles.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
Esse agricultor, depois, marcou outros e) 5.
116
1
0. (Cefet-MG) Nas afirmações abaixo, os núme- 5. (ESPM) O número natural N = 474747
ros a, b e n são inteiros positivos. Analise- ........47X possui 47 algarismos e é múltiplo
-as, atribuindo (V) para as verdadeiras e (F) de 9. O valor do algarismo X é:
para as falsas. a) 4.
( ) Se a e b deixam o mesmo resto quando divi- b) 7.
didos por n, então a − b é múltiplo de n. c) 3.
( ) Se (a − b) é múltiplo de n, então a e b são d) 8.
múltiplos de n. e) 5.
( ) Se (a · b) é múltiplo de n então a ou b
é múltiplo de n. 6. (UESC) X e Y trabalham todos os dias, tendo
( ) Se d = MDC(a, b) e m = MMC(a, b), então direito a uma folga semanal. De acordo com
m é múltiplo de d. suas escalas de trabalho, sabe-se que, em
A sequência correta encontrada é: determinada semana, X estará de folga na
a) V, V, F, V.
terça-feira e, após, cada seis dias, enquan-
b) V, F, F, V.
c) V, F, V, V. to Y estará de folga na quarta-feira e, após,
d) V, F, F, F. cada sete dias.
e) F, V, F, V. Contando-se os dias transcorridos a partir
da segunda-feira da referida semana até o
primeiro dia em que X e Y terão folga simul-
E.O. Fixação tânea, obtém-se um número igual a:
a) 40.
1. (Insper) O menor número inteiro e positivo
b) 41.
que deve ser multiplicado por 2.012 para que
o resultado obtido seja um cubo perfeito é: c) 42.
a) 8.048. d) 43.
b) 253.009. e) 44.
c) 506.018.
d) 1.012.036. 7. (IFSP) Certo dia, a sirene de uma fábrica e
e) 4.048.144. as badaladas do sino de uma igreja tocaram
2. (PUC-MG) Os participantes de um cruzeiro, juntos às 8 horas, às 13 horas e às 18 horas.
que navegam em um navio com capacidade Sabendo-se que a igreja toca o sino de uma
para 2.500 passageiros, podem ser divididos em uma hora e a sirene da fábrica toca a
em grupos com 7, 11, 33 e 70 pessoas, de cada x minutos, então, o valor mínimo de x,
modo que, em cada divisão, ninguém fique maior que uma hora, é:
sem grupo. O número de participantes desse a) 72.
cruzeiro é: b) 75.
a) 2.160. c) 84.
b) 2.310. d) 96.
c) 2.420. e) 100.
d) 2.500.
4. (Epcar (Cpcar)) Se somarmos sete números 9. (CFT-CE) O produto de dois números positi-
inteiros pares positivos e consecutivos, ob-
vos e consecutivos é 240. O triplo do Máximo
teremos 770.
O número de divisores naturais do maior dos Divisor Comum desses números é:
sete números citados é: a) 1.
a) 6. b) 30.
b) 8. c) 3.
c) 10. d) 240.
d) 12. e) 120.
117
1
0. (Epcar (Cpcar)) Em um prédio de 90 andares, 4. (ESPM) Uma parede retangular pode ser total-
numerados de 1 a 90, sem contar o térreo, mente revestida com ladrilhos retangulares de
existem 4 elevadores que são programados 30 cm por 40 cm ou com ladrilhos quadrados
para atender apenas determinados andares. de 50 cm de lado, inteiros, sem que haja espa-
Assim, o elevador: ço ou superposição entre eles. A menor área
§§ O para nos andares múltiplos de 11; que essa parede pode ter é igual a:
a) 4,5 m2.
§§ S para nos andares múltiplos de 7;
b) 2,5 m2.
§§ C para nos andares múltiplos de 5; c) 3,0 m2.
§§ T para em todos os andares. d) 4,0 m2.
Todos estes elevadores partem do andar tér- e) 3,5 m2.
reo e funcionam perfeitamente de acordo
com sua programação. 5. (UPE) Três colegas caminhoneiros, Santos,
Analise as afirmativas abaixo, classificando Yuri e Belmiro, encontraram-se numa sexta-
cada uma em V (verdadeira) ou F (falsa). -feira, 12 de agosto, em um restaurante de
( ) No último andar para apenas 1 elevador. uma BR, durante o almoço. Santos disse que
( ) Não há neste prédio um andar em que pa- costuma almoçar nesse restaurante de 8 em 8
rem todos os elevadores, com exceção do dias, Yuri disse que almoça no restaurante de
próprio térreo. 12 em 12 dias, e Belmiro, de 15 em 15 dias.
( ) Existem, neste prédio, 4 andares em que Com base nessas informações, analise as
param 3 elevadores com exceção do pró- afirmativas seguintes:
prio térreo. I. Os três caminhoneiros voltarão a se encon-
Tem-se a sequência correta em: trar novamente no dia 13 de dezembro.
a) F – V – V II. O dia da semana em que ocorrerá esse
b) F – V – F novo encontro é uma sexta-feira.
c) V – F – V III. Santos e Yuri se encontrarão 4 vezes an-
d) F – F – V tes do novo encontro dos três colegas.
Está CORRETO o que se afirma, apenas, em:
a) I d) I e II
E.O. Complementar b) II
c) III
e) I e III
a) 1 300.
b) 1 000.
c) 910.
d) 710.
e) 500.
Depois que o álbum for completado com to-
3. (ESPM) Dividindo-se 218 ou 172 pelo natu- das as figurinhas, a última página que se
ral n, obtém-se resto 11. Dividindo-se n por iniciará com uma figurinha especial é a de
11 obtém-se resto igual a: número:
a) 3. a) 27.
b) 0. b) 28.
c) 1. c) 32.
d) 2. d) 33.
e) 5. e) 34.
118
E.O. Dissertativo 7. Dados os polinômios calcule um MDC e um
MMC para cada item:
a) A = 12 m2n2p
1. Quantos divisores têm o número dado por B = 16 m2np2
25 · 38 · 73? Deixe seus cálculos anotados na C = 18 mn2p2
folha. b) A = x2 + x
B = x3 + x
2. O número 24 · 3a · 53 tem 120 divisores. Qual C = x4 + x
é o valor de a?
8. Determine o MMC e o MDC dos polinômios:
3. (UEG) Prove que todo número de quatro al- a) a4 + a3 e a5 + a4
garismos, alternadamente iguais, isto é, nú- b) 3a + 6 e a3 – 2a2 + a – 2
meros da forma abab (por exemplo, o núme- c) a5 – 2a4 + a3 e a4 – a2
d) x2 – 4x + 4; x2 – 4 e x3 – 2x2
ro 5353), são divisíveis por 101.
119
3. (Enem) Uma carga de 100 contêineres, idên-
ticos ao modelo apresentado na Figura 1, E.O. UERJ
deverá ser descarregada no porto de uma ci-
dade. Para isso, uma área retangular de 10 Exame de Qualificação
m por 32 m foi cedida para o empilhamento
desses contêineres (Figura 2). 1. (UERJ) O número de fitas de vídeo que Mar-
cela possui está compreendido entre 100 e
150. Grupando-as de 12 em 12, de 15 em 15
ou de 20 em 20, sempre resta uma fita.
A soma dos três algarismos do número total
de fitas que ela possui é igual a:
a) 3.
b) 4.
c) 6.
d) 8.
120
E.O. UERJ Ano do calendário chinês
início no calendário gregoriano nome
Exame Discursivo 19 - fevereiro - 1996 rato
08 - fevereiro - 1997 boi
1. (UERJ) Campanha do governo de Dubai con- 28 - janeiro - 1998 tigre
tra a obesidade oferece prêmio em ouro por 16 - fevereiro - 1999 coelho
quilogramas perdidos
05 - fevereiro - 2000 dragão
A campanha funciona premiando os partici-
pantes de acordo com a seguinte tabela: 24 - janeiro - 2001 serpente
12 - fevereiro - 2002 cavalo
Massa perdida Ouro recebido 01 - fevereiro - 2003 cabra
(kg) (g/kg perdido)
22 - janeiro - 2004 macaco
até 5 1
09 - fevereiro - 2005 galo
6 a 10 2
29 - janeiro - 2006 cão
mais de 10 3
Assim, se uma pessoa perder 4 kg, receberá Admita que, pelo calendário gregoriano,
uma determinada cidade chinesa tenha sido
4 g de ouro; se perder 7 kg, receberá 14 g; se
fundada em 21 de junho de 1089 d.C., ano
perder 15 kg, receberá 45 g.
da serpente no calendário chinês. Desde
Adaptado de g1.globo.com, 18/08/2013.
então, a cada 15 anos, seus habitantes pro-
movem uma grande festa de comemoração.
Considere um participante da campanha que
Portanto, houve festa em 1104, 1119, 1134,
receba 16 g de ouro pelo número inteiro de
e assim por diante.
quilogramas perdidos. Determine, no calendário gregoriano, o ano
Sabendo que a massa dessa pessoa, ao re- do século XXI em que a fundação dessa cida-
ceber o prêmio, é de 93,0 kg, determine o de será comemorada novamente no ano da
valor inteiro de sua massa, em quilogramas, serpente.
no início da campanha.
121
3. (Fuvest) Sabendo que os anos bissextos são A tabela apresenta as dimensões de cinco
os múltiplos de 4 e que o primeiro dia de tipos de caçambas encontradas no mercado
2007 foi segunda-feira, o próximo ano a co- pelo proprietário.
meçar também em uma segunda-feira será:
tipo de comprimento largura altura
a) 2012.
caçamba (m) (m) (m)
b) 2014.
c) 2016. I 3,5 2,5 1,2
d) 2018. II 3,5 2,0 1,0
e) 2020. III 3,0 2,2 1,0
IV 3,0 2,0 1,5
4. (Fuvest) Uma empresa de construção dispõe V 3,0 2,0 1,0
de 117 blocos de tipo X e 145 blocos de tipo
Y. Esses blocos têm as seguintes característi- Sabe-se que:
cas: todos são cilindros retos, o bloco X tem §§ A empresa transporta somente um tipo
de caixa por entrega.
120 cm de altura e o bloco Y tem 150 cm de
§§ A empresa deverá adquirir somente um
altura.
tipo de caçamba.
§§ A caçamba adquirida deverá transportar
qualquer tipo de caixa.
§§ As caixas, ao serem acomodadas, deverão
ter seus “comprimento, largura e altura”
coincidindo com os mesmos sentidos dos
“comprimento, largura e altura” da ca-
çamba.
A empresa foi contratada para edificar co- §§ Para cada entrega, o volume da caçam-
lunas, sob as seguintes condições: cada co- ba deverá estar totalmente ocupado pelo
luna deve ser construída sobrepondo blocos tipo de caixa transportado.
de um mesmo tipo e todas elas devem ter a Atendendo a essas condições, o proprietário
mesma altura. Com o material disponível, o optou pela compra de caminhões com caçam-
número máximo de colunas que podem ser ba do tipo:
construídas é de: a) II.
a) 55. b) IV.
c) III.
b) 56. d) I.
c) 57. e) V.
d) 58.
e) 59.
6. (Unicamp) Um investidor dispõe de
R$ 200,00 por mês para adquirir o maior
5. (Unesp) Uma empresa de cerâmica utiliza número possível de ações de certa empresa.
três tipos de caixas para embalar seus pro- No primeiro mês, o preço de cada ação era
dutos, conforme mostram as figuras. R$ 9,00. No segundo mês houve uma desva-
lorização e esse preço caiu para R$ 7,00. No
terceiro mês, com o preço unitário das ações
a R$ 8,00, o investidor resolveu vender o to-
tal de ações que possuía. Sabendo que só é
permitida a negociação de um número in-
teiro de ações, podemos concluir que com a
compra e venda de ações o investidor teve:
a) lucro de R$ 6,00.
b) nem lucro nem prejuízo.
c) prejuízo de R$ 6,00.
d) lucro de R$ 6,50.
122
E.O. Dissertativas E.O. Complementar
1. D 2. C 3. C 4. C 5. C
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
6. E
1. (Unesp) Considere o número inteiro 3600,
cuja fatoração em primos é 3600 = 24 · 32 · 52.
Os divisores inteiros e positivos de 3600 E.O. Dissertativo
são os números da forma 2x · 3y · 5n, com 1.
336 divisores inteiros.
x [ {0, 1, 2, 3, 4}, y [ {0, 1, 2} e n [ {0, 1,
2.
5
2}. Determine: 3.
Queremos mostrar que 101
_____
, isto é,
a) o número total de divisores inteiros e posi- abab
tivos de 3600 e quantos desses divisores são abab = 101 · k, onde k é um número inteiro
também divisores de 720. não negativo.
b) quantos dos divisores inteiros e positivos de De fato,
3600 são pares e quantos são quadrados per- abab = 1000 · a + 100 · b + 10 · a + b
feitos. abab = 1010 · a + 101 · b
abab = 101 (10 · a + b)
2. (Unicamp) Uma sala retangular medindo 3 m Como a e b são inteiros não negativos,
por 4,25 m deve ser ladrilhada com ladrilhos k = 10 · a + b e abab = 101k.
quadrados iguais. Supondo que não haja es- c · q · d.
paço entre ladrilhos vizinhos, pergunta-se: 4.
Se n = 1, então 34n + 2 + 2 · 43n + 1 = 1241. Como
a) Qual deve ser a dimensão máxima, em cen- 1241 = 17 · 73, segue o resultado pedido.
tímetros, de cada um desses ladrilhos para 5.
(x – y) (x3 – y3)
que a sala possa ser ladrilhada sem cortar 6.
nenhum ladrilho? a) Ponto E.
b) Quantos desses mesmos ladrilhos são neces- b) 26 minutos e 40 segundos.
sários? c) Ponto C.
7.
3. (Unicamp) Sabe-se que o número natural D, a) MDC = 2 mnp
quando dividido por 31, deixa resto r ∈ N e MMC = 24 . 32 . m2 . n2 . p2
que o mesmo número D, quando dividido por b) MDC = x
17, deixa resto 2r. MMC = x(x + 1) (x2 + 1) (x3 + 1)
a) Qual é o maior valor possível para o número 8.
natural r? a) MDC: a3(a + 1)
b) Se o primeiro quociente for igual a 4 e o MMC: a4(a + 1)
segundo quociente for igual a 7, calcule o b) MDC: 1
valor numérico de D. MMC: 3(a + 2) (a – 2) (a2 + 1)
c) MDC: a2(a – 1)
4. (Unicamp) Sejam a e b dois números intei- MMC: a3(a – 1)2 (a + 1)
ros positivos tais que mdc (a, b) = 5 e o mmc d) MDC: x – 2
(a, b) = 105. MMC: x2(x – 2)2 (x + 2)
a) Qual é o valor de b se a = 35?
b) Encontre todos os valores possíveis para
(a, b). E.O. Enem
1. C 2. E 3. A 4. C 5. E
Gabarito
E.O. UERJ
E.O. Aprendizagem Exame de Qualificação
1. C 2. C 3. E 4. B 5. C 1. B 2. A 3. B 4. D
6. D 7. A 8. C 9. C 10. B
E.O. UERJ
E.O. Fixação Exame Discursivo
1. C 2. B 3. A 4. A 5. D 1.
101 Kg
2.
R=6
6. D 7. B 8. E 9. C 10. A 3.
2049
123
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. E 2. B 3. D 4. E 5. E
6. A 7. D
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
a) 45; 30
b) 36; 12
2.
a) 25 cm
b) 204 ladrilhos
3.
a) r = 8
b) D = 129
4.
a) b = 15
b) (5, 105), (15, 35), (35, 15) ou (105, 5)
124
© blvdone/Shutterstock
Aulas
13 a 16
Porcentagem
Competência 5
Habilidades 21 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Porcentagem
A porcentagem é uma forma usada para indicar uma fração de denominador 100 ou qualquer representação
equivalente a ela.
Exemplos:
§§ 50% é o mesmo que ___ 50 ou __ 1 ou 0,50 ou 0,5 (metade);
100 2
§§ 75% é o mesmo que ___ 75 ou __ 3 ou 0,75;
100 4
9 ou 0,09;
§§ 9% é o mesmo que ___
100
§§ 0,4 é o mesmo que 0,40 ou ___ 40 ou 40%;
100
§§ 6/40 é o mesmo que ou 15 ou 15%;
3
___ ___
20 100
§§ 8 pessoas em grupo de 10 correspondem a ___ 80 ou 80% do grupo;
8 ou ___
10 100
§§ Num total de R$ 300,00, a quantia de R$ 21,00 equivale a ___ 21 ou ___
7 ou 7% do total.
300 100
Algumas porcentagens de uso constante devem ter seus valores bem conhecidos. Observe e procure justi-
ficar cada uma delas:
§§ 100%: (total)
1 ou 0,1
§§ 10%: ___
10
A
Basicamente, as situações com porcentagem são resolvidas usando-se os três problemas exemplificados a
seguir. Cada um deles pode ser resolvido de várias formas.
Procure entender cada uma das situações.
60 = ___
___ x ä 100x = 2700 ä x = 27
100 45
Portanto, 45% de 60 é 27.
§§ 80% de quanto resulta em 28?
80% de x = 28
Método 1: utilizando a forma fracionária da taxa:
80 = __
80% = ___ 4
100 5
5 · 28
4/5 · x = 28 ä x = _____ = 35
4
Método 2: utilizando a forma decimal da taxa:
80% = 0,80 = 0,8
28 ä x = 35
0,8 · x = 28 ä x = ___
0,8
Método 3: utilizando a proporção na qual x corresponde a 100% e a parte 28 corresponde a 80%:
28 ä 80 ∙ x = 2800 ä x = 35
x = ___
___
100 80
Portanto, 80% de 35 é 28.
§§ A quantia R$ 36,00 corresponde a quantos por cento de R$ 120,00?
x% de 120 = 36
Método 1: utilizando a forma fracionária da taxa:
36 = ___
x · 120 = 36 ä x = ___ 6 = ___
30 = 0,3%
120 20 100
Método 2: utilizando a forma decimal da taxa:
36 = 0,3 = 0,3%
x · 120 = 36 ä x = ___
120
Método 3: utilizando a proporção onde 120 corresponde a 100% e 36 corresponde a x%:
120 = ___
___ 36 ä 120x = 3600 ä x = 30%
100 x
Portanto, 30% de 120 é 36.
A
Observação:
( )
Para calcular 10% ___
10 ( )
1 ou 1% ___
1 de um número, basta andar com a vírgula uma ou duas casas para a
100
esquerda, respectivamente.
Exemplos:
§§ 10% de 450 = 45,0 ou 45
§§ 10% de R$ 38,00 = R$ 3,80
§§ 1% de 450 = 4,50 ou 4,5
§§ 1% de R$ 20 000,00 = R$ 200,00
Teoria na prática
1. Uma mistura de combustível possui 10 litros de álcool e 40 litros de gasolina. Pergunta-se:
a) Qual a porcentagem de álcool em relação à gasolina?
b) Qual a porcentagem de álcool em relação à mistura?
c) Quantos litros de gasolina devemos adicionar para que o álcool represente 10% da mistura?
Resolução:
a) A porcentagem de álcool em relação à gasolina é dada pela razão entre as duas grandezas:
10 = 0,25 ou 25%
___
40
b) A porcentagem de álcool em relação à mistura é dada pela razão entre a quantidade de álcool e o total
da mistura:
10
_______ 10 = 0,20 ou 20%
= ___
10 + 40 50
c) Como a razão entre a quantidade de álcool e o total representa a porcentagem de álcool na mistura,
temos:
10
_____ = 0,10
10 + x
em que x representa a quantidade de gasolina desejada. Resolvendo a equação, temos:
10 = 0,10(10 + x)
10 = 1 + 0,10x
9 = 0,10x
9 = 90 litros
x = ____
0,10
Portanto, como já havia 40 litros de gasolina, deve-se adicionar 90 – 40 = 50 litros de gasolina para que
o álcool represente 10% da mistura.
A
Variações percentuais
Fator de atualização
O fator atualização (f) é a razão entre dois valores de uma grandeza em tempos diferentes (passado, presente ou
futuro). O fator de atualização é a ferramenta mais indicada para quem quer trabalhar com matemática financeira,
seja na preparação para os vestibulares, seja na vida cotidiana.
Na divisão de dois valores quaisquer, só existem três resultados possíveis. Ou resulta 1, ou maior que 1 ou
menor que 1. Quando o resultado da divisão é 1 significa que os dois valores são iguais, portanto, nenhum é maior
nem menor que outro. Um valor é 100% do outro. Por isso diz-se que i = 1 é fator neutro.
No caso da divisão resultar em número maior que 1, como, por exemplo, __ A = 1,05 podemos entender o
B
resultado de duas formas diferentes:
1. A é 5% maior que B ou
2. A é 105% de B (portanto 5% maior)
Ambas interpretações são corretas e seu uso depende do melhor contexto. No caso de a divisão resultar em
número menor que 1, como por exemplo __ A = 0,90, também podemos entender o resultado de duas formas
B
diferentes:
3. A é 10% menor que B ou
4. A é 90% de B (portanto 10% menor)
Também aqui a escolha sobre qual interpretação é melhor depende do contexto.
Na prática, se a opção for pela primeira interpretação, então precisamos aprender a obter a taxa percentual
a partir do valor do fator de atualização.
§§ Se f > 1, f = 1 + i; portanto a taxa é i = f – 1, em números decimais.
§§ Se f < 1, f = 1 – i; portanto a taxa é i = 1 – f, em números decimais.
Assim:
§§ f = 1,05 ä f = i – 1 = 0,05 ä taxa = 0,05 . 100 = 5% (maior do que...)
§§ f = 0,90 ä i = 1 – f = 0,05 ä taxa = 0,05 . 100 = 5% (menor do que...)
Aumentos e descontos
Na comparação de dois valores diferentes de uma mesma grandeza, f > 1 significa aumento (ou acréscimo de valor)
e f < 1 significa desconto (ou perda de valor), pois o valor da grandeza variou no tempo e o valor mais antigo é a
base de comparação. O fator f = 1 significa que não houve variação.
valor novo
f = _________
valor antigo
f > 1 é aumento, ganho, acréscimo
f < 1 é desconto, queda, perda, decréscimo
f = 1 é não houve variação
A
Teoria na prática
1. (Vunesp) Se a taxa de inflação de janeiro é de 6% e a de fevereiro é de 5%, então a taxa de inflação no
bimestre janeiro/fevereiro é de:
a) 11%
b) 11,1%
c) 11,2%
d) 11,3%
e) 11,4%
Resolução:
f1 = 1 + 0,06 = 1,06
f2 = 1 + 0,05 = 1,05
facumulado = f1 · f2 ä facumulado = 1,06 · 1,05 = 1,113 = 11,3%
Alternativa D
2. Em uma liquidação, os preços dos artigos de uma loja são reduzidos em 20% de seu valor. Terminada a
liquidação e pretendendo voltar aos preços originais, de que porcentagem deve ser acrescidos os preços da
liquidação?
a) 27,5%
b) 25%
c) 22,5%
d) 21%
e) 20%
Resolução:
f1 = 1 – 0,20 = 0,80
f2 = ?
facumulado = f1 · f2 = 1 (f = significa que não houve alteração: voltou aos valores originais)
Assim:
1 = 1,25
facumulado = 0, 80 f2 = 1 ä f2 = ___
0,8
Como f2 > 1, então:
f2 = 1 + i = 1,25 ä i = 0,25 = 25%
Alternativa B
3. A tabela a seguir mostra a variação do preço do dólar em uma semana qualquer, em termos percentuais. No
valor acumulado desses 5 dias, o que aconteceu com o preço do dólar? (Subiu? Caiu? Quantos por cento?)
Resolução:
Dia Variação
Segunda-feira –2,35%
Terça-feira 1,37%
Quarta-feira 1,05%
Quinta-feira –0,13%
Sexta-feira 0,21%
A
Temos de compor as cinco variações para poder emitir um julgamento. Para isso, precisamos dos fatores de
atualização de cada variação:
f1 = 1 – 0,0235 = 0,9765
f2 = 1 + 0,0137 = 1,0137
f3 = 1 + 0,0105 = 1,0105
f4 = 1 – 0,0013 = 0,9987
f5 = 1 + 0,0021 = 1,0021
Assim:
4. O preço de uma camisa passou de R$ 50,00 para R$ 59,00. Qual foi o aumento percentual desse preço?
Resolução:
Teoria na prática
1. Uma geladeira, cujo preço à vista é de R$ 680,00, tem um acréscimo de 5% no seu preço se for paga em 3
prestações iguais. Qual é o valor de cada prestação?
Resolução:
1º modo:
A
2º modo:
t = 5% = 0,05 =
f = 1 + 0,05 = 1,05
714 : 3 = 238
2. O salário de um trabalhador que era de R$ 840,00 passou a ser R$ 966,00. Qual foi a porcentagem de
aumento?
Resolução:
1º modo:
?% de 840 = 126
126 = ___
___ 18 = ___
3 = ___
15 é 15% aumento em porcentagem
840 120 20 100
2º modo:
966 = ___
___ 138 = ___
23 = ___
115 é 115% é 100% + 15% aumento
840 120 20 100
3º modo:
f = 966/840 = 1,15
f > 1 é aumento
Resolução:
Sejam ℓ e L respectivamente, o lado do quadrado original e o lado do quadrado aumentado. Desse modo,
temos
L2 = 1,69 ∙ ℓ2 → L = 1,3ℓ
Alternativa B
A
4. Considere uma mercadoria que teve seu preço elevado de x reais para y reais. Para saber o percentual de
aumento, um cliente dividiu y por x obtendo quociente igual a 2,08 e resto igual a zero.
Em relação ao valor de x, o aumento percentual é equivalente a:
a) 10,8%
b) 20,8%
c) 108,0
d) 208,0%
Resolução:
Alternativa C
5. O professor Cláudio prestou um serviço de consultoria pedagógica. Sabendo-se que sobre o valor bruto a
receber incidiram os descontos de 11% do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Nacional) e 7,5% do IRPF
(Imposto de Renda Pessoa Física), e que o valor descontado de INSS foi de R$ 105,00 a mais que o IRPF,
qual o valor líquido recebido por Cláudio?
a) 2.295 reais.
b) 2.445 reais.
c) 2.505 reais.
d) 2.555 reais.
e) 2.895 reais.
Resolução:
Portanto, o valor líquido recebido por ele foi (1 – 0,185) ∙ 3000 = R$ 2.445,00.
Alternativa B
A
Resolução:
Alternativa C
A
INTERATIVIDADE
ACESSAR
pt.khanacademy.org/math/pre-algebra/pre-algebra-ratios-rates#pre-algebra-intro-percents
136
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
Quando se entra em uma loja e escolhe uma peça que está em promoção, você sabe como calcular quanto ela
custa com desconto? A matemática está em todos os lugares, e a porcentagem é um tipo de operação que você
usa o tempo todo, quase sem perceber. Se você for calcular o aumento da gasolina, os 10% do garçom em um res-
taurante ou o desconto de impostos, tenha certeza que usará a porcentagem. Além disso, vários assuntos ligados
a Matemática financeira requerem o uso de porcentagem. Por exemplo: cálculo de juros em compras financiadas,
financiamentos de carros, casas, apartamentos, empréstimos bancários, entre outras situações.
INTERDISCIPLINARIDADE
A porcentagem é de grande utilidade no mercado financeiro, seja na hora de obter um desconto, calcular o lucro na
venda de um produto ou medir as taxas de juros. Na Engenharia, por exemplo, a porcentagem pode ser utilizada
para definir o quanto já foi construído de um prédio. Em Administração, pode ser usada para medir as quotas de
participação dos sócios em um negócio. No campo da Estatística, possui participação ativa na apresentação de
dados comparativos e organizacionais, proporcionando, assim, uma imensa utilidade no cotidiano das pessoas.
137
E.O. Aprendizagem Nova proposta de rodízio
138
6. (PUC-RJ) Um imóvel em São Paulo foi com- 1
0. (PUC-MG) Conforme dados divulgados pelo
prado por x reais, valorizou 10% e foi ven- Departamento Nacional de Trânsito (Dena-
dido por R$ 495.000,00. Um imóvel em tran), Belo Horizonte tinha, em agosto de
Porto Alegre foi comprado por y reais, des- 2014, pouco mais de 1,62 milhão de veícu-
valorizou 10% e também foi vendido por R$ los, número que cresceu 120% desde agosto
495.000,00. de 2002. Com base nesses dados, se N era
o número de carros em Belo Horizonte em
Os valores de x e y são:
agosto de 2002, expresso em milhares de
a) x = 445.500,00 e y = 544.500,00.
unidades, é CORRETO afirmar que:
b) x = 450.000,00 e y = 550.000,00.
c) x = 450.000,00 e y = 540.000,00. 1620
a) N ≅ _____ .
d) x = 445.500,00 e y = 550.000,00. 2,20
e) x = 450.000,00 e y = 544.500,00. 1620
b) N ≅ _____ .
1,20
7. (PUC-Camp) O tempo “é uma obsessão para c) N ≅ 1620 ⋅ 1,20.
os atletas olímpicos em busca de recordes”. O d) N ≅ 1620 ⋅ 2,20.
recorde da corrida dos 5000 metros pertence
a Kenenisa Bekele e é de 12 minutos e 37 1
1. (IFSC) Uma cooperativa de Santa Catarina
segundos. Um atleta que reduzir esse tempo recebe, por mês, certa quantidade de maté-
em 2% completará a distância com uma di- ria-prima para produzir ração. A quantidade
minuição do tempo do recorde de, aproxima- de ração produzida equivale a 20% do total
damente: da matéria-prima recebida. Sabendo-se que
a) 7 segundos. 1 tonelada corresponde a 1.000 kg, qual a
b) 23 segundos.
quantidade de matéria-prima, em kg, que
c) 15 segundos.
d) 8 segundos. será necessária para produzir 150 toneladas
e) 11 segundos. de ração?
a) 150.000 kg.
b) 750 kg.
8. (UEMG) No mês de outubro do ano de 2014,
c) 300 kg.
devido às comemorações natalinas, um co-
d) 300.000 kg.
merciante aumentou os preços das merca-
e) 750.000 kg.
dorias em 8% Porém, não vendendo toda a
mercadoria, foi feita, em janeiro do ano se-
guinte, uma liquidação dando um desconto 1
2. (IFSC) Após uma semana de muita chuva na
de 6% sobre o preço de venda. região onde mora, Maria, que é responsável
Uma pessoa que comprou um objeto nessa loja, pelas compras de sua casa, foi à feira com-
em janeiro de 2015, por R$ 126,90 pagaria em prar verduras. Ao chegar lá, assustou-se ao
setembro, do ano anterior, uma quantia: se deparar com um aumento muito elevado
a) menor que R$ 110,00. no preço dos produtos. Por exemplo, o pé de
b) entre R$ 120,00 e R$ 128,00. alface que, na semana anterior, custava R$
c) igual a R$110,00. 1,50, agora estava custando R$ 2,85. Com
d) entre R$110,00 e R$120,00. base nessas informações, qual o percentual
de aumento que esse produto sofreu?
9. (ESPM) O gráfico abaixo mostra a variação da a) 185%.
quantidade de unidades vendidas por uma b) 85%.
pequena fábrica de pranchas de surf, duran- c) 35%.
te um ano. d) 135%.
e) 90%.
1
3. (Insper) O preço de um produto na loja A é
20% maior do que na loja B, que ainda ofere-
ce 10% de desconto para pagamento à vista.
Sérgio deseja comprar esse produto pagando
à vista. Nesse caso, para que seja indiferente
para ele optar pela loja A ou pela B, o des-
De acordo com o gráfico, podemos concluir conto oferecido pela loja A para pagamento
que o aumento nas vendas do 2º trimestre à vista deverá ser de
para o 3º trimestre foi de: a) 10%.
a) 10%.
b) 15%. b) 15%.
c) 20%. c) 20%.
d) 25%. d) 25%.
e) 30%. e) 30%.
139
E.O. Fixação IV. Um colégio particular informa aos pais que
a mensalidade paga até a data do venci-
mento tem um desconto de 8%, e a mensa-
1. (Cefet-MG) Para um evento com a duração lidade paga com atraso tem um acréscimo
de 3h40min foram tocados, sem repetição, de 8%. Se um pai paga a primeira mensali-
dois gêneros musicais: clássico e popular dade no vencimento e a segunda com atra-
(MPB). A duração de cada música clássica foi so, o segundo pagamento teve, em relação
de 5min e a de MPB, 4min. Sabendo-se que ao primeiro, um acréscimo de 16%.
40% das músicas selecionadas são clássicas, Todas as afirmações corretas estão em:
então o total de músicas populares tocado a) II – III – IV.
foi de: b) II – III.
c) I – IV.
a) 20.
d) I – II – III.
b) 23.
c) 26.
d) 30. 4. (PUC-RJ) Em uma loja, uma peça de rou-
e) 33. pa que custava R$ 200,00 passou a custar
R$ 100,00 na liquidação. O desconto foi de:
2. Considere os dados aproximados, obtidos em a) 200%.
2010, do Censo realizado pelo IBGE. b) 100%.
c) 50%.
Idade (anos) Nº de pessoas d) 20%.
e) 10%.
De 0 a 17 56 300 000
De 18 a 24 23 900 000 5. (FGV) Toda segunda-feira, Valéria coloca R$
100,00 de gasolina no tanque de seu carro.
De 25 a 59 90 000 000
Em uma determinada segunda-feira, o preço
60 ou mais 20 600 000 por litro do combustível sofreu um acréscimo
de 5% em relação ao preço da segunda-feira
Total 190 800 000 anterior. Nessas condições, na última segun-
da-feira, o volume de gasolina colocado foi
x% inferior ao da segunda-feira anterior. É
correto afirmar que x pertence ao intervalo:
a) [4,9; 5,0[.
b) [4,8; 4,9[.
c) [4,7; 4,8[.
d) [4,6; 4,7[.
e) [4,5; 4,6[.
140
8. (UPE) De acordo com a matéria publicada no Jornal do Commercio, em 14 de maio de 2014, ocor-
reu uma “explosão de dengue” em Campinas, interior de São Paulo. Lá se identificou a maior
epidemia de dengue, com mais de 17 mil casos registrados entre janeiro e abril do referido ano.
Sobre essa epidemia de dengue na cidade paulista, analise o gráfico a seguir:
9. (FGV) Em uma prova de matemática de 10 questões, cada questão vale zero ou um ponto, não
havendo pontuações intermediárias. Concede-se conceito C para os alunos que fizerem de 5 a 6
pontos, conceito B para os que fizerem de 7 a 8 pontos, e A para os que fizerem de 9 a 10 pontos.
Alunos que fizerem menos do que 5 pontos recebem conceito insatisfatório. A respeito do desem-
penho dos alunos de uma classe nessa prova, sabe-se que nenhum deles recebeu conceito insatisfa-
tório, 20% receberam conceito A, 36 alunos não receberam conceito A e x% dos alunos receberam
conceito C, sendo x um número inteiro positivo.
Apenas com os dados informados, é possível concluir que a pontuação dos alunos que tiraram con-
ceito A ou conceito B nessa prova pode ter sido, no máximo, igual a
a) 162.
b) 226.
c) 234.
d) 290.
e) 306.
1
0. (IFSUL) Visando economizar energia elétrica, uma pessoa substituiu lâmpadas fluorescentes de 25
W por lâmpadas LED de 16 W.
Em termos percentuais, a economia de energia elétrica, em cada troca de lâmpada, será de
a) 25%
b) 32%
c) 36%
d) 41%
1
1. (IFSC) Quando servimos chopp em copos de 330 mL, em média temos 300 mL de chopp e o res-
tante de espuma (colarinho) que serve para evitar a oxidação da bebida.
Se o índice alcoólico do chopp servido em uma festa for de 5%, e um indivíduo consumir 3 copos
da bebida, considerando-se a capacidade total de cada copo igual a 330 mL, é CORRETO afirmar que
o total de álcool ingerido pela pessoa será
a) 4,5 mL.
b) mais de 15 mL.
c) menos de 4 mL.
d) 15 mL.
e) 10,5 mL.
141
E.O. Complementar Entre as afirmativas acima, é(são) FALSA(S)
a) apenas a II.
b) apenas I e III.
1. (ESPM) Apenas dois candidatos se apresen- c) apenas II e III.
taram para a eleição ao cargo de prefeito de
d) I, II e III.
uma pequena cidade do interior. O candidato
A recebeu 60% dos votos, sendo 70% de mu-
lheres. O candidato B recebeu 35% dos votos, 5. (Ufpa) O coração bombeia aproximadamen-
sendo 60% de homens. Sabendo-se que 620 te 70 cm3 de sangue por batida e em média
pessoas votaram em branco ou anularam o bate 65 vezes por minuto. Uma pessoa de 70
voto, podemos avaliar que o número de mu- kg tem aproximadamente 5,5 litros de san-
lheres que votaram em A ou em B foi:
a) 7.816. gue, e uma perda de 40% desta quantidade
b) 6.338. leva à morte por choque. Considere uma si-
c) 8.116. tuação na qual, em um acidente, uma pessoa
d) 7.228. tenha uma artéria parcialmente cortada, por
e) 6.944. onde vai perder 25% do sangue bombeado.
Sem socorro apropriado, o intervalo de tem-
2. (Insper) Um retângulo tem comprimento X po em que a pessoa perderá 40% de seu san-
e largura Y, sendo X e Y números positivos gue, aproximadamente, será de:
menores do que 100. Se o comprimento do a) 01 min 56 seg.
retângulo aumentar Y% e a largura aumen- b) 02 min 05 seg.
tar X% então a sua área aumentará: c) 03 min 10 seg.
d) 04 min 20 seg.
( XY %
a) X + Y + ____
100 )
. e) 12 min 20 seg.
( 100 )
X + Y
b) XY + _____ %
. 6. (UEG) Um empresário determinou que o or-
(
X + Y +
c) _________
100
XY
)
% .
çamento de sua empresa fosse dividido em
setores, sendo 30% para o setor de produção,
d) (X + Y)%. 50% para o setor de publicidade e o restante
e) (XY)%. para os outros setores. No setor de produ-
ção ele determinou que se use __ 1 para os cus-
3. (FGV) Um mercado vende três marcas de 8
1 para o pagamento de funcionários
tos, __ eo
tomate enlatado, as marcas A, B e C. Cada 2
lata da marca A custa 50% mais do que a restante para a manutenção das máquinas.
da marca B e contém 10% menos gramas do Sabendo-se que o orçamento da empresa é
que a da marca C. Cada lata da marca C con- de R$ 1.200.000,00 o valor do orçamento
tém 50% mais gramas do que a da marca B destinado à manutenção das máquinas é de
e custa 25% mais do que a da marca A. Se o a) R$ 90.000,00
rendimento do produto das três marcas é o b) R$ 135.000,00
mesmo por grama, então, é mais econômico c) R$ 150.000,00
para o consumidor comprar a marca: d) R$ 360.000,00
a) A. e) R$ 450.000,00
b) B.
c) C. 7. (PUC) Em uma floresta, existe uma espécie
d) A ou B, indistintamente. de lagarto que possui duas subespécies, uma
e) B ou C, indistintamente.
verde e uma azul. Inicialmente, 99% dos la-
gartos desta espécie são verdes. Houve uma
4. (Epcar (Cpcar)) Analise as afirmativas abaixo. peste e muitos lagartos verdes morreram,
I. Uma pessoa perdeu 30% de seu peso em
mas os azuis eram imunes à peste, e nenhum
um mês. No mês seguinte, aumentou seu
morreu. Depois da peste, 96% dos lagartos
peso em 40%. Ao final desses dois meses,
eram verdes.
o peso inicial dessa pessoa diminuiu 2%.
II. Quando num supermercado tem-se a pro- Que porcentagem da população inicial total
moção “pague 3 produtos e leve 4", o de lagartos foi morta pela peste?
desconto concedido é de 30%. a) 2%
III. Há alguns meses, uma certa casa podia b) 3%
ser comprada por 25% do seu valor atual. c) 5%
O aumento no valor da casa nesse período d) 10%
foi de 75%. e) 75%
142
8. (PUC-PR) O imposto sobre a renda da pessoa física, IRPF, é calculado sobre a renda tributável de
uma pessoa seguindo a tabela abaixo. A partir do exercício 2016, ano-calendário de 2015:
Ou seja, pessoas com rendimentos tributáveis anualmente (já consideradas todas as deduções)
até R$ 22.499,13 estão isentos do IRPF; o que ultrapassar esse valor é calculado 7,5% até R$
33.477,72; o que ultrapassar esse valor é calculado 15% até R$ 44.476,74; o que ultrapassar esse
valor é calculado 22,5% até R$ 55.373,55 e o que ultrapassar esse valor é calculado 27,5%.
Supondo que a média mensal dos rendimentos tributáveis (já consideradas todas as deduções) de
uma pessoa seja R$ 3.000,00 o valor calculado do IRPF é:
a) R$ 825,00.
b) R$ 1.012,57.
c) R$ 1.201,73.
d) R$ 1.379,65.
e) R$ 2.025,00.
9. (UECE) Considerando a redução do volume de vendas de seus produtos, uma empresa comercial
adotou os seguintes procedimentos:
1. Reduziu em 12%, no mês de junho, seu quadro de vendedores, tendo como base o total existen-
te no mês de maio.
2. Após nova avaliação, reduziu novamente, no mês de novembro, seu quadro de vendedores, des-
ta vez em 5%, considerando o total existente no mês de outubro.
Após os dois procedimentos, a empresa ficou com 1881 vendedores. Se de junho a outubro o nú-
mero de vendedores ficou estável, então, o número de vendedores no mês de maio localizava-se
a) abaixo de 2225.
b) entre 2225 e 2235.
c) entre 2235 e 2245.
d) acima de 2245.
1
0. (ESPM) Uma empresa propôs um sistema de reajuste salarial aos seus funcionários de modo que
o percentual de aumento fosse inversamente proporcional ao salário atual de cada um. Um fun-
cionário que ganhava R$ 3.000,00 passou a ganhar R$ 3.600,00 segundo essa regra. Um outro
funcionário que ganhava R$ 6.000,00 passou a receber, então:
a) R$ 6.600,00
b) R$ 7.200,00
c) R$ 6.800,00
d) R$ 6.400,00
e) R$ 7.400,00
143
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
1
1. (PUC-MG) Extraído de uma reportagem sobre os impactos do sistema de cotas no país, esse gráfico
ilustra a distribuição de jovens brancos, negros e pardos em quatro níveis de ensino. As informa-
ções representadas permitem observar que, na faixa etária pesquisada,
a) a quantidade de brancos no ensino fundamental é menor que a de negros e pardos.
b) mais da metade dos estudantes brasileiros no ensino fundamental são considerados pardos.
c) apenas um terço de negros que concluem o ensino fundamental consegue ingressar no ensino supe-
rior.
d) o número de negros em programas de alfabetização de jovens e adultos é quase o dobro do número de
brancos.
E.O. Dissertativo
1. (UFG) Segundo a reportagem “Gastos de turistas da Europa e EUA no Brasil é mais do que o dobro
dos sul-americanos”, publicada no jornal O Estado de S. Paulo, 5,67 milhões de turistas visitaram o
Brasil em 2012. O gasto médio dos estrangeiros do turismo de negócios foi de US$ 1.599,00, sendo
que eles representaram 25,3% do total, enquanto o valor médio gasto pelos turistas de viagens a
lazer foi de US$ 877,00, representando 46,8% do total.
Considerando as informações apresentadas, calcule a diferença entre o valor gasto pelos turistas
de viagens a lazer e pelos turistas de negócios no Brasil, no ano de 2012.
2. (UFMG) Iraci possui vários litros de uma solução de álcool hidratado a 91%, isto é, formada por 91
partes de álcool puro e 9 partes de água pura. Com base nessas informações, e desconsiderando a
contração de volume da mistura de álcool e água:
a) determine quanto de água é preciso adicionar a um litro da solução, para que a mistura resultante
constitua uma solução de álcool hidratado a 70%.
b) determine quanto da solução de Iraci e quanto de água pura devem ser misturadas, para se obter um
litro de solução de álcool hidratado a 70%.
3. (UFMG) No início de cada ano escolar, a Livraria Futura compra e vende livros didáticos usados.
Para tanto, cada livro usado é comprado por __ 1 do valor de capa do mesmo livro novo e vendido
4
1 do valor do livro novo.
por __
3
a) Determine o lucro obtido pela Livraria Futura nesse processo de compra e venda de um livro usado de
Matemática do 6º ano, que, novo, custa R$ 90,00.
b) Considerando esse processo de compra e venda de um livro usado qualquer, determine o lucro percentual,
referente ao preço do mesmo livro, novo, obtido pela livraria Futura.
c) Se quiser passar a lucrar 10% do valor de um livro novo, então, a Livraria Futura deve substituir a
1 por um número a. Determine o valor de a.
fração __
4
144
4. (UFES) O Senhor Silva comprou um apar- a) Qual é a porcentagem de pessoas entrevista-
tamento e, logo depois, o vendeu por R$ das que pretendem votar no candidato A?
476.000,00. Se ele tivesse vendido esse b) Sabendo que esse mesmo grupo de 1075 en-
apartamento por R$ 640.000,00, ele teria trevistados é composto por 571 mulheres e
lucrado 60%. Calcule: 504 homens, e que 25% dos homens preten-
a) quanto o Senhor Silva pagou pelo aparta- dem votar no candidato A, quantas mulhe-
mento. res pretendem votar no candidato B?
b) qual foi, de fato, o seu lucro percentual.
1
0. (UEMA) Um estabelecimento comercial de-
5. (UFSC) Na segunda-feira, um comerciante
terminou uma norma para evitar o crescen-
decide vender um produto com um descon-
te número de vendas no cartão de crédito.
to de 10%. Na sexta-feira, como não obteve
Por essa norma, as vendas em dinheiro te-
muito sucesso, decide acrescentar um novo
riam um desconto de 20%. Um cliente que
desconto de 20% sobre o valor obtido após o
efetuou uma despesa de R$ 240,00 foi in-
primeiro desconto. Calcule o desconto total
formado que teria 20% de desconto, caso
no preço original do produto.
o pagamento fosse efetuado em dinheiro.
Após análise, o cliente verificou que pagaria
6. (FGV) Para o consumidor individual, a edi-
R$ 192,00 no momento da compra.
tora fez esta promoção na compra de certo
Determine a taxa de acréscimo, em porcen-
livro: “Compre o livro com 12% de desconto
tagem, entre a compra em dinheiro e a ope-
e economize R$ 10,80 em relação ao preço
ração no cartão, em que o valor atual é R$
original”. Qual é o preço original do livro?
192,00 e o valor futuro, no vencimento da
fatura, é R$ 240,00.
7. (UFG) Em um determinado ano, a partir do
mês de fevereiro, houve uma redução de 18% ( )
taxa , onde
Utilize a expressão VF = VA 1 + ____
100
no preço da energia elétrica e um aumento VF é o valor futuro e VA é o valor atual.
de 6% no preço da gasolina. No mês de fe-
vereiro, uma família consumiu as mesmas 1
1. (FGV) Uma editora utiliza couro para as ca-
quantidades de energia elétrica e gasolina pas da frente e de trás e para a lombada de
que em janeiro, e, coincidentemente, o va- seus livros. Atualmente, produz apenas li-
lor total, em dinheiro, gasto com estes dois vros com capa de 20 cm de altura × 10 cm
itens também se manteve o mesmo. Nesse de largura. A espessura mínima possível da
sentido, determine a razão entre os valores lombada é de 1 cm, a qual comporta até 100
gastos, por esta família, com energia elétrica páginas. A partir desta espessura mínima, o
e gasolina no mês de janeiro. incremento na espessura da lombada é dire-
tamente proporcional ao incremento no nú-
8. (Cftrj) O município de Cefetópolis teve no
mero de páginas, de maneira que um livro de
segundo turno da última eleição para prefei-
500 páginas teria lombada de 3 cm. Consi-
to grande número de abstenções, 40%. Isso
significa que dos eleitores aptos a votar, 40% dere que a espessura do couro é desprezível
não compareceram às urnas. e que a capa tem as mesmas dimensões das
Considerando os eleitores que compareceram páginas do livro. O custo do couro utilizado
para votar tivemos a seguinte distribuição: na lombada é de R$ 0,05/cm2 e o do utiliza-
do na capa, de R$ 0,02/cm2.
§§ Candidato A: 30% dos votos.
§§ Candidato B: 45% dos votos.
§§ Votos nulos ou brancos: 25% dos votos.
145
b) Um dos livros da editora é atualmente edi-
tado em dois volumes de 80 páginas cada E.O. Enem
um. Qual seria a economia no custo do couro
1. (Enem) De acordo com a ONU, da água utili-
caso os dois volumes fossem unidos em um
zada diariamente:
só, com 160 páginas?
§§ 25% são para tomar banho, lavar as mãos
c) Qual deveria ser o volume total de uma caixa
para acomodar 20 livros de 200 páginas cada e escovar os dentes.
um, em uma pilha única? §§ 33% são utilizados em descarga de banheiro.
§§ 27% são para cozinhar e beber.
§§ 15% são para demais atividades.
1
2. (UFG) Leia o fragmento a seguir.
Quanto custa a felicidade No Brasil, o consumo de água por pessoa chega,
em média, a 200 litros por dia. O quadro mos-
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos pelo tra sugestões de consumo moderado de água
Instituto Gallup, determinou que a renda re- por pessoa, por dia, em algumas atividades.
cebida pelas pessoas torna a vida delas mais
satisfatória. Neste estudo constatou-se que Consumo total de água
uma renda anual de 75.000 dólares seria o Atividade
na atividade (em litros)
salário que oferecia as condições para se al-
cançar a felicidade, isto é, seria o “preço da Tomar banho 24,0
felicidade”. Os dados da pesquisa indicaram Dar descarga 18,0
que pessoas com renda superior a esse nível
não eram mais felizes do que aqueles com Lavar as mãos 3,2
renda compatível com a média indicada no Escovar os dentes 2,4
estudo. Em contrapartida, indivíduos com
Beber e cozinhar 22,0
renda abaixo dos 75.000 dólares se conside-
ravam pessoas infelizes.
Se cada brasileiro adotar o consumo de água
Revista Planeta, edição 463. (Adaptado)
indicado no quadro, mantendo o mesmo
Considerando o contexto do texto apresen- consumo nas demais atividades, então eco-
tado, percebe-se que a realidade brasileira nomizará diariamente, em média, em litros
é bem distinta deste panorama, pois o ren- de água:
dimento médio mensal do trabalhador bra- a) 30,0.
sileiro é de R$ 1.908,00. Levando em con- b) 69,6.
sideração essas informações, determine a c) 100,4.
diferença entre as rendas anuais em reais d) 130,4.
recebidas por um trabalhador que recebe o e) 170,0.
“salário da felicidade” e outro que recebe um
salário equivalente ao rendimento médio do 2. (Enem) Uma ponte precisa ser dimensio-
trabalhador brasileiro e a porcentagem que nada de forma que possa ter três pontos de
esta diferença representa em relação à renda sustentação. Sabe-se que a carga máxima su-
anual recebida pelo trabalhador brasileiro. portada pela ponte será de 12 t. O ponto de
Dado: 1 dólar = R$ 2,35. sustentação central receberá 60% da carga
da ponte, e o restante da carga será distribu-
1
3. (FGV) Uma livraria recebeu o pedido de um ído igualmente entre os outros dois pontos
exemplar do livro Descobrindo o Pantanal, de sustentação. No caso de carga máxima, as
para cada um de 11 clientes. Ela decidiu ad- cargas recebidas pelos três pontos de susten-
quirir os 11 exemplares da Editora Progresso tação serão, respectivamente:
e vender os livros a seus clientes com um a) 1,8 t; 8,4 t; 1,8 t.
preço entre 5% e 10% a mais que o preço b) 3,0 t; 6,0 t; 3,0 t.
conseguido na editora. A editora lhe propôs c) 2,4 t; 7,2 t; 2,4 t.
duas opções: d) 3,6 t; 4,8 t; 3,6 t.
1ª. Comprar 10 livros e levar 1 de graça. e) 4,2 t; 3,6 t; 4,2 t.
2ª. Comprar 10 livros e pagar somente 9, ad-
quirindo mais um exemplar, o 11º, com 3. (Enem) O Brasil é um país com uma vanta-
um desconto de 10% sobre o preço origi- gem econômica clara no terreno dos recur-
nal. sos naturais, dispondo de uma das maiores
a) Qual das opções é mais vantajosa à livraria? áreas com vocação agrícola do mundo. Espe-
b) Se o preço original de cada livro na editora cialistas calculam que, dos 853 milhões de
for R$ 54,00, qual é o maior lucro que a li- hectares do país, as cidades, as reservas in-
vraria pode obter com a venda dos 11 livros dígenas e as áreas de preservação, incluindo
aos seus clientes, em cada caso? florestas e mananciais, cubram por volta de
146
470 milhões de hectares. Aproximadamente 280 milhões se destinam à agropecuária, 200 milhões
para pastagens e 80 milhões para a agricultura, somadas as lavouras anuais e as perenes, como o
café e a fruticultura.
FORTES, G. “Recuperação de pastagens é alternativa para ampliar cultivos”. Folha de S. Paulo, 30 out. 2011.
De acordo com os dados apresentados, o percentual correspondente à área utilizada para agricul-
tura em relação à área do território brasileiro é mais próximo de:
a) 32,8%.
b) 28,6%.
c) 10,7%.
d) 9,4%.
e) 8,0%.
4. (Enem) Uma pessoa compra semanalmente, numa mesma loja, sempre a mesma quantidade de um pro-
duto que custa R$ 10,00 a unidade. Como já sabe quanto deve gastar, leva sempre R$ 6,00 a mais do que
a quantia necessária para comprar tal quantidade, para o caso de eventuais despesas extras. Entretanto,
um dia, ao chegar à loja, foi informada de que o preço daquele produto havia aumentado 20% Devido a
esse reajuste, concluiu que o dinheiro levado era a quantia exata para comprar duas unidades a menos
em relação à quantidade habitualmente comprada.
A quantia que essa pessoa levava semanalmente para fazer a compra era:
a) R$ 166,00.
b) R$ 156,00.
c) R$ 84,00.
d) R$ 46,00.
e) R$ 24,00.
5. (Enem) Em uma cidade, o valor total da conta de energia elétrica é obtido pelo produto entre o
consumo (em kWh) e o valor da tarifa do kWh (com tributos), adicionado à Cosip (contribuição
para custeio da iluminação pública), conforme a expressão:
Suponha que, em uma residência, todo mês o consumo seja de 150 kWh, e o valor do kWh (com
tributos) seja de R$ 0,50. O morador dessa residência pretende diminuir seu consumo mensal de
energia elétrica com o objetivo de reduzir o custo total da conta em pelo menos 10%. Qual deve ser
o consumo máximo, em kWh, dessa residência para produzir a redução pretendida pelo morador?
a) 134,1
b) 135,0
c) 137,1
d) 138,6
e) 143,1
6. (Enem) O censo demográfico é um levantamento estatístico que permite a coleta de várias infor-
mações. A tabela apresenta os dados obtidos pelo censo demográfico brasileiro nos anos de 1940
e 2000, referentes à concentração da população total, na capital e no interior, nas cinco grandes
regiões.
População residente, na capital e interior segundo as Grandes Regiões 1940/2000
População residente
Grandes
Total Capital Interior
regiões
1940 2000 1940 2000 1940 2000
Norte 1.632.917 12.900.704 368.528 3.895.400 1.264.389 9.005.304
Nordeste 14.434.080 47.741.711 1.270.729 10.162.346 13.163.351 37.579.365
Sudeste 18.278.837 72.412.411 3.346.991 18.822.986 14.931.846 53.589.425
147
População residente
Grandes
Total Capital Interior
regiões
1940 2000 1940 2000 1940 2000
Sul 5.735.305 25.107.616 459.659 3.290.220 5.275.646 21.817.396
Centro-Oeste 1.088.182 11.636.728 152.189 4.291.120 935.993 7.345.608
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1940/2000.
O valor mais próximo do percentual que descreve o aumento da população nas capitais da Região
Nordeste é:
a) 125%.
b) 231%.
c) 331%.
d) 700%.
e) 800%.
7. (Enem) O LIRAa, Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti, consiste num
mapeamento da infestação do mosquito Aedes aegypti. O LIRAa é dado pelo percentual do número
de imóveis com focos do mosquito, entre os escolhidos de uma região em avaliação.
O serviço de vigilância sanitária de um município, no mês de outubro do ano corrente, analisou o
LIRAa de cinco bairros que apresentaram o maior índice de infestação no ano anterior. Os dados
obtidos para cada bairro foram:
I. 14 imóveis com focos de mosquito em 400 imóveis no bairro;
II. 6 imóveis com focos de mosquito em 500 imóveis no bairro;
III. 13 imóveis com focos de mosquito em 520 imóveis no bairro;
lV. 9 imóveis com focos de mosquito em 360 imóveis no bairro;
V. 15 imóveis com focos de mosquito em 500 imóveis no bairro.
O setor de dedetização do município definiu que o direcionamento das ações de controle iniciarão
pelo bairro que apresentou o maior índice do LlRAa.
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br. Acesso em: 28 out. 2015.
8. (Enem) A fim de acompanhar o crescimento de crianças, foram criadas pela Organização Mundial
da Saúde (OMS) tabelas de altura, também adotadas pelo Ministério da Saúde do Brasil. Além de
informar os dados referentes ao índice de crescimento, a tabela traz gráficos com curvas, apresen-
tando padrões de crescimento estipulados pela OMS.
O gráfico apresenta o crescimento de meninas, cuja análise se dá pelo ponto de intersecção entre
o comprimento, em centímetro, e a idade, em mês completo e ano, da criança.
148
Uma menina aos 3 anos de idade tinha altura
de 85 centímetros e aos 4 anos e 4 meses sua E.O. UERJ
altura chegou a um valor que corresponde a
um ponto exatamente sobre a curva p50. Exame Discursivo
Qual foi o aumento percentual da altura des-
sa menina, descrito com uma casa decimal, 1. (UERJ) Considere uma mercadoria que teve
no período considerado? seu preço elevado de x reais para y reais.
a) 23,5% Para saber o percentual de aumento, um
b) 21,2% cliente dividiu y por x, obtendo quociente
igual a 2,08 e resto igual a zero.
c) 19,0%
Em relação ao valor de x o aumento percen-
d) 11,8%
tual é equivalente a:
e) 10,0% a) 10,8%.
b) 20,8%.
9. (Enem) Uma pessoa comercializa picolés. No c) 108%
segundo dia de certo evento ela comprou 4 d) 208,0%.
caixas de picolés, pagando R$ 16,00 a caixa
com 20 picolés para revendê-los no evento. 2. (UERJ)
No dia anterior, ela havia comprado a mes-
ma quantidade de picolés, pagando a mes-
ma quantia, e obtendo um lucro de R$ 40,00
(obtido exclusivamente pela diferença entre
o valor de venda e o de compra dos picolés)
com a venda de todos os picolés que possuía.
Pesquisando o perfil do público que estará
presente no evento, a pessoa avalia que será O personagem da tira diz que, quando ame-
possível obter um lucro 20% maior do que o açado, o comprimento de seu peixe aumenta
obtido com a venda no primeiro dia do even- 50 vezes, ou seja, 5000%.
to. Admita que, após uma ameaça, o compri-
Para atingir seu objetivo, e supondo que to- mento desse peixe atinge 1,53 metros. O
dos os picolés disponíveis foram vendidos no comprimento original do peixe, em centíme-
segundo dia, o valor de venda de cada picolé, tros, corresponde a:
no segundo dia, deve ser a) 2,50.
a) R$ 0,96. b) 2,75.
b) R$ 1,00. c) 3,00.
c) R$ 1,40. d) 3,25.
d) R$ 1,50.
e) R$ 1,56. 3. (UERJ 2017) Para combater a subnutri-
ção infantil, foi desenvolvida uma mistura
1
0. (Enem) Uma organização não governamen- alimentícia composta por três tipos de su-
tal divulgou um levantamento de dados rea- plementos alimentares: I, II e III. Esses su-
lizado em algumas cidades brasileiras sobre plementos, por sua vez, contêm diferentes
saneamento básico. Os resultados indicam concentrações de três nutrientes: A, B e C.
que somente 36% do esgoto gerado nessas Observe as tabelas a seguir, que indicam a
cidades é tratado, o que mostra que 8 bilhões concentração de nutrientes nos suplementos
de litros de esgoto sem nenhum tratamento e a porcentagem de suplementos na mistura,
são lançados todos os dias nas águas. respectivamente.
Uma campanha para melhorar o saneamento
Concentração dos
básico nessas cidades tem como meta a re- Suplementos Alimentares
Nutriente
dução da quantidade de esgoto lançado nas
I II III
águas diariamente, sem tratamento, para 4
bilhões de litros nos próximos meses. A 0,2 0,5 0,4
Se o volume de esgoto gerado permanecer o B 0,3 0,4 0,1
mesmo e a meta dessa campanha se concre- C 0,1 0,4 0,5
tizar, o percentual de esgoto tratado passará
a ser: Suplemento limentar Quantidade a Mistura
a) 72% I 45
b) 68% II 25
c) 64%
III 30
d) 54%
e) 18%
149
A quantidade do nutriente C, em g/kg, encontrada na mistura alimentícia é igual a:
a) 0,235.
b) 0,265.
c) 0,275.
d) 0,295.
4. (UERJ) No ano letivo de 2014, em uma turma de 40 alunos, 60% eram meninas. Nessa turma, ao
final do ano, todas as meninas foram aprovadas e alguns meninos foram reprovados. Em 2015,
nenhum aluno novo foi matriculado, e todos os aprovados confirmaram suas matrículas. Com essa
nova composição, em 2015, a turma passou a ter 20% de meninos. O número de meninos aprova-
dos em 2014 foi igual a:
a) 4.
b) 5.
c) 6.
d) 8.
6. (UERJ) No Brasil, o imposto de renda deve ser pago de acordo com o ganho mensal dos contribuin-
tes, com base em uma tabela de descontos percentuais. Esses descontos incidem, progressivamen-
te, sobre cada parcela do valor total do ganho, denominadas base de cálculo, de acordo com a tabela
a seguir.
Base de cálculo aproximada (R$) Desconto (%)
até 1.900,00 Isento
de 1.900,01 até 2.800,00 7,5
de 2.800,01 até 3.750,00 15,0
de 3.750,01 até 4.665,00 22,5
acima de 4.665,00 27,5
7. (UERJ) Observe as guias para pagamento em cota única do IPTU-2010 mostradas abaixo.
150
Em uma delas, com o desconto de 15%, será pago o valor de R$ 1.530,00; na outra, com o desconto
de 7%, será pago o valor de R$ 2.790,00.
O desconto percentual médio total obtido com o pagamento desses valores é igual a:
a) 6%.
b) 10%.
c) 11%.
d) 22%.
8. (UERJ) No dia 5 de dezembro, uma loja aumenta os preços de seus produtos em 60%. Na liquida-
ção após o Ano Novo, os mesmos produtos sofrem um desconto de 27,5%, em relação aos preços
reajustados em 5 de dezembro.
Após esta liquidação, podemos constatar que os preços dos produtos, em relação aos preços do dia
4 de dezembro, sofreram uma variação percentual de:
a) 16,0%.
b) 29,0%.
c) 32,5%.
d) 44,0%.
2. (UERJ) Observe o anúncio abaixo, que apresenta descontos promocionais de uma loja.
3. (UERJ) Para comprar os produtos A e B em uma loja, um cliente dispõe da quantia X, em reais. O
preço do produto A corresponde a __ 2 de X, e o do produto B corresponde à fração restante.
3
No momento de efetuar o pagamento, uma promoção reduziu em 10% o preço de A.
Sabendo que, com o desconto, foram gastos R$ 350,00 na compra dos produtos A e B, calcule o
valor, em reais, que o cliente deixou de gastar.
Suponha que existam exatamente 700 milhões de analfabetos no mundo e que esse número seja
reduzido, a uma taxa constante, em 10% ao ano, totalizando n milhões daqui a três anos.
Calcule o valor de n.
151
5. (UERJ) Uma fábrica de doces vende caixas com 50 unidades de bombons recheados com dois sa-
bores, morango e caramelo. O custo de produção dos bombons de morango é de 10 centavos por
unidade, enquanto o dos bombons de caramelo é de 20 centavos por unidade. Os demais custos de
produção são desprezíveis.
Sabe-se que cada caixa é vendida por R$ 7,20 e que o valor de venda fornece um lucro de 20% sobre
o custo de produção de cada bombom.
Calcule o número de bombons de cada sabor contidos em uma caixa.
6. (UERJ) Observe os gráficos I, II, III e IV, reproduzidos adiante, que demonstram o ritmo de contá-
gio da epidemia de dengue no Rio de Janeiro, entre os meses de janeiro e março de 2002.
Baseando-se nos dados fornecidos pelos gráficos I e IV, determine o número de pessoas contagia-
das em um dia, em cada situação, e calcule o percentual de aumento verificado entre essas duas
situações.
8. (UERJ) Um grupo de alunos de uma escola deveria visitar o Museu de Ciências e o Museu de His-
tória da cidade. Quarenta e oito alunos foram visitar pelo menos um desses museus. 20% dos que
foram ao museu de Ciências visitaram o de História e 25% dos que foram ao museu de História
visitaram também o de Ciências.
Calcule o número de alunos que visitaram os dois museus.
9. (UERJ) O coquetel preferido de João tem 15% de álcool e é uma mistura de tequila e cerveja. No
bar onde pediu que lhe preparassem esse coquetel, a tequila e a cerveja tinham, respectivamente,
40% e 5% de álcool.
Calcule a razão entre os volumes de tequila e cerveja usados nessa mistura.
152
E.O. Objetivas De acordo com os dados do texto, do boletim
de 23 de janeiro para o de 02 de fevereiro,
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) o aumento no número de casos classificados,
como confirmados ou como descartados, foi
de, aproximadamente:
1. (Fuvest) Um apostador ganhou um prêmio a) 52%.
de R$ 1.000.000,00 na loteria e decidiu in- b) 30%.
vestir parte do valor em caderneta de pou- c) 66%.
pança, que rende 6% ao ano, e o restante em d) 48%.
um fundo de investimentos, que rende 7,5% e) 28%.
ao ano. Apesar do rendimento mais baixo, a
caderneta de poupança oferece algumas van-
4. (Unicamp) Um automóvel foi anunciado
tagens e ele precisa decidir como irá dividir
com um financiamento “taxa zero” por R$
o seu dinheiro entre as duas aplicações. Para
24.000,00 (vinte e quatro mil reais), que
garantir, após um ano, um rendimento to-
poderiam ser pagos em doze parcelas iguais
tal de pelo menos R$ 72.000,00 a parte da e sem entrada. Para efetivar a compra par-
quantia a ser aplicada na poupança deve ser celada, no entanto, o consumidor precisaria
de, no máximo, pagar R$ 720,00 (setecentos e vinte reais)
a) R$ 200.000,00. para cobrir despesas do cadastro. Dessa for-
b) R$ 175.000,00. ma, em relação ao valor anunciado, o com-
c) R$ 150.000,00. prador pagará um acréscimo:
d) R$ 125.000,00. a) inferior a 2,5%.
e) R$ 100.000,00. b) entre 2,5% e 3,5%.
c) entre 3,5% e 4,5%.
2. (Unesp) A taxa de analfabetismo representa d) superior a 4,5%.
a porcentagem da população com idade de
15 anos ou mais que é considerada analfabe- 5. (Unicamp) A figura abaixo exibe, em por-
ta. A tabela indica alguns dados estatísticos centagem, a previsão da oferta de energia no
referentes a um município. Brasil em 2030, segundo o Plano Nacional de
Energia.
População População
Taxa de
com menos com 15 anos
analfabetismo
de 15 anos ou mais
8% 2.000 8.000
153
mistura gasolina/álcool de modo que a mistura resultante tenha 20% de álcool. A porcentagem de
álcool nessa nova mistura deve ser de:
a) 20%
b) 22%
c) 24%
d) 26%
e) 28%
Quadro
volme
armazenado
Índice 1 = ________________ ∙ 100% volume
armazenado
Índice 2 = _________________ ∙ 100%
volume útil volume total
(volume armazenado) – (volume da reserva técnica)
Índice 3 = ____________________________________________
∙ 100%
volume útil
2. (Unesp) Os gráficos indicam a diversificação de aplicações para um investimento, por grau de ris-
co, sugeridas por cada um dos bancos A, B e C.
Um investidor decidiu aplicar um capital de R$ 6.000,00 em partes que foram distribuídas pelos
três bancos, seguindo a diversificação do grau de risco sugerida por cada banco. O capital aplicado
foi distribuído da seguinte forma:
§§ total de R$ 1.000,00 no banco A (considerando os três graus de risco juntos);
§§ R$ 2.700,00 em investimentos de baixo risco (nos três bancos juntos);
§§ R$ 1.850,00 em investimentos de médio risco (nos três bancos juntos);
§§ R$ 1.450,00 em investimentos de alto risco (nos três bancos juntos).
154
O gráfico a seguir representa a diversificação da aplicação, por grau de risco, juntando os três bancos.
Calcule os montantes de capital que foram investidos nos bancos B e C, e as medidas dos ângulos
a, b e g indicados no gráfico.
3. (Unicamp 2017) Diversas padarias e lanchonetes vendem o “cafezinho” e o “cafezinho com leite”. Uma
pesquisa realizada na cidade de Campinas registrou uma variação grande de preços entre dois estabele-
cimentos, A e B que vendem esses produtos com um volume de 60 ml, conforme mostra a tabela abaixo.
Produto A B
Cafezinho R$2,00 R$3,00
Cafezinho com leite R$2,50 R$4,00
4. (Unifesp)
155
Gabarito 9.
a) 32%
b) 353
E.O. Aprendizagem 10. i = 25%
11.
1. A 2. D 3. C 4. C 5. C a) R$ 0,30 por livro.
b) R$ 8,70 por livro.
6. B 7. C 8. B 9. C 10. A
c) 6.000 cm3.
11. E 12. E 13. D 12. 670%
13.
a) Segunda opção.
E.O. Fixação b) Na primeira opção, o maior lucro possí-
1. D 2. A 3. D 4. C 5. C vel é igual R$ 54,00. Na segunda opção, o
maior lucro possível é R$ 53,46.
6. C 7. D 8. D 9. E 10. C
11. B E.O. Enem
1. C 2. C 3. D 4. B 5. C
E.O. Complementar 6. D 7. A 8. A 9. C 10. B
1. E 2. A 3. B 4. C 5. A
6. B 7. E 8. C 9. D 10. A
11. D
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
E.O. Dissertativo 1. C 2. C 3. D 4. C 5. A
1.
US$ 33.390.630,00
2. 6. B 7. B 8. A
a) 1 Litro de água com 0,91 L de álcool e
0,009 L de água.
Acrescentando x litros de água, temos a E.O. UERJ
seguinte equação:
0,91
_____ 0,91 Exame Discursivo
= 0,7 ⇒ _____
= x + x ⇒ x = 0,3 L
1.
n = 125.
1+x 0,7
2.
R$ 1.000,00
b) Água: ___ 3 litros 3.
R$ 25,00
13
Solução: ___ 10 litros 4.
n = 510.300.000
13 5.
40 bombons de morango e 10 bombons de
3. caramelo
a) preço de compra: 90/4 = 22,50 6.
Situação I: 72 por dia
preço de venda: 90/3 = 30,00 Situação IV: 1.440 por dia
lucro: R$7,50 percentual de aumento 1.900%
7.
1053%
P – __
__ P 8.
6 alunos
3
b) lucro = _____ 4 1 = 8,33%
= ___ 9.
2/5
12 12
P – a · P = ____
c) __ 10P ⇔ a = ___
7
3 100 30 E.O. Objetivas
4. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
a) R$ 400.000,00. 1. A 2. A 3. A 4. B 5. D
b) 19% 6. D
5.
28%
6.
R$ 90,00 E.O. Dissertativas
1
__
7.
3
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1.
8. a) Índice 1 = 129,23%
a) 40 % b) Índice 2 = 38,69% e Índice 3 = 20,77%
b) 27 % c) Índice 2 = 14,88%
156
2.
Os montantes aplicados em cada banco fo-
ram de R$ 1.000,00 no banco A, R$ 2.000,00
no banco B e R$ 3.000,00 no banco C. E os
valores de a, b e g são, respectivamente,
87º, 162º e 111º.
3.
a) 50% e 60%
b) R$ 100,00
4.
a) 640 adultos
b) 420 homens
157
Aulas
17 a 18
Juros simples e juros compostos
Competência 5
Habilidades 21 e 23
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Já vimos que uma razão centesimal é definida como uma razão em que o denominador é 100:
10 → ___
1 → ___
___ 25 → ___
50 → ___
75
100 100 100 100 100
Uma razão percentual pode ser representada também na forma decimal ou como taxa:
___ 1 = 0,01 = 1%
100
10 = 0,1 = 10%
___
100
25 = 0,25 = 25%
___
100
50 = 0,5 = 50%
___
100
75 = 0,75 = 75%
___
100
A porcentagem p de um valor é dada pelo produto entre a taxa i e o principal P:
p=i·P
Como, por exemplo:
Vimos, também, que um aumento percentual pode ser calculado facilmente através do fator de atualização
f, na qual:
f = (1 ± i)
Um valor A é atualizado para outro valor B da seguinte forma:
B=f·A
§§ Para aumentar o valor A e obter B, temos:
B = (1 + i ) · A
§§ Para diminuir o valor A e obter B, temos:
B = (1 – i ) · A
161
Teoria na prática
1. Se um banco cobra 10% de juros ao mês sobre empréstimos, quanto deverá ser pago no final de um mês
no caso de um empréstimo de R$ 5.000,00?
Resolução:
2. Ao pagar R$ 10.500,00 ao banco após um mês por um empréstimo de R$ 10.000,00, qual a taxa de juros
a.m. aplicada?
Resolução:
Juros simples
Um capital aplicado a um regime de juros simples (também chamado de regime de capitalização simples)
possui seus juros calculados sempre em relação à quantia inicial. Ou seja, os juros gerados em cada período são
sempre iguais.
Se um capital C é aplicado em regime de juros simples à taxa de juros i, temos:
Após 1 período de tempo: J1 = C · i
Após 2 períodos de tempo: J2 = C · i
...
Observe que o cálculo de juros nada mais é do que um cálculo de variação percentual. Multiplicamos o
capital por (1 + i) para obter o montante, pois há um aumento percentual. Nos juros simples em cada período é
gerado C ∙ i . Como se passaram t períodos de tempo, foi gerado no total um juros no valor de C · i · t.
Atenção na resolução de problemas envolvendo juros, pois a taxa deve ser compatível com o período de
tempo considerado. Se a taxa de juros for, por exemplo, 2% ao mês e quisermos calcular os juros em 1 ano, de-
vemos, então, considerar o período de tempo como 12 meses.
162
Teoria na prática
1. Um capital no valor de R$ 2.000,00 foi aplicado a juros simples de 0,5% ao dia. Qual o montante gerado
em dois meses?
Resolução:
Como se passaram 2 meses, temos que t = 60 dias. Logo, os juros gerados foram de:
J = 0,5% ∙ 60 ∙ 2.000
J = 600,00
Portanto, o montante total é de M = 2.000 + 600 = 2.600,00 reais.
2. Um capital de R$ 600,00, aplicado à taxa de juros simples de 20% ao ano, gerou um montante de
R$ 1.080,00 depois de certo tempo. Qual foi esse tempo?
Resolução:
1080 – 600 = 480 (juros obtidos após todo o período de aplicação)
?% de 600 = 480
480 = ___
___ 80 = 80% (porcentagem do rendimento)
600 100
Como 80 : 20 = 4,
o tempo de aplicação foi de 4 anos.
Juros compostos
O regime de capitalização mais utilizado atualmente é o de juros compostos. Nela, os juros são aplicados sempre
ao montante do período imediatamente anterior. Assim, os juros gerados em cada período são cada vez maiores.
Se um capital C é aplicado a juros compostos à taxa de juros i, temos:
Montante após 1 período: M1 = C(1 + i)
Montante após 2 períodos: M2 = M1 · (1 + i) = C(1 + i)(1 + i) = C(1 + i)2
Montante após 3 períodos: M3 = M2 · (1 + i) = C(1 + i)²(1 + i) = C(1 + i)³
...
Montante após t períodos: Mt = C(1 + i)t
Portanto, se um capital C é aplicado a juros compostos à taxa de juros i por t períodos de tempo, o montante
M final será de:
M = C(1 + i)t
A principal característica do regime em juros compostos é seu crescimento exponencial.
Veja uma comparação do mesmo capital de R$ 100,00 aplicado a 10% ao mês sob regime de juros simples
e juros compostos:
1 110,00 110,00
2 120,00 121,00
3 130,00 133,10
4 140,00 146,41
163
Teoria na prática
1. Quanto receberá de juros, no fim de um semestre, uma pessoa que investiu, a juros compostos, a quantia
de R$ 6.000,00 a taxa de 1% ao mês?
Resolução:
C: 6000
t: 1 semestre = 6 meses
i: 1% (0,01) ao mês
M = 6000 ∙ (1,01)6 = 6369,120904
1 + 0,01
Consideramos M = 6369,12 e j = 6369,12 – 6000,00 = 369,12
Logo, a pessoa receberá R$ 369,12 de juros.
2. O capital de R$ 2.000,00, aplicado a juros compostos, rende, após 4 meses, juros de R$ 165,00. Qual foi a
taxa de juros mensal?
Resolução:
C: 2000
t: 4 meses
j: 165
M: 2165 = 2000 + 165
i: ?
2165
M = C(1 + i)1 ⇒ 2165 = 2000(1 + i)4 ⇒ (1 + i)4 = ____ ⇒ (1 + i)4 = 1,0825 ⇒
______ 2000
⇒ 1 + i = 4√ 1,0825
⇒ 1 + i = 1,02005981 ⇒ i = 0,020015981 → 2,0015981%
Portanto, a taxa de juros foi de aproximadamente 2% ao mês.
3. Qual deve ser o tempo para que a quantia de R$ 30.000,00 gere o montante de R$ 32.781,81, quando
aplicada a taxa de 3% ao mês, no sistema de juros compostos?
Resolução:
C: 30.000
M: 32.781,81
i: % ao mês (0,03)
t: ?
32.781,81
M = C (1 + i)t ⇒ (1 + i)t = __ M ⇒ (1,03)t = ________
⇒ (1,03)t = 1,09277 ⇒
C 30.000
log 1,092727
⇒ t = log1,03 1,092727 = ___________
=3
log 1,03
O tempo deve ser de 3 meses.
164
INTERATIVIDADE
LER
Livros
166
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
A Matemática Financeira possui diversas aplicações no atual sistema econômico. Algumas situações estão
presentes no cotidiano das pessoas, como compras no crediário ou com cartão de crédito, financiamentos
de casa e carros, realizações de empréstimos, investimentos em bolsas de valores, entre outras situações.
Se você, por exemplo, ao receber seu salário, separar um valor e poupá-lo, sem a utilização de uma pou-
pança, o valor permanecerá o mesmo daqui a um ano. No entanto, se colocarmos a mesma quantia em
uma Poupança, no final de um ano, o valor será alterado. A quantia será maior. Mas se pedirmos emprésti-
mos no banco, no final de um ano o valor a ser pago será maior. Não será mais o mesmo de quando você
pegou emprestado. Por quê? Por causa dos juros, que está constantemente em nosso cotidiano.
INTERDISCIPLINARIDADE
O homem, no decorrer da história da humanidade, notou que o dinheiro perdia valor de acordo com o
tempo; dessa forma, a correção monetária deveria ser feita, aumentando o poder de compra do capital.
Podemos atribuir a ideia de juros aos primeiros indícios de civilizações existentes; fatos históricos relatam
que, na Babilônia, comerciantes emprestavam sementes aos agricultores que, ao colherem a plantação,
pagavam as sementes emprestadas mais uma determinada parte da colheita, ou seja, pagavam com juros.
167
E.O. Aprendizagem 5. Gabriel aplicou R$ 6.500,00 a juros simples
em dois bancos.
No banco A, ele aplicou uma parte a 3% ao
1. (FGV) Sandra fez uma aplicação financeira, mês durante __ 5 de um ano; no banco B, apli-
comprando um título público que lhe pro- 6 3 de
porcionou, após um ano, um montante de cou o restante a 3,5% ao mês, durante __
4
R$ 10.000,00. A taxa de juros da aplicação um ano.
foi de 10% ao ano. Podemos concluir que o O total de juros que recebeu nas duas aplica-
juro auferido na aplicação foi: ções foi de R$ 2.002,50.
a) R$ 1.000,00. Com base nessas informações, é correto afir-
b) R$ 1.009,09. mar que:
c) R$ 900,00. a) é possível comprar um televisor de
d) R$ 909,09. R$ 3.100,00 com a quantia aplicada no ban-
e) R$ 800,00. co A.
b) o juro recebido com a aplicação no banco A
foi menor que R$ 850,00.
2. João deve 12 parcelas de R$ 150,00 referen- c) é possível comprar uma moto de R$ 4.600,00
tes ao cheque especial de seu banco e cinco com a quantia recebida pela aplicação no
parcelas de R$ 80,00 referentes ao cartão banco B.
de crédito. O gerente do banco lhe ofereceu d) o juro recebido com a aplicação no banco B
duas parcelas de desconto no cheque es- foi maior que R$ 1.110,00.
pecial, caso João quitasse esta dívida ime-
E.O. Fixação
diatamente ou, na mesma condição, isto é,
quitação imediata, com 25% de desconto na
dívida do cartão. João também poderia re-
negociar suas dívidas em 18 parcelas men- 1. Considere que uma pessoa decida investir
sais de R$ 125,00. Sabendo desses termos, uma determinada quantia e que lhe sejam
José, amigo de João, ofereceu-lhe empres- apresentadas três possibilidades de investi-
tar o dinheiro que julgasse necessário pelo mento, com rentabilidades líquidas garanti-
das pelo período de um ano, conforme des-
tempo de 18 meses, com juros de 25% sobre
critas:
o total emprestado.
Investimento A 3% ao mês
A opção que dá a João o menor gasto seria: Investimento B: 36% ao ano
a) renegociar suas dívidas com o banco.
Investimento C: 18% ao semestre
b) pegar emprestado de José o dinheiro refe-
rente à quitação das duas dívidas. As rentabilidades, para esses investimentos,
c) recusar o empréstimo de José e pagar todas incidem sobre o valor do período anterior. O
as parcelas pendentes nos devidos prazos. quadro fornece algumas aproximações para a
d) pegar emprestado de José o dinheiro refe- análise das rentabilidades:
rente à quitação do cheque especial e pagar
as parcelas do cartão de crédito. n 1,03n
e) pegar emprestado de José o dinheiro refe-
rente à quitação do cartão de crédito e pagar 3 1,093
as parcelas do cheque especial.
6 1,194
168
2. (Uepg – adaptada) Os capitais C1 = R$ §§ Opção 2: Pagar a prazo, dando uma entrada
2.000,00 e C2 = R$ 1.500,00 são aplicados a de R$ 30.000,00 e mais uma prestação de
juros simples de 1% ao mês e 18% ao ano, R$ 26.000,00 para dali a 6 meses.
respectivamente, durante t meses. Após esse §§ Opção 3: Pagar a prazo, dando uma entra-
tempo, a soma dos montantes produzidos da de R$ 20.000,00 mais uma prestação
pelas duas aplicações é de R$3840,00. Nesse de R$ 20.000,00 para dali a 6 meses e ou-
contexto, assinale o que for correto. tra de R$ 18.000,00 para dali a 12 meses
a) O tempo t de aplicação é superior a 6 meses. da data da compra.
b) O montante produzido por C2 é R$ 1.980,00 §§ Opção 4: Pagar a prazo dando uma entra-
c) C1 rendeu R$ 250,00 de juros. da de R$ 15.000,00 e o restante em 1 ano
d) O tempo t de aplicação é de 270 dias. da data da compra, pagando R$ 39.000,00
§§ Opção 5: pagar a prazo, dali a um ano, o
3. João deseja comprar um carro cujo preço à valor de R$ 60.000,00
vista, com todos os pontos possíveis, é de R$ Arthur tem o dinheiro para pagar a vista,
21.000,00 e esse valor não será reajustado mas avalia se não seria melhor aplicar o
nos próximos meses. dinheiro do valor à vista (ou até um valor
Ele tem R$ 20.000,00, que podem ser aplicados
menor), em um investimento, com rentabi-
a uma taxa de juros compostos de 2% ao mês, e
lidade de 10% ao semestre, resgatando os
escolhe deixar todo o seu dinheiro aplicado até
valores à medida que as prestações da opção
que o montante atinja o valor do carro.
escolhida fossem vencendo.
Para ter o carro, João deverá esperar:
Após avaliar a situação do ponto financeiro e
a) dois meses, e terá a quantia exata.
das condições apresentadas, Arthur concluiu
b) três meses, e terá a quantia exata. que era mais vantajoso financeiramente es-
c) três meses, e ainda sobrarão, aproximada-
colher a opção:
mente, R$ 225,00. a) 1.
d) quatro meses, e terá a quantia exata. b) 2.
e) quatro meses, e ainda sobrarão, aproximada- c) 3.
mente, R$ 430,00. d) 4.
e) 5.
4. (UECE) Um comerciante comprou um auto-
móvel por R$ 18.000,00, pagou R$ 1.000,00 2. (UFRN) Maria pretende comprar um com-
de imposto e, em seguida, vendeu-o com um putador cujo preço é R$ 900,00. O vendedor
lucro de 20% sobre o preço de venda. O lucro da loja ofereceu dois planos de pagamento:
do comerciante foi: parcelar o valor em quatro parcelas iguais de
a) R$ 3.750,00. R$ 225,00, sem entrada, ou pagar à vista,
b) R$ 4.050,00. com 5% de desconto. Sabendo que o preço do
c) R$ 4.350,00. computador será o mesmo no decorrer dos
d) R$ 4.750,00. próximos quatro meses, e que dispõe de R$
855,00, ela analisou as seguintes possibili-
5. (Uepg - adaptado) Uma pessoa aplicou, no dades de compra:
prazo de dois anos, os capitais C1 e C2 a juros
Opção 1 Comprar à vista, com desconto.
simples, o primeiro a 18% a.a e o segundo
a 24% a.a. Sabendo que o rendimento das Colocar o dinheiro em uma aplicação que
duas aplicações totalizou R$ 487,00 e que o Opção 2
rende 1% de juros compostos ao mês e
capital C1 é 40% menor que C2, assinale o comprar, no final dos quatro meses, por R$
que for correto. 900,00.
a) Se f(x) = x – 770 então f(C2) > 0. Colocar o dinheiro em uma aplicação que
b) Os dois capitais juntos totalizam R$ rende 1% de juros compostos ao mês e
Opção 3
1.120,00. comprar a prazo, retirando, todo mês, o
c) C2 corresponde a mais que R$ 750,00. valor da prestação.
d) A diferença entre os capitais é maior que Colocar o dinheiro em uma aplicação que
R$ 300,00. rende 2,0% de juros compostos ao mês e
e) C1 corresponde a R$ 600,00. Opção 4
comprar, três meses depois, pelos R$
900,00.
169
3. (FGV) César aplicou R$ 10.000,00 num fun- 3. (UFES) Num país longínquo, a tributação
do de investimentos que rende juros com- sobre a venda de veículos novos é feita por
postos a uma certa taxa de juro anual posi- meio de um imposto único de 8%, que incide
tiva i . Após um ano, ele saca desse fundo sobre o valor de venda estipulado pelas con-
R$ 7.000,00 e deixa o restante aplicado por cessionárias. O preço final de um veículo ao
mais um ano, quando verifica que o saldo é consumidor é o valor estipulado pelas conces-
R$ 6.000,00. O valor de (4i – 1)2 é: sionárias acrescido dos 8% de imposto, que as
a) 0,01. concessionárias então repassam ao governo.
b) 0,02. Como as vendas vinham caindo muito, em
c) 0,03. decorrência da crise mundial, o governo re-
d) 0,04. solveu reduzir temporariamente esse impos-
e) 0,05. to para 4%.
a) Determine a queda percentual no preço final
de um veículo novo ao consumidor. Essa que-
E.O. Dissertativo da depende do preço de venda estipulado pe-
las concessionárias? Justifique a sua resposta.
1. (FGV) Em 1º de junho de 2009, João usou R$ b) A redução do imposto veio acompanhada
150.000,00 para comprar cotas de um fundo de um acréscimo de 20% nas vendas, o que
de investimento, pagando R$ 1,50 por cota. não impediu que o governo perdesse receita.
Determine a queda percentual da receita do
Três anos depois, João vendeu a totalidade de
governo advinda do imposto sobre a venda
suas cotas, à taxa de R$ 2,10 cada uma. Um
de veículos novos.
apartamento que valia R$ 150.000,00 em 1º de
c) Ao invés de reduzir o imposto para 4%, o
junho de 2009 valorizou-se 90% nesse mesmo
governo poderia ter reduzido o imposto para
período de três anos. (Nota: a informação de
x%. Admitindo que, com a redução do imposto
que a valorização do apartamento foi de 90%
para x%, houvesse um aumento de 5(8 − x)%
nesse período de três anos deve ser usada para
nas vendas, o governo arrecadaria uma fração
responder a todos os itens a seguir).
f (x) do que arrecadava antes. Determine f (x),
a) Se, ao invés de adquirir as cotas do fundo de
0 ≤ x ≤ 8 , e esboce o gráfico de f .
investimento, João tivesse investido seu di-
nheiro no apartamento, quanto a mais teria
ganhado, em R$, no período? 4. (CFTRJ) Marcelo comprou um móvel de R$
b) Para que, nesse período de três anos, o ganho 1.000,00 de forma parcelada, com juros de
de João tivesse sido R$ 20.000,00 maior com 5% ao mês. Sabendo que Marcelo pagou R$
o fundo de investimento, na comparação com 400,00 no ato da compra e o restante um
o apartamento, por quanto cada cota deveria mês depois, qual foi o valor dessa segunda
ter sido vendida em 1º de junho de 2012? parcela, 30 dias após a compra?
c) Supondo que o regime de capitalização do
fundo de investimento seja o de juros simples, 5. (FGV) O Sr. Alfredo costuma aplicar seu di-
quanto deveria ter sido a taxa de juros simples, nheiro num fundo de investimento que ren-
ao ano, para que a rentabilidade do fundo de de juros compostos.
investimento se igualasse à do apartamento, ao a) Quanto deverá aplicar hoje, para ter um
final do período de três anos? Apresente uma montante de R$ 13.310,00 daqui a 3 anos,
função que relacione o valor total das cotas de se a taxa de juros for de 10% ao ano?
João (Y) com o tempo t, em anos. b) Se ele aplicar hoje R$ 8.000,00, qual a taxa
anual de juros (constante) que o fundo
2. (PUC-RJ) Responda: deverá render para que ele possa sacar R$
a) Maria fez uma aplicação em um investimen- 6.000,00 daqui a 1 ano e R$ 9.000,00 daqui
to que deu prejuízo de 10% e resgatou R$ a 2 anos, esgotando seu saldo?
45.000,00. Qual foi o valor da aplicação?
b) João aplicou R$ 5.000,00 em um investi- 6. (FGV) Como resultado de um processo ga-
mento que rendeu 10%, mas sobre o rendi- nho na justiça, Hélio deveria ter recebido,
mento foi cobrada uma taxa de 15%. Qual foi no início de 2006, a quantia de R$ 4.000,00
o valor líquido que João resgatou? da empresa Alfa. No mesmo período (início
c) Pedro aplicou R$ 70.000,00, parte no inves- de 2006), Hélio devia R$ 1.000,00 em sua
timento A e parte no investimento B, e no fatura de cartão de crédito. Nenhuma dessas
final não teve lucro nem prejuízo. O inves- quantias foi quitada à época.
timento A rendeu 12%, e o investimento B Para atualizar (corrigir) valores monetários
deu prejuízo de 3%. Qual foi o valor que Pe- ao longo do tempo, pode-se utilizar o regime
dro aplicou no investimento A? Qual foi o de capitalização de juros compostos. É válida
valor que Pedro aplicou no investimento B? a seguinte relação matemática:
170
M = C ∙ (1 + i)n, em que M é o montante; C é o capital; i é a taxa de juros e n é o número de períodos
de capitalização. Por exemplo, aplicando-se o capital de R$ 1.000,00 à taxa de 5,00% ao mês, por
um mês, obtém-se o montante de R$ 1.050,00
A tabela abaixo contém valores para o termo (1 + i)n, para i e n selecionados.
n (meses)
i (% meses) 1 12 108 120 132
1,00 1,0100 1,1268 2,9289 3,3004 3,7190
2,00 1,0200 1,2682 8,4883 10,7652 13,6528
3,00 1,0300 1,4258 24,3456 34,7110 49,4886
4,00 1,0400 1,6010 69,1195 110,6626 177,1743
5,00 1,0500 1,7959 194,2872 348,9120 626,5958
2. (UERJ) Na compra de um fogão, os clientes podem optar por uma das seguintes formas de paga-
mento:
§§ à vista, no valor de R$ 860,00
§§ em duas parcelas fixas de R$ 460,00 sendo a primeira paga no ato da compra e a segunda 30
dias depois.
A taxa de juros mensal para pagamentos não efetuados no ato da compra é de:
a) 10%.
b) 12%.
c) 15%.
d) 18%.
3. (UERJ) João, na compra de um produto pago por meio de um sistema de crédito, optou por dividir
o pagamento em 5 parcelas iguais. Esse sistema cobra, ao final de cada mês, a partir da data da
compra, juros de 10% sobre a quantia que ainda resta a ser paga.
A percentagem total que João pagará de juros, nesta compra, será aproximadamente de:
a) 50%.
b) 32%.
c) 25%.
d) 20%.
171
E.O. Objetivas 4. (Unicamp) Uma compra no valor de 1.000
reais será paga com uma entrada de 600,00
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) reais e uma mensalidade de 420 reais. A taxa
de juros aplicada na mensalidade é igual a:
a) 2%.
1. (Fuvest) Há um ano, Bruno comprou uma b) 5%.
casa por R$ 50.000,00. Para isso, tomou c) 8%.
emprestados R$ 10.000,00 de Edson e d) 10%.
R$ 10.000,00 de Carlos, prometendo devol-
5. Em todos os dias 10 dos meses de janeiro, fe-
ver-lhes o dinheiro, após um ano, acresci- vereiro e março de um certo ano, o Sr. João
do de 5% e 4% de juros, respectivamente. aplicou a mesma quantia de R$ 1.000,00 à
A casa valorizou 3% durante este período taxa de juros compostos de 10% ao mês. Pode-
de um ano. Sabendo-se que Bruno vendeu mos concluir que o montante dessa aplicação
a casa hoje e pagou o combinado a Edson e no dia 10 de abril desse mesmo ano foi de:
a) R$ 4.203,00.
Carlos, o seu lucro foi de:
b) R$ 3.641,00.
a) R$ 400,00. c) R$ 4.015,00.
b) R$ 500,00. d) R$ 3.135,00.
c) R$ 600,00. e) R$ 3.968,00.
d) R$ 700,00.
6. (Unicamp) Um determinado cidadão recebe
e) R$ 800,00.
um salário bruto de R$ 2.500,00 por mês, e
gasta cerca de R$ 1.800,00 por mês com es-
2. (Fuvest) No próximo dia 08/12, Maria, que cola, supermercado, plano de saúde etc. Uma
vive em Portugal, terá um saldo de 2.300 pesquisa recente mostrou que uma pessoa
euros em sua conta corrente, e uma pres- com esse perfil tem seu salário bruto tributa-
tação a pagar no valor de 3.500 euros, com do em 13,3% e paga 31,5% de tributos sobre
vencimento nesse dia. O salário dela é su- o valor dos produtos e serviços que consome.
Nesse caso, o percentual total do salário men-
ficiente para saldar tal prestação, mas será
sal gasto com tributos é de cerca de:
depositado nessa conta corrente apenas no a) 40%.
dia 10/12. b) 41%.
Maria está considerando duas opções para c) 45%.
pagar a prestação: d) 36%.
1. Pagar no dia 8. Nesse caso, o banco co-
brará juros de 2% ao dia sobre o saldo
negativo diário em sua conta corrente, E.O. Dissertativas
por dois dias;
2. Pagar no dia 10. Nesse caso, ela deverá (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
pagar uma multa de 2% sobre o valor to-
tal da prestação. 1. (Unicamp) O valor presente, Vp, de uma par-
Suponha que não haja outras movimentações cela de um financiamento, a ser paga daqui
a n meses, é dado pela fórmula a seguir,
em sua conta corrente. Se Maria escolher a
em que r é o percentual mensal de juros
opção 2, ela terá, em relação à opção 1:
(0 ≤ r ≤ 100) e p é o valor da parcela.
a) desvantagem de 22,50 euros.
b) vantagem de 22,50 euros. Pr
Vp = _________
c) desvantagem de 21,52 euros. [ ]
1+ ____
n
100
d) vantagem de 21,52 euros. a) Suponha que uma mercadoria seja vendida
e) vantagem de 20,48 euros. em duas parcelas iguais de R$ 200,00, uma
a ser paga à vista, e outra a ser paga em 30
dias (ou seja, 1 mês). Calcule o valor presen-
3. (Unesp) Mário tomou um empréstimo de R$
te da mercadoria, Vp, supondo uma taxa de
8.000,00 a juros de 5% ao mês. Dois meses juros de 1% ao mês.
depois, Mário pagou R$ 5.000,00 do em- b) Imagine que outra mercadoria, de preço 2p,
préstimo e, um mês após esse pagamento, seja vendida em duas parcelas iguais a p,
liquidou todo o seu débito. O valor do último sem entrada, com o primeiro pagamento em
pagamento foi de: 30 dias (ou seja, 1 mês) e o segundo em 60
a) R$ 3.015,00. dias (ou 2 meses). Supondo, novamente,
que a taxa mensal de juros é igual a 1%,
b) R$ 3.820,00. determine o valor presente da mercadoria,
c) R$ 4.011,00. Vp, e o percentual mínimo de desconto que a
d) R$ 5.011,00. loja deve dar para que seja vantajoso, para o
e) R$ 5.250,00. cliente, comprar à vista.
172
Gabarito E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C 2. C 3. C 4. B 5. B
E.O. Aprendizagem
6. D
1. D 2. E 3. B 4. B 5. C
E.O. Dissertativas
E.O. Fixação (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. C 2. A 3. C 4. D 5. B 1.
a) R$ 398,02.
b) 1,97p; 1,5%
E.O. Complementar
1. D 2. C 3. D
E.O. Dissertativo
1.
a) R$ 75.000,00
b) R$ 3,05
c) 30%;
Y = 150.000 + 45.000 · t
2.
a) R$ 50.000,00
b) R$ 5.425,00
c) O valor aplicado no investimento A foi
R$ 14.000,00, e o valor aplicado no in-
vestimento B foi R$ 56.000,00.
3.
a) 3,7%
b) 40%
28x – x 2
c) f(x) = ________
160
O gráfico é uma parábola, representado
pela figura abaixo:
4.
R$ 630,00
5.
a) 10.000,00
b) 50%
6.
a) R$ 13.201,60
b) R$ 110.662,60
c) R$ 119,30
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. B 2. C 3. B
173
INFOGRÁFICO:
Abordagem da GEOMETRIA PLANA nos principais
vestibulares.
FUVEST - Um terço da prova de Matemática da Fuvest é composto por geometria, seja ela plana,
espacial ou analítica. Ao menos duas delas são cobradas na primeira fase. Na geometria plana, é
interessante destacar que, nos últimos anos, teorema de Pitágoras, áreas e teorema dos senos e
dos cossenos foram assuntos recorrentes.
LD
ADE DE MED
UNICAMP - Para que o candidato faça a interpretação e
CU
1963
GEOMETRIA PLANA
Aulas 11 e 12: Relações métricas no triângulo retângulo 177
Aulas 13 e 14: Trigonometria num triângulo qualquer 199
Aulas 15 e 16: Áreas dos triângulos 221
Aulas 17 e 18: Polígonos 243
© clawan/Shutterstock
Aulas
11 e 12
Relações métricas no
triângulo retângulo
Competência 2
Habilidades 7, 8 e 9
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Teorema de Pitágoras
Observe o triângulo retângulo a seguir:
Nesse triângulo, AB é a hipotenusa e BC
e AC
são os catetos.
a² + b² = c²
Um prova simples pode ser feita utilizando o conceito de áreas. Considere a figura a seguir:
Na figura, temos um quadrado maior de lado (a + b) e um menor de lado c. A área do quadrado menor é
dada por c², enquanto que a área do quadrado maior é dada por (a + b)².
A parte destacada na figura representa triângulos retângulos, e cada uma de suas áreas é dada por
ab . Se subtrairmos as áreas de todos os triângulos da área do quadrado maior, teremos a área do qua-
Atriângulo = __
2
drado menor:
ab
c² = (a + b)² – 4 ⋅ __
2
c² = a² + 2ab + b² – 2ab
c² = a² + b²
Exemplo:
Vamos determinar a medida da hipotenusa no triângulo abaixo.
179
Nesse caso, AB e AC
são os catetos e BC
é a hipotenusa. Aplicando o teorema, temos:
a2 = 72 + 42
a2 = 49 + 16
a2 = 65
___
a=√ 65
a ≅ 8,06
Obs.: um triângulo pitagórico é um triângulo retângulo, cujos três lados possuem medidas inteiras. O triân-
gulo pitagórico mais usual é o que possui catetos de comprimento 3 e 4 e hipotenusa de comprimento 5.
Na tabela a seguir temos algumas medidas de triângulos pitagóricos (chamadas de ternos pitagóricos):
5 12 13
7 24 25
8 15 17
9 40 41
Observe também que se (c, b, a) é um terno pitagórico, como (3, 4, 5), qualquer termo dado por (kc, kb, ka)
também é pitagórico, para qualquer k natural, como (6, 8, 10), (9, 12, 15), (12, 16, 20) e assim por diante.
BC = ___
AB = ___
___ AC
HB BA HA
__c = __
m ac = __
b
h
(I)
b
__ac = __
h
bc=ah
Num triângulo retângulo qualquer, o produto das medidas dos catetos é igual ao produto da medida da
hipotenusa pela medida da altura relativa à hipotenusa.
180
Exemplos:
1. Para encontrar a medida h no triângulo abaixo, aplicamos a segunda relação métrica.
b⋅c=a⋅h
b ⋅
c
h = ____
a
4 ⋅
h = ____ 3
5
h = 2,4
2. Aplicando o teorema de Pitágoras e a segunda relação métrica, podemos encontrar as medidas b e h. Veja:
b2 + c2 = a2
b2 + 62 = 102
b2 = 100 – 36
b2 = 64
b=8
b⋅c=a⋅h
b a⋅
h = ____ c
8 ⋅ 6
h = ____
10
h = 4,8
181
Terceira relação métrica
Analisando ainda a proporção entre os lados homólogos dos triângulos semelhantes ABC e HBA, vamos demons-
trar a terceira relação métrica:
BC = ___
AB = ___
___ AC
HB BA HA
__c = __
m ac = __
b
h
(II)
Da igualdade (II), temos:
c __a
__
m = c
c2 = a ⋅ m
Agora, considere os triângulos ABC e HAC. Como vimos anteriormente, esses triângulos também são seme-
lhantes.
Exemplo:
Vamos encontrar as medidas b e c no triângulo seguinte:
182
Calculando b:
b2 = a ⋅ n
b2 = 5 ⋅ 3,2
b2 = 16
___
b=√ 16
b=4
Calculando c:
c2 = a ⋅ m
c2 = 5 ⋅ 1,8
c2 = 9__
c=√ 9
c=3
Exemplo:
Vamos calcular a medida h da altura do triângulo retângulo abaixo usando a quarta relação métrica.
h2 = m ⋅ n
h = 2,5 ⋅ 7,5
2
h2 = 18,75
_____
h=√ 18,75
h ≅ 4,33
183
Aplicações do teorema de Pitágoras
Diagonal de um quadrado
Considere um quadrado ABCD de lado , e diagonal d.
Observe que a diagonal AC divide o quadrado ABCD em dois triângulos retângulos congruentes (DABC e
DADC).
( )
h2 + __
²
, = ,2
2
__,²
h + = ,2
2
4
h = ___
2
3,²
4
d XXX
3, 2
h = ___
4
dXX
h = ____ , 3
2
Então:
dXX
, 3
Em um triângulo equilátero lado ,, a altura mede h = ____ .
2
184
Teoria na prática
1. Nos triângulos retângulos mostrados, determine o valor de x, y, z e t.
Resolução:
___ __ ____ __
a) i) y2 = 9 ∙ 3 ⇒ y = √
27 = √
33 = √
32 ∙ 3 = 3√3 cm x = 12 cm
__
ii) x = 9 + 3 = 12cm y = 3√3 cm
_______ ___ ⇒
iii) z2 = 3 ∙ x ⇒ z = √
3 ∙ 12 = √
36 = 6 cm z = 6 cm
_______ ________ __ __
9 ∙ 12 = √
iv) t2 = 9 ∙ x ⇒ z = √ 32 ∙ 22 ∙ = 6√3 cm
3 t = 6√3 cm
b) ________ ____
i) x2 = (9)2 + (12)2 ⇒ x = √
81 + 144 =√ 225 = 15 cm
x = 15 cm
108 = 7,2 cm
ii) x ∙ t = 9 ∙ 12 ⇒ 15t = 108 ⇒ t = ___ y = 5,4 cm
15
iii) (12)2 = z ∙ x ⇒ 15z = 144 ⇒ z = ___ 144 = 9,6 cm ⇒
15 z = 9,6 cm
81 = 5,4 cm
iv) (9)2 = y ∙ x ⇒ 15y = 81 ⇒ y = ___ t = 7,2 cm
15
__
2. No retângulo ABCD de lado AB = 3 cm e BC = √7 cm, o segmento AP é perpendicular à diagonal BD.
185
INTERATIVIDADE
LER
Livros
186
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
O esquadro é responsável pelo alinhamento do ângulo de 90° entre as paredes e é um instrumento de desenho
muito utilizado em obras civis, marcenaria, carpintaria, artesanato, entre outros. Há notícia de que os primeiros a
utilizar o esquadro foram os egípcios, tendo em vista que suas pirâmides são compostas de pedras perfeitamente
esquadrejadas. Os egípcios descobriram que, ao utilizar uma corda marcada em intervalos iguais e tomando-se
as medidas 3, 4 e 5 para os lados de um triângulo, obtinham um triângulo retângulo; dessa forma, usavam essas
medidas para confeccionar triângulos de madeira com a forma muito parecida com os esquadros que conhecemos
hoje em dia, utilizando os mesmos para manter a perfeição de suas construções. Então, se sua casa estiver em obra
e, por acaso, ao colocar as portas, janelas, pisos, gesso... e opa! Não se encaixarem, acredite... alguém ignorou o
esquadro.
INTERDISCIPLINARIDADE
O triângulo é a figura mais simples e uma das mais importantes da Geometria, ele é objeto de estudos desde os
povos antigos. Quando falamos em decomposição de vetores, precisamos lançar mão de uma ferramenta mate-
mática muito importante, a Trigonometria, que tem suas bases associadas aos elementos do triângulo retângulo.
187
E.O. Aprendizagem 5. (Espcex) Na figura, o raio da circunferência
25 e a corda MP mede 10 cm.
de centro O é ___
2
1. (CFT-SC) O lado de um quadrado mede dXX
2
cm. Quanto mede sua diagonal?
a) 2 cm.
3 cm.
b) dXX
6 cm.
c) d XX
d) 2dXX3 cm.
e) 2dXX2 cm.
a) 6.
b) 7.
c) 8.
d) 9.
e) 10.
O governo está planejando, após a conclusão
da obra, construir uma estrada ligando a ci- 8. (Acafe-SC) As projeções dos catetos de um
dade Y até a R103. A menor extensão, em triângulo retângulo sobre a hipotenusa me-
quilômetros, que esta ligação poderá ter é: dem 9 dm e 16 dm. Neste caso os catetos
a) 250. medem:
b) 240. a) 15 e 20.
c) 225. b) 10 e 12.
d) 200. c) 3 e 4.
e) 180. d) 8 e 6.
188
9. (UFSJ) Considere uma corda AB, perpendi- d) no vértice de um triângulo equilátero de
cular ao diâmetro EC de um círculo de cen- base AB oposto a essa base.
tro O. Sendo o ponto D a interseção dos seg- e) no ponto médio da estrada que liga as esta-
mentos AB e EC e sabendo que CD = 4 cm e ções A e B.
ED = 9 cm, a área do triângulo AED, em cm2,
é igual a: 3. (Insper) A figura mostra parte de um campo
a) 27. de futebol, em que estão representados um
b) 18. dos gols e a marca do pênalti (ponto P).
c) 36.
d) 78.
1
0. (IFSP) Ao ligar, por segmentos de retas, os
pontos médios dos lados de um quadrado de
lado 60 cm, obtém-se um quadrilátero, cujo
perímetro é, em centímetros:
a) 30dXX
2 .
b) 60dXX
2 .
c) 90dXX
2 .
d) 120dXX
2 . Considere que a marca do pênalti equidista
e) 150dXX
2 . das duas traves do gol, que são perpendicu-
lares ao plano do campo, além das medidas a
E.O. Fixação
seguir, que foram aproximadas para facilitar
as contas.
§§ Distância da marca do pênalti até a linha
——
1. (Insper) Na figura, AD
é um diâmetro da do gol: 11 metros.
——
circunferência que contém o lado BC do qua- §§ Largura do gol: 8 metros.
drado sombreado, cujos vértices E e F per- §§ Altura do gol: 2,5 metros.
tencem à circunferência. Um atacante chuta a bola da marca do pênal-
ti e ela, seguindo uma trajetória reta, choca-
-se contra a junção da trave esquerda com o
travessão (ponto T). Nessa situação, a bola
terá percorrido, do momento do chute até o
choque, uma distância, em metros, aproxi-
madamente igual a:
a) 12.
b) 14.
c) 16.
——
Se a é a medida do segmento AB
e ℓ é a me- d) 18.
ℓ é igual a:
dida do lado do quadrado, então __ e) 20.
a
__
a) √5 __
– 2. 4. (Uespi) Uma circunferência de raio R é tan-
√ 5 – 1
______ gente externamente a duas circunferências
b)
.
__2 de raio r, com r < R. As três circunferências
√
5 + 1
c) ______ . são tangentes a uma mesma reta, como ilus-
__2
√
5 . trado a seguir. Qual a distância entre os cen-
d) ___
2__ tros das circunferências de raio r?
e) √ 5 + 2.
190
a) 1.
b) 2.
c) __ 3 .
2
d) __ 4
3
e) d XX 2 .
191
4. (UFMG) Nesta figura, está representada uma 8. (UFRJ) Na figura, o triângulo AEC é equiláte-
circunferência de centro O: ro e ABCD é um quadrado de lado 2 cm.
——
Calcule a distância BE
.
Sabe-se que:
—— ——
§§ os segmentos AB e BC
medem, cada um,
9. (UFPE) Seja r o raio, em cm, da circunferên-
4 cm;
—— cia inscrita em um triângulo retângulo com
§§ a reta AB tangencia a circunferência no
catetos medindo 6 cm e 8 cm. Quanto vale
ponto B; 24r?
——
§§ o segmento DF é perpendicular ao diâme-
——
tro BC
; e
§§ E pertence à circunferência e é o ponto
——
médio do segmento DF.
E.O. UERJ
——
Calcule o comprimento do segmento OF .
Exame de Qualificação
5. (CFTRJ) Gustavo está no ponto A de uma flo-
1. (UERJ) Um modelo de macaco, ferramenta
resta e precisa ir para o ponto B. Porém, ele
utilizada para levantar carros, consiste em
está com muita sede e, antes, precisa ir até o
uma estrutura composta por dois triângulos
rio para beber água. O rio está representado
isósceles congruentes, AMN e BMN, e por
pela reta r na figura abaixo. Sabe-se que o
um parafuso acionado por uma manivela, de
ponto A e o ponto B estão, respectivamente,
modo que o comprimento da base MN possa
a 300 m e 600 m do rio. A distância entre
ser alterado pelo acionamento desse parafu-
os pontos A e B é de 500 m. Calcule a menor
so. Observe a figura:
distância que Gustavo pode percorrer.
a) dXXXXXXXX
16 – 4x²
.
6. Os catetos de um triângulo retângulo medem
24 e 18 cm. Nessas condições, determine: b) d XXXXXXX
64 – x²
.
a) a medida “a” da hipotenusa.
XXXXXXXX
d 16 – 4x²
b) a medida “h” da altura relativa à hipotenusa a. c) _________
.
c) as medidas “m” e “n” das projeções dos ca- 2
dXXXXXXXX
64 – 2x²
tetos sobre a hipotenusa. d) _________ .
2
7. (Ufpr) A tela de uma TV está no formato wi- 2. (UERJ) Dois atletas partem simultaneamen-
descreen, no qual a largura e a altura estão te do ponto A, com movimento uniforme, e
na proporção de 16 para 9. Sabendo que a chegam ao mesmo tempo ao ponto C. Um de-
diagonal dessa tela mede 37 polegadas, qual les segue a trajetória AC, com velocidade v1
é sua largura e a sua altura, em centímetros? km/h, e o outro segue a trajetória ABC, com
(Para simplificar
____ os cálculos, use as aproxi- velocidade v2 km/h, conforme ilustra a figu-
mações √ 337 ≈ 18,5 e 1 polegada ≈ 2,5 cm) ra a seguir.
192
denominador representam as medidas
dos catetos de um triângulo retângulo;
§§ calcula-se a hipotenusa.
a) Utilizando o procedimento descrito, calcule as
medidas dos três lados de um triângulo retân-
gulo, considerando os números pares 4 e 6.
b) Considere x um número inteiro maior do que
Sendo a e c respectivamente, as medidas, em 1, e que (x – 1) e (x + 1) representam dois
quilômetros, dos catetos BC e BA, podemos pares ou dois ímpares consecutivos.
v Demonstre que esses dois números geram um
afirmar que __ v1 corresponde a:
2 terno pitagórico.
( a2 + c2 )
_______
a) ______ .
√ (a + c)
(__ a2 + c2 )__ 3. (UERJ) No triângulo ABC a seguir, os lados
b) ____________
. BC, AC e AB medem, respectivamente, a, b
[ ( √ a )+ ( √ c ) ]
[
______
] ( a + c )
√ e c. As medianas AE e BD relativas aos lados
c) _______ . BC e AC interceptam-se ortogonalmente no
( a2 + c2 )
_______ ponto G.
[ √
d) __________
]
( a2 + c2 )
.
( a + c )
E.O. UERJ
Exame Discursivo
1. (UERJ) Observe a figura a seguir, que repre- Conhecidos a e b, determine:
senta um quadrado ABCD, de papel, no qual a) o valor de c em função de a e b;
M e N são os pontos médios de dois de seus b) a razão entre as áreas dos triângulos ADG e
lados. Esse quadrado foi dividido em quatro BEG.
partes para formar um jogo.
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Unicamp) Em um aparelho experimental,
um feixe laser emitido no ponto P reflete
O jogo consiste em montar, com todas essas internamente três vezes e chega ao ponto Q,
partes, um retângulo cuja base seja maior percorrendo o trajeto PFGHQ. Na figura abai-
que a altura. O retângulo PQRS, mostrado a xo, considere que o comprimento do seg-
seguir, resolve o problema proposto no jogo. mento PB é de 6 cm, o do lado AB é de 3 cm,
o polígono ABPQ é um retângulo e os ângu-
los de incidência e reflexão são congruentes,
como se indica em cada ponto da reflexão
interna. Qual é a distância total percorrida
—— pelo feixe luminoso no trajeto PFGHQ?
PS .
Calcule a razão ___
——
PQ
193
2. (Unesp) Em 2014, a Companhia de Engenha- A figura a seguir mostra as posições do “mar-
ria de Tráfego (CET) implantou duas faixas co zero”, da explosão da bomba, do poço e
para pedestres na diagonal de um cruza- dos personagens do filme no momento da
mento de ruas perpendiculares do centro de explosão da bomba.
São Paulo. Juntas, as faixas formam um "X"
como indicado na imagem. Segundo a CET, o
objetivo das faixas foi o de encurtar o tempo
e a distância da travessia.
194
E.O. Dissertativas 3. (Unesp) A figura, fora de escala, representa
o terreno plano onde foi construída uma casa.
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Fuvest) Na figura abaixo, a circunferência
——
de centro em O e raio r tangencia o lado BC
do triângulo
‹___›
ABC no ponto D e tangencia a
reta AB
no ponto E. Os pontos A, D e O são
colineares, AD = 2r e o ângulo ACO é reto.
Determine, em função de r:
Sabe-se do quadrilátero ABEF que:
^ ^
§§ seus ângulos AB E e AF E
são retos.
—— ——
§§ AF mede 9 m e BE mede 13 m.
—— ——
§§ o lado EF é 2 m maior que o lado AB .
Nessas condições, quais são as medidas, em
—— ——
metros, dos lados AB e EF
?
5. (Fuvest)
195
6. (Unicamp) Um artesão precisa recortar um
retângulo de couro com 10 cm × 2,5 cm. Os
E.O. Complementar
dois retalhos de couro disponíveis para a ob- 1. B 2. D 3. B 4. C 5. A
tenção dessa tira são mostrados nas figuras
a seguir.
a) O retalho semicircular pode ser usado para a E.O. Dissertativo
obtenção da tira? Justifique. 1.
x = dXXX
37 u.c.
b) O retalho triangular pode ser usado para a
2.
R = 200,5 m
obtenção da tira? Justifique. 3.
a) b = 2dXXXXXXXX
100 – a2 .
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. B 2. D
E.O. UERJ
Exame
——
Discursivo
Nessas condições: PS
= 5
___
1. ——
a) calcule PR.
PQ
b) calcule AB. 2.
a) a = 13, b = 5 e c = 12
1. C 2. C 3. A 4. A 5. E √ a +
a) ______
2
5
b2
6. A 7. D 8. E 9. C 10. E S
b) __1 = 1
S2
196
E.O. Objetivas 7.
5
a) PR = __
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp) 4
1. B 2. E 3. D 4. B 5
b) AB = __
4
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. __
—— 3r√ 2
a) AB = _________
2
__
——
b) CO = r√3
2.
a)
b) 59, 5 km
c) A diferença de percurso, em km, é:
2 ∙ 59,5 – 85 = 34 km.
d) Valor mínimo ≈ 106,86
—— ——
AB = 21 m e EF
3. = 23 m
4.
a) a = 1 cm
b = 4 cm
c = 5 cm
b) c = 10 cm
__ __
√7 ∙ (√2 – 1)
5.
6.
a) No semicírculo,
x² + 5² = 6² ⇔ x = dXXX
11 (maior que 3).
Logo, o retalho semicircular poderá ser
usado para a obtenção da tira.
b) No triângulo:
6 –
_____ x 10 ⇔ x = 2,25 (menor que 2,5).
= ___
6 16
Logo, o retalho triangular não poderá ser
usado para a obtenção da tira.
197
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Aulas
13 e 14
Trigonometria num triângulo
qualquer
Competência 2
Habilidades 7, 8 e 9
Leis dos cossenos
Observe a construção a seguir:
Exemplo:
Calcule o comprimento do segmento BF
no hexágono regular de lado 2 cm a seguir:
Em um hexágono regular, os ângulos internos medem 120°. Podemos, então, aplicar a lei dos cossenos no
triângulo ABF:
^
BF2 = AB2 + AF2 – 2 ⋅ AB ⋅ AF ⋅ cos(BA F)
( )
1
BF2 = 22 + 22 – 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ – __
2
BF2 = 8 + 4 = 12
12 = 2dXX
BF = d XXX 3 cm
200
Leis dos senos
Em todos triângulos, os lados são proporcionais aos senos dos ângulos opostos.
^
Suponha a figura a seguir, onde o DACB é obtusângulo em C :
a
__ ^
a = senA
DOHB → senα = 2 = ___
__
R 2R
Admitindo que tal propriedade estende-se a todos os ângulos do ∆ABC, concluímos:
a ^ = ____
____ b ^ = ____
c ^ = 2R
senA senB senC
Além de concluirmos que as razões entre os lados e os senos dos ângulos opostos são iguais, também
vemos que eles equivalem ao diâmetro (2R) da circunferência circunscrita ao triângulo.
Exemplo:
Calcule o comprimento do segmento BC e o raio da circunferência de centro O circunscrita ao triângulo da
figura a seguir:
^
Primeiramente, calculamos a medida do ângulo BA C:
^
BA C
+ 75° + 45° = 180°
^
BA C
= 60°
201
Aplicando a lei dos senos, temos:
BC^
_______ AB^
= ________
sen(BA C) sen(AC B)
BC
______ 4
= ______
sen60º sen45º
4
BC = ______ ∙ sen60º
sen45º
__
√
BC = ___
4__ ∙ ___ 3
2 2
___√
__ 2
√ __
__3 = 2√6 cm
4
BC = ____
√
2
BC^
_______ = 2R
sen(BA C)
dXX
2 6
______ = 2R
sen60º
dXX
2 6 = 4dXX
____ 2 = 2R
d
3
___ XX
2
R = 2dXX
2 cm
__
d
______ 20
= ______
sen30º sen45º
__
⇒ d ___ ( ) ( )
√
2 = 20 __
2
1 ⇒
2
20 20 ∙ (1,4)
d√2 = 20 ⇒ d = _____ = _______
= 10 ∙ (1,4) = 14 milhas
√
2 2
2. Um triângulo ABC possui ângulos B e C medindo, respectivamente, 45º e 30º. Determine a medida do lado
AB, sabendo que a medida de AC é 8 cm.
Resolução:
__ __
( )
__ √ √
8
______ x
= ______ 1 = x ∙ √
⇒ 8 ∙ __ x 2
2 / 2 ⇒ 4 = ____ 8__ = ___
⇒ x = ___ __
8__ ∙ ___ 2
sen45º sen30º 2 2 √2 √2 √ 2
__
√ √__
8 2
⇒ x = ____ = 4 2 cm
2
203
__
√
2
5
______ x
= ______ 1 x = 5 ∙ ___
⇒ __
sen30º sen135º 2 2
__
x = 5√2 ⇒ x = 5(1,4) = 7 km
4. A figura abaixo mostra o corte lateral de um terreno onde será construída uma rampa reta, AC , que servirá
para o acesso de veículos à casa, que se encontra na parte mais alta do terreno. A distância de A a B é de
6 m, de B a C é de 10 m e o ângulo ABC mede 120º. Qual deve ser o valor do comprimento da rampa em
metros?
Resolução:
x2 = 62 + 102 – 2 ∙ 6 ∙ 10 ∙ cos120º
x2 = 36 + 100 – 120 ∙ __
2( )
-1
____
x2 = 136 + 60 ⇒ x = √ 196 = 14m
204
INTERATIVIDADE
LER
Livros
ACESSAR
pt.khanacademy.org/math/trigonometry/trig-with-general-triangles#law-of-sines
206
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
A trigonometria possui inúmeras aplicações nos diversos ramos da ciência, sendo considerada uma importante alia-
da do mundo moderno. Podemos encontrar um excelente exemplo na prática de exercícios físicos. A caminhada é
uma das atividades físicas que, quando realizada com frequência, torna-se eficaz na prevenção de doenças crônicas
e na melhora da qualidade de vida. Imagine a seguinte situação: para a prática de uma caminhada, uma pessoa
sai do ponto A, passa pelos pontos B e C e retorna ao ponto A, formando em A um ângulo de 120°. Sabe-se que
a distância entre os pontos A e C é de 80 m e a distância entre os pontos A e B é de 70 m. Quantos quilômetros
ela terá caminhado?
Pela lei dos cossenos, obtemos:
x² = (80)² + (70)² – 2 ∙ 80 ∙ 70 ∙ cos 120°
x² = 6400 + 4900 – 11200 ∙ (–1/2)
x² = 11300 + 5600
x² = 16900
x = 130
Total percorrido: 130 + 80 + 70 = 280 m = 0,28 km
207
E.O. Aprendizagem
1. (UFTM) Na figura estão posicionadas as cidades vizinhas A, B e C, que são ligadas por estradas em
linha reta. Sabe-se que, seguindo por essas estradas, a distância entre A e C é de 24 km, e entre A
e B é de 36 km.
2. (UFSM) A caminhada é uma das atividades físicas que, quando realizada com frequência, torna-se
eficaz na prevenção de doenças crônicas e na melhora da qualidade de vida. Para a prática de uma
caminhada, uma pessoa sai do ponto A, passa pelos pontos B e C e retorna ao ponto A, conforme
trajeto indicado na figura.
208
Supondo que os pontos A, B e C sejam vérti- 7. (UFJF) Uma praça circular de raio R foi cons-
ces de um triângulo, cujo ângulo do vértice A truída a partir da planta a seguir:
mede 60°, então a resposta correta que Cal-
vin deveria encontrar para o problema é, em
centímetros:
5dXX
3
a) ____
.
3
8dXX
3
b) ____ .
3
10dXX3
c) _____
.
3
__
d) 5√3 .
__
Os segmentos AB
, BC
e CA
simbolizam ciclo-
e) 10√3 . vias construídas no interior da praça, sendo
que AB
= 80 m. De acordo com a planta e as
4. (IFSP) A base de um triângulo isósceles informações dadas, é CORRETO afirmar que a
mede 3dXX 3 cm e o ângulo oposto à base mede medida de R é igual a:
120°. A medida dos lados congruentes desse
160dXX 3
triângulo, em centímetros, é: a) ______
m.
a) 3. 3
80dXX 3
b) 2. b) _____
m.
c) d XX
3 . 3
16dXX 3
d) 1 + d XX3 . c) _____
m.
e) 2 – d XX3 .
3
8dXX
3
d) ____ m.
3
5. (UFSCar) Se os lados de um triângulo medem
XX
d 3
x, x + 1 e x + 2, então, para qualquer x real e) ___ m.
3
e maior que 1, o cosseno do maior ângulo
interno desse triângulo é igual a: 8. (CFT-MG) Um grupo de escoteiros pretende
a) x/(x + 1). escalar uma montanha até o topo, represen-
b) x/(x + 2).
tado na figura abaixo pelo ponto D, visto sob
c) (x + 1)/(x + 2).
ângulos de 40° do acampamento B e de 60°
d) (x – 2)/3x.
e) (x – 3)/2x. do acampamento A.
Dado: sen20º = 0,342
6. (UFSCar) Na figura, ADB é reto, BAC = a,
—— ——
CAD = b, AC
= 4 dm e BC
= 1 dm.
209
9. (UFSM) A figura a seguir apresenta o del- Com base nessas informações, é correto afir-
ta do rio Jacuí, situado na região metropo- mar que a distância, em metros, do ponto A
litana de Porto Alegre. Nele se encontra o ao ponto B é de:
parque estadual Delta do Jacuí, importante a) 200dXX
2 .
parque de preservação ambiental. Sua proxi- b) 180dXX
2 .
midade com a região metropolitana torna-o c) 150 2 .
d XX
suscetível aos impactos ambientais causados d) 100dXX
2 .
pela atividade humana.
e) 50dXX
2 .
E.O. Fixação
1. (UFG) Observe a figura a seguir, em que es-
tão indicadas as medidas dos lados do triân-
gulo maior e alguns dos ângulos.
210
__
3. (Fatec) Sejam a, b e g, as medidas dos ângu- a) 17√
__5 m
los internos de um triângulo. b) 5√7 __ m
Se sena/senb = 3/5, sena/seng = 1 e o perí- c) 25√
__7 m
metro do triângulo é 44, então a medida do d) 7√5 m
maior lado desse triângulo é:
a) 5.
8. (UFPB) Para explorar o potencial turístico de
b) 10.
c) 15. uma cidade, conhecida por suas belas pai-
d) 20. sagens montanhosas, o governo pretende
e) 25. construir um teleférico, ligando o terminal
de transportes coletivos ao pico de um mor-
4. (Eear) Seja um triângulo inscrito em uma ro, conforme a figura a seguir.
circunferência de raio R. Se esse triângulo
tem um ângulo medindo 30º, seu lado opos-
to a esse ângulo mede
R
a) __
2
b) R
c) 2R
2R
d) ___
3
1
0. (Udesc) Quadros interativos são dispositivos
de interface humana que permitem ao usuá-
rio interagir com as imagens projetadas sobre
uma tela grande, geradas por um computador.
O uso desses quadros é cada vez mais comum
211
em instituições de ensino, substituindo o 3. (ITA) Seja ABC um triângulo equilátero e su-
quadro para giz ou o quadro branco. ponha que M e N são pontos pertencentes ao
Uma das tecnologias que possibilita essa in- lado BC tais que BM = MN = NC. Sendo a a
teração funciona a partir de um sensor insta- medida, em radianos, do ângulo MÂN, então
lado em um dos cantos da tela onde a imagem
o valor de cosa é:
é projetada, e de uma caneta eletrônica espe-
cial que, ao ser acionada, emite dois sinais 13 .
a) ___
14
simultâneos: um pulso sonoro (ultrassom) e
um pulso luminoso (infravermelho). O pulso b) 14 .
___
15
de ultrassom é usado para calcular a distância
c) 15 .
___
da ponta da caneta até o sensor, enquanto o 16
pulso de infravermelho indica ao sistema o d) 16 .
___
ângulo entre a base da tela e o segmento de 17
reta que une o sensor à ponta da caneta. e) 17 .
___
Considere um quadro interativo de 3 metros 18
de largura por 2 metros de altura, represen-
4. (Mackenzie)
tado no primeiro quadrante de um plano car-
tesiano, com o sensor instalado na origem.
Um usuário aciona a caneta em três pontos
distintos da tela, gerando as leituras de dis-
tância e de ângulo apresentadas na tabela:
O triângulo com vértices nos pontos A, B e C é: Na figura acima, ABC e AED são triângu-
——
a) escaleno. los retângulos. Se m(AC) = ℓ, m(BÂC) = a,
^ ^ ^
b) equilátero. m(AD E) = β e m(AB C) = m(DA E)
= 90º então
——
c) isósceles de base BC. m(BD ) é
d) isósceles de base AB. a) ℓ · cosa
e) retângulo em A. b) ℓ · sen2a
c) ℓ · cosa · senβ
cos a
2
d) ℓ · _____
E.O. Complementar senβ
sen a
2
e) ℓ · _____
1. (FEI) Se em um triângulo ABC o lado AB cosβ
mede 3 cm, o lado BC mede 4 cm e o ângu-
5. (ITA) Em um triângulo equilátero ABC de
lo interno formado entre os lados AB e BC
lado 2, considere os pontos P, M e N perten-
mede 60°, então o lado AC mede: —— —— ——
centes aos lados AB , BC e AC respectivamen-
a) d XXX
37 cm.
te, tais que
b) 13 cm.
d XXX ——
a) P é o ponto médio de AB ;
c) 2dXX3 cm. ——
b) M é o ponto médio de BC ;
^
d) 3 3 cm.
d XX c) PN é a bissetriz do ângulo AP C.
——
e) 2dXX2 cm. Então, o comprimento do segmento MN é
igual________
a __
2. (Ime) Em um triângulo ABC, o ponto D é o a) √ 10 – 4√__3
_______
pé da bissetriz relativa ao ângulo  . Sabe-se b) √ 5 – 2√__
_______ 3
que: c) √ 6 – 3√3 __
________
——
——
= AD
AC
—— e que ^
AB
, r = ___
——
C = a . d) √ 10__– 5√ 3
_______
AC e) √
5√3 – 5
Portanto o valor de sen2a é
3r –
a) ______ 1
3r –
b) ______
4
1
E.O. Dissertativo
4r
r +
c) _____ 3
1. (CFT-RJ) Considerando que ABC é um triân-
4 ^
gulo tal que AC = 4 cm, BC = dXXX
13 cm e A
= 60º
3r +
d) ______ 1
4r calcule os possíveis valores para a medida do
3r +
e) ______ 1
lado AB.
4
212
__
2. (Ufpr) Considere o triângulo a seguir. √6 cm
e 3 cm, respectivamente.
a) Prove que um dos ângulos internos desse tri-
ângulo mede 60º.
^
b) Suponha que o ângulo AB C seja o que mede
^
60º. Determine a medida do ângulo AC B.
3. (FGV)
a) Determine o perímetro do triângulo na for-
ma decimal aproximada, até os décimos. Se
quiser, use algum destes dados: 352 = 1225;
362 = 1296; 372 = 1369.
213
1
0. Na figura a seguir, O é o centro da circunfe-
——
rência de raio 1, a reta AB é secante a ela, o
(dXX
3 )
ângulo b mede 60° e sen a = _____
.
4
Exame de Qualificação
1. (UERJ) Observe abaixo a ilustração de um
E.O. UERJ
pistão e seu esquema no plano. Exame Discursivo
1. (UERJ 2017) Ao coletar os dados para um
estudo topográfico da margem de um lago a
partir dos pontos A, B e T, um técnico deter-
minou as medidas AT = 32 m; BT = 13 m e
^
AT B = 120º, representadas no esquema abaixo.
214
3. (UERJ) A figura 1 representa uma chapa de
metal com a forma de um triângulo retângu- E.O. Objetivas
lo isósceles em que AB = BC = CD = 2 m.
Dobrando-a nas linhas BE e CE, constrói-se
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
um objeto que tem a forma de uma pirâmide.
1. (Fuvest 2017) O paralelepípedo reto-retân-
gulo ABCDEFGH, representado na figura, tem
medida dos lados AB = 4, BC = 2 e BF = 2.
^
Desprezando a espessura da chapa, calcule o O seno do ângulo HA F é igual a:
cosseno do ângulo formado pela aresta AE e
o plano ABC. 1__
a) ____ .
2√5
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO b) ___ 1__ .
√5
c) _______ 2 .
A VIDA LÁ É MAIS CARA... √10
Só é possível chegar a Fernando de Noronha
d) ___ 2__ .
de barco ou avião. Por isso, tudo fica mais √5
caro. Veja alguns exemplos e) ___ ____ 3 .
– Milheiro de tijolos √10
Diferença em relação ao Recife: +840%
– Mercurocromo 2. (Unesp) Um professor de geografia forne-
Diferença em relação ao Recife: +600% ceu a seus alunos um mapa do estado de São
– Quilo de sal Paulo, que informava que as distâncias apro-
Diferença em relação ao Recife: +300% ximadas em linha reta entre os pontos que
– Quilo de tomate representam as cidades de São Paulo e Cam-
Diferença em relação ao Recife: +190% pinas e entre os pontos que representam as
– Botijão de gás cidades de São Paulo e Guaratinguetá eram,
Diferença em relação ao Recife: +140% respectivamente, 80 km e 160 km. Um dos
– Quilo de batata alunos observou, então, que as distâncias em
Diferença em relação ao Recife: +82% linha reta entre os pontos que representam
– Litro de gasolina as cidades de São Paulo, Campinas e Soro-
Diferença em relação ao Recife: +68% caba formavam um triângulo equilátero. Já
(Veja, 12/07/2000.) um outro aluno notou que as distâncias em
linha reta entre os pontos que representam
4. (UERJ) as cidades de São Paulo, Guaratinguetá e
Campinas formavam um triângulo retângu-
lo, conforme mostra o mapa.
215
Guaratinguetá e Sorocaba, em km, é próxima
de: _________ __
a) 80 ∙ √ 2+5∙√
_________ __
3
.
b) 80 ∙ √ 5+2∙√
__ 3
.
c) 80 ∙ √
_________
6 . __
d) 80 ∙ √ 5 + 3__∙ √
______ 2
.
e) 80 ∙ √
7∙√ 3 .
a) a __ dXX
5 .
3
3. (Unicamp 2017) Considere o triângulo re-
tângulo ABD exibido na figura abaixo, em
b) a __ dXX
8 .
3
que AB = 2 cm, BC = 1 cm e CD = 5 cm. Então,
o ângulo θ é igual a:
c) a __ dXX
7 .
3
d) adXX
2 .
a) 12,5.
b) 12,5 d XX
2 .
c) 25,0.
A medida do ângulo θ é igual a d) 25,0 d XX
2 .
a) 105º. e) 35,0.
b) 120º.
c) 135º. 8. (Fuvest) Um triângulo T tem lados iguais a
d) 150º. 4, 5 e 6. O cosseno do maior ângulo de T é:
a) 5/6.
5. (Unifesp) Em um triângulo com lados de b) 4/5.
comprimentos a, b, c, tem-se (a + b + c)(a + c) 3/4.
b – c) = 3ab. A medida do ângulo oposto ao d) 2/3.
lado de comprimento c é: e) 1/8.
a) 30°.
b) 45°.
c) 60°. 9. (Unesp) No dia 11 de março de 2011, o Japão
d) 90°. foi sacudido por terremoto com intensidade
e) 120°. de 8,9 na Escala Richter, com o epicentro no
Oceano Pacífico, a 360 km de Tóquio, seguido
6. (Unicamp) Na figura abaixo, ABC e BDE são de tsunami. A cidade de Sendai, a 320 km a
triângulos isósceles semelhantes de bases 2a nordeste de Tóquio, foi atingida pela primei-
^
e a, respectivamente, e o ângulo CA B
= 30º ra onda do tsunami após 13 minutos.
Portanto, o comprimento do segmento CE é: (O Estado de S.Paulo, 13.03.2011. Adaptado.)
216
1
1. (Fuvest) No losango ABCD de lado 1, repre-
sentado na figura, tem-se que M é o ponto
médio de ___ AB , N é o ponto médio de BC e
√
14
MN = _____
. Então, DM é igual a:
4
XX
d 2
a) ___
.
4
XX
d 2
b) ___ .
2
c) d XX 2 .
3dXX
2
d) ____
.
2
5dXX
2
e) ____
.
Baseando-se nos dados fornecidos e saben- 2
do que cosa > 0,934, onde a é o ângulo 1
2. (Fuvest) Em uma semicircunferência de cen-
Epicentro-Tóquio-Sendai, e que 28 · 32 · 93,4 tro C e raio R, inscreve-se um triângulo equi-
> 215 100, a velocidade média, em km/h, látero ABC. Seja
^ D o ponto onde a bissetriz
com que a 1ª onda do tsunami atingiu até a do ângulo AC B intercepta a semicircunfe-
rência. O comprimento da corda AD é:
cidade de Sendai foi de:
a) 10.
b) 50.
c) 100.
d) 250.
e) 600.
a) RdXXXXXX
2 – d XX
3 .
dXXXXXXX
b) R d XX
3 – d XX
2 .
1
0.
(Fuvest) No quadrilátero a seguir, c) RdXXXXXX
XX
d 2 – 1 .
BC = CD = 3 cm, AB = 2 cm, ADC = 60° e d) RdXXXXXX
XX
d 3 – 1 .
ABC = 90°. e) RdXXXXX
3 – 2 .
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. (Fuvest) Uma bola branca está posicionada
no ponto Q de uma mesa de bilhar retangu-
lar, e uma bola vermelha, no ponto P, confor-
me a figura abaixo.
217
A reta determinada por P e Q intersecta o
lado L da mesa no ponto R. Além disso, Q é
——
o ponto médio do segmento PR , e o ângulo
agudo formado por PR e L mede 60°. A bola
branca atinge a vermelha, após ser refletida
pelo lado L. Sua trajetória, ao partir de Q,
forma um ângulo agudo θ com o segmento
——
PR e o mesmo ângulo agudo a com o lado L
antes e depois da reflexão. Determine a tan- a) Calcule a distância entre A e B.
gente de a e o seno de θ. b) Calcule a distância entre B e D.
2. (Unesp 2017) Uma lancha e um navio per- 4. (Unesp) Cinco cidades, A, B, C, D e E, são
correm rotas lineares no mar plano com velo- interligadas por rodovias, conforme mostra
cidades constantes de 80 e 30 km/h, respec- a figura.
tivamente. Suas rotas, como mostra a figura,
estão definidas por ângulos constantes de
medidas iguais a a e b, respectivamente.
Quando a lancha está no ponto L e o navio no
ponto N, a distância entre eles é de 10 km.
Gabarito
E.O. Aprendizagem
1. B 2. D 3. C 4. A 5. E
6. D 7. B 8. B 9. B 10. D
218
E.O. Fixação E.O. UERJ
1. A 2. B 3. D 4. B 5. C
Exame
——
Discursivo
6. B 7. B 8. A 9. D 10. A 1.
= 40 m
AB
2.
a) A = 30°, B = 60° e C = 90°
E.O. Complementar b) A = 30°, B = 60° e C = 90°
__
( √6 )
_____
1. B 2. D 3. A 4. D 5. D
3. metros
3
4. 295 km
E.O. Dissertativo
1.
1 cm ou 3 cm. E.O. Objetivas
2. (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
a) a = 45º__ 1. E 2. B 3. C 4. B 5. C
b) x = 4√6
3.
6. C 7. B 8. E 9. E 10. B
a) 2p = 6 + 8 + 7,2 = 21,2. 11. B 12. A
b) Não, pois 16 > 6 + 8 (a medida do lado de
um triângulo deve ser menor que a medi-
da dos outros dois). E.O. Dissertativas
4.
29 metros. (Unesp, Fuvest,
___
Unicamp e Unifesp)
√
5. 1. 21
senθ = ____
a) θ = 60º. 7
^ ——
b) AC B = 45º. 2.
= 3 km
NP
6.
20 hm. 3.
7.
k = 0,125 a) x = 5dXX
3 m
8. b) y = 5dXX
7 m
a) 3, 5, 7 4.
b) 120° a) BC = 70 km
c) no Triângulo: b) DE = 42 km
5.
a) 1 km
b) dXX
2 km
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. D 2. B
219
© Benjamin D. Esham/Wikimedia Commons
Aulas
15 e 16
Áreas de triângulos
Competência 2
Habilidades 7, 8 e 9
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Áreas de um triângulo em função da base e da altura
A
b
C
ha
hb
hc
B C
a
Os três triângulos possuem a mesma área, pois possuem a mesma base e a mesma altura, já que as retas
r e s são paralelas.
Exemplo:
Calcule a área do triângulo BCP da figura a seguir:
223
Se utiizarmos o lado BC
como base, teríamos que calcular a altura hBC relativa à base BC
:
Porém, vemos que o segmento AB é a altura relativa à base PC, pois os segmentos são perpendiculares. Se
observamos a figura de outro ângulo, podemos observar:
Portanto, calcularemos o comprimento do segmento PC
pelo teorema de Pitágoras no triângulo ABC:
§§ b: medida do cateto AC.
§§ c: medida do cateto AB.
§§ a: medida da hipotenusa BC.
§§ Relação métrica: a2 = b2 + c2 (Pitágoras).
224
Exemplo:
Calcule a área do triângulo ABC a seguir:
Em vez de calcularmos a altura h relativa ao lado AB
, é mais simples calcularmos o lado CB
pelo teorema
de Pitágoras:
(AC)² + (CB)² = (AB)²
(12)² + (CB)² = (15)²
CB = 9
Agora, calculamos a área pelos catetos:
AC ⋅
A = ______ CB 12 ⋅
= _____9
= 54 u.a.
2 2
Podemos, agora, inclusive, calcular a altura h da seguinte forma:
AB ⋅ h
A = _____
2
Porém, já sabemos que a área vale 54:
15h
54 = ___
2
36
h = ___
5
a² ⋅
dXX
3
Área (DABC) = S = ______
4
225
Área de um triângulo em função dos três lados
226
Prolongando o lado AC e traçando uma perpendicular que passa pelo vértice B, temos a altura relativa ao
lado AC
:
Como o triângulo BCD formado é retângulo, podemos calcular o lado BD por trigonometria:
BD
senθ = ___
BC
BD = senθ ∙ BC
Como BD representa a altura relativa à base AC
, a área do triângulo ABC é dada por:
AC ⋅ DB
A = ______ b ⋅ senθ
= _________ ⋅ a
2 2
a ⋅ b ⋅
A = _________senθ
2
§§ O: centro do círculo.
§§ P: ponto da circunferência.
§§ OP = R (circunraio).
§§ a, b, c: medidas dos lados do DABC.
a ⋅ b
⋅ c
Área (DABC) = S = ______
4R
227
Área de um triângulo em função dos lados e do inraio
§§ O: centro do círculo.
§§ P: ponto da circunferência
§§ OP = r (inraio)
§§ a, b, c: medidas dos lados do DABC.
§§ p: semiperímetro.
Área (∆ABC) = S = p ⋅ r
228
INTERATIVIDADE
LER
Livros
O teorema do papagaio
Um filósofo numa cadeira de rodas; um menino surdo; um casal
de gêmeos adolescentes; um papagaio que sofre de amnésia. Esse
grupo inusitado de repente se defronta com uma situação ainda
mais estranha quando a remessa de uma fabulosa bibiloteca de
livros raros de matemática chega até sua casa, em Paris, enviada
da longínqua Manaus.
ACESSAR
pt.khanacademy.org/math/basic-geo/basic-geo-area-and-perimeter/area-triangle/v/intuition-for-
area-of-a-triangle
230
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
1. Sabemos que a tendência de relacionar conteúdos do ensino médio com a realidade dos alunos é algo
que vem ganhando destaque no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o exercício a seguir, relaciona o
cotidiano de um arquiteto com o estudo de áreas dos triângulos:
Para decorar a fachada de um edifício, um arquiteto projetou a colocação de vitrais compostos de quadrados
de lado medindo 1 m, conforme a figura a seguir.
Nesta figura, os pontos A, B, C e D são pontos médios dos lados do quadrado e os segmentos AP e QC
medem 1/4 da medida do lado do quadrado. Para confeccionar um vitral, são usados dois tipos de materiais:
um para a parte sombreada da figura, que custa R$ 30,00 o m², e outro para a parte mais clara (regiões
ABPDA e BCDQB), que custa R$ 50,00 o m². De acordo com esses dados, qual é o custo dos materiais
usados na fabricação de um vitral?
a) R$ 22,50 b) R$ 35,00 c) R$ 40,00 d) R$ 42,50 e) R$ 45,00
Resolução:
áreaquadrado = 1 ∙ 1 = 1m2
[ ]
( ) ( )
1 ∙ __
__
áreaclara = 4 ∙ _______
4
2
1
2 = 4 ∙ 1/16 = 1/4 = 0,25 cm2
Alternativa B
231
INTERDISCIPLINARIDADE
O triângulo é considerado uma das figuras mais importantes, no que tange os estudos relacionados à Geometria.
Além de ser indispensável, ele possui uma imensa utilidade no nosso cotidiano. É muito comum observar que os
engenheiros utilizam essa forma geométrica em construções, a fim de que elas apresentem mais segurança. Muitos
telhados, por exemplo, são construídos em formato triangular, pois devido à rigidez geométrica dos triângulos, uma
vez construído, é impossível modificar a abertura de seus ângulos e construir outro triângulo. Armários, portões,
andaimes e prateleiras também possuem algum triângulo em sua estrutura com o mesmo intuito: aproveita-se de
sua rigidez para evitar deformações. Podemos comprovar a rigidez do triangulo fazendo a seguinte experiência:
pegue três palitos de sorvete (ou canudinhos) que podem ter tamanhos variados. Em seguida, prenda os palitos
com tachinhas e tente mover os lados do triângulo. Realmente não é possível!
232
E.O. Aprendizagem 4. (UFMG) Nesta figura plana, há um triângulo
equilátero, ABE, cujo lado mede a, e um qua-
drado, BCDE, cujo lado também mede a:
1. (Insper) A figura abaixo representa uma
peça de vidro recortada de um retângulo de
dimensões 12 cm por 25 cm. O lado menor
do triângulo extraído mede 5 cm.
234
dXX
3
7. (PUC-MG) De uma placa quadrada de 16 cm2, a) ___ .
3
foi recortada uma peça conforme indicado
dXX
3
na figura. A medida da área da peça recorta- b) ___ .
2
da, em centímetros quadrados, é:
c) 4d XX
3 .
d) 3d XX
3 .
e) dXX
3 .
E.O. Fixação
1. (CFT-MG) A figura 1 é uma representação
plana da “Rosa dos Ventos”, composta pela
a) 4.
justaposição de quatro quadriláteros equiva-
b) 5.
lentes mostrados na figura 2.
c) 6.
d) 7.
9. (Eear) Assinale a alternativa que representa, Com base nesses dados, a área da parte som-
corretamente, a área do triângulo esboçado breada da figura 1, em cm2, é igual a:
na figura abaixo. a) 12.
b) 18.
c) 22.
d) 24.
a) 24 cm2.
b) 25 cm2.
c) 28 cm2.
O lado do triângulo mede 2 cm, então, o lado d) 35 cm2.
do quadrado mede, em centímetros: e) 36 cm2.
235
3. (Ulbra) A figura a seguir representa um cubo 6. (UPE) A medida da área do triângulo retân-
de lado medindo 6 cm e um triângulo ABC. gulo, representado a seguir, é de 12,5 cm2.
Qual é o valor aproximado
__ do seno do ângulo
"θ". Considere √2 = 1,4.
a) 0,45.
b) 0,52.
A área __desse triângulo mede c) 0,61.
a) 36√__
2 cm2. d) 0,71.
b) 18√__
2 cm2. e) 0,85.
c) 24√__
2 cm2.
d) 12√
__2 cm .
2
7. (ITA) Um triângulo ABC está inscrito numa
e) 6√2 cm .
2
circunferência de raio 5 cm. Sabe-se ainda
—— —— que AB é o diâmetro,
^ BC
mede 6 cm e a bisse-
4. (IFCE) Na figura abaixo, os segmentos AB , AE triz do ângulo AB C intercepta a circunferên-
——
e ED possuem o mesmo comprimento. Sendo cia no ponto D. Se a é a soma das áreas dos
——
F o ponto médio do segmento BE e sabendo- triângulos ABC e ABD e b é a área comum aos
-se que ABCD é um retângulo de área 200 m2, dois, o valor de a – 2b, em cm2, é igual a:
é correto concluir-se que a área do triângulo a) 14.
CDF, em metros quadrados, vale: b) 15.
c) 16.
d) 17.
e) 18.
E.O. Complementar
1. (Mackenzie) Na figura, ABCDEF é um hexágo-
no regular e a distância do vértice D à diago-
nal FB é 3. A área do triângulo assinalado é:
236
2. A figura abaixo consta de um hexágono for- Os segmentos AP
, BQ
e CM interceptam-se no
mado por 24 triângulos equiláteros de lado ponto O e a área do triângulo BOM é 5 cm2.
1. A área sombreada é formada por três tri- Dessa forma, a área do triângulo BOP, assi-
ângulos equiláteros de tamanhos distintos
nalado na figura, é igual a:
entre si. Se S é a área sombreada e B é a área
a) 5 cm2.
não sombreada do hexágono, o valor de __B é:
S b) 6 cm2.
c) 8 cm2.
d) 9 cm2.
e) 10 cm2.
E.O. Dissertativo
1. (CFT-RJ) Sejam ABC e DEF dois triângulos
equiláteros. Sabendo que o perímetro de DEF
é 3 unidades maior do que o perímetro de
ABC e sua área é o dobro da área de ABC,
qual é a medida dos lados de ABC?
Se a medida do arco AB é 30°, então a área
do triângulo ACD, em unidades de área, é:
2. (UFBA) Na figura, os triângulos MNP e MNQ
dXX
3
a) ___ . são retângulos com hipotenusa comum MN,
2
dXX
3 o triângulo MNP é isósceles, e seus catetos
b) ___ .
4 medem cinco unidades de comprimento.
c) dXX2 . 1 e a área de MNQ igual a
Considerando tga = __
d) d XX
3 . 3
e) d XX
6 . x unidades de área, determine o valor de 4x.
237
Nessas condições, qual é o valor (em cm2) da
área do triângulo HZW?
a) Calcule quanto mede o lado BC
b) Seja CF
a altura relativa ao vértice C. Calcule
o comprimento de CF.
c) Seja X um ponto sobre o lado BC . Os pontos
Y e Z pertencem aos lados AB e AC
, respec-
tivamente. Sabemos que XY é perpendicular
a AB , que XZ é perpendicular a AC , e que
XY = 5. Calcule o comprimento do segmento XZ
.
8. (UEG) A figura representa no plano carte-
4. Seja ABC um triângulo com lados AB = 15, siano um triângulo ABC, com coordenadas A
= 12 e BC = 18. Seja P um ponto sobre o
AC (0, 5), B (0, 10) e C (x, 0), em que x é um
lado AC, tal que PC = 3AP. Tomando Q sobre número real positivo.
BC, entre B e C, tal que a área do quadriláte-
ro APQB seja igual a área do triângulo PQC,
qual será o valor de BQ ?
1
0. (UFMG) Considere esta figura:
Nessa figura:
§§ o triângulo ABC é equilátero, de lado 3;
§§ o triângulo CDE é equilátero, de lado 2;
§§ os pontos A, C e D estão alinhados; e
§§ o segmento BD intersecta o segmento CE
no ponto F
238
Com base nessas informações: 2. Dobrar a ponta do vértice B no segmento
a) determine o comprimento do segmento BD. AB’, de modo que B coincida com o ponto
b) determine o comprimento do segmento CF. P do segmento MN:
c) determine a área do triângulo sombreado
BCF.
E.O. UERJ
Exame de Qualificação
1. (UERJ) Considere uma placa retangular
3. Desfazer a dobra e recortar o triângulo
ABCD de acrílico, cuja diagonal AC mede 40 cm,
ABP.
Um estudante, para construir um par de es-
quadros, fez dois cortes retos nessa
placa nas
^
direções AE e AC de modo que DA E = 45° e
^
BA C
= 30°, conforme ilustrado a seguir:
239
Suponha que, para planar, a relação ideal 2. (Fuvest) Na figura, o triângulo ABC é equi-
seja de 10 dm2 de vela para cada 0,5 kg de látero de lado 1, e ACDE, AFGB e BHIC são
massa total. Considere, agora, uma asa-delta quadrados. A área do polígono DEFGHI vale:
de 15 kg que planará com uma pessoa de
75 kg.
De acordo com a relação ideal, o comprimen-
to da quilha, em metros, é igual à raiz qua-
drada de:
a) 9 cos θ.
b) 18 sen θ.
9
c) _____ .
cos θ
18
d) _____ .
sen θ
__
5. (UERJ) Uma folha de papel retangular, como a) 1 + √__
3 .
a da figura 1, de dimensões 8 cm × 14 cm, é √ 3 .
b) 2 + __
dobrada como indicado na figura 2. c) 3 + √ 3 __ .
d) 3 + 2√__
3 .
e) 3 + 3√ 3 .
E.O. Objetivas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
Se AB = 15 cm, AC = 20 cm e AD = 8 cm, a
1. (Fuvest 2017) Na figura, o retângulo área do trapézio ABED, em cm2, é:
ABCD tem lados de comprimento AB = 4 e a) 84.
—— b) 96.
BC = 2. Sejam M o ponto médio do lado BC
—— c) 120.
e N o ponto médio do lado CD . Os segmen-
—— —— —— d) 150.
tos AM
e AC
interceptam o segmento BN
nos
pontos E e F, respectivamente. e) 192.
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
Se AB = 12 cm, a área comum aos dois triân-
gulos, em centímetros quadrados, é igual a 1. (Fuvest)
a) 6. __
b) 4√__
3 .
c) 6√3 .
d) 12. __
e) 12√3 .
241
__3
3. (Unicamp) Os lados do triângulo ABC da 2 cm²
6.
figura abaixo têm as seguintes medidas: 7.
A = 22 unidades de área
AB = 20, BC
= 15 e AC
= 10. 8.
5x
a) F(x) = ___
2
b) Observe o gráfico a seguir:
Competência 2
Habilidades 7, 8 e 9
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em
uma distribuição estatística.
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados
H27
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
Definição
Consideremos, num plano, n pontos (n ≥ 3), A1, A2, A3, ..., An ordenados de modo que três consecutivos não
sejam colineares.
Chama-se polígono A1 A2A3...An a figura formada pela união dos n segmentos consecutivos não colineares.
§§ Polígono não convexo: uma reta qualquer pode cortar o polígono em mais de dois pontos.
245
Quanto à quantidade de lados
De acordo com o número de lados, os polígonos podem receber as denominações:
triângulo — 3 lados
quadrilátero — 4 lados
pentágono — 5 lados
hexágono — 6 lados
heptágono — 7 lados
octógono — 8 lados
eneágono — 9 lados
decágono — 10 lados
undecágono — 11 lados
dodecágono — 12 lados
pentadecágono — 15 lados
icoságono — 20 lados
Para os demais, dizemos polígonos de n lados.
§§ Um polígono é equilátero quando todos seus lados forem congruentes.
§§ Um polígono é equiângulo quando todos seus ângulos internos forem congruentes.
§§ Um polígono é regular quando for equilátero e equiângulo.
Veja alguns exemplos de polígonos regulares:
O ponto da região interior do polígono regular que equidista dos vértices é denominado apótema. Na
figura a seguir, temos um pentágono regular e seu apótema representado por a:
246
Exemplo:
Heptágono convexo
No heptágono convexo, podemos formar 7 triângulos em que todos possuem um vértice em comum no
ponto interior do polígono. Como em cada triângulo a soma dos ângulos internos é igual a 180°, temos que
a soma dos ângulos internos do polígono Si é dada por:
Si = 7 ⋅ 180º – (a + b + c + d + e + f + g)
360º
Si = 7 ⋅ 180º – 360º
Generalizando, para um polígono de n lados, temos:
Si = n ⋅ 180º – 360º
Si = (n – 2) ⋅ 180º
Se o polígono for regular, todos os ângulos internos são congruentes, portanto, cada ângulo interno ai pode
ser calculado como:
(n – 2) ⋅ 180º
ai = __________
n
i1 + e1 = 180º
i2 + e2 = 180º
n igualdades
...
in + en = 180º
Somando:
Si + Se = n ⋅ 180º
n ⋅ 180º – 360º + Se = n ⋅ 180º
Logo, Se = 360º.
360º
ae = ____
n
247
Número de diagonais de um polígono convexo
Exemplo:
Heptágono convexo
Perceba que as diagonais que partem de um determinado vértice do polígono unem esse vértice com todos
os outros vértices do polígono, exceto 3 deles: o próprio vértice e os outros adjacentes a ele. Portanto, se o
polígono possui 7 vértices, um vértice em particular possui 7 – 3 diagonais que partem dele.
Diagonais que partem de um vértice:
Dv = 7 – 3
O número Dv representa as diagonais que partem de apenas um vértice. Como o polígono possui 7 vértices,
o número total de diagonais é:
7 ⋅ (7 – 3)
DT = ________
2
Observe que ao multiplicar 7(7 – 3) estamos contando cada diagonal duas vezes, portanto, dividimos por 2
para obter o número de diagonais.
Generalizando, temos que:
§§ Número de diagonais que partem de um vértice é igual a n – 3.
n ⋅ (n – 3)
§§ Número de diagonais de um polígono convexo é igual a _______ .
2
248
Exemplo:
Octógono regular
Diagonais que não passam pelo centro.
Perceba que:
§§ De um vértice é possível traçar 8 – 4 diagonais que não passam pelo centro.
8 ⋅ (8 – 4)
§§ Como são 8 vértices, então o total de diagonais que não passam pelo centro é igual a _______
.
2
Generalizando, encontramos:
dv = n – 4
n par = n · (n – 4)
dnc = ________
n
e dc = __
2 2
Onde dv é o número de diagonais que não passam pelo centro de um vértice, dnc é o número total de diago-
nais que não passam pelo centro e dc o número de diagonais que passam pelo centro.
Note que dnc + dc = DT.
Resumo:
Soma dos ângulos internos: Si =180° · (n – 2)
Teoria na prática
1. Em qual polígono convexo o número de diagonais é igual ao número de lados?
Resolução:
Igualando a fórmula do número de diagonais a n, temos:
n(n – 3)
n = _____
2
2n = n(n – 3)
Como n ≠ 0:
2=n–3
n=5
Logo, o polígono em questão é o pentágono.
2. Sendo n o número de lados de um polígono convexo, sabendo que a soma dos ângulos internos de um
polígono de n + 2 lados é o dobro da soma dos ângulos internos do polígono de n lados, calcule n.
Resolução:
Sendo n1 = n e n2 = n + 2, temos:
2Si1 = Si2
2 ∙ 180°(n1 – 2) = 180°(n2 – 2)
2 ∙ (n1 – 2) = n2 – 2
2 ∙ (n – 2) = (n + 2 – 2)
2n – 4 = n
n=4
249
INTERATIVIDADE
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250
APLICAÇÃO NO COTIDIANO
É comum o uso de polígonos regulares no nosso cotidiano. Andando pelas ruas de qualquer cidade, podemos observar
uma variedade de formas que nos lembram os polígonos: uma placa de trânsito, um semáforo ou até mesmo uma fai-
xa de pedestres. Além disso, na engenharia, algumas formações poligonais são utilizadas. Por exemplo, na ponte Her-
cílio Luz (SC) pode-se ver a formação de triângulos e quadriláteros, formados pelas barras de aço que ligam as torres.
INTERDISCIPLINARIDADE
251
E.O. Aprendizagem d) são doze, de três comprimentos
√
__
as maiores medem 3 cm.
diferentes, e
a) 50°.
b) 60°. Em relação aos 6 ladrilhos triangulares colo-
c) 70°. cados perfeitamente nos espaços da figura 1,
d) 80°. como indicado na figura 2, é correto dizer que:
e) 90°. a) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângu-
los isósceles de ângulo da base medindo 15°.
2. (UTF-PR) A soma das medidas dos ângulos b) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângu-
internos de um triângulo é 180º. A soma das los isósceles de ângulo da base medindo 30°.
medidas dos ângulos internos de um hexá- c) 2 são triângulos isósceles de ângulo da base
gono é: medindo 50° e 4 são triângulos isósceles de
a) 180º. ângulo da base medindo 30°.
b) 360º. d) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângu-
c) 540º. los retângulos isósceles.
d) 720º. e) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângu-
e) 900º. los escalenos.
252
8. (Mackenzie) Os ângulos externos de um po- a) __ α .
4
lígono regular medem 20º. Então, o número α .
b) __
de diagonais desse polígono é: 2
a) 90. c) α.
b) 104. d) 2α.
c) 119. e) 3α.
d) 135.
e) 152. 3. (UEG) Na figura a seguir, para quaisquer que
sejam x e y, as medidas dos ângulos satisfa-
9. (Uece) Se a partir de cada um dos vértices de zem a relação:
um polígono convexo com n lados podemos
traçar tantas diagonais quanto o total das
diagonais de um hexágono convexo, então, o
valor de n é
a) 9.
b) 10.
c) 11.
d) 12.
253
triângulo é igual a 180º, e que todo polígono 1
0. (FEI) A sequência a seguir representa o nú-
pode ser decomposto em um número mínimo mero de diagonais d de um polígono regular
de triângulos. Sendo assim, Ana respondeu de n lados:
corretamente à pergunta dizendo:
a) 720º.
b) 900º. n 3 4 5 6 7 ... 13
c) 540º. d 0 2 5 9 14 x
d) 1.080º.
e) 630º.
O valor de x é:
a) 44.
6. (UECE) Se, em um polígono convexo, o nú-
b) 60.
mero de lados n é um terço do número de
diagonais, então o valor de n é: c) 65.
a) 9. d) 77.
b) 11. e) 91.
c) 13.
d) 15.
9. (CFTMG) Na figura a seguir, o pentágono re- 3. (ESPM) Na figura abaixo, ABCD é um qua-
gular está inscrito numa circunferência de drado, BDE é um triângulo equilátero e BDF
_____› _____› —— ——
centro O e as semirretas PA e PB são tangen- é um triângulo isósceles, onde AF = AB. A
tes à circunferência nos pontos A e B respec- medida do ângulo α é:
tivamente.
^ a) 120°.
A medida do ângulo AP B
, em graus, é igual a
a) 36. b) 135°.
b) 72. c) 127,5°.
c) 108. d) 122,5°.
d) 154. e) 110,5°.
254
4. (UFSC) Considere um hexágono equiângulo 2. Determine x:
(ângulos internos iguais) no qual quatro la-
dos consecutivos medem 20 cm, 13 cm, 15
cm e 23 cm, conforme figura a seguir. O pe-
rímetro do hexágono é:
E.O. UERJ
Determine:
Exame Discursivo
a) O valor da medida do perímetro e da área do
1. (UERJ) No toldo da barraca de seu Antônio,
hexágono regular ABCDEF.
— —— decorado com polígonos coloridos, destaca-
b) O valor das medidas das diagonais CF e CE
deste hexágono regular -se um dodecágono, cujos vértices são ob-
c) A razão entre as medidas dos comprimentos tidos a partir de quadrados construídos em
dos círculos circunscrito e inscrito, ao hexá- torno de um hexágono regular, conforme
gono regular ABCDEF. mostra o desenho a seguir.
255
4. (Fuvest) Na figura adiante, ABCDE é um pen-
tágono regular. A medida, em graus, do ân-
gulo α é:
E.O. Dissertativas
(Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
Nestas condições, o ângulo θ mede:
a) 108°. 1. (Unicamp) Um triângulo equilátero tem o
b) 72°. mesmo perímetro que um hexágono regular,
c) 54°. cujo lado mede 1,5 cm. Calcule:
d) 36°. a) o comprimento de cada lado do triângulo.
e) 18°. b) a razão entre as áreas do hexágono e do tri-
ângulo.
2. (Unifesp) A soma de n – 1 ângulos internos
de um polígono convexo de n lados é 1900°.
2. (Unesp) Um artesão foi contratado para or-
O ângulo remanescente mede:
a) 120°. namentar os vitrais de uma igreja em fase
b) 105°. final de construção. Para realizar o serviço,
c) 95°. ele precisa de pedaços triangulares de vidro,
d) 80°. os quais serão cortados a partir de um vidro
e) 60°. pentagonal, com ou sem defeito, que possui
n bolhas de ar (n = 0, 1, 2…).
3. (Unesp) O número de diagonais de um Sabendo que não há 3 bolhas de ar alinhadas
polígono2 convexo de x lados é dado por entre si, nem 2 delas alinhadas com algum
x – 3x
N(x) = _______ . Se o polígono possui 9 dia-
2 vértice do pentágono, e nem 1 delas alinha-
gonais, seu número de lados é:
da com dois vértices do pentágono, o arte-
a) 10.
b) 9. são, para evitar bolhas de ar em seu projeto,
c) 8. cortou os pedaços de vidro triangulares com
d) 7. vértices coincidindo ou com uma bolha de ar,
e) 6. ou com um dos vértices do pentágono.
256
bolha de ar E.O. UERJ
Exame Discursivo
1.
a)
vidro pentagonal
E.O. Dissertativas
E.O. Complementar (Unesp, Fuvest, Unicamp e Unifesp)
1. A 2. B 3. C 4. D 5. E 1.
a) 3 cm
b) 3/2
E
.O. Dissertativo
2. Soma dos ângulos internos de um pentágo-
no: 180º (5 – 2) = 540º.
1.
a) Perímetro:__72 cm
Área: 216__√3 cm2
—— ——
__= 12√3 cm e CF
b) CE = 24 cm
√ 3
2
____
c)
3
2. x = 110°
3. Octógono
4. n = 14
5.
a) 156°
b) 24°
Ao redor de cada bolha temos 360°
6. Octógono e dodecágono.
Seja T o número de triângulos e n o número
7. Octógono
__ de bolhas, temos a seguinte relação:
8. 6√3 __
T ⋅ 180º – n ⋅ 360º = 540º (:180º)
9. a = 4√6
T – 2n = 3
10. 36° T = 2n + 3
257