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EXPERIMENTOS
DE FÍSICA
EM MICROESCALA

TERMOLOGIA E ÓPTICA

ROQUE CRUZ
Professor do Departamento de Tecnologia para o Ensino da
ASSETA – Faculdades Tatuí

SÉRGIO LEITE
Professor do Departamento de Tecnologia para o Ensino da
ASSETA – Faculdades Tatuí

CASSIANO DE CARVALHO
Licenciado em Física pela PUC de São Paulo

Digitalizado por AnarchySon

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Índice
Material Básico de Laboratório 4
Exp. 1 Faça seu próprio termômetro 5
Exp. 2 Casos de dilatação 6
Exp. 3 As fitas que se curvam 7
Exp. 4 Dilatação aparente 8
Exp. 5 Condutividade térmica dos sólidos 9
Exp. 6 Processos de transmissão de calor I 10
Exp. 7 Processos de transmissão de calor II 11
Exp. 8 Água com gelo pode evaporar? 12
Exp. 9 Capacidade térmica dos corpos 13
Exp. 10 Sistema com trocas de calor 14
Exp. 11 O copinho mágico 15
Exp. 12 Lei de Charles 16
Exp. 13 Lei de Boyle 17
Exp. 14 Expansão e compressão gasosa 18
Exp. 15 A visão 20
Exp. 16 Propriedades da luz I - propagação retilínea 21
Exp. 17 Medindo a altura de um poste 22
Exp. 18 A câmara escura 23
Exp. 19 Propriedades da luz II 24
Exp. 20 Propriedades dos espelhos planos I 26
Exp. 21 Propriedades dos espelhos planos II - múltiplas imagens 28
Exp. 22 Propriedades dos espelhos planos III - deslocamento de espelhos 29
Exp. 23 Estudo dos espelhos esféricos: côncavo 30
Exp. 24 Estudo dos espelhos esféricos: convexo 32
Exp. 25 Formação de imagens nos espelhos esféricos 33
Exp. 26 A moeda que reaparece 34
Exp. 27 A varinha quebrada 35
Exp. 28 Cristais mágicos 36
Exp. 29 Estudo das lentes I 37
Exp. 30 Estudo das lentes II 38
Exp. 31 Formação de imagens 39
Exp. 32 Estudando o desvio da luz em diferentes sistemas ópticos 40
Exp. 33 O pêndulo 42
Exp. 34 Propagação do som 43
Exp. 35 O sino que não toca 44
Exp. 36 Determinando a velocidade do som 45
Exp. 37 Ressonância nos pêndulos 46
Exp. 38 O violão 47
Apêndice: montagem do microcalorímetro 48
Transferidor 49

3
MATERIAL BÁSICO DE LABORATÓRIO

1. tubo de ensaio 27. fonte de luz


2. rolha com furo 28. espelhos planos
3. béqueres 29. vidro espelhado
4. tubo de vidro 30. carta "F"
5. tripé 31. espelho côncavo
6. lamparina 32. espelho convexo
7. tela metálica 33. lente convergente
8. corante 34. lente divergente
9. pinça metálica 35. suporte para lentes e espelhos
10. haste e base metálicas 36. bloco transparente
11. fios de aço, cobre e alumínio 37. prisma
12. "confetes" de alumínio 38. garra com parafuso
13. cano metálico 39. erlenmeyer
14. rolha 40. sino
15. pinça plástica 41. diapasão
16. microcalorímetro 42. tubo plástico com furo
17. prego de aço 43. cordão
18. termômetro 44. argolas
19. parafuso 45. chapa metálica com furos
20. bexiga 46. frasco plástico
21. seringa com tampa 47. condutor de polietileno
22. filtros 48. micropipeta
23. tubo com furo 49. cordas
24. anteparo 50. suporte para cordas
25. bolinha de madeira 51. garra com mufa
26. varetas de madeira

4
FAÇA SEU PRÓPRIO TERMÔMETRO

Objetivo: Construir um termômetro e calibrá-lo.

tubo de ensaio/rolha com furo/béquer/tubo de


vidro/tripé/lamparina/tela metálica/água/corante/álcool

• Coloque duas gotas de corante alimentício em um tubo de


ensaio e água até 0,5 cm abaixo de sua borda.
• Tampe-o, usando a rolha que contém o tubo de vidro. Não
permita a entrada de ar.

• Segure firmemente o tubo de


ensaio, apertando-o na palma da
mão, e observe o nível da água.
• Coloque o tubo de ensaio em
um banho de água fria e observe
o novo nível da água.
• Utilizando suas observações,
discuta com seus colegas um
procedimento para calibrar o seu
termômetro.

5
CASOS DE DILATAÇÃO

Objetivo: Estudar alguns casos de dilatação dos materiais.

chapa metálica com furo/prego/lamparina/pinça plástica/béquer


plástico/água/álcool

• Observe se o prego consegue atravessar completamente a


chapa metálica com furo.

• Discuta com seus colegas: se aquecermos esse prego, ele ainda


atravessará o furo?Porquê?
• Aqueça o prego e verifique se sua conclusão estava correta.
Use a pinça plástica e a lamparina para segurar e aquecer o
prego.
• Esfrie a chapa e o prego, colocando-os em um banho de água
fria.
• Discuta com seus colegas: se aquecermos a chapa, o prego
ainda atravessará o furo? Por quê?
• Aqueça a chapa e verifique se sua conclusão estava correta.

6
AS FITAS QUE SE CURVAM

Objetivo: Estudar o efeito do aquecimento sobre materiais de


diferentes coeficientes de dilatação.

"bifita" adesiva/lamparina/pinça metálica/álcool

• Observe a fita adesiva: ela é formada por uma porção plástica e


uma porção de papel (celulose).
• Acenda a lamparina e aproxime o sistema "bifita" (plástico/papel)
da chama, utilizando uma pinça metálica, de tal forma que um dos
lados fique mais próximo da parte superior da chama.
• Importante: A aproximação deve ser na direção vertical para
aproveitar os gases quentes que sobem a partir da chama. Esses
gases aquecem as fitas e evitam que queimem.

• A fita sofre algum tipo de desvio?


Observe e anote.
• Retire a fita do aquecimento,
estique-a, passando o dedo, e
aproxime-a novamente da chama,
só que invertendo o lado de
aproximação.
• A fita sofre algum tipo de desvio?
Observe e anote.
• Compare os dados obtidos e
anotados e explique-os.
• Discuta com os colegas: há algum
aparelho conhecido que use o
fenômeno acima estudado?

7
DILATAÇÃO APARENTE

Objetivo: Estudar a dilatação aparente que ocorre nos líquidos.

frasco plástico/condutor de polietileno/rolha com


furo/béquer/tripé/tela metálica/ lamparina/ micropipeta
/água/corante/álcool

• Encha o frasco plástico com água e algumas gotas de corante


alimentício.
• Tampe o frasco, usando a rolha com furo e tubo plástico.

• Discuta com seus colegas: se aquecermos o frasco plástico, o


que deve acontecer com o nível do líquido no tubo de vidro
(reveja experiência 1)? Explique.
• Aqueça o sistema em banho-maria usando béquer, tripé e tela
metálica.

• Observe o nível do líquido: ele variou de acordo com sua


conclusão? Explique.
• Discuta com seus colegas e responda: com base nas suas
observações, pode-se afirmar que a dilatação de um líquido é o
que aparenta ser no tubo do termômetro?
• Retire o frasco do aquecimento e observe o nível do líquido.
Explique.

8
CONDUTIVIDADE TÉRMICA DOS SÓLIDOS

Objetivo: Estudar a condutividade térmica de alguns sólidos.

clipe/lamparina/base e hastes metálicas/garra com mufa/fios de


aço, cobre e alumínio/álcool

Parte 1 - Influência do material


• Fixe um clipe com cera de uma vela derretida a 2 cm da
extremidade do fio de aço.
• Prenda essa extremidade na garra com mufa e aqueça a
extremidade oposta com a lamparina.

• Anote o tempo necessário para que o clipe caia.


• Por que ele caiu? Explique, numa escala microscópica, o que
aconteceu.
• Repita os procedimentos anteriores, usando o fio de alumínio e
depois o fio de cobre.
• Anote os dados, compare-os e responda: a constituição do
material influencia o processo de condução de calor? Por quê?

Parte 2 - Influência do comprimento

• Repita os três primeiros procedimentos da Parte 1 com um fio de


alumínio mais curto.
• Anote o tempo necessário para que o clipe caia.
• Compare com o tempo obtido na Parte 1 e responda: o
comprimento do fio influencia o processo de condução de calor?
Em caso afirmativo, estabeleça uma relação entre
o comprimento do fio e o tempo decorrido.

9
PROCESSOS DE TRANSMISSAO DE CALOR I

Objetivo: Estudar alguns processos de transmissão de calor.

lamparina/tripé/tela metálica/béquer de vidro/"confete" de


alumínio/água/álcool/parafina de uma vela

• Coloque aproximadamente 30 "confetes" de alumínio no béquer.


• Adicione água até a metade do volume do béquer. Procure
afundar alguns "confetes" que estejam flutuando, empurrando-os
para baixo com um bastão.
• Coloque o sistema sobre a tela metálica, apoiada no tripé.
• Acenda a lamparina e aqueça apenas um dos lados do fundo do
béquer, como mostra a figura:

• Observe o movimento dos "confetes" e tente explicá-lo.


• Baseado nas suas observações, explique:
a) Para esfriarmos o chope em barril devemos colocar o gelo
sobre o barril ou o contrário? Por quê?
b) Aquecedores devem ser colocados na parte inferior, superior
ou à meia altura em um ambiente? Justifique.

10
PROCESSOS DE TRANSMISSAO DE CALOR II

Objetivo: Estudar alguns processos de transmissão de calor.

cano metálico/clipes/suporte metálico/pinça com mufa/vela

• Observe a superfície interna do cano metálico: metade está


pintada em preto e metade, na cor metálica original.
• Prenda um clipe no lado externo, à meia altura do lado pintado,
com a parafina derretida de uma vela.
• Repita o procedimento anterior, prendendo outro clipe no lado
externo, oposto ao primeiro.

• Prenda o cano no suporte e coloque-o sobre a vela acesa, de tal


forma que ela fique no centro do cano.
• Deixe o sistema em repouso e observe qual dos clipes cai
primeiro.
• Compare seus resultados com os obtidos pelos seus colegas.
• Existe alguma semelhança entre eles? Explique.
• Cite dois processos de transmissão de calor envolvidos e
explique-os.
• Observe que na parte inferior do cano há alguns furos. Qual é a
finalidade deles?

11
ÁGUA COM GELO PODE EVAPORAR?

Objetivo: Estudar alguns processos de transmissão de calor.

tubo de ensaio/lamparina/rolha/pinça plástica/álcool/água/gelo

Parte 1 - Aquecimento pela parte inferior do tubo de ensaio

• Quebre uma pedra de gelo de tal forma que seus


pedaços possam ser colocados em um tubo de
ensaio.
• Coloque algumas pedras de gelo em um
tubo de ensaio vazio.
• Adicione algumas pedras (cascalho) para
fazer com que o gelo não flutue na água que será
adicionada.
• Adicione água até 3/4 do volume do tubo
e aqueça-o pela parte inferior, até que a água entre
em ebulição.
Importante: Aqueça o tubo uniformemente,
inclinando-o em relação à chama.
• Observe e anote o estado físico do gelo durante
este aquecimento até a ebulição da água.
• Quais são os principais processos de transmissão
de calor envolvidos? Explique.

Parte 2 - Aquecimento pela parte superior do tubo de ensaio

• Repita todos os procedimentos da Parte 1,


mas aqueça o tubo de ensaio pela parte superior,
próximo à borda da água.
• Observe e anote o estado físico do gelo durante
este aquecimento até a ebulição da água.
• Compare suas observações nas duas partes e,
caso haja diferenças, tente explicá-las.
• Quais são os principais processos de transmissão
de calor neste tipo de aquecimento?

12
CAPACIDADE TÉRMICA DOS CORPOS

Objetivo: Estudar a capacidade térmica de alguns corpos e


algumas grandezas que influenciam.

microcalorímetro/prego de aço/termômetro/pinça metálica/


parafuso/ béquer/tripé/lamparina/tela metálica/água/álcool

Parte 1 - Influência da massa

• Prepare um microcalorímetro conforme o Apêndice.


• Coloque 20 mL de água no béquer e um prego de aço.
• Aqueça o béquer usando a lamparina, o tripé e a tela metálica.
• Retire o prego com a pinça metálica, 3 minutos após a ebulição
da água, e coloque-o rapidamente no microcalorímetro.
• Determine a temperatura que a água atinge e anote-a.
• Repita o procedimento acima usando um parafuso.
• Compare a temperatura atingida nos dois casos e explique o
observado.
• Explique também por que a transferência do prego ou do
parafuso do béquer para o microcalorímetro deve ser feita
rapidamente.
• Discuta com seus colegas o fato de que dois objetos do mesmo
material são capazes de conter diferentes quantidades de calor.
Há alguma influência da massa neste fenômeno? Caso haja, de
que maneira ela varia: direta ou inversamente?

Parte 2 - Influência do material

• Repita o que foi feito com o prego de aço, utilizando agora um


prego de alumínio.
• Compare as temperaturas atingidas e explique como o material
influencia este fenômeno.

13
SISTEMA COM TROCAS DE CALOR

Objetivo: Estudar a troca de calor entre materiais com


temperaturas diferentes.

lamparina/tripé/tela metálica/dois béqueres/álcool/água/gelo

• Dispondo de água, gelo, lamparina, tripé, tela metálica e dois


béqueres, discuta com seus colegas qual é o melhor método para
preparar 20 mL de água a 50"C.
Sugestão: Efetue o procedimento no microcalorímetro.
• Verifique se o produto obtido satisfaz as condições exigidas.

14
O COPINHO MÁGICO

Objetivo: Estudar a relação entre pressão e volume.

bexiga/copinhos plásticos

• Sopre a bexiga, sem enchê-Ia completamente.


• Encoste a boca do copinho na bexiga, pressionando-o sobre ela
com o dedo.

• Discuta com os colegas: caso você retire o dedo, o que


acontecerá com o copinho? Por quê?
• Encha a bexiga completamente e continue pressionando o
copinho contra ela sem movê-lo.
• Retire o dedo que mantinha o copinho preso à bexiga. Observe
e explique o que aconteceu.

15
LEI DE CHARLES

Objetivo: Estudar a relação entre volume e temperatura para uma


determinada massa gasosa.

béquer/termômetro/lamparina/tripé/tela metálica/seringa com


tampa/sal grosso/água/álcool

• Deixe o êmbolo da seringa em uma posição cujo volume de ar


armazenado seja 5 mL.
• Tampe o bico da seringa com a tampinha que a acompanha.
• Coloque uma colher de sal grosso no béquer e adicione água
até 3/4 do seu volume.
• Agite a solução para a completa dissolução do sal.
• Coloque o béquer apoiado no tripé e a tela metálica sobre a
lamparina.
• Prenda o termômetro ao suporte, usando a garra com mufa, de
tal forma que o bulbo do termômetro fique imerso na água sem
encostar no fundo do béquer.
• Coloque a seringa no béquer, com a tampinha para baixo.
• Acenda a lamparina e deixe o sistema
em aquecimento por aproximadamente
4 minutos para que atinja o equilíbrio
térmico.
• Meça o volume e a temperatura do
gás a partir de 5,2 mL. Em cada
medida, não deixe de "combater" a
inércia do êmbolo, apertando-o e
soltando-o. Esse procedimento fará
com que o êmbolo seja posicionado
corretamente para a leitura do volume.
• Repita a operação, anotando o
volume e a temperatura
correspondentes até a estabilização
da temperatura da água (em torno de
100ºC).
• Faça um gráfico do volume em função
da temperatura. Existe alguma relação
entre essas duas variáveis de estado?
• Discuta com seus colegas qual é a função do sal grosso
adicionado.

16
LEI DE BOYLE

Objetivo: Estudar a relação entre pressão e volume para uma


determinada massa gasosa.

garrafa plástica de 2 L/seringa com tampa

• Coloque a parte inferior do êmbolo na posição 10 mL e lacre a


parte inferior da seringa para evitar a saída de gás.
• Aperte e solte o êmbolo para evitar o efeito da inércia. Anote o
volume ocupado por essa massa de gás.
• Discuta com seus colegas se alguma pressão está sendo
exercida no gás armazenado dentro da seringa. Caso positivo,
quais seriam os elementos que estariam exercendo essa
pressão?
• Coloque água em uma garrafa até 5 cm de altura e apoie-a no
êmbolo.
• Determine o novo volume do gás.
• Anote o novo valor da pressão em cm de H2O e o volume
correspondente (admitida a pressão anterior p).
• Repita os três procedimentos anteriores, adicionando 5 cm de
água a cada nova medida. Termine quando a garrafa estiver
quase cheia.
• Reúna os dados coletados e coloque- os em um gráfico de
pressão por volume.
• Discuta com seus colegas se há uma relação matemática entre
essas grandezas.

17
EXPANSÃO E COMPRESSÃO GASOSA

Objetivo: Estudar a relação entre a expansão, a contração e a


temperatura de determinada massa gasosa.

seringa com tampa/gás de isqueiro (butano)

• Posicione o êmbolo na parte inferior da seringa (região mais


próxima da agulha, onde não há ar armazenado).
• Coloque um pouco de gás de isqueiro (menos de 1 mL) dentro
da seringa e tampe-a em seguida.
Cuidado: Verifique se não há chama por perto e em seguida
pressione o bico da seringa no bico do refil de gás para isqueiro.
Observe se o êmbolo se desloca para que ocorra a entrada do
gás.
• Puxe o êmbolo e observe o que acontece com o gás
armazenado.

• Empurre o êmbolo e observe novamente.


• Puxe o êmbolo, empurre-o e toque-o para sentir se há variação
de temperatura. Anote.

18
• Preencha o quadro:
Mudança de estado Temperatura da
Pressão
físico seringa
Aumento Liquefação Aumento
compressão
Diminuição Vaporização Diminuição
Aumento Liquefação Aumento
expansão
Diminuição Vaporização Diminuição

• Elabore com seus colegas uma explicação para o observado.

19
A VISÃO

Objetivo: Estudar os fenômenos relacionados com a visão.

filtros diversos/canudo

• Discuta com os colegas qual a função da luz no processo da


visão de diferentes objetos. E preciso que um objeto emita luz
própria para ser visto?
• Coloque um filtro transparente incolor em uma extremidade do
canudo e olhe as letras coloridas escritas através da outra
extremidade.

• Responda: você enxerga os contornos das letras? Por quê?


• Quais as cores que você enxerga? Use outros filtros e faça a
mesma análise.
• Recolha os dados que obteve e classifique os filtros em
transparente incolor, transparente colorido, translúcido ou opaco.
• Explique as cores observadas quando você utiliza filtros
transparentes coloridos.

20
PROPRIEDADES DA LUZ I –
PROPAGAÇÃO RETILÍNEA

Objetivo: Estudar alguns fenômenos relacionados com a


propagação retilínea da luz.

tubo com furo e papel translúcido/anteparo/bolinha de


madeira/vela

• Prepare uma fonte puntiforme, colocando a vela dentro do tubo


com um pequeno furo.
• Coloque a bolinha de madeira no caminho do feixe de luz
formado, de modo a obter uma sombra, e projete-a no anteparo.

• Observe a sombra formada. Ela possui contornos bem


definidos?
• Vire o tubo para que a luz da vela passe pelo filtro translúcido,
mudando, assim, a fonte de luz para extensa.
• Coloque a esfera no caminho desse novo feixe de luz e observe
a nova sombra formada. Ela apresenta contornos bem definidos?
• Compare a sombra formada com a fonte puntiforme.
• Explique a presença de diferentes regiões de sombra formadas
(uma bem escura e outra mais clara) quando usamos a fonte
extensa.
• Qual é a relação entre esta experiência e os eclipses do Sol e da
Lua?

21
MEDINDO A ALTURA DE UM POSTE

Objetivo: Usando a propagação retilínea da luz, estimar a altura


de um poste.

duas réguas/varetas de madeira

• Discuta com seus colegas uma maneira de estimar a altura de


uma vassoura a partir das duas réguas fornecidas sem medi-Ia
diretamente.
Dica: Utilize as sombras formadas pela vassoura e por uma régua
colocada próximo à vassoura.

• Determine a altura da vassoura diretamente e compare-a com o


valor estimado pela experiência.
• Calcule o erro de sua estimativa.
|𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙|
𝑒𝑟𝑟𝑜 = 𝑥 100%
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙

22
A CÂMARA ESCURA

Objetivo: Estudar uma câmara escura e os fenômenos


associados.

câmara escura/vela

• Acenda a vela e fixe-a na mesa.


• Localize a vela através da câmara escura fornecida, colocando-a
aproximadamente a 1 m da vela.

• Focalize a vela, observe a imagem formada e responda:


a) Ela é real ou virtual (falsa)? Como você pode afirmar?
b) Ela é normal ou invertida? Por quê? Faça um desenho das
trajetórias dos raios para explicar.
• Discuta com seus colegas uma maneira de estimar a altura da
vela acesa sem medi-la diretamente.
Dica: Utilize a distância da câmara escura à vela, a altura da
imagem na câmara, a largura da câmara e a semelhança de
triângulos.
• Determine a altura da vela diretamente e compare-a com o valor
estimado.
• Calcule o erro de sua estimativa.

23
PROPRIEDADES DA LUZ II

Objetivo: Estudar algumas propriedades da luz.

transferidor/fonte de luZ/par de espelhos planos


/alfinetes/canetas/folha de papel

Parte 1 - Reflexão

• Coloque o espelho na
extremidade do transferidor
desenhado na página 45.
• Faça os raios incidirem
Obliquamente sobre o espelho
na intersecção da normal com o
espelho.
• Determine o ângulo de
Incidência (ângulo entre a
normal e o raio incidente) e o
ângulo de reflexão (entre a
normal e o raio refletido). Compare-os.

Parte 2 - Reversibilidade

• Marque a trajetória do raio incidente com dois alfinetes.


• Marque a trajetória do raio refletido com outros dois alfinetes.
• Mude a direção do raio incidente, fazendo-o passar pelos dois
alfinetes que indicavam a direção do raio refletido.
• Qual é a trajetória do novo raio refletido?
• Esse resultado confirma a reversibilidade dos raios de luz? Por
quê?

Parte 3 - Independência

• Coloque dois espelhos formando um ângulo de 90º entre si.


• Faça um raio incidir nos dois espelhos de modo que os raios
incidente em um espelho e emergente no outro se cruzem em um
ponto qualquer.
• Observe o ponto onde os raios se cruzam. Neste ponto os raios
se desviam, ou seja, um interfere na trajetória do outro? Por quê?

Parte 4 - Refração

• Faça o raio de luz incidir obliquamente sobre o bloco retangular


transparente.
• Observe o raio que atravessa o bloco. Ele sofre desvio?

24
• Discuta com seus colegas: a velocidade da luz no ar deve ser
igual à velocidade da Iuz dentro do bloco? Caso as velocidades
nos dois meios sejam diferentes, onde ela deve ser maior? Por
quê?
• Faça o raio de luz incidir perpendicularmente à superfície do
bloco.
• Observe o raio que o atravessa. Ele sofre desvio?
• Em que ângulo de incidência ocorre o fenômeno da refração?

25
PROPRIEDADES DOS ESPELHOS PLANOS I

Objetivo: Estudar algumas propriedades dos espelhos planos.

vidro espelhado/alfinetes/carta "F"/canetas/papel milimetrado

Parte 1 – Simetria

• Faça um risco no papel milimetrado, onde será fixado o sistema


óptico em estudo.
• Fixe o vidro espelhado e coloque um alfinete azul (objeto) em
qualquer ponto do espelho.
• Localize a imagem do alfinete, olhando através do vidro
espelhado.
• Coloque um alfinete amarelo (imagem) exatamente no ponto
onde você localizou a imagem.
• Determine a distância entre o alfinete azul (objeto) e o vidro
espelhado: p.
• Determine a distância entre o alfinete amarelo (imagem) e o
vidro espelhado: p'.
• Compare as duas distâncias obtidas.

Parte 2 - Enantiomorfismo
• Coloque a carta "F" em frente ao vidro espelhado.
• Coloque a outra carta, idêntica à primeira, na posição da
imagem do primeiro "F". E possível coincidir esta segunda carta
com a imagem formada? Caso não haja coincidência, explique o
porquê.

Parte 3 - Campo de visão


• Segure o espelho em frente ao.s seus olhos e observe. Existem
alguns pontos que você enxerga e outros que você não enxerga.
• Os pontos que você enxerga estão no campo de visão do seu
espelho; os que você não enxerga estão fora desse campo,
• Mude a posição do espelho de tal forma que seus olhos não
fiquem em frente a ele (como no retrovisor dos automóveis).
• Observe o campo de visão do espelho nessa nova posição. Ele
mudou?
• Reúna suas observações e responda: o campo de visão de um
espelho depende da posição do observador em relação ao
espelho?
• Discuta com seus colegas como podemos determinar,
geometricamente, o campo de visão do espelho nas duas
situações que você estudou (use o esquema abaixo).

26
27
PROPRIEDADES DOS ESPELHOS PLANOS II –
MÚLTIPLAS IMAGENS

Objetivo: Estudar algumas propriedades dos espelhos planos.

par de espelhos planos/alfinete colorido/carta "F"

• Posicione os espelhos de tal forma que suas extremidades se


unam, formando um ângulo de 90.
• Coloque a carta "F" em torno da bissetriz dos espelhos.

• Olhe através do plano bissetor das partes espelhadas (meio da


região) e determina quantas imagens foram formadas.
• Indique a natureza de cada imagem, se enantiomorfa ou não.
Anote.
• Coloque os espelhos formando um ângulo de 60'. Use o
transferidor para determinar a posição dos espelhos.
• Posicione a carta "F" e determine o número de imagens.
• Determine quantas imagens são enantiomorfas e quantas não
são. Anote.
• Coloque os espelhos formando um ângulo de 30º.
• Posicione um alfinete colorido na bissetriz e determine o número
de imagens. Anote.
• Discuta com seus colegas o ocorrido e procure explicar. Você
conhece alguma atividade de que utilize este fenômeno?

28
PROPRIEDADES DOS ESPELHOS PLANOS III –
DESLOCAMENTO DE ESPELHOS

Objetivo: Estudar algumas propriedades dos espelhos planos.

par de espelhos planos/alfinetes coloridos/transferidor/papel


milimetrado/canetas

Parte 1 - Translação de espelhos

• Faça um risco no papel milimetrado para fixar o vidro espelhado


que será estudado.
• Fixe um alfinete azul em uma posição qualquer em frente ao
espelho.
• Determine a posição da imagem e marque-a com um alfinete
amarelo (1ª imagem).
• Translade o espelho 2 cm da posição inicial.
• Localize a nova imagem e marque-a com um alfinete verde (2ª
imagem).
• Determine a distância entre as duas imagens e compare-a com
o translado do espelho.
• Repita os procedimentos acima, transladando o espelho 3 cm.
• Procure estabelecer com seus colegas uma relação entre o
deslocamento de um espelho e o de sua imagem. O que você
poderia dizer sobre a velocidade dessa translação?

Parte 2 - Rotação de imagens

• Desenhe os contornos de um ângulo de 30' em uma folha de


papel. Use o transferidor.
• Coloque um espelho em um dos lados do ângulo e faça um feixe
de luz incidir obliquamente a ele.
• Marque a trajetória do raio incidente com dois alfinetes azuis e a
trajetória dos refletidos com dois alfinetes amarelos.
• Posicione o espelho no outro lado do ângulo, sem alterar a
direção dos raios incidentes.
• Esse procedimento equivale a causar uma rotação de 30º no
espelho.
• Marque a trajetória do novo raio refletido com dois alfinetes
vermelhos.
• Desenhe as retas que representam os dois raios refletidos.
• Determine o ângulo agudo formado quando as retas se cruzam.
• Compare esse ângulo entre as imagens com o ângulo de
rotação do espelho. Qual é a relação entre eles?

29
ESTUDO DOS ESPELHOS ESFÉRICOS: CÔNCAVO

Objetivo: Estudar algumas propriedades dos espelhos esféricos.

espelho côncavo/alfinetes coloridos/fonte de raios de luz/papel


milimetrado/canetas

• Observe os dois espelhos esféricos e tente "adivinhar" qual é o


espelho côncavo qual é o convexo.
• Faça um risco no papel milimetrado, onde será fixado o espelho
que estudaremos.
• Coloque o espelho sobre esse risco e marque o contorno da
parte côncava com caneta.
• Faça os raios luminosos incidirem no espelho e observe o
comportamento dos raios refletidos. Eles convergem para ou
divergem de um determinado ponto?

• Discuta com seus colegas um procedimento para determinar:


a) o eixo principal desse espelho (todo raio de luz que incide no
eixo principal volte para ele mesmo). Marque-o com dois alfinetes
pretos.
b) o foco principal (todo raio que incide paralelamente ao eixo
principal converge em um ponto dele denominado foco principal).
Marque-o com um alfinete verde.Esse foco é real ou virtual?
Justifique.
• Trace o eixo principal com a caneta preta e marque o foco
principal e o vértice (cruzamento do eixo principal e do espelho)
com a caneta verde.

30
• Determine a distância focal desse espelho e o centro de
curvatura do mesmo (ponto localizado a duas distâncias focais do
vértice).
• Discuta com os colegas um procedimento para determinar um
foco secundário (todo raio que incide paralelamente a um eixo
secundário converge em um ponto denominado foco secundário).
• Marque o foco secundário com um alfinete vermelho e determine
o terciário.
• Marque o foco terciário com outro alfinete vermelho e observe se
há alguma relação geométrica entre esses focos e o principal, isto
é, se formam um círculo, triângulo ou reta.

31
ESTUDO DOS ESPELHOS ESFÉRICOS: CONVEXO

Objetivo: Estudar o comportamento e as principais características


dos espelhos convexos.

espelho convexo/alfinetes coloridos/papel milimetrado/canetas

• Faça um risco no papel milimetrado, onde será fixado o espelho.


• Coloque o espelho sobre o risco e marque o contorno da parte
convexa com a caneta.
• Faça os raios luminosos incidirem no espelho e observe o
comportamento dos raios refletidos. Eles convergem para ou
divergem de um determinado ponto?

• Determine o eixo principal e o vértice (ver experiência 21).


• Discuta com seus colegas um procedimento para determinar o
foco principal.
• Marque o foco principal com um alfinete verde e responda:
a) Qual é a distância focal desse espelho?
b) Esse foco é real ou virtual? Por quê?
• Marque o centro de curvatura e dois focos secundários.

32
FORMAÇÃO DE IMAGENS NOS ESPELHOS

Objetivo: Localizar e classificar as imagens formadas por


diferentes tipos de espelhos.

espelhos esféricos côncavo e convexo/suporte para o


espelho/anteparo/régua/vela

Parte 1 - Espelhos côncavos

• Fixe o espelho côncavo no suporte.


• Acenda a vela e fixe-a no suporte.
• Usando o anteparo, discuta com seus colegas um procedimento
para determinar a distância focal dessa lente.
Dica: Determine o centro de curvatura em primeiro lugar.
• Marque esse foco variando a distância objeto-espelho e localize
a imagem formada. Copie o quadro abaixo em seu caderno e
preencha-o:
Objeto
Imagem
ampliada reduzida igual virtual real direta invertida
Entre “F” e
“C”
Em “C”

Após “C”
Entre “F” e
“V”

• Represente graficamente cada situação estudada acima.


• Discuta com seus colegas e explique: por que não estudamos o
caso no qual o objeto é colocado no foco?

Parte 2 - Espelhos convexos

• Fixe o espelho convexo no suporte.


• Acenda a vela e fixe-a no suporte.
• Varie as posições da lente e observe as imagens formadas.
• Explique o observado, usando a representação gráfica.

33
A MOEDA QUE REAPARECE

Objetivo: Estudar alguns fenômenos que ocorrem quando a luz


atravessa dois meios de índices de refração diferentes.

copo plástico opaco/moeda/água

• Posicione uma pequena moeda (R$ 0,01, por exemplo) na


região central do fundo de um copinho de café.
• Apóie esse sistema sobre alguns livros.

• Posicione seus olhos de tal forma que consiga enxergar o fundo


do copinho e não consiga enxergar a moedinha, por causa das
paredes opacas do copo.
• Adicione água lentamente no copinho, até a borda. Observe o
que acontece.
• Discuta com seus colegas o observado e tente explicá-lo. Qual é
o fenômeno físico responsável por esse efeito?

34
A VARINHA QUEBRADA

Objetivo: Estudar alguns efeitos causados pela passagem da luz


através de diferentes meios.

béquer/água/vareta plástica

• Coloque água no béquer até 3/4 de seu volume.


• Coloque o béquer sobre uma pilha de livros, de modo que você
possa observá-lo uma posição na qual seus olhos estejam no
nível da água.

• Posicione a varinha plástica perpendicularmente à superfície da


água e quase encostada em uma das paredes do béquer (lateral
direita, de acordo com seu ângulo de visão). O que você observa?
• Discuta com seus colegas e procure explicar o ocorrido.
• Movimente a varinha diametralmente de uma parede para outra
e observe.
• Discuta com seus colegas e procure explicar o observado.

35
CRISTAIS MÁGICOS

Objetivo: Estudar o efeito do índice de refração na visibilidade


dos objetos.

béquer/pinça metálica/água/cristais mágicos

• Observe os cristais antes e depois de entrarem em contato com


a água.
• Coloque água até a metade do béquer e dois cristais: um antes
de entrar em contato com a água e outro após ter "inchado".

• Observe o que acontece com os cristais.


• Retire-os da água e observe novamente.
• Discuta com seus colegas e tente explicar o ocorrido.

36
ESTUDO DAS LENTES I

Objetivo: Estudar o comportamento óptico de algumas lentes.

lentes convergente e divergente/alfinetes coloridos/fonte de raios


de luz/régua/ papel milimetrado/caneta

Parte 1 - Análise do comportamento geral das lentes

• Observe os dois tipos básicos de lentes e procure desenhá-Ias,


dando ênfase às suas bordas.
• Estude o comportamento óptico dessas lentes: faça o raio de luz
incidir sobre elas e observe a trajetória dos raios emergentes.
Anote suas observações.
• Classifique essas lentes em convergente ou divergente e
procure relacionar essa propriedade com a espessura das bordas
das lentes.

Parte 2 - Lente convergente

• Faça um risco no papel milimetrado para fixar a lente. Posicione


a lente sobre o risco e desenhe seu contorno.
• Usando a lente, a fonte de luz, o papel milimetrado e os alfinetes
coloridos para representar a trajetória dos raios (rever
procedimento usado no estudo dos espelhos esféricos),determine:

a) o eixo principal da lente (o raio que incide no eixo principal da


lente não desvio). Use dois alfinetes para marcar essa trajetória.
b) o foco principal (todo raio que incide na lente, paralelamente ao
eixo principal converge em direção ao foco principal). Use
alfinetes coloridos para marcar essa trajetória.
• Retire os alfinetes e marque o eixo principal e o foco principal
com canetas coloridas.
• Determine a distância focal da respectiva face da lente e
responda: esse foco é real ou virtual? Justifique.
• Marque o centro óptico da lente (encontro da lente com o eixo
principal) e o ponto antiprincipal (ponto no eixo principal distante
duas distâncias focais da lente). Determine o foco principal e o
ponto antiprincipal para o outro lado da lente (outro dioptro).
Compare esses valores com os valores obtidos na primeira
análise.
• Faça incidir um raio de luz na lente, passando por um dos
pontos antiprincipais, e observe o que acontece. Identifique e
marque dois focos secundários de uma das faces da lente. Qual é
a configuração geométrica entre esses focos e o foco principal?

37
ESTUDO DAS LENTES II

Objetivo: Determinar os principais elementos que caracterizam


as lentes.

lente divergente/fonte de raios de luz/alfinetes coloridos


/régua/papel milimetrado/canetas

• Faça um risco no papel milimetrado para fixar a lente. Posicione


a lente sobre o risco e desenhe seu contorno.
• Determine:
a) o eixo principal;
b) o foco principal de uma das faces;
c) o foco principal da outra face.

• Determine as distâncias focais, compare-as e responda: esses


focos são reais ou virtuais?
• Indique o ponto antiprincipal de uma das faces.
• Recoloque a lente na posição inicial e faça incidir um raio de luz,
passando por um dos pontos antiprincipais.
• Determine dois focos secundários e compare-os com o principal
estão alinhados?

38
FORMAÇÃO DE IMAGENS

Objetivo: Estudar a formação de imagens de lentes convergente


e divergente.

lentes convergente e divergente/anteparo/suporte para as lentes


/suporte para a vela/régua/vela/papel milimetrado

• Fixe a lente convergente no suporte.


• Centralize o suporte sobre o papel milimetrado.
• Coloque a vela no suporte e posicione-a a 10 cm da lente.
• Localize a imagem da vela, usando o anteparo.

• Determine a distância da imagem à lente e classifique essa


imagem em real ou virtual, direta ou invertida, ampliada, reduzida
ou do mesmo tamanho.
• Usando a equação 1/f = 1/p + 1p’, determine a distância focal
dessa lente.
• Varie a posição do objeto, colocando-o após o centro de
curvatura, no centro de curvatura, entre o centro de curvatura e o
foco, no foco e entre o foco e o centro óptico.
Importante: Em cada nova posição do objeto, determine a nova
posição da imagem classifique-a como real ou virtual, direta ou
invertida, ampliada, reduzida ou do mesmo tamanho.
• Faça um esquema representando a lente, o eixo principal, o
objeto sobre o eixo pricipaI, alguns raios notáveis, a imagem e os
pontos principais (focos, pontos anti principais e centro óptico)
para cada caso.
• Repita os procedimentos anteriores, usando a lente divergente.

39
ESTUDANDO O DESVIO DA LUZ EM
DIFERENTES SISTEMAS ÓPTICOS

Objetivo: Estudar o comportamento da luz em sistemas ópticos


diferentes.

bloco transparente/prisma/fonte de raios de luz/alfinetes


coloridos/régua/transferidor

Parte 1 - lâmina de faces paralelas

• Fixe o bloco de acrílico (ou vidro) no papel e marque suas


bordas com o lápis.
• Faça incidir um raio de luz obliquamente a uma das faces do
bloco.
• Marque os raios incidentes com dois alfinetes e os raios
emergentes com outros dois.
• Compare esses raios e responda se eles são coincidentes,
paralelos ou concorrentes. Determine o eventual desvio
observado e se esse desvio depende do ângulo de incidência.
• Reúna suas observações e responda: ao olharmos um objeto
através de um vidro, temos a impressão de que ele está mais
próximo ou mais afastado? Justifique.

Parte 2 - Estudo dos prismas ópticos


• Posicione o prisma óptico sobre o papel e marque suas bordas
com o lápis.
• Faça incidir um raio de luz em uma das faces e observe a
direção emergente.

• Marque os raios incidentes com dois alfinetes e os emergentes


com outros dois.

40
• Use a caneta para traçar os raios e determine:
a) o ângulo de incidência ( i );
b) o ângulo de emergência ( i' );
c) o desvio da luz ( ∆);
d) o ângulo de refringência (A ); e
e) verifique a relação: ∆ = i + i’ - A
• Discuta com seus colegas uma maneira para determinar o índice
de refração do prisma, sabendo que o índice de refração do ar é
igual a 1.

41
O PÊNDULO

Objetivo: Estudar o período e a freqüência de um pêndulo e a


influência de alguns fatores nessas grandezas.

haste e base metálica/fio/pesos/transferidor/garra com parafuso

• Monte um pêndulo usando a base metálica, a haste, a garra com


mufa e o fio com o peso.
• Segure o peso, esticando o fio, e posicione-o a
aproximadamente 30º em relação a vertical. Use o transferidor
para determinar esse ângulo.

• Determine a freqüência e o período da oscilação.


• Mude o peso do pêndulo e repita os procedimentos acima.
• Compare as freqüências dos pêndulos e responda: o peso do
corpo influencia? Em caso positivo, de maneira direta ou inversa?
• Mude o comprimento, diminuindo a 1/4 do anterior.
• Repita o segundo e o terceiro procedimentos e compare com o
resultado obtido inicialmente.
• O período do pêndulo depende do comprimento do fio?

42
PROPAGAÇÃO DO SOM

Objetivo: Estudar a propagação do som em diferentes meios.

copos ligados por fio/erlenmeyer/rolha com furo/água/antiácido

Parte 1 - Meios sólidos e gasosos

• Segure os copos, deixando os fios "frouxos". Procure falar em


um copo e peça para um colega ouvir no outro, colocando-o
encostado no ouvido. Você consegue entender o que é falado?

• Estique o fio e procure repetir o procedimento anterior. Você


consegue entender o que é falado nessa nova condição?
• Compare as duas situações e tente explica-Ias.

Parte 2 - Meios líquidos e gasosos

• Coloque 20 mL de água no erlenmeyer.


• Adicione 1/2 comprimido de um antiácido efervescente e tampe
o erlenmeyer, usando a rolha com furo.
• Coloque o sistema à distância de seu braço esticado e ouça o
som produzido.
• Aproxime o sistema, encostando-o no ouvido. Compare com o
som produzido anteriormente e explique as diferenças
observadas.

43
O SINO QUE NÃO TOCA

Objetivo: Estudar a propagação do som em determinados meios.

erlenmeyer/rolha com sino/tripé/tela metálica/lamparina


/água/álcool

• Prenda o sino na rolha através do arame. Agite-o e observe bem


o som produzido.
• Coloque água no erlenmeyer até 1 cm de altura do fundo.
• Tampe o erlenmeyer com a rolha contendo o sino.
• Agite o erlenmeyer em movimentos circulares e observe o som
produzido. É igual ao anterior? Por quê?

• Retire a rolha e aqueça a água do erlenmeyer até a ebulição.


Use a lamparina, a tela metálica e o tripé.
• Deixe a ebulição ocorrer por 2 ou 3 minutos.
• Retire a lamparina e tampe rapidamente o erlenmeyer com a
rolha contendo o sino.
• Espere o sistema resfriar até atingir a temperatura ambiente e
agite novamente o erlenmeyer.
• Forma-se som? Explique.
• Qual é a função da água presente e do aquecimento?

44
DETERMINANDO A VELOCIDADE DO SOM

Objetivo: Estudar alguns fenômenos associados à propagação


do som.

diapasão/tubo com furo na parte inferior/régua/água/massa ou


chiclete

• Tampe o pequeno furo inferior do tubo plástico com um pedaço


de massa ou chiclete.
• Encha o tubo com água até 1 cm da borda e apóie-o sobre
alguns livros.
• Posicione o béquer de tal forma que possa recolher a água que
deve escapar pelo furo inferior.
• Bata as hastes do diapasão na mesa e coloque-o na boca do
tubo.
• Observe se há reprodução de som pelo diapasão.
• Retire o material que tampa o furo inferior.
• Posicione o béquer para o recolhimento da água que sai do tubo
e bata as hastes do diapasão repetidas vezes até encontrar uma
posição em que o som seja reproduzido com maior intensidade.

• Tampe o furo no momento em que observar o som do diapasão


reproduzido com sua maior intensidade.
• Determine a altura da coluna de ar dentro do tubo.
• Conhecendo a freqüência do diapasão (marcada em sua haste),
discuta com seus colegas como determinar o comprimento de
onda do som formado e a velocidade do som produzido.

45
RESSONÂNCIA NOS PÊNDULOS

Objetivo: Estudar a transferência de energia que ocorre entre


pêndulos semelhantes.

cordão/varetas de madeira/argolas

• Amarre as argolas nos cordões e pendure-os no cordão preso às


duas varetas.
• Deixe as argolas com os seguintes comprimentos: 15,5,15 e 10
cm.
Importante: Procure deixar o cordão esticado no local onde as
argolas estão penduradas.

• Desloque a primeira argola aproximadamente 30º em relação à


direção vertical e observe.
• Faça o sistema entrar em repouso e desloque a segunda argola.
você observa o mesmo fenômeno do procedimento anterior?
• Procure explicar o ocorrido juntamente com seus colegas.

46
O VIOLÃO

Objetivo: Estudar os fenômenos relacionados com a formação de


ondas nos instrumentos musicais de corda.

cordas com diferentes densidades (espessuras)/suporte para as


cordas

• Estique bem forte as extremidades da corda do violão. Peça


para um colega ajudar.
• Agite essa corda e observe se há formação de som.
• Qual é a intensidade desse som?
• Coloque a corda no suporte e estique-a.

• Agite a corda e compare o som formado com o que foi produzido


no procedimento anterior. Explique.
• Varie a tensão na corda e observe o som formado: é mais grave
ou mais agudo?
• Discuta com seus colegas: qual é a relação entre o som
produzido e a tensão na corda, ou seja, o som e a tensão variam
de maneira inversa ou direta?
• Compare o procedimento anterior com o som produzido por uma
corda mais fina (ou mais grossa). Qual é a relação desse som
com a densidade (espessura) da corda, ou seja, o som e a
densidade variam de maneira inversa ou direta?
• Reúna seus dados e procure uma relação matemática entre a
altura do som (grave ou agudo), a densidade e a tensão da corda.

47
Apêndice: montagem do microcalorímetro

48
Transferidor

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