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PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO
ÚNICO
1
CAPÍTULO Conjuntos numéricos e Aritmética
A Matemática é considerada por muitos uma linguagem e, sendo ela estruturada como
tal, é importante a compreensão dos símbolos que fazem parte dela e de como eles se
relacionam. Por isso, neste capítulo, trabalharemos a simbologia básica de conjuntos
e as quatro operações fundamentais – adição, subtração, multiplicação e divisão – de
modo a prepará-lo para as questões mais elaboradas que envolvam operações no
conjunto dos números reais.
A parte numérica que se repete após a vírgula é cha- Conjunto dos números reais
mada de período da dízima e podemos representá-lo com Finalmente, chegamos ao último conjunto numérico
uma barra sobre os números que o formam. Quando o estudado inicialmente na Matemática, o chamado conjunto
período é pequeno, composto de um ou dois números, dos números reais, que é representado pela letra R.
como no primeiro exemplo, podemos representar a ideia O conjunto dos números reais é formado, como dito an-
de repetição do algarismo por meio das reticências. Tam- teriormente, pela união entre o conjunto dos números
bém há a possibilidade de termos números após a vírgula racionais e o conjunto dos números irracionais. Na simbo-
que não fazem parte da dízima, como o algarismo 1 após logia da teoria dos conjuntos, a união é representada por í.
a vírgula no segundo exemplo, o qual chamamos de an- Sendo assim, R 5 Q í (R\Q).
teperíodo da dízima. Vale ressaltar que:
Na parte destinada a operações, presente neste ca- • há outros conjuntos numéricos, inclusive contendo o
pítulo, trabalharemos a escrita da forma decimal de uma conjunto dos números reais. Nós estudaremos isso
fração, bem como a determinação da fração geratriz de em breve;
um número decimal. • é possível representar a relação entre os conjuntos
No conjunto dos números racionais, introduzimos outra com um diagrama chamado diagrama de Venn-Euler,
definição importante na Matemática: a ideia de inversão que trata a representação de conjuntos como regiões.
ou inverso de um número. A representação de inverso se Além disso, conjuntos contidos em outros conjuntos
dá elevando um elemento do conjunto ao expoente 21. são representados na parte interna dos conjuntos que
Por exemplo, o inverso de 2 pode ser representado como os contêm. Abaixo temos um diagrama de Venn-Euler
221, o que, na prática, consiste em trocar a posição de nu- que representa a relação entre os conjuntos vistos até
merador pela de denominador de uma fração e vice-versa, agora.
da seguinte maneira:
R
221 1
221 5 5
1 2 Q I
É muito importante não confundirmos o que chamamos
de oposto, apresentado no conjunto dos inteiros, com o Z
que chamamos de inverso. N
Conclui-se, então, que todo número racional será
FRENTE ÚNICA
h) 0 __ Q*1
4
Exercícios
1 1
7 8 5
cedimento a seguir, começando com as operações no 1 4 2 9
conjunto dos números naturais. 1 2 1 4
11
2 será adicionada.
0 8 5 4 1 5
Após a determinação do número 2 no quociente, faze- 2 5 10
mos o seguinte processo: multiplicamos 2 por 6 (divisor), 0 4 1
13
15
gera o quociente 0,285714285714..., ou seja, 0,285714 . No caso das dízimas periódicas, a estratégia anterior
Percebemos, assim, que o período de uma dízima pode ser não funcionará, uma vez que temos infinitos algarismos não
composto de mais de um algarismo; nesse caso, o período nulos após a vírgula. O processo se dará de outra forma,
é formado por seis algarismos. que apresentaremos a seguir.
17
19
tiplo comum não é tão fácil de se fazer mentalmente. Para A multiplicação é a operação mais simples entre
nos ajudar, temos um algoritmo que determina o menor as frações, uma vez que não há necessidade de se
múltiplo comum aos denominadores apresentados, nes- pensar em denominadores comuns, bastando apenas
se caso particular, o mmc (4, 6, 18). Esse algoritmo será calcular o produto dos numeradores sobre o produto
explorado em outro capítulo, mas vamos nos antecipar e dos denominadores.
21
1 2 14 1 3 2 3 14 28 1 1
:
2
:
2
3 3 5 5 5 c.
4 7 5 43735 140 5 2 3 5
1 2 1 3 3
Percebemos que é possível dividir o numerador e o Iniciamos realizando : 5 3 5 .
1 2 3 2 2 4
denominador por 28, chegando à fração irredutível . Al-
5 Então, dividimos esse resultado pela terceira fração,
ternativamente, poderíamos ter feito a simplificação antes 3 2 3 5 15
obtendo : 5 3 5 .
1 3 2 3 14 4 5 4 2 8
do processo de divisão, no passo , dividindo o
43735
fator 14 do numerador pelo fator 7 do denominador para
Exercícios
13232
obter e dividindo os dois fatores 2 do numera-
43135
131 1
dor pelo fator 4 do denominador, gerando 1 3 1 3 5 5 5 . 18. Calcule:
2 5
1 2
3 25 29
Sempre que notar uma simplificação possível, você a)
11 11 11
i) 3
8 13
pode fazê-la antes de realizar a multiplicação, assim
como pode efetuar normalmente a multiplicação e bus- 2 4 9 21 98 1
b) 2 2 j) 3 3
car a fração irredutível após a realização da operação. 7 7 7 49 441 2
É importante saber que a multiplicação entre frações
1 1 1 1 1 9
e números inteiros segue o mesmo raciocínio, basta c) 2 1 2 k) 23 3
2 3 4 5 3 8
pensarmos no número inteiro como uma razão com de-
nominador 1. 2 3 1 1 1
d) 1 2 l) :
5 8 20 2 4
Divisão de frações
9 2 2
Já vimos que a divisão é a operação inversa da mul- e) 22 2 m) 5 :
tiplicação e podemos notar, por exemplo, que 10 : 2 é o 5 8 5
1
mesmo que 10 3 , ou seja, dividir por 2 é o mesmo que 9 1 5 4
2 f) 2 2 n) : 2
1 16 4 9 3
multiplicar pelo inverso de 2, que é . Esse será o raciocínio
2
1 2 2
que utilizaremos para a divisão entre frações: para dividir
g)
5
3
2
o) : :
frações vamos manter o primeiro número e multiplicá-lo 4 9 2 3 9
pelo inverso do segundo.
1 2 3
h) 3 3
Exemplos: 2 3 4
a.
2
:
1 19. Um livro tem 143 páginas e Carla já leu 7 desse livro.
5 3 11
Quantas páginas Carla já leu?
Tomando a ideia de divisão como inversa de multipli-
1
cação, dividir por é o mesmo que multiplicar por 3, logo: 20. O mostrador de combustível de um carro acusa que o
3
tanque, que tem capacidade para 50 litros, está com
2 1 2 3 6
: 5 3 5 3
de sua capacidade. Considerando que o tanque
5 3 5 1 5 4
estava cheio, quantos litros já foram consumidos?
5 10
b. : 21. Caio é operário e recebe R$ 2 080,00 por mês. Des-
12 27
1
Seguindo o processo do exemplo anterior, temos: se valor, gasta com aluguel e 1 com alimentação.
4 5
5 10 5 27 5 3 27 139 9 3
: 5 3 5 5 5 Neste mês, precisou gastar de seu salário com re-
12 27 12 10 12 3 10 432 8 8
Após a inversão da segunda fração e representação da médios. Qual é o valor que sobrou?
multiplicação, podemos simplificar os fatores do numerador
FRENTE ÚNICA
2
CAPÍTULO Potências e raízes
No primeiro capítulo, estudamos as quatro operações básicas, porém, existem outras
operações importantes. Neste capítulo, trabalharemos duas: as potências e as raízes,
além de suas propriedades. Estudaremos também uma importante notação, frequen-
temente utilizada na Química e na Física, conhecida como notação científica, cuja
representação se dá por potências de 10.
d) (25)4 k) 524
22
A ordem na subtração deve ser respeitada. Se o valor
e) 243 l) 2 de n for maior que o de m, teremos como diferença um
3
24
valor negativo, que podemos manter, representando o
m)
1
f) 254 quociente na forma de potência, ou resolver, calculando
2
24
seu valor numérico.
n) 2
2
g) 03 c. Para o cálculo do valor numérico de (322)3, utilizando a
3
definição de potência, temos:
2. Determine os valores numéricos das potências de 10. 1
(322 )3 5 (322 ) ? (322 ) ? (322 ) 5 3(22) 1 (22) 1 (22) 5 33 ? (22) 5 326 5 6
Caso seja um número menor que 1, determine sua for- 3
ma decimal.
22 3 21 22 1 1
a) 103 (3e) 5 (3 ) ? (322 ) ? (322 ) 5 3(22) 1 (22) 1 (22) 5 33 ? (22) 5 326 5 6 5
) 10
22 3 729
b) 102 f) 10
c) 10 1 g) 1023
Nesse exemplo, verificamos que, usando a definição de
d) 100 h) 1024 potência e a Propriedade 1, adicionamos o expoente
22 três vezes. Isso pode ser visto da seguinte maneira:
Propriedades das potências Propriedade 3
Vamos desenvolver as propriedades das potências por
meio de exemplos.
(am )n 5 am ? n
Exemplos:
a. No cálculo do valor de 22 ? 23 ? 24, pela definição de po- Repare que os parênteses indicam que a base é
tência temos que 22 5 2?2, 23 5 2?2?2 e 24 5 2?2?2?2. uma potência, o que caracteriza o produto entre os
21314
Assim, 22 ? 23 ? 24 5 2
?2 ? 2
? 2
?2 ? 2
?
2?2
?2 5 2 5 expoentes.
29 5 512 No caso de os parênteses não apare-
22 23 24
cerem, a base será apenas o número abaixo dos
21314
?2
? 2 ?2 ? 2
?
2?2?2 5 2 5 2 5 512 9 expoentes e, neste caso, o expoente será uma nova
23 24
potência. Observe:
Repare que a multiplicação das potências de base 2
4
gerou uma única potência de base 2, cujo expoente d. Para calcular 23 , como não há parênteses indicando
é a soma dos expoentes das potências multiplicadas. uma base específica, a base é o 2, que possui como
Essa é a nossa primeira propriedade, que pode ser ge- expoente a potência 34. Devemos começar resolvendo
neralizada como: essa potência e depois, com seu valor definido, resolver
Propriedade 1 a potência de base 2. Assim, como 34 5 81, concluímos
4
que 23 5 281. Para esse exemplo, deixaremos a respos-
am ? an 5 am 1 n ta na forma de potência, pois esse valor é extremamente
grande.
Mesmo operando com expoentes negativos a proprie-
dade se verifica, devendo haver apenas o cuidado com e. No cálculo do valor de (2 ? 3)3 , poderíamos calcular o
a soma de termos positivos e/ou negativos. Esse ra- valor da base e aplicar o conceito de potência, porém
ciocínio vale para todas as propriedades e devemos, buscaremos demonstrar o passo a passo para demons-
sempre, ficar atentos às regras de sinais. trarmos a próxima propriedade.
Pela definição de potência, podemos afirmar que
b. Para calcular o valor de 2 4 : 2 2 , temos que (2 ? 3)3 5 2 ? 3 ? 2 ? 3 ? 2 ? 3. Considerando que a ordem
FRENTE ÚNICA
25
p l) (522 ? 34)22
am am ? p
bn 5 b n ? p 23
3
m) 10
7
É sempre bom lembrar que o sinal de igual na Ma- 4
temática indica uma via de mão dupla, isto é, se as 22
n) 2 33
propriedades são definidas com seus resultados apre-
sentados à direita, então esses resultados também 24
geram a igualdade da esquerda. É muito comum a o) 1
“volta” de propriedades para a simplificação de expres- 2
sões ou até mesmo na resolução de exercícios. 23
37
Podemos também ter expressões que exigem o uso de p) 55
mais que uma propriedade. Nesses casos, é interes-
sante começarmos com a resolução das propriedades
que envolvem potências para depois trabalharmos 4. Simplifique as expressões deixando o resultado na
com as que envolvem multiplicação e divisão. Observe forma de potência.
o exemplo a seguir. 22 ? 223 ? (22 )3
2 23 a)
? 2 ? (2 ? 3 )
(2 ) 7 2 4
225
g. Para simplificar a expressão ,
33 ? 222
começamos pela propriedade que envolve po- b) 33 ? (25 ? 322 )2 ? 24
tência de potência, ou seja, (2 2 ) 23 5 2 26 e (23)4
(2 ? 32)4 5 24 ? 38. Em seguida, podemos utilizar a
propriedade do produto de potências de mesma
226 ? 27 ? 24 ? 38 25 ? 38
Raízes
base, gerando 5 . Por fim,
33 ? 222 33 ? 222 A radiciação é a operação inversa da potenciação. Uma
das propriedades das potências de expoente racional é a
simplificamos as potências de mesma base, obtendo
transformação para raízes. Primeiro vamos definir raízes e
25 ? 38
5 25 2 (22) ? 38 2 3 5 27 ? 35 suas propriedades para então apresentarmos as potências
33 ? 222 de expoente racional.
c) 121
2
4 5 2 ⇒ 22 5 4
3
64 5 4 ⇒ 4 3 5 64 d) 256
4
625 5 5, pois 54 5 625 e) 3
27
3
Quando o índice for igual a 2 ou a 3, como nos exem- f) 729
plos, nos referimos às raízes como “raiz quadrada” ou 3 21 000
g)
“raiz cúbica”. Nas expressões anteriores, lemos que a
raiz quadrada de 4 é igual a 2 e que a raiz cúbica de 64 h) 4
81
é igual a 4. Além disso, por conveniência, não é preciso
escrever o índice da raiz quando ele for igual a 2, isto i) 5
2243
é, sempre que tivermos o radical com o índice omitido
j) 7
2128
saberemos que se trata de uma raiz quadrada. Veja mais
alguns exemplos: 10
k) 1024
2
9 5 9 5 3 ⇒ 32 5 9 1
l)
( 23 ) 5 94
2 16
4 2
5 ⇒
9 3 4
⇒ ( ) 5
2 m)
1 1 1 1 9
0,01 5 5 5 0,01
100 10 10 100
n) 0,444...
1 5 1 ⇒ 12 5 1
3
1 5 1 ⇒ 13 5 1 o) 3 20,125
21 5 21 ⇒ (21) 5 21
3 3
p) 5 20,00001
Para o caso das raízes cujo índice é um número par,
o radicando deverá obrigatoriamente ser um número não
negativo. Isso se deve ao fato de que todo número real,
Potência de expoente racional
quando elevado a um expoente par, resulta em um número
não negativo. Essa ressalva não ocorre para expoentes Conhecendo um pouco sobre potências de expoente in-
ímpares, o que implica que o radicando poderá assumir teiro, podemos agora estudar as potências de expoente
valores negativos para raízes com índice ímpar. Por exem- racional, que serão referência para a verificação de algumas
plo, não existe 22 , nem 4 22 , nem qualquer outra raiz propriedades úteis e importantes.
de índice par de 22, pois nenhuma potência de base real
m
Seja a n uma potência de expoente racional, com
e expoente par pode ser negativa. No entanto, estão bem
a é R1, m é Z e n é Z*, podemos relacionar essa po-
definidas as raízes 3 22, 5 22 e outras raízes de índice
tência com uma raiz, como mostra a igualdade a seguir:
ímpar de 22. m
Outro ponto importante no que se refere à paridade a n 5 n am . Note:
do índice é o fato de que, no conjunto dos números reais, 1
a raiz de um número deve ser única. Assim, se n for par e 22 5 2 21 5 2
a positivo, sempre tomaremos b como sendo um número 3
positivo, mesmo existindo outro número (negativo) que ele- 35 5 5 33
vado a n resulte em a. Como exemplo, note que 52 5 25, Quando o expoente for um número negativo, o sinal
mas também (25)2 5 25. Nesse caso, a raiz quadrada de 25 fica com o numerador, elevando a base da potência dentro
é 5. Para índices ímpares, no entanto, não há necessidade da raiz:
de termos essa mesma precaução dado que bases distintas 2
2
2
2
3
8 5 2 ⇒ 23 5 8
dupla, podemos considerar também a transformação de
28 5 22 ⇒ (22) 5 28
3 3
uma raiz em potência. Observe:
5
32 5 2 ⇒ 25 5 32
7 2
232 5 22 ⇒ (22) 5 232
5
37 5 3 4 ou 72 5 7 3
5 4 3
27
g) 3
(m an )p 5 m an ? p
Propriedades das raízes
Diferentemente do que fizemos na potenciação, vamos Observe os exemplos a seguir:
apresentar as propriedades dos radicais e, em seguida,
mostraremos exemplos com suas aplicações. Em todos os ( 10 22 )3 5 10 26
casos, considere a e b positivos. Assim:
Propriedade 1 ( 3 5 )2 5 3 51 ? 2 5 3 52
n
a ? n b 5 n a?b As propriedades apresentadas são muito utilizadas em
ambos os sentidos. No caso, a volta da propriedade 1 nos
Esta propriedade pode ser ampliada para quantos fato- possibilita a simplificação de raízes.
res com raízes de mesmo índice tivermos. Por exemplo: Observe a simplificação de 12.
Inicialmente, podemos fatorar o radicando:
2 ? 8 5 2 ? 8 5 16 5 4
12 5 22 ? 3.
3
2 ? 3 3 ? 3 5 ? 3 7 5 3 2 ? 3 ? 5 ? 7 5 3 210
Considerando a propriedade 1, temos:
Propriedade 2
12 5 22 ? 3 5 22 ? 3 5 2 3 .
n
a a
5 n
Repare que, separando 22 e 3 em duas raízes, po-
n
b b
demos extrair a raiz de 22, que é exata e vale 2, o que
Observe os exemplos a seguir: não é possível com a raiz de 3. Esse processo é muito
8 8 importante e frequente em questões que envolvem raízes
5 5 4 52 irracionais.
2 2
3
6 6
5 3 5 33
3
2 2 Exercícios resolvidos
5
18 18 9
55 55 1. Simplifique 3
54 .
5
20 20 10
Propriedade 3 Resolução:
Fatorando 54, obtemos: 54 5 2 ? 33. Assim:
mn
a 5 m? n a 3
54 5 3 33 ? 2 5 3 33 ? 3 2 5 3 3 2
Observe os exemplos a seguir: Note que, para simplificar as raízes, buscamos potên-
cias cujo expoente seja igual ao índice da raiz. Caso
32
25 3?2
25 2 6
o expoente seja maior, podemos separá-lo em uma
5 5 2? 25 5 4 5 multiplicação de potências de mesma base.
18 5 2 ? 32 5 2 ? 32 5 3 2 c) 3
24 1 2 3 81 2 3 375
50 5 2 ? 5 5 2 ? 5 5 5 2
2 2
d) 50 2 2 8 1 3 2
32 5 2 = 2 ? 2 ? 2 5 2 ? 2 ? 2 5 2 ? 2 ? 2 5 4 2
5 2 2 1 2 2 1
29
31
3
CAPÍTULO Mínimo múltiplo comum e máximo
divisor comum
Você já lidou um pouco com o mínimo múltiplo comum e o máximo divisor comum no
capítulo 1, quando estudou as frações equivalentes; porém, em Matemática, esses
conceitos são utilizados também em diversas outras situações, principalmente aquelas
que envolvem a ideia de repetições em ciclos distintos, como a frequência de partidas
de ônibus em um terminal, e aquelas que envolvem a divisão em quantidades iguais.
Por isso, neste capítulo, trabalharemos esses conceitos, definiremos o conjunto dos
números primos e resolveremos exercícios contextualizados sobre o tema.
35
40 2 Exercícios
20 2
10 2 4. PUC-Rio 2021 Lembre que um inteiro positivo p maior
do que 1 é primo se os seus únicos divisores inteiros
5 5
positivos forem 1 e p. Assim, por exemplo, 13 é primo
1 2 ?5
3
mas 15 não é primo. Quantos números primos existem
Note que iniciamos dividindo o 40 por 2, que é o menor entre 40 e 50?
número primo positivo que divide o valor inicial, obtendo a) 1
20 como resultado. Como 20 é divisível por 2, repetimos b) 2
o processo, obtendo como resultado 10. Mais uma vez c) 3
dividimos por 2, obtendo 5. Como não é possível dividir 5 d) 5
por 2, pensamos no próximo número primo, que é 3, mas
também não é possível. Assim, vamos ao próximo número 5. Determine todos os divisores inteiros dos valores a
primo, que é 5, cuja divisão por 5 gera o quociente 1, in- seguir.
dicando o final da fatoração. Logo, podemos escrever 40 a) 12
como o produto 2 ? 2 ? 2 ? 5, ou seja, 40 5 23 ? 5.
b) 16
b. Fatorando o número 924, temos:
c) 30
924 2 d) 84
462 2 e) 495
231 3
77 7
11 11 Mínimo múltiplo comum e máximo
1 22 ? 3 ? 7 ? 11 divisor comum
Portanto, 924 5 22 ? 3 ? 7 ? 11. Como visto anteriormente, para adicionar ou subtrair
frações é necessário igualar seus denominadores e, para
A forma fatorada de um número nos dá uma pista
simplificar uma fração buscando uma fração equivalente,
sobre os possíveis divisores desse número. Tomando
dividimos numerador e denominador pelo mesmo número
o 40 como exemplo, temos que os divisores de 40 são
até que isso não seja mais possível. Nessas duas situa-
61, 62, 64, 65, 68, 610, 620 e 640. Como chega-
ções está implícita a possibilidade de utilização do mínimo
mos a essa conclusão? Tentando a divisão por cada um múltiplo comum (mmc) e do máximo divisor comum (mdc),
dos números (não necessariamente só os primos) até o 40. respectivamente.
Quanto às pistas a que nos referimos no parágrafo an-
terior, repare que todos os números que são divisores de 40 Mínimo múltiplo comum (mmc)
podem ser decompostos em fatores só com o número primo
O mmc é o menor múltiplo positivo que é comum
2, ou só com o número primo 5, ou com uma combinação en-
(ou seja, o mesmo) a dois ou mais números naturais. Por
tre os dois. Por exemplo, 10 5 2 ? 5 e 20 5 22 ? 5. Até mesmo exemplo, o menor múltiplo comum a 4 e 6 é o 12, ou mmc
o 1 respeita essa regra, pois podemos considerar 1 5 20, por (4, 6) 5 12. Uma forma de determinar esse valor é buscar,
exemplo. A conclusão a que chegamos é a seguinte: o divi- entre os múltiplos positivos de 4 e 6, o menor número que
sor de um número inteiro será composto da combinação de é comum aos dois conjuntos de múltiplos. Note:
37
Resolução:
Problemas contextualizados envolvendo mmc
e mdc Como cada procedimento é repetido em interva-
los distintos, com durações de 8 horas, 6 horas e
É comum, em diversos vestibulares, o emprego dos
4 horas, e às 10 horas do dia 7 de fevereiro esses
conceitos de mmc e mdc em exercícios contextualizados.
procedimentos foram realizados juntos, a próxima
Nesse tipo de questão é fundamental que saibamos iden-
tificar sem dificuldades se nos valemos do mmc ou do mdc vez que isso ocorrerá de novo será depois de um
para a resolução, e a forma correta a ser utilizada vem das intervalo de tempo, em horas, igual ao mmc entre
definições desses processos: 8, 6 e 4.
• mmc – deve ser utilizado quando a questão traz
sentido de repetição de elementos em ciclos distintos; 8, 6, 4 2
• mdc – deve ser utilizado quando a questão traz a
ideia de divisão de diferentes conjuntos em quanti- 4, 3, 2 2
dades iguais (dentro de cada conjunto), sendo essa
divisão pelo maior número possível. 2, 3, 1 2
1, 3, 1 3
Exercícios resolvidos
1, 1, 1 23 ? 3 5 24
1. Em um hospital, o enfermeiro A faz plantão nos fi-
nais de semana a cada 4 semanas, e o enfermeiro B, Portanto, Emerson tornou a fazer os três procedimen-
a cada 6 semanas. Se em um final de semana eles tos juntos 24 horas depois das 10 horas do dia 7 de
estão juntos em plantão, em quantas semanas se en- fevereiro, ou seja, às 10 horas do dia 8 de fevereiro.
contrarão em um plantão novamente? Alternativa: A.
4, 6 2
9. Dois corredores treinam em uma pista circular.
2, 3 23 5 8 O corredor A dá uma volta completa a cada 10 minu-
tos, enquanto o corredor B leva 14 minutos. Se eles
Como mdc (16, 24) 5 8, podemos dividir as 16 meni- partem juntos, depois de quanto tempo voltarão a se
nas em 8 grupos de 2 meninas e os 24 meninos em cruzar exatamente na linha de partida?
8 grupos de 3 meninos. Assim, teremos 8 grupos na
sala, compostos de 2 meninas e 3 meninos. Tudo isso 10. Uma loja de moda vende pacotes de lacinhos para ca-
é representado no esquema, no qual o número de belo contendo 9 lacinhos e pacotes de prendedores
grupos formados é o mdc e as quantidades de meni- contendo 6 prendedores. Se um cliente quer comprar
nas e meninos são, respectivamente, os números da a mesma quantidade de lacinhos e prendedores, qual
última linha do lado esquerdo da barra. é a quantidade mínima de pacotes que ele deverá
comprar de cada um deles?
4. O chão de uma sala retangular, que mede 2,80 m por
3,20 m, será revestido por um piso de forma quadrada 11. Uerj 2020 Uma gerente de loja e seu assistente
de comprimento máximo, de modo que não haja cor- viajam com frequência para São Paulo e voltam no
tes no formato dos pisos. Determine as dimensões do mesmo dia. A gerente viaja a cada 24 dias e o assis-
piso, em centímetros, e quantos serão utilizados. tente, a cada 16 dias, regularmente. Em um final de
semana, eles viajaram juntos. Depois de x viagens da
Resolução:
gerente e y viagens do assistente sozinhos, eles via-
Começamos calculando as dimensões da sala em cen- jaram juntos novamente.
tímetro, obtendo 280 cm e 320 cm, para que os valores O menor valor de x 1 y é:
numéricos dessas medidas sejam números naturais. a) 1 c) 3
Como a sala será revestida de pisos de forma quadra- b) 2 d) 4
da, a medida do comprimento do piso deverá ser um
divisor comum das duas dimensões da sala. Além dis- 12. Vunesp 2020 A secretária de uma escola realiza, ri-
so, como queremos que o comprimento do piso seja gorosamente, uma tarefa A, a cada 6 dias trabalhados,
máximo, esse divisor comum deve ser máximo. Logo, e uma tarefa B, a cada 4 dias trabalhados. Sabendo-
estamos buscando o mdc das duas dimensões: -se que ela trabalha de segunda a sexta-feira, que em
uma quinta-feira ela realizou ambas as tarefas, e que
280, 320 2 durante o mês seguinte a essa quinta-feira não hou-
ve interrupção dos dias trabalhados por ela, é correto
140, 160 2
afirmar que a vez imediatamente posterior em que ela
FRENTE ÚNICA
39
FRENTE ÚNICA
4
CAPÍTULO Produtos notáveis e fatoração
Dizemos que algo é notável quando se destaca, chama atenção por algum motivo.
Na Matemática, os produtos notáveis são resultados de multiplicações entre termos
algébricos que aparecem com muita frequência, daí sua notoriedade. Além de traba-
lharmos com o desenvolvimento desses produtos, também é frequente a necessidade
da fatoração de seus desenvolvimentos, voltando à forma original dos produtos. Nes-
te capítulo, desenvolveremos e trabalharemos os principais produtos notáveis e suas
fatorações.
Exemplos: 5a?a1a?b1b?a1b?b5
5 a2 1 ab 1 ba 1 b2
e. (a 1 b)(x 1 y ) 5 a ? (x 1 y ) 1 b ? (x 1 y ) 5
5a? x 1a? y 1b? x 1b? y 5 Como ab 5 ba, podemos adicionar os termos centrais,
5 ax 1 ay 1 bx 1 by temos:
(2x 2 1 3y 3 )2 5 (3x 2 2 5y 4 )2 5
5 (2x 2 1 3y 3 )2 ? (2 1 3y 3 ) 5 5 (3x 2 )2 2 2 ? (3x 2 ) ? (5y 4 ) 1 (5y 4 )2 5
5 4x 4 1 6x 2 y 3 1 6x 2 y 3 1 9y 6 5 9x 4 2 30x 2 y 4 1 25y 8
Tanto o quadrado da soma quanto o quadrado da
Lembrando que podemos reduzir os termos semelhan- diferença geram expressões com três termos, que são
tes dessa operação ao adicionar os termos cuja parte literal comumente chamadas de trinômios quadrados perfeitos.
é idêntica, ou seja, 6x2y3 1 6x2y3 5 12x2y3, obtendo:
43
m) 2 1 1 2 2 1 (a 1 b)3 5 (a2 1 2ab 1 b2 ) ? (a 1 b) 5
2 2 5 a3 1 a2b 1 2a2b 1 2ab2 1 ab2 1 b3
n) (22x 1 3)2
Reduzindo os termos semelhantes, chegamos ao final
o) (22y 1 4)(2y 1 4) do desenvolvimento:
vemos observar que o fator numérico comum é o 6 e a O exemplo anterior nos mostra que o processo de fato-
parte literal comum é formada pelo x e pelo y. Eviden- ração por agrupamento correspondeu a duas fatorações por
ciando tais fatores e fazendo a divisão dos termos por fator comum, a primeira separando os termos em grupos, e a
eles, obtemos: segunda evidenciando os parênteses como termos comuns.
45
2x 1 2y 2(x 1 y ) 2
x3 2 27 5 5 5
x2 2 y2 (x 1 y )(x 2 y ) x 2y
5 (x 2 3)(x2 1 3 ? x 1 32) 5
5 (x 2 3)(x2 1 3x 1 9) x 2 1 4x 1 4
b. Para simplificar a fração devemos obser-
x2 2 4
b. Fatora-se a expressão 64y92 27x6, identificando os var que, no numerador, temos um trinômio quadrado
cubos 64y9 e 27x6 e suas respectivas raízes cúbicas 4y3 perfeito que, fatorado, fica (x 1 2)2. Já no denominador,
e 3x2. Com isso, a forma fatorada será: temos uma diferença de quadrados que pode ser fato-
rada como (x 1 2)(x 2 2). Assim, temos:
64y9 2 27x6 5 (x 1 2)2 (x 1 2)(x 1 2)
x 2 1 4x 1 4 x 12
5 5 5
5 (4y3 2 3x2)[(4y3)2 1 4y3 ? 3x2 1 (3x2)2] 5 x 24
2 (x 1 2)(x 2 2) (x 1 2)(x 2 2) x 22
b) a3 2 b3 ( ) (
ax 1 bx 1 ay 1 by ? 5a 2 5b )5
c) 8z3 1 125 (a2
2
b ) ? (x
2
2
1 2 1 y )
xy2
d) k 2 1 000
6 diferença de trinômio quadrado
quadrados perfeito
x (a 1 b) 1 y (a 1 b) ? 5(a 2 b)
5 5
(a 1 b)(a 2 b) ? (x 1 y )2
Simplificação de expressões algébricas usando
(a 1 b) (x 1 y ) ? 5(a 2 b) 5
fatoração 5 5
(a 1 b) (a 2 b) ? (x 1 y ) 2 x 1y
É fundamental dominar a fatoração, e os exercícios pro-
postos até aqui buscam, na prática, a fixação e o auxílio
FRENTE ÚNICA
49
x 2 1 2x 1 1 x 3 2 x 2 y 1 xy 2 2 y 3 d)
1 1
5 1
1
c) g) a1b a b
x2 2 1 (x 2 y )
4 4
a 3 2 b3
e) 5a2b
x 2 2 2x 1 xy 2 2y a2 1 ab 1 b2
d)
x2 2 y 2
FRENTE ÚNICA
5
CAPÍTULO Equação do 1o grau e equação do 2o grau
Várias situações em nosso cotidiano nos fazem pensar na resolução de equações sim-
ples, seja no troco recebido por uma compra, seja na organização financeira mensal.
Nos exames vestibulares e no Enem, o equacionamento e a consequente resolução de
equações são muito frequentes. Neste capítulo, trabalharemos resoluções de equações
do 1o grau e de equações do 2o grau e alguns problemas e técnicas que facilitam tanto
o equacionamento quanto a resolução delas.
{ }
solução, que é o conjunto de todos os valores que tornam 8 8
a equação verdadeira. Para isso, nos valemos da teoria x 5 2 . Portanto, S 5 2 .
3 3
dos conjuntos, do conjunto solução (S) ou conjunto ver-
dade (V). Por exemplo, se x 5 5, então o conjunto solução Nos dois últimos exemplos trabalhamos a divisão dos
da equação será S 5 {5}. membros pelo número que acompanha a incógnita a fim
Em determinadas situações, não haverá solução para a de isolarmos o x. Esse procedimento também pode ser
equação; nesses casos, o conjunto solução será vazio, ou simplificado com a aplicação da operação inversa, ou seja,
se um número multiplica a incógnita, ele pode ser “levado”
seja, S 5 0 ou S 5 { }. Isso ocorre quando a equação, de
para o outro lado da igualdade dividindo o(s) termo(s) ali
fato, não possui solução, ou quando o valor encontrado não
presentes, mesmo que antes disso seja necessária a rea-
é elemento do conjunto universo. Por fim, também podemos
lização de outras operações.
nos deparar com equações que possuem infinitas soluções,
ou equações cuja solução é o próprio conjunto universo. e. Resolva, em R, a equação 2(x 1 3) 2 7 5 23(x 1 1) 1 9.
Esses casos serão trabalhados nos exemplos. Antes de trocarmos algum termo de membro, pode-
mos resolver as operações possíveis em cada membro,
Exemplos:
reduzindo o número de termos da equação; assim, temos:
a. Resolva, em R, a equação x 1 3 5 7.
2x 1 6 2 7 5 23x 2 3 1 9 ^ 2x 2 1 5 23x 1 6. Em segui-
Não é muito complicado perceber que, para que o
da, mudamos de membro os termos 21 e 23x, chegando a
primeiro membro se iguale ao segundo, é necessário que
2x 1 3x 5 6 1 1, que equivale a 5x 5 7. Dividindo ambos os
x 5 4. Porém, vamos trabalhar com a ideia da balança.
Para isolar x, é necessário eliminar o 13 do primeiro mem-
bro da equação, o que faremos subtraindo 3 em ambos
5
7
membros por 5, obtemos x 5 . Portanto, S 5 {}7
5
.
3
chegaremos a 2x 5 , porém nossa busca é por x, e não É frequente a dúvida entre deixar um número na forma
7
decimal ou na forma de fração irredutível. Numa análise sim-
2x. Nessa situação, temos duas possibilidades a consi-
ples, se resolvemos uma questão teste, devemos observar
derar: podemos dividir ambos os membros por 27, que
27x 3 as alternativas, que indicarão a forma ideal; caso não seja
nos levaria a 5 e, pela regra de sinais, teremos
27 27 um teste, a representação na forma de fração irredutível
3 facilitará, na maior parte dos casos, as operações, pois po-
x 5 2 , ou podemos multiplicar ambos os membros por
7 demos evitar situações com dízimas.
23 3
21, obtendo: 27x 5 3 ⇔ 7x 5 23 ⇔ x 5 52 . x 11 2x 1 3
7 7 i. Resolva, em R, a equação 1 51.
Logo, S 5 2 . { }
3
7
2 3
Quando alguma fração possuir mais de um termo no
numerador, ao fazer a redução ao mesmo denominador,
x
g. Resolva, em R, a equação 5 5. podemos deixar indicada a multiplicação desse numerador
2 para realizá-la depois. São frequentes erros operacionais
Temos, neste caso, duas opções para a resolução. A
na tentativa de trabalhar a resolução de uma equação
primeira corresponde à ideia da balança: multiplicamos por
2 ambos os membros da igualdade a fim de isolarmos o x. pulando etapas. Neste exemplo, mmc (1, 2, 3) 5 6. Assim,
xxx15 5 10 ^ x55110^ 3(x 1 1) 1 2(2x 1 3) 5 6 .
xx xxx 22
xxx 21x 2x 1 3
Nesse caso, teremos 5
5
555 ^^
^ 22?? 5 5
52522??^
?555^
^
2^? 5 5
5
5210? 5^
10 ^^ 510110
22 222 22 22 3 1 6 6 6
5 10 ^ x 5 10. A segunda opção é reduzir ambos os
Agora que todas as frações têm o mesmo denominador,
membros ao mesmo denominador por meio do mmc dos
podemos eliminar os denominadores e resolver a equação.
denominadores. Como todo número inteiro pode ser escrito
Acompanhe:
na forma de fração, nesse caso podemos escrever a equa-
x 3(x 1 1) 1 2(2x 1 3) 5 6 ^
ção 5 5 como x 5 5 . Sendo mmc (2, 1) 5 2, temos que
2 2 1
^ 3x 1 3 1 4x 1 6 5 6 ^
x 5 x 2?5 x 10 . Considerando o fato
5 ^ 5 ^ 5
2 1 2 2 2 2 ^ 7x 1 9 5 6 ^
de que, se duas frações de mesmo denominador são iguais,
então seus numeradores são iguais, podemos simplesmen- ^ 7x 5 6 2 9 ^ 7x 5 23 ^
te desconsiderar os denominadores e verificamos que
x 5 10, ou seja, S 5 {10}.
3
^ x 52 ~ S5 2
7 { } 3
7
Perceba, neste último exemplo, que não “cortamos ou Vale ressaltar neste último exemplo que, no caso de o
cancelamos” o denominador. A ideia vem do equilíbrio da numerador possuir mais de um termo, a multiplicação tra-
balança, pois, se temos todo o primeiro membro sendo balhada nele, gerada na redução ao mesmo denominador,
dividido pelo mesmo número que divide todo o segundo deve ser aplicada em todos os termos desse numera-
membro, podemos pensar que, ao eliminarmos tal divisão, dor, sendo esse o motivo da aplicação dos parênteses.
o equilíbrio na balança permanece e, por isso, podemos A orientação de evitar calcular a distributiva mentalmen-
deixar de representar tal operação. te, deixando-a indicada no primeiro momento, serve tanto
x 22x 1
h. Resolva, em R, a equação 1 5 5 1 . para prevenir erros de cálculo quanto para deixá-lo atento
2 3 5
à regra de sinais que, eventualmente, pode passar des-
Inicialmente calculamos o mmc entre os denominadores
percebida.
e reduzimos as frações ao mesmo denominador. Assim,
como mmc (1, 2, 3, 5) 5 30, temos: j. Resolva, em R, a equação x 2 1 2 x 1 3 5 2x 2 1 .
4 2 6
x 5 22x 1 5
1 5 1 ^ Iniciamos considerando o mmc (2, 4, 6) 12 e redu-
2 1 3 5 zindo as frações ao mesmo denominador. Assim, temos
15x 150 220x 6
^ 1 5 1
30 30 30 30 x 2 1 x 1 3 2x 2 1 3(x 2 1) 6(x 1 3) 2(2x 2 1) .
2 5 ^ 2 5
FRENTE ÚNICA
4 2 6 12 12 12
Lembre-se que o processo consiste em dividir o mmc Ao desconsiderar os denominadores teremos a equação
pelo denominador de cada fração e multiplicar esse quocien- 3(x 2 1) 2 6(x 1 3) 5 2(2x 2 1). Feito isso, aplicamos as
te pelo respectivo numerador, obtendo o novo numerador. distributivas, atentando para os sinais, e isolamos a incóg-
Agora que ambos os membros possuem todos os termos nita, resolvendo a equação:
53
{
3. Resolva os sistemas lineares a seguir:
x 2y 56
{
b. Resolva o sistema linear: . x 1y 55
x 1 3y 5 210 a)
2x 2 y 5 4
O método da adição consiste em adicionar as equa-
ções membro a membro, de modo que a soma apresente
apenas uma das incógnitas. Note que, se fizermos a soma
b) {
2x 1 y 5 4
x 1 2y 5 8
nesse sistema, como ele foi apresentado, não atingiremos
tal objetivo, pois teremos (x 2 y) 1 (x 1 3y) 5 6 1 (210) ^
c) {
x 1 7y 5 21
2x 2 y 5 13
^ 2x 1 2y 5 24. Para que o objetivo seja alcançado,
podemos multiplicar por uma constante uma ou ambas
as equações do sistema (desde que o façamos com to-
d) {
3x 2 4y 5 5
2x 1 3y 5 3
{ {
1o grau é muito importante, mas, como esse assunto
x 2y 56 ? (21) 2x 1 y 5 26
^ aparece frequentemente nos vestibulares na forma de
x 1 3y 5 210 x 1 3y 5 210
problemas, ou seja, em situações contextualizadas, tam-
Em seguida, adicionando as equações, chegamos a bém é importante sabermos equacionar o problema, ou
seja, identificar equações ou sistemas de equações que
(2x 1 y) 1 (x 1 3y) 5 26 1 (210) ^ 4y 5 216 ^ y 5 24.
correspondam ao problema dado. Não existem fórmulas
Conhecido o valor de uma das incógnitas, devemos subs-
mágicas ou um passo a passo para equacionar uma si-
tituí-lo em qualquer uma das equações para determinar o tuação problema, uma vez que o contexto pode trazer
valor da outra. Por exemplo, x 2 y 5 6 ^ x 2 (24) 5 6 ^
FRENTE ÚNICA
55
57
c. Resolva, em R, a equação x2 1 4 5 0.
Equações do 2o grau Nesse caso, isolando a incógnita chegamos a
A forma geral de uma equação do 2 o grau é
x 2 5 24 ^ x 5 6 24 , cuja resposta existe em R, que é
ax 1 bx 1 c 5 0, em que a é R*, b e c é R. Chamamos
2
o universo estipulado no enunciado. Assim, não há solução
a de coeficiente dominante, ou ainda nos referimos a ele real para a equação, ou seja, S 5 0.
como coeficiente do termo do 2o grau, assim como b é o
coeficiente do termo do 1o grau e c é o coeficiente (ou 2o caso: c 5 0
termo) independente. Repare que, pela definição, a não Quando c 5 0, a equação do 2o grau terá a forma
pode ser zero, porém b e c podem. Observa-se também ax 1 bx 5 0. Observe que, neste caso, a variável apa-
2
que uma equação do 2o grau terá até duas soluções rece em todos os termos, sendo possível trabalharmos a
distintas, quando existirem no universo trabalhado. fatoração por fator comum como estratégia de resolução.
Devemos ficar atentos à forma como a equação do
o
2 grau nos é apresentada. Devemos manter os termos di- d. Resolva, em R, a equação x2 1 2x 5 0.
ferentes de zero em apenas um dos membros da igualdade, Como x é fator comum aos dois termos do primeiro
de modo que um dos membros seja sempre igual a zero. membro, fatoramos a equação obtendo x(x 1 2) 5 0.
Também é conveniente organizar os termos do membro Note que chegamos a uma multiplicação com dois fato-
diferente de zero de modo que o termo com a incógnita res, x e (x 1 2), cujo produto é zero, e isso só é possível
ao quadrado seja o primeiro, o termo central seja o da in- se um dos fatores for igual a zero. Assim, temos que
cógnita elevada a 1 e o último seja o termo independente. x 5 0 ou x 1 2 5 0 ^ x 5 22. Assim, a solução será
São diversas as maneiras de resolver uma equação S 5 {22, 0}.
do 2o grau e algumas variam em função do número de
e. Resolva, em R, a equação 2x2 2 3x 5 0.
termos que a equação apresenta e, ainda em função dis-
Fatorando o primeiro membro, temos x(2x 2 3) 5 0.
so, as equações podem ser classificadas em equações do
Então, do produto entre x e (2x 2 3), temos que x 5 0 ou
2o grau completas ou incompletas.
A seguir, veremos os casos e trabalharemos suas pos-
sibilidades de resolução.
2x 2 3 5 0 ^ x 5
3
2 { }
. Assim, S 5 0,
3
2
.
primeiro membro e reduzimos os termos semelhantes, ob- estão definidas no conjunto universo dado. É importante
tendo assim: saber que esta equação possui duas raízes que estão
definidas no conjunto dos números complexos, que será
x2 2 4x 1 4 5 x 2 2 ^ apresentado em outro momento. Logo, a solução, em R,
^ x2 2 4x 1 4 2 x 1 2 5 0 ^ x2 2 5x 1 6 5 0 é S 5 0.
59
e) 2x 1 8 5 x
Equações irracionais
Equações irracionais são aquelas em que a incógnita a Equações biquadradas
ser calculada está em um radicando. Para resolvê-las deve- São equações que pelo nome sugerem o quadrado
mos isolar a raiz e elevar ambos os membros da equação de um quadrado, ou seja, um termo x4. Porém, podemos
obtida ao índice da raiz, para que a incógnita possa ser iso- trabalhar a estratégia de resolução para qualquer equa-
lada. Devemos ficar atentos, pois podemos, nesse cálculo, ção do tipo a(x p )2 1 b(x p ) 1 c 5 0, em que p pode ser
encontrar falsas raízes. qualquer real positivo e não nulo mas, em geral, será
Exemplos: natural.
Exemplos:
a. Resolva, em R, a equação x 2 1 5 2.
Como a raiz quadrada já está isolada, devemos elevar a. Resolva, em R, a equação x4 2 13x2 1 36 5 0.
ambos os membros ao quadrado, obtendo: Repare que o termo x4 5 (x 2 )2, ou seja, temos uma
equação na forma (x 2)2 1 13x2 1 36 5 0. A estratégia
( x 2 1 ) 5 22 ^ x 2 1 5 4 ^ x 5 5
2
x 21 52 ^ consiste em trocar x2 por outra variável, por exemplo y,
Repare que 5 satisfaz a igualdade do enunciado, uma a fim de obtermos uma equação do 2 o grau. Fazendo a
vez que 5 2 1 5 4 5 2. Logo, S 5 {5}. troca, chegamos a y 2 2 13y 1 36 5 0 e, resolvendo-a,
encontramos as raízes y 1 5 4 e y2 5 9. Lembre-se de
b. Resolva, em R, a equação x 1 3 5 x 2 3 . que y foi apenas uma variável auxiliar na resolução,
Elevando ao quadrado ambos os membros, temos: pois a variável original é x; assim, para encontrar a va-
FRENTE ÚNICA
( x 1 3 ) 5 (x 2 3)2 ^
2 riável x, é preciso substituir os valores encontrados. Se
y 5 4, então x 2 5 4 ~ 62, e, se y 5 9, então x 2 5 9 ~
^ x 1 3 5 x2 2 6x 1 9 ^ ~ x 5 63. Assim, o conjunto solução da equação será
^ x2 2 7x 1 6 5 0 S 5 {12, 22, 13, 23} 5 {±2, ±3}.
61
Exercício
6
CAPÍTULO Razão e proporção
Neste capítulo, trabalharemos conceitos importantes, cuja incidência nos vestibulares,
principalmente no Enem, é relevante: grandezas direta e inversamente proporcio-
nais, regras de três e porcentagens. Após o estudo deste capítulo, é fundamental que
você saiba identificar se as grandezas são direta ou inversamente proporcionais, para
aplicar o método mais apropriado na resolução de problemas, além de trabalhar as
situações que envolvam porcentagem.
Um exemplo de aplicação do conceito de grandezas proporcionais é a projeção de
maquetes físicas ou virtuais. Nos softwares usados para a projeção de maquetes, as
medidas dos elementos representados devem ser proporcionais às medidas reais
das construções para que não haja deformações e seja possível visualizar a forma
final do projeto.
Em escalas, é comum adotarmos o numerador igual a 2. Durante certa semana, uma loja de sapatos constatou
1 para que a comparação seja feita de uma parte da repre- que a razão entre o número de pares de sapatos de
sentação para a quantidade que o denominador apresenta adultos e infantis vendidos foi de 3 para 5, nesta or-
na realidade. Por exemplo, se em um mapa a escala for dem. Sabendo-se que nessa semana foram vendidos
1 : 200, isso indica que, para cada unidade de medida na ao todo 160 pares de sapatos, qual a quantidade de
representação, temos 200 unidades na realidade. Repare sapatos de adultos vendidos?
que não falamos qual a unidade de medida, isso porque em
escalas podemos escolher a medida que se encaixa melhor 3. Em uma festa, há 42 convidados e a razão entre a
a cada caso, o que indica, no exemplo dado, que qualquer quantidade de adultos e crianças, nessa ordem, é de
unidade que tomarmos seguirá a razão 1 : 200, ou seja, 2 para 5. Se estivessem presentes mais 3 adultos e
1 cm no mapa representa 200 cm no real, ou ainda, 1 metro 3 crianças não tivessem comparecido, qual seria a ra-
no mapa representa 200 metros no real, e assim por dian- zão entre adultos e crianças na festa?
te. Muito utilizada em mapas, escalas não servem apenas
para indicar reduções, mas também ampliações, como no 4. Enem 2017 Em alguns países anglo-saxões, a unidade
caso de desenho de peças ou componentes eletrônicos de volume utilizada para indicar o conteúdo de alguns
muito pequenos. A escala 20 : 1, por exemplo, indica que recipientes é a onça fluida britânica. O volume de uma
temos 20 unidades de medida na representação para cada onça fluida britânica corresponde a 28,4130625 mL.
1 unidade do real. É importante perceber que, por se tra- A título de simplificação, considere uma onça fluida
tar de uma razão, a proporção é utilizada na resolução de britânica correspondendo a 28 mL. Nessas condi-
problemas que envolvem escalas numéricas. ções, o volume de um recipiente com capacidade de
Exemplos: 400 onças fluidas britânicas, em cm3, é igual a
a. Em uma miniatura de um violão, a escala da re- a) 11 200.
presentação do objeto para o tamanho real é b) 1 120.
1 : 4. Se o comprimento desse violão é de 1,20 m, qual c) 112.
o comprimento da miniatura em centímetros? d) 11,2.
Começamos analisando a escala 1 : 4 cujo significado e) 1,12.
é: “para cada 1 unidade da miniatura, temos 4 unidades
para o real”, então, 1 cm da miniatura indica 4 cm do violão 5. Enem 2017 Uma televisão pode ser posicionada de
real. Assim, para resolvermos este exercício começamos modo que se consiga enxergar os detalhes de uma
transformando a medida do enunciado de metros para imagem em alta definição. Considere que a distância
centímetros. No caso, 1,2 m 5 120 cm. Assim, sendo x o ideal, com conforto visual, para se assistir à televisão
comprimento da miniatura, em centímetros, temos: de 32 polegadas é de 1,8 metro. Suponha que haja uma
representação relação de proporcionalidade direta entre o tamanho
representação 1 x
5 5 da tela (medido em polegada) e a distância ideal. Con-
real
real 4 120
sidere que um espectador dispõe de uma televisão de
Utilizando a primeira propriedade de proporção, temos 60 polegadas e que ele deseja se posicionar em frente
4x 5 120 ~ x 5 30 cm. a ela, com conforto visual.
b. Uma marca de refrigerantes quer instalar, na entrada A distância da televisão, em metro, em que o especta-
de sua fábrica, a representação ampliada da garrafa de dor deve se posicionar para que tenha conforto visual
seu produto mais vendido. O tamanho real dessa gar- é mais próxima de
rafa é 20 cm e, para tal ampliação, pensou-se na escala a) 0,33. d) 3,37.
30 : 1. Neste caso, qual o tamanho em metros da b) 0,96. e) 3,60.
representação? c) 1,57.
Seja x a medida da representação e, neste caso, temos
uma ampliação, pois o numerador da escala é maior que 6. Enem 2019 Os exercícios físicos são recomendados
o denominador, assim, a representação será maior que o para o bom funcionamento do organismo, pois ace-
FRENTE ÚNICA
65
60
40
I 28,5 metros
20
5 10 15 20 25 30 Tempo (min)
Assim como em grandezas diretamente proporcionais, mente. Temos que x 1 y 1 z 5 110 e 2x 5 3y 5 12z 5 k,
k é conhecida como constante de proporcionalidade e os sendo k uma constante real. Logo, podemos dizer que
dados x1, ..., xn e y1, ..., yn são valores relacionados, respec- k k e z5 k .
tivamente, às grandezas X e Y. x5 , y5
2 3 12
67
69
Porcentagem
Exercícios
Porcentagem é uma forma de representar uma razão,
sendo seu uso muito frequente em nosso cotidiano. A pa-
19. Enem 2017 Uma indústria tem um setor totalmente lavra “porcentagem” remete a “por cem”, uma razão cujo
p
automatizado. São quatro máquinas iguais, que tra- denominador é cem. Assim, podemos dizer que p% 5 .
balham simultânea e ininterruptamente durante uma 100
jornada de 6 horas. Após esse período, as máquinas Logo, podemos afirmar que porcentagem nada mais é que
são desligadas por 30 minutos para manutenção. Se uma razão cujo denominador é 100 e, para resolvermos os
alguma máquina precisar de mais manutenção, ficará problemas, podemos aplicar a ideia de proporção.
parada até a próxima manutenção. Porém, antes de trabalharmos exercícios que envolvam
Certo dia, era necessário que as quatro máquinas cálculos percentuais, precisamos dominar a transformação
produzissem um total de 9 000 itens. O trabalho co- da representação percentual para a fracionária ou decimal,
meçou a ser feito às 8 horas. Durante uma jornada de isso porque na parte operacional essas formas são mais uti-
6 horas, produziram 6 000 itens, mas na manutenção lizadas. Também é importante saber transformar um decimal
observou-se que uma máquina precisava ficar parada. na sua representação percentual, pois em alguns momentos
Quando o serviço foi finalizado, as três máquinas que isso será necessário para resolução dos problemas.
continuaram operando passaram por uma nova ma-
nutenção, chamada manutenção de esgotamento. Em Exercícios resolvidos
que horário começou a manutenção de esgotamento?
a) 16h45min
b) 18h30min 6. Escreva na forma de fração irredutível e na forma de-
cimal as porcentagens abaixo.
c) 19h50min
a) 12% c) 20% e) 200%
d) 21h15min
b) 5% d) 127% f) 0,4%
e) 22h30min
Resolução:
20. Enem Uma escola lançou uma campanha para seus
Para tal conversão, trabalhamos a ideia de que por-
alunos arrecadarem, durante 30 dias, alimentos não
centagem vem de “por cem”, logo:
perecíveis para doar a uma comunidade carente da
12 3
região. Vinte alunos aceitaram a tarefa e nos primeiros a) 12% 5 5 5 0,12
10 dias trabalharam 3 horas diárias, arrecadando 12 kg 100 25
de alimentos por dia. Animados com os resultados, 5 1
30 novos alunos somaram-se ao grupo, e passaram b) 5% 5 5 5 0,05
100 20
a trabalhar 4 horas por dia nos dias seguintes até o
20 1
término da campanha. c) 20% 5 5 5 0,2
Admitindo-se que o ritmo de coleta tenha se mantido 100 5
constante, a quantidade de alimentos arrecadados ao 127
final do prazo estipulado seria de? d) 127% 5 5 1,27
100
a) 920 kg.
FRENTE ÚNICA
200
b) 800 kg. e) 200% 5 52
c) 720 kg. 100
d) 600 kg. 0,4 4 1
f) 0,4% 5 5 5 5 0,004
e) 570 kg. 100 1000 250
71
22 45
quando este for aumento, ou subtraindo, quando for des- 50
conto. No caso do exercício 8 calculamos 100% 1 15% 5 24
40
5 115%, uma vez que era um aumento, e no exercício 9, Motociclista
100% – 10% 5 90%, uma vez que era um desconto. De 30 Ciclista
Pedestre
modo geral, seja Vf o valor final, após a variação percentual 20
FRENTE ÚNICA
73
27. Enem 2018 Devido ao não cumprimento das metas definidas para a campanha de vacinação contra a gripe comum e
o vírus H1N1 em um ano, o Ministério da Saúde anunciou a prorrogação da campanha por mais uma semana. A tabela
apresenta as quantidades de pessoas vacinadas dentre os cinco grupos de risco até a data de início da prorrogação
da campanha.
28. Uema 2020 O quadro ao lado representa o custo médio mensal de ração para cães em um hotel. Um casal adulto da
raça Boxer e uma cadela adulta da raça Yorkshire ficarão dois meses no hotel para cães. O custo médio das rações
consumidas pelos cães representa 34% da mensalidade a ser paga.
Yorkshire R$ 14,00
Boxer R$ 78,00
29. Enem 2016 O gráfico mostra a média de produção diária de petróleo no Brasil, em milhão de barris, no período de 2004
a 2010.
2,5
2,0 1,97 2,00
1,78 1,79 1,85
Barris (milhão)
1,68
1,5 1,49
1,0
0,5
0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Ano
Estimativas feitas naquela época indicavam que a média de produção diária de petróleo no Brasil, em 2012, seria 10% su-
perior à média dos três últimos anos apresentados no gráfico.
Disponível em: http://blogs.estadao.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
30. Unicamp-SP 2014 A pizza é, sem dúvida, o alimento preferido de muitos paulistas. Estima-se que o consumo diário
no Brasil seja de 1,5 milhão de pizzas, sendo o Estado de São Paulo responsável por 53% desse consumo. O gráfico
abaixo exibe a preferência do consumidor paulista em relação aos tipos de pizza.
18%
35%
Mozarela
Calabresa
Marguerita
22% Outras
25%
a) Se não for considerado o consumo do Estado de São Paulo, quantas pizzas são consumidas diariamente no Brasil?
b) Quantas pizzas de mozarela e de calabresa são consumidas diariamente no Estado de São Paulo?
31. Unicamp-SP 2018 A tabela abaixo exibe o valor das mensalidades do Ensino Fundamental em três escolas particu-
lares nos anos de 2017 e 2018:
a) Determine qual escola teve o maior aumento percentual nas mensalidades de 2017 para 2018.
b) Uma família tem três filhos matriculados na Escola B. Suponha que essa escola ofereça um desconto de 10% na
mensalidade para o segundo filho e de 20% para o terceiro filho. Calcule o valor a ser gasto mensalmente com
os três filhos em 2018.
Exercício resolvido
11. Em fevereiro, o preço de um produto era R$ 500,00. Em março, houve um aumento de 10% no valor do produto. Em
abril, houve mais um aumento, agora de 20%. Qual o valor do produto após o aumento de abril?
Resolução:
O valor inicial é de R$ 500,00, que incidirá o primeiro fator de correção F1 5 (100% 1 10%) 5 1,10. Logo,
Vmarço 5 500 ? F1 5 500 ? 1,1 5 550 (preço em março).
FRENTE ÚNICA
Como em abril houve um aumento de 20%, temos um segundo fator de correção F2 5 (100% 1 20%) 5 1,2.
Assim, Vabril 5 550 ? F2 5 550 ? 1,2 5 660.
Portanto, o valor final, após os dois aumentos, é R$ 660,00.
75
Vabril 5 500
?
1,1 ? 1,2 5 550 ? 1,2 5 660
550
Resumindo, se sobre o valor inicial Vi forem aplicados F1, F2, ..., Fn fatores de correção, podemos chegar ao valor final
fazendo o produto de Vi com cada fator de correção:
Vf 5 Vi ? F1 ? F2 ? ... ? Fn
Apesar de termos trabalhado apenas com aumentos no exercício anterior, podemos ter fatores de correção que re-
presentam descontos, tal como vimos em outros momentos.
Exercícios
32. Enem 2019 Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio mensal dos trabalhadores
brasileiros, no ano 2000, era de R$ 1 250,00. Já o Censo 2010 mostrou que, em 2010, esse valor teve um aumento de 7,2%
em relação a 2000. Esse mesmo instituto projeta que, em 2020, o rendimento médio mensal dos trabalhadores brasileiros
poderá ser 10% maior do que foi em 2010.
IBGE. Censo 2010. Disponível em: www.ibge gov.br.
Acesso em: 13 ago. 2012 (adaptado).
Supondo que as projeções do IBGE se realizem, o rendimento médio mensal dos brasileiros em 2020 será de
a) R$ 1 340,00. d) R$ 1 465,00.
b) R$ 1 349,00. e) R$ 1 474,00.
c) R$ 1 375,00.
33. Unicamp-SP 2019 Os preços que aparecem no cardápio de um restaurante já incluem um acréscimo de 10% refe-
rente ao total de impostos. Na conta, o valor a ser pago contém o acréscimo de 10% relativo aos serviços (gorjeta).
Se o valor total da conta for p reais, o cliente estará desembolsando pelo custo original da refeição, em reais, a quan-
tia de
p
a) c) p ? 0,8
1,20
p
b) d) p ? 0,81
1,21
34. Unicamp-SP 2018 Dois anos atrás certo carro valia R$ 50.000,00 e atualmente vale R$ 32 000,00. Supondo que o
valor do carro decresça a uma taxa anual constante, daqui a um ano o valor do carro será igual a
a) R$ 25 600,00. c) R$ 23 000,00.
b) R$ 24 400,00. d) R$ 18 000,00.
35. Enem 2013 Para aumentar as vendas no início do ano, uma loja de departamentos remarcou os preços de seus pro-
dutos 20% abaixo do preço original. Quando chegam ao caixa, os clientes que possuem o cartão fidelidade da loja
têm direito a um desconto adicional de 10% sobre o valor total de suas compras.
Um cliente deseja comprar um produto que custava R$ 50,00 antes da remarcação de preços. Ele não possui o car-
tão fidelidade da loja.
Caso esse cliente possuísse o cartão fidelidade da loja, a economia adicional que obteria ao efetuar a compra, em
reais, seria de
a) 15,00. c) 0,00. e) 4,00
b) 14,00. d) 5,00.
36. PUC-Rio 2021 Em janeiro, 100 gramas de adamantium custavam R$ 20 000,00. Em fevereiro o preço caiu em 5%. Em
março o preço subiu 5%.
Quanto custam 500 gramas de adamantium em abril?
a) R$ 99 750,00 c) R$ 100 750,00
b) R$ 100 250,00 d) R$ 101 237,00
7
CAPÍTULO Triângulos retângulos
O estudo de polígonos é fundamental em sua preparação para os vestibulares e o
Enem, principalmente os triângulos. Neste capítulo, trabalharemos dois conceitos
relacionados a triângulos retângulos que são muito importantes: o teorema de Pi-
tágoras e as relações trigonométricas. Existem outras classificações para triângulos
em relação aos ângulos e lados, bem como outras relações métricas e trigonométri-
cas que serão estudadas ao longo do ano letivo, porém as relações desenvolvidas
neste capítulo servirão de base para estudos posteriores.
C
Triângulo escaleno: possui os três lados não congruen-
tes, ou seja, de medidas diferentes.
Exemplo:
γ A
α β
A B
B C
60° 60°
50°
β Resolução:
α
A B
Seja x a medida da hipotenusa. Pelo teorema de Pitá-
goras, temos:
O triângulo retângulo x 2 5 42 1 62 ~ x 2 5 16 1 36
Como vimos anteriormente, um triângulo é chamado x 2 5 52 ~ x 5 6 52
retângulo quando possui um ângulo reto, ou seja, um ân- Como x é a medida de um segmento, então x > 0. As-
gulo de 90°. Para esse triângulo, nomeamos os lados que
sim, simplificando a raiz, obtemos x 5 2 13 cm.
formam o ângulo reto de catetos e o lado oposto ao ângulo
reto de hipotenusa.
2. Um avião decola percorrendo 1 000 m na posição in-
clinada. Sabendo que seu deslocamento horizontal
durante este período foi de 800 m, determine a altura
α do avião nesse momento.
hipotenusa
cateto Resolução:
Vamos fazer um esquema para entender melhor a si-
tuação-problema.
β
C
cateto
O teorema de Pitágoras B
800 m A
Pitágoras, filósofo e matemático grego, foi quem for-
malizou e demonstrou o resultado do teorema que leva A altura do avião é a menor distância entre a posição do
seu nome, porém estudos sugerem que o algoritmo já era avião após percorrer 1000 metros, ponto C, e o chão,
utilizado por matemáticos babilônicos e até por outros po- ponto A. Essa distância forma, junto com o deslocamento
vos centenas de séculos antes. horizontal e o inclinado, um triângulo retângulo, cujo ca-
O que Pitágoras notou e formalizou foi que, em triân- teto CA indica a altura do avião, que chamaremos de h.
gulos retângulos, a área do quadrado cujo lado é igual ao Pelo teorema de Pitágoras, temos:
da hipotenusa é equivalente à soma das áreas de dois qua-
drados, cada um de lado igual a um dos catetos. Sabendo 1 0002 5 8002 1 h2 ~ h2 5 360 000 ~ h 5 600
que a área de um quadrado é igual à medida do seu lado Portanto, a altura do avião é de 600 metros.
ao quadrado e, considerando a hipotenusa de medida a,
e os catetos de medidas b e c, temos: 3. Sabendo que a hipotenusa e um cateto de um triângu-
a2 5 b2 1 c2 lo retângulo medem, respectivamente, 5k e 3k, onde
k é R+, determine a medida do outro cateto.
Esta é a relação que conhecemos como teorema de
Pitágoras. Resolução:
Esse teorema possui muitas aplicações: na geometria
Seja x a medida do cateto a ser calculado. Pelo teore-
FRENTE ÚNICA
79
corrimão
30 cm
5. Determine a altura h de um triângulo equilátero em 24 cm
função de seu lado a. 24 cm
24 cm
90 cm
Resolução: 24 cm
24 cm
A altura de um triângulo equilátero é perpendicular à
base e a divide em dois segmentos de mesma me-
dida, logo, como podemos observar na figura abaixo,
temos um triângulo retângulo cuja hipotenusa mede a, a) 1,8 m d) 2,1 m
sendo os catetos h e a . b) 1,9 m e) 2,2 m
2 c) 2,0 m
a a
h
10 km
a a
2 2
200 m
Logo:
2
a a2
a2 5 h2 1 ~ a2 5 h2 1 . Isolando h, temos:
2 4
8 km
3a2 a 3
h2 5 ~ h5 a) 6 km c) 11 200 m e) 5 km
4 2
b) 6 200 m d) 4 km
x Exercícios resolvidos
1
α 6. Determine os valores de seno, cosseno e tangente
dos ângulos a e b no triângulo abaixo.
1
α
10
A trigonometria no triângulo retângulo
A palavra trigonometria significa medida das partes
de um triângulo, e está relacionada a lados e ângulos. No
triângulo retângulo, a trigonometria relaciona a razão entre
dois de seus lados com um dos ângulos internos diferentes β
de 90°. É demonstrável, usando semelhança de triângulos, 8
que essa razão é sempre constante, independentemente das
medidas dos lados do triângulo, desde que não haja altera- Resolução:
ção nos valores dos ângulos. Podemos, então, nomear tais
razões e, a partir de cada valor angular, criar uma tabela com Primeiro vamos calcular o cateto desconhecido usan-
o resultado dessas razões. Com isso, em um triângulo, dados do o teorema de Pitágoras. Sendo x a medida desse
o valor de um ângulo específico e a medida de apenas um cateto, temos: 102 5 x 2 1 82 ~ x 5 6.
lado, é possível determinar os outros dois lados utilizando-se Assim, temos:
FRENTE ÚNICA
81
Resolução: 3 000 m
h
Tendo por referência o ângulo a, sabemos que a medida
do cateto oposto é b, a medida do cateto adjacente 30°
é 12 e a medida da hipotenusa é a. Assim, podemos B A
usar o cosseno de a para determinar a medida de a.
12 12 A altura atingida pelo avião é a menor distância en-
cos(a ) 5 ~ 0,8 5 ~ a 5 15
a a tre o ponto C e o ponto A, ou seja, a perpendicular
Sabendo que a hipotenusa mede 15 e um dos cate- entre a posição do avião e o plano do chão. Chamare-
tos mede 12, poderíamos usar o teorema de Pitágoras mos este cateto de h e, para calculá-lo, podemos usar a
para determinar b, porém também podemos usar a re- relação sen(30°), uma vez que queremos calcular o ca-
lação trigonométrica seno. teto oposto ao ângulo de 30º e nos foi dada a medida
b b da hipotenusa.
sen(a ) 5 ~ 0,6 5 ~ b59
15 15 1
Sabendo que sen(30° ) 5 , temos:
Portanto, a 5 15 e b 5 9. 2
h 1 h
sen(30° ) 5 ~ 5 ~ h 5 1 500
3000 2 3000
A tabela de ângulos notáveis
Portanto, a altura atingida pelo avião foi 1 500 metros.
Para a grande maioria dos ângulos, quando o problema
sugere o uso das relações trigonométricas, os valores de
9. Uma criança de 1,20 metro observa o topo de um pré-
seno, cosseno ou tangente geralmente são fornecidos no
dio de altura h sob um ângulo de 60° com a horizontal.
enunciado. Porém, para alguns ângulos específicos é im-
Sabendo que a criança está a 20 metros de distância
portante conhecer tais valores. Chamamos ângulos notáveis do prédio, determine h.
os seguintes ângulos: 30°, 45° e 60°. Abaixo temos a tabela
que mostra os valores das relações trigonométricas para Resolução:
os ângulos notáveis. Iniciamos montando um esquema para entender me-
lhor a situação-problema.
30° 45° 60°
B
1 2 3
Seno
2 2 2
3 2 1
Cosseno
2 2 2 h
3
Tangente 1 3
3 A
60°
C
1,20 m
Também existem fórmulas, que oportunamente você E 20 m D
estudará, que possibilitarão o cálculo, a partir dos ângulos
notáveis, do seno, cosseno e tangente de alguns outros Na representação, temos que a altura h do prédio
ângulos. é o segmento BD, sendo AE a altura da criança.
Não há diferença no processo de resolução de um Repare que h é dado pela soma das medidas dos
exercício cujo ângulo é notável, mas, pela frequência com segmentos BC e CD. Como o quadrilátero ACDE é
que são utilizados, vale a pena memorizá-los. um retângulo, temos: CD 5 1,20 m. Resta, agora,
Exercícios 60°
A
11. Considere o triângulo retângulo da figura a seguir. De- 100
termine os valores de seno, cosseno e tangente dos
ângulos a e b.
Nessas condições, conclui-se que a largura do rio, em
metros, é:
100 3
a)
10 3
100 3
b)
α β 2
26
c) 100 3
50 3
d)
12. Sabendo que sen (a) 5 0,3 e cos (a) 5 0,95, determine 3
as medidas de x e y, aproximando os resultados para
duas casas decimais. e) 200
AD55BE
15. Mackenzie-SP (Adapt.) Se, na figura, AD 53 2
BE5
y CF 5
e CF 5 14 6 , então a medida de DE é:
x
A B
a
7
b) 10 6
b) 300
c) 350 c) 12 6
d) 450 d) 28
e) 500 e) 14 5
83
3,8 km A
40
18. Enem Para determinar a distância de um barco até a B C
praia, um navegante utilizou o seguinte procedimen-
to: a partir de um ponto A, mediu o ângulo visual a 30
fazendo mira em um ponto fixo P da praia. Mantendo
o barco no mesmo sentido, ele seguiu até um ponto
B de modo que fosse possível ver o mesmo ponto P D
da praia, no entanto sob um ângulo visual 2a. A figura
ilustra essa situação.
P
Desejando fazer o percurso mais curto possível, mas
sem ficar parado no caminho, o trajeto que ele terá que
escolher para ir de A até D e a distância a ser percorrida
α 2α Trajetória do barco serão, respectivamente,
A B a) ABD e 60 km.
b) ACD e 100 km.
Suponha que o navegante tenha medido o ângulo c) ABCD e 120 km.
a 5 30° e, ao chegar ao ponto B, verificou que o barco d) ABCD e 140 km.
havia percorrido a distância AB 5 2 000 m. Com base
8
CAPÍTULO Plano cartesiano, gráficos e relações
Muitas provas, principalmente o Enem, têm privilegiado a cobrança de competências e
habilidades, além dos conceitos, em suas questões, relacionando-as com o cotidiano.
Nessa perspectiva, a leitura, com a interpretação e a análise de gráficos, aparece cada
vez com mais frequência.
Neste capítulo, estudaremos inicialmente o plano cartesiano para, em seguida, abordarmos
algumas estratégias para a leitura de gráficos.
Exercícios
Na imagem anterior, temos a representação de vários
pontos no plano cartesiano. Note que cada um deles pos-
sui seu par ordenado com suas coordenadas, como dito 1. Represente no plano cartesiano os pontos:
anteriormente, um valor para x e um valor para y, que defi- a) A(2, 3)
nem sua posição no plano cartesiano. As coordenadas do b) B(1, 24)
par ordenado são escritas entre parênteses; a primeira (x) c) C(23, 0)
é chamada de abscissa do ponto, referente à posição do d) D(22, 24)
ponto para o eixo horizontal, e a segunda (y), chamada de
e) E(0, 3)
ordenada, referente à posição do ponto em relação ao eixo
f) F(22, 5)
vertical. Assim, o ponto A(3, 4), por exemplo, é o ponto cuja
abscissa é 3, e a ordenada é 4. g) G(1, 1)
Também podemos nos orientar no plano cartesiano h) H(5, 22)
pelas regiões que os eixos delimitam. Observe que o pla- i) I(24, 4)
no, a partir dos eixos coordenados, é dividido em quatro j) J(25, 23)
–2
Assim, temos que AC 5 | xC 2 xA| 5 | 3 2 (22) | 5 5 e
–3
A(2, –3) BC 5 | yB 2 yC | 5 | 4 2 (22) | 5 6. Assim, temos que:
–4
(AB)2 5 52 1 62 ~ (AB)2 5 25 1 36 5 61 ~
–5
~ AB 5 61 u.c.
87
70
dAB 5 (xB 2 x A )2 1 (yB 2 y A )2
60
C
50
Exercícios 40
30
Site Z
Site W 10 Site W
38 57
89
VO
x
Vi
e) y
VM
10 11 12 13 14 15 16 17 Tempo (hora)
x
Quantas operações o investidor fez naquele dia?
a) 3 13. Encceja 2018 O técnico de um maratonista está
b) 4 monitorando os tempos obtidos pelo atleta em seu
c) 5 treinamento. Ele registrou o tempo gasto e a distância
d) 6 percorrida durante uma sessão de treinos, conforme
e) 7 indicado. Em seguida, observou que o tempo gasto
era diretamente proporcional à distância percorrida.
12. Fuvest-SP 2021 Qual dos gráficos representa uma
Distância percorrida d (km) Tempo gasto t (min)
relação entre as grandezas x e y em que y sempre
diminui na medida em que x aumenta? 6 18
10 30
a) y
14 42
18 54
FRENTE ÚNICA
91
14 14
10 10
6 6
0 18 30 42 54 t(min) 0 18 30 42 54 t(min)
d(km) d(km)
b) d)
18 18
14
14
10
10
6 6
0 18 30 42 54 t(min) 0 18 30 42 54 t(min)
14. Enem 2016 A fim de acompanhar o crescimento de crianças, foram criadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
tabelas de altura, também adotadas pelo Ministério da Saúde do Brasil. Além de informar os dados referentes ao índice
de crescimento, a tabela traz gráficos com curvas, apresentando padrões de crescimento estipulados pela OMS.
O gráfico apresenta o crescimento de meninas cuja análise se dá pelo ponto de interseção entre o comprimento, em
centímetro, e a idade, em mês completo e ano, da criança.
120 120
p97
115 115
p85
Comprimento/estatura (cm)
110
p50 110
105 105
p15
100 100
p3
95 95
90 90
85 85
80 80
Meses 2 4 6 8 10 2 4 6 8 10
3 anos 4 anos 5 anos
Idade (mês completo e ano)
Uma menina aos 3 anos de idade tinha altura de 85 centímetros e aos 4 anos e 4 meses sua altura chegou a um valor
que corresponde a um ponto exatamente sobre a curva p50. Qual foi o aumento percentual da altura dessa menina,
descrito com uma casa decimal, no período considerado?
a) 23,5%.
b) 21,2%.
c) 19,0%.
d) 11,8%.
e) 10,0%.
15. Enem 2016 O cultivo de uma flor rara só é viável se do mês do plantio para o mês subsequente o clima da região
possuir as seguintes peculiaridades:
• a variação do nível de chuvas (pluviosidade), nesses meses, não for superior a 50 mm;
• a temperatura mínima, nesses meses, for superior a 15 °C;
• ocorrer, nesse período, um leve aumento não superior a 5 °C na temperatura máxima.
2012 2013
250 35
30
200
25
Pluviosidade (mm)
Temperatura (°C)
150 20
15
100
10
50
5
0 0
Dezembro
Fevereiro
Setembro
Novembro
Outubro
Janeiro
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Março
Maio
Pluviosidade Temperatura máxima Temperatura mínima
Com base nas informações do gráfico, o floricultor verificou que poderia plantar essa flor rara. O mês escolhido para
o plantio foi
a) janeiro.
b) fevereiro.
c) agosto.
d) novembro.
e) dezembro.
16. Enem 2016 A diretoria de uma empresa de alimentos resolve apresentar para seus acionistas uma proposta de novo
produto. Nessa reunião, foram apresentadas as notas médias dadas por um grupo de consumidores que experimen-
taram o novo produto e dois produtos similares concorrentes (A e B).
9,0
Nota média
8,5
8,0
7,5
7,0
6,5
6,0
Forma Textura Cor Tamanho Sabor Odor
Proposto A B
A característica que dá a maior vantagem relativa ao produto proposto e que pode ser usada, pela diretoria, para
incentivar a sua produção é a
a) textura.
FRENTE ÚNICA
b) cor.
c) tamanho.
d) sabor.
e) odor.
93
18. Enem 2017 Os congestionamentos de trânsito constituem um problema que aflige, todos os dias, milhares de moto-
ristas brasileiros. O gráfico ilustra a situação, representando, ao longo de um intervalo definido de tempo, a variação
da velocidade de um veículo durante um congestionamento.
Velocidade
0 2 4 6 8 10 Tempo (min)
19. Enem 2017 GH é a sigla que denomina o hormônio do crescimento (do inglês growth hormone), indispensável para
retardar o processo de envelhecimento. À medida que envelhecemos, a liberação desse hormônio na corrente san-
guínea vai diminuindo. Estudos têm demonstrado, porém, que alguns métodos de treinamento aumentam a produção
de GH. Em uma pesquisa, dez homens foram submetidos a sessões de 30 minutos de corrida, em uma esteira, em
diferentes intensidades: muito leve, leve, moderada e máxima. As dosagens de GH, medidas por coletas de sangue
feitas antes e logo após as sessões, e também 1 hora e 2 horas após o término, são fornecidas no gráfico.
16
Dosagem de GH (Micrograma/Litro)
14
12
10
8
6
4
2
0 Tempo
antes logo após 1 h após 2 h após
Em qual(is) medição(ões) a liberação de GH na corrente sanguínea em uma sessão de intensidade máxima foi maior
que a liberação de GH ocorrida nas demais intensidades?
a) Apenas na medição feita logo após a sessão de treinamento.
b) Apenas na medição feita 1 hora após a sessão de treinamento.
c) Apenas na medição feita 2 horas após a sessão de treinamento.
d) Nas medições feitas logo após e 1 hora após a sessão de treinamento.
e) Nas medições feitas logo após, 1 hora após e 2 horas após a sessão de treinamento.
9
CAPÍTULO Sistema métrico e conversão de unidades
Em 1999, uma sonda americana de US$ 125 milhões se aproximou demais da órbita
de Marte e “desapareceu”. Uma investigação concluiu que a causa do desaparecimen-
to foi um erro de conversão de unidades de medida, das inglesas para as métricas, no
sistema de computação do satélite. Acredita-se que, por conta do erro de conversão,
o satélite tenha sido destruído na entrada da atmosfera de Marte.
Não raramente encontramos histórias de problemas gerados por conversões incor-
retas de unidades. Neste capítulo, trabalharemos o sistema métrico e as principais
conversões de unidades de medida.
97
b) Y e Z.
c) Z e X.
d) Z e Y. Disponível em: http://oblogdedaynabrigth.blogspot.com.br.
e) Z e Z. Acesso em: 9 ago. 2012.
99
11. Enem 2017 Para uma temporada das corridas de Fór- Para uma distância fixa, a velocidade e o tempo são inversa-
mula 1, a capacidade do tanque de combustível de cada mente proporcionais.
carro passou a ser de 100 kg de gasolina. Uma equipe
optou por utilizar uma gasolina com densidade de 750 Para percorrer uma distância de 1 000 km, o valor mais
gramas por litro, iniciando a corrida com o tanque cheio. próximo da diferença, em minuto, entre os tempos
Na primeira parada de reabastecimento, um carro dessa gastos pelo Sonic Wind LSRV e pelo Concorde, em
equipe apresentou um registro em seu computador de suas velocidades máximas, é
bordo acusando o consumo de quatro décimos da gaso- a) 0,1
lina originalmente existente no tanque. Para minimizar o b) 0,7
peso desse carro e garantir o término da corrida, a equipe
c) 6,0
de apoio reabasteceu o carro com a terça parte do que
d) 11,2
restou no tanque na chegada ao reabastecimento.
Disponível em: www.superdanilof1page.com.br.
e) 40,2
Acesso em: 6 jul. 2015 (adaptado).
11. a) 120
Frente única i)
3501
b) 2255 850
Capítulo 1 — Conjuntos c) 2205 j) 666,6
d) 21 440
numéricos e Aritmética k) 303,03
e) 274 l) 16
1. a) 12, 100 , 64 f) 235 17. D
25
g) 235, resto 11. 18. a) 4
11
b) 12, 100 , 64 , –144 h) 24
25
i) 308, resto 231. b) 2 11
7
c) 12, 100 , 64, –144, 2 , 1,333..., 0,428 12. a) 1 13
25 3 c)
2 60
d) 3, 5 b) 2 2 d) 29
5 5 40
e) Todos. 77 1
c) e) 2
2. B 9 20
3. a) Falsa, pois n é N. d) 3 35
25 f) 2
b) Verdadeira. 144
c) Verdadeira. e) 2 21 5
1 g)
18
d) Verdadeira.
13. a) 0,25 h) 1
4. a) é e) ê 4
b) 2,4
b) ê f) ê 45
c) –1,875 i)
c) é g) ê 104
d) ê h) ê d) 0,6 j) 1
21
5. a) 15 f) 2 387 e) 0,83
3
b) 21 g) 4 365 f) 21,714285 k)
4
c) 30 h) 2 301 14. D
l) 2
d) 198 i) 904 173 15. a) 23
100
e) 1 141 j) 1 011 820 m) 25
9 2
6. a) 3 e) 1 063 b)
8 2
b) 7 f) 1 557 n)
3
c) 18 g) 272 c) 2 2501 27
1000 o)
d) 87 8
d) 13333
19. 91 páginas.
7. a) 70 c) 48 2500
20. 12,5 L.
b) 144 d) AB 1 AC e) 4
9 21. R$ 364,00.
8. a) 63 d) 1 554
f) 11
b) 96 e) 2 178 9
c) 240 f) 91 640
g) 76 Capítulo 2 — Potências
Quociente 5 105; resto 5 0.
9. a) 99
e raízes
b) Quociente 5 68; resto 5 1. h) 190 909
100 000 1. a) 64
c) Quociente 5 42; resto 5 0.
11 b) 625
d) Quociente 5 105; resto 5 0. i)
90 c) 264
e) Quociente 5 81; resto 5 4. 289
j) d) 625
f) Quociente 5 106; resto 5 8. 990
e) 264
g) Quociente 5 57; resto 5 0. 357
k)
1 100 f) 2625
h) Quociente 5 215; resto 5 2.
g) 0
10. a) 213 16. a) 25,71
1
b) 34 b) 27,951 h)
32
c) 2219 c) –2,6 625
i)
FRENTE ÚNICA
d) 15 d) 98,64 81
e) 265 e) 94,81 1
j)
f) 2197 f) 2,88 6
g) 210 g) 14,4228 k)
1
h) 14 625
h) 2,4
101
2 9
f)
5 3 16 c) mmc (2, 3, 5) 5 30
m) 4
7 30 d) mmc (10, 14) 5 70
28 g) 25 25 e) mmc (6, 8, 15) 5 120
n)
312 5 11 f) mmc (7, 9, 12) 5 252
h)
o) 24 4 g) mmc (21, 24, 32) 5 672
b) 8x 1 12x y 1 6xy 1 y
3 2 2 3
b) (a 2 b)(a2 1 ab 1 b2)
c) (2z 1 5)(4z2 2 10z 1 25)
e) S 5 { } 1
2
,1
f) S50
c) x 3 2 3x 2 y 1 3xy 2 2 y 3 d) (k2 2 10)(k4 1 10k2 1 100)
1 g) S 5 {1 1 3, 1 2 3 }
d) x 3 2 9x 2 y 1 27xy 2 2 27y 3 7. a)
3
h) S 5 {21}
8x 3 1 36x 2 y 1 54xy 2 1 27y 3 3
{ }
e) b)
a 1 3b 10 10
i) S5 22 ,21
x 3 1 y 3 1 z 3 1 3x 2 y 1 3x 2z 1 3xy 2 1 2 2
f) x 11
1 3y 2z 1 3xz2 1 3yz2 1 6xyz
c)
x 21 j) S50
x 22 13. k 5 66 2
g) x 3 1 y 3 2 z 3 1 3x 2 y 2 3x 2z 1 d)
x 2y 14. a) S 5 {6, 7} e) S 5 {10, 12}
1 3xy 2 2 3y 2z 1 3xz2 1 3yz2 2 6xyz
e) x 2 xy 1 y
2 2 b) S 5 {2, 5} f) S 5 {21}
h) 8x 3 1 y 3 2 27z 3 1 12x 2 y 2 36x 2z 1 x 1y c) S 5 {23, 4} g) S 5 {8}
1 6xy 2 2 9y 2z 1 54xz2 1 27yz2 2 36xyz (x 1 7)(x 2 1) d) S 5 {23, 13} h) S 5 {25, 3}
f)
i) 27x 6 2 8y 3 2 125z9 2 54x 4 y 2 x 27 15. a) –5
2 135x 4 z 3 1 36x 2 y 2 2 60y 2z 3 1 g) 1 b) –3
1 225x 2z6 2 150yz6 1 180x 2 yz 3 x 1y 5
c)
8. E 3
4. a) 2(2x 1 3y)
16. B
b) 2x(x 1 3)
c) 3xy(x 2 3)
Capítulo 5 — Equação 17. a) S = {4} d) S = {4}
b) S = {54} e) S = {4}
d) 6x2y(xy 1 2y3 2 3x) do 1o grau e equação c) S 5 0 f) S = {2}
e) 12ab3c3(2a5c 2 a3b2 1 4bc2) do 2o grau 18. a) S 5 {61}
S50 b) S 5 {62, 64}
f) 2x (2 1 3x 2 6x 1 4x )
2 2 4 1. a) d) S 5 {248}
c) S 5 {6 7 }
g) 8b c (a bc 2 2) b) S 5 {217} e) S 5 0 S 5 {6 6, 6 5 }
2 4 2 2
d)
h) (x 2 y)(a 1 b) c) S 5 {23} e) S 5 {2, 1}
2. a) S 5 {8} e) S 5 {21} S 5 {22, 1}
i) (x 2 y)(3 1 a) f)
S 5 { 3 5, 1}
{} { }
g)
j) (1 1 y)(x 1 y) b) S 5
3
f) S5
49
4 11
(a 1 1)(a 1 1)
{ }
2
k)
40
l) (x 1 y)(a 2 b)
c) S 5 {30} g) S 5
19 Capítulo 6 — Razão e
FRENTE ÚNICA
103