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QUÍMICA
VESTIBULARES
MILITARES
PROF. ALEXANDRE OLIVEIRA
Sumário
MÓDULO 01 - ESTEQUIOMETRIA – CÁLCULOS QUÍMICOS E CÁLCULOS DE FÓRMULAS ... 3
MÓDULO 02 - ESTEQUIOMETRIA – LEIS PONDERAIS E CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO ... 38
MÓDULO 03 - GASES ................................................................................................................... 70
MÓDULO 04 - RADIOATIVIDADE ............................................................................................... 112
MÓDULO 05 - MATÉRIA E ENERGIA ......................................................................................... 147
MÓDULO 06 - SEPARAÇÃO DE MISTURAS ............................................................................. 165
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CURSO DE QUÍMICA – VESTIBULARES MILITARES
Curso de Química – Prof. Alexandre Oliveira
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Antes de se entender o conceito de massa atômica, é necessário ter bem claro o conceito
de medida de uma grandeza. A medida de uma grandeza é feita por comparação com uma grandeza
padrão convenientemente escolhida. Assim, a medida da massa de um corpo é feita comparando-
se a sua massa com a massa de um padrão convenientemente escolhido.
O quilograma (kg) é um padrão muito utilizado para exprimir a massa dos corpos. Por
exemplo, quando dizemos que uma pessoa pesa 70kg, isto é, tem massa igual a 70kg, significa que
essa pessoa tem a massa 70 vezes maior que a massa padrão de 1kg.
Nem sempre o quilograma é um padrão conveniente. Para indicar a massa de um grão de
areia, é mais conveniente utilizar como padrão a massa de 1 miligrama (mg). Deste modo, é mais
conveniente referir-se à massa de um grão de areia por 2mg do que expressar sua massa por
0,000002kg. O quilograma também não e um padrão conveniente para exprimir a massa de um
navio. Nesse caso, a tonelada é um padrão mais conveniente.
Para exprimir a massa de um átomo, o padrão miligrama (mg) não é conveniente, pois é
muito grande.
Apenas como curiosidade, vejamos como ficaria o valor da massa de um átomo de 12C
expressa em kg e em mg. m = 2 . 10–26 kg = 2 . 10–20 mg.
Unidade de massa atômica (u) é a massa de 1/12 do átomo de carbono com número de
massa igual a 12 (12C).
Massa atômica é a massa de um átomo expressa em u. Indica quantas vezes a massa do átomo
é maior que 1/12 da massa do átomo de 12C.
Massa atômica do átomo 24Mg = 23,9847u Massa atômica do átomo 35Cl = 34,997u
Massa atômica do átomo 37Cl = 36,975u Massa atômica do átomo 27Al = 26,9815u
Massa atômica de um elemento é a média ponderada das massas atômicas dos átomos
de seus isótopos constituintes.
34,997.75,4 + 36,9757.24,6
𝑀𝐴 𝑑𝑜 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐶𝑙 ≅ = 35,453𝑢
100
Como a massa atômica de um isótopo é aproximadamente igual ao seu número de massa, a massa
atômica de um elemento é aproximadamente igual à média ponderada dos números de massa de
seus isótopos constituintes. Logo, a massa atômica aproximada do cloro será:
35.75,4 + 37.24,6
𝑀𝐴 𝑑𝑜 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐶𝑙 ≅ = 35,5𝑢
100
Não existe átomo de Cl com massa igual a 35,5u. Este é o valor médio da massa do átomo
de Cl:
Massa média do átomo de Cl = 35,5u
Massa média do átomo de Cl = 35,5 x massa de 1/12 do átomo de 12C
Massa média do átomo de Cl = 35,5 / 12 x massa do átomo de 12C
Dessa maneira, a massa atômica dos elementos é também constante. No caso dos
elementos formados de um único isótopo, a massa atômica do seu único isótopo será também a
massa atômica do elemento.
Numericamente, a massa molecular (MM) é igual à soma das massas atômicas (MA) de
todos os átomos constituintes da molécula.
Exemplo:
MA do H = 1u
MA do O = 16u
MM do H2O = 2 x 1 + 16 = 18u
Como a maioria dos elementos é formada por misturas de diferentes isótopos, a maioria das
substâncias é formada por misturas de moléculas com diferentes massas moleculares.
No caso da água, por exemplo, podemos ter 18 moléculas diferentes de H2O, resultantes da
combinação dos diferentes isótopos, cujas massas moleculares variam de 18u a 24u.
Observe a constituição isotópica dos elementos hidrogênio e oxigênio:
H1 = 99,98%; H2 = 0,02%; H3 = 10-7%
O16 = 99,76%; O17 = 0,04%; O18 = 0,20%
Desta forma a molécula de H2O com menor massa molecular é 18u, sendo inclusive a
molécula de massa molecular predominante, pois é constituída pelos isótopos de hidrogênio e
oxigênio mais abundantes na natureza. A molécula de H2O com maior massa molecular
corresponde a 24u. Observe:
16 16 16 16 16 16
1 1 1 2 2 2 1 3 2 3 3 3
6 6 19u 6 6 20u 6 6 20u 6 6 21u 6 6 22u 6
18u 6
17 17 17 17 17 17
1 1 1 2 2 2 1 3 2 3 3 3
6 19u 6 6 20u 6 6 21u 6 6 21u 6 6 22u 6 6 23u 6
18
18 18 18 18 18 18
1 1 1 2 2 2 1 3 2 3 3 3
6 20u 6 6 21u 6 6 22u 6 6 22u 6 6 23u 6 6 24u 6
Uma molécula de H2O pesa 18 vezes mais que 1/12 do átomo de 12C, isto é, uma molécula
de água pesa 1,5 vezes mais que o átomo de 12C.
A massa atômica do Cl é igual a 35,5u e a massa molecular do Cl2 é igual a 2 . 35,5 = 71,0u.
Assim como não existe átomo de Cl com massa igual a 35,5u, não existe molécula de Cl2 com
massa igual a 71,0u; este é o valor médio da massa das moléculas de Cl2. A substância Cl2 é
formada por uma mistura das moléculas:
Existem moléculas de Cl2 com massas moleculares 70u, 72u e 74u, em proporção tal que a massa
média das moléculas de Cl2 é igual a 71,0u. Conhecendo a massa molecular do Cl2, podemos
afirmar que:
A rigor, no caso de substâncias iônicas, o termo massa molecular deve ser substituído por
fórmula-massa, pois não existe molécula de substância iônica. Entretanto, na prática, costuma-se
usar a expressão massa molecular também nesses casos.
Embora seja mais correto indicar a unidade (u) nos valores das massas moleculares, na prática, por
uma questão de simplicidade, omite-se a unidade (u).
De acordo com resolução recente da IUPAC: Mol é a quantidade de matéria que contém
tantas entidades elementares quantos são os átomos de 12C contidos em 0,0 12kg de 12C.
Constante de Avogadro é o número de átomos de 12C contidos em 0,012kg de 12C. Seu valor
é: 6,02.1023 mol–1.
Assim como uma dúzia são 12 unidades e uma centena são 100 unidades, um mol são
6,02.1023 unidades.
Exemplos:
• Um mol de carbono (C) significa um mol de átomos de C, ou seja, 6,02 . 10 23 átomos de C.
• Um mol de cloro (Cl2) significa um mol de moléculas de Cl2, ou seja, 6,02 . 1023
moléculas de Cl2.
• Um mol de cloreto de sódio (Na+Cl–) significa um mol de aglomerados iônicos (Na+Cl–),
portanto, 6,02.1023 íons Na+ e 6,02.1023 íons Cl–.
4. Massa molar
Massa molar de um elemento é a massa de um mol de átomos, ou seja, 6,02.1023 átomos desse
elemento. É numericamente igual à sua massa atômica.
Interpretação: Um mol de átomos do elemento Cl, ou seja, 6,02 . 1023 átomos do elemento Cl,
pesa 35,5g.
Massa molar de um isótopo é a massa de um mol de átomos desse isótopo, ou seja, 6,02.1023
átomos desse isótopo. A massa molar de um isótopo é numericamente igual à sua massa atômica.
Massa molar de uma substância é a massa de um mol de entidades representadas pela sua
fórmula. A massa molar de uma substância é numericamente igual à sua massa molecular.
Interpretação: Um mol de íons Cl–, ou seja, 6,02.1023 íons Cl–, pesa 35,5g.
Massa molar do SO42- = 96,0 g.mol–1
Interpretação: Um mol de íons SO42-, ou seja, 6,02.1023 íons SO42- pesa 96,0g.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 (𝑔)
𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑡é𝑟𝑖𝑎 (𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎) =
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 (𝑔. 𝑚𝑜𝑙 −1 )
Observação
Em uma molécula (se o composto for molecular) ou íon-fórmula (se o composto for iônico), o índice
de cada elemento pode indicar tanto o número de átomos, como também o número de mol.
5. Cálculo de fórmulas
Quando um químico obtém uma nova substância, uma das primeiras providências que ele toma é a
determinação de sua composição percentual ou centesimal.
A composição percentual de uma substância indica a percentagem em massa de cada elemento para cada
100g da amostra.
Exemplo 1
Determine a composição percentual para a glicose (C6H12O6)
Não existe a fórmula molecular do Al2O3 nem a do NaCl, pois esses compostos são iônicos e, por isso, não
formam moléculas.
Os compostos iônicos geralmente são escritos na sua fórmula mínima.
A substância formada quando o fósforo entra em combustão (combinando-se com o
oxigênio) é constituída por moléculas fórmula P4O10. Quando uma fórmula representa a composição
de uma molécula, ela é denominada fórmula molecular. Observe, no entanto, que os subscritos 4
e 10 são ambos divisíveis por 2, e assim os menores números que indicam a razão entra as
quantidades de P e O são 2 e 5. Uma fórmula mais simples (porém menos informativa) que expressa
a mesma razão é P2O5. Ela é algumas vezes chamada de fórmula simplificada da substância.
Também é conhecida como fórmula empírica, porque pode ser obtida a partir de uma análise
experimental do composto.
Para obter uma fórmula empírica experimentalmente, precisamos determinar o número de
gramas de cada elemento na amostra do composto. Convertemos então gramas em mols, de onde
obtemos as razões entre os números de cada elemento. Como a razão entre o número de mols é
idêntica à razão entre o número de átomos, podemos então construir a fórmula empírica.
Procedimento:
I. transformar os dados do problema em quantidade de matéria (No de mol)
III. Caso um dos números não seja inteiro, multiplique todos por um menor número, de
modo que se obtenha números inteiros.
Exemplo 2:
A análise de um determinado composto determinou que a sua composição centesimal é: 69,47% de “C”,
5,15% de “H” e 41,23% de “O”. Qual a sua fórmula mínima?
A fórmula molecular de um composto é muito mais importante que a sua fórmula mínima, pois a fórmula
molecular indica:
Onde “n” é um número inteiro que indica quantas vezes a fórmula mínima está contida na fórmula molecular.
Exemplo 3:
Um determinado hidrocarboneto apresenta 85,71% de C e 14,29% de H em massa. Sabendo que a massa
molecular do hidrocarboneto é 42, determine sua fórmula mínima e a sua fórmula molecular.
Dados: (C = 12u; H = 1 u)
Cálculo da fórmula mínima:
8. Cálculo da percentagem de carbono, hidrogênio e oxigênio a partir de uma dada massa do composto
orgânico
O dióxido de carbono e a água podem ser separados e suas massas podem ser medidas. Note que
todos os átomos de carbono do composto original estão agora nas moléculas de CO2 e todos os
átomos de hidrogênio estão nas moléculas de H2O. Deste modo, pelo menos dois entre os
elementos originais, CH, estão totalmente separados.
Calcularemos a massa de carbono no CO2 recolhido, que é idêntica à massa do carbono na
amostra original. De modo semelhante, calcularemos a massa de hidrogênio na H2O recolhida, que
é igual à massa de hidrogênio na amostra inicial. Quando adicionadas, as massas de C e H são
menores que a massa total da amostra, pois parte desta é composta por oxigênio. Subtraindo a
soma das massas de C e H da massa total da amostra, obtemos a massa de oxigênio na quantidade
dada do composto.
Procedimento:
Exemplo 4
Uma amostra de 4,24mg de ácido acético (CH3COOH) sofre uma combustão completa e produz 6,21mg de
CO2 e 2,54mg H2O. Determine a composição centesimal do ácido acético.
CO2 C
44g ––––––––––––– 12g
6,21mg –––––––––– x
• Cálculo da percentagem de C, H e O:
04. Calcule a massa atômica de um elemento X, 11. Verifica-se experimentalmente que uma
constituído dos isótopos A, B e C, cuja ocorrência e substância Y contém 30,1% de C = 3,13%
respectivas massas atômicas são dadas na tabela de H e 66,7% de Cl. Qual é a sua fórmula
abaixo: estequiométrica ou mínima?
(massas atômicas: C = 12,0; H = 1,00 e Cl = 35,5)
Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso em: 1 6. (Pucrj) A água é uma das moléculas
ago. 2012 (adaptado). responsáveis pela vida na forma que conhecemos.
Sobre a estrutura e composição dessa molécula,
faça o que se pede.
Considerando-se o valor de 6 1023 mol−1 para a
constante de Avogadro e a massa molar do cálcio
Considere: M(H2O) = 18 g mol−1
igual a 40 g/mol, qual a quantidade mínima diária de
átomos de cálcio a ser ingerida para que uma Constante de Avogadro = 6,0 1023
pessoa supra suas necessidades?
a) 7,5 1021 a) Represente a fórmula estrutural da molécula
mostrando a posição relativa dos átomos e dos
b) 1,5 1022 elétrons não ligantes na estrutura.
c) 7,5 1023 b) Calcule a porcentagem, em massa, de hidrogênio
na molécula de água.
d) 1,5 1025
c) Calcule a massa de uma molécula de água.
e) 4,8 1025 d) Escreva a expressão da constante de equilíbrio
de ionização da água.
4. (col.naval) Considere as informações sobre os
isótopos do Ferro contidas na tabela abaixo. 7. (Pucrs) Analise o texto a seguir:
e) 4,8 1025
(Ca5 (PO4 )3 F) e hidroxiapatita (Ca5 (PO4 )3 OH). (Dados: Massa molar do 2-fenil-etanol = 122 g/mol.
Constante de Avogadro = 6,0 x 1023 moléculas/mol.)
Massas molares: a) 3 x 10-16.
P = 31 g / mol; Ca3 (PO4 )2 = 310 g / mol; Ca5 (PO4 )3 b) 3,66 x 10-8.
F = 504 g / mol; Ca5 (PO4 )3 OH = 502 g / mol. c) 1,8 x 108.
d) 1,8 x 1022.
Em relação a esse texto, são feitas as seguintes e) 6,0 x 1023.
afirmações:
24. (Unesp) As hemácias apresentam grande
I. O corpo humano contém cerca de 21 mol de quantidade de hemoglobina, pigmento vermelho
fósforo. que transporta oxigênio dos pulmões para os
II. O maior percentual de fósforo está na fluorapatita. tecidos. A hemoglobina é constituída por uma parte
III. A fosforita apresenta 20% de fósforo. não protéica, conhecida como grupo heme. Num
IV. Para suprir a necessidade diária de uma pessoa, laboratório de análises foi feita a separação de
é necessária a extração de, aproximadamente, 22,0mg de grupo heme de uma certa amostra de
62 g de rocha fosfática por dia. sangue, onde constatou-se a presença de 2,0mg de
ferro. Se a molécula do grupo heme contiver apenas
São CORRETAS um átomo de ferro [Fe=56g/mol], qual a sua massa
a) I, II e III apenas. molar em gramas por mol?
b) II, III e IV apenas. a) 154.
c) I, III e IV apenas. b) 205.
d) I, II e IV apenas. c) 308.
d) 616.
22. (Ufg) A análise de massas de um elemento e) 1 232.
químico demonstrou a existência de três isótopos,
conforme resentado na figura a seguir. 25. (Unesp) Por ocasião das comemorações oficiais
dos quinhentos anos do descobrimento do Brasil, o
Banco Central lançou uma série de moedas
comemorativas em ouro e prata. Uma delas, cujo
I. A amostra de paracetamol apresentará o maior 28. (Enem 2009) O álcool hidratado utilizado como
número de mols de substância. combustível veicular é obtido por meio da destilação
II. A amostra de dipirona apresentará a maior massa fracionada de soluções aquosas geradas a partir da
de oxigênio. fermentação de biomassa. Durante a destilação, o
III. As amostras de ácido acetilsalicílico e de dipirona teor de etanol da mistura é aumentado, até o limite
apresentarão o mesmo número de mols de de 96 % em massa.
átomos de oxigênio. Considere que, em uma usina de produção de
etanol, 800 kg de uma mistura etanol/água com
Quais estão corretas? concentração 20 % em massa de etanol foram
a) Apenas I. destilados, sendo obtidos 100 kg de álcool hidratado
b) Apenas II. 96 % em massa de etanol. A partir desses dados, é
c) Apenas I e III. correto concluir que a destilação em questão gerou
d) Apenas II e III. um resíduo com uma concentração de etanol em
e) I, II e III. massa
a) de 0 %.
27. (Ufv) A seguir estão representados um cubo do b) de 8,0 %.
metal alumínio e um cubo do metal ouro, ambos com c) entre 8,4 % e 8,6 %.
um volume de 1,0cm3. d) entre 9,0 % e 9,2 %.
e) entre 13 % e 14 %.
Com base no texto e na análise realizada pelo 32. (Enem (Libras) 2017) O dióxido de nitrogênio é
técnico, as amostras que atendem às normas um gás tóxico produzido por motores de combustão
internacionais são interna e, para a sua detecção, foram construídos
a) I e II. alguns sensores elétricos. Os desempenhos dos
b) I e III. sensores foram investigados por meio de medições
c) II e IV. de resistência elétrica do ar na presença e ausência
d) III e V. dos poluentes NO2 e CO, cujos resultados estão
organizados no quadro. Selecionou-se apenas um
30. (Enem (Libras) 2017) Um pediatra prescreveu
dos sensores, por ter apresentado o melhor
um medicamento, na forma de suspensão oral, para
desempenho na detecção do dióxido de nitrogênio.
uma criança pesando 16 kg. De acordo com o
receituário, a posologia seria de 2 gotas por kg da R ()
criança, em cada dose. Ao adquirir o medicamento Ar em Ar em
em uma farmácia, o responsável pela criança foi Sensor Somente presença presença
informado que o medicamento disponível continha o ar de NO2 de CO
princípio ativo em uma concentração diferente
daquela prescrita pelo médico, conforme mostrado I 4,0 102 3,2 103 1,2 103
no quadro.
II 5,2 102 3,8 105 7,3 104
Concentração do III 8,3 102 5,6 103 2,5 105
Medicamento princípio ativo
(mg/gota) IV 1,5 103 8,2 105 1,7 103
Prescrito 5,0 V 7,8 104 9,3 105 8,1 104
Disponível
4,0
comercialmente Qual sensor foi selecionado?
a) I
Quantas gotas do medicamento adquirido a criança b) II
deve ingerir de modo que mantenha a quantidade c) III
de princípio ativo receitada? d) IV
a) 13 e) V
b) 26
c) 32
d) 40 CÁLCULOS DE FÓRMULAS
e) 128 Exercícios de Fixação
31. (Enem PPL 2018) As soluções de hipoclorito de 1. (Unicamp) Sabe-se que 1,0 mol de um composto
sódio têm ampla aplicação como desinfetantes e contém 72g de carbono(C), 12 mols de átomos de
alvejantes. Em uma empresa de limpeza, o hidrogênio(H) e 12x1023 átomos de oxigênio(O).
responsável pela área de compras deve decidir Admitindo-se o valor da constante de Avogadro
entre dois fornecedores que têm produtos similares,
1000 mg = 1000 10 −3 = 1 g
40 g de cálcio 6 1023 átomos de Ca
1 g de cálcio nCa
23
nCa = 0,15 10 = 1,5 1022 átomos de cálcio
5,55
A sequência seria: nK + nNa+ nCa2 + . = 3,194
1,739
m = 3.466,84 10 −5 g
1 mol _________
340 g −2
m 34,67 10 −3
g _________ x = 2 10 mol
x 6,5 g
m 34,67 mg
34,67 mg 50 mg (especificação) Aspartame
800mg _________
100% Em 1 mol, temos 6,0 × 1023 moléculas, portanto:
282 g (1 mol) ______ 6,0 ×1023 moléculas
400mg _________ y Queremos saber o número de moléculas em
y = 50% 1,0 ×10-12, então:
282g __________
6,0 1023 moléculas (1 mol)
1,0 10−12 g __________
x
Resposta da questão 16: [D]
103
6,02 1023 22 10−3
y= = 616 g ` Resposta da questão 27: [A]
0,215 1020
A
Massa molar = 616 g/mol
v = 1,0 cm3
Resposta da questão 25: [D] d = 2,7 g / cm3
__________
MA = 27u
8,00 g 100%
m
x __________
90% d=
v
x = 7,20 g de Au m
2,7 g / cm3 = m = 2,7 g de A
197 g Au __________
6,0 10 23
átomos 1,0 cm3
__________
7,20 g Au x
7,20 g 6,0 10 23 27 g de A ⎯⎯→ 1 mol de átomos
x= átomos 2,7 g de A ⎯⎯→ mol de átomos
197 g
x = 0,1 mol de átomos de A
x = 2,2 1022 átomos de Au
x = 0,1 6,02 1023 =
Resposta da questão 26. [A] x = 6,02 1022 átomos de A
d = 18,9 g / cm3 60 40
dI = 7,3 + 11,3 = 8,9 g / mL
MA = 197u 100 100
m m
d= 18,9 g / cm3 = Amostra II (65 % de Sn e 35 % de Pb):
v 1,06 cm3
m = 18,9 g de Au 62 38
dII = 7,3 + 11,3 = 8,82 g / mL
197 g de Au ⎯⎯→ 1 mol de átomos 100 100
18,9 g de Au ⎯⎯→ y mol de átomos Amostra III (65 % de Sn e 35 % de Pb):
−2
y = 9,6 10 mol de átomos de Au
65 35
dIII = 7,3 + 11,3 = 8,7 g / mL
100 100
y = 9,6 10 −2 6,02 10 23 =
Amostra IV (63 % de Sn e 37 % de Pb):
y = 57,8 10 21 = 5,78 10 22
Átomos de Au 63 37
dIV = 7,3 + 11,3 = 8,78 g / mL
6,00 1022 átomos 100 100
x e y aproximadamente iguais
somente o item a é verdadeiro. Amostra V (59 % de Sn e 41 % de Pb):
27. [A] 59 41
dV = 7,3 + 11,3 = 8,94 g / mL
100 100
Resposta da questão 28: [D]
De acordo com as normas internacionais, os
De acordo com os dados do enunciado, teremos: valores mínimo e máximo das densidades para
800 kg (mistura) ⎯ 100 % essas ligas são de 8,74 g/mL e 8,82 g/mL,
respectivamente. As amostras que estão dentro
m(etanol) ⎯ 20 % deste critério são a II (d = 8,82 g/mL) e a IV (de =
m(etanol) = 160 kg 8,78 g/mL).
a)
C H O
RESOLUÇÕES EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 2, 46 g 0,37 g 0,33 g
MÓDULO 01
CÁLCULOS DE FÓRMULAS 12 g / mol 1 g / mol 16 g / mol
Massa molar A2(SO4)3 = 342 g/mol * Sempre será igual a 1 neste tipo de questão.
1) transformar em (g); a)
2) dividir pela massa molar; Em uma análise elementar considera-se 100 g
3) dividir pelo menor dos números; correspondendo a 100%, assim a soma de C, H, N
4) multiplicar todos os números pelo menor e O deverá ser igual a 100 g.
número possível.
C H N O
Resposta da questão 23:
I 40,67 8, 47 23,73 27,13
a) 12 g / mol 1g / mol 14 g / mol 16 g / mol
32 g ⎯⎯→ 100% II 3,38 mols 8, 47 mols 1,69mols 1,69mols
Ca
10 g ⎯⎯→ x% 1,69 1,69 1,69 1,69
10 100 2MOLS 5MOLS 1MOL 1MOL
x=
32
x = 31,25% C2H5NO = Fórmula mínima
24 + 5 + 14 + 16 = 59u
32 g ⎯⎯→ 100% b)
C massa da F. molecular 118u
6,08 g ⎯⎯→ y% n= = =2
massa da F. mínima 59u
6,08 100 F. molecular=(C2H5NO) 2
y=
32 F. molecular = C4H10N2 O2
y = 19%
Resposta da questão 25: Na2SO4.10H2O
32 g ⎯⎯→ 100%
O Na S O H
15,92 g ⎯⎯→ z% 14,3% 9,9% 70,0% 6,21%
15,92 100 14,3 g 9,9 g 70,0 g 6,21g
z=
32 23 g / mol 32 g / mol 16 g / mol 1g / mol
z = 49,75%
0,621 mol 0,31 mol 4,375 mol 6,21 mol
b) 0,31 0,31 0,31 0,31
2 MOLS 1 MOL 14 MOLS 20 MOLS
Na2SO4 . 10.H2O
m(O) = 3,87 mg =
Sulfato de sódio decahidrato
(1,58 mg + 0,17 mg) =
Resposta da questão 26: = 2,12 mg de O
3,87 mg ⎯⎯→ 100%
3,74 mg O
5,80 mg de CO2
Vitamina C 2,12 mg ⎯⎯→ z%
C, H, O
1,58 mg de H2O
z = 54,78%
a) b)
1CO2 ⎯⎯→ 1C C H O
44 g ⎯⎯→ 12 g 40,83% 4,39% 54,78%
40,83 g 4,39 g 54,78 g
5,80mg ⎯⎯→ x mg
12 g / mol 1g / mol 16 g / mol
5,80mg 12 g 3,4 mols 4,39 mols 3,4 mols
x=
44 g 3,4 3, 4 3,4
x = 1,58mg de C 1 mol 1,3 mol 1 mol
3,87 mg ⎯⎯→100% x3 x3 x3
C
1,58 mg ⎯⎯→ x% 3 mols 4 mols 3 mols
C3H4O3 = Fórmula mínima
x = 40,83%
c)
1H2 O ⎯⎯→ 2H C3H4 O3 = 36 + 4 + 48 = 88u
18 g ⎯⎯→ 2 g 176u
n= =2
88u
1,58mg ⎯⎯→ y mg
F. molecular = (C3H4 O3 ) 2
1,58mg 2 g F. molecular = C6H8 O6
y=
18 g
y = 0,17mg de H
1. Leis Ponderais
1.1. Lei de Lavoisier
(ou lei da conservação da massa ou lei da conservação da matéria)
Lavoisier fez inúmeras experiências, nas quais pesava as substâncias participantes, antes e
depois da reação, verificando então que a massa total do sistema permanecia inalterada quando a
reação ocorria num sistema fechado. Com base nessas experiências. Lavoisier enunciou a seguinte
lei (1774):
Sistema é uma parte limitada do universo, sujeita à observação e caracterizada por uma série de
propriedades, O sistema fechado é aquele que permite troca de energia com o exterior, mas seus
limites impedem a passagem de matéria.
Numa reação química, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos.
A + B → C + D
mA mB mC mD
A lei de Lavoisier é freqüentemente enunciada de uma maneira mais ampla: “Na natureza nada se
cria e nada se perde”
A lei de Lavoisier pode ser verificada experimentalmente de uma maneira muito simples,
utilizando-se um tubo em forma de Y. Vamos tomar como exemplo a reação do NaCl (aq) com o
AgNO3(aq).
Num dos ramos do tubo colocamos a solução de NaCl e no outro, a solução de AgNO3. A seguir
fechamos o tubo e pesamos o sistema.
Invertendo-se o tubo em Y, as soluções dos dois ramos entram em contato e ocorre a reação.
Quando esta termina, pesamos novamente o sistema e verificamos que a massa permanece
constante.
A lei de Lavoisier pode hoje parecer evidente, mas na época em que foi estabelecida nada tinha
de evidente. As experiências realizadas pelos químicos naquela época mostravam que nem sempre
havia conservação da massa durante as reações. Quando queimavam o magnésio, eles
observavam um aumento de massa. Mas se queimavam o enxofre, notavam uma perda de massa.
Lavoisier teve o grande mérito de esclarecer que essas diferenças de massa observadas eram
devidas à absorção ou liberação de gases durante as reações.
Lavoisier foi o primeiro a esclarecer que no fenômeno da combustão (queima), havia sempre
uma reação da substância que estava queimando com o oxigênio (do ar).
Teoria do flogisto
No ano 700, George Ernest Stahl (1660 – 1734) propõe a primeira teoria da combustão, pela
aplicação do método científico. Foi denominada teoria do flogisto. Segundo ela, toda substância
combustível apresentava dois componentes: a cinza e o flogisto. Quanto mais combustível fosse
uma substância, mais rica em flogisto ela seria. Quando uma substância queimava. ela perdia o seu
flogisto sob forma de calor e luz. transformando-s6em cinza. Alguns não aceitavam essa teoria pelo
fato de não ser possível ver ou isolar o flogisto: os seus defensores, porém. argumentavam que a
eletricidade e o magnetismo também não podiam ser vistos, mas ninguém duvidava de sua
existência.
Antoine Laurent Lavoisier (1743 – 1794) derrubou a teoria do flogisto e criou a teoria da combustão,
como é aceita hoje em dia.
No início do século XX, Einstein demonstrou que uma certa quantidade de energia equivale a
uma certa massa. Como as reações são acompanhadas da liberação ou absorção de energia.
haverá uma diminuição ou aumento de massa equivalente à energia liberada ou absorvida na
reação. Essa variação de massa é, contudo, muito pequena em relação à massa total do sistema.
Mesmo que a energia liberada ou absorvida na reação seja muito grande. não pode ser determinada
a variação de massa, mesmo com as balanças de maior precisão. Portanto, a lei de Lavoisier é
válida dentro dos limites de precisão das balanças atuais.
A equação de Einstein que relaciona massa e energia é:
Vamos calcular a massa equivalente à energia liberada na explosão de 1 636 bombas iguais à
lançada em Hiroshima, isto é, 90 trilhões de joules:
Como o valor c2
é elevadíssimo, por maior que seja o valor da energia (e), o valor da massa
será extremamente pequeno.
Estabelecida a lei de Proust, os químicos fizeram o seguinte raciocínio: “Se uma mesma
substância tem composição fixa, ela poderá ser representada por uma fórmula química”. Assim,
através de experiências, eles verificaram que a água sempre era formada por 11,1% de hidrogênio
e 88,9% de oxigênio, em massa. Em outras palavras, 100 g de água sempre continham 11,1 g de
hidrogênio e 88,9 g de oxigênio. Assim, a fórmula porcentual em massa da água é: 11,1 % de
hidrogênio e 88,9% de oxigênio.
A lei de Proust foi posteriormente estendida a qualquer reação química:
Numa mesma reação química, há uma relação constante entre as massas das substâncias
participantes.
Consideremos a reação de síntese da água. Suponhamos que foram feitas quatro experiências,
cada uma delas com diferentes massas dos reagentes:
O valor da relação entre as massas de hidrogênio e de oxigênio que reagiram entre si nas quatro
experiências é constante, de acordo com a lei de Proust.
Generalização:
Seja uma reação segundo a equação geral:
As fórmulas e as equações químicas utilizadas atualmente tornam óbvia a lei de Proust, mas
elas ainda não existiam quando a lei foi enunciada. Surgiram posteriormente, como conseqüência
das leis de Lavoisier e Proust.
Quando uma massa fixa de substância A se combina com massas diferentes de outra substância
B, dando compostos diferentes, as massas de B guardam entre si uma relação expressa por
números inteiros e pequenos (relação simples).
Sejam m, m2, m3, ... as massas de B que se combinam com massa fixa m de A, dando os
compostos X, Y, Z, ... Representando por a, b, c, ... números inteiros e pequenos:
Quando uma massa fixa m,, de substância A se combina com massas mB e mC de substâncias
B e C, se essas se combinarem entre si, elas o farão com massas m’B e m’C, tais que:
São aqueles que envolvem as quantidades das substâncias que participam de uma reação
química.
É a parte da Química que estuda o cálculo das massas, número de mols, volume etc; em uma
reação química.
Os coeficientes de uma reação química balanceada indicam a proporção de cada substância
que reage e que é produzido. Essa proporção pode ser em mols, massa, número de moléculas,
volume nas mesmas condições de temperatura e de pressão ou volume nas CNTP (a relação entre
volumes só é válida para substâncias na fase gasosa).
Exemplo:
Relações 1 N2(g) + 3 H2(g) ➔ 2 NH3(g)
Mols 1 mol 3 mols 2 mols
N° de moléculas 6,02.1023 18,06.1023 12,04.1023
Massa 28 g 6g 34 g
Volume (T e P ctes.) 1L 3L 2L
Volume nas CNTP 22,4 L 67,2 L 44,8 L
Exemplo:
• 24g de carbono reagem com o oxigênio gasoso produzindo gás carbônico, de acordo com a
equação:
C + O2 → CO2
Determine:
a) Massa de O2(g) que reage.
b) Volume de CO2 produzido, nas CNTP.
Dados: (C = 12u; O = 16u)
Solução:
a) C + O2 → CO2 b) C + CO2 → CO2
1mol 1 mol 12g 22,4 L
12g 32g 24g XL
24g – X X = 44,8L CO2
X = m(O2) = 64g
3. Rendimento
3.2. Procedimento
I. Determinar a quantidade teórica (Qt).
Essa quantidade teórica seria obtida se o rendimento fosse de 100%. Rendimento teórico (Rt)
Qt → Rt = 100%
Qt → Rt =100%
Qr → Rr <100%
Na maioria das questões de rendimento, a pergunta é feita em relação à quantidade (em mol,
massa, moléculas, volume etc.) do produto, assim a Quantidade real (Qr) obtida deverá ser menor
que a Quantidade teórica (Qt).
Quando uma questão de rendimento se refere a uma quantidade desconhecida de um reagente, a
Quantidade (Qr) que vai ser colocada para reagir deverá ser, maior que a Quantidade teórica (Qt),
pois apenas uma parte do regente irá reagir.
4.1. Procedimento
I. Trabalhe somente com a parte pura, pois as impurezas não vão reagir.
Amostra →100%
Pura(?) → P%
II. Resolvo a questão através de uma regra de três, utilizando a quantidade da substância pura
encontrada no procedimento anterior.
Observações:
Em questões onde for pedida a quantidade da amostra (parte pura + parte impura) devemos
calcular a quantidade que reage e igualá-la à porcentagem de pureza, e assim descobrir a
quantidade da amostra considerando-a igual a 100%.
5.1. Procedimento
Verificar se existe reagente em excesso.
Caso os produtos fossem iguais, significaria que não existiria reagente em excesso, e assim
eu poderia calcular a quantidade de produto formada a partir de qualquer um dos reagentes.
Maior produto, indica qual o reagente que está em excesso. O reagente “A” possuí quantidade
em excesso. Então, o reagente B é o limitante.
O mesmo procedimento realizado para mol, pode ser feito para as outras unidades possíveis
de serem calculadas em um cálculo estequiométrico.
Observações:
I. Se o produto dos extremos for igual ao produto dos meios, não existe reagente em excesso,
isto é, os reagentes foram consumidos totalmente (pelo menos teoricamente).
II. Se existe reagente em excesso, significa que o reagente foi consumido apenas
parcialmente, isto é, no final sobra sem reagir uma certa quantidade.
6. Equações sucessivas
Substância comum entre duas equações é aquela que na primeira funciona como produto e
na segunda como reagente.
Exemplo:
I. S + O2 → SO2
II. SO2 + 2 NaOH → Na2SO3 + H2O
6.1. Procedimento
I. Balancear cada equação química;
II. Igualar o coeficiente da substância comum, multiplicando a equação por um número;
III. Somar as duas ou mais equações, de forma a se obter uma única equação;
IV. No processo de soma as substâncias que se repetem de um lado e do outro das reações devem
ser simplificadas, enquanto que as presentes do mesmo lado devem ser somadas;
V. Relacionar o que foi dado e pedido e resolver a regra de três baseado na equação química obtida
a partir da soma das reações anteriores.
04) 9,3 g de fósforo são colocados num frasco que Com base na tabela, considere a seguinte
contêm 120 g de iodo. Terminada a reação, afirmação: “De acordo com a Lei de
observa-se a formação de 123,6 g do respectivo ________________, o material analisado é
composto, ao lado de 5.7 g de iodo que não entrou _______________”.
na reação (o fósforo foi totalmente transformado no Os termos que preenchem de maneira adequada as
respectivo composto). Numa segunda experiência, lacunas da afirmação anterior são, respectivamente,
1,86 g de fósforo foi adicionado a 11,43 g de iodo. (A) Lavoisier e substância.
Terminada a reação, observou-se a formação de (B) Proust e substância.
12,36g do mesmo composto, ao lado de 0,93 g de (C) Dalton e mistura.
fósforo em excesso (o iodo foi totalmente (D) Richter e mistura.
transformado no respectivo composto).
Demonstre que esses dados estão de acordo com 08. (Uece) As leis das combinações químicas
as leis de Lavoisier e Proust. conduzem à certeza da divisibilidade da matéria e
são de fundamental importância para a
Lei de Dalton determinação das fórmulas químicas e dos cálculos
05) São conhecidos dois óxidos de cobre, um de cor estequiométricos.
vermelha e outro de cor negra. O vermelho contém Pesquisando tais leis e realizando experimentos, um
79,9% de cobre e o negro contém 88,8% de cobre estudante anotou as seguintes informações:
(resultado experimental) Os dados estão de acordo I. 64g de enxofre reagem com 64g de oxigênio
com a lei de Dalton? Justifique. Em caso afirmativo, produzindo 128g de dióxido de enxofre.
qual é a relação entre as massas de oxigênio que se II. 64g de enxofre reagem com 96g de oxigênio
combinam com uma massa fixa de cobre na produzindo 160g de trióxido de enxofre.
formação desses óxidos, expressa por relação As anotações acima confirmam. plenamente, as leis
simples? de
(A) Dalton e Richter.
N2 + 3H2 → 2NH3
20. (Unitau) Misturando 2g de hidrogênio e 32g de 23. (Uerj 2006) "Na natureza nada se cria, nada se
oxigênio em um balão de vidro e provocando a perde; tudo se transforma".
reação entre os gases, obteremos:
(Dados: H = 1; O = 16) Esse enunciado é conhecido como Lei da
a) 32 g de água com 2 g de oxigênio, que não Conservação das Massas ou Lei de Lavoisier. Na
reagiram. época em que foi formulado, sua validade foi
b) 32 g de água com 1 g de oxigênio, que não reagiu. contestada, já que na queima de diferentes
c) 34 g de água oxigenada. substâncias era possível observar aumento ou
d) 34 g de água, não restando nenhum dos gases. diminuição de massa.
e) 18 g de água ao lado de 16 g de oxigênio, que Para exemplificar esse fenômeno, considere as
não reagiram. duas balanças idênticas I e II mostradas na figura a
seguir. Nos pratos dessas balanças foram
21. (Ufsj 2012) Considere as seguintes reações colocadas massas idênticas de carvão e de esponja
químicas, ocorrendo em recipientes abertos: de aço, assim distribuídas:
- pratos A e C: carvão;
I. Adição de sódio metálico à água. - pratos B e D: esponja de aço.
II. Enferrujamento de um prego.
III. Adição de bicarbonato de sódio em vinagre.
IV. Queima de álcool etílico.
Experimento II
O experimento I foi repetido, substituindo-se o
enxofre sólido por magnésio metálico sólido. As
equações das reações de combustão são:
S(s) + O2(g) → SO2(g) (Experimento I)
Curso de Química – Vestibulares Militares – Prof. Alexandre Oliveira
53
CURSO DE QUÍMICA – VESTIBULARES MILITARES
Curso de Química – Prof. Alexandre Oliveira
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1º Experimento — Com auxílio de uma lente
focalizando luz solar, inicia-se a reação de As massas molares dos elementos carbono,
combustão total do enxofre e do carbono. oxigênio, enxofre e cálcio são iguais a 12g / mol,
16 g / mol, 32 g / mol e 40 g / mol, respectivamente.
2º Experimento — Repete-se o 1º experimento, mas
BAIRD, C. Química ambiental. Porto Alegre:
substituindo o carbono (C) pela mesma massa de
Bookman. 2002 (adaptado).
magnésio (Mg).
Terminados os dois experimentos, observa-se que:
Considerando um rendimento de 90% no processo,
a massa de gesso obtida, em gramas, por mol de
gás retido é mais próxima de
a) 64.
b) 108.
c) 122.
d) 136.
e) 245.
17) Calcule o volume de CO2 medido nas CNTP, 23. Qual é a quantidade de CO2 obtida na reação de
obtido pela pirólise de 50g de CaCO3 de 80% de 7,0 mol de CaCO3 com ácido clorídrico em excesso,
pureza. sabendo-se que o rendimento da reação é igual a
CaCO3 → CaO + CO2 90?
(MA: Ca = 40; C = 12; O = 16) CaCO3 + 2HCI → CaCl2 + CO2 + H2O
18. (Uece) No desentupimento de canos, é usada
uma mistura de hidróxido de sódio e alumínio em pó 24. (Enem 2012) No Japão, um movimento nacional
que, quando misturados à água, reagem, para a promoção da luta contra o aquecimento
exotermicamente, de acordo com a reação: global leva o slogan: 1 pessoa, 1 dia, 1 kg de CO2
2NaOH(aq)+2Al(s) +6H2O(l) → 2NaAl(OH)4(aq) + 3H2(g). a menos! A ideia é cada pessoa reduzir em 1 kg a
Sabendo-se que, em determinado processo, quantidade de CO2 emitida todo dia, por meio de
reagiram 3,0 g de Al com excesso de NaOH, pequenos gestos ecológicos, como diminuir a
assinale o correto. queima de gás de cozinha.
(A) Nesta reação ocorre a redução do alumínio e a
oxidação do hidrogênio.
Considerando o processo de reciclagem do PET, Considerando que 1000 litros da água de um rio
para tratar 1 000 g desse polímero, com rendimento possuem 45 gramas de partículas em suspensão,
de 100%, o volume de gás hidrogênio liberado, nas a quantidade mínima de A 2 (SO4 )3 que deve ser
condições apresentadas, encontra-se no intervalo
entre utilizada na estação de tratamento de água, capaz
de tratar 3000 litros de água de uma só vez, para
Dados: Constante dos gases R = 0,082 L atm/mol garantir que todas as partículas em suspensão
K; Massa molar do monômero do PET = 192 g/mol; sejam precipitadas, é mais próxima de
Equação de estado dos gases ideais: PV = nRT a) 59g.
a) 0 e 20 litros.
b) 20 e 40 litros. b) 493g.
c) 40 e 60 litros. c) 987g.
d) 60 e 80 litros.
e) 80 e 100 litros. d) 1480g.
e) 2960g.
37. (Enem PPL 2012) Pesquisadores conseguiram
produzir grafita magnética por um processo inédito
39. (Enem PPL 2014) O cobre, muito utilizado em
em forno com atmosfera controlada e em
fios da rede elétrica e com considerável valor de
temperaturas elevadas. No forno são colocados
mercado, pode ser encontrado na natureza na forma
grafita comercial em pó e óxido metálico, tal como
CuO. Nessas condições, o óxido é reduzido e ocorre de calcocita, Cu2S(s), de massa molar 159g mol.
a oxidação da grafita, com a introdução de Por meio da reação
pequenos defeitos, dando origem à propriedade Cu2S(s) + O2 (g) → 2Cu(s) + SO2 (g), é possível
magnética do material.
obtê-lo na forma metálica.
VASCONCELOS, Y. “Um imã diferente”. Disponível
em: http://revistapesquisafapesp.com.br. Acesso
em: 24 fev. 2012 (adaptado) A quantidade de matéria de cobre metálico
produzida a partir de uma tonelada de calcocita
Considerando o processo descrito com um com 7,95% (m m) de pureza é
rendimento de 100%, 8 g de CuO produzirão uma
massa de CO2 igual a a) 1,0 103 mol.
b) 5,0 102 mol.
Dados: Massa molar em g/mol: C = 12; O = 16; Cu
= 64 c) 1,0 100 mol.
a) 2,2g. d) 5,0 10−1mol.
b) 2,8g.
c) 3,7g. e) 4,0 10−3 mol.
d) 4,4g.
e) 5,5g. 40. (Enem PPL 2015) O cobre presente nos fios
elétricos e instrumentos musicais é obtido a partir da
38. (Enem PPL 2014) , tais como terra ou restos de
plantas, comuns nas águas de A água potável ustulação do minério calcosita (Cu2S). Durante
precisa ser límpida, ou seja, não deve conter esse processo, ocorre o aquecimento desse sulfeto
As massas molares dos elementos Cu e S são, 42. (Enem PPL 2016) As emissões de dióxido de
respectivamente, iguais a 63,5 g mol e 32 g mol. carbono (CO2 ) por veículos são dependentes da
constituição de cada tipo de combustível. Sabe-se
CANTO, E. L. Minerais, minérios, metais: de onde que é possível determinar a quantidade emitida de
vêm?, para onde vão? CO2 , a partir das massas molares do carbono e do
São Paulo: Moderna, 1996 (adaptado).
oxigênio, iguais a 12 g mol e 16 g mol,
respectivamente. Em uma viagem de férias, um
Considerando que se queira obter 16 mols do metal indivíduo percorreu 600 km em um veículo que
em uma reação cujo rendimento é de 80%, a massa, consome um litro de gasolina a cada 15 km de
em gramas, do minério necessária para obtenção do percurso.
cobre é igual a
a) 955. Considerando que o conteúdo de carbono em um
b) 1.018.
litro dessa gasolina é igual a 0,6 kg, a massa de
c) 1.590.
d) 2.035. CO2 emitida pelo veículo no ambiente, durante a
e) 3.180. viagem de férias descrita, é igual a
a) 24 kg.
41. (Enem PPL 2016) Climatério é o nome de um
estágio no processo de amadurecimento de b) 33 kg.
determinados frutos, caracterizado pelo aumento do
c) 40 kg.
nível da respiração celular e do gás etileno (C2H4 ).
d) 88 kg.
Como consequência, há o escurecimento do fruto, o
que representa a perda de muitas toneladas de e) 147 kg.
alimentos a cada ano.
É possível prolongar a vida de um fruto climatérico 43. (Enem PPL 2017) Os combustíveis de origem
pela eliminação do etileno produzido. Na indústria, fóssil, como o petróleo e o gás natural, geram um
utiliza-se o permanganato de potássio (KMnO4 ) sério problema ambiental, devido à liberação de
para oxidar o etileno a etilenoglicol dióxido de carbono durante o processo de
combustão. O quadro apresenta as massas molares
(HOCH2CH2OH), sendo o processo representado e as reações de combustão não balanceadas de
de forma simplificada na equação: diferentes combustíveis.
1º MODO
23. [A]
gás
retido " gesso"
24. [B] Global
2CaCO3(s) + 2SO2(g) + O2(g) ⎯⎯⎯⎯
→ 2 CaSO4(s)
25. [E] 2 mol 2 136 g 0,90
1 mol mCaSO4 (s)
26. [E]
mCaSO4 (s) = 122,4 g
27. [D]
1º EXPERIMENTO:
Resposta da questão 3: 90 g
28 g X + 28 g Y ⎯⎯→ 44 g Z + 12 g Y
(EXCESSO)
Resposta da questão 4: [D]
28 g X + 16 g Y ⎯⎯→ 44 g Z (lacuna I)
O ferro gusa tem 3,3 % de carbono e de acordo
2º EXPERIMENTO: com o enunciado, o excesso de carbono é retirado
formando uma liga (aço doce) com 0,3 % de
28 g X + 16 g Y ⎯⎯→ 44 g Z carbono, ou seja, 3,0 % de carbono (3,3 % - 0,3 %)
é retirado. Então:
7 g X + 5 g Y ⎯⎯→ ?
7 16 5 28 2,5 t = 2500 kg de ferro gusa (total); C = 12; CO 2 = 44.
2500 kg 100 %
excesso de Y mcarbono retirado 3,0%
28 g X + 16 g Y ⎯⎯→ 44 g Z
Resposta da questão 5: 20 L
11,2 g X + 6,4 g Y ⎯⎯→ ?
Resposta da questão 06:
11,2 16 = 28 6,4 não há excesso (lacuna V)
179,2 179,2 1N2(g) + 3H2(g) ⎯⎯→ 2NH3(g)
11,2 g X + 6,4 g Y ⎯⎯→ 17,6 g Z (lacuna IV) 28 g 6g 34 g
3 3
29. [B] 11,2 10 g 28,8 10 g xg
9. 80 Kg de NaOH e 60 Kg de FeS2
10. [C]
I. Cálculo do Nº de mols de CO2 (fora das CNTP): C4H10 (g) + 6,5O2 (g) → 4CO2 (g) + 5H2O( )
P V = n R T 58 g 4 44 g
22,4 1,0 = n 0,082 273 mC4H10 1 kg
22,4 mC4H10 = 0,3295 = 0,33 kg
n= 1,0 mol de CO2
22,386
d) Os gases possuem densidade muito menor que a densidade dos sólidos e dos líquidos, ou seja,
considerando-se massas iguais de um sólido, de um líquido e de um gás, o volume do gás será
muito maior. (Densidade e volume são inversamente proporcionais: d = m/v).
Elementos que existem como gases a 25°C e 1 atm. Os gases nobres (os elementos do Grupo
18) são monoatômicos; os elementos restantes existem como moléculas diatômicas. O ozônio (O3)
também é um gás.
a) Volume (V)
O volume (V) é o espaço ocupado por um gás e corresponde ao volume do recipiente que o contém.
As principais unidades de volume são: (m3, L, cm3, mL).
Relações importantes entre as principais unidades de volume:
• 1m3 = 1000L
• 1L = 1000mL
• 1cm3 = 1mL
• 1dm3 = 1L
• 1dm3 = 1000cm3
Observações:
O m3 é a unidade padrão no SI.
b) Pressão (P)
Pressão é a razão entre uma força e a área da superfície onde a força a está sendo aplicada.
• P = Pressão
• F= Força
• S = Área da superfície onde a força está sendo aplicada.
Figura
Uma coluna de ar que se estende do nível do mar até a atmosfera superior.
Figura
Barômetro para medir a pressão atmosférica. Na parte superior do tubo, sobre
o mercúrio, existe vácuo. A coluna de mercúrio é suportada pela pressão
atmosférica.
Um manômetro é um dispositivo que serve para medir a pressão dos gases quando não se
encontram na atmosfera. O princípio de funcionamento de um manômetro é semelhante ao do
barômetro. Há dois tipos de manômetros, como mostrado na (Figura). O manômetro de tubo
fechado é geralmente utilizado para medir pressões inferiores à pressão atmosférica [Figura (a)],
Figura
Dois tipos de manômetros
usados para medir a pressão
dos gases. (a) Pressão do
gás inferior à atmosférica. (b)
Pressão do gás superior à
atmosférica.
c) Temperatura (T)
A temperatura de um gás é a medida da “agitação” de suas moléculas (energia cinética).
Quanto maior a temperatura maior a agitação molecular e vice-versa.
As moléculas cessam a sua agitação, ou seja, ficam com energia cinética nula, ao atingir a
menor temperatura possível. O zero absoluto corresponde a 273oC e ainda não foi atingido
experimentalmente.
A temperatura dos gases pode ser medida através de várias escalas termométricas diferentes.
No Brasil a escala usada é a escala Celsius, em trabalhos científicos é a escala Kelvin ou absoluta,
sendo inclusive adotada como padrão no SI. Observe a relação entre a escala Celsius e a escala
Kelvin.
Podemos transformar graus Celsius em Kelvin usando a seguinte relação:
T = t + 273
• T = temperatura em Kelvin
• t = temperatura em graus
Celsius
d) Embora possuam a mesma massa, as partículas de um gás poderão, num dado instante, ter
velocidades diferentes e, portanto, energias cinéticas diferentes, assim devemos falar em
velocidade média das partículas e energia cinética média das partículas.
e) A energia cinética média das partículas é diretamente proporcional a sua temperatura absoluta
(Ec = K . T).
f) A pressão de um gás é o resultado da força de colisão das partículas contra as paredes do
recipiente.
Em 1848, o físico escocês Lord Kelvin compreendeu o significado desse fenômeno. Ele
identificou a temperatura –273,15°C como zero absoluto, teoricamente o valor de temperatura mais
baixo que é possível atingir. Tomando o zero absoluto como ponto de partida, construiu uma escala
absoluta de temperaturas, hoje chamada de escala Kelvin de temperaturas. Na escala Kelvin,
um kelvin (K) tem o mesmo valor que um grau Celsius. A única diferença entre a escala absoluta
de temperaturas e a escala Celsius é que a posição do zero está deslocada. Os pontos importantes
na correspondência das duas escalas são os seguintes:
Figura
Variação do volume de uma amostra de gás com a
temperatura, a pressão constante. Cada linha representa
a variação a uma dada pressão. As pressões aumentam
de P1 a P4. Todos os gases acabam por condensar
(tornar-se líquidos) se forem resfriados a temperaturas
suficientemente baixas; as partes cheias das retas
representam a região onde a temperatura é superior ao
ponto de condensação. Quando essas retas são
extrapoladas ou prolongadas (partes tracejadas), todas
convergem para o ponto de interseção que representa o
volume nulo e a temperatura de
– 273,15°C.
A conversão entre °C e K é apresentada na Seção 1.5. Na maior parte dos cálculos usaremos 273
em vez de 273,15 para relacionar K com °C. Por convenção usa-se T para temperatura absoluta
(kelvin) e t para indicar a temperatura na escala Celsius.
4.3. Lei de Charles e Gay-Lussac (2ª Lei) (transformação isovolumétrica)
Sob volume constante, a pressão exercida por uma determinada massa gasosa é
diretamente proporcional à sua temperatura absoluta.
A Lei de Charles e Gay-Lussac se aplica a transformações isovolumétricas, isométricas ou
isocóricas (volume constante) de uma massa constante de um mesmo gás.
Essa equação é válida para qualquer transformação sofrida por uma massa constante de
um mesmo gás.
5. Equação de Clapeyron ou Equação geral dos gases ou Equação de estado dos gases
Em um gás perfeito, as variáveis de estado relacionam-se através da equação de Clayperon:
• P = Pressão
• V = Volume
ou ainda como n = m/M • T = Temperatura (Kelvin)
• n = No de mol do gás
• R = Constante universal dos gases
• m = Massa do gás, em gramas
• M = Massa molar do gás
Antes de aplicarmos a equação do gás ideal a um sistema real, devemos calcular a constante
dos gases R. A 0°C (273,15 K) e à pressão de 1 atm, muitos gases reais comportam-se como gases
ideais. Os resultados experimentais mostram que, nessas condições, 1 mol de um gás ideal ocupa
22,4 14 L, o que é um pouco superior ao volume de uma bola de basquete, como mostra a (Figura).
As condições de 0°C e 1 atm são denominadas de pressão e temperatura padrão, abreviadas por
PTP* Por meio da Equação, podemos escrever
PV (1atm)(22,414 L) L atm
R= = = 0,082057 = 0,082057 L atm / K mol
nT (1atm)(273,15 K ) K mol
Observações:
O valor da constante universal dos gases, R, depende das unidades das grandezas utilizadas
na equação. Assim temos:
Figura
Comparação entre o volume molar na PTP (que é
aproximadamente 22,4 L) e o volume de uma bola
de basquete.
Observações:
1) Até 1982 a IUPAC adotava para as condições normais de temperatura e pressão (CNTP) a
pressão de 1atm e a temperatura de 273,15K. Devido a problemas de imprecisão do valor da
pressão ao nível do mar, a IUPAC alterou o valor da pressão para 10 5Pa. Com essa alteração o
volume molar nas CNTP também foi modificado.
3) Pode-se usar a equação de Clapeyron para calcular o volume molar de um gás em qualquer
condição de temperatura e pressão.
Segundo a lei de Avogadro, quando dois gases reagem um com o outro, os volumes
reacionais estão um para o outro em uma razão simples. Se o produto for um gás, o seu volume
também está relacionado com o volume dos reagentes por uma razão simples (fato já demonstrado
por Gay-Lussac). Consideremos, por exemplo, a síntese da amônia a partir de hidrogênio e
nitrogênio moleculares:
Uma vez que, a mesma pressão e temperatura, os volumes dos gases são diretamente
proporcionais ao número de mols dos gases presentes, podemos escrever agora
3H2 (g )+ N2 (g ) → 2NH3 (g )
3 volumes 1 volume 2 volumes
A razão entre os volumes de hidrogênio molecular e de nitrogênio molecular é 3:1, e a razão entre
o volume de amônia (o produto) e o volume de hidrogênio e nitrogênio moleculares (os reagentes)
é 2:4 ou 1:2 (Figura 9).
Figura
Relação entre os volumes dos gases em uma reação química. A razão entre o volume de hidrogênio molecular é 3:1 e
entre o volume de amônia (o produto) e de hidrogênio molecular e nitrogênio molecular combinados (os reagentes) é 2:4
ou 1:2.
8. Misturas gasosas
8.1. Pressão parcial
Pressão parcial de um gás numa mistura gasosa é a pressão que ele exerceria se estivesse
sozinho, ocupando o volume total da mistura e na mesma temperatura em que a mistura se
encontra.
Assim temos:
Observações:
1) Fração molar (x) de um gás é o quociente entre a sua quantidade de mol e a quantidade total de
mol da mistura.
Vamos dividir a equação de estado dos gases perfeitos do gás A, pela equação da mistura gasosa:
2) A pressão total de uma mistura gasosa é a soma das pressões parciais de todos os gases
componentes da mistura.
EXEMPLO
Uma mistura de gases contém 4,46 mols de neônio (Ne), 0,74 mol de argônio (Ar) e 2,15 mols de
xenônio (Xe). Calcule a pressão parcial dos gases se a pressão total for 2,00 atm a uma dada
temperatura.
Estratégia: Qual é a relação entre a pressão parcial de um dos gases e a pressão total dos gases?
Como podemos calcular a fração molar de um gás?
Solução: De acordo com a Equaçãoestudada, a pressão parcial do Ne (PNe) é igual ao produto de
sua fração molar (XNe) pela pressão total (PT)
Verificação: Certifique-se de que a soma das pressões parciais seja igual à pressão total fornecida,
isto é, (1,21 + 0,20 + 0,586) atm = 2,00 atm.
Observações:
1) O volume total de uma mistura gasosa é a soma dos volumes parciais de todos os gases
componentes da mistura.
Podemos usar também a seguinte fórmula quando conhecemos o volume molar do gás:
M = massa molar do gás
Observações:
A Equação anterior nos permite calcular a densidade de um gás (na unidade de gramas por litro).
Freqüentemente, a densidade de um gás pode ser medida; assim, essa equação pode ser
rearranjada de modo que permita o cálculo da massa molar de uma substância gasosa:
dRT
=
P
Em uma experiência típica, enche-se um balão de vidro de volume conhecido com a substância
gasosa em estudo. Mede-se a temperatura e a pressão da amostra e determina-se a massa do
balão de vidro cheio de gás (Figura). Em seguida; faz-se
Figura
Dispositivo para medir a densidade de um gás. Enche-se o balão
de vidro de volume conhecido com o gás a certa temperatura e
pressão. Primeiro, pesa-se o balão de vidro cheio e, depois,
esvazia-se (ligando-o a uma bomba de vácuo) e pesa-se
novamente. A diferença entre as duas massas é a massa do gás.
Sabendo o volume do balão de vidro, podemos calcular a
densidade do gás.
vácuo no interior do balão de vidro e pesa-se novamente. A diferença entre as massas é a massa
do gás. A densidade do gás é igual à sua massa dividida pelo volume do balão de vidro. Dado que
conhecemos a densidade do gás, podemos calcular, então, a massa molar da substância usando a
Equação estudada.
EXEMPLO
Um químico sintetizou um composto gasoso de cloro e oxigênio, de cor amarelo- esverdeada, e
obteve o valor de 7,71 g/L para a sua densidade a 36°C e a 2,88 atm. Calcule a massa molar do
composto e determine a respectiva fórmula molecular.
dRT
=
P
(7,71g / L )(0,0821L atm / K mol )(36 + 273)K
Solução: Da Equação = Podemos determinar a
2,88 atm
= 67,9 g / mol
fórmula do composto por tentativa e erro, com base apenas no conhecimento das massas molares
do cloro (35,45 g) e do oxigênio (16,00 g). Sabemos que um composto contendo um átomo de CI e
um átomo de O teria uma massa molar de 51,45 g, que é muito baixa, enquanto a massa molar de
um composto constituído por dois átomos de Cl e um átomo de O é 86,90 g, que é um valor
MAr = 28,9g/mol é a massa molar média do ar, que é calculada a partir de uma média
ponderada da composição do ar seco isento de poluentes.
De maneira análoga podemos calcular a massa molar aparente de uma mistura gasosa pesando-
se 22,4L dessa mistura gasosa nas CNTP
Observações:
1) Uma segunda maneira para calcularmos a massa molar aparente de uma mistura gasosa é
através da média ponderada de suas massas moleculares pelas porcentagens em volume de
cada gás na mistura.
Exemplo: no ar atmosférico temos:
78% N2; 21% O2 e 1% Ar
(N2 = 28g/mol; O2 = 32g/mol; Ar = 40g/mol)
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2) No lugar das porcentagens em volume podemos usar também as porcentagens das pressões
parciais, ou as porcentagens em mol ou as porcentagens das frações molares dos
componentes da mistura gasosa.
3) Conhecendo-se a massa molar de um gás, conhecemos também a massa molecular desse
gás.
O cientista Thomas Graham descobriu que as velocidades de difusão de gases, nas mesmas
condições de pressão e temperatura, são inversamente proporcionais às raízes quadradas de
suas densidades. Modernamente podemos expressar essa relação também através das massas
molares.
Para as mesmas condições de pressão e temperatura temos:
A lei de Graham também se aplica ao fenômeno da efusão gasosa, que é a passagem de moléculas
de um gás através de pequenos orifícios, como, por exemplo, os poros de uma membrana.
Ex.: Os balões de gás feitos de borracha tendem a murchar em alguns dias devido à efusão gasosa
pelos poros existentes na membrana.
Para as mesmas condições de pressão e temperatura temos:
Observações:
Em temperaturas diferentes a velocidade de difusão ou de efusão dos gases é diretamente
proporcional à raiz quadrada das temperaturas absolutas (Kelvin) do gás.
Figura
Efusão de um gás. As moléculas de um gás se movem de uma
região de alta pressão (esquerda) para uma de baixa pressão,
através de um orifício.
O oxigênio liberado pode ser coletado sobre a água, como se mostra na (Figura 14). Inicialmente,
a garrafa invertida está completamente cheia de água. À medida que se produz oxigênio, as bolhas
do gás sobem até a parte superior da garrafa invertida e deslocam a água. Esse método de colher
gases pressupõe que eles não reajam com a água e que, praticamente, não se dissolvam nela.
Essas hipóteses são válidas para o oxigênio, mas, no caso de gases como o NH3, que se dissolvem
facilmente em água, esse procedimento não é possível. Contudo, o oxigênio gasoso recolhido dessa
maneira não é puro porque há também vapor d’água na garrafa. A pressão total dos gases é igual
à soma das pressões exercidas pelo oxigênio e pelo vapor d’água:
PT = PO2 + PH2O
Figura 14
Dispositivo para a
coleta de um gás
sobre a água. Faz-se
borbulhar o oxigênio
produzido pelo
aquecimento de
clorato de potássio
(KCIO3), na presença
de uma pequena
quantidade de dióxido
de manganês (MnO2),
para tomar a reação
mais rápida, através
de água, e colhe-se
em uma garrafa, como
se pode observar. A
água que está
inicialmente presente
na garrafa é
empurrada através do
gargalo pelo oxigênio.
EXEMPLO
Portanto,
PO2 = PT − PH2O
= 762 mmHg − 22,4 mmHg
= 740 mmHg
Segundo a equação do gás ideal, escrevemos
m
PV = nRT = RT
em que m e . são a massa de O2 recolhido e a massa molar de
O2, respectivamente. Por rearranjo da equação, obtemos
1 kJ = 1000 J
1. Um gás é constituído por moléculas, separadas umas das outras por distâncias muito maiores
que as suas próprias dimensões. As moléculas podem ser consideradas “pontos”, isto é,
possuem massa, mas têm volume desprezível.
EC = 21 mu 2
na qual m é a massa da molécula e u, a sua velocidade. A barra horizontal indica um valor médio.
A quantidade u 2 é chamada de velocidade quadrática média; é a média das velocidades
quadráticas de todas as moléculas:
• Compressibilidade dos Gases. Uma vez que as moléculas na fase gasosa estão separadas
por grandes distâncias (hipótese 1), os gases podem ser comprimidos facilmente para ocupar
volumes menores.
• Lei de Boyle. A pressão exercida por um gás resulta do choque das suas moléculas com as
paredes do recipiente. A freqüência de colisões, ou o número e colisões moleculares com as
paredes por segundo, é proporcional à densidade (isto é, ao número de moléculas por unidade
de volume) do gás. Diminuindo o volume de dada quantidade de gás, aumenta a sua densidade
e, por conseguinte, a freqüência das colisões. Por essa razão, a pressão de um gás é
inversamente proporcional ao volume que ele ocupa e vice-versa.
• Lei de Charles. Visto que a energia cinética média das moléculas de um gás é proporcional à
temperatura absoluta da amostra (hipótese 4), um aumento de temperatura implica elevação da
energia cinética média. Então, se o gás for aquecido, as moléculas vão colidir com as paredes
do recipiente com mais freqüência e com mais força, fazendo que a pressão aumente. O volume
do gás aumentará até que a sua pressão seja equilibrada pela pressão externa constante.
Outro modo de enunciar a lei de Avogadro é dizer que, a mesma pressão e temperatura, volumes iguais de gases
(sejam do mesmo gás ou de gases diferentes) contêm igual numero de moléculas.
• Lei de Dalton das Pressões Parciais. Se as moléculas não se atraem nem se repelem (hipótese
3), então a pressão exercida pelas moléculas de um gás não é afetada pela presença de outro
gás. Como conseqüência, a pressão total é dada pela soma das pressões individuais dos gases.
A teoria cinética dos gases nos permite estudar o movimento molecular com mais detalhes.
Suponhamos que temos um grande número de moléculas gasosas, por exemplo, 1 mol, dentro de
um recipiente. Desde que se mantenha a temperatura constante, a energia cinética média e a
velocidade quadrática média não vão variar ao longo do tempo. Como esperado, o movimento das
moléculas é totalmente aleatório e imprevisível. Em um dado instante, quantas moléculas estão em
movimento com uma determinada velocidade? Para responder a essa questão, Maxwell analisou o
comportamento das moléculas de gases a diferentes temperaturas.
Figura 15
(a) A distribuição das velocidades para o nitrogênio gasoso a três temperaturas diferentes. Quanto mais elevada a
temperatura, maior número de moléculas move-se com maior rapidez. (b) As distribuições de velocidades para três gases
a 300 K. A uma dada temperatura, as moléculas mais leves movem-se, em média, mais rapidamente.
Com que rapidez se move uma molécula, em média, a qualquer temperatura Ti Uma forma de
estimar a velocidade molecular é calcular a raiz quadrada da velocidade quadrática média (urqm),
que é uma velocidade molecular média. Um dos resultados da teoria cinética dos gases é que a
energia cinética total de 1 mol de qualquer gás é igual a 32 RT. Anteriormente, vimos que a energia
NA ( 1
2 )
mu 2 = 32 RT
em que NA é o número de Avogadro. Como NAm = M, onde M é a massa molar, a equação anterior
pode ser rearranjada para dar
3RT
u2 =
M
A Equação anterior mostra que a raiz quadrada da velocidade quadrática média de um gás aumenta
com a raiz quadrada da sua temperatura (em kelvin). Como M se encontra no denominador, então,
quanto mais pesado for o gás, mais lentamente se movem as suas moléculas. Se substituirmos R
por 8,314 J/K mol e convertermos a massa molar a kg/mol, então urqm será calculado em metro por
segundo (m/s).
EXEMPLO
Calcule a raiz quadrada das velocidades quadráticas médias dos átomos de hélio e das moléculas
de nitrogênio em m/s a 25°C.
Solução: Para calcular urqm, as unidades de R devem ser 8,314 J/K mol e, como 1 J = 1 kg m2/s2,
a massa molar deve estar em kg/mol. A massa molar de He é 4,003 g/mol, ou 4,003 × 10–3 kg/mol.
Da Equação (16),
3RT
urqm =
M
3(8,314 J / K mol)(298K)
=
4,003 10−3 kg / mol
= 1,86 106 J / kg
= 1,86 106 m2 / s2
= 1,36 103 m / s
O procedimento é o mesmo para N2 cuja massa molar é 28,02 g/mol, ou 2,802 x 10–2 kg/mol, assim
escrevemos
3(8314 J / K mol)(298 K)
urqm =
2,802 10 −2 kg / mol
= 2,65 105 m2 / s2
= 515 m / s
Verificação: Dado que o He é um gás mais leve, esperamos que, em média, os seus átomos se
movam com maior rapidez que as moléculas de N2. Uma maneira rápida de verificar a resposta é
ver que a razão dos dois valores urqm (1,36 × 103/515 2,6) devia ser igual à raiz quadrada da razão
entre as massas molares de N2 e He, isto é, 28 / 4 2,6.
Figura
Gráfico de PV/RT versus P de 1 mol de um gás a 0°C.
Para 1 mol de gás ideal, PV/RT = 1, independentemente
da pressão que o gás esteja. Para os gases reais,
observamos vários desvios da idealidade a pressões
elevadas. A pressões muito baixas, todos os gases
exibem comportamento ideal; isto é, os seus valores
PV/RT convergem para 1 à medida que P se aproxima de
zero.
em que a é uma constante e n e V são o número de mols e o volume do gás, respectiva- mente, O
termo de correção da pressão (an2/V2) pode ser explicado da seguinte maneira. A interação entre
as moléculas que dá origem ao afastamento do comportamento de gás ideal depende da freqüência
com que duas moléculas se aproximam uma da outra. O número de tais “encontros” aumenta com
o quadrado do número de moléculas por unidade de volume, (n/V)2, porque a presença de cada
uma das duas moléculas em determinada região é proporcional a n/V. A quantidade ideal é a
pressão que se mediria se não existissem atrações intermoleculares e a é apenas uma constante
de proporcionalidade no termo de correção da pressão.
Outra correção diz respeito ao volume ocupado pelas moléculas do gás. A quantidade V, na
equação do gás ideal, representa o volume do recipiente. Contudo, cada molécula ocupa um volume
intrínseco finito, embora pequeno. Portanto, o volume efetivo do gás se toma igual a (V – nb), em
que n é o número de mols do gás e b, uma constante. O termo nb representa o volume ocupado
por n mols do gás.
Figura
Efeito das forças intermoleculares na pressão exercida por um
gás. A velocidade de uma molécula que se move em direção à
parede do recipiente (esfera vermelha) é reduzida pelas forças
atrativas exercidas pelas moléculas vizinhas (esferas cinza-claro).
Conseqüentemente, o choque dessa molécula na parede não é
tão forte como seria se não existissem forças intermoleculares.
Em geral, o valor que se mede para a pressão de um gás é menor
que a pressão que o gás exerceria se tivesse o comportamento
de gás ideal.
EXEMPLO
Sabendo que 3,50 mols de NH3 ocupam 5,20 L a 47 C, calcule a
pressão do gás (em atm) usando (a) a equação do gás ideal e (b) a
equação de van der Waals.
nRT
P=
V
(3,50mol)(0,0821 L atm / K mol)(320 K)
=
5,20 L
= 17,7 atm
Verificação: Com base nos seus conhecimentos sobre o comportamento não ideal de
um gás, é aceitável obter um valor de pressão por meio da equação de van der Waals que seja
menor que o obtido pela equação de gás ideal? Por quê?
(http://www4.anvisa.gov.br. Adaptado.)
12. Usando os dados da Tabela, calcule a pressão O volume, em litros, de gás hidrogênio sob
exercida por 4,37 mols de cloro molecular colocados temperatura de 0 C e pressão de 1 atm é de
em um volume de 2,45 L a 38°C. Compare a a) 11,2
pressão com aquela obtida usando a equação do b) 16,8
gás ideal. c) 84
d) 28
e) 56
GASES
Exercícios de fixação
04. (Ufg) Analise o esquema a seguir.
01. (Fuvest) O rótulo de uma lata de desodorante
em aerosol apresenta, entre outras, as seguintes
informações: “Propelente: gás butano. Mantenha
longe do fogo”. A principal razão dessa advertência
é:
a) O aumento da temperatura faz aumentar a
pressão do gás no interior da lata, o que pode
causar uma explosão.
b) A lata é feita de alumínio, que, pelo aquecimento,
pode reagir com o oxigênio do ar.
c) O aquecimento provoca o aumento do volume da
lata, com a consequente condensação do gás em
seu interior.
d) O aumento da temperatura provoca a
polimerização do gás butano, inutilizando o
produto. Ao se introduzir uma bolha de gás na base do
e) A lata pode se derreter e reagir com as cilindro, ela inicia sua ascensão ao longo da coluna
substâncias contidas em seu interior, inutilizando de líquido, à temperatura constante. A pressão
o produto. interna da bolha e a pressão a que ela está
submetida, respectivamente,
02. (Uerj) Dois balões idênticos são confeccionados a) aumenta e diminui.
com o mesmo material e apresentam volumes b) diminui e diminui.
iguais. As massas de seus respectivos conteúdos, c) aumenta e permanece a mesma.
gás hélio e gás metano, também são iguais. Quando d) permanece a mesma e diminui.
os balões são soltos, eles alcançam, com e) diminui e permanece a mesma.
temperaturas internas idênticas, a mesma altura na
atmosfera. 05. (Mackenzie) As reações de combustão são
Admitindo-se comportamento ideal para os dois responsáveis pela produção de energia, como, por
gases, a razão entre a pressão no interior do balão exemplo, em transporte (carros, aviões, trens,
contendo hélio e a do balão contendo metano é igual navios, etc.), usinas termoelétricas, processos
a: industriais, geradores, e outros. O processo de
a) 1 combustão completa além de produzir energia,
b) 2 libera certa quantidade de dióxido de carbono e de
c) 4 vapor de água, na atmosfera.
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Assim, a relação entre os volumes de gás oxigênio, a) 10 bar
nas CNTP, necessária para consumir, em um b) 0,9 atm
processo de combustão completa, um mol de c) 1 atm
metanol, um mol de butano, e um mol de octano, é, d) 11,35 atm
respectivamente, e) 700 mmHg
Dado: volume de um mol de gás nas CNTP = 22,4 08. (Ufrgs 2018) A decomposição térmica do ácido
L. nítrico na presença de luz libera NO2 de acordo
a) 2 : 4 : 6.
b) 1 : 8 : 16. com a seguinte reação (não balanceada).
c) 3 : 13 : 25.
d) 1 : 2 : 4. HNO3(aq) → H2O( ) + NO2(g) + O2(g)
e) 4 : 13 : 25.
Assinale a alternativa que apresenta o volume de
06. (Espcex (Aman)) Dada a equação balanceada 6,3 g de HNO3
gás liberado, nas CNTP, quando
de detonação do explosivo nitroglicerina de fórmula
C3H5 (NO3 )3
são decompostos termicamente.
( ):
Dados: H = 1; N = 14; O = 16.
4C3H5 (NO3 )3 a) 2,24 L
( )→
b) 2,80 L
6N2( g) + 12CO( g) + 10H2O( g) + 7O2( g) c) 4,48 L
d) 6,30 L
Considerando os gases acima como ideais, a e) 22, 4 L
temperatura de 300 Kelvin (K) e a pressão de 1 atm,
o volume gasoso total que será produzido na 09. (Mackenzie) Três recipientes indeformáveis A,
detonação completa de 454 g de C3H5 (NO3 )3( ) B e C, todos com volumes iguais, contêm,
respectivamente, três diferentes gases de
é: comportamento ideal, conforme a descrição contida
na tabela abaixo.
Dados:
Gás
Recipiente Temperatura Pressão
Elemento H C( O N armazenado
A hélio (He) 400 K 3 atm
Massa
1 12 16 14 nitrogênio
Atômica (u) B 600 K 4,5 atm
(N2 )
C oxigênio ( O2 ) 200 K 1 atm
Constante universal dos gases:
−2 −1 −1
R = 8,2 10 atm L K mol
a) 639,6 L Os balões são interligados entre si por conexões de
b) 245,0 L volumes desprezíveis, que se encontram fechadas
c) 430,5 L pelas válvulas 1 e 2. O sistema completo encontra-
d) 825,3 L se ilustrado na figura a seguir.
e) 350,0 L
Para armazenar todo o gás do interior de 1 m3 de Dados: massas molares (g mol−1) H = 1 e N = 14,
“gelo de fogo” num cilindro de 1 m3 e a temperatura volume molar nas CNTP (L mol−1) = 22, 4.
24. (Ueg) Uma massa de 708 g de um alcano foi 28. (Ufc) Acidentes com botijões de gás de cozinha
armazenada em um recipiente de volume igual a são noticiados com bastante freqüência. Alguns
30 L e exerce uma pressão de 10 atm quando a deles ocorrem devido às más condições de
temperatura é igual a 27C. industrialização (botijões defeituosos), e outros por
Dado: R = 0,082 atm L Mol−1 K −1 uso inadequado. Dentre estes últimos, um dos mais
conhecidos é o armazenamento dos botijões em
De acordo com os dados apresentados, o composto locais muito quentes.
contido no recipiente é o Nestas condições, e assumindo a lei dos gases
a) etano ideais, é correto afirmar que:
b) butano a) a pressão dos gases aumenta, e o seu número
c) metano de mols diminui.
d) propano b) a pressão dos gases diminui, e o seu número de
mols diminui.
25. (Puccamp) A massa molar de um gás que possui c) o número de mols permanece constante, e a
densidade da ordem de 0,08 g/L a 27°C e 1 atm é, pressão aumenta.
aproximadamente, d) a pressão e o número de mols dos gases
Dados: aumentam.
R=Constante universal dos gases 8×10-2 atm L mol-1 e) a pressão e o número de mols dos gases não são
K-1 afetados pelo aumento de temperatura.
a) 5 g/mol
b) 4 g/mol 29. (Ufc) As pesquisas sobre materiais utilizados em
c) 3 g/mol equipamentos esportivos são direcionadas em
d) 2 g/mol função dos mais diversos fatores. No ciclismo, por
e) 1 g/mol exemplo, é sempre desejável minimizar o peso das
bicicletas, para que se alcance o melhor
26. (Pucrj) Assumindo que uma amostra de gás desempenho do ciclista. Dentre muitas, uma das
oxigênio puro, encerrada em um frasco, se alternativas a ser utilizada seria inflar os pneus das
comporta idealmente, o valor mais próximo da bicicletas com o gás hélio, He, por ser bastante leve
densidade, em gL−1, desse gás a 273 K e 1,0 atm e inerte à combustão. A massa de hélio, necessária
é: para inflar um pneu de 0,4L de volume, com a
pressão correspondente a 6,11atm, a 25°C, seria:
Considere: R = 0,082 atm L mol−1 K −1 Constante universal dos gases:
M(O2 ) = 32 g mol−1 R = 0,082 L . atm . mol-1 . K-1
a) 1,0 a) 0,4 g
b) 1,2 b) 0,1 g
c) 1,4 c) 2,4 g
d) 1,6 d) 3,2 g
e) 1,8 e) 4,0 g
27. (Mackenzie) Considere a reação representada 30. (Ufc) O gráfico abaixo ilustra o comportamento
pela equação química referente à variação da pressão, em função do
volume, de um gás ideal, à temperatura constante:
NH3(g) → H2(g) + N2(g)
37. (Ime) Uma amostra de 1,264 g de Nitropenta, 40. (Ufrn) Em todo o mundo, os índices de acidentes
uma substância sólida explosiva cuja fórmula de trânsito têm levado os órgãos responsáveis a
estrutural é dada abaixo, é detonada num vaso tomar medidas reguladoras, entre elas campanhas
fechado resistente de 0,050 dm3 de volume interno, educativas. Paralelamente, a indústria
automobilística desenvolveu o "air bag", um balão
pressurizado com a quantidade estequiométrica de
que infla rapidamente para diminuir o impacto do
oxigênio puro, a 300K, necessária para a
passageiro com as partes internas do veículo. Em
combustão completa. Calcule a pressão inicial do caso de colisão, a reação química principal a ocorrer
vaso, considerando o comportamento dos gases no interior do balão é:
como ideal. 2 NaN3(s) → 2 Na(s) + 3 N2(g)
azida de sódio
GABARITO
Resposta da questão 1:
38. (Ufpi) O gás cloro pode ser condensado à líquido [A]
na pressão atmosférica, pelo resfriamento em um
recipiente contendo gelo seco e acetona na O aumento da temperatura faz aumentar a pressão
temperatura de -35°C. Considerando que nestas do gás no interior da lata, o que pode causar uma
condições o gás encontra-se no ponto crítico (Tc, Pc explosão do gás butano.
HNO3 = 1 1 + 1 14 + 3 16 = 63
15. [D]
16. [C]
Teremos:
NH4NO3 = 80
NH4NO3 → 1N2 (g) + 2H2O(g) + 12 O2 (g)
3,5 mols de gases
80 g 3,5 mols
160 g ngases
ngases = 7 mols
P V = nR T
V = 1,0 L
R = 0,082 atm.L.mol−1.K −1
T = 167 + 273 = 440 K
P 1,0 = 7 0,082 440
P = 252,56 atm = 2,5256 102 atm 2,5 10 2 atm
18. [A]
Número de mols inicial na mistura:
ni = n(N2) + n(H2)
ni = 5 + 20
ni = 25 mols
Pi x V = ni x R x T
Pi x 10 = 25 x 0,082 x 800
Pi = 164 atm
1N2 + 3 H2 → 2 NH3
5 mols N2 --- 20 mols H2 --- zero de NH3 => início
2 mols N2 --- 6 mols H2 --- 4 mols de NH3 =>
proporção real c/ rendimento de 40%
10.[C] 3 mols N2 ---- 14 mols H2 ---- 4 mols NH3 => final
(5-2=3) (20-6=14) (0+4=4)
11. [A]
Nº de mols total da mistura no final(nf):
Resposta da questão 12: nf = 3 + 14 + 4
Um núcleo instável emite partículas e(ou) radiações até se tornar um núcleo estável.
Observe o esquema:
Observação: A radioatividade é um fenômeno exclusivamente nuclear, não sendo afetada por fatores externos
como temperatura, pressão etc.
2. Histórico da Radiatividade
1895 - Roentgen, trabalhando com ampolas de Crookes, descobre os raios X.
1896 - Becquerel, trabalhando com o sulfato duplo de potássio e uranila K2(UO2)(SO4)2 descobre a
radioatividade.
1898 - Marie Curie e Pierre Curie descobrem o polônio e o rádio.
1899 - Rutherford descobre que o túrio emite radiação.
1900 - Pierre Curie classifica os raios alfa e beta provenientes de emanações radioativas do rádio.
1900 - Vilhard descobre um terceiro tipo de emanação radioativa, a radiação gama.
3. Tipos de Radiação
A palavra radiação é genérica e engloba a radiação alfa (α), a radiação beta (β) e a radiação gama
(), que são identificadas quando se submete uma emissão radioativa a um campo eletromagnético.
Essas são as radiações mais comuns, porém, estudaremos outros tipos de emissões radioativas.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑋
Assim temos a seguinte representação para as partículas alfa (α).
4
+2α
As partículas alfa podem ser identificadas como núcleos de átomos de hélio.
4
+2He
Por serem partículas extremamente pequenas, as partículas β possuem maior penetração que as
partículas α, o que explica também o maior desvio sofrido quando submetida ao campo
eletromagnético.
Observações:
Um feixe de partículas β é chamado de radiação β.
Na emissão β a partícula β (elétron) e o neutrino são atirados para fora do núcleo
A partícula beta (β) possui número de massa igual a zero e carga -1.
Representação para as partículas beta (β).
0
−1β
A radiação gama não é constituída por partículas, mas por ondas eletromagnéticas semelhantes à
luz e aos raios x, porém de maior energia.
0
0
2 prótons
4
+2α 2 a 8 cm
4
Alfa +2He 2 nêutrons 1 1000 5 a 10% no ar
1cm no
alumínio
0
−1β
1 mm no
0
Beta −1e Elétron 100 100 40 a 95% chumbo
20 cm no
aço
0
0
Onda
eletromagnética 5 cm no
Gama de alta energia 1000 1 100% chumbo
4. Leis da Radioatividade
4.1. 1ª Lei da Radioatividade
Em 191 1, Frederick Soddy enunciou a 10 Lei da Radioatividade:
Quando um núcleo emite uma partícula alfa (α), seu número atômico diminui de duas unidades e
seu número de massa diminui de quatro unidades.
Esquematicamente, temos:
Ex.1:
O átomo de 235U, ao emitir uma partícula alfa, sofre uma desintegração radioativa e se transforma
em um átomo de 231Th. Portanto, um elemento químico ao emitir uma partícula alfa (α) transforma-
se em um outro elemento químico localizado dois lugares antes na tabela periódica.
Ex.2:
Exemplos:
Conclusão: quando um elemento emite uma partícula beta (β), forma-se outro elemento situado
uma quadrícula depois na tabela periódica.
Observação: por comodidade, não se costuma representar o neutrino na equação da emissão beta
(β).
A emissão gama () nunca aparece isoladamente: ela sempre acompanha uma emissão α ou β.
Vejamos o exemplo:
Observações:
Veja algumas representações importantes:
Os dois outros tipos de decaimento radioativo são a emissão de pósitron e a captura de elétron. Um
pósitron é uma partícula que tem a mesma massa de um elétron, mas uma carga contrária.’ O
0
pósitron é representado como 1e . O isótopo carbono-11 decai por emissão de pósitron:
6 C → 5 B + 1e
11 11 0
A emissão de pósitron faz com que o número atômico diminua de 6 para 5. A emissão de um
pósitron tem o efeito de converter um próton em um nêutron, com isso diminuindo o número atômico
do núcleo em 1:
1
1p → 01n + 01e
A captura de elétron é a captura pelo núcleo de um elétron da nuvem eletrônica ao redor do núcleo.
O rubídio-81 sofre decaimento dessa maneira como mostrado na Equação 21.6:
Uma vez que o elétron é consumido em vez de ser formado no processo, ele é mostrado do lado
dos reagentes na equação. A captura de elétron, como a emissão de pósitron, tem o efeito de
converter um próton em um nêutron:
1p → −1e → 0 n
1 0 1
Razão nêutron–próton
Uma vez que cargas semelhantes se repelem, pode parecer surpreendente que um grande
número de prótons possam estar localizados dentro do pequeno volume do núcleo. Entretanto, a
distâncias pequenas, uma força de atração, chamada força nuclear forte, existe entre os núcleons.
Os nêutrons estão intimamente envolvidos nessa força de atração. Todos os núcleos com dois ou
mais prótons contêm nêutrons. Quanto mais os prótons se apertam no núcleo, mais nêutrons são
necessários para manter o núcleo unido. Os núcleos estáveis com baixos números atômicos (até
aproximadamente 20) têm praticamente números iguais de nêutrons e prótons. De fato, o número
de nêutrons necessário para criar um núcleo estável aumenta mais rapidamente que o número de
prótons, como mostrado na Figura. Portanto, a razão nêutron–próton dos núcleos estáveis aumenta
com o aumento do número atômico.
Aparte sombreada na Figura é a área na qual os núcleos estáveis são encontrados e é
conhecida como cinturão de estabilidade. Este termina no elemento 83 (bismuto). Todos os núcleos
com 84 prótons ou mais (número atômico 84) são radioativos. Por exemplo, todos os isótopos do
urânio, número atômico 92, são radioativos.
O tipo de decaimento radioativo que um radionuclídeo sofre depende em grande extensão
da razão nêutron–próton comparada com as de núcleos próximos dentro do cinturão de
estabilidade. Podemos visualizar três situações gerais:
3. Os núcleos com números atômicos 84. Esses núcleos mais pesados, que se localizam
acima do canto direito superior da banda de estabilidade, tendem a sofrer emissão alfa.
A emissão de uma partícula alfa diminui tanto o número de nêutrons quanto o número de
prótons em 2, movendo o núcleo diagonalmente no sentido do cinturão de estabilidade.
Observações adicionais
Duas observações adicionais podem ajudá-lo a determinar a estabilidade nuclear:
• Núcleos com 2, 8, 20, 28, 50 ou 82 prótons e 2, 8, 20, 28, 50, 82 ou 126 nêutrons,
geralmente são mais estáveis que núcleos que não contêm esses números de núcleons.
Esses números de prótons e nêutrons são chamados números mágicos.
• Núcleos com números pares tanto de prótons quanto de nêutrons geralmente são mais
estáveis que os com números ímpares de núcleons, como mostrado na Tabela abaixo.
Essas observações podem ser entendidas em termos do modelo de níveis do núcleo, no qual os
núcleons são descritos como localizados em níveis de maneira semelhante à estrutura de níveis
para os elétrons nos átomos. Exatamente como determinados números de elétrons (2, 8, 18, 36, 54
e 86) correspondem às configurações eletrônicas de níveis completos mais estáveis, os números
mágicos também representam níveis completos no núcleo. Como um exemplo da estabilidade dos
núcleos com números mágicos de núcleons, observe que a série de radioatividade representada na
206
Figura abaixo termina com a formação do núcleo estável de 82 Pb , que tem um número mágico de
prótons (82).
A evidência sugere também que pares de prótons e pares de nêutrons têm uma estabilidade
especial, de forma análoga aos pares de elétrons nas moléculas. Portanto, os núcleos estáveis com
um número par de prótons e número par de nêutrons são muito mais numerosos do que os com
números ímpares.
Todos os isótopos radioativos naturais são originados a partir de um dos seguintes isótopos
radioativos:
Existe uma quarta série radioativa, artificial, que se inicia pelo neptúnio 237Np e termina pelo Bismuto
209Bi que é estável. Esta série ou família radioativa é chamada de série do Neptúnio.
7. Transmutação artificial
Até aqui examinamos as reações nucleares nas quais um núcleo decai espontaneamente.
Um núcleo pode também trocar de identidade se ele for atingido por um nêutron ou por outro núcleo.
As reações nucleares induzidas dessa forma são conhecidas como transmutações nucleares.
A primeira conversão de um núcleo em outro foi realizada em 1919 por Ernest Rutherford.
Ele teve sucesso na conversão de nitrogênio-14 em oxigênio-17, mais um próton, usando partículas
alfa de alta velocidade emitidas por rádio. A reação é:
7 N + 2 He → 178 O + 11H
14 4
Essa reação demonstra que as reações nucleares podem ser induzidas quando se golpeia
o núcleo com partículas tais como as partículas alfa. Tais reações possibilitaram sintetizar centenas
de radioisótopos em laboratório.
As transmutações nucleares são, algumas vezes, representadas listando-se, em ordem, os
núcleos-alvo, as partículas a ser bombardeadas, a partícula ejetada, e o núcleo do produto. Escrita
dessa maneira, a equação anterior é 7 N(, ) 8 O. A partícula alfa, o próton e o nêutron são
14 14
26 Fe + 0 n →
58 1 59
26 Fe
58
26 Fe → 27 Co + −1e
59 0
27 Co + 0 n → 27 Co
59 1 60
8. Elementos transurânicos
As transmutações artificiais têm sido usadas para produzir os elementos com número
atômico acima de 92. Eles são conhecidos como elementos transurânicos porque aparecem
imediatamente após o urânio na tabela periódica. Os elementos 93 (netúnio, Np) e 94 (plutônio, Pu)
foram descobertos inicialmente em 1940. Eles foram produzidos pelo bombardeamento de urânio-
238 com nêutrons:
92 U + 0 n → 92 U → 93 Np + −1e
238 1 239 239 0
93 Np → 94 Pu + −1e
239 239 0
94 Pu + 2 He → 96 Cm + 0 n
239 4 242 1
83 Bi + 28 Ni → 111 X + 0 n
209 64 272 1
9. Fissão Nuclear
De acordo com a abordagem das variações de energia nas reações nucleares [Seção 6],
tanto a divisão de núcleos pesados (fissão) quanto a união de núcleos leves (fusão) são processos
exotérmicos. As usinas de energia nuclear comerciais e a maioria das formas de armamentos
nucleares dependem do processo de fissão nuclear para suas operações. A primeira fissão nuclear
a ser descoberta foi a do urânio-235. Esse núcleo, bem como os de urânio-233 e plutônio-239, sofre
fissão quando atingidos por um nêutron movendo-se lentamente. Esse processo de fissão induzida
é ilustrado na Figura abaixo. Um núcleo pesado pode ser dividido de muitas maneiras diferentes.
Duas maneiras de divisão do núcleo de urânio-235 são mostradas nas equações seguintes:
137
52Te + 40
97
Zr + 2 01n
1
0n + 235
92 U
142
56 Ba + 36
91
Kr + 3 01n
Representação esquemática da
fissão do urânio-235 mostrando
um de seus muitos padrões de
fissão. Nesse processo, 3,5 x
10–11J de energia é produzida
por núcleo de 235U.
Mais de 200 isótopos diferentes de 35 elementos distintos têm sido descobertos entre os
produtos da fissão de urânio-235. Muitos deles são radioativos.
Em média, 2,4 milhões de nêutrons são produzidos em cada fissão de urânio-235. Se uma
fissão produz 2 nêutrons, eles podem provocar duas fissões. Os 4 nêutrons assim liberados podem
produzir quatro fissões, e assim por diante, como mostrado na [Figura 15]. O número de fissões e
a energia liberada incrementam-se rapidamente, e se o processo não for controlado, o resultado é
uma explosão violenta. As reações que se multiplicam dessa maneira são chamadas de reações
em cadeia.
Para que uma reação de fissão em cadeia ocorra, a amostra do material físsil deve ter certa
massa mínima. Caso contrário, os nêutrons escapam da amostra antes que tenham a oportunidade
de atingir outros núcleos e provoquem fissão adicional. A cadeia pára se forem suficientes os
nêutrons perdidos. A quantidade mínima de material físsil suficiente para manter a reação em cadeia
com velocidade constante de fissão é chamada massa crítica. Quando uma massa crítica de
material estiver presente, em média um nêutron de cada fissão é subseqüentemente eficaz na
produção de outra fissão. A massa crítica de urânio-235 é aproximadamente 1 kg. Se mais de uma
massa crítica de material físsil estiver presente, poucos nêutrons escapam. A reação em cadeia,
então, multiplica o número de fissões, que podem levar a uma explosão nuclear. Uma massa
superior à massa crítica é chamada massa supercrítica. O efeito da massa em urna reação de fissão
é ilustrado na Figura abaixo.
(a) Projeto básico de uma usina de energia nuclear. O calor produzido pelo núcleo do reator é carregado por um líquido
refrigerante, como água ou sódio líquido, para um gerador de vapor. O vapor, então, produzido é usado para mover um
gerador elétrico. (b) Uma usina de energia nuclear em Salem, Nova Jersey. Observe a camada de retenção de concreto
na forma de domo.
Recorde-se que a energia é produzida quando os núcleos leves são fundidos em núcleos
mais pesados. As reações desse tipo são responsáveis pela energia produzida pelo Sol. Os estudos
espectroscópicos indicam que o Sol é composto de 73% de H, 26% de He e apenas 1% de todos
os outros elementos em massa. Entre os vários processos de fusão que se acredita ocorrer estão
os seguintes:
1H + 1H → 1H + 1e
1 1 2 0
1H + 1H → 2 He
1 2 3
2 He + 2 He → 2 He + 2 1H
3 3 4 1
2 He + 1H → 2 He + 1e
3 1 4 0
2
1H + 31H → 42 He + 01n
Temperaturas altas têm sido atingidas quando se usa uma bomba atômica para iniciar o
processo de fusão. Isso é feito na bomba termonuclear ou de hidrogênio. Entretanto, essa
abordagem é inaceitável para geração controlada de energia.
Inúmeros problemas devem ser superados antes de a fusão tomar-se uma fonte de energia
práticas Além disso, para as altas temperaturas necessárias para iniciar a reação, existe o problema
de restringir a reação. Nenhum material estrutural conhecido é capaz de resistir às enormes
temperaturas necessárias para a fusão. As pesquisas têm se centrado no uso de aparelhos
chamados tokamak, que usa campos magnéticos fortes para conter e aquecer a reação Figura
abaixo. Temperaturas de aproximadamente 3.000.000 K têm sido atingidas em um tokamak, mas
isso ainda não é suficiente para iniciar uma fusão contínua. Muita pesquisa tem sido dirigida também
para o uso de lasers poderosos para gerar as temperaturas necessárias.
Por que alguns radioisótopos, como urânio-238, são encontrados na natureza, enquanto
outros não o são e devem ser sintetizados? Para responder a essa pergunta, você precisa
compreender que diferentes núcleos sofrem decaimento radioativo com diferentes velocidades.
Muitos radioisótopos decaem basicamente de maneira completa em questão de segundos ou
menos, de forma que não os encontramos na natureza. O urânio-238, por outro lado, decai muito
90
38 Sr → 90
39Y + −01e
Meias-vidas tão curtas quanto milionésimos de um segundo e tão longa quanto bilhões de
anos são conhecidas. As meias-vidas de alguns radioisótopos estão relacionadas na Tabela
seguinte. Uma importante característica das meias-vidas é que elas não são afetadas por condições
externas como temperatura, pressão ou estado de combinação química. Conseqüentemente, ao
contrário dos produtos químicos tóxicos, os átomos radioativos não podem ser submetidos
inofensivamente a reação química ou por qualquer outro tratamento. Nesse ponto, não podemos
fazer nada, mas deixar que esses núcleos percam a radioatividade em suas velocidades
características. No meio tempo devemos tomar precauções para isolar os radioisótopos por causa
do perigo da radiação que podem causar.
0,693
k=
t1/ 2
7N + 0n → 6 C + 1
14 1 14 1
Essa reação fornece uma fonte de carbono-14 pequena, mas razoavelmente constante. O
carbono-14 é radioativo, sofrendo decaimento beta com meia-vida de 5.715 anos:
14
6C → 7 N + −1e
14 0
Uma variedade de métodos tem sido desenvolvida para detectar emissões de substâncias
radioativas. Becquerel descobriu a radioatividade por causa do efeito da radiação em lâminas
fotográficas. As lâminas e filmes fotográficos têm há muito sido usados para detectar a
radioatividade. A radiação afeta o filme fotográfico do mesmo modo que os raios X. Com cuidado,
o filme pode ser usado para fornecer uma medida quantitativa de atividade. Quanto maior a
exposição à radiação, maior a área de revelação do negativo. As pessoas que trabalham com
substâncias radioativas carregam um crachá de filme para gravar a extensão de suas exposições à
radiação.
A radioatividade pode também ser detectada e medida com um dispositivo conhecido como
contador Geiger. A operação do contador Geiger é baseada na ionização da matéria, provocada
pela radiação. Os íons e elétrons produzidos pela radiação ionizante permite a condução de uma
corrente elétrica. O desenho básico de um contador Geiger é mostrado na Figura abaixo. Ele
consiste de um tubo metálico cheio com gás. O cilindro tem uma ‘janela’ de material que pode ser
penetrado por raios alfa, beta ou gama. No centro do tubo está um fio. O fio é conectado a um
terminal de uma fonte de corrente direta, e o cilindro metálico está ligado ao outro terminal. A
corrente flui entre o fio e o cilindro metálico quando os íons são produzidos pela radiação que entra.
O pulso de corrente criado quando a radiação entra no tubo é amplificada; cada pulso é contado
como uma medida da quantidade de radiação.
as espécies com um único ponto, · OH. Nas células e tecidos, tais partículas podem atacar um
hospedeiro das biomoléculas vizinhas para produzir novos radicais livres, os quais, por sua vez,
ainda atacam outros compostos. Portanto, a formação de um único radical livre pode iniciar um
grande número de reações químicas que no final das contas são capazes de romper as operações
normais das células.
O estrago produzido pela radiação depende da atividade e da energia da radiação, do tempo
de exposição e de se a fonte está dentro ou fora do corpo. Os raios gama são particularmente
prejudiciais fora do corpo, porque penetram o tecido humano de forma muito eficiente, exatamente
como os raios X. Por isso, seus danos não estão limitados à pele. Em contraste, muitos raios alfa
são bloqueados pela pele, e os raios beta são capazes de penetrar apenas cerca de 1 cm além da
superfície da pele. Nenhum deles é tão perigoso quanto os raios gama, a menos que a fonte de
radiação de alguma forma penetre no corpo. Dentro do corpo, os raios alfa são especialmente
perigosos porque transferem suas energias eficientemente para os tecidos vizinhos, iniciando
considerável estrago.
Em geral, os tecidos mais prejudicados pela radiação são os que se reproduzem a uma
velocidade rápida, como a medula óssea, os tecidos formadores do sangue e os nódulos linfáticos.
O principal efeito da exposição prolongada a baixas doses de radiação é provocar câncer. O câncer
é causado pelo estrago do mecanismo que regula o crescimento das células, induzindo as células
a se reproduzirem de maneira incontrolável. A leucemia, caracterizada pelo crescimento excessivo
dos glóbulos brancos, provavelmente é o principal problema de câncer associado à radiação.
d)
28Ni
64
+ 83Bi209 → 111Rg272 + nêutron
30. (Enem 2015) A bomba reduz neutros e O sódio-24 e utilizado para monitorar a circulação
neutrinos, e abana-se com o leque da reação em sanguínea, com o objetivo de detectar obstruções
cadeia. no sistema circulatório. "X" e "Y" são,
respectivamente:
ANDRADE C. D. Poesia completa e prosa. Rio de a) Raios X e partícula beta.
Janeiro. Aguilar, 1973 (fragmento). b) Raios X e partícula alfa.
c) Partícula alfa e raios gama.
Nesse fragmento de poema, o autor refere-se à d) Nêutron e raios gama.
bomba atômica de urânio. Essa reação é dita “em e) Nêutron e partícula beta.
cadeia” porque na
a) fissão do 235 U ocorre liberação de grande 33. (Uece) De acordo com a publicação Química
quantidade de calor, que dá continuidade à Nova na Escola, vol. 33, de maio de 2011, no limiar
reação. do século XX, o conhecimento ainda incipiente
01) A radiação que atinge o ponto 1 é a radiação β HEWITT, P. G. Física conceitual. Porto Alegre:
(beta), que são elétrons emitidos por um núcleo Bookman, 2002 (adaptado).
de um átomo instável.
02) A radiação γ (gama) é composta por ondas
A capacidade de gerar os efeitos descritos dá-se
eletromagnéticas que não sofrem desvios pelo
porque tal partícula é um
campo elétrico e, por isso, elas atingem o
a) elétron e, por possuir massa relativa desprezível,
detector no ponto 2.
tem elevada energia cinética translacional.
04) A massa de 100 g de urânio 234 leva 490.000
b) nêutron e, por não possuir carga elétrica, tem
anos para reduzir a 25 g. alta capacidade de produzir reações nucleares.
08) A radiação α (alfa) é composta de núcleos do c) núcleo do átomo de hélio (He) e, por possuir
átomo de hélio (2 prótons e 2 nêutrons). massa elevada, tem grande poder de
16) O decaimento radioativo do urânio 234 através penetração.
da emissão de uma partícula α (alfa) produz d) fóton e, por não possuir massa, tem grande
átomos de tório 230 (Z = 90). facilidade de induzir a formação de radicais
livres.
39. (Pucrj) Num processo de fissão nuclear, um e) núcleo do átomo de hidrogênio (H) e, por possuir
nêutron colidiu com o núcleo de um isótopo do carga positiva, tem alta reatividade química.
urânio levando à formação de dois núcleos menores
e liberação de nêutrons que produziram reações em
cadeia com liberação de grande quantidade de 42. (Enem PPL 2016) A obtenção de energia por
energia. Uma das possíveis reações nucleares meio da fissão nuclear do 235 U é muito superior
nesse processo é representada por: quando comparada à combustão da gasolina, O
92U
235
+ 0n1 → xBa140 + 36Ky + 2 0n1 d) 106 g.
GABARITO
Resposta da questão 1:
[B]
Teremos:
1 h = 60 min = 2 20 min (3 períodos de semidesintegração)
20 min 20 min 20 min
100,0 g ⎯⎯⎯⎯→ 50,0 g ⎯⎯⎯⎯→ 25,0 g ⎯⎯⎯⎯→ 12,5 g
Resposta da questão 2:
[D]
[B] Correta.
1 2 3 4
100 ⎯⎯
→ 50 ⎯⎯→ 25 ⎯⎯→12,5 ⎯⎯→ 6,25
T = x P
100 = 4 P
P = 25 anos
−1
90 0 90
39 Y → + 40 Zr [E] Incorreta. A bomba atômica é um exemplo de
zircônio fissão nuclear enquanto a bomba de hidrogênio é
um exemplo de fusão nuclear.
3dias 3dias 3dias
100 % ⎯⎯⎯⎯
→ 50 % ⎯⎯⎯⎯
→ 25 % ⎯⎯⎯⎯
→ 12,5 % Resposta da questão 11: [D]
21,2 Teremos:
= 4 meias − vidas
5,3 32
15 P→ zA E + −01β
100 g ⎯⎯⎯⎯⎯
5,3 anos
→ 50 g ⎯⎯⎯⎯⎯
→ 25 g
5,3 anos 32 = A
5,3 anos 5,3 anos 15 = Z − 1 Z = 16
⎯⎯⎯⎯⎯
→ 12,5 g ⎯⎯⎯⎯⎯
→ 6,25 g
Então,
Resposta da questão 9:
32 32 0
[E] 15 P → 16 S + −1β
1 1 2 0
1H + 1H → 1H + +1e (emissão de pósitron) 235 4 231
2. 92 U → 2 α + 90Th (decaimento radioativo do U − 235)
pósitron
2 1 3
1H + 1H → 2 He 26. [D]
3 1 4 0
2 He + 1H → 2 He + +1e (emissão de pósitron) Resposta da questão 27:
pósitron 01 + 04 + 16 = 21.
222
[II] Falsa. A conversão de 226
Ra em Rn libera
partículas alfa (α ). 34. [A]
226 4 222
88 Ra → 2 α + 86Rn Resposta da questão 35:
[B]
[III] Verdadeira. Na série de decaimento, do 238 U Teremos:
ao 218 Po, cinco partículas α são emitidas.
+ 2−01 β + 218
238 4 60 0
→ 60
92 U → 5 2α 84Po 27 Co 28 Ni + −1 β
partícula
beta
222
[IV] Falsa. O tempo de meia vida (t1 2 ) do Rn é 131 0
53 I → 131
54 Xe + −1 β
218
de 3,8 dias, e esse se converte em polônio ( Po), partícula
beta
que por sua vez possui um t1 2 de 3,1 minutos. Os
tempos de meia-vida são diferentes e a “queda” é As partículas X e Y emitidas durante os
exponencial, consequentemente, o a concentração decaimentos apresentam carga negativa
de 218 Po não atingirá a metade do valor da (partículas beta).
concentração inicial de 222 Rn. O isótopo 131 do iodo não emite radiação gama.
No decaimento radiativo do cobalto, o nuclídeo
29. [C] “pai” e o nuclídeo “filho” apresentam o mesmo
número de massa, ou seja, 60.
Resposta da questão 30:
[C]
Resposta da questão 36:
As reações em cadeia são iniciadas por nêutrons, [A]
por exemplo, um núcleo de urânio-235 pode
combinar-se com um nêutron e formar urânio-236, Teremos:
como esse núcleo é instável ele se divide em
partículas de número atômico próximo (novos 76,8 horas
= 6 meias − vidas
núcleos) e libera mais nêutrons que podem se 12,8 horas
combinar com novos átomos de urânio-236 e assim 12,8 horas 12,8 horas 12,8 horas
sucessivamente liberando assim uma quantidade 128 mg ⎯⎯⎯⎯⎯→ 64 mg ⎯⎯⎯⎯⎯→ 32 mg ⎯⎯⎯⎯⎯→
12,8 horas 12,8 horas 12,8 horas
gigantesca de energia. 16 mg ⎯⎯⎯⎯⎯→ 8 mg ⎯⎯⎯⎯⎯→ 4 mg ⎯⎯⎯⎯⎯→ 2 mg
1. Matéria e energia
1. Matéria
Matéria é tudo o que tem massa e ocupa um lugar no espaço, ou seja, possui volume.
Ex.: madeira, ferro, água, areia, ar, ouro e tudo mais que imaginemos, dentro da definição acima.
Observação
A ausência total de matéria é o vácuo.
2. Corpo
Corpo é qualquer porção limitada de matéria.
Ex.: tábua de madeira, barra de ferro, cubo de gelo, pedra.
3. Objeto
Objeto é um corpo fabricado ou elaborado para ter aplicações úteis ao homem.
Ex.: mesa, lápis, estátua, cadeira, faca, martelo.
4. Energia
Energia é a capacidade de realizar trabalho, é tudo o que pode modificar a matéria, por exemplo,
na suposição, fase de agregação, natureza química. E também tudo que pode provocar ou anular
movimentos e causar deformações.
Observação
1. No Sistema Internacional de Unidades (SI), a energia é expressa em joule (J).
2. Existem outras formas de energia: energia elétrica, térmica, luminosa, química, nuclear,
magnética, solar (radiante).
1. Sistema Aberto
Tem a capacidade de trocar tanto matéria quanto energia com o meio ambiente.
Ex.: Água em um recipiente aberto (a água absorve a energia térmica do meio ambiente e parte
dessa água sofre evaporação).
2. Sistema Fechado
Tem a capacidade de trocar somente energia com o meio ambiente. Esse sistema pode ser
aquecido ou resfriado, mas a sua quantidade de matéria não varia.
Ex.: Um refrigerante fechado.
3. Sistema Isolado
Não troca matéria nem energia com o ambiente.
Observação
A rigor não existe um sistema completamente isolado.
Ex.: Um exemplo aproximado desse tipo de sistema é a garrafa térmica.
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3. Propriedades da Matéria
Propriedades são determinadas características que, em conjunto, vão definir a espécie de
matéria.
Podemos dividi-las em 3-grupos: gerais, funcionais e específicas.
1. Propriedades Gerais
São propriedades inerentes a toda espécie de matéria.
Massa
É a medida da quantidade de matéria.
Observação
É importante saber a diferença entre massa e peso. O peso de um corpo é a força de atração
gravitacional sofrida pelo mesmo, ou seja, é a força de atração que o centro da terra exerce sobre
a massa dos corpos. O peso de um corpo irá variar em função da posição que ele assumir em
relação ao centro da terra, enquanto a massa é uma medida invariável em qualquer local. Em
Química trabalhamos preferencialmente com massa.
Extensão
É o espaço que a matéria ocupa, o seu volume.
Inércia
É a propriedade que os corpos têm de manter o seu estado de movimento ou de repouso
inalterado, a menos que alguma força interfira e modifique esse estado.
Observação
A massa de um corpo está associada à sua inércia, isto é, a dificuldade de fazer variar o seu
estado de movimento ou de repouso, portanto, podemos definir massa como a medida da inércia.
Impenetrabilidade
Duas porções de matéria não podem ocupar, simultaneamente, o mesmo lugar no espaço.
Divisibilidade
Toda matéria pode ser dividida sem alterar a sua constituição, até certo limite.
Compressibilidade
Sob a ação de forças externas, o volume ocupado por uma porção de matéria pode diminuir.
Observação
De uma maneira geral os gases são mais compressíveis que os líquidos e estes por sua vez
são mais compressíveis que os sólidos.
Elasticidade
Dentro de certo limite, se a ação de uma força causar deformação da matéria, ela retornará à
forma original assim que essa força deixar de agir.
Porosidade
A matéria é descontínua. Isso quer dizer que existem espaços (poros) entre as partículas que
formam qualquer tipo de matéria. Esses espaços podem ser maiores ou menores, tornando a
matéria mais ou menos densa.
Ex.: A cortiça apresenta poros maiores que os poros do ferro, logo a densidade da cortiça é bem
menor que a densidade do ferro.
2. Propriedades Funcionais
São propriedades comuns a determinados grupos de matéria, identificados pela função que
desempenham.
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Ex.: Ácidos, bases, sais, óxidos, álcoois, aldeídos, cetonas.
3. Propriedades Específicas
São propriedades individuais de cada tipo de matéria.
Podem ser: organolépticas, químicas ou físicas
3.1. Organolépticas
São propriedades capazes de impressionar os nossos sentidos, como a cor, que impressiona
a visão, o sabor, que impressiona o paladar, o odor que impressiona o nosso olfato e a fase de
agregação da matéria (sólido, líquido, gasoso, pastoso, pó), que impressiona o tato. Ex.: Água pura
(incolor insípida, inodora, líquida em temperatura ambiente).
Barra de ferro (brilho metálico, sólida).
3.2. Químicas
Responsáveis pelos tipos de transformação que cada matéria é capaz de sofrer. Relacionam-
se à maneira de reagir de cada substância.
Ex.: Oxidação do ferro, combustão do etanol.
3.3. Físicas
São certos valores encontrados experimentalmente para o comportamento de cada tipo de
matéria quando submetidas a determinadas condições. Essas condições não alteram a constituição
da matéria, por mais diversas que sejam. As principais propriedades físicas da matéria são:
Observação
A pressão atmosférica (pressão exercida pelo ar atmosférico) quando ocorre a 0 °C, ao nível
do mar e a 45º de latitude, recebe o nome de pressão normal, à qual se atribuiu, convencionalmente,
o valor de 1 atm.
Ex.: água 0°C, oxigênio –218,7 °C, fósforo branco 44,1 °C.
• Densidade
É a relação entre a massa e o volume ocupado pela matéria.
Ex.: água 1 ,00 g/cm3, ferro 7,87 g/cm3.
• Coeficiente de solubilidade
• Dureza
É a resistência que a matéria apresenta ao ser riscada por outra. Quanto maior a resistência
ao risco mais dura é a matéria.
Entre duos espécies de matéria, X e Y, decidimos qual é a maior dureza pela capacidade que
uma apresenta de riscar a outro. A espécie de maior dureza, X, risca a de menor dureza, Y.
Podemos observar esse fato porque a matéria X, mais dura, fica um traço da matéria Y, de
menor dureza.
Mohs elaborou uma escala, formada por dez materiais que ocorrem na crosta terrestre e de
durezas diferentes, atribuindo a eles valores que variam de 1 a 10.
• Tenacidade
É a resistência que a matéria apresenta ao choque mecânico, isto é, ao impacto. Dizemos que
um material é tenaz quando ele resiste a um forte impacto sem se quebrar.
Observe que o fato de um material ser duro não garante que ele seja tenaz; são duas
propriedades distintas.
Ex.: O diamante, considerado material mais duro que existe, ao sofrer um forte impacto quebra-
se totalmente.
• Brilho
É a capacidade que a matéria possui de refletir a luz que incide sobre ela. Quando a matéria
não reflete luz, ou reflete muito pouco, dizemos que ela não tem brilho. Uma matéria que não
possui brilho, não é necessariamente opaca e vice-versa. Matéria opaca é simplesmente aquela
que não se deixa atravessar pela luz. Assim, uma barra de ouro é brilhante e opaca, pois reflete
a luz sem se deixar atravessar por ela.
Fase líquida
A característica da fase líquida é a fluidez. As partículas se apresentam desordenadas e
com certa liberdade de movimento. Apresentam energia intermediária entre as fases sólida e
gasosa. Possuem forma variável e volume constante.
Fusão
É a passagem da fase sólida para a líquida.
Vaporização
É a passagem da fase líquida para a fase gasosa.
Observação
A vaporização pode receber outros nomes, dependendo das condições em que o líquido se
transforma em vapor.
Evaporação
É a passagem lenta da fase líquida para a fase de vapor, que ocorre predominantemente na
superfície do líquido, sem causar agitação ou surgimento de bolhas no seu interior. Por isso, é um
fenômeno de difícil visualização.
Ex.: Bacia com água em um determinado local, roupas no varal.
Ebulição
É a passagem rápida da fase líquida para a fase de vapor, geralmente obtida pelo aquecimento
do líquido e percebida devido à ocorrência de bolhas.
Ex.: Fervura da água para preparação do café.
Calefação
É a passagem muito rápida da fase líquida para a fase de vapor, quando o líquido se aproxima
de uma superfície muito quente.
Ex.: Gatos de água caindo sobre uma frigideira quente.
Sublimação
É a passagem da fase sólida diretamente para a fase gasosa e vice-versa. .
Observação
Alguns autores chamam de ressublimação a passagem da fase de vapor para à fase sólida.
Condensação
É a passagem da fase gasosa para a fase líquida.
Observação
Se a condensação ocorrer pela diminuição da temperatura e aumento da pressão, ela pode ser
chamada de liquefação.
Solidificação
É passagem da fase líquida para a fase sólida. Observe o esquema a seguir:
Gás
Fluido, elástico, impossível de ser liquefeito só por um aumento de pressão ou só por uma
diminuição de temperatura, o que diferencia do vapor.
2. (Unicamp) Um acidente comum ocorre com 5. (Unesp) Uma das formas utilizadas na
bastante frequência na cozinha. Uma panela com adulteração da gasolina consiste em adicionar a
óleo quente para fritura é esquecida sobre a chama este combustível solventes orgânicos que formem
de um fogão e, por um procedimento errado no misturas homogêneas, como o álcool combustível.
momento da fritura, um pequeno incêndio aparece Considere os seguintes sistemas, constituídos por
na superfície do óleo. A boa prática de combate a quantidades iguais de:
incêndios recomenda que se desligue a chama do 1 - gás oxigênio, gás carbônico e gás argônio;
fogão e se tampe a panela com um pano molhado. 2 - água líquida, clorofórmio e sulfato de cálcio;
3 - n-heptano, benzeno e gasolina;
a) Levando-se em conta que o fogo é um fenômeno todos nas condições normais de temperatura e
em que está presente uma reação química, como se pressão.
justifica o uso do pano molhado, do ponto de vista
químico? a) Indique o número de fases dos sistemas 1, 2 e 3
b) Por outro lado, jogar água sobre a panela em e classifique-os como sistema homogêneo ou
chamas é uma prática totalmente desaconselhável. heterogêneo.
Descreva o que pode ocorrer nesse caso e
justifique, levando em conta transformações físicas b) Se fosse adicionado querosene ao sistema 3,
e propriedades de estado. quantas fases este apresentaria? Justifique sua
resposta.
20. (Ufrs) Analise os sistemas materiais abaixo, 23. (Ufsm) É grande a variedade de produtos que
estando ambos na temperatura ambiente. utilizam a solda em sua fabricação, desde utensílios
domésticos e automóveis até pontes, edifícios e
Sistema I - Mistura de 10 g de sal de cozinha, 30 g outras estruturas da indústria de construção.
de areia fina, 20 mL de óleo e 100 mL de água. Sabendo que a solda comum é uma mistura de
Sistema II - Mistura de 2,0 L de CO2, 3,0 L de N2 e estanho (33%) e chumbo (67%), assinale a
1,5 L de O2. alternativa que apresenta o gráfico relativo ao
aquecimento dessa solda.
Sobre esses sistemas é correto afirmar que
a) ambos são heterogêneos, pois apresentam mais
de uma fase.
b) em I, o sistema é bifásico, após forte agitação, e,
em II, o sistema é monofásico.
c) em I, o sistema é trifásico, após forte agitação, e,
em II, o sistema é monofásico.
d) ambos apresentam uma única fase, formando
sistemas homogêneos.
e) em I, o sistema é trifásico, independentemente da
ordem de adição dos componentes, e, em II, o
sistema é bifásico.
Substância PF ( C) PE ( C)
Cloro −101,0 −34,6
Após mistura e agitação do conteúdo dos três Flúor −219,6 −188,1
recipientes em um só, observa-se que apenas parte −7,2 58,8
Bromo
do açúcar e parte do gelo permanecem insolúveis.
Mercúrio −38,8 356,6
Assinale o número de fases e o número de
componentes do sistema resultante. Iodo 113,5 184
25. (Pucmg) Numere a segunda coluna de acordo 28. (Ufal) As proposições a seguir referem-se a
com a primeira. conhecimentos sobre SUBSTÂNCIAS PURAS.
Dados
( ) Misturar um soluto em Massas molares (g/mol): CH4=16,0; O2=32,0;
1. 1. Sublimação
um solvente. C=12,0
( ) Passar do estado sólido
2. 2.Condensação
para o estado líquido. ( ) A temperatura de ebulição da água destilada é
( ) Passar do estado gasoso diferente da temperatura de ebulição da água do
3. 3.Fusão
para o estado líquido. mar, sob mesma pressão.
( ) Passar do estado sólido ( ) Ouro puro pode ser diferenciado de ouro 18
4. 4. Dissolução
para o estado gasoso. quilates por medidas de densidade.
( ) A massa da molécula diatômica de oxigênio é
Assinale a sequência CORRETA encontrada. igual à massa da molécula de metano, CH4.
a) 4 – 3 – 2 – 1 ( ) O número de átomos existente em 12g de
b) 4 – 3 – 1 – 2 carbono -12 é 6,0x1023.
c) 3 – 1 – 2 – 4 ( ) A fórmula mínima da água é HO.
d) 3 – 1 – 4 – 2
29. (Ufrs) O quadro a seguir apresenta propriedades
26. (Unesp) I e II são dois líquidos incolores e de três substâncias designadas genericamente por
transparentes. Os dois foram aquecidos, A, B e C.
separadamente, e mantidos em ebulição. Os
valores das temperaturas (T) dos líquidos em função
do tempo (t) de aquecimento são mostrados na
figura a seguir.
20. [C]
Assinale a alternativa CORRETA.
a) É possível determinar se uma substância é sólida, 21. 01 + 02 = 03
apenas pelo seu ponto de ebulição.
b) O alumínio é sólido nas condições ambientes, 22. [D]
pois apresenta baixo ponto de fusão.
c) A 70C o metanol é líquido. 23. [C]
d) A amônia apresenta alto ponto de fusão e
ebulição. Resposta da questão 24:
e) A 25C o oxigênio é gasoso. [D]
2. [C]
3. [D]
4. [A]
Temperatur Temperatur
Substânci a de fusão Estad a de
a (0C) o ebulição
(sólido líquid (0C)
⎯⎯→ o (líquido
Resposta da questão 40:
líquido) ⎯⎯→
[E]
gasoso)
água 0 25 C 100
[A] Incorreta. É necessário conhecer seu ponto de
cloro −101 −35 fusão, ou seja, a passagem do sólido para o
oxigênio −218 −183 líquido.
ácido 10 25 C 338 [B] Incorreta. O alumínio é sólido a temperatura
sulfúrico ambiente, por apresentar alto ponto de fusão.
[C] Incorreta. A −97 C o metanol passa do estado
[01] Incorreta. À temperatura ambiente, a água e o sólido para líquido e permanece líquido até a
ácido sulfúrico estão no estado líquido. temperatura de 64,7 C quando passa para o
[02] Correta. Na temperatura de 150 C apenas o estado gasoso. Portanto, a 70 C o metanol se
ácido sulfúrico é líquido, pois a ebulição ocorre a apresenta no estado gasoso.
338 C. [D] Incorreta. A amônia apresenta baixos pontos de
fusão e ebulição (abaixo de zero, segundo a
[04] Correta. Numa mesma temperatura em que se tabela)
pode encontrar a água e o ácido sulfúrico no [E] Correta. A −183 C o oxigênio passa do
estado sólido já se pode encontrar o cloro e o estado líquido para o gasoso e acima desse valor
oxigênio no estado gasoso. se mantém nesse estado físico.
1. Substâncias puras
Todo o universo material é constituído por pequenas partículas denominadas átomos.
Um conjunto de átomos com as mesmas propriedades químicas constitui um elemento químico.
Embora o número de elementos químicos conhecidos seja muito pequeno, o número de substâncias
químicas resultantes de suas combinações é muito grande. Essas substâncias químicas são obtidas
de fontes naturais ou podem ser sintetizadas em laboratório.
A classificação de uma substância química é feita de acordo com a sua composição.
Substância Pura
Substância pura ou simplesmente substância, refere-se a um tipo de matéria que apresenta a
mesma composição em toda a sua extensão, isto é, é constituída por unidades iguais, sejam
moléculas, sejam aglomerados iônicos ou sejam átomos isolados.
Cada substância é caracterizada por suas
propriedades químicas e físicas. A água pura, por
exemplo, apresenta as seguintes propriedades:
• Ponto de ebulição a 1 atm = 100 °C;
• Ponto de fusão a 1 atm = O °C;
• Densidade a 1 atm e 4°C = 1g/mL;
• Incolor inodora, insípido;
• Pouco reativo;
• Não sofre combustão.
Observação
As mudanças de estado de uma substância pura irão ocorrer em temperaturas chamadas Ponto
de Fusão (P.F.) e Ponto e Ebulição (P.E.).
Ex.: Gráfico das mudanças de estado físico da água a 1 atm.
3. Substâncias Compostas
Substâncias compostas são as que apresentam em sua composição mais de um elemento químico,
ou seja, mais de um tipo de átomo.
Ex.: H2O (triatômica), H2SO4 (heptatômica), CO2 (triatômica), NaC (diatômica).
4. Misturas
Formadas por duas ou mais substâncias puras, onde cada uma dessas substâncias é
denominada componente.
As misturas por apresentarem composição variável, têm propriedades diferentes, como: ponto
de fusão, ponto de ebulição, densidade etc.
A maioria dos materiais que nos cercam são misturas:
o ar que respiramos (N2, O2, Ar, CO2 etc.), a água que bebemos, a água mineral, o álcool hidratado
(álcool etílico (C2H6O) e água), vinagre (ácido acético (C2H4O2) e água), ouro 18 quilates (75% ouro
e 25% cobre e prata), aço (ferro e carbono).
5. Tipos de Misturas
1. Mistura Homogênea
É a mistura que apresenta uma única fase, ou seja, possui aspecto visual homogêneo.
Ex.: Água e açúcar dissolvido, água e álcool, ar atmosférico, vinagre, ligas metálicas, água de
torneira, soro caseiro, soro fisiológico, gasolina (misturo de hidrocarbonetos) etc.
2. Mistura Heterogênea
É a mistura que apresenta mais de uma fase, ou seja, não possui um aspecto visual
homogêneo.
Ex.: Água e óleo, ar e poeira, gasolina e água, areia e sal, granito (quartzo, feldspato e mica),
madeira, água com gás, açúcar e sol etc.
Observação
1. Fase é cada uma das porções do sistema, a qual apresenta aspecto visual homogêneo ou
uniforme.
2. O aspecto visual contínuo de uma mistura não se apenas à simples percepção a olho nu, mas
exige também a utilização de microscópios. Assim o leite observado a olho nu, apresenta
aspecto homogêneo, mas ao microscópio notaremos seu aspecto heterogêneo, pois
visualizamos gotículas de gordura dispersas num líquido branco. O leite é então uma mistura
heterogênea.
3. As misturas homogêneas são chamadas soluções.
4. As misturas formadas por n sólidos apresentam n fases. Ex.: açúcar e sol (2 componentes e 2
fases).
5. As misturas formadas por quaisquer gases são sempre homogêneas.
Algumas misturas especiais podem apresentar ou P.F ou P.E constantes, sendo classificadas
em mistura eutética e mistura azeotrópica.
1. Mistura Eutética
É uma mistura que se comporta como se fosse uma substância pura durante a fusão, ou seja,
apresenta PF constante.
Ex.: Solda: chumbo 37% + estanho 63%
2. Mistura Azeotrópica
É uma mistura que se comporta como se fosse uma substância pura durante a ebulição, ou
seja, PE constante.
Ex.: álcool 96% + água 4%
7. Sistemas
1. Sistema Homogêneo
É o sistema que apresenta aspecto contínuo, ou seja, é constituído por uma única fase.
Esse tipo de sistema é composto de maneira variável, podendo ser constituído por uma ou mais
substâncias.
Exemplos
1. Água pura (H2O) apresenta uma única fase e é um sistema homogêneo formado por uma
substância pura.
2. Água mineral apresenta uma única fase, mas é constituída por mais de uma substância, sendo
assim um sistema homogêneo formado por uma mistura.
2. Sistema Heterogêneo
É o sistema que apresenta um aspecto descontínuo, ou seja, é constituído por mais de uma
fase.
Esse tipo de sistema é composto de forma variável, podendo ser constituído por uma única
substância em diferentes estados físicos diferentes ou por mais de uma substância.
Exemplos:
1. Água e gelo, sistema constituído por duas fases, porém é formado por um único componente
(H2O).
2. Água e óleo, sistema constituído por duas fases e formado por duas substâncias diferentes.
Observações
1. Uma substância pura pode formar sistemas homogêneos ou heterogêneos, dependendo dos
estados físicos em que a substância se apresenta.
2. As misturas homogêneas formam sistemas homogêneos e as heterogêneas formam sistemas
heterogêneos.
3. O número de fases do sistema nem sempre é igual ao número dos componentes envolvidos.
8. Transformações da matéria
Qualquer transformação sofrida pela matéria é considerada fenômeno, ou ainda qualquer
acontecimento na natureza que podem ser classificados em:
• fenômenos físicos e
• fenômenos químicos
Fenômenos físicos
São aqueles que não alteram a natureza da matéria, isto é, sua composição. Ou ainda:
Fenômenos químicos
São aqueles que alteram a composição da matéria, ou seja, sua composição. Ou ainda:
Fenômeno químico é toda e qualquer transformação sofrida por um material de modo quê haja
alteração de sua constituição íntima, não sendo possível a sua recuperação por métodos
elementares.
Ex.: A queima do álcool ou da gasolina, riscar um palito de fósforo (reações de combustão),
formação da ferrugem (reações de oxidação); digestão dos alimentos etc.
Quando ocorre um fenômeno químico, uma ou mais substância se transformam e dão origem a
novas substâncias. Então, dizemos que ocorreu uma reação química.
1. Mudança de cor:
Ex.: Queima de papel, cândida ou água sanitária em tecido colorido; queima de fogos de artifício.
Às vezes, uma única substância, ao ser aquecida, transforma-se em outras, antes de atingir
uma temperatura que possibilite sua mudança de estado. Assim, o aquecimento do carboneto de
cálcio, existentes nos rochas calcários, não leva à fusão, mas à sua decomposição, na qual se
obtém um gás:
9. Análise imediata
Na natureza, raramente encontramos substâncias puras. Em função disso, é necessário
utilizarmos métodos de separação se quisermos obter uma determinada substância.
Para a separação dos componentes de uma mistura, ou seja, para a obtenção separada de cada
uma das suas substâncias puras que deram origem à mistura, utilizamos um conjunto de processos
físicos denominados análise imediata. Esses processos não alteram a composição das substâncias
que formam uma dada mistura.
A escolha dos melhores métodos para a separação e misturas exige um conhecimento anterior
de algumas das propriedades das substâncias presentes.
Muitas vezes, dependendo da complexidade da mistura, é necessário usar vários processos
diferentes, numa sequência que se baseia nas propriedades das substâncias presentes na mistura.
1. Sólido – Sólido
a) Catação
Usando a mão ou uma pinça, separam-se os componentes
da mistura.
b) Ventilação
O sólido menos denso é separado por uma corrente de ar.
c) Levigação
sólido menos denso é separado por uma corrente de água.
A levigação é usada; por exemplo, para separar areia e ouro: a
areia é menos densa e por isso, é arrastada pela água corrente,
o ouro, por ser mais denso, permanece no fundo da bateia.
d) Separação magnética
Um dos sólidos é atraído por um ímã. Esse processo é
utilizado em largo escala para separar alguns minérios de ferro
de suas impurezas.
f) Dissolução fracionada
Um dos componentes sólidos da mistura é dissolvido em um
líquido. Por exemplo, a mistura sai + areia. Colocando-se a
mistura em um recipiente com água, o sal irá se dissolver e a
areia se depositar no fundo do recipiente, podendo agora ser
separados pelos seguintes processos: a filtração separa a areia
(fase sólida) da água salgada (fase líquida) e com a evaporação
da água obteremos o sal.
g) Peneiração ou tamisação
Usado para separar sólidos constituintes de partículas de
dimensões diferentes. São usadas peneiras que tenham
malhas diferentes. Industrialmente, usam-se conjuntos de
peneiras superpostas que separam as diferentes granulações.
h) Fusão fracionada
Serve para separar sólidos, tomando por base seus
diferentes pontos de fusão. Baseia-se, portanto, num
aquecimento da mistura com controle da temperatura
i) Sublimação
É usada quando um dos sólidos, por aquecimento, se
sublima (passa para vapor), e o outro permanece sólido.
Ex.: areia e iodo (o iodo se sublima por aquecimento)
Observação
As principais substâncias que podem ser separadas por sublimação são: o iodo, o enxofre e a
naftalina (naftaleno).
2. Sólido – Líquido
a) Decantação
A fase sólida, por ser mais densa, sedimenta-se, ou seja, deposita-se no fundo do recipiente.
b) Centrifugação
É uma maneira de acelerar o processo de decantação, utilizando um aparelho denominado
centrífuga. Na centrífuga, devido ao movimento de rotação, as partículas de maior densidade, por
inércia, são arremessadas para o fundo do tubo.
c) Filtração simples
A fase sólida é separada com o auxílio de papéis de filtro. A separação do café e o filtro de água
são dois exemplos do uso da filtração no dia-a-dia.
d) Filtração à vácuo
O processo de filtração pode ser acelerado pela filtração à vácuo, onde uma trompa de vácuo
“suga” o ar existente na parte interior do kitassato, o que permite um mais rápido escoamento do
líquido. Observe o esquema a seguir:
3. Líquido – Líquido
4. Gás - Sólido
a) Decantação
A mistura possa através de obstáculos, em forma de ziguezague, onde as partículas sólidas
perdem velocidade e se depositam.
Industrialmente, esse processo é feito em equipamento denominado câmara de poeira ou
chicana, conforme esquema:
b) Filtração
A mistura passa através de um filtro, onde o sólido fica retido. Esse processo é muito utilizado
nas indústrias, principalmente para evitar o lançamento de partículas sólidas na atmosfera. A
filtração é também usada nos aspiradores de pó, onde o sólido é retido (poeira) à medida que o ar
é aspirado.
a) Evaporação
A mistura é deixada em repouso ou é aquecida até o líquido (componente mais volátil) sofra
evaporação. Esse processo apresenta um inconveniente: a perda do componente líquido.
b) Destilação simples
A mistura é aquecida em uma aparelhagem apropriada, de tal maneira que o componente líquido
inicialmente evapora e, a seguir, sofre condensação, sendo recolhido em outro frasco. Veja como é
feita a destilação em laboratório:
Observação
A entrada de água corrente no condensador deve ser feira pela parte inferior do aparelho para
permitir que seu tubo externo esteja sempre completamente preenchido por água fria, que irá sair
pela parte superior.
2. Líquido – Líquido
Destilação fracionada
Consiste no aquecimento da mistura de líquidos miscíveis (solução), cujos pontos de ebulição
(P.E) não sejam muito próximos. Os líquidos são separados na medida em que cada um dos seus
pontos de ebulição é atingido. Inicialmente é separado o líquido com menor P.E, depois com P.E
intermediário e assim sucessivamente até o líquido de maior P.E. A aparelhagem usada é a mesma
de uma destilação simples, com o acréscimo de uma coluna de fracionamento ou retificação. Um
dos tipos mais comuns de coluna de fracionamento apresenta no seu interior um grande número de
bolinhas de vidro, em cuja superfície ocorre condensação dos vapores do líquido menos volátil, ou
seja, de maior ponto de ebulição, que voltam para o balão. Enquanto isso, os vapores do líquido
mais volátil atravessam a coluna e sofrem condensação fora dela, no próprio condensador, sendo
recolhidos no frasco. Só depois de todo o líquido mais volátil ter sido recolhido é que o líquido menos
volátil passará por evaporação e condensação.
Observação
Esse processo é muito utilizado, principalmente em indústrias petroquímicas, na separação dos
diferentes derivados do petróleo. Nesse caso, as colunas de fracionamento são divididas em
bandejas ou pratos.
Existem casos de misturas homogêneas de líquidos que não podem ser separadas por
processos físicos como, por exemplo a destilação. Isso porque tais misturas desfilam em proporções
fixas e constantes, como se fossem uma substância pura. Essas misturas são denominadas
misturas azeotrópicas. Assim, o álcool etílico forma com a água uma mistura azeotrópica (95,5%
de álcool e 4,5% de água) que desfila à temperatura de 78,1 °C.
Então, para obtermos o álcool anidrido ou álcool (álcool puro) utilizamos processos químicos.
Adicionamos à mistura azeotrópica água e álcool, óxido de cálcio (CaO), que reage com a água
produzindo hidróxido de cálcio Ca(OH)2. A seguir submetemos a mistura a uma destilação, pois
agora somente o álcool desfila, sendo portanto, recolhido puro no béquer.
Observe na tabelo abaixo, alguns casos de misturas azeotrópicas:
3. Gás – Gás
a) Liquefação fracionada
A mistura de gases passa por um processo de liquefação e, posteriormente, pela destilação
fracionada.
Observação
Uma aplicação desse processo consiste na separação dos componentes do ar atmosférico: N2
e O2. Após a liquefação do ar, a mistura líquida é destilada e o primeiro componente a ser obtido é
o N2, pois apresenta menor P.E (–195,8°C); posteriormente, obtém-se o O2, que possui maior P.E
(–183°C).
b) Adsorção
Consiste na retenção superficial de gases.
Algumas substâncias, tais como o carvão ativo, têm a propriedade de reter, na sua superfície,
substâncias no estado gasoso. Uma das principais aplicações da adsorção são as máscaras contra
gases venenosas.
Anel ou Argola
Usado como suporte do funil na filtração.
Balão volumétrico
Possui volume definido e é utilizado
para o preparo de soluções em laboratório.
Béquer
Usado para reações entre soluções,
dissolução de substâncias, aquecimento de
líquidos etc.
Bico de Bunsen
Fonte de Aquecimento.
Bureta
Usado em titulações.
Cadinho
Usado para calcinar (aquecimento a seco
e muito intenso).
Capela
Local fechado, dotado de um exaustor onde
se realizam as reações que liberam gases
tóxicos num laboratório.
Centrífuga
Usada para acelerar a decantação
Coluna de Vigreaux
Utilizada na destilação fracionada.
Condensador
Usado nos processos de destilação.
Erlenmeyer
Usado em titulações, reações entre
soluções, aquecimento de líquido e
dissoluções de substâncias.
Espátulas
Usada para substâncias sólidas.
Estufa
Usada para secar materiais até 200 °C.
Funil
Usado na filtração.
Garra metálica
Serve para fixar os diversos
equipamentos como condensador,
erlenmeyer, balão de redondo, béquer no
suporte universal, mantendo a montagem
estável.
Garrafa de Maiotte
Frasco utilizado para armazenamento de
água destilada em laboratório.
Mufa
É um adaptador do suporte universal e de
outros utensílios.
Mufla
Usada para calcinar materiais até 1500
°C.
Papel de filtro
Papel poroso, que retém as partículas
sólidas, deixando passar apenas a fase
líquida.
Pera de borracha
Usada acoplada a uma pipeta para sugar e
expelir líquidos.
Picnómetro
Usado para determinar a densidade de líquidos.
É um material de vidro e de grande precisão; por
isso não pode ser secado por aquecimento.
Pipeta
Usado para medir e transferir pequenos
volumes de líquidos. A volumetria (a) mede
volumes fixos de líquidos e a cilíndrica (b)
pode medir volumes variáveis.
Pisseta
Bisnaga plástica empregada para a
lavagem de recipientes através de jatos de
água ou de outros solventes.
Placa de Petri
Recipientes rasos de vidro com tampa
utilizados para secagem de substâncias. Em
Biologia são usados para desenvolvimento
de culturas de fungos ou bactérias.
Proveta
Empregada nas medições aproximadas
de volumes de líquidos. Comumente, as
provetas têm volume situado entre 5 mL e
2.000 mL.
Suporte universal
É usado para dar sustentação aos
equipamentos em diversas montagens,
como filtração, destilação e refluxo.
Tela de amianto
Usada em aquecimentos quando se utiliza o
bico de Bunsen para que o aquecimento seja
uniforme.
Termômetro
Usado para medir a temperatura de líquidos
durante o aquecimento.
Tripé
Usado como suporte para a tela de amianto
nos aquecimentos com utilização do bico de
Bunsen.
Trompa d’água
Equipamento que, ligado a uma torneira, faz
sucção nas filtrações a vácuo.
Tubo de ensaio
Usado paro reações com quantidades
pequenas de reagentes. É possível aquecê-
lo diretamente na chama do bico de Bunsen.
Tubo de Thielle
Usado na determinação do ponto de fusão.
a) I → 1/ II → 3 / III → 2 / IV → 4.
Indique a substância que se funde mais b) I → 1/ II → "inviável"/ III → 4 / IV → 2.
rapidamente. Nomeie, também, o processo mais c) I → 4 / II → 1/ III → 2 / IV → 3.
adequado para separar uma mistura homogênea d) I → 3 / II → 4 / III → 1/ IV → "inviável".
contendo volumes iguais dessas substâncias,
inicialmente à temperatura ambiente, justificando 4. (Uepg) A separação dos componentes de uma
sua resposta. mistura pode ocorrer por diferentes maneiras.
Identifique as maneiras que trazem a melhor
2. (Unicamp) Um efluente industrial contaminado estratégia para cada tipo de mistura e assinale o que
por Cr6+ recebe um tratamento químico que consiste for correto.
na sua acidificação e na adição de ferro metálico. O 01) Pode-se separar uma mistura de gasolina e
ferro metálico e o ácido reagem entre si, dando álcool por destilação.
origem ao íon Fe2+. Este, por sua vez, reage com o 02) Para separar uma mistura de água e óleo pode-
Cr6+, levando à formação dos íons Fe3+ e Cr3+. se realizar uma filtração.
Depois desse passo do tratamento, o pH do efluente 04) Para separar uma mistura de areia e água pode-
é aumentado por adição de uma base, o que leva à se realizar uma destilação.
formação dos correspondentes hidróxidos pouco 08) Para separar uma mistura de NaC e areia
solúveis dos íons metálicos presentes. Os pode-se fazer uma dissolução seguida por
hidróxidos sólidos formados podem, assim, ser filtração e evaporação.
removidos da água.
5. (Ufpr) A separação de misturas é uma das
a) Em relação ao tratamento químico completo do principais operações realizadas em pequena escala
efluente industrial acima descrito, dê um exemplo em laboratórios, e em grande escala em indústrias
de reação em que não houve transferência de nos diversos setores. Para separar de maneira
elétrons e um exemplo de reação em que houve eficiente as misturas querosene e água (1), álcool e
transferência de elétrons. água (2) e hidróxido de sódio e água (3), os
b) O resíduo sólido obtido ao final do processo de procedimentos corretos, na ordem 1, 2, 3, são:
tratamento químico pode ser separado da água a) decantaзгo, destilaзгo e destilaзгo.
por decantação ou por filtração. Desenhe dois b) filtração, sifonação e precipitação.
esquemas para representar essas técnicas, c) decantação, destilação e filtração.
incluindo possíveis legendas. d) destilação, decantação e decantação.
e) destilação, sifonação e filtração.
3. (cftrj) Os diversos processos de separação
existentes são de grande importância social e 6. (Ueg) Considere o esquema a seguir que mostra
econômica. A partir deles, podem-se fazer análises uma cadeia de produção de derivados do petróleo e
sanguíneas, obter derivados de petróleo, produzir seus processos de separação, representados em I,
bebidas alcoólicas, entre outras coisas. Alguns II e III, e responda ao que se pede.
processos de separação estão mencionados na
coluna da esquerda. Faça a associação entre cada
mistura (coluna da direita) que pode ser separada
por um processo mencionado.
ANÁLISE IMEDIATA
Exercício de Fixação
Assinale a opção na qual, pelo menos, uma peça 5. (Uece) Com relação aos aparelhos de
NÃO FAZ PARTE desse sistema. laboratório, faça a associação adequada da coluna
(A) Funil de Büchner, kitasato e béquer. da esquerda com a coluna da direita, em que são
(B) Papel de filtro, kitasato e trompa d’água. listados seus usos mais frequentes na separação de
(C) Funil de Büchner, erlenmeyer, e trompa d’água. componentes de mistura:
(D) Papel de filtro, funil de Büchner e kitasato.
1. Proveta
3. (Uece) Observe o sistema de destilação 2. Bureta
mostrado a seguir. 3. Pipeta volumétrica
São verdadeiras:
a) A a) I, II, III e IV
b) B b) II, III, IV e V
c) C c) I, II, III e V
d) D d) I, II, IV e V
19. (Pucsp) Um estudante pretende separar os 21. (Uece) Quando dois ou mais líquidos formam
componentes de uma amostra contendo três sais de uma mistura heterogênea, dizemos que são líquidos
chumbo II: imiscíveis. Na separação de líquidos imiscíveis, a
forma mais adequada é utilizar
22. (Uel) Em uma residência, é possível encontrar 24. (Uerj) Para a remoção do óleo derramado na
vários objetos cujas utilidades variam de acordo Baía de Guanabara, um dos processos utilizados
com a forma, por exemplo: copo, xícara e cálice. Em consistiu na adição de um produto semelhante à
um laboratório químico, não é diferente, existindo serragem que, após a aplicação, é facilmente
vidrarias com formas distintas que são utilizadas em recolhido, podendo ser despejado em aterros
procedimentos laboratoriais específicos. Analise as sanitários.
imagens a seguir. A função desse produto, em relação ao óleo
derramado, é de favorecer a:
a) solubilização
b) evaporação
c) dispersão
d) absorção
a) decantação e filtração.
b) decantação e destilação fracionada.
c) filtração e destilação fracionada.
d) filtração e decantação.
e) destilação fracionada e decantação.
A seqüência correta é:
a) 2, 3 e 1
b) 4, 2 e 3
c) 3, 4 e 1
d) 1, 3 e 2
e) 2, 2 e 4
GABARITO
1. [B]
2. [C]
3. [C]
4. [D]
5.[A]
16. [E]
40. [D]
17. [B]
Resposta da questão 41: [C]
18. [C]
Foram realizadas as seguintes operações físicas
19. [D] de separação de materiais:
Separação magnética: um dos sólidos é atraído por
20. [C] um ímã. Esse processo é utilizado em larga escala
para separar alguns minérios de ferro de suas
21. [C] impurezas.
Extração: a cana é esmagada para a retirada do
22. [C] caldo.
Filtração simples: a fase sólida é separada com o
23. [A] auxílio de filtro de material adequado.