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Esta é uma coleção em três volumes para a disciplina de Química no ensino médio. O volume 1
aborda Química Geral e Inorgânica, o volume 2 trata da Físico-química e o volume 3, da Química
Orgânica.
Em cada volume, há certa flexibilidade quanto à ordem dos capítulos. Respeitando o
encadeamento de pré-requisitos, cada professor poderá adotar a seqüência que sua experiência em
sala de aula e seu conhecimento da realidade local indicarem. Como subsídio para essa escolha,
considerando que alguns capítulos contêm pré-requisitos para outros, é fornecido, na página seguinte,
um dos possíveis mapas de conceitos tratados neste volume.
Em termos de estrutura dos capítulos, cada um se inicia com uma fotografia e com o
Comentário preliminar, texto-organizador que menciona a relação entre o que será estudado no
capítulo e conhecimentos prévios e/ou a relação do tema com outras partes da Química. Após essa
abertura, segue-se a seção Motivação, que emprega, por exemplo, texto jornalístico, fotografia,
experimento ou situação-problema para despertar a curiosidade do estudante para o que será
trabalhado, em seguida, na seção Desenvolvendo o tema.
Os quadros Em destaque contêm textos que pretendem ilustrar princípios vistos, oferecer
informações complementares ou comentar aplicações da Química na compreensão de fatos do dia-
a-dia. Os quadros que aparecem nas laterais de algumas páginas, por sua vez, sugerem atividades
para a aplicação de princípios estudados ou a reflexão sobre aspectos referentes a eles.
As Questões para fixação aparecem ao longo dos capítulos e têm por finalidade colocar em
prática os conceitos estudados. Optou-se por não colocar testes de múltipla escolha nessa seção. Ao
final de cada capítulo, a série intitulada Exercícios sobre todo o capítulo contém questões dissertativas
e testes de múltipla escolha de vestibulares de diversas regiões do país, incluindo alguns exercícios
que relacionam diferentes partes da disciplina. As respostas das Questões para fixação e dos Exercícios
sobre todo o capítulo aparecem no final do livro do aluno.
Ao final do estudo com os três volumes, espera-se que o estudante adquira uma noção do
campo de atuação da Química, de seu caráter científico e tecnológico, de algumas de suas aplicações
e implicações.
O manual do professor
Substâncias Reações
estuda as estuda as
químicas químicas
podem participar da
cada qual pode estar composição de uma
formada por
Pura Mistura
Átomos
de Elementos
pode ser
químicos entre outras
propriedades
unem-se periódicas,
apresentam
Heterogênea Homogênea
por meio de
também
Ligação química Eletronegatividade denominada
interatômica (capítulo 3)
Solução
(capítulo 1)
ajudam a
esclarecer o
conceito de
contém contém
Número de
oxidação Soluto Solvente
(capítulo 1) (capítulo 1)
têm o núcleo (capítulo 3)
alterado nos
cujas quantidades
Processos permite reconhecer
se uma reação é de
pode ser relativas
determinam a
nucleares
Óxido- Não-eletrólito
(capítulo 11) Concentração
algumas
redução são de
(capítulos 1 e 2)
do soluto
(capítulos 3 a 5 ) na solução
Eletrólito (capítulo 1)
produz é realizada (capítulos 1, 2, 9)
corrente de modo
elétrica numa forçado numa
Efeitos
Cela Cela cuja presença
origina os
coligativos
galvânica eletrolítica chamados (capítulo 2)
(capítulo 4) (capítulo 5)
podem ser
ocorrem (em função das
condições experimentais)
com uma certa tendem (dependendo das condições) a atingir o
absorvem liberam
RESOLUÇÕES
Capítulo 1 – Expressando a concentração de soluções, 29
Capítulo 2 – Propriedades coligativas, 41
Capítulo 3 – Processos de óxido-redução, 42
Capítulo 4 – Eletroquímica: celas galvânicas, 46
Capítulo 5 – Eletroquímica: celas eletrolíticas, 49
Capítulo 6 – Termoquímica: o calor e os processos
químicos, 54
Capítulo 7– Cinética química: o transcorrer das
reações químicas, 60
Capítulo 8– Equilíbrio químico: a coexistência de
reagentes e produtos, 64
Capítulo 9 – Equilíbrios iônicos em solução aquosa, 68
Capítulo 10 – Equilíbrios químicos heterogêneos, 77
Capítulo 11 – Radioatividade: fenômenos de origem
nuclear, 85
SUBSÍDIOS DIDÁTICOS
Capítulo 1 Expressando a
concentração de soluções
Principais conteúdos* Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais que
conceituais do capítulo que podem ser desenvolvidos podem ser desenvolvidos
• Método para o preparo labo- utilizando a unidade mais ade- • Perceber que muitos princí-
ratorial de uma solução quada. pios científicos estão presen-
aquosa de concentração co- • Realizar a conversão entre tes em nossa vida cotidiana.
nhecida unidades de concentração.
• Concentração comum • Executar os cálculos necessá-
• Distinção entre concentração rios para prever como uma so-
comum de uma solução e lução deve ser diluída a fim de
densidade de uma solução obter uma nova solução de
concentração desejada.
• Concentração em quantidade
de matéria • Executar os cálculos necessá-
rios para determinar a con-
• Título, porcentagem e ppm
centração de uma solução
(em massa e em volume)
ácida ou de uma solução bá-
• Diluição de soluções sica a partir de dados prove-
• Cálculo estequiométrico en- nientes de um processo de
volvendo reagentes em solu- titulação ácido-base.
ção, com destaque para a • Utilizar raciocínios de propor-
titulação ácido-base cionalidade para realizar cál-
culos estequiométricos com
reagente(s) em solução.
* Para o professor que desejar compreender melhor os aspectos pedagógicos envolvidos na classificação dos conteúdos escolares em conceituais, procedimentais e
atitudinais, recomendamos a obra: COLL, C. et al. Os conteúdos na reforma: ensino e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Tradução de Beatriz
Affonso Neves. Revisão técnica de Maria Thereza Oliva Marcílio de Souza. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
essa solução, frases como “há 5,85 g de cloreto de sódio em um litro de
água” ou “há 0,1 mol de cloreto de sódio em um litro de água”. Todo o PREPARO DE UMA SOLUÇÃO
restante do desenvolvimento do capítulo é facilitado a partir dessa com-
Havendo condições materiais e de tempo, o professor pode levar
preensão inicial.
os alunos ao laboratório para que realizem o preparo de uma solução
A densidade, que é uma relação entre duas propriedades da solução de cloreto de sódio (é muito arriscado fazer essa atividade com subs-
como um todo (massa e volume), não é propriamente uma unidade para tâncias tóxicas, corrosivas ou que ofereçam qualquer outro tipo de
expressar a concentração da solução. Ela é, isso sim, uma propriedade da risco aos alunos) cuja concentração é indicada pelo professor. Isso
solução — que depende do solvente, do(s) soluto(s) e da concentração permite o desenvolvimento de conteúdos procedimentais tais como
do(s) soluto(s) — que, uma vez conhecida (numa certa temperatura), per- uso da balança, do balão volumétrico e da pisseta.
mite avaliar a massa total de solução em um dado volume (medido na
mesma temperatura a que se refere a densidade). E conhecer a massa total
de solução num certo volume é essencial para que se possa realizar a con-
versão entre certas unidades, por exemplo, entre porcentagem em massa
do soluto e concentração em quantidade de matéria. Por isso é que o capí-
tulo aborda a densidade juntamente com o estudo das soluções.
Sugestões de leitura
Quanto à diluição de soluções, sugere-se ressaltar que, num complementar para o professor
almoxarifado de laboratório, o estoque de soluções é limitado e, em mui-
tos casos, soluções concentradas são disponíveis (isso é comum, por exem-
Textos de Química Nova na Escola são disponibilizados em
plo, no caso de ácidos, tais como o clorídrico, o nítrico e o sulfúrico) e o
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que os químicos fazem (respeitando medidas e atitudes de segurança
no manuseio das substâncias) é obter as soluções menos concentradas ECHEVERRÍA, A. R. Como os alunos concebem a formação de
por meio da diluição. soluções. Química Nova na Escola, n. 3, 1996. p. 15-18.
Nesse artigo, a autora faz reflexões sobre possíveis
No que diz respeito à estequiometria envolvendo soluções, vale res-
concepções incorretas dos alunos ao interpretarem a
saltar que muitas reações químicas ocorrem em solução. Assim, uma no-
formação de uma solução.
vidade que é introduzida nos itens 7.3 e 8 é que, sendo conhecida a con-
centração em quantidade de matéria do(s) reagente(s) em solução, pode(m)- JAFELICCI JÚNIOR, M.; VARANDA, L. C. O mundo dos colóides.
se calcular a(s) quantidade(s) em mols desse(s) reagente(s). E, a partir Química Nova na Escola, n. 9, 1999. p. 9-13.
dela(s), o cálculo estequiométrico segue exatamente as linhas tratadas ao Os autores apresentam, entre outros aspectos, noções
estudar estequiometria. físico-químicas sobre a superfície das partículas
coloidais.
O apêndice C, no final do volume 2, apresenta as principais SILVA, E. O. Explorando as bases matemáticas da volumetria:
unidades usadas na Química do ensino médio. uma proposta didática. Química Nova na Escola, n. 13,
E o apêndice B apresenta as principais idéias referentes às 2001. p. 13-17. (Veja também errata no n. 14, p. 46.)
potências de dez, outro pré-requisito importante para este capítulo. Proposta de trabalho interdisciplinar com a Matemáti-
Estimule os alunos a utilizarem esses apêndices sempre que ca, ressaltando aspectos de funções lineares presen-
necessário. tes na modelagem matemática do processo de titulação
ácido-base.
solvente.
• Osmose reversa
• Observar experimentalmente
• Comparação dos efeitos a ocorrência de osmose.
coligativos produzidos por
solutos não-eletrólitos e não-
voláteis com os de solutos
eletrólitos e não-voláteis
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controlá-lo. Contudo em anos recentes tem havido algumas tentati- tam a cremosidade e reduzem o tamanho dos cristais de gelo)
vas de alterar o tempo em pequenas regiões localizadas. Não pode- 5. Ar
mos converter dias escuros e chuvosos em claros e ensolarados, mas
é possível, às vezes, induzir precipitação em um dia nublado. Na elaboração do sorvete, esses ingredientes são misturados à
temperatura ambiente (ou levemente acima, para matar bactérias). A
Nuvens consistem em pequeninas gotas de água. A fim de fazer mistura resultante é [...] resfriada rapidamente com agitação para pro-
essas gotículas se agregarem e formarem as gotas de chuva, núcleos duzir uma mistura semi-sólida. Rápido resfriamento e agitação são
— pequenas partículas sobre as quais as moléculas de água podem necessários para introduzir mais ar na mistura, pois, assim, os cris-
aglomerar-se — precisam estar presentes nas nuvens. Em princípio, tais de gelo formados serão menores. Fábricas de sorvete freqüen-
cristais de gelo, que podem atuar como núcleos de precipitação, po- temente borbulham ar comprimido na mistura em vez de esperar que
deriam formar-se a 0°C. Contudo, devido à sobrefusão (situação ins- a agitação introduza ar.
tável na qual há resfriamento abaixo do ponto de fusão sem que haja
solidificação), eles raramente se formam, a não ser que a temperatura Quem faz sorvete de massa em casa freqüentemente emprega,
caia abaixo de –10°C. para promover essa etapa de resfriamento, um banho de gelo moído e
sal ao redor da tigela em que está a mistura. Assim como os açúcares
Para promover a formação de cristais de gelo, as nuvens podem e sais dissolvidos nas pequenas gotas de água presentes no sorvete
ser semeadas com gelo-seco, nome dado ao dióxido de carbono (CO2) abaixam a temperatura de congelamento da água, o sal reduz a tem-
sólido, que é disperso dentro delas por um avião. Quando o dióxido de peratura de congelamento da água para abaixo de 0°C no banho de
carbono sólido se sublima, ele absorve calor das nuvens ao redor e gelo e sal. Um punhado de sal para alguns poucos punhados de gelo
reduz a temperatura até atingir o valor necessário para que haja a for- em fusão funciona bem para sorvete caseiro. Quanto mais vigorosa
mação de cristais de gelo. Conseqüentemente, a presença de gelo-seco for a agitação à medida que a mistura fica mais espessa, mais ar se
pode, com freqüência, induzir formação de chuva em pequena escala. incorpora ao produto nesse ponto.
Iodeto de prata (AgI) também pode ser usado nesse processo. A O estágio final da formação do sorvete, após a mistura e o
vantagem de utilizá-lo é que se alcança uma enorme quantidade de resfriamento com agitação, é o “endurecimento”. Isso significa sim-
núcleos. O AgI possui uma estrutura cristalina muito semelhante à plesmente que a espessa mistura prestes a se tornar sorvete é resfria-
do gelo e isso favorece a deposição das moléculas de água sobre ele, da ainda mais, sem agitação. Este último passo resulta na formação
como se elas tivessem sido “enganadas” por uma estrutura análoga à de mais cristais de gelo, que conferem firmeza ao produto final. Em
do gelo. Cerca de 1015 núcleos são produzidos, a partir de um grama casa, o endurecimento é usualmente conseguido adicionando-se mais
de AgI, ao vaporizar uma solução dessa substância em acetona sob o punhados de sal no banho de gelo e sal. Isso, de fato, reduz ainda
calor de uma chama. Esses núcleos são, então, dispersos dentro das mais a temperatura de congelamento do banho de gelo e sal. Sorvete-
nuvens por um avião. rias comerciais têm câmaras frias que podem atingir temperaturas
Fonte: CHANG, R. Chemistry. 5. ed. New York: McGraw-Hill, 1994. tão baixas quanto –46°C, o que permite que a etapa de endurecimen-
p. 462, 867. (Tradução nossa.) to seja atingida no curto intervalo de uma hora.
Fonte: MURPHY, C. J. The material and colligative properties of ice cream.
In: REGER, D. L.; GOODE, S. R.; MERCER, E. E. Chemistry: principles &
AS PROPRIEDADES COLIGATIVAS practice. 2. ed. Orlando: Saunders, 1997. p. 504-505. (Tradução nossa.)
E O SORVETE DE MASSA
Uma solução é uma mistura homogênea de duas ou mais subs-
tâncias [...]. Uma dispersão coloidal (ou, simplesmente, colóide) pa-
rece ser uma solução, mas consiste de fato em partículas relativa-
mente grandes de uma ou mais substâncias, em uma fase, dispersas
Sugestão de leitura
em uma segunda fase. Experimentalmente, um colóide dispersa um
feixe de luz (isso é chamado efeito Tyndall), mas uma solução verda-
complementar para o professor
deira não.
Textos de Química Nova são disponibilizados em
Uma espuma é definida quimicamente como uma dispersão http://quimicanova.sbq.org.br/QN_OnLine_Geral.htm
coloidal de um gás em um líquido ou em um sólido. O sorvete de
HIOKA, N. et al. Determinação da massa molar por crioscopia:
massa é um exemplo comestível de uma espuma, na qual bolhas de
terc-butanol, um solvente extremamente adequado.
ar estão dispersas em uma mistura de água líquida, glóbulos de gor- Química Nova, v. 25, n. 5, 2002. p. 844-848.
Capítulo 3 Processos
de óxido-redução
• Executar o balanceamento de
uma equação de óxido-redu-
ção auxiliado pelas variações
de número de oxidação dos
elementos nela presentes.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
recem roteiros para a simulação do bafômetro de dicromato. mente escuros. Essa parte crítica da pesquisa foi realizada antes de esta-
rem disponíveis os modernos dispositivos eletrônicos para marcar o tempo
e os métodos de iluminação de salas escuras para fotografias.
IDENTIFICAÇÃO DA VITAMINA C
Em 1933, os cientistas-cantores haviam inventado um filme que
O artigo de Silva, Ferreira e Silva, indicado em Sugestões de trazia as melhores cores de até então. Dois anos mais tarde, eles de-
leitura complementar para o professor, propõe um método para a senvolveram um processo colorido ainda melhor. Isso levou a Eastman
identificação da presença da vitamina C em sucos de fruta por meio Kodak a realizar uma entrevista coletiva fora do comum: Godowsky
de reações de óxido-redução. e Mannes mostraram ao mundo os primeiros slides coloridos
Kodachrome e depois se sentaram para tocar uma sonata para piano e
violino. A dupla trabalhou mais quatro anos para aperfeiçoar seu fil-
Texto ao professor me em cores e recebeu mais de quarenta patentes por seus processos
químicos antes de retornar à carreira musical em período integral.
Fonte: DUARTE, M. O livro das invenções. São Paulo:
FILME COLORIDO
Companhia das Letras, 1997. p. 109-111.
As pessoas tiraram fotografias em preto e branco por quase cem
anos antes de dois músicos profissionais apresentarem o primeiro fil-
me colorido, em 15 de abril de 1935. A história do Kodachrome, na
verdade, começara em 1856, quando o cientista James Clark Maxwell
Sugestões de leitura
produziu a primeira foto em cores. Ele usou três projetores, cada um complementar para o professor
lançando uma cor diferente sobre a mesma imagem — uma vermelha,
uma verde e uma azul. Os projetores apontavam para a mesma tela, de
maneira que as imagens se sobrepunham, criando uma única imagem Textos de Química Nova na Escola são disponibilizados em
borrada mas colorida. Nos cinqüenta anos seguintes, a maioria dos http://sbqensino.foco.fae.ufmg.br/qnesc
cientistas que tentaram inventar o filme colorido utilizou a “aborda- BACCAN, N. et al. Química Analítica Quantitativa Elementar.
gem óptica” de Maxwell, mas nenhum conseguiu melhorar muito as 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1985. p. 224.
imagens coloridas e borradas. Até 1916. Foi nesse ano que Leopold Nessa referência encontra-se um experimento que per-
Godowsky e Leopold Mannes entraram na história. mite determinar a massa da vitamina C em um com-
Os dois Leopold eram filhos de famosos concertistas de música primido efervescente pelo método iodimétrico.
clássica; ambos consideravam a música a coisa mais importante de BRAATHEN, P. C. Hálito culpado. O princípio químico do
sua vida e ambos eram fascinados pela idéia de fazer filmes fotográ- bafômetro. Química Nova na Escola, n. 5, 1997. p. 3-5.
ficos coloridos. Eles trabalhavam juntos no laboratório de física da Além de uma discussão sobre o princípio em que se
escola, fazendo experiências com técnicas e processos de filmes. Re- baseia o bafômetro de dicromato, o autor apresenta
produziram os resultados de Maxwell mesmo sem conhecê-lo. Logo uma simulação de seu uso.
os dois haviam aperfeiçoado tanto o método de Maxwell que recebe- FERREIRA, G. A. L.; MÓL, G. S.; SILVA, R. R. Bafômetro – um
ram a patente de sua própria versão de produzir imagens coloridas modelo demonstrativo. Química Nova na Escola, n. 5,
através da sobreposição de luzes. Mas os resultados ainda eram bor- 1997. p. 32-33.
rados e bastante grosseiros. Então, em 1921, cinco anos após terem O artigo descreve a construção de um modelo de
reinventado o processo óptico de Maxwell, Godowsky e Mannes no- bafômetro que pode ser empregado para comparações
taram as surpreendentes possibilidades da utilização de substâncias qualitativas.
químicas para criar o filme colorido. Notaram também quanto seus SILVA, S. L. A.; FERREIRA, G. A. L.; SILVA, R. R. À procura da
experimentos estavam custando. Perceberam que não conseguiriam vitamina C. Química Nova na Escola, n. 2, 1995. p. 31-32.
ganhar dinheiro suficiente com a música para pagar pelos testes que Os autores descrevem um método para identificação
eles sabiam ser ainda necessários. da presença da vitamina C em diversos sucos de fru-
Para prosseguir com seus experimentos, os dois músicos-cien- tas. (Trata-se de um método semiquantitativo. Para
tistas conseguiram uma bolsa de 20 mil dólares de uma companhia uma análise quantitativa da vitamina C em um compri-
de investimentos e [...] ajuda do doutor Mees, diretor de pesquisa da mido efervescente, veja a obra de N. Baccan et al. aci-
ma, nesta lista de sugestões.)
Capítulo 4 Eletroquímica:
celas galvânicas
Principais conteúdos Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais que
conceituais do capítulo que podem ser desenvolvidos podem ser desenvolvidos
• Voltímetro e medida da dife- • Representar uma cela galvâ- • Perceber que muito do confor-
rença de potencial elétrico nica por meio da representa- to da vida moderna se deve à
• Celas galvânicas (pilhas) ção sugerida pela Iupac. utilização de progressos da
• Consultar a tabela de poten- Química.
• Semicela e potencial-padrão
de semicela ciais-padrão de semicela e, • Ponderar que os avanços
com base nessa consulta, técnicos são, quase sempre,
• Força eletromotriz de uma
calcular a força eletromotriz conseqüência da utilização
pilha
de uma pilha, prever se uma de princípios científicos.
• Força de oxidantes e redutores reação de óxido-redução é • Perceber que muitos princí-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
* Veja, por exemplo, ATKINS, P. e DE PAULA, J. Physical Chemistry. 7. ed. Oxford: Oxford University Press, 2002. p. 55; ou LEVINE, I. Physical Chemistry. 4. ed. New York:
McGraw-Hill, 1995. p. 135-136.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Química Nova na Escola, n. 11, 2000. p. 40-44.
Os autores apresentam e analisam experimentos em
Sugestões de leitura que celas galvânicas são construídas e a energia elé-
trica produzida é empregada para operar pequenos
complementar para o professor equipamentos eletrônicos.
TOLENTINO, M.; ROCHA-FILHO, R. C. O bicentenário da inven-
Textos de Química Nova na Escola são disponibilizados em ção da pilha elétrica. Química Nova na Escola, n. 11,
http://sbqensino.foco.fae.umg.br/qnesc 2000. p. 35-39.
BOCCHI, N.; FERRACIN, L. C.; BIAGGIO, S. R. Pilhas e baterias: Os autores contextualizam historicamente a invenção
funcionamento e impacto ambiental. Química Nova na desse dispositivo, que se mostrou de considerável uti-
Escola, n. 11, 2000. p. 3-9. lidade ao ser humano.
Capítulo 5 Eletroquímica:
celas eletrolíticas
Principais conteúdos Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais que
conceituais do capítulo que podem ser desenvolvidos podem ser desenvolvidos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
• Estado-padrão processo endotérmico. • Respeitar os hábitos alimen-
• Entalpia-padrão de combus- • Fazer uso da Lei de Hess para tares de outras culturas.
tão calcular o ∆H de uma reação • Valorizar a alimentação varia-
• Entalpia-padrão de formação a partir do conhecimento do da e adequada para a manu-
∆H de outras, conveniente- tenção da saúde.
• Energia média de ligação
mente escolhidas.
• Cálculos estequiométricos • Interessar-se pelos próprios
• Empregar valores tabelados direitos de consumidor.
envolvendo energia liberada
de entalpias-padrão de com-
ou absorvida
bustão ou de entalpias-pa-
drão de formação ou de ener-
gias médias de ligação para
estimar o ∆H de uma reação.
Reação global
7 7
O C2H4 (g) + H2 (g) C2 H6 (g) O
2 2 (g) ∆Ho = ∆Ho1 + ∆Ho2 + ∆Ho3 = –136,3 kJ 2 2 (g)
Reagentes Produto
Substâncias simples
Inverso da formação do reagente C2H4 Formação do produto C2H6
2 C (graf.) + 3 H2 (g)
Reação global
C2H4 (g) + H2 (g) C2H6 (g)
∆Ho = ∆Ho1 + ∆Ho2 = –136,4 kJ
Reagentes Produto
E o exemplo da página 169 é sobre o emprego das energias médias de ligação para o
cálculo do ∆H da mesma reação, conforme ilustra o próximo esquema.
Átomos isolados
Quebra das ligações dos reagentes Formação das ligações do produto
2 C (g) + 6 H (g)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reação global
C2H4 (g) + H2 (g) C2H6 (g)
∆H = ∆H1 + ∆H2 = –124 kJ
Reagentes Produto
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
PONTOS E TEMPERATURAS IMPORTANTES DO FOGO Álcool metílico 11,1°C 426,0°C
Quando o fogo se torna um devastador do progresso, fugindo Asfalto 204,0°C 485,5°C
ao controle humano, é chamado incêndio. Nos estudos de preven- Benzina –17,7°C 232,0°C
ção e extinção de incêndios, devemos saber como os diversos mate-
Enxofre 65,5°C 232,0°C
riais se comportam em relação ao calor. Para tal, precisamos co-
nhecer o ponto de fulgor, o ponto de combustão e a temperatura de Gasolina –42,0°C 257,0°C
ignição dos combustíveis. Querosene 38 a 73,5°C 254,0°C
• Ponto de fulgor: temperatura mínima necessária para que um com- Óleo de amendoim 282,0°C 445,0°C
bustível desprenda vapores ou gases inflamáveis, os quais, combi-
nados com o oxigênio do ar em contato com uma chama, começam Parafina 199,0°C 245,0°C
a se queimar, mas a chama não se mantém porque os gases produ- Baseando-se nesses pontos e temperaturas, classificam-se os lí-
zidos são ainda insuficientes.
quidos em: combustíveis (ponto de fulgor entre 70° e 93,3°C) e in-
É o chamado ponto de lampejo ou flash point. Dizemos que um flamáveis (ponto de fulgor inferior a 70°C).
combustível está em seu ponto ou temperatura de fulgor no mo-
mento em que, chegando-se uma chama externa aos gases despren- Fonte: CAMILLO JÚNIOR, A. B. Manual de prevenção e combate
didos pelo aquecimento e em contato com o oxigênio, um lampejo a incêndios. 3. ed. rev. atual. São Paulo: Senac, 2001. p. 20, 22-23.
for emitido (acende e, em seguida, apaga). Tomemos, como exem-
plo, o álcool num dia frio. Se quisermos queimá-lo, só conseguire-
mos que se incendeie efetivamente depois da terceira ou quarta Sugestão de leitura
tentativa de ateamento de fogo.
Nas primeiras, só conseguiremos que emita lampejos, que logo se complementar para o aluno
apagam. Isso ocorre porque, à temperatura ambiente, o álcool
encontra-se no seu ponto ou temperatura de fulgor (flash point). BRANCO, S. M. Energia e meio ambiente. 2. ed. São Paulo: Mo-
Não está ainda emitindo gases inflamáveis suficientes para alimentar derna, 2004. (Coleção Polêmica)
a combustão, e o fogo não se instala. O autor examina a dependência humana das mais varia-
No entanto, a principal característica desse ponto é que, se retirar- das fontes de energia e discute o risco ao meio ambiente
mos a chama, o fogo se apagará devido à pouca quantidade de que decorre do uso descontrolado das fontes energéticas.
calor para produzir gases suficientes e manter a transformação em
cadeia, ou seja, manter o fogo.
• Ponto de combustão: temperatura mínima necessária para que um Sugestões de leitura
combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis que, combina-
dos com o oxigênio do ar e ao entrar em contato com uma chama, se complementar para o professor
inflamam, e, mesmo que se retire a chama, o fogo não se apaga, pois
essa temperatura faz gerar, do combustível, vapores ou gases sufi-
Textos de Química Nova na Escola são disponibilizados em
cientes para manter o fogo ou a transformação em cadeia.
http://sbqensino.foco.fae.ufmg.br/qnesc
Se continuarmos aquecendo o combustível, este atingirá uma tem-
peratura tal que, chegando-se uma chama externa à boca do frasco, CAMILLO JÚNIOR, A. B. Manual de prevenção e combate a in-
o fogo se instala, e permanece, porque o combustível já está geran- cêndios. 3. ed. rev. atual. São Paulo: Senac, 2001.
do quantidade suficiente de gás inflamável para alimentar a com- O autor discute aspectos referentes à causa dos in-
bustão. No instante em que, ao atearmos fogo, este se instala e cêndios, aos diferentes tipos de fogos, à prevenção de
permanece, dizemos que o combustível se encontra em seu ponto incêndios e à sua extinção.
ou temperatura de combustão (fire point). MORTIMER, E. F.; AMARAL, L. O. F. Quanto mais quente me-
No exemplo da queima do álcool, nas tentativas de atear fogo, ele- lhor. Calor e temperatura no ensino de termoquímica.
vamos gradativamente a temperatura do combustível, até um pon- Química Nova na Escola, n. 7, 1998. p. 30-34.
to em que se incendeia e o fogo permanece, porque, estando mais
Os autores tecem considerações sobre problemas de
aquecido, o álcool passa a desprender gases inflamáveis suficien-
compreensão dos conceitos de calor e temperatura,
tes para alimentar a combustão.
necessários ao estudo da termoquímica.
• Rapidez de reação • Esboçar gráficos que mos- • Prestar atenção aos rótulos
• Efeito da concentração sobre trem a variação ao longo do de produtos industrializados,
a rapidez de reações: aspec- tempo da quantidade de rea- com especial atenção aos
tos qualitativos e quantitativos gentes e de produtos de uma aspectos relacionados à sua
reação. conservação.
• Reações elementares e rea-
• Manusear materiais caseiros • Valorizar os conhecimentos de
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ções não-elementares
a fim de comparar a rapidez povos antigos no tocante às
• Mecanismo de reação como
com que um medicamento técnicas de conservação de
proposta teórica para explicar
efervescente é consumido em alimentos.
a lei cinética de uma reação,
diferentes condições de tem- • Perceber que muitos princí-
determinada experimental-
peratura. pios científicos estão presen-
mente
• Utilizar dados experimentais tes em nossa vida cotidiana.
• Efeito da temperatura sobre
cinéticos adequados a fim de • Valorizar os progressos da
a rapidez de reações
determinar a lei cinética de um Ciência e suas aplicações
• Efeito da superfície de conta- processo químico. como agentes do bem-estar
to sobre a rapidez de reações
• Investigar, experimentalmen- humano.
que envolvam reagentes pre-
te um exemplo do que vem a • Interessar-se pelos próprios
sentes em fases diferentes
ser conservar alimentos. direitos de consumidor.
• Efeito do catalisador sobre a
rapidez de reações
Tema para discussão em grupo Em seu trabalho “Estudos das fases transitórias e as reações quí-
micas mediante espectroscopia ultra-rápida”, Zewail registrou o que
• “Se estivéssemos em um laboratório suficientemente equipado, como ocorre quando se rompem laços químicos e se constituem novos la-
ços. Segundo definição da Academia, essa técnica (chamada de
deveríamos proceder para determinar a velocidade média de consumo de
um comprimido efervescente jogado em água? Em que unidade essa ve- femtoquímica) permite estudar as reações químicas em todos os seus
locidade poderia ser expressa?” detalhes, da mesma forma que podemos rever com precisão jogadas
de uma partida de futebol. A academia sueca descreveu a técnica
Se a escola dispuser de um laboratório adequadamente equipado, como “a câmera fotográfica mais rápida do mundo”, referindo-se aos
essa discussão poderá ser feita nele. E os métodos sugeridos podem ser pulsos de laser cuja duração é medida em 10 –15 de segundo
testados e eventualmente aprimorados. (femtossegundo).
Zewail, que trabalha atualmente no Instituto de Tecnologia da
Califórnia (Caltech), em Pasadena, EUA, disse que “a possibili-
Experimento dade de tentar compreender como se comportam os átomos quando
se produz uma reação química é extremamente importante, pois tudo,
dentro e fora de nós mesmos, depende das reações químicas”.
CINÉTICA QUÍMICA
E CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS A femtoquímica permite compreender por que certas reações quí-
micas acontecem e outras não.Também pode explicar por que a velo-
Ao aluno cidade e o resultado dessas reações dependem da temperatura. Cien-
Objetivo: Investigar, por experimentação, um exemplo do que tistas de todo o mundo estão estudando métodos com espectroscopia
vem a ser conservar alimentos. de femtossegundo nos gases, nos líquidos, nos sólidos, sobre superfí-
Material: cies e polímeros.
• maçã • limão • faca • dois pratinhos A série de aplicações vai desde como os catalisadores funcio-
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Procedimento: nam e como os componentes eletrônicos moleculares devem ser
1. Corte o limão e a maçã ao meio. Cuidado para não se cortar. projetados para os mais delicados mecanismos dos processos vitais
Não faça esta experiência ao sol nem tome sol com as mãos até como os medicamentos do futuro deverão ser produzidos.
sujas de suco de limão, pois isso produz manchas na pele. A femtoquímica na prática
2. Coloque uma metade da maçã em cada pratinho, com a parte
cortada para cima. Na espectroscopia de femtossegundo as substâncias originais são
3. Esprema o limão sobre uma das metades. Certifique-se de misturadas em uma câmara de vácuo. Incide-se, então, dois pulsos
ter coberto toda a superfície branca com esse suco. de laser: primeiramente, um de intensidade mais forte (pulso de
4. Após 30 minutos, observe se houve alteração na cor da parte bombeamento), que excita a molécula e a faz atingir um estado maior
cortada das maçãs. Repita a observação após 1 hora. Anote de energia. Depois, aplica-se um pulso mais fraco (pulso sensor) para
as observações. detectar a molécula original ou uma forma alterada dela. O pulso de
5. Proponha uma explicação para o que se observou. bombeamento é o que dá início à reação, enquanto o pulso sensor se
destina a examinar o que está acontecendo.
Ao professor
Variando o intervalo de tempo entre os dois pulsos de laser, é
O escurecimento da maçã deve-se à reação entre substâncias nela
possível ver a rapidez com que a molécula original é transformada.
presentes e o oxigênio do ar. Em outras palavras, trata-se de um pro-
As novas formas que a molécula toma quando é excitada — talvez
cesso de oxidação no qual o agente oxidante é o O2. A metade da
passando por um ou mais estados de transição — têm espectros que
maçã coberta com suco de limão escurece mais lentamente porque a
poderão servir como impressões digitais. O intervalo de tempo entre
vitamina C do suco do limão é oxidada pelo oxigênio do ar bem mais
os pulsos de laser pode variar simplesmente fazendo-se o pulso sensor
rapidamente do que as substâncias presentes na maçã. A vitamina C
realizar um retorno via espelhos. Não um longo retorno, pois a luz
atua como agente antioxidante, preservando a maçã por mais tempo.
cobre a distância de 0,03 mm em 100 femtossegundos!
O saber popular de colocar suco de limão ou suco de laranja na
Em suas primeiras experiências, Zewail estudou a desintegração
salada de frutas para evitar que pedaços de maçã, pêra ou banana
do cianeto de iodo: ICN # I ⫹ CN. Sua equipe pôde observar o
escureçam rapidamente é um exemplo do aproveitamento da caracte-
estado de transição exatamente quando o elo I-C estava para se rom-
rística antioxidante da vitamina C, característica essa explicada na
per: toda a reação aconteceu em 200 femtossegundos.
cinética química: a oxidação da vitamina C é mais rápida do que a de
substâncias presentes nas frutas da salada. Conforme destacou a Academia, a femtoquímica mudou funda-
mentalmente a visão sobre as reações químicas. De um fenômeno
Além de ser um bom exemplo para ilustrar o capítulo, permite
descrito em vagas metáforas, como a “ativação” e “estado de transi-
ao professor introduzir o que é proposto na seção Tema para pesqui-
ção”, podem-se agora ver os movimentos de átomos individuais como
sa deste capítulo, neste manual.
eram imaginados. Eles não são mais invisíveis. Eis o motivo por que
a pesquisa da femtoquímica, iniciada por Zewail, levou a um grande
avanço dessa área da química.
tério da Saúde do Chile, Lidia Amarales Osorno. “Você verá a luz de médio.
bloqueio solar fixada em supermercados, escritórios e escolas e in- ROCHA-FILHO, R. C. Femtoquímica: reações químicas em tem-
clusive uma brigada de ozônio para conscientizar sobre o problema.” po real. Química Nova na Escola, n. 10, 1999. p. 14-16.
Este ano, a situação foi relativamente suave. O buraco de ozônio Esse artigo fornece um panorama sobre a espectros-
rachou em dois e sua monitoração começou em uma segunda fase, copia de pulsos de laser ultra-rápidos (femtoquímica),
somente pela parte menor, que passa sobre Punta Arenas. que valeu ao químico egípcio-estadunidense Ahmed
H. Zewail o Prêmio Nobel em 1999.
Equilíbrio químico é um dos temas mais relevantes da Química. o tratamento termodinâmico* conduz à seguinte igualdade:
Ele tem a ver, entre outros, com o fato de as reações não apresentarem
[C ] [ D]
c d
rendimento total, com a acidez e basicidade das substâncias e das soluções 䡠
aquosas, com a solubilidade das substâncias e com inúmeros processos mol / L mol / L
⫽ constante
[ A] [B]
a b
relevantes que acontecem na natureza e no sistema produtivo.
䡠
Por se tratar de um tema bastante extenso, é abordado em três capí- mol / L mol / L
tulos do livro: o 8, o 9 e o 10.
Nessa altura do desenvolvimento, podemos considerar que o resul-
Neste capítulo 8 é feita uma introdução ao conceito de equilíbrio tado do cálculo indicado no primeiro membro é a constante de equilíbrio.
químico. Se isso for feito, a constante de equilíbrio não terá unidade, pois dentro
O item 1 inicia o capítulo não com uma demonstração matemática de cada par de parênteses o resultado da divisão é adimensional (pois o
mas sim com a apresentação de que é possível convergir para a situação de mol/L da concentração é cancelado pelo mol/L no denominador) e, por-
equilíbrio químico partindo de “reagentes” ou de “produtos”. (Em se tra- tanto, todo o resultado é adimensional.
tando de sistemas em equilíbrio, os “reagentes” são também produtos — No entanto pode-se desenvolver a igualdade acima até:
da reação inversa — e os “produtos” são também reagentes — da reação
inversa. Por convenção, são denominadas “reagentes” as substâncias que ([C])c 䡠 ([D])d 䡠
(mol / L)a 䡠 (mol / L) b
⫽ constante
aparecem no primeiro membro da equação química, e “produtos”, as ([A])a 䡠 ([B])b (mol / L)c 䡠 (mol / L)d
que aparecem no segundo.)
Se considerarmos que apenas o resultado do cálculo da primeira fra-
O Analise estes dados que vem antes do item 2.2 pretende mostrar ção do primeiro membro dessa igualdade será denominado constante de
que se pode convergir para o equilíbrio a partir somente de “reagentes”, equilíbrio, então a constante de equilíbrio apresentará unidade se (a + b)
somente de “produtos” ou de uma mistura de ambos. Também pretende for diferente de (c + d) e será adimensional se (a + b) for igual a (c + d).
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mostrar que, no equilíbrio a uma dada temperatura, existe uma relação
Como há autores que tratam a constante de equilíbrio como possuin-
matemática que vincula as concentrações de todas as espécies participan-
do a dimensionalidade de (mol/L) (c + d) – (a + b) e outros que a tratam como
tes do processo. Só então é que se demonstra, no item 2.2, a expressão de
adimensional, foi colocada a nota de rodapé na página 214.
Kc a partir de considerações cinéticas.
Uma situação que merece atenção diz respeito ao resultado do cál-
O item 2.3 associa o valor de Kc com o rendimento de uma reação.
culo indicado nas tabelas 1 (página 213) e 5 (página 218). Os alunos pode-
O fato de conhecermos o valor de Kc permite concluir em que extensão
rão indagar por que Kc e Kp para o equilíbrio:
uma reação favorece a formação dos produtos, mas nada nos informa
sobre a velocidade do processo. Uma reação espontânea é aquela em que N2O4 (g) F 2 NO2 (g)
os produtos são termodinamicamente favorecidos em relação aos reagentes, não apresentam o mesmo valor numérico.
ou seja, em que há uma tendência de os reagentes se transformarem em Ora, como concentração de um gás e sua pressão parcial não são a
produtos porque estes são termodinamicamente mais estáveis do que os mesma grandeza (embora estejam relacionadas), não é de esperar que o
reagentes. No entanto saber que uma reação é espontânea não nos per- resultado seja o mesmo. Se julgar conveniente, o professor poderá estabe-
mite concluir se ela é rápida ou lenta. lecer a relação entre Kc e Kp (desenvolvida em Texto ao professor) e, a
O item 2.4 apresenta uma grandeza que não deve ser confundida seguir, mostrar que Kc e Kp para a reação a que se referem os dados das
com a constante de equilíbrio embora esteja relacionada a ele: o grau de tabelas 1 e 5 se relacionam conforme previsto pela expressão matemática:
equilíbrio. Estudar o grau de equilíbrio prepara para conhecer o conceito Kp ⫽ Kc 䡠 (RT) (2 – 1)
de grau de ionização de um eletrólito, que terá relevância no estudo de
Substituindo-se 0,36 como o valor de Kc (obtido da tabela 1), e os
equilíbrios de ácidos ou bases em solução aquosa.
valores de T (373 K, equivalente a 100ºC) e R (0,082 atm 䡠 L 䡠 mol–1 䡠 K⫺1),
Constante de equilíbrio é um valor numérico característico de uma chegamos a Kp ⫽ 11, o que está de acordo com o resultado da tabela 5.
certa reação química numa certa temperatura, e esse valor numérico é re- O quadro Aplique, proposto na página 219 do livro, provoca os
presentado por Kc (ou Kp, se for o caso). Quando realizamos uma determi- alunos para que reflitam sobre o fato de Kc e Kp serem grandezas distintas,
nada operação matemática com os valores das concentrações, em mol/L, mas que se relacionam.
de reagentes e produtos presentes no equilíbrio, então o resultado desse
cálculo é igual ao valor da constante de equilíbrio. Então, podemos Outra situação que requer atenção diz respeito à confusão entre os
justamente usar esse cálculo como critério para testar se um sistema está efeitos da temperatura e do catalisador sobre um sistema que converge para
ou não em equilíbrio. É isso que se faz no item 2.5, de relevância para o equilíbrio químico. O catalisador reduz o tempo necessário para chegar ao
preparar o estudante para compreender deslocamento de equilíbrio. equilíbrio, mas não o desloca. Já o aquecimento, além de reduzir o tempo
necessário para chegar ao equilíbrio, provoca seu deslocamento, que pode
O item 3 apresenta o conceito de Kp. A seguir, aparece, no item 4, a ser no sentido dos reagentes ou dos produtos, dependendo de o processo ser
discussão do Princípio de Le Chatelier. O princípio é enunciado no item exotérmico ou endotérmico. (O aquecimento aumenta a rapidez da reação
4.6, como resultado da apresentação de situações envolvendo variação de direta e a da reação inversa. Ele afeta, contudo, mais significativamente a
concentração (item 4.1), de pressão (4.2) e de temperatura (4.3). reação endotérmica.) O item 4.5 apresenta essa discussão ao aluno.
Essa abordagem introdutória ao conceito de equilíbrio envolve a
intensa análise de dados experimentais, presentes no capítulo principal-
mente na forma de tabelas. Pretende-se que o aluno se torne um conhece-
dor das generalizações científicas referentes ao equilíbrio químico na me- Experimentos
dida em que perceba que essas generalizações são provenientes da inter-
pretação de observações experimentais.
É costume, no ensino médio, “deduzir” a expressão da constante de PRINCÍPIO DE LE CHATELIER
equilíbrio a partir de considerações cinéticas, nas quais se consideram as O artigo de Ferreira, Hartwig e Rocha-Filho, indicado em Su-
reações direta e inversa como sendo elementares. Contudo, na Físico-Quí- gestão de leitura complementar para o professor, oferece o roteiro
mica superior, a demonstração de tal expressão é feita exclusivamente por para quatro experimentos relacionados ao Princípio de Le Chatelier.
meio de argumentos termodinâmicos (igualdade dos potenciais químicos São experimentos oportunos para este capítulo e que requerem mate-
dos participantes) que independem de as reações direta e inversa serem
riais e reagentes de fácil acesso.
elementares. Isso está alertado no final do item 2.2, na página 214.
* De fato, caso o tratamento termodinâmico se refira a soluções de comportamento não-ideal, a expressão mostrada envolverá a atividade de cada participante dividida pela
atividade padrão.
⇒ K c ⫽ K p 䡠 (RT)(a ⫹ b) ⫺ (c ⫹ d) ⇒ K p ⫽ K c 䡠 (RT)(c ⫹ d) ⫺ (a ⫹ b)
RELAÇÃO ENTRE Kc E Kp
Convencionando ∆n = (c + d) – (a + b), temos finalmente:
Vamos deduzir uma relação entre Kc e Kp partindo da lei do gás
ideal: Kp = Kc 䡠 (RT)∆n, em que ∆n = (c + d) – (a + b)
PV = nRT ⇒ n = P ⇒ [gás] = P
V RT RT
Comentário geral liberação inicial de gás e diga aos alunos que observem a lenta libera-
ção subseqüente.
O item 1.1 aplica o conceito de constante de equilíbrio aos proces- Adicione, sobre o refrigerante, algumas gotas de ácido clorídri-
sos de dissociação eletrolítica de ácidos e de bases em água. Na discussão, co em solução 0,1 mol/L. Esse reagente deve ser manuseado pelo
o capítulo não entra na teoria de Brønsted-Lowry e, portanto, nada se co- professor, e todo cuidado deve ser tomado, pois se trata de um pro-
menta sobre a força das bases conjugadas dos ácidos. Caso o professor duto corrosivo e cujos vapores são irritantes da pele, dos olhos e
julgue conveniente abordar esse tema, poderá trabalhar o Tópico Avança- das mucosas.
do que está no final do livro do aluno. O item 1.2 aborda a Lei de Ostwald
Mesmo após a liberação inicial de gás, uma boa parte dele ainda
e mostra como calcular a [H⫹] presente em uma solução de monoácido e a
[OH⫺] em uma solução de monobase. O item 1.3 ilustra a aplicação do se encontra dissolvida na forma de CO2(aq) e, principalmente, na for-
Princípio de Le Chatelier a equilíbrios iônicos em solução. ma de íon bicarbonato.
O item 2 aborda as escalas de pH e pOH. É uma das mais relevantes CO2 (g) F CO2 (aq)
aplicações do conceito de equilíbrio químico. As questões sobre esse tema
visam à fixação dos pontos fundamentais, sendo que exercícios mais com- CO2 (aq) + H2O(l) F H+(aq) + HCO–3(aq)
plexos são encontrados no final do capítulo. O aumento da concentração de H+ no meio provoca um desloca-
O item 3 trata dos indicadores ácido-base. mento deste último equilíbrio para a esquerda, com o conseqüente
aumento da concentração de CO2 (aq). Isso provoca o deslocamento
A hidrólise salina é apresentada no item 4.
do primeiro equilíbrio também para a esquerda, o que explica a libe-
O item 5 discute os equilíbrios em que gases se dissolvem em água, ração de gás observada ao adicionar o ácido.
apresentando a influência da temperatura e da pressão sobre a solubilidade
de gases. Um exemplo é o da dissolução do ar (particularmente do oxigê- Este experimento ilustra como o suco gástrico favorece a li-
nio) em água, de importância para muitas formas aquáticas de vida. Dois beração do gás das bebidas gaseificadas, estimulando a eructação
outros exemplos destacados, no livro, são o da dissolução do dióxido de (arroto).
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carbono em água, que deixa o meio ácido, e o da dissolução da amônia em
água, que deixa o meio alcalino. Como tais exemplos envolvem íons em
solução, afetam o pH da solução e são também influenciados pelo pH do
meio, optou-se por colocá-los neste capítulo 9, e não no 10 (em que é feita INVESTIGANDO INDICADORES
a análise matemática dos equilíbrios heterogêneos e no qual o ponto cen- ÁCIDO-BASE
tral de interesse será o estudo da solubilidade de sólidos em água).
Azul de bromotimol, alaranjado de metila, vermelho de metila,
O item 6 aborda um assunto relativamente complexo para o ensino fenolftaleína e tornassol são alguns indicadores cuja coloração pode
médio: solução-tampão. Sugere-se a reflexão à luz da realidade local (in- ser investigada em função da acidez/basicidade do meio, e a mudan-
teresse dos alunos, vínculos com a Biologia, os medicamentos e os proces- ça de cor explicada com base no equilíbrio químico.
sos bioquímicos etc.), se é relevante trabalhar o tema ou se é melhor pulá-lo
em benefício de outro de maior relevância para os alunos.
Texto ao professor –
Como o F é uma base (no conceito de Brønsted-Lowry) mais
fraca que o OH–, o esmalte modificado, chamado de fluorapatita, é
mais resistente aos ácidos.
A CÁRIE DENTAL
Os dentes são protegidos por uma película de esmalte de uns
2 mm de espessura composta de uma substância chamada
hidroxiapatita, Ca5(PO4)3OH. Quando ocorre a dissolução (processo
Sugestão de leitura
chamado de desmineralização), os íons em solução vão para a saliva: complementar para o professor
Ca5(PO4)3OH(s) F 5 Ca2+(aq) + 3 PO3–4(aq) + OH–(aq)
Pelo fato de os fosfatos dos metais alcalino-terrosos serem in- MATEUS, A. L. Química na cabeça. Belo Horizonte: Editora UFMG,
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solúveis, essa reação ocorre somente em pequenas proporções. O 2002.
processo inverso, denominado remineralização, é a defesa natural Apresenta uma série de experimentos clássicos, que
do corpo contra a cárie dental. podem ser usados para problematizar e/ou ilustrar pon-
Nas crianças, a mineralização ocorre mais rapidamente que a tos importantes da Química do nível médio. A parte 4
desmineralização; nos adultos, a remineralização e a desminerali- do livro, intitulada “Cristais: as jóias da química”, abor-
zação ocorrem aproximadamente com a mesma velocidade. da dezesseis experimentos envolvendo cristais, solu-
Após cada refeição, as bactérias que se encontram na boca de- bilidade, precipitação. Os materiais necessários são re-
gradam alimentos produzindo ácidos orgânicos, como o lático, lacionados, o procedimento é descrito e os resultados
esperados são comentados.
Capítulo 11 Radioatividade:
fenômenos de origem
nuclear
Principais conteúdos Conteúdos procedimentais Conteúdos atitudinais que
conceituais do capítulo que podem ser desenvolvidos podem ser desenvolvidos
Textos ao professor
239 239 0
94 Plutônio Pu 93Np 촞 94Pu + –1β
239 1 240 0
95 Amerício Am 94Pu + 0n 촞 95Am + –1β
239 4 242 1
96 Cúrio Cm 94Pu + 2α 촞 96Cm + 0n
241 4 243 1
97 Berquélio Bk 95Am + 2α 촞 97Bk + 2 0n
242 4 245 1
98 Califórnio Cf 96Cm + 2α 촞 98Cf + 0n
238 1 253 0
99 Einstênio Es 92U + 15 0n 촞 99Es + 7 –1β
238 1 255 0
100 Férmio Fm 92U + 17 0n 촞 100Fm + 8–1β
253 4 256 1
2α 촞
101 Mendelévio Md 99Es
+ 101Md + 0n
246 12 254 1
102 Nobélio No 96Cm + 6C 촞 102No + 4 0n
252 10 257 1
103 Laurêncio Lr 98Cf
+ 5B 촞 103Lr + 5 0n
249 12 257 1
104 Rutherfórdio Rf 98Cf + 6C 촞 104Rf + 4 0n
249 15 260 1
105 Dúbnio Db 98Cf + 7N 촞 105Db + 4 0n
249 18 263 1
106 Seabórgio Sg 98Cf + 8O 촞 106Sg + 4 0n
209 54 262 1
107 Bóhrio Bh 83Bi + 24Cr 촞 107Bh + 0n
208 58 265 1
108 Hássio Hs 82Pb + 26Fe 촞 108Hs + 0n
209 58 266 1
109 Meitnério Mt 83Bi + 26Fe 촞 109Mt + 0n
208 62 269 1
110 Darmstádtio Ds 82Pb + 28Ni 촞 110Ds + 0n
209 64 272 1
111 Roentgênio Rg 83Bi + 28Ni 촞 111Rg + 0n
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
[...] ra entrega do Prêmio Nobel, relata a vida das três mu-
Sabe-se que mesmo quedas de temperatura bem menores trazem lheres a receberem esse prêmio na área de Química.
conseqüências sérias. A explosão do vulcão Tambora na Indonésia Duas delas, Marie Sklodowska Curie e sua filha Irène
em 1815 foi a causa provável de um declínio na temperatura média Joliot-Curie, laureadas respectivamente em 1911 e
global de menos de 1°C, devido ao obscurecimento do sol pela poei- 1935, destacaram-se por suas contribuições na área
ra fina propelida para a estratosfera. O frio verificado no ano seguin-
da radioatividade.
te foi de tal ordem que 1816 ficou conhecido na Europa e na América
como, respectivamente, “o ano sem verão” e “mil-e-oitocen- SEABORG, G. T. Os elementos transurânicos sintetizados pelo
tos-e-morrer-de-frio”. Um esfriamento de 1°C acabaria por comple- homem. São Paulo: Edgard Blücher, 1969.
to com as lavouras de trigo do Canadá. Pequenas variações globais Livro em que o ganhador do Nobel de Química em
estão geralmente associadas a variações regionais muito maiores. Nos 1951, homenageado no nome do elemento 106
últimos mil anos, os desvios máximos de temperatura global ou do (Seabórgio), apresenta aspectos históricos da desco-
Hemisfério Norte foram da ordem de 1°C. Numa glaciação, uma bai- berta dos elementos transurânicos, até o Laurêncio.
xa prolongada típica da temperatura global em relação às condições
SEGRÈ, E. Dos raios X aos quarks: físicos modernos e suas
preexistentes é de cerca de 10°C. [...]. Diferentemente, porém, da
situação numa glaciação, as temperaturas globais após a guerra cairiam descobertas. Brasília: Editora Universidade de Brasília,
bruscamente, e é provável que levassem apenas de alguns meses a 1980.
alguns anos para restabelecer-se, em vez de milhares de anos. Não é O autor, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1959,
de se esperar que um inverno nuclear induzisse a um novo período relata a história de descobertas que abriram os hori-
glaciário, pelo menos de acordo com a nossa análise preliminar. zontes da Ciência para o mundo das partículas
[...] subatômicas.
RESOLUÇÕES
Capítulo 1
c) A indicação do rótulo é de que há 60 g de soluto em 1 dm3, ou
seja, em 1.000 mL dessa solução. Assim, um quarto dessa
Expressando a concentração massa de soluto, 15 g, estará presente em um quarto desse vo-
de soluções lume, 250 mL.
Expressando esse raciocínio por meio de uma regra de três,
temos:
1 Não. Apenas as misturas homogêneas (que apresentam uma só
fase) são chamadas de soluções. As misturas heterogêneas (mais Grandezas: Massa Volume
de uma fase) não recebem essa designação. de soluto de solução
60 g — 1.000 mL
6 Grandezas: Massa Volume ⇒ y 250 mL
15 g — y
de soluto de solução
11,9 g — 1L
⇒ V 0,800 L 8 Grandezas: Massa Volume
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
9,52 g — V
ou de soluto de solução
V 800 cm3 27 g — 1L
⇒ x 3,7 104 L
1 106 g — x
7 a) O solvente é a água, o que se deduz pela indicação (aq), que Grandezas: Volume Volume
indica aquoso. E o soluto é o hidróxido de sódio, NaOH. (em L) (em m3)
b) A indicação do rótulo é de que há 60 g de soluto em 1 dm3, ou 1 103 L — 1 m3
seja, em 1.000 cm3 dessa solução. Assim, na metade desse ⇒ y 37 m3
3,7 104 L — y
volume, 500 cm3, haverá 30 g de soluto.
Expressando esse raciocínio por meio de uma regra de três, temos:
9 Grandezas: Massa Volume
Grandezas: Massa Volume de soluto de solução
de soluto de solução 80 g — 1.000 mL
60 g — 1.000 cm3 ⇒ x 20 g
⇒ x 30 g x — 250 mL
x — 500 cm3
12 Ambas as bolinhas são menos densas que o líquido do desenho 훽 e mais densas que o do desenho 훾. A bolinha verde é mais densa e a vermelha
é menos densa que o líquido do desenho 훿. Assim, podemos elaborar o seguinte esquema:
Bolinha vermelha Bolinha verde
Densidade crescente
13 a) A densidade informa que 1 cm3 dessa solução tem massa 1,10 g. d) Se em um litro de solução há 0,1 mol, então em meio litro
Assim, 1,0 L (1.000 cm3) tem massa 1.100 g, ou 1,10 kg. (500 mL) haverá 0,05 mol. Em regra de três:
b) A concentração informa que cada litro de solução contém 165 g Grandezas: Volume Quantidade
de soluto. de matéria
c) Sendo conhecida a massa de 1,0 L de solução (item a) e a massa 1.000 mL — 0,1 mol
de soluto presente nesse volume (item b), deduzimos que a ⇒ y 0,05 mol
500 mL — y
massa de água é igual a 1.100 g menos 165 g, ou seja, 935 g.
e) É a metade da massa respondida no item c, ou seja, 3,15 g. Em
regra de três:
15 a) O soluto é HNO3 (ácido nítrico) e o solvente é água.
b) 0,1 mol Grandezas: Massa Quantidade
c) 6,3 g, pois a massa molar do HNO3 é 63 g/mol. Ou, em regra de matéria
63 g — 1 mol
de três, temos: ⇒ w 3,15 g
w — 0,05 mol
Grandezas: Massa Quantidade de matéria
63 g — 1 mol f) No item c chegamos à massa de soluto em um litro de solução.
⇒ x 6,3 g Com base nesse resultado, a concentração dessa solução pode
x — 0,1 mol
ser expressa como 6,3 g/L.
Portanto, na solução, as concentrações de íons são: 30 Empregando a definição de título em volume, temos:
[K ] 0,01 mol/L e [I ] 0,01 mol/L Vsoluto 39 L
Tv ⇒ T v 0,78
Vsolução 50 L
24 Quando o ácido sulfúrico sofre ionização, cada mol de ácido ori-
gina um mol de sulfato, de acordo com a equação: 31 Determinar a concentração de SO2 expressa em ppm (partes por
milhão) em volume consiste essencialmente em determinar quantos
H2SO4(l) → 2 H(aq) SO42(aq)
litros de SO2 estão presentes em um milhão de litros (1 106 L) de
Assim:
ar. Assim:
H2SO4(l) SO42(aq)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Proporção: 1 mol 1 mol Grandezas: Volume Volume
Grandezas: Quantidade Quantidade de ar de SO2
de matéria de matéria 100 L — 2 108 L
⇒ x 2 104 L
1 mol — 1 mol 1 106 L — x
0,003 mol — 0,003 mol Então, se 2 104 L de SO2 estão presentes em um milhão de
Portanto, a concentração de íons sulfato é: litros de ar, a concentração desse poluente é de 2 104 ppm
em volume.
4 ] 0,003 mol/L
[SO2
32 Determinar a concentração de estanho expressa em ppm em massa
25 A equação da dissociação iônica é:
consiste essencialmente em determinar quantos gramas de esta-
Fe2(SO4)3(s) → 2 Fe3
(aq) 3 SO42(aq) nho estão presentes em um milhão de gramas (1 106 g) de salsi-
cha. Para montar a regra de três, temos a informação de que 1 kg
Assim, temos a proporção entre a quantidade que se dissocia e as (1 103 g) de salsicha contém 300 mg (0,300 g) de estanho.
quantidades de íons que passam a estar em solução. Assim:
Fe2(SO4)3(s) 2 Fe3
(aq) 3 SO42(aq) Grandezas: Massa Massa
Proporção: 1 mol 2 mol 3 mol de salsicha de estanho
Grandezas: Quantidade Quantidade Quantidade 1 103 g — 0,300 g
de matéria de matéria de matéria ⇒ x 300 g
1 106 g — x
1 mol — 2 mol — 3 mol
0,1 mol — 0,2 mol — 0,3 mol Então, se 300 g de estanho estão presentes em um milhão de gra-
mas de salsicha, a concentração desse metal é de 300 ppm em
Portanto, na solução, as concentrações de íons são: massa. Portanto, o produto não pode ser comercializado.
Professor: Esta questão permite tirar a conclusão de que o número
[Fe3] 0,2 mol/dm3 e [SO42] 0,3 mol/dm3
de miligramas de uma substância presente por quilograma de
um material equivale à concentração dessa substância, expressa
27 Na solução que se deseja preparar, deve haver 100 g de sacarose
em ppm em massa.
e 900 g de água, totalizando 1.000 g (1 kg), dos quais 10% é a
massa de soluto e 90% é a massa de solvente. Assim, devem-se,
35 a) A massa de soluto é igual, pois não se adicionou soluto.
separadamente, pesar 100 g de sacarose e 900 g de água. No caso
b) A quantidade em mols de soluto é igual, pois não se adicionou
da água, como medir volume é mais fácil do que medir massa,
soluto.
pode-se medir o volume de 900 mL, pois a densidade da água
c) O volume de solução é maior no final. Mais precisamente, o
pura (1,0 g/mL) informa que cada mililitro tem massa de 1,0 g.
volume final é o dobro do inicial, pois o volume inicial é
Adiciona-se a água à sacarose e agita-se para que o soluto se
100 mL e a ele foram adicionados 100 mL de água.
dissolva.
d) A concentração final, em g/L, é a metade da inicial, pois a
massa de soluto permaneceu constante e o volume dobrou.
28 Vamos considerar uma amostra de um litro dessa solução. A den-
e) A concentração final, em mol/L, é a metade da inicial, pois a
sidade informa que 1 cm3 dessa solução tem massa 1,10 g. Assim,
quantidade em mols de soluto permaneceu constante e o volu-
1 L (1.000 cm3) dessa solução tem massa 1.100 g. E a concentra-
me dobrou.
ção informa que cada litro de solução contém 165 g de soluto.
Dessa maneira, conhecemos a massa total da amostra de um litro
de solução e também a massa de soluto nela presente. Assim: mi
36 Ci ⇒ mi Ci Vi (1)
Vi
Grandezas: Massa Porcentagem
1.100 g — 100% mf
⇒ x 15% Cf ⇒ mf Cf Vf (2)
165 g — x Vf
Mf ⇒ Mf (em que
V1 V2 V1 V2
m f soluto
Tf ⇒ m f soluto = T f m f (2) Mf 1,2 mol/L)
mf
Substituindo, nessa expressão, os valores de M1, M2 e Mf,
Como mi soluto e mf soluto são iguais, podemos igualar o segundo mem- temos:
bro das igualdades (1) e (2). Assim, temos:
1 V1 2 V2
1,2 ⇒ 1,2 (V1 V2) V1 2 V2 ⇒
Ti mi Tf mf V1 V2
⇒ 1,2 V1 1,2 V2 V1 2 V2 ⇒ 1,2 V1 V1 2 V2 1,2 V2 ⇒
n1A n1B
42 Para que a concentração em mol/L fique reduzida a um quarto do 0,30 mol / L 0,15 mol / L
0,1 L 0,2 L
valor inicial, o volume deve ser quadruplicado por adição
n1A 0,03 mol n1B 0,03 mol
do solvente água. O técnico pode colocar os 500 mL em um balão
volumétrico de 2 L e adicionar água destilada até a marca que n1A n1B 0,03 0,03
MC ⇒ M C 0,2 mol L1
existe no gargalo do balão. VA VB 0,1 0,2
Sol. (1) HCl(aq) Sol. (2) HCl(aq) Sol. (3) HCl(aq) Como as soluções misturadas possuem solutos iguais, podemos
V 100 mL V 300 mL V 400 mL escrever:
M(C) V(C) M(A) V(A) M(B) V(B)
M 2 mol/L M 2 mol/L M 2,0 mol/L
M(C) 0,6 L 4,0 0,1 1,0 0,5
↓ ↓ ↑
MC 1,5 mol L1
n1 0,2 mol n1 0,6 mol → n1 0,8 mol
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
M(4) 1,0 mol L1 1,0 L 1,0 L
→
Zn 2 HCl
HCl KOH
Proporção: 1 mol 2 mol
Proporção: 1 mol 1 mol
Grandezas: Quantidade Quantidade
Grandezas: Quantidade Quantidade
de matéria de matéria
de matéria de matéria
1 mol — 2 mol
1 mol — 1 mol ⇒ x 0,20 mol
0,10 mol — x
Mácido Vácido — Mbase Vbase
Agora vamos determinar a quantidade em mols de ácido presente
Mácido Vácido Mbase Vbase na solução adicionada e comparar com esse valor.
Substituindo os valores: n M V 0,40 mol/L 0,200 L ⇒ n 0,08 mol
Como a quantidade de ácido adicionada (0,08 mol) é menor que a
Mácido Vácido Mbase Vbase
necessária (0,20 mol) para reagir completamente com o pedaço
Mácido 20 mL 0,20 mol/L 30 mL
de zinco, concluímos que ele não será totalmente corroído.
Mácido 0,30 mol/L
A informação do fabricante não é correta. 61 A proporção estequiométrica expressa pelos coeficientes da equa-
ção nos permite determinar a quantidade em mols de ácido que é
55 A equação da reação é: necessária para reagir completamente com 100 g de CaCO3.
H2SO4(aq) 2 NaOH(aq) → Na2SO4(aq) 2 H2O(l) CaCO3 2 HCl
que fornece a proporção estequiométrica entre H2SO4 e NaOH. Proporção: 1 mol 2 mol
Grandezas: Massa Quantidade
H2SO4 2 NaOH
de matéria
Proporção: 1 mol 2 mol
100 g 2 mol
Grandezas: Quantidade Quantidade
de matéria de matéria A massa de carbonato de cálcio envolvida coincide com a massa de
1 mol — 2 mol um mol dessa substância. Deduzimos que são necessários dois mols
Mácido Vácido — Mbase Vbase de ácido clorídrico. Finalmente, vamos calcular o volume de solução:
n n 2 mol
2 Mácido Vácido Mbase Vbase M ⇒ V ⇒ V 20 L
V M 0,10 mol / L
Substituindo os valores: Ou, por regra de três:
2 Mácido Vácido Mbase Vbase Grandezas: Volume Quantidade
2 Mácido 25 mL 0,10 mol/L 20 mL de matéria
Mácido 0,04 mol/L 1L — 0,10 mol
⇒ V 20 L
V — 2 mol
57 A equação da reação é:
HCl(aq) KOH(aq) → KCl(aq) H2O(l) 62 Vamos determinar a quantidade em mols de ácido presente na so-
que fornece a proporção estequiométrica entre HCl e KOH, que é lução derramada.
de 1 : 1. n M V 1,0 mol/L 0,500 L ⇒ n 0,50 mol
Vamos calcular a quantidade em mols de cada reagente. Vamos agora estabelecer uma relação entre a quantidade em mols
de ácido clorídrico e a massa de bicarbonato de sódio.
Frasco A:
nácido Mácido Vácido 0,10 mol/L 0,400 L NaHCO3 HCl
nácido 0,0400 mol Proporção: 1 mol 1 mol
Frasco B: Grandezas: Massa Quantidade
nbase Mbase Vbase 0,30 mol/L 0,200 L de matéria
nbase 0,0600 mol 84 g — 1 mol
⇒ x 42 g
Como a proporção estequiométrica entre ácido e base é de 1 mol x — 0,50 mol
para 1 mol, deduzimos que há excesso estequiométrico de base e, São necessários 42 g de bicarbonato de sódio para neutralizar todo
portanto, a solução resultante será básica. o ácido derramado. Assim, a massa existente no frasco é suficiente.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
1 mol — 1 mol
⇒
Mácido Vácido — Mbase Vbase 73 Alternativa E.
Inicialmente, vamos determinar a densidade da mistura de 96%
⇒ Mácido Vácido Mbase Vbase de álcool e 4% de água (em volume). Para fazer isso, vamos con-
siderar 100 L dessa mistura. Nela, há 96 L de álcool e 4 L de água
Substituindo valores fornecidos:
(estamos desconsiderando qualquer eventual efeito de “contração
Mácido Vácido Mbase Vbase
de volume” ao misturar os componentes). Vamos determinar a
Mácido 20 mL 0,40 mol/L 25 mL
massa de cada um desses componentes.
Mácido 0,50 mol/L
Álcool:
Esse resultado indica que em um litro de vinagre há 0,50 mol de
m
ácido acético. Como a massa molar desse ácido é 60 g/mol, dedu- d ⇒ m d V 800 g / L 96 L 76.800 g
zimos que há 30 g de ácido acético em um litro de vinagre. V
E a densidade do vinagre, 1,0 g/L, informa que cada mililitro tem Água:
massa 1,0 g e que um litro (1.000 mL) tem massa 1.000 g. m
d ⇒ m d V 1.000 g / L 4 L 4.000 g
Assim, podemos estabelecer uma relação para determinar a que V
porcentagem da massa de um litro de vinagre corresponde a mas- Assim, a massa total de 100 L da mistura é 80.800 g (a soma das
sa de ácido acético. massas calculadas). E, portanto, podemos calcular a densidade
Grandezas: Massa Porcentagem dessa mistura:
1.000 g — 100% m 80.800 g
⇒ x 3% d ⇒ d 808 g/L
30 g — x V 100 L
Concluímos, portanto, que a afirmação do fabricante não está cor- Apenas o posto IV apresenta combustível exatamente com essa
reta, pois a amostra analisada contém menos de 4%, em massa, de densidade. Levando-se em conta que não há alternativa que apre-
ácido acético. sente apenas o posto IV, vamos aprimorar o nosso raciocínio.
Da mistura água/álcool, o componente de interesse (por ser com-
65 Primeiramente vamos determinar a quantidade em mols de ácido bustível) e de maior preço é o álcool. A adulteração consiste em
derramado. adicionar água ao combustível, deixando-o com mais de 4% des-
n M V 16 mol/L 5 103 L ⇒ n 8 104 mol se componente. Assim, podemos considerar como não-adultera-
Agora vamos estabelecer uma relação para determinar a massa de do um combustível com até 4% de água. Tal combustível apre-
hidróxido de cálcio necessária para neutralizar essa quantidade de sentará densidade entre 800 g/L (álcool anidro, isto é, isento de
ácido. água) e 808 g/L (mistura permitida por lei). Assim, os postos IV e
2 H3PO4 3 Ca(OH)2 V estavam com combustível adequado.
Proporção: 2 mol 3 mol
Grandezas: Quantidade Massa 75 Alternativa A.
de matéria 350 mL — 100%
2 mol — 3 74 g
⇒ x 8,9 106 g x — 5%
8 104 mol — x
x 17,5 mL de etanol por lata
ou
1,0 L de sangue — 0,6 g de etanol no máximo
x 8,9 t 5,0 L de sangue — y
y 3,0 g de etanol, no máximo, por 5,0 L de sangue
Portanto, a massa de 10 t de cal hidratada é suficiente para realizar 3,0 g de etanol — 15%
a neutralização do ácido derramado. z — 100%
z 20 g de etanol ingerido, no máximo
67 Grandezas: Volume Quantidade
m 20
de matéria d ⇒ 0,8 ⇒ V 25 mL de etanol
1L — 0,06 mol V V
⇒ x 0,6 mol 25 mL é o volume correspondente a 20 g de etanol.
10 L — x
Assim, o máximo permitido é 1 lata.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
M ⇒ 3,5 142 m1 50 g
Trata-se de um problema de diluição: V V 0,1
Mi Vi Mf Vf
0,4 mol/L 100 mL 0,04 mol/L Vf
Na2SO4(aq)
Vf 1.000 mL
M 3,5 mol/L
Como o volume da solução deve aumentar de 100 mL para
V 100 mL
1.000 mL, deduzimos que devem ser adicionados 900 mL de água.
Retiram-se 10 mL dessa solução:
99 Alternativa B.
500 g de herbicida — 5,0 L de água água
촞
100 g de herbicida — x 촞
x 1,0 L de água
O agricultor dissolveu 100 g do herbicida em 2,0 L de água e
gastou a metade desse volume. Portanto restaram 50 g do herbicida Na2SO4(aq) Na2SO4(aq)
dissolvidos em 1,0 L de água. Como em um litro de água devem Mi 3,5 mol/L Mf 1,75 mol/L
estar dissolvidos 100 g do herbicida, o agricultor pode adicionar Vi 10 mL Vf ?
mais 50 g do herbicida nesse volume e corrigir o seu erro. Mi Vi Mf Vf
3,5 0,01 1,75 Vf
101 Alternativa B. Vf 0,02 L 20 mL
Deverão ser adicionados 10 mL de água.
0,34%
m 0,34 g 0,0034 g
Portanto a massa de Na2SO4 necessária é 50 g e o volume de água
V 100 L 1L
é 10 mL.
0,01%
m 0,01 g 0,0001 g
V 100 L 1L 107 Alternativa C.
Ci V i C f V f Estoque: 20,0 L de água oxigenada a 125 volumes.
0,0034 1,0 0,0001 Vf Que volume dessa solução deve ser usado para que, ao ser diluído
Vf 34 L com água, produza 100 L de uma solução de água oxigenada a
34 L 1,0 L 33 L, que correspondem ao volume de água adi- 10 volumes?
cionado. A quantidade em mols de H2O2 por litro de água oxigenada é dire-
tamente proporcional à quantidade de O2 produzida por sua de-
102 Alternativa C. composição total. Assim, a solução final apresenta concentração
15 gotas diluídas para 20 mL de solução 0,75 gota/mL em mol/L 12,5 vezes menor do que a inicial.
15 gotas diluídas para 40 mL de solução 0,375 gota/mL
05 gotas diluídas para 20 mL de solução 0,25 gota/mL
A concentração é a mesma em todas as gotas iniciais antes da água
diluição. 촞
Mi Vi Mf Vf
NaCl(aq)
M 1,0 mol/L Mi
Mi Vi 100,0 ⇒ Vi 8,0 L
V 500 mL 12,5
109 Como as soluções misturadas possuem solutos iguais, podemos Cálculo da quantidade de matéria do íon Mg21 na solução inicial:
escrever: MgCl2(aq) → Mg2
(aq) 2 Cl(aq)
1 mol 1 mol 2 mol
C(C) V(C) C(A) V(A) C(B) V(B)
nMgCl2 MMgCl2 VMgCl2 ⇒ nMgCl2 0,1 0,1 ⇒ nMgCl2 0,01 mol ⇒
4,0 0,5 L 3,0 0,3 CB 0,2 ⇒ nMg2 0,01 mol
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CB 5,5 g/L
Professor: É bom lembrar que, como não está havendo uma rea-
Assim, o valor numérico de x é 5,5. ção química, a quantidade em mols do soluto antes e após a mis-
tura é a mesma.
110 Cálculo da concentração em quantidade de matéria do NaCl: Cálculo da concentração em quantidade de matéria do íon Mg2
na solução final:
m NaCl
0,25 n 0,01
K
M NaCl 58,5 M ⇒ M ⇒ M 0,05 mol / L
K K K
M NaCl ⇒ M NaCl ⇒ V 0,2
V 1,0
⇒ M NaCl 0,0043 mol / L 113
118 01)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
115 Alternativa D.
1 mol de sacarose
Soro caseiro →
(C12H22O11)
1 mol de cloreto de sódio V5L
(NaCl)
1 HCl(aq) 1 NaOH(aq) → 1 NaCl(aq) 1 H2O(l)
MA 1,0 mol/L MB 0,5 mol/L
H2 O VA 500 mL VB 1,0 L
1 C12H22O11(s) 촞 1 C12H22O11(aq)
1 mol de moléculas 1 mol de moléculas ↓ ↓
H2 O nA 0,5 mol nB 0,5 mol
1 NaCl(s) 촞 1 Na(aq) 1 Cl–(aq)
1 mol 1 mol de íons 1 mol de íons Esta afirmativa é falsa, pois a solução final é neutra.
0,5 mol 0,5 mol de íons 0,5 mol de íons
02)
Ao adicionar 1 mol de moléculas C12H22O11 em água, teremos
1 mol (6 1023) de moléculas (partículas) dissolvidas. Já ao adicio-
nar 0,5 mol (3 1023) de NaCl em água, teremos 1 mol (6 1023) de 4,0 g de NaOH
íons (partículas) dissolvidos. O total de partículas em solução é
igual a 2 mol, ou seja, 1,2 1024 partículas.
HCl(aq)
Professor: Contar partículas presentes em solução, sejam molécu-
MA 1,0 mol/L MNaOH 40 g/mol
las ou íons, é de fundamental importância para o capítulo Pro-
VA 500 mL 4,0 g de NaOH
priedades coligativas. ↓ equivalem a
nA 0,5 mol 0,1 mol
116 Alternativa A.
a) Se adicionarmos a solução II à solução III, teremos uma solu- 1 HCl NaOH → NaCl H2O
ção constituída por 18 g do soluto dissolvidos em 0,5 L de 1 mol — 1 mol ← proporção
0,5 mol — 0,1 mol ← mistura
solução, ou seja, uma solução de concentração igual a 36 g/L.
0,1 mol — 0,1 mol ← reação
Como a solução I apresenta 4 g de soluto dissolvidos em
0,4 mol — — ← excesso
100 mL de solução, sua concentração é igual a 40 g/L. Assim,
a mistura de II e III produz uma solução de concentração me- Restam, após a adição de 0,1 mol de NaOH, 0,4 mol de HCl
nor que a da solução I. em 0,5 L de solução.
b) Adicionar 100 mL de água à solução I, significa dobrar o seu A solução final é, portanto, 0,8 mol/L de HCl, e a afirmação é
volume e, portanto, sua concentração que era igual a 40 g/L verdadeira.
passa a ser igual a 20 g/L. A solução III apresenta 12 g do 04)
soluto dissolvidos em 200 mL de água e, portanto, possui uma
concentração igual a 60 g/L.
c) A solução mais concentrada é aquela que apresenta maior →
massa de soluto por unidade de volume de solução. No caso, é
a solução III.
d) A solução mais diluída é aquela que apresenta menor massa de 1 HCl(aq) 1 NaOH(aq) → 1 NaCl(aq) 1 H2O(l)
soluto por unidade de volume de solução. No caso, é a solução II. MA 1,0 mol/L MB 1,0 mol/L Msal ?
VA 0,5 L VB 0,5 L V 1,0 L
117 Alternativa A. ↓ ↓
Na solução de nitrato de bário há íons Ba2 e íons NO3–. Como nA 0,5 mol — nB 0,5 mol — nsal 0,5 mol
decorrência da fórmula desse sal, Ba(NO3)2, a concentração inicial,
Msal 0,5 mol/L
em mol/L, dos íons nitrato é o dobro da dos íons bário. Isso já
descarta a alternativa D. A afirmativa é verdadeira.
121 Alternativa C.
HCl(aq) NaCl(aq) NaCl(aq) HCl(aq)
No tubo 6 temos íons tálio (6 mL, 0,1 mol/L) e íons cromato
MA 1,0 mol/L Msal 1,0 mol/L 0,5 mol 0,5 mol
(3 mL, 0,1 mol/L) na proporção estequiométrica.
VA 0,5 L Vsal 0,5 L Vf 1,0 L
↓ ↓ íons tálio: íons cromato:
nA 0,5 mol nsal 0,5 mol Msal 0,5 mol/L n n
M M
Mácido 0,5 mol/L V V
A afirmativa é verdadeira. n 0,1 0,006 n 0,1 0,003
n 0,0006 mol n 0,0003 mol
16)
x (íon tálio) y (íon cromato) → Tlx (CrO4)y
x mol y mol
훽 훾 →
0,0006 mol 0,0003 mol
2 mol 1 mol
127 Alternativa B.
⇒ Mácido Vácido Mbase Vbase
Não se trata de um problema em que se deve tentar descobrir que
Substituindo valores fornecidos: sais foram adicionados à água para fazer a solução nem de quanto
Mácido Vácido Mbase Vbase foi usado de cada sal.
Mácido 10,00 mL 0,100 mol/L 25,00 mL O princípio científico que permite a resolução desse exercício
é que as soluções são eletricamente neutras, pois são forma-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Mácido 0,25 mol/L das a partir de substâncias (solutos e solvente) eletricamente
neutras.
Esse é o valor da concentração de ácido calculada a partir dos No litro de solução aquosa considerada há:
dados da titulação. Concluímos, portanto, que o grupo III acertou. • 0,30 mol de carga positiva que se deve aos íons Na;
• 3 x mol de carga positiva que se deve aos íons Fe3;
125 Inicialmente, vamos usar os dados referentes à titulação para de- • 0,28 mol de carga negativa que se deve aos íons Cl– e
terminar a concentração em mol/L da solução de KOH. • 2 0,10 mol de carga negativa que se deve aos íons SO42–.
HNO3(aq) KOH(aq) → KNO3(aq) H2O(l) Como a carga total positiva deve cancelar a negativa, vem:
A equação da reação fornece a proporção estequiométrica entre 0,30 3 x 0,28 2 0,10
ácido nítrico e hidróxido de potássio. x 0,06
Concluímos que há 0,06 mol de íons Fe3 no volume de um litro
HNO3 KOH
de solução e, portanto, a concentração desses íons é 0,06 mol/L.
Proporção: 1 mol 1 mol
Grandezas: Quantidade Quantidade
128 1 C3H6O3 1 NaOH → C3H5O3Na H2O (pois o ácido é
de matéria de matéria
1 mol — 1 mol monoprótico)
1 mol — 1 mol ⇒
Mácido Vácido — Mbase Vbase Cálculo da quantidade em mol de NaOH gasta na reação com o
ácido láctico:
⇒ Mácido Vácido Mbase Vbase n
M ⇒ n M V 0,1 0,04 ⇒ nNaOH 0,004 mol
V
Substituindo valores fornecidos:
Sabendo que a proporção na reação é 1:1, a amostra contém
Mácido Vácido Mbase Vbase
0,004 mol de ácido láctico.
0,2 mol/L 75 mL Mbase 100 mL
1 mol de lactose — 4 mol de ácido láctico
Mbase 0,15 mol/L
x — 0,004 mol de ácido láctico
Assim, há 0,15 mol de KOH em um litro de solução. Como foi x 0,001 mol de lactose
justamente esse o volume de solução preparado, há 0,15 mol de Cálculo da massa de lactose:
KOH na amostra original. Vamos determinar a que massa
m
corresponde essa quantidade de matéria. n ⇒ m n M 0,001 342 ⇒ mlactose 0,342 g
M
Grandezas: Massa Quantidade 0,5 g de lactose — 100%
de matéria 0,342 g de lactose — y
56 g — 1 mol y 68,4%
⇒ x 8,4 g
x — 0,15 mol
129 Alternativa A.
Finalmente, vamos determinar a porcentagem da massa total da
1 MgCO3 1 H2SO4 → 1 MgSO4 1 H2O 1 CO2
amostra inicial (12 g) que se deve ao KOH (8,4 g), ou seja, o “grau 1 mol — 1 mol
de pureza de KOH na amostra”.
42 g
Grandezas: Massa Porcentagem — x
84 g / mol
12 g — 100%
⇒ y 70% x 0,5 mol do H2SO4 participou da reação
8,4 g — y
Como o H2SO4 se encontrava em excesso, vamos calcular a quan-
tidade que não reagiu com o MgCO3, usando NaOH.
126 Alternativa A.
1 H2SO4 2 NaOH → Na2SO4 2 H2O
Vamos calcular as quantidades de AgNO3 e K2CrO4. 1 mol — 2 mol
AgNO3: n M V 0,1 mol/L 0,020 L 2 10–3 mol
K2CrO4: n M V 0,2 mol/L 0,010 L 2 10–3 mol Cálculo da quantidade em mol gasta do NaOH:
A equação da reação é: n
2 AgNO3(aq) K2CrO4(aq) → 2 KNO3(aq) Ag2CrO4(s) M ⇒ n M V 0,5 0,002 ⇒ nNaOH 0,001 mol
V
130 Alternativa A.
Capítulo 2
훾
Propriedades coligativas
훽 →
32 Alternativa E.
24 a) A solução 햲 é a mais diluída, pois apresenta menor efeito
Na situação descrita, se, ao abaixarmos o fogo, a transferência de
tonoscópico e a solução 햴 é a mais concentrada, pois apre-
calor da chama do fogão para a panela for suficiente para manter
senta maior efeito tonoscópico.
a água em ebulição (é isso o que geralmente ocorre), então a tem-
b) 햴, 햳, 햲
peratura a que os alimentos estarão submetidos se manterá e, por-
c) A solução 햴, pois apresenta efeitos coligativos (no caso, efei- tanto, o tempo de cozimento não será alterado.
to ebulioscópico) mais acentuados.
d) A solução 햴, pois apresenta efeitos coligativos (no caso, efei- 34 Alternativa A.
to crioscópico) mais acentuados. Deduz-se do enunciado que a pressão inicial da fase vapor
e) A solução 햴, pois apresenta efeitos coligativos (no caso, (ar vapor de água) já é igual à pressão atmosférica em ambas as
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
pressão osmótica) mais acentuados. panelas. Assim, A é incorreta.
Mesmo que considerássemos que a alternativa A se refere à pres-
25 Vamos calcular a quantidade em mol de cada soluto em um litro são do vapor de água, ainda assim ela estaria incorreta. Na panela
de solução: fechada, sob aquecimento contínuo, há um acúmulo de vapor so-
m 18 g bre o líquido mais rápido que na panela aberta, o que faz com que
Glicose: n ⇒ n 0,10 mol o vapor atinja primeiro uma pressão igual à atmosférica, no seu
M 180 g / mol
interior.
m 18 g
Sacarose: n ⇒ n 0,053 mol
M 342 g / mol 45 Falsa. A água-de-coco é uma mistura homogênea.
Assim, a solução de glicose tem maior concentração em mol/L e, Verdadeira. Ocorreria a passagem do solvente do meio mais di-
portanto, apresenta maior pressão osmótica. luído (água-de-coco) para o mais concentrado (hemácias), o que
provocaria o rompimento das hemácias.
26 π M solução R T Falsa. Se as soluções são isotônicas não haverá fluxo osmótico
atm L efetivo.
π 0,1 mol / L 0,082 300 K
mol K Verdadeira.
π 2,5 atm
Essa pressão é 2,5 vezes a pressão atmosférica ao nível do mar. 47 01 08 09
(01) Correta.
27 a) CH4N2O(s) → CH4N2O(aq) (02) Incorreta. O ponto de congelamento de uma solução é me-
nor que o do solvente puro correspondente.
KBr(s) → K(aq) Br(aq) (04) Incorreta. Dependem unicamente da concentração de partí-
MgBr2(s) → Mg2(aq) 2 Cl(aq) culas do soluto não-volátil.
b) Não. Dissolvido em 1.000 g de água, há, na solução: (08) Correta. O solvente vai do meio mais diluído para o mais
햲 0,1 mol de moléculas CH4N2O; concentrado.
햳 0,2 mol de íons (0,1 mol de K e 0,1 mol de Br) e (16) Incorreta. O aumento da temperatura de ebulição de uma
햴 0,3 mol de íons (0,1 mol de Mg2 e 0,2 mol de Cl). solução 1 mol/L de CaCl2 é maior que o de uma solução
1 mol/L de glicose, pois a solução de CaCl2 apresenta maior
28 a) O efeito ebulioscópico é mais acentuado em 햴 e menos acen- número de partículas do soluto não-volátil por unidade de
tuado em 햲. Assim, a seqüência de temperatura de início de volume.
ebulição será: 햲, 햳, 햴.
b) O efeito crioscópico é mais acentuado em 햴 e menos acen-
tuado em 햲. Assim, a seqüência de temperatura de início de
congelamento será: 햴 (efeito crioscópico mais acentuado; tem-
peratura de início de congelamento mais baixa), 햳, 햲. Capítulo 3
29 a) A curva de pressão de vapor da água pura estaria acima da
curva 훽.
Processos de óxido-redução
Solução 햲 curva 훽; efeito tonoscópico menos acentuado.
Solução 햳 curva 훾.
6 a) zero; é substância simples
Solução 햴 curva 훿; efeito tonoscópico mais acentuado.
b) zero; é substância simples
b) A ordem crescente de pressões de vapor é 햴, 햳, 햲. c) zero; é substância simples
d) H 1, F 1
30 Alternativa D.
H F
A leitura direta do gráfico nos informa que, na temperatura de
1 1
25°C (ou próximo dela, já que a precisão do gráfico não é muito
1 1 zero
grande), a pressão de vapor do líquido assume o valor 1 atm.
4 1 1 5 2
4 4 zero 1 5 6 zero
j) C 4, O 2 x) H 1, Cl 7, O 2
C O2
H Cl O4
4 2
1 7 2
4 4 zero
1 7 8 zero
k) H 1, C zero, O 2
9 É o mesmo: 4
H2 C O
1 0 2 ⴚ
H2 C O3 H C O3
2 0 2 zero
1 4 2 1 4 2
l) N 3, H 1 2 4 6 zero 1 4 6 1
N H3
C O3 2ⴚ
3 1
4 2
3 3 zero
4 6 2
m) N 3, F 1
Professor: Esse e o exercício seguinte permitem mostrar que a
N F3
ionização de um ácido não afeta os números de oxidação dos ele-
3 1
mentos que o constituem.
3 3 zero
o) H 1, N 5, O 2 S O4 2ⴚ
H N O3 6 2
1 5 2 6 8 2
1 5 6 zero
11 É o mesmo: 5
p) H 1, S 2
H3 P O4 H P O3
H2 S 1 5 2 1 5 2
1 2 3 5 8 zero 1 5 6 zero
2 2 zero
H4 P2 O7
q) zero; é substância simples 1 5 2
4 10 14 zero
r) S 4, O 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
no O2 e 2 no H2S. 1 3 5 2
• 2 átomos de S (do H2S) perdem 12 e
• 3 pares de átomos de O (do O2) recebem 12 e
2 H2S 3 O2 → SO2 H2O redução
E, realizando o resto do balanceamento, chegamos a: oxidação
2 H2S 3 O2 → 2 SO2 2 H2O
No processo II o peróxido de hidrogênio atua como agente
20 a) Oxidante: MnO2; redutor: H2C2O4. redutor, pois o oxigênio nele contido se oxida:
b) MnO2 H2C2O4 H2SO4 → MnSO4 CO2 H2O
MnO2 H2SO4 H2O2 → MnSO4 2 H2O O2
4 3 2 4
4 1 2 0
redução ∆ 2
redução
oxidação
oxidação ∆ 1 䡠 2 2
b) Porque para HNO3 e H2SO4 atuarem como redutores, o enxo-
• 1 átomo de Mn (do MnO2) recebe 2 e
fre e o nitrogênio deveriam oxidar-se. Porém, nessas substân-
• 1 par de átomos de C (do H2C2O4) perde 2 e
cias, esses elementos já se encontram com o maior número de
Assim, podemos colocar os coeficientes 2 no O2 e 2 no H2C2O4.
oxidação possível (5 para o nitrogênio, grupo 15, e 6 para
Ou então, simplificando, podemos colocar os coeficientes 1
o enxofre, grupo 16).
no H2C2O4 e 1 no MnO2.
1 MnO2 1 H2C2O4 H2SO4 → MnSO4 CO2 H2O
25 Alternativa A.
E, fazendo o restante do balanceamento, chegamos a:
1 MnO2 1 H2C2O4 1 H2SO4 → 1 MnSO4 2 CO2 2 H2O
NaCl Cl2 NaClO KClO3
1 0 1 5
21 A dificuldade desse exercício está no fato de três elementos sofre-
rem alteração em seu número de oxidação. Aumenta o número de oxidação do cloro
• 3 O2 recebem 12 e isoladamente:
4 FeS H2O 3 O2 → Fe(OH)3 S 3ⴚ
P O4
E, fazendo o restante do balanceamento, chegamos a: 5 2
4 FeS 6 H2O 3 O2 → 4 Fe(OH)3 4S 5 8 3
2 2
N2 O Verdadeiro: HNO3 é o agente oxidante.
2 Falso: São produtos o nitrato de zinco, o nitrato de amônio e a água.
1 Falso: 4 10 4 1 3
Verdadeiro: O zinco sofreu oxidação na presença do ácido nítrico.
35 a) 2 Ag 2 Cl → 2 Ag Cl2 Seu nox variou de zero a 2.
ou 2 AgCl → 2 Ag Cl2 Falso: Para caracterizar uma dupla troca, são necessárias duas subs-
b) a prata metálica (Ag) tâncias compostas nos reagentes e, no caso, temos somente uma,
c) Cu2 Ag → Cu Ag; o agente oxidante é o Cu2 o HNO3.
Professor: A outra reação mencionada, na qual os íons Cu rege- Falso: São quatro substâncias compostas. O zinco não é substân-
neram os íons cloreto gastos na primeira reação, pode ser assim
cia composta.
equacionada: 2 Cu Cl2 → 2 Cu2 2 Cl
37 01) Incorreto. O ferro metálico é oxidado, pois seu nox passa de redução (oxidante)
7 2
zero a 3. ∆5䡠15
02) Correto. O ferro metálico é o agente redutor, já que ele sofre
3 2 MnO 4 6 H → 5 SO4 2 Mn
5 SO2 3 H2O
2 2
o processo de oxidação. 49
04) Incorreto. O oxigênio é reduzido, pois seu nox passa de zero oxidação (redutor)
a 2. 4 6
∆2䡠12
08) Correto. O oxigênio é o agente oxidante, já que ele sofre o
processo de redução. 0 - Verdadeiro: O enxofre do SO23 tem seu nox aumentado (oxi-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
6 a) Três respostas possíveis: Zn(s), MnO2(s) e H2O(l).
Pb SO42 → PbSO4 2 e
b) Semi-reação II, pois cátodo é o eletrodo em que ocorre redu-
PbO2 4 H SO42 2 e
→ PbSO4 2 H2O
ção e na semi-reação II o manganês se reduz de 4 para 3.
c) O “pólo que emite elétrons para a parte do circuito externa à pi- Pb PbO2 4 H 2 SO42 → 2 PbSO4 2 H2O
lha” é o pólo negativo. A semi-reação I, na qual há oxidação do b) Três substâncias que são consumidas e, portanto, são respos-
zinco, é a que ocorre no eletrodo que atua como pólo negativo. tas possíveis: Pb, PbSO4 e H2SO4.
c) ∆E° E°eletrodo que recebe elétrons E°eletrodo que perde elétrons
7 a) Duas respostas possíveis: Cd(OH)2(s) e Ni(OH)2(s). ∆E° 1,69 V (0,36 V)
Note que OH não responde adequadamente a essa pergunta ∆E° 2,05 V
porque sua quantidade permanece constante, o que pode ser
percebido por meio da equação global (veja item d). 16 De acordo com a representação fornecida, Ag se reduz a Ag0,
b) O elemento que se oxida é o cádmio, de zero para 2. O que enquanto Fe2 se oxida a Fe3. Assim:
se reduz é o níquel, de 3 para 2. ∆E° E°eletrodo que recebe elétrons E°eletrodo que perde elétrons
0,03 V 0,80 V E°(Fe3/Fe2)
c) No pólo positivo, que recebe elétrons da parte do circuito ex-
E°(Fe3/Fe2) 0,77 V
terna à pilha, ocorre a semi-reação de redução, que é II.
d) Cd(s) 2 OH(aq) → Cd(OH)2(s) 2 e 17 a) O poder oxidante de uma substância (isto é, a tendência de
2 Ni(OH)3(s) 2 e → 2 Ni(OH)2(s) 2 OH(aq) essa substância atuar como agente oxidante) é tanto maior
Cd(s) 2 Ni(OH)3(s) → Cd(OH)2(s) 2 Ni(OH)2(s) quanto maior for a tendência de ela sofrer redução. E a ten-
dência a sofrer redução aumenta na mesma ordem em que au-
10 a) A comparação entre os potenciais de semicela indica que a menta E°.
prata tem uma maior tendência a se reduzir e que o zinco tem Portanto, a ordem crescente de poder oxidante é:
uma maior tendência a se oxidar. Assim, o ânodo (em que ocor- I2, Br2, Cl2, F2
re oxidação) é o eletrodo de zinco e o cátodo (em que ocorre
b) O poder redutor de uma espécie química (isto é, a tendência
redução) é o eletrodo de prata.
de essa substância atuar como agente redutor) é tanto maior
b) O eletrodo de zinco é o pólo negativo e o de prata é o positivo.
quanto maior for a tendência de ela sofrer oxidação. E a ten-
c) A espécie que se oxida é o zinco metálico, Zn0, e a que se
dência a sofrer oxidação aumenta na mesma ordem em que
reduz é o cátion prata, Ag.
diminui E°.
d) Zn(s) → Zn2(aq) 2 e Portanto, a ordem crescente de poder redutor é:
e) Ag (aq) e → Ag(s)
f) Zn(s) →
Zn2(aq) 2 e F, Cl, Br, I
2 Ag (aq) 2e → 2 Ag(s)
18 a) Se o metal é corroído pelos íons H, isso significa que o ele-
Zn(s) 2 Ag(aq) →
Zn2(aq) 2 Ag(s) mento hidrogênio se reduz de H a H2 e que o metal se oxida
de substância simples a cátion.
g) Da placa de zinco para a placa de prata.
Os potenciais apresentados revelam que, dos metais apresen-
h) O fluxo efetivo de cátions é da semicela de zinco para a de
tados, aqueles com tendência maior que o hidrogênio para so-
prata e o de ânions é da semicela de prata para a de zinco. frer oxidação são magnésio, zinco, ferro e chumbo.
i) ∆E° E°eletrodo que recebe elétrons E°eletrodo que perde elétrons b) Os metais mais nobres que o hidrogênio, dentre os apresenta-
∆E° 0,80 V (0,76 V) dos, são cobre, prata e ouro, pois apresentam menor tendência
∆E° 1,56 V a se oxidar que o hidrogênio.
11 ∆E° E°eletrodo que recebe elétrons E°eletrodo que perde elétrons 19 A tendência a sofrer oxidação aumenta na ordem em que diminui
∆E° 0,13 V (1,68 V) E°. Assim, a ordem crescente de tendência a se oxidar é:
∆E° 1,55 V Au, Ag, Cu, Pb, Fe, Zn, Mg
27
e e
A
Ânodo Cátodo
0 0
Cr Fe
–
e
A
Ni, Fe, Zn, Mn H
2
Cr3 Fe2
Ânodo Cátodo
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
08) Correta: ∆E° 0,80 0,34 0,46 V melhor redutor é o alumínio metálico.
16) Incorreta: Cu0|Cu2||Ag|Ag0
47 Verdadeiro.
42 Alternativa C. Falso: Camada N 4s2
A prata metálica do talher, Ag0, se oxida a Ag, que passa a tomar Verdadeiro: Metais conduzem a eletricidade.
parte do composto iônico (Ag)2(S2)1 ou Ag2S. Falso: Por apresentar o maior E°red, o níquel é, entre os metais
citados, o mais difícil de sofrer oxidação.
43 Alternativa A. Verdadeiro: A tabela confirma.
O conhecimento de que a camada escura que reveste objetos de Verdadeiro: O eletrodo de níquel, por apresentar maior valor de
prata oxidados é formada por sulfeto de prata é o suficiente para E°red, funciona como cátodo. Assim:
permitir ao estudante chegar à resposta A, pois essa é a única al-
Co0|Co2||Ni2|Ni0
ternativa em que Ag2S figura como reagente.
Falso: A pilha citada deve ter a seguinte representação:
44 Alternativa E. Cr0|Cr3||Co2|Co0
O alumínio é um metal menos nobre do que os empregados em ânodo cátodo
restaurações dentárias, ou seja, tem maior tendência a se oxidar, (oxidação)(redução)
atuando, portanto, como agente redutor e como ânodo da cela
galvânica formada. 49 Alternativa E.
Fe2(aq) oxida o Zn0(s), pois apresenta um E°red maior.
45 a) 2 Fe2 → 2 Fe3 2 e
1 53 a) Os potenciais indicam que a redução de Cu2 a Cu0 (maior E°)
2 H O2 2 e → H2O
2 tem maior tendência para ocorrer do que a redução de Ni2 a
1 Ni0. Assim, a reação apresentada não é espontânea.
2 Fe2 2 H O2 → 2 Fe3 H2O Outra maneira de demonstrar a espontaneidade é calculando o
2
b) A oxidação do ferro (II) a ferro (III) conforme a equação do ∆E° do processo e verificando que é menor que zero:
item a é espontânea porque apresenta ∆E° positivo: ∆E° E°eletrodo que recebe elétrons E°eletrodo que perde elétrons
∆E° E°eletrodo que recebe elétrons E°eletrodo que perde elétrons ∆E° 0,23 V (0,34 V)
∆E° 1,23 V 0,77 V ∆E° 0,57 V ⇒ ∆E° 0
∆E° 0,46 V ⇒ ∆E° 0 reação espontânea b) Na pilha níquel/zinco, o eletrodo de níquel recebe elétrons
Porém, para a oxidação de cobalto (II) a cobalto (III), o cálcu- (maior E°) e o de zinco perde elétrons (menor E°). Assim, a
lo a seguir indica que ∆E° é negativo. semi-reação anódica (oxidação) é:
2 Co2 → 2 Co3 2 e Zn → Zn2 2 e
1 e a ddp padrão (∆E°) é calculada como segue.
2 H O2 2 e → H2O ∆E° E°eletrodo que recebe elétrons E°eletrodo que perde elétrons
2
∆E° 0,23 V (0,76 V)
1
2 Co2 2 H O2 → 2 Co3 H2O ∆E° 0,53 V
2
∆E° E°eletrodo que recebe elétrons E°eletrodo que perde elétrons
59 Frasco I - Não ocorre reação porque íons Zn2(aq) têm E°red menor
∆E° 1,23 V 1,82 V
que Cu0(s).
∆E° 0,59 V ⇒ ∆E° 0 reação não-espontânea
Frasco II - Ocorre reação espontânea porque íons Cu2(aq) têm E°red
Portanto, soluções de cobalto (II) são estáveis diante da oxida-
ção por gás oxigênio. maior que Fe0(s).
Fe0(s) + Cu2(aq) → Fe2(aq) + Cu0(s)
46 a) Na lavagem do metal com solução aquosa alcalina, há o encon- Frasco III - Não ocorre reação, pois o E°red do estanho é maior que
tro de três espécies: o metal, a água e íons hidroxila. Vamos, o do ferro.
portanto, averiguar se ocorre uma reação espontânea envolven- Frasco IV - Não ocorre reação, pois E°red do ferro é maior que o do
do essas espécies, na qual o metal sólido seja consumido. zinco.
maior E°red
∆E° 1,36 (0,77) ⇒ ∆E° 0,59 V ∆E° E°eletrodo que recebe elétrons E°eletrodo que perde elétrons
∆E° 0,344 V (0,763 V)
61 02 04 08 16 30 ∆E° 1,107 V
(01) Falso: Por apresentar o maior E°red, Au3 possui maior ten-
dência de receber e e Au0, maior dificuldade de perder e. O zinco metálico, como sofre oxidação, atua como ânodo.
(02) Verdadeiro: ∆E° 1,50 (1,66) 3,16 V O pólo positivo é o que recebe elétrons do circuito externo à cela
(04) Verdadeiro: Pelo fato de possuir um E°red menor, o Al se oxi- galvânica. Esses elétrons são recebidos pela espécie que sofre re-
da mais facilmente, inibindo a oxidação do ferro. dução nesse eletrodo que, portanto, atua como cátodo.
(08) Verdadeiro: Íons Hg2 (aq), por apresentarem maior E°red, oxi-
dam a prata e se transformam em Hg0. 73 Alternativa A.
2 Ni(OH)3(s) 2e B 2 Ni(OH)2(s) 2 OH(aq)
e 2 OH(aq) Cd(s) B Cd(OH)2(s) 2e
Hg2 2 Ag0 → Hg0 2 Ag 2 Ni(OH)3(s) Cd(s) B 2 Ni(OH)2(s) Cd(OH)2(s)
0,85 V 0,80 V
74 Alternativa A.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
c) 3 e Cr0
17 MnO2 Al → Mn Al2O3
4 0 0 3 Proporção: 3 mol 1 mol
Grandezas: Carga Massa
redução ∆4 elétrica
oxidação ∆3䡠26 3 䡠 9,65 䡠 104 C — 52 g ⇒ x 104 g
• 1 par de átomos de Al (que vão para o Al2O3) perde 6 e (300 䡠 1.930) C — x
• 1 átomo de Mn (do MnO2) recebe 4 e
26 A semi-reação é: 2 H 2 e → H2
Assim, podemos colocar os coeficientes 6 no MnO2 e 4 no Al2O3.
A partir dos coeficientes estequiométricos, vamos estabelecer uma
Ou, então, simplificando, podemos colocar os coeficientes 3 no
relação entre quantidade de elétrons e quantidade de hidrogênio
MnO2 e 2 no Al2O3. produzido.
• 2 pares de átomos de Al (que vão para o Al2O3) perdem 12 e
• 3 átomos de Mn (do MnO2) recebem 12 e 2 e H2
3 MnO2 Al → Mn 2 Al2O3 Proporção: 2 mol 1 mol
Grandezas: Quantidade Quantidade
E, completando o balanceamento, chegamos a:
de matéria de matéria
3 MnO2 4 Al → 3 Mn 2 Al2O3
2 mol — 1 mol ⇒ x 0,10 mol
x — 0,050 mol
21 A semi-reação é: Ag e → Ag0
A partir dos coeficientes estequiométricos, vamos estabelecer uma 27 A semi-reação é: 2 H 2 e → H2
relação entre quantidade de elétrons e quantidade de prata metáli- A partir dos coeficientes estequiométricos, vamos estabelecer uma
ca, Ag0, depositada. relação entre carga elétrica e volume de gás.
e Ag0 2 e H2
Proporção: 1 mol 1 mol Proporção: 2 mol 1 mol
Grandezas: Quantidade Quantidade Grandezas: Carga Volume
de matéria de matéria elétrica
1 mol — 1 mol 2 䡠 9,65 䡠 104 C — 25 L ⇒ x 0,50 L
⇒ x 0,5 mol
x — 0,5 mol (1,0 䡠 3.860) C — x
22 A partir dos coeficientes estequiométricos, vamos estabelecer uma 28 Uma maneira de resolver é por um processo semelhante ao ante-
rior, levando em conta a semi-reação que produz oxigênio:
relação entre quantidade de elétrons e quantidade de zinco metáli-
4 OH → O2 2 H2O 4 e
co, Zn0, que reage.
A partir dos coeficientes estequiométricos, vamos estabelecer uma
Zn0 2 e relação entre carga elétrica e volume de gás.
Proporção: 1 mol 2 mol 4 e O2
Grandezas: Quantidade Quantidade Proporção: 4 mol 1 mol
de matéria de matéria Grandezas: Carga Volume
1 mol — 2 mol ⇒ x 0,10 mol elétrica
0,05 mol — x 4 䡠 9,65 䡠 104 C — 25 L ⇒ x 0,25 L
(1,0 䡠 3.860) C — x
23 a) Al3 3 e → Al0 Outra maneira é realizar um cálculo estequiométrico relacionan-
b) Os coeficientes estequiométricos indicam a relação entre a do o volume de H2 (calculado na questão anterior) com o volume
quantidade de elétrons e a quantidade de alumínio metálico, de O2:
Al0, depositado. 2 H2O(l) → 2 H2(g) O2(g)
de matéria
Assim: 27
3 mol — 27 g ⇒ w
2 e Cu0 g
1 mol — w 3
Proporção: 2 mol 1 mol
Grandezas: Quantidade Massa
de matéria 38 Alternativa E.
2 mol — 63,5 g x íons; y elétrica
⇒ x 4 mol
x — 127 g
Determinamos que 4 mol de elétrons atravessaram o circuito du- 43 Alternativa E.
rante o intervalo de tempo em que 127 g de cobre se depositaram. A afirmativa E é errada porque apresenta o inverso da equação da
Podemos, agora, determinar a massa de prata depositada na outra eletrólise.
cela, sabendo que a quantidade em mols de elétrons envolvida é a
mesma. 46 Alternativa E.
Na cela da direita ocorre a redução da prata: e
Ag e → Ag0
Assim: a) Al0(s) Ni2(aq) → ocorre reação espontânea
e Ag0 (1,66 V) (0,23 V)
Proporção: 1 mol 1 mol
b) Acontece justamente o inverso: são mais duráveis porque não
Grandezas: Quantidade Massa
de matéria originam gases.
1 mol — 108 g c)
⇒ y 432 g
4 mol — y
53 Alternativa D. 3 e Al0
Note que as afirmativas se referem à eletrodeposição de zinco no Proporção: 3 mol 1 mol
ferro e não à atuação do zinco na proteção do ferro. Grandezas: Quantidade Massa
Na deposição do zinco por via eletrolítica, a solução deve conter de matéria
um composto (solúvel) de Zn2, que se reduz no cátodo, forman- 3 mol — 27 g
⇒ x9g
do Zn0 que o recobre. O cátodo deve ser, portanto, constituído 1 mol — x
pela peça a ser recoberta.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
72 Alternativa C.
55 Alternativa C. Vamos calcular a quantidade de elétrons que deve chegar ao cátodo
III água sanitária contém hipoclorito de sódio (NaClO)
para depositar 1 kg de cada um dos metais por redução dos cátions
IV fermento em pó contém bicarbonato de sódio (NaHCO3)
mencionados.
I solução fisiológica (soro) contém cloreto de sódio (NaCl)
Deposição de cobre: Cu2 2 e → Cu0
62 0 - Falso: Nessa época não existia o entendimento da eletricidade. Pelos coeficientes, estabelecemos a proporção:
1 - Verdadeiro. 2 e Cu0
2 - Falso: Nas ligas metálicas há predominância de elementos Proporção: 2 mol 1 mol
metálicos. Grandezas: Quantidade Massa
3 - Verdadeiro. de matéria
2 mol — 63,5 g
68 a) Verdadeiro: O E°red do zinco é menor que o do cobre, o que faz ⇒ x 31,5 mol
x — 1.000 g
com que ele se oxide mais facilmente que o cobre.
b) Verdadeiro: Por apresentar um E°red menor que o do ouro, o Deposição de níquel: Ni2 2 e → Ni0
cobre se oxida mais facilmente na sua presença. Pelos coeficientes, estabelecemos a proporção:
2 e Ni0
69 Alternativa E. Proporção: 2 mol 1 mol
I é incorreta, pois a eletrólise não é espontânea; ela é forçada Grandezas: Quantidade Massa
com o uso de um gerador de corrente elétrica apropriado. de matéria
II é incorreta, pois o zinco tem maior tendência a se oxidar, 2 mol — 58,7 g
atuando como ânodo. ⇒ y 34,0 mol
y — 1.000 g
III é correta. Pela equação da semi-reação de redução do zinco:
Deposição de crômio: Cr3 3 e → Cr0
Zn2 2 e → Zn0 Pelos coeficientes, estabelecemos a proporção:
notamos que há uma relação estequiométrica (de proporcio-
nalidade direta) entre a quantidade de elétrons (e sua carga) e 3 e Cr0
a quantidade de zinco depositada. Proporção: 3 mol 1 mol
Grandezas: Quantidade Massa
70 a) CuSO4(s) → Cu2(aq)
SO24(aq) de matéria
De acordo com essa equação, os coeficientes de CuSO4(s) e 3 mol — 52,0 g
⇒ z 57,7 mol
SO24(aq) são iguais. Portanto, em uma solução 0,10 mol 䡠 L1, z — 1.000 g
temos: Considerando que outras condições sejam constantes, quanto
1 maior a quantidade de elétrons que deve chegar ao eletrodo na
[SO ] 0,10 mol 䡠 L
2
4
eletrólise, maior a quantidade de energia elétrica necessária e,
b) Em 1 L de solução 0,10 mol 䡠 L1 há 0,10 mol de íons Cu2. portanto, mais cara a deposição do metal. Portanto, a ordem pe-
Assim: dida é: Cu, Ni, Cr.
Cu2 2 e → Cu0
73 Falsa: Q i 䡠 ∆t. Se ∆t fosse dobrado e a corrente i fosse diminuí-
Pelos coeficientes, estabelecemos a proporção:
da pela metade, a carga elétrica se manteria a mesma e, portanto,
2 e Cu0 a quantidade de cobre depositada também seria a mesma.
Proporção: 2 mol 1 mol Verdadeira: 1 Cu2 2 e → 1 Cu0; 2 Ag 2 e → 2 Ag0
Grandezas: Carga Quantidade A mesma carga passando pelos circuitos deposita o dobro em mol
elétrica de matéria de prata.
2 䡠 96.500 C — 1 mol Falsa: Nesse caso a massa de cobre eletrodepositado seria aumen-
⇒ Q 19.300 C
Q — 0,10 mol tada em quatro vezes.
3 mol e⫺ — 1 mol Cr
84 Alternativa A.
x — 6,7 䡠 10⫺3 mol Cr
Q ⫽ i 䡠 ∆t
x ⫽ 0,02 mol de e⫺ passaram pelo circuito Q ⫽ 1,1 䡠 105 䡠 3,2 䡠 107
Q ⫽ 3,52 䡠 1012 C
Coy⫹ ⫹ y e⫺ → 1 Co0
y mol e⫺ — 1 mol de Co 1 F — 96.500 C
0,02 mol e⫺ — 0,01 mol de Co x — 3,52 䡠 1012 C
y⫽2 x ⫽ 3,6 䡠 107 F
A afirmação a é verdadeira.
b) 1 mol e⫺ tem carga (em módulo) de 1 F ⫽ 96.500 C, então: Al3⫹ ⫹ 3 e⫺ → Al0
3 mol e⫺ — 1 mol Al
1 mol e⫺ — 96.500 C
3F — 1 mol
0,02 mol e⫺ — x
3,6 䡠 107 F — y ⇒ y ⫽ 1,2 䡠 107 mol de Al
x ⫽ 1.930 C
m m
A afirmação b é verdadeira. n⫽ ⇒ 1,2 䡠 10 7 ⫽ ⇒ m ⫽ 3,24 䡠 10 2 t
M 27
(massa obtida anualmente em cada cuba)
78 Alternativa E.
Como foram usadas 300 cubas, temos:
I. Correta: O quociente, que resulta 1,6 ⫻ 10⫺19 C, corresponde
mAl ⫽ 300 䡠 3,24 䡠 102 t ⬵ 1,0 䡠 105 t
ao módulo da carga do e⫺.
II. Correta: Me⫹(aq) ⫹ 1 e⫺ → 1 Me0
⫺ 85 a) Multiplicando-se a primeira equação por 2 e somando-a com
1 mol e — Massa molar do Me
96.500 C — M a segunda, obtemos:
Rigorosamente falando, a massa M depositada corresponde à 2 H2O(l) → 2 H2(g) ⫹ O2(g)
massa molar e não à massa atômica. Assim, a proporção em mols em que os produtos gasosos H2 e
III. Correta: O metal depositado deverá ter carga ⫹1. A prata pre- O2 são formados é 2 : 1. Portanto:
enche o requisito. A: hidrogênio (H2), pois ocupa volume maior.
B: oxigênio (O2), pois ocupa volume menor.
79 0 - Verdadeiro. b) Permanecerá neutro (admitindo que esteja neutro no início),
pois não há consumo global de H⫹ nem de OH⫺ na eletrólise,
1 - Verdadeiro: No cátodo ocorre o fenômeno da redução dos íons
como se pode perceber pela equação global.
Cu2(a⫹q).
2 - Falso: No cátodo haverá produção de Cu0(s): 86 Semi-reação em B (ânodo): Cu0 → Cu2⫹ ⫹ 2 e⫺
⫹
Cu2(aq) ⫹ 2 e⫺ → Cu0(s) Semi-reação em A (cátodo): Cu2⫹ ⫹ 2 e⫺ → Cu0
3 - Falso: No ânodo: 2 Cl⫺(aq) → 1 Cl2(g) ⫹ 2 e⫺ a) No eletrodo A (cátodo), pois, nele, os elétrons provenientes do
1 mol — 2 mol gerador provocam a redução de Cu2⫹ a Cu0.
71,0 g — 2 mol e⫺ b) A cor da solução terá permanecido igual. Isso porque, para
cada íon Cu2⫹ produzido em B (onde Cu0 se oxida a Cu2⫹), um
80 Na cuba A forma-se 1,0 mol de prata metálica. íon Cu2⫹ é consumido em A (onde Cu2⫹ se reduz a Cu0), o que
Ag⫹(aq) ⫹ 1 e⫺ → Ag0(s) faz com que a concentração de íons cobre (II) permaneça cons-
1 mol e⫺ — 1 mol Ag tante na solução.
14 Há uma proporcionalidade direta entre a quantidade de um certo 26 Somando a primeira equação com a segunda, invertida, temos:
alimento, a energia que ele fornece e o tempo necessário para gas- ∆H 179 kJ/mol
tar essa energia ao praticar determinada atividade.
Assim, o tempo necessário para gastar a energia de dois sorvetes,
27 Somando a primeira equação com a segunda, multiplicada por 4,
ao realizar certa atividade, será o dobro do expresso no gráfico.
temos: ∆H 1.775 kJ/mol
Portanto, a energia de dois sorvetes será gasta em 7 horas repou-
sando, ou em 42 minutos pedalando.
28 Somando a primeira equação, invertida, com a segunda, temos:
16 Um hambúrguer com queijo fornece 470 kcal e quatro maçãs for- ∆H 143 kJ/mol
necem 280 kcal (4 䡠 70 kcal). Portanto, um hambúrguer com queijo
fornece mais energia. 29 Somando a primeira equação, dividida por 2, a segunda, multipli-
cada por 2, e a terceira, invertida, temos:
17 Três fatias de pizza fornecem 555 kcal e dois sorvetes fornecem
1 148
510 kcal. Leva-se maior tempo para consumir, em uma dada ati- 2 HCl(g) O2(g) → H2O(l) Cl2(g) ∆H1 kJ
2 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
vidade, a energia fornecida pelas três fatias de pizza.
H2(g) F2(g) → 2 HF(g) ∆H2 2 䡠 (273) kJ
18 O hambúrguer, pois fornece maior quantidade de energia. 1
H2O(l) → H2(g) O2(g) ∆H3 286 kJ
2
19 Para obter a energia necessária para correr 17 minutos, deve-se 2 HCl(g) F2(g) → 2 HF(g) Cl2(g) ∆H ∆H1 ∆H2 ∆H3
ingerir um sorvete. Para obter a energia para correr o dobro desse
tempo, 34 minutos, devem-se ingerir dois sorvetes. ∆H 334 kJ/mol
20 Grandezas: Energia (em kcal) Energia (em kJ) 30 Somando as três equações, tal qual apresentadas, temos:
1 kcal — 4,18 kJ ∆H 204 kJ/mol
470 kcal — x
255 kcal — y 31 A equação da alternativa C é aquela que corresponde à combustão
185 kcal — z do metano, reação na qual essa substância reage com gás oxigê-
70 kcal — w nio produzindo gás carbônico e água.
33 O engenheiro pode calcular o ∆H° usando a Lei de Hess, somando as equações fornecidas, invertendo a segunda e multiplicando a terceira por 2.
O cálculo é:
5
C2H2(g) O → 2 CO2(g) H2O(l) ∆H°1 1.301 kJ/mol
2 2(g)
7
2 CO2(g) 3 H2O(l) → C2H6(g) O ∆H°2 1.561 kJ/mol
2 2(g)
2 H2(g) O2(g) → 2 H2O(l) ∆H°3 2 䡠 (286) kJ/mol
34 É possível determinar o valor do ∆H° de vaporização aplicando a Lei de Hess. Para isso, deve-se somar a equação de combustão do octano líquido
com o inverso da equação de combustão do octano gasoso.
25
C8H18(l) O 2(g) → 8 CO2(g) 9 H2O(l) ∆H°1 5.470,5 kJ/mol
2
25
8 CO2(g) 9 H2O(l) → C8H18(g) O 2(g) ∆H°2 5.512,0 kJ/mol
2
∆H° 852 kJ/mol 38 Para chegar à equação de formação do etano, podemos somar a
primeira, multiplicada por 2, a segunda, multiplicada por 3, e a
36 a) Verdadeira, pois o gráfico permite deduzir que a reação: terceira, invertida. Assim, temos: ∆H°f 85 kJ/mol
1
C(graf.) O2(g) → CO(g) 39 Empregando a Lei de Hess, podemos chegar à equação de forma-
2
apresenta ∆H° 110,5 kJ. ção do metanol somando a primeira equação, invertida, a segun-
da, tal como apresentada, e a terceira, multiplicada por 2. Desse
b) Falsa. Pelo gráfico, a reação: modo, chegamos à entalpia-padrão de formação do metanol:
C(graf.) O2(g) → CO2(g)
∆H°f 240 kJ/mol
tem ∆H° 393,5 kJ.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
40 A equação em que MnO2(s) é formado a partir de Mn(s) e O2(g) pode ser obtida por meio da soma da primeira equação com a segunda, invertida.
41 A equação da reação de formação do sulfeto de carbono pode ser obtida por meio da soma da primeira equação, da segunda, multiplicada por 2,
e da terceira, invertida.
C(graf.) O2(g) → CO2(g) ∆H1° 394 kJ
2 S(rômb.) 2 O2(g) → 2 SO2(g) ∆H2° 2 䡠 (297) kJ
CO2(g) 2 SO2(g) → CS2(l) 3 O2(g) ∆H3° 1.072 kJ
C(graf.) 2 S(rômb.) → CS2(l) ∆H° ∆H1° ∆H2° ∆H3°
∆H° 84 kJ
Assim, a entalpia-padrão de formação do sulfeto de carbono é ∆Hf° 84 kJ/mol. Portanto, a reação de formação desse composto é endotérmica.
43 a) A força cresce na ordem em que cresce a energia de ligação: considerando que 2 mol de H2 reagem com 2 mol de O2 formando
HI (299 kJ/mol) HBr (366 kJ/mol) HCl (431 kJ/mol) 2 mol de H2O, ocorre:
HF (565 kJ/mol). • quebra de 2 mol de ligações simples H H : 2 䡠 436 kJ
b) I 2 (151 kJ/mol) F 2 (158 kJ/mol) Br 2 (193 kJ/mol) • quebra de 2 mol de ligações duplas O O : 2 䡠 496 kJ
Cl2 (242 kJ/mol). • formação de 4 mol de ligações simples O H : 4 䡠 463 kJ
• formação de 2 mol de ligações simples O O : 2 䡠 157 kJ
45 Na síntese da água pela equação dada:
que, no cômputo geral, conduz a: ∆H 302 kJ
2H H O O → 2O H
Assim, a síntese da água libera maior quantidade de calor.
H
considerando que 2 mol de H2 reagem com 1 mol de O2 formando Professor: Pode parecer estranho termos apresentado a segunda
2 mol de H2O, ocorre: equação com coeficientes que não são os menores inteiros.
Se apresentássemos a segunda equação com os menores coefi-
• quebra de 2 mol de ligações simples H H: 2 䡠 436 kJ
cientes inteiros (todos unitários), deveríamos apresentar a primei-
• quebra de 1 mol de ligações duplas O O: 496 kJ ra equação com coeficiente 1 para a água (pois a finalidade da
• formação de 4 mol de ligações simples O H: 4 䡠 463 kJ questão é comparar a quantidade de energia liberada na síntese de
H2O e H2O2), o que conduziria a um coeficiente 1/2 para o O2. E
que, no cômputo geral, conduz a: ∆H 484 kJ
um coeficiente fracionário seria um complicador desnecessário
Na síntese do peróxido de hidrogênio pela equação dada: nessa fase em que o aluno está se familiarizando com o conceito
H de energia de ligação.
2H H 2O O → 2O O
46 ∆H 184 kJ/mol
H
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
H Outro modo de realizar esses cálculos é multiplicar os resultados
ocorre: da questão anterior (em kJ/g) pelo valor da densidade de cada
• quebra de 1 mol de ligações triplas N N: ⫹944 kJ combustível (em g/mL), o que nos conduz à energia liberada na
combustão de um mililitro do combustível (em kJ/mL).
• quebra de 3 mol de ligações simples H H : ⫹3 䡠 436 kJ
• formação de 6 mol de ligações simples N H : ⫺6 䡠 388 kJ 52 a) Grandezas: Massa Energia liberada
180 g — 2.808 kJ
que, no cômputo geral, conduz a: ∆H ⫽ ⫺76 kJ ⇒ x ⫽ 15,6 kJ
1,00 g — x
5
P(branco) ⫹ Cl2(g) → PCl5(g) ∆H1 ⫽ ⫺99,6 kJ
2
72 Alternativa B.
5
PCl5(g) → P(vermelho) ⫹ Cl2(g) ∆H2 ⫽ ⫹95,4 kJ Para obter o ∆H da reação proposta, devemos:
2
• manter a equação 1 e multiplicá-la por 3;
P(branco) → P(vermelho) ∆H ⫽ ∆H1 ⫹ ∆H2
• manter a equação 2 e multiplicá-la por 4;
∆H ⫽ ⫺4,2 kJ/mol • inverter a equação 3.
77 Alternativa C.
Na2CO3 10 H2O(s) → Na2CO3 7 H2O(s) ⫹ 3 H2O(g) ∆H ⫽ ⫹37 kcal
Na2CO3 7 H2O(s) → Na2CO3 H2O(s) ⫹ 6 H2O(g) ∆H ⫽ ⫹77 kcal
Na2CO3 H2O(s) → Na2CO3(s) ⫹ H2O(g) ∆H ⫽ ⫹14 kcal
Na2CO3 10 H2O(s) → Na2CO3(s) ⫹ 10 H2O(g) ∆H ⫽ ⫹128 kcal
H2O(l) → H2O(g) ∆H ⫽ 10 kcal/mol multiplicando por 10 e invertendo
78 a) Para obter a equação desejada, vamos somar a primeira equação, multiplicada por 6, a segunda, invertida, e a terceira, multiplicada por 3.
6 C(graf.) ⫹ 6 O2(g) → 6 CO2(g) ∆H°1 ⫽ 6 (⫺394) kJ
15
6 CO2(g) ⫹ 3 H2O(l) → C6H6(l) ⫹ O2(g) ∆H°2 ⫽ ⫹3.268 kJ
2
3
3 H2(g) ⫹ O → 3 H2O(l) ∆H3° ⫽ 3 (⫺286) kJ
2 2(g)
6 C(graf.) ⫹ 3 H2(g) → C6H6(l) ∆H° ⫽ ∆H1° ⫹ ∆H2° ⫹ ∆H3°
b) ∆H° ⫽ ∆H1° ⫹ ∆H2° ⫹ ∆H3° ⫽ ⫹46 kJ
Portanto, a entalpia-padrão de formação do C6H6(l) é: ∆Hf° ⫽ ⫹46 kJ/mol
79 Alternativa C. 80 Alternativa C.
∆H° ⫽ [Σn ∆Hf° (produtos)] ⫺ [Σn ∆Hf° (reagentes)] ∆H° ⫽ [Σn ∆Hf° (produtos)] ⫺ [Σn ∆Hf° (reagentes)]
∆H° ⫽ [(⫺924,5) ⫹ 0] ⫺ [0 ⫹ 2 (⫺285,8)] ∆H° ⫽ [0 ⫹ (⫺1.670)] ⫺ [3 (⫺604) ⫹ 0]
∆H° ⫽ ⫺352,9 kJ ∆H° ⫽ ⫹142 kJ
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
H C H 2O O O C O
c) ∆Hf (sacarose) ⫽ ?
∆Hreação ⫽ ∆Hp ⫺ ∆Hr H
⫺5.635 ⫽ [12(⫺394) ⫹ 11(⫺286)] ⫺ ∆Hf (sacarose)
⫹ 2H O
∆Hf (sacarose) ⫽ ⫺2.239 kJ/mol
H
83 Alternativa E. Nesse processo ocorre:
1 • quebra de 4 mol de ligações simples C H: ⫹4 413 kJ
H2(g) ⫹ O (g) → H2O(s) ∆H ⫽ ⫺70,0 kcal/mol
2 2
• quebra de 2 mol de ligações duplas O O: ⫹2 494 kJ
1
H2O(l) → H2(g) ⫹ O ∆H ⫽ ⫹68,3 kcal/mol
2 2(g) • formação de 2 mol de ligações duplas C O: ⫺2 804 kJ
H2O(l) → H2O(s) ∆H ⫽ ⫺1,7 kcal/mol
• formação de 4 mol de ligações simples O H: ⫺4 463 kJ
3 CO2(g) ⫹ 4 H2O(l) → C3H8(g) ⫹ 5 O2(g) ∆H ⫽ 2.200 kJ • quebra de 1 mol de ligações simples N N: ⫹163 kJ
3 C(s) ⫹ 3 O2(g) → 3 CO2(g) ∆H ⫽ ⫺1.182 kJ • quebra de 1 mol de ligações duplas O O: ⫹498 kJ
4 H2(g) ⫹ 2 O2(g) → 4 H2O(l) ∆H ⫽ ⫺1.444 kJ • formação de 1 mol de ligações triplas N N: ⫺946 kJ
3 C(s) ⫹ 4 H2(g) → C3H8(g) ∆H ⫽ ⫺126 kJ • formação de 4 mol de ligações simples H O: ⫺4 464 kJ
m 720 m m
n⫽ ⫽ ⇒ n ⫽ 9 mol n⫽ ⇒ 3 10 6 ⫽ ⇒ m ⫽ 132 10 6 g ⫽ 132 t
M 80,1 M 44
das reações químicas Professor: Surte um efeito bastante positivo ilustrar esse exercício
usando números. Utilizando, por exemplo, os valores k ⫽ 5 e
5 A: NO2, B: O2 e C: N2O5. [N2O5] ⫽ 1 mol/L, calculamos v:
v ⫽ k [N2O5] ⫽ 5 1 ⫽ 5 (isto é, 5 unidades de velocidade)
O reagente, N2O5, é gasto no processo e sua curva decrescente
Vamos, agora, recalcular v usando k ⫽ 5 (constante!) e
indica consumo ao longo do tempo. O produto NO2 é formado em
[N2O5] ⫽ 2 mol/L (concentração duplicou).
quantidade em mols que é quatro vezes maior, por unidade de
v ⫽ k [N2O5] ⫽ 5 2 ⫽ 10 Note que a velocidade duplicou.
tempo, do que a do outro produto, o O2.
Finalmente, vamos repetir o cálculo para k ⫽ 5 (constante!) e
[N2O5] ⫽ 3 mol/L (concentração triplicou).
6 2 N2O5 → 4 NO2 ⫹ O2 v ⫽ k [N2O5] ⫽ 5 3 ⫽ 15 Note que a velocidade triplicou.
Proporção: 2 mol 4 mol 1 mol
Grandezas: Concentração, Concentração, Concentração, 18 Na expressão matemática v ⫽ k [C2H4O]2, v é uma variável
em quantidade em quantidade em quantidade dependente da variável [C 2H 4 O] e k é uma constante de
proporcionalidade. Assim, v é diretamente proporcional ao qua-
de matéria, de matéria, de matéria,
drado de [C2H4O].
por unidade por unidade por unidade
a) Se [C2H4O] duplica, então v é multiplicada por 2 ao quadrado,
de tempo de tempo de tempo
ou seja, é multiplicada por 4.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2 mol/L s — 4 mol/L s — 1 mol/L s
b) Se [C2H4O] triplica, então v é multiplicada por 3 ao quadrado,
0,10 mol/L s — x — y ou seja, é multiplicada por 9.
a) x ⫽ 0,20 mol/L s
Professor: Aqui, como no caso anterior, é muito positivo ilustrar o
exercício numericamente. Utilizando, por exemplo, os valores
b) y ⫽ 0,050 mol/L s
k ⫽ 5 e [C2H4O] ⫽ 1 mol/L, calculamos v:
v ⫽ k [C2H4O]2 ⫽ 5 (1)2 ⫽ 5 (5 unidades de velocidade)
∆V 54 L Vamos, agora, recalcular v usando k ⫽ 5 (constante!) e
7 vN ⫽ ⫽ ⇒ vN ⫽ 1.080 L /s
2 ∆t 1
s
2 [C2H4O] ⫽ 2 mol/L (concentração duplicou).
20 v ⫽ k [C2H4O]2 ⫽ 5 (2)2 ⫽ 20 Aumentou 4 vezes.
8 Grandeza: Quantidade Volume Finalmente, vamos repetir o cálculo para k ⫽ 5 (constante!) e
de matéria [C2H4O] ⫽ 3 mol/L (concentração triplicou).
1 mol — 20 L v ⫽ k [C2H4O]2 ⫽ 5 (3)2 ⫽ 45 Aumentou 9 vezes.
⇒ x ⫽ 2,7 mol
x — 54 L
24 Para o mecanismo I (reação elementar), a lei cinética é:
9 Vamos fazer uma regra de três envolvendo a quantidade de ma- vglobal ⫽ k [NO2] [CO]
Para o mecanismo II, a lei cinética é:
téria:
vglobal ⫽ vlenta ⫽ k [NO2]2
2 NaN3 3 N2 E, para o mecanismo III, a lei cinética é:
Proporção: 2 mol 3 mol vglobal ⫽ vlenta ⫽ k [NO2]
Grandezas: Quantidade Quantidade O enunciado fornece a informação de que “investigações experi-
de matéria de matéria mentais mostraram” que a lei cinética é v ⫽ k [NO2]2, então só o
2 mol — 3 mol mecanismo II (dentre os apresentados) pode ser verdadeiro.
⇒ x ⫽ 1,8 mol
x — 2,7 mol
Professor: Dissemos que pode, em vez de dizermos que certa-
mente é, porque em cinética química é freqüente acontecer de
10 Usando o resultado da questão 8, que revelou que 2,7 mol de N2 haver mais de um mecanismo que obedeça a uma mesma lei
cinética. Isso não está em jogo nesse exercício, pois só um dos
são produzidos em 1 s:
20 mecanismos apresentados corresponde à equação v ⫽ k [NO2]2.
Porém, nada impede que se conceba a existência de um outro
∆n 2,7 mol
vN ⫽ ⫽ ⇒ vN ⫽ 54 mol /s mecanismo diferente dos apresentados e que corresponda à mes-
2 ∆t 1
s
2
27 Seja v a velocidade com que o alimento estraga a 5°C. Se a cada Professor: É muito conveniente comparar, em sala de aula, esse
10°C de aumento na temperatura a velocidade da reação duplica, item c com a questão 31.
então:
a) A 15°C, a velocidade com que o alimento estraga é 2v. 41 Alternativa C.
b) A 25°C, a velocidade com que o alimento estraga é 4v. A alternativa A é incorreta. Seria diretamente proporcional se o
c) A 35°C, a velocidade com que o alimento estraga é 8v. gráfico fosse uma reta que passasse pelo ponto (0,0).
A alternativa B é incorreta. Para que uma afirmativa desse tipo
Professor: É comum alguns alunos tentarem resolver por regra de fosse válida, ambas as grandezas deveriam, antes de mais nada,
três envolvendo velocidade e temperatura. Isso só seria válido se a ser diretamente proporcionais.
velocidade fosse diretamente proporcional à temperatura, o que A alternativa C é correta. O gráfico informa que o aumento sofri-
não é verdade. do pela espessura hidratada é maior nos 20 mil anos iniciais (isto
é, de 0 a 20.000 anos), menor nos 20 mil anos seguintes (de 20.000
A regra de van’t Hoff é extremamente pobre e só é seguida por
a 40.000 anos), menor ainda nos 20 mil anos seguintes (de 40.000
algumas poucas reações químicas. Usando argumentos da Físico-
a 60.000 anos), e assim por diante.
Química superior, é possível demonstrar que, num aquecimento
A alternativa D é incorreta, de acordo com o exposto no parágrafo
de 25°C para 35°C, apenas as reações com energia de ativação por anterior.
volta de 54 kJ/mol (13 kcal/mol) obedecem a essa regra. As rea- A alternativa E é incorreta. O gráfico informa que a partir do instante
ções com energia de ativação 84 kJ/mol (20 kcal/mol), por exem- de tempo 100.000 anos a curva ainda sofre ligeiro aumento.
plo, triplicam sua velocidade quando aquecemos de 25°C para
35°C (cf. Ira N. Levine. Physical Chemistry. 4. ed. McGraw-Hill, 42 Alternativa A.
1995. p. 519-520).
2 N2O5 → 4 NO2 ⫹ O2
Proporção: 2 mol 4 mol 1 mol
31 Inicialmente, o volume de gás é zero. Com o passar do tempo esse Grandezas: Concentração, Concentração, Concentração,
volume aumenta até que a reação termine. A partir de então, o em quantidade em quantidade em quantidade
volume pára de aumentar mas não irá diminuir; permanecerá cons- de matéria, de matéria, de matéria,
tante, correspondendo ao volume total de gás produzido na rea- por unidade por unidade por unidade
ção. Assim, a curva deve sair do zero; deve ser crescente e atingir de tempo de tempo de tempo
um patamar correspondente ao volume total de gás produzido. 2x — 4x — 1x
Ao usar zinco em pó, a curva também irá sair do zero, subir e A alternativa A é correta. Enquanto a reação estiver se processan-
atingir o mesmo patamar, uma vez que o volume final é o mesmo do e as concentrações estiverem variando, a concentração do NO2,
(estamos usando mesma quantidade de reagentes). A única dife- em quantidade de matéria, aumenta quatro vezes mais rápido que
rença é que, sendo a reação mais rápida, graças à maior superfície a do O2, em um certo intervalo de tempo.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Portanto, a alternativa B é correta.
podemos concluir que:
• os íons cloreto não participam da reação e, portanto, sua con- A alternativa C é incorreta, como se pode concluir pela presença
centração permanece constante com o passar do tempo; de [O2] na lei cinética deduzida.
• os íons H⫹ são gastos (reagente) e, portanto, sua concentração A alternativa D é incorreta, no valor e na unidade. Podemos calcu-
decresce com o passar do tempo; lar o valor de k a 400°C utilizando os dados de um dos três primei-
• os íons Zn2⫹ são formados (produto) e, portanto, sua concen- ros experimentos. Usando, por exemplo, os dados do primeiro:
tração aumenta com o tempo;
mol
• a proporção estequiométrica entre H⫹ e Zn2⫹ é de 2 : 1, revelan- 1,0 10⫺4
v Ls
do que, quando a curva do H⫹ desce duas unidades, a do Zn2⫹ k⫽ ⫽
[NO]2 [O 2 ] 2
0,020 mol 0,010 mol
sobe uma.
L L
Isso tudo está de acordo com a alternativa C.
L2
k ⫽ 25
45 Vamos comparar algumas linhas adequadamente escolhidas, de mol 2 s
tal forma que uma das concentrações esteja mudando e a outra
permaneça constante. A alternativa E é incorreta. O valor de k para uma certa reação é
Da 2a linha para a 1a, a [Y] é constante e a [X] duplica. Como a constante a uma dada temperatura. Variações de temperatura pro-
velocidade quadruplica (vai de 1,50 10⫺3 para 6,00 10⫺3), con- vocam variações no valor de k. Assim, certamente o valor de k
cluímos que a velocidade é diretamente proporcional ao quadrado para o último experimento é diferente, pois ele ocorre a uma tem-
da [X] (segunda ordem em relação a X). peratura maior. Apenas para confirmar, vamos efetuar o cálculo
Da 2a linha para a 3a, a [X] é constante e a [Y] duplica. Como a com os dados da última linha da tabela:
velocidade duplica (vai de 1,50 10⫺3 para 3,00 10⫺3), concluí-
mol
mos que a velocidade é diretamente proporcional a [Y] (primeira 16,0 10⫺4
v Ls
ordem em relação a Y). Assim a lei cinética é v ⫽ k [X]2 [Y]. k⫽ ⫽
[NO]2 [O 2 ] 2
0,020 mol 0,040 mol
a a L L
46 Da 2 linha para a 3 , a [A] é constante e a [B] duplica. Como a
velocidade quadruplica (vai de 3,0 para 12,0), concluímos que a
velocidade é diretamente proporcional ao quadrado da [B] (se- L2
k ⫽ 100
gunda ordem em relação a B). mol 2 s
Da 2a linha para a 4a, a [A] é constante e a [B] triplica. Como a
velocidade é proporcional ao quadrado da [B], então concluímos 49 Alternativa A.
que a velocidade deverá ficar multiplicada por 3 2, ou seja, Cada um dos gráficos ilustra, em separado, a dependência da ve-
x ⫽ 9 3,0 ⫽ 27. locidade com a concentração de cada reagente.
O primeiro gráfico revela que a velocidade é diretamente propor-
47 Alternativa A.
cional a [H2O2]. O segundo gráfico revela que a velocidade é dire-
Vamos comparar linhas adequadamente escolhidas de tal forma
tamente proporcional a [I⫺]. E o último gráfico revela que a velo-
que uma das concentrações esteja mudando e as outras permane-
cidade independe de [H3O⫹]. Assim, temos:
çam constantes.
Do experimento I para o II, só a concentração de H2O2 muda. Como
v ⫽ k [H2O2] [I⫺]
o “tempo decorrido para a formação de mesma concentração de
I2” muda também, concluímos que a velocidade depende da [H2O2].
50 Uma triplicação apenas no valor de [NO] faz com que a reação
Do experimento I para o III, só a concentração de H⫹ é alterada.
Como o tempo não sofre alteração, concluímos que a velocidade passe a ser nove vezes (32) mais rápida. E uma triplicação apenas
não depende da [H⫹]. no valor de [O2] faz com que a reação passe a ser três vezes (31)
Do experimento I para o IV, só a concentração de I⫺ é alterada. mais rápida. Assim, ao triplicarmos ambas as concentrações, tere-
Como conseqüência disso, verifica-se que o tempo foi modifica- mos ambos os efeitos atuando em conjunto e a reação será 27
do. Concluímos, portanto, que a velocidade depende da [I⫺]. vezes mais rápida (32 31 ⫽ 27).
lenta
O volume de hidrogênio produzido, que inicialmente é zero, au- 2ª etapa:
menta com o passar do tempo até que a reação acabe. Portanto, rápida
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Cálculo da quantidade, em mols, de HI que reagiu:
a coexistência de reagentes nHI reagiu ⫽ 0,50 ⫺ 0,10 ⫽ 0,40 mol
n HI reagiu
e produtos a) α ⫽
n HI inicial
⫽
0,40 mol
0,50 mol
α ⫽ 0,80 ou α ⫽ 80%
1 Na situação de equilíbrio químico deve haver reagentes (H2 e Cl2)
e produto (HCl) coexistindo no sistema. Isso está de acordo ape- b) Preenchimento da tabela (quantidade de matéria):
nas com o modelo .
No modelo 훽 não há produto, no 훾 não há reagentes e no não 2 HI F H2 ⫹ I2
há o reagente Cl2. No modelo 훿 os átomos estão isolados, e não Início 0,50 — —
unidos formando moléculas, em uma situação que não retrata
Reagiu 0,40 Proporção dos
reagentes nem produtos.
Formou 0,20 0,20 coeficientes
2
2,0 Equilíbrio 0,10 0,20 0,20
2:1:1
[SO3 ]2 4,0
5 Kc ⫽ Kc ⫽ 2 Kc ⫽ 20
[SO 2 ] 2 [O 2 ] 0,80 1,25 Cálculo de Kc:
4,0 4,0
0,20 0,20
[H 2 ][I 2 ] V V
Kc = = 2 Kc⫽ 4,0
15
[HI]2 0,10
[COCl 2 ] 30 V
6 Kc ⫽ Kc ⫽ Kc ⫽ 45
[CO][Cl 2 ] 2 5 c) Quantidade
30 30 de matéria
(mol)
[NO 2 ]2 (1,8)2 n CO n H
4. ⫽ ⫽ 3,2 ⇒ Está em equilíbrio. 2,2 2,2
[N 2 O 4 ] 1,0 Kp ⫽ 2 2
⫽ Kp ⫽ 4,84
n CO n H 1,0 1,0
2O
[NO 2 ]2
17 a) No frasco 1 o resultado do cálculo é menor que 3,2. 26 a) Apenas nas situações 훾 e , pois o resultado do cálculo
[N 2 O 4 ]
[H 2 ] [CO 2 ]
Ao convergir para o equilíbrio, situação em que o cálculo é igual ao valor de Kc.
[CO] [H 2 O]
2
[NO 2 ]
resulta em 3,2, haverá diminuição da concentração b) Indica que o sistema não está em equilíbrio.
[N 2 O 4 ]
c) Para cada um dos reagentes a concentração aumenta 0,123 mol/L
de N2O4. e para cada um dos produtos ela diminui 0,123 mol/L.
[NO 2 ]2 d) Para a esquerda, pois há formação de CO e H2O e consumo de
No frasco 2 o resultado do cálculo é maior que 3,2.
[N 2 O 4 ] H2 e CO.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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e a curva III indica a redução de concentração do reagente A. De acordo com o Princípio de Le Chatelier, a única alternativa
b) Até chegar ao equilíbrio, as curvas III e IV indicam redução que representa um equilíbrio que é deslocado para a direita por
de 0,6 mol/L na concentração de A e as curvas I e II indicam redução da pressão é a alternativa E:
aumento de 0,9 mol/L na concentração de B. Assim:
A → B PCl5(g) F PCl3(g) ⫹ Cl2(g)
mente para a esquerda até que o equi- outra situação inicial, equivalente à apresentada, mas que conduz
líbrio seja atingido (isso ocorrerá a uma equação de resolução mais simples: 3,0 mol/L de CO,
quando [XY]/[X][Y] ⫽ 4,0) 3,0 mol/L de H2O e nada de CO2 e de H2. (Tal situação corresponde
A concentração inicial de XY vai diminuir no terceiro caso. a considerar que todo o CO2 e todo o H2 que aparecem no enunciado
Isso aponta para a alternativa E, a única para a qual foram “convertidos” em reagentes.) Assim, temos:
[XY]/[X][Y] ⬎ 4,0.
CO ⫹ H2O F CO2 ⫹ H2
61 Alternativa B.
Início 3,0 3,0 — —
A alternativa A é verdadeira. Em t ⫽ 0 não há, ainda, NH3 forma- Proporção dos
da e, por isso, a reação inversa não pode acontecer. Reagiu x x
coeficientes
A alternativa B é falsa. As velocidades das reações direta e inversa Formou x x
só se igualam no equilíbrio. Em t ⫽ t1 o equilíbrio ainda não foi 1:1:1:1
atingido, pois, como vemos pelo gráfico, esse instante de tempo Equilíbrio 3,0 – x 3,0 – x x x
pertence a um intervalo em que as concentrações não permane-
cem constantes. [CO 2 ] [H 2 ] x2
Kc ⫽ ⇒ 25 ⫽
A alternativa C é verdadeira. O instante t ⫽ t2 pertence a um inter- [CO] [H 2 O] (3,0 ⫺ x )2
valo de tempo em que as concentrações permanecem constantes. Extraindo a raiz quadrada de ambos os membros da igualdade:
A alternativa D é verdadeira. As velocidades são diferentes de
x
zero e iguais, pois o sistema está em equilíbrio. 5⫽
3,0 ⫺ x
62 Alternativa A. x ⫽ 2,5
Como a reação direta é exotérmica, um aquecimento desloca o Portanto, no equilíbrio:
equilíbrio para a esquerda. Assim, o rendimento (% NH3) é uma
[CO] ⫽ 0,5 mol/L e [CO2] ⫽ 2,5 mol/L
função decrescente da temperatura.
64 Alternativa C. 66 Alternativa B.
Cálculo das concentrações iniciais: Como não há H2 inicialmente presente, a reação vai ocorrer para a
1 mol esquerda até que se atinja o equilíbrio. Montando a tabela (em
[H 2 ] ⫽ [I 2 ] ⫽ ⫽ 1 mol / L
1L mol/L):
Preenchendo a tabela e expressando o quanto reagiu por x, temos
CO ⫹ 2 H2 F CH3OH
que:
H2 ⫹ I2 F 2 HI Início 2 — 2
Reagiu x/2 Proporção dos
Início 1 1 — coeficientes
Proporção dos Formou x/2 x
Reagiu x x 1:2:1
coeficientes Equilíbrio 2 ⫹ x/2 x 2 – x/2
Formou 2x
1:1:2
Equilíbrio 1–x 1–x 2x De acordo com a tabela, se a concentração de H2 no equilíbrio for
x mol/L, a de CH3OH será (2 ⫺ x/2) mol/L.
[HI]2
Kc ⫽
[H 2 ] [I 2 ]
67 Alternativa D.
Substituindo nessa expressão os valores literais presentes na últi- Representando por ntotal a quantidade total, em mols, dentro do
ma linha da tabela e também o valor numérico de Kc, vem:
recipiente, a Lei do Gás Ideal pode ser escrita como:
(2 x )2
10 2 ⫽
(1 ⫺ x )2 P V ⫽ ntotal R T (V e R permanecem constantes)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
mindo N2O4.
Ka
IV. A adição de argônio, que não participa do equilíbrio nem rea- α⫽
M
ge com os participantes, não provoca deslocamento.
Substituindo em [H⫹] ⫽ α M, temos:
Professor: O item IV desse exercício é bastante interessante, mas
de difícil entendimento pelos alunos. A adição de argônio provo- Ka Ka
[H⫹ ] ⫽ M⫽ M2
ca aumento da pressão total. Então por que não há deslocamento M M
para a esquerda, neste caso?
Para chegar a essa conclusão precisamos, primeiramente, enten- [H + ] ⫽ K a M
der por que o item I provoca deslocamento para a esquerda. Acom-
panhe a seguinte demonstração:
[H⫹ ] ⫽ 4 10⫺6 1 10⫺2 ⫽ 4 10⫺8
N2O4 F 2 NO2
[H⫹] ⫽ 2 10⫺4 mol/L
2
n NO2
V n 2NO 8 Kb ⫽ α2 M
[NO 2 ]2 1
Kc ⫽ ⫽ ⇒ Kc ⫽ 2
[N 2 O 4 ] nN O n V Kb
2 4 N 2O 4 α⫽
V Μ
Nessa expressão, nNO2 e nN2O4 representam as quantidades em mols Substituindo em [OH⫺] ⫽ α M, temos:
dos participantes, presentes no equilíbrio. Uma vez que Kc é cons-
tante (Kc só depende da reação e da temperatura!), percebemos, Kb Kb
[OH⫺ ] ⫽ M⫽ M2
pela equação deduzida, que o produto (n2NO2/nN2O4) (1/V) deve M M
permanecer constante ao movimentar o êmbolo.
Um aumento mecânico de pressão sobre o sistema, ou seja, a [OH⫺ ] ⫽ K b M
movimentação do êmbolo de modo a diminuir o volume interno,
reduz V e, conseqüentemente, aumenta a fração (1/V). Conseqüen-
[OH⫺ ] ⫽ 2 10⫺5 5 10⫺2 ⫽ 1 10⫺6
temente, a fração (n2NO2/nN2O4) deve diminuir (para que o produto
de ambas permaneça constante). Isso corresponde a um aumento
[OH⫺] ⫽ 1 10⫺3 mol/L
do denominador e redução do numerador, ou seja, formação de
N2O4 e gasto de NO2.
Assim, acabamos de demonstrar que o aumento da pressão da 9 a) A constante de ionização não se altera, pois é uma caracterís-
mistura gasosa produz um deslocamento de equilíbrio para a es- tica do ácido e da temperatura.
querda (formação de N2O4 e gasto de NO2). É importante perce- b) O grau de ionização aumenta, conforme podemos deduzir da
ber que foi a variação de volume da mistura gasosa que produziu Lei de Ostwald:
deslocamento de equilíbrio. Referimo-nos a essa redução de vo-
Ka ⫽ 앖α2 앗M
lume como aumento mecânico da pressão da mistura reacional
ou, simplesmente, aumento da pressão. constante aumenta diminui
Pois bem, no caso do item IV, a adição de argônio provoca um
aumento da pressão total da mistura interna, mas sem a alteração
16 a) A amostra B é mais ácida, pois apresenta menor pH.
de volume, ou seja, sem modificar a fração (1/V). Decorre que,
b) Cem vezes, pois:
não havendo essa alteração, não acontecerá mudança em
[H⫹]amostra A ⫽ 10⫺3,6 mol/L
(n2NO2/nN2O4), ou seja, o equilíbrio não será deslocado!
[H⫹]chuva “normal” ⫽ 10⫺5,6 mol/L
19 O meio mais alcalino apresenta maior pH. O mais alcalino é, por- 30 log 6,3 ⫽ 0,8 ⇒ 100,8 ⫽ 6,3
tanto, o limpador com pH ⫽ 12. [H⫹] ⫽ 6,3 10⫺5
[H⫹] ⫽ 100,8 10⫺5
22 Como o HCl é monoácido, vale a expressão [H⫹] ⫽ α M. E como [H⫹] ⫽ 10⫺4,2 mol/L
é um ácido forte, seu grau de ionização pode ser considerado 100%,
100 pH ⫽ 4,2
ou seja, ou 1. Assim [H⫹] ⫽ M.
100
Solução 0,1 mol/L:
31 log 3,2 ⫽ 0,5 ⇒ 100,5 ⫽ 3,2
[H⫹] ⫽ 0,1 ⫽ 10⫺1 mol/L ⇒ pH ⫽ 1 [OH⫺] ⫽ 3,2 10⫺4
Solução 0,01 mol/L: [OH⫺] ⫽ 100,5 10⫺4
[H⫹] ⫽ 0,01 ⫽ 10⫺2 mol/L ⇒ pH ⫽ 2 [OH⫺] ⫽ 10⫺3,5 mol/L
pOH ⫽ 3,5
A solução 0,1 mol/L é mais ácida, pois apresenta maior [H⫹] ou,
de modo equivalente, menor pH. pH ⫽ 10,5
40 a) NH4Cl
[HCO⫺3 ]
b) A solução é ácida em decorrência da hidrólise do cátion 53 Substituindo ⫽ 2 na expressão de Ka:
amônio: [H 2 CO3 ]
NH⫹4(aq) ⫹ H2O(l) F NH4OH(aq) ⫹ H ⫹(aq) ou [H⫹ ][HCO⫺3 ]
NH⫹4(aq) ⫹ H2O(l) F NH3(aq) ⫹ H3O ⫹(aq) Ka ⫽
[H 2 CO3 ]
41 a) CaCO3 4 10⫺7 ⫽ [H⫹] 2
b) Porque a hidrólise do ânion carbonato produz íons OH⫺: [H⫹] ⫽ 2 10⫺7 mol/L
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
CO2–
3(aq) ⫹ H2O(l) F HCO⫺3(aq) ⫹ OH⫺(aq) ou log 2 ⫽ 0,3 ⇒ 100,3 ⫽ 2
CO2–
3(aq) ⫹ 2 H2O(l) F H2CO3(aq) ⫹ 2 OH⫺(aq)
[H⫹] ⫽ 2 10⫺7 ⫽ 100,3 10⫺7 ⫽ 10⫺6,7 mol/L ⇒ pH ⫽ 6,7
Professor: O CaCO3 é pouco solúvel em água. A pequena quan-
tidade que se dissolve na água presente no solo se dissocia em 54 [NH4OH] ⫽ 10⫺1 mol/L
Ca2⫹ e CO 32⫺: pH ⫽ 10,3 ⇒ pOH ⫽ 3,7 ⇒ [OH⫺] ⫽ 10⫺3,7 mol/L
CaCO3(s) F Ca 2⫹(aq) ⫹ CO 2– 3(aq) log 2 ⫽ 0,3 ⇒ 100,3 ⫽ 2
A hidrólise do carbonato produz ânions OH⫺ que são consu- Kb ⫽ 2 10⫺5 ⫽ 100,3 10⫺5 ⫽ 10⫺4,7
midos pelos cátions H⫹ do meio ácido, contribuindo para Substituindo os valores de [NH4OH], [OH⫺] e Kb na expressão da
neutralizá-lo. O consumo de OH⫺ desloca o equilíbrio de constante de basicidade do NH4OH, calculamos [NH⫹4 ]:
hidrólise para a direita, consumindo mais íons carbonato. A
redução da concentração de íons carbonato desloca o equilí- [NH⫹4 ][OH⫺ ]
Kb ⫽
brio de dissociação iônica do CaCO3 para a direita, fazendo [NH 4 OH]
com que mais CaCO3 se dissolva. [NH⫹4 ] 10⫺3,7
Isso equivale a dizer que o CaCO3 reage com os íons H⫹ do 10 ⫺4,7
⫽
10⫺1
meio, resposta que também é adequada para o exercício: [NH⫹4] ⫽ 1,0 10⫺2 mol/L
CaCO3(s) ⫹ 2 H⫹(aq) F Ca2⫹(aq) ⫹ H2O(l) ⫹ CO2(g) Se a concentração de NH⫹4 na solução-tampão é 1,0 10⫺2 mol/L,
isso significa que foi dissolvido 1,0 10⫺2 mol de NH4Cl em 1,0 L
42 Para levar o pH de 6,5 para 7,5 é necessário diminuir a acidez ou,
da solução de NH4OH.
de modo equivalente, aumentar a alcalinidade. Das substâncias
citadas, apenas o Na2CO3 permite atingir o objetivo, pois é um sal
55 Alternativa A.
cuja hidrólise do ânion produz íons hidroxila:
O caráter básico é tanto maior quanto maior for o pH de um meio.
CO32⫹(aq) ⫹ H2O(l) F HCO⫺3 (aq) ⫹ OH ⫺(aq) ou
2⫺
CO 3(aq) ⫹ 2 H2O(l) F H2CO3(aq) ⫹ 2 OH ⫺(aq) 56 Alternativa D.
43 A formação das incrustações é favorecida por fatores que deslo- [H3O⫹] ⫽ 10⫺8 mol/L ⇒ pH ⫽ 8
quem os equilíbrios para a direita. O aumento do pH (aumento da
alcalinidade do meio) reduz a concentração de H⫹ e, de acordo
com o Princípio de Le Chatelier, desloca os equilíbrios para a di- 57 Alternativa C.
reita. Conclui-se, portanto, que a formação das incrustações é I. [H⫹] ⫽ 10⫺3 mol/L
favorecida quando o pH está acima do valor adequado. pH ⫽ 3 (não pode ser lançado)
II. [OH⫺] ⫽ 10⫺5 mol/L
45 A aceleração da respiração acentua a saída de gás carbônico dos pOH ⫽ 5
pulmões, o que provoca, de acordo com o Princípio de Le Chatelier, pH ⫽ 9 (não pode ser lançado)
o deslocamento do equilíbrio para a esquerda. Isso reduz a con- III. [OH⫺] ⫽ 10⫺8 mol/L
centração de H⫹, ou seja, aumenta o pH. pOH ⫽ 8
Já a dificuldade em respirar acumula gás carbônico nos pulmões, pH ⫽ 6 (pode ser lançado)
o que desloca o equilíbrio para a direita. Isso aumenta a concen-
tração de H⫹, ou seja, diminui o pH. 58 Alternativa C.
A alternativa A é incorreta. A calda de pêssego tem pOH ⫽ 10,0 e
47 a) A Lei de Henry, segundo a qual a solubilidade de um gás em a de figo tem pOH ⫽ 9,0.
um líquido, a temperatura constante, é proporcional à pressão A alternativa B é incorreta, pois, quanto maior o pH, menos ácido
do gás. é um meio.
b) Não, pois à temperatura a que se refere o gráfico (20°C) e a A alternativa C é correta, pela própria definição de pH.
uma determinada pressão, a solubilidade aumenta na seqüên- A alternativa D é incorreta, pois, quanto maior o pOH, menor o
cia: H2, N2, CH4, O2, Ar e NO. pH e, portanto, maior a acidez e maior a [H⫹].
centração será menor no caso do ácido mais fraco (menor Ka), que 70 Alternativa C.
é III. Como o pH vale 6,4, deduz-se que [H⫹] ⫽ 10⫺6,4 mol/L. E já que
[H⫹] [OH⫺] ⫽ 10⫺14, decorre que [OH⫺] ⫽ 10⫺7,6 mol/L.
63 a) O pH é menor quanto maior for [H⫹]. Como [H⫹] ⫽ Ka M
71 Alternativa B.
(veja resolução da questão 7) e M é igual, [H⫹] será maior na
pH ⫽ 6,80 ⇒ [H⫹] ⫽ 10⫺6,80 mol/L
solução do ácido de maior Ka (ácido mais forte). Assim, apre-
pH ⫽ 8,00 ⇒ [H⫹] ⫽ 10⫺8,00 mol/L
senta menor pH a solução de ácido fórmico.
b) [CH3COO⫺] ⫽ [H⫹] ⫽
72 Alternativa E.
⫽ K a M ⫽ 1 10⫺5 1 10⫺1 ⫽ 1 10⫺6 A afirmativa I é incorreta, porque a [H⫹] na 14a amostra (10⫺6 mol/L)
é cem vezes menor do que na 6a amostra (10⫺4 mol/L), e não 50%
[CH3COO⫺] ⫽ 1 10⫺3 mol/L
maior.
64 Alternativa C. A afirmativa II é correta, pois a 18a amostra tem pH maior do que
as demais. De fato a 18a amostra é neutra e as demais são ácidas.
2,5
[H⫹] ⫽ α M ⫽ 0,004 ⫽ 1,0 10⫺4 mol/L ⇒ pH ⫽ 4 A afirmativa III é correta, porque a [H⫹] na 8a amostra é 10⫺5 mol/L
100
e a [H⫹] na 14a amostra é 10⫺6 mol/L.
A afirmativa IV é correta. De acordo com o enunciado, a denomi-
65 Alternativa D.
nação “chuva ácida” é dada à chuva cujo valor de pH é inferior a
0,4 5,5, o que ocorre com a 6a e a 8a amostras.
[OH⫺] ⫽ α M ⫽ 0,25 ⫽ 1,0 10⫺3 mol/L ⇒
100
⇒ pOH ⫽ 3 ⇒ pH ⫽ 11 73 Alternativa C.
Ambas as soluções de HCl têm exatamente a mesma concentra-
ção. O pH da solução de HCl inicialmente presente no béquer é 1
66 Alternativa B. e o pH da solução de HCl a ela adicionada também é 1. Assim, a
pH ⫽ 3 ⇒ [H⫹] ⫽ 10⫺3 mol/L adição da solução não afeta o pH da solução presente no béquer.
[H⫹] ⫽ α M ⇒ 10⫺3 ⫽ α 0,1 ⇒ α ⫽ 10⫺2 ou Isso está expresso corretamente no gráfico da alternativa C, em
que o pH permanece constante no valor 1 à medida que aumenta o
α ⫽ 1% volume adicionado.
67 Alternativa E. 75 Alternativa C.
pH ⫽ 3 ⇒ [H⫹] ⫽ 10⫺3 mol/L Inicialmente, [H⫹] vale 10⫺2 mol/L. A adição da água faz o volu-
Pela equação de ionização, CH3COOH F H⫹ ⫹ CH3COO⫺, po- me da solução aumentar dez vezes. Com isso, a [H⫹] (que é pro-
demos concluir que os íons H⫹ e CH3COO⫺ são formados na pro- veniente de um ácido forte, com α ⫽ 100%) é reduzida dez vezes,
porção em mols de 1 : 1, ou seja, suas concentrações em mol/L passando a valer 10⫺3 mol/L. Assim, o pH final será 3.
serão iguais. Assim:
[H⫹] ⫽ [CH3COO⫺] ⫽ 10⫺3 mol/L 76 [H⫹]i ⫽ 1 mol/L
Substituindo esses valores na expressão de Ka podemos determi- [H⫹]f ⫽ 10⫺1 mol/L
nar a [CH3COOH]: Como se trata de uma diluição, vamos empregar a expressão:
Mi V i ⫽ Mf V f
[CH 3COO⫺ ][H⫹ ]
Ka ⫽ em que vamos substituir [H⫹] por M, uma vez que se trata de um
[CH 3COOH] ácido forte com a ⫽ 100%. Assim:
10⫺3 10⫺3 [H⫹]i Vi ⫽ [H⫹]f Vf
1,8 10⫺5 ⫽ 1 mol/L Vi ⫽ 10⫺1 mol/L 200 mL
[CH 3COOH]
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Trata-se de uma diluição da solução.
[H]i 䡠 Vi [H]f 䡠 Vf Se as duas soluções possuem diferentes valores de pH é porque
103 䡠 20 [H]f 䡠 200 elas diferem na concentração da base. A solução mais básica con-
[H]f 104 mol/L tém, obviamente, mais mols de base por litro. Assim, a solução de
pH 11 é mais concentrada e a de pH 10 é mais diluída. Nesta
pH 4 última, o α é maior, de acordo com a Lei de Ostwald.
85 Alternativa D.
81 Trata-se de uma diluição da solução de HCl 1,0 mol/L, cujo volume
Pelo valor de Ka podemos afirmar que o ácido em questão é fraco.
passa de 0,05 mL (isto é, 1/20 de mililitro) para 5 L (5 䡠 103 mL).
(Valores de Ka da ordem de 105 ou menores garantem se tratar de
Nessa diluição a concentração de H inicial é [H]i 1 mol/L.
ácido fraco.)
Portanto:
Vale, portanto, a Lei da Diluição de Ostwald aproximada,
[H]i 䡠 Vi [H]f 䡠 Vf
1 䡠 0,05 [H]f 䡠 5 䡠 103 K α2 䡠 M. Quando se adiciona água (diluição), ocorre diminui-
[H]f 1,0 䡠 105 mol/L ção da concentração em mol/L, M, da solução. Como conseqüên-
cia, o grau de ionização a aumenta.
pH 5
K 앖α2 䡠 앗M
Vamos designar por z a quantidade em mols de íons OH no fras- Quanto à concentração de Na final, ela pode ser calculada divi-
co III. Assim: dindo a quantidade total de íons Na, que é igual à quantidade
xyz ⇒ 105 104 z ⇒ z 1,1 䡠 104 mol total de NaOH utilizada para fazer a mistura, pelo volume final:
1,800 䡠 103 mol
Levando em conta que essa quantidade em mols de OH está dis- [Na ]final
8,000 䡠 102 L
solvida em 110 mL de solução, temos:
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Podemos dizer que o azul de bromotimol adquire coloração for o ácido que dá origem ao ânion, concluímos que apresenta-
• amarela, se o pH for menor que 6 (isto é, [H] maior que rá maior pH a solução do sal KCN. Ele é derivado do HCN, o
1,0 䡠 106 mol/L); ácido mais fraco dentre os listados na questão (apresenta me-
• azul, se o pH for maior que 7,6 (isto é, [H] menor que
nor Ka).
2,5 䡠 108 mol/L).
Assim, concluímos que a coloração do indicador nos meios apre- 109 a) NH4(aq) H2O(l) F NH3(g) H3O(aq)
sentados no enunciado serão:
b) O cheiro é tanto mais forte quanto mais o equilíbrio do item a
• suco de tomate (pH 6): amarelo
estiver deslocado para a direita.
• água da chuva (pH 6): amarelo
Vamos refletir sobre a influência da hidrólise dos ânions sobre
• água do mar (pH 7,6): azul
tal equilíbrio.
99 Alternativa A. Xn H2O F HX(n1) OH
Na equação, que representa a hidrólise do Fe3, o que falta é a
CH3COO H2O F CH3COOH OH
espécie H com coeficiente estequiométrico 3. O fato de a reação
CO32 H2O F HCO3 OH
produzir H faz com que o meio fique ácido e, portanto, com pH
menor que 7. HCO3 H2O F H2CO3 OH
Como Kb é maior para carbonato, CO 32, a hidrólise desse ânion
100 Alternativa B. é mais acentuada e produz mais hidroxilas. Assim, o carbona-
ClO H2O F HClO OH to colabora mais do que o acetato ou o bicarbonato para deslo-
NaClO é sal derivado de base forte e ácido fraco.
car o equilíbrio do item a para a direita.
Portanto, o cheiro de amônia será mais forte no tubo em que se
101 Alternativa C.
• CaSO4 é sal de base forte (Ca(OH)2) e ácido forte (H2SO4). Sua dissolveu Na2CO3.
solução é neutra. c) É menor do que 7,0, pois a hidrólise do cátion amônio produz
• NaNO3 é sal de base forte (NaOH) e ácido forte (HNO3). Sua íons H (ou H3O), conforme a equação do item a.
solução é neutra.
• CaCO3 é sal de base forte (Ca(OH)2) e ácido fraco (H2CO3). Sua 113 Alternativa C.
solução é básica. Pode ser usado, portanto, para neutralizar a A diminuição da pressão faz com que a concentração do Cl2 dis-
acidez do solo. (Trata-se de um sal pouco solúvel, porém o pou- solvido na água diminua. Isso provoca deslocamento do equilí-
co que se dissolve já é o suficiente para deixar o meio básico.)
brio para a esquerda, consumindo HCl e HClO e reduzindo a aci-
• NaCl é sal de base forte (NaOH) e ácido forte (HCl). Sua solu-
dez da solução (aumento do pH).
ção é neutra.
• SiO2 é um óxido de características ácidas, muito pouco solúvel
em água (areia, quartzo, sílica ou cristal de rocha). 114 Alternativa D.
O odor será acentuado quanto mais amônia gasosa for liberada
102 Alternativa D. pela solução. A adição de soda cáustica (NaOH) desloca o equilí-
• NaCN é sal de base forte (NaOH) e ácido fraco (HCN). Sua brio de ionização da amônia para a esquerda, aumentando [NH3].
solução é básica. Isso faz com que o equilíbrio de solubilização da amônia gasosa
• KCl é sal de base forte (KOH) e ácido forte (HCl). Sua solução também seja deslocado para a esquerda, formando mais NH3(g) e
é neutra.
intensificando o odor de amônia.
• KNO3 é sal de base forte (KOH) e ácido forte (HNO3). Sua so-
lução é neutra.
• NH4Cl é sal de base fraca (NH4OH) e ácido forte (HCl). Sua 116 Alternativa C.
solução é ácida, ou seja, possui pH 7, conforme deseja o enun- CO2(g) H2O(l) F H(aq) HCO3(aq)
ciado.
• NaHCO3 é sal de base forte (NaOH) e ácido fraco (H2CO3). Sua Com a garrafa fechada, a [H] vale 104 mol/L, pois pH 4. Ao
solução é básica. abrir a garrafa, o equilíbrio acima se desloca para a esquerda, gra-
119 Alternativa D.
A adição de NaOH a uma solução ácida acarretará um aumento do pH (redução da acidez). No caso da solução tamponada (I), a variação de pH
será menor do que no caso da solução não-tamponada (II). Assim, espera-se que o pH final da solução I seja menor que o da solução II.
120 Alternativa A. HCl. E esse excesso estará dissolvido no volume final, que é
H2CO3 é um ácido fraco e HCO3 é seu ânion. de 1 L.
0,01 mol
[H ]final 1 䡠 102 mol / L
121 O item 0 é falso, pois o acúmulo de CO2 no sangue aumenta sua 1L
concentração e, de acordo com o Princípio de Le Chatelier, deslo-
pH 2
ca o equilíbrio mencionado para a direita. Isso produz H3O, au-
mentando sua concentração.
O item 1 é verdadeiro. O aumento da freqüência respiratória ex- 123 Alternativa C.
pulsa mais CO2 do sangue, deslocando o equilíbrio para a esquer- Seja HA a fórmula do ácido no qual se fundamenta o tampão.
da e consumindo H3O. Isso reduz a acidez, ou seja, aumenta a Substituindo [H] 105 mol/L e Ka 104, temos:
alcalinidade sangüínea. [H ][A ]
Ka
O item 2 é verdadeiro. O procedimento sugerido dificulta a saída [HA]
de CO2 do sangue. O acúmulo de CO2 no sangue aumenta sua 105 [A ]
concentração e desloca o equilíbrio para a direita. Isso produz 104
[HA]
H3O, reduzindo a alcalinidade do sangue. [A ]
O item 3 é verdadeiro. Trata-se de um tampão que envolve o H2CO3, 10
[HA]
um ácido fraco, e HCO3 , o ânion dele derivado.
Como HA é proveniente do ácido dissolvido, e A é quase que
122 a) CH3COOH e CH3COONa formam solução-tampão, pois são exclusivamente proveniente do sal, podemos afirmar que a quan-
ácido fraco e sal dele derivado. tidade (em mols) de sal dissolvido é 10 vezes maior que a quanti-
Cloreto de sódio produz solução neutra, pois é sal de ácido dade do ácido.
forte e base forte.
b) nHCl M 䡠 V 0,1 mol/L 䡠 0,700 L 0,07 mol 124 a) Primeiramente calculamos a quantidade em mols de NH4NO3:
nNaOH M 䡠 V 0,2 mol/L 䡠 0,300 L 0,06 mol n
m
6,4 g
0,080 mol
HCl NaOH → NaCl H2O M 80 g / mol
A proporção em mols entre ácido e base, nessa neutralização, Agora, determinamos a concentração em quantidade de ma-
é 1 : 1. Assim, concluímos que há excesso de 0,01 mol de téria (mol/L) desse NH4NO3 ao ser dissolvido em 0,10 L
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
pH 8,26 há grande predomínio de ClO;
[ClO ] 4 䡠 108
• pH 10, 4 䡠 10 2 ,
b) A adição da água não modifica a relação [NH 4 ]/[NH4OH], [HClO] 1010
que é a mesma do item a, [NH4 ]/[NH4OH] 10. Assim, o pH há grande predomínio de ClO;
é o mesmo calculado anteriormente, 8,26.
[ClO ] 4 䡠 108
(Na verdade, a adição da referida quantidade de água altera • pH 11, 4 䡠 10 3 ,
[HClO] 1011
muito pouco o α e, dessa forma, afeta muito pouco a rela-
há grande predomínio de ClO.
ção [NH4 ]/[NH4OH] que, para efeitos práticos, continua va-
Esses resultados estão de acordo com o gráfico que aparece na
lendo 10.)
alternativa A. (Mas não com os da alternativa B, que apresenta
uma função linear.)
125 Alternativa B. Em outras palavras, para valores de pH menores que 6, a con-
Teremos solução-tampão nos casos I, II e III. centração de H é tão alta que o equilíbrio apresentado está
No caso I temos uma solução de um ácido fraco e de seu sal. significativamente deslocado para a esquerda, predominando
No caso II, 1 mol do ácido reage com 1 mol da base produzindo 1 HClO. Para valores de pH superiores a 9, a concentração de H
mol de NH4Cl. Assim, haverá, na solução-tampão, 1 mol de base é tão baixa que o equilíbrio está significativamente deslocado
fraca (quantidade que não foi neutralizada) e 1 mol de seu sal. para a direita, com predomínio de ClO.
No caso III, 1 mol da base reage com 1 mol do ácido formando A título de ilustração, podemos realizar o cálculo do valor de
1 mol de CH3COONa. Assim, haverá, na solução-tampão, 1 mol pH em que as concentrações de ClO e HClO são iguais.
de ácido fraco (quantidade que não foi neutralizada) e 1 mol de Ka [ClO ]
seu sal. 1
[H ] [HClO]
Nos casos IV e V teremos apenas soluções aquosas de sais, res-
[H] Ka
pectivamente NaCl e CH3COONH4, formados nas reações de
[H] 4 䡠 108 mol/L
neutralização entre o ácido e a base misturados.
Considerando que log 4 0,6, temos que 4 100,6 e, então:
[H] 100,6 䡠 108
126 Alternativa A.
[H] 107,4 mol/L
Na H2O → NaOH 1 H
2
2
pH 7,4
Provoca aumento Combustível De fato, isso está de acordo com o gráfico da alternativa A.
do pH da solução
128 Alternativa A.
127 Alternativa A. log 8 0,9 ⇒ 100,9 8
A expressão da constante de dissociação do HClO é: [OH] 8 䡠 105 100,9 䡠 105 104,1 mol/L ⇒
[ClO ] 䡠 [H 3O ]
Ka ⇒ pOH 4,1 ⇒ pH 9,9
[HClO]
ou, de modo mais simplificado: 129 Alternativa A.
[ClO ] 䡠 [H ] Balão I
Ka Ácido forte (α 100%) ⇒ [H]i 101 mol/L
[HClO]
Diluição de 10 mL a 1 L (103 mL)
que pode ser rearranjada como:
[H]i 䡠 Vi [H]f 䡠 Vf ⇒ 101 䡠 10 [H]f 䡠 103 ⇒
[ClO ] Ka ⇒ [H]f 103 mol/L ⇒ pH 3
[HClO] [H ] Balão II
Substituindo, no segundo membro dessa expressão, o valor dado Base forte (α 100%) ⇒ [OH]i 101 mol/L
para Ka (4 䡠 108) e o valor de [H] para diferentes valores de pH, Diluição de 10 mL a 1 L (103 mL)
Início Quantidade — —
Capítulo 10 Reagiu
inicial
S
Proporção dos
coeficientes
Formou 2S S 1:2:1
Equilíbrios químicos Equilíbrio “Sobra” 2S S
18 HgS F Hg2 S2 25 Podemos afirmar que, no momento em que se inicia a precipita-
ção de PbCl2, o produto [Pb2][Cl]2 se iguala ao Ks do PbCl2.
Início Quantidade — —
Assim:
inicial
Reagiu S Proporção dos
coeficientes [Pb2][Cl]2 Ks
Formou S S
1:1:1
Equilíbrio “Sobra” S S Ks 2 䡠 105
[Cl ] 1 䡠 102
[Pb 2 ] 2 䡠 103
Ks [Hg2] 䡠 [S2] S 䡠 S S2 (3,0 䡠 1026)2 ⇒
52 [Cl] 1 䡠 101 mol/L
⇒ Ks 9,0 䡠 10
26 a) A concentração em mol/L de sulfeto (S2) necessária para pro-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
19 a) Para ambos os sais, temos que S K s . vocar a precipitação de cada um dos sais mencionados é dada
pelas seguintes expressões:
Assim, o que tiver maior Ks terá também maior S. Conseqüen-
temente, o CaSO4 é mais solúvel em água que o BaSO4. Ks
• Para o MnS: Ks [Mn2][S2] ⇒ [S2 ]
[Mn 2 ]
b) Ks S2 Ks
• Para o FeS: Ks [Fe2][S2] ⇒ [S2 ]
S K s 1,0 䡠 1010 [Fe 2 ]
S 1,0 䡠 105 mol/L
Ks
A concentração, em mol/L, de íons bário na solução saturada • Para o CoS: Ks [Co2][S2] ⇒ [S2 ]
[Co 2 ]
é igual a S. Assim:
Ks
• Para o ZnS: Ks [Zn2][S2] ⇒ [S2 ]
[Ba2] 1,0 䡠 105 mol/L [Zn 2 ]
Quanto menor for o Ks do sulfeto, menor será a [S2] necessá-
20 Para o AgI temos Ks S2. Assim: ria para precipitá-lo. Com a adição lenta e gradual de sulfeto
(ou seja, com o aumento de [S2]), precipitará primeiro o sulfeto
S K s 8,1 䡠 1017 81 䡠 1018 de zinco, que possui o menor valor de Ks. A tabela dada nos
informa que esse primeiro precipitado é branco.
S 9,0 䡠 109 mol/L Ks 1,1 䡠 1021
b) [S2 ]
[Zn 2 ] 1,0 䡠 105
21 a) Para o PbCO3 temos Ks S2. Assim:
Ks S2 [S2] 1,1 䡠 1016 mol/L
S K s 1,6 䡠 1013 16 䡠 1014
27 a) BaSO4 F Ba2 SO2
4
Ks S 䡠 102 35 Alternativa B.
A alternativa A é incorreta, porque um aumento de temperatura
Ks 3,0 䡠 109
S desloca para a esquerda, sentido endotérmico.
102 102
A alternativa B é correta, pois um aumento de pressão desloca
S 3,0 䡠 107 mol/L para o lado de menor volume gasoso, que é o dos produtos. (Note
que o único participante gasoso é o N2.)
A alternativa C é incorreta, porque catalisador não desloca equilíbrio.
29 Alternativa B. A alternativa D é incorreta, pois seria o oposto do discutido na
P 2CO (8,0)2 alternativa B.
Kp
PCO 4,0 A alternativa E é incorreta, porque a adição ou remoção de um
2
sólido não desloca um equilíbrio do qual participe.
Kp 16
36 Alternativa A.
Entre as alternativas, o único equilíbrio que será deslocado por
[Cu 2 ] variação de pressão é aquele em que o volume gasoso é diferente
30 a) K c
[Ag ]2 em ambos os membros da equação química, ou seja, é o da alter-
b) Ao misturarmos cobre metálico e uma solução de íons Ag nativa A.
irá ocorrer a reação entre ambos, produzindo íons cobre e pra-
ta metálica. Como a constante de equilíbrio é muito grande, 37 Alternativa D.
isso permite concluir que a reação deve apresentar alto rendi- A alternativa A é incorreta, pois, se o aumento de temperatura
mento. aumenta o valor da constante de equilíbrio, é porque a reação di-
Na prática, se a prata metálica se depositar sobre o cobre, po- reta é endotérmica.
derá deixar de haver contato entre os reagentes Cu(s) e Ag (aq).
A alternativa B é incorreta, porque um aumento de pressão desloca
Caso isso aconteça, o rendimento da reação poderá ser baixo
para o lado de menor volume gasoso que, no caso, é a esquerda.
porque a reação fica “impedida” de continuar.
A alternativa C é incorreta, porque a concentração de sólido, que é
31 Alternativa A. constante numa dada temperatura, é incorporada ao valor de Kc e,
A primeira tabela mostra que apenas uma das reações (A) é portanto, não figura explicitamente na expressão matemática de Kc.
exotérmica no sentido da esquerda para a direita (sentido direto). A alternativa D é correta, porque o aumento de temperatura au-
Uma vez que, de acordo com o Princípio de Le Chatelier, o au- menta o valor da constante de equilíbrio e, assim, desloca o equi-
mento da temperatura desloca um equilíbrio no sentido endotér- líbrio para a direita.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
NaCl é quase uma reta paralela ao eixo da temperatura, indicando
Início 5 10 — —
Proporção dos pequena variação da solubilidade desse sal em função do aqueci-
Reagiu 3 4 mento.
coeficientes
Formou 1 4 3:4:1:4 A alternativa B é verdadeira. A leitura do gráfico informa que a
Equilíbrio 2 6 1 4 solubilidade do KNO3, a 30°C, é 40 g por 100 g de água. Assim,
para saturar 200 g de água são necessários 80 g do sal.
Substituindo as quantidades em mols no equilíbrio na expressão A alternativa C é verdadeira, já que a curva de solubilidade do
de Kc, vem que: Ce2(SO4)3 é decrescente.
4 A alternativa D é falsa, pois a leitura do gráfico permite concluir
4 que, a 20°C, o menos solúvel dos sais é Ce2(SO4)3.
[H 2 ] 4
V
Kc 4
A alternativa E é verdadeira, como se pode concluir por meio da
[H 2 O]4 6 leitura, no gráfico, dos valores de solubilidade a 40°C.
V
49 Alternativa A.
Kc 0,2 Grandezas: Massa de Volume de
soluto solvente
12,5 g — 100 mL
44 Alternativa C. ⇒ x 2,5 g
x — 20 mL
Aumentar a produção de hidrogênio significa deslocar o equilí-
brio para a direita. Como o volume gasoso é o mesmo em ambos O cálculo acima indica que a massa de dicromato de potássio que
os membros da equação química, deduz-se que o equilíbrio não é satura 20 mL de água, a 20°C, é 2,5 g. Como o enunciado men-
deslocado por variações de pressão. Assim, as alternativas A e B ciona a adição de uma massa superior a essa (5 g) a 20 mL de
água, a 20°C, haverá formação de uma solução saturada e restarão
são incorretas.
2,5 g de sal na fase sólida, constituindo o corpo de fundo.
Como a reação direta é endotérmica (∆H 0), um aquecimento des-
loca o equilíbrio para a direita. Portanto, a alternativa C é correta.
50 Alternativa 02.
E como o ferro participante do equilíbrio está na fase sólida, sua con-
A alternativa 01 é incorreta, pois a inclinação da curva de solubili-
centração é constante e, dessa maneira, a alternativa D é incorreta. dade do NH4Cl é maior que a do NaCl. Assim, a solubilidade do
NH4Cl varia mais acentuadamente com a temperatura que a do NaCl.
45 Como a constante de equilíbrio Kp vale 0,22 e sua expressão ma- A alternativa 02 é correta, como se pode verificar pela leitura dire-
temática é Kp PCO , concluímos que, no sistema em equilíbrio, a ta do gráfico, a 40°C.
2
pressão parcial do dióxido de carbono (PCO ) será 0,22 atm. Se o A alternativa 03 é incorreta. O gráfico informa que a solubilidade
2
sistema não estiver em equilíbrio, duas situações são possíveis: do KNO3, entre 0°C e 30°C é inferior a 40 g por 100 g de água.
• caso PCO seja maior que 0,22 atm haverá a tendência de o Isso significa que se uma solução contiver 40 g desse sal dissolvi-
2
equilíbrio se deslocar para a esquerda; dos em 100 g de água, a qualquer temperatura entre 0°C e 30°C,
• caso PCO seja menor que 0,22 atm, haverá tendência para ocor- tal solução será supersaturada.
2
rer deslocamento para a direita. A alternativa 04 é incorreta, pois o gráfico informa que a solubili-
a) Na Terra, como PCO é menor que 0,22 atm, a reação acontece- dade do NH4Cl, a 30°C, é 40 g por 100 g de água. Isso significa
2
rá para a direita até que PCO passe a ser 0,22 atm. Como isso que a solução mencionada nessa alternativa é saturada.
2
nunca vai acontecer, podemos afirmar que a reação vai se pro- A alternativa 05 é incorreta, porque a curva de solubilidade do
cessar totalmente para a direita até que todo o CaCO3 seja con- Ce2(SO4)3 é decrescente.
sumido.
51 a) Grandezas: Massa de Volume de
b) Em Vênus, como PCO é maior que 0,22 atm, a tendência da
2 soluto solvente
reação seria ocorrer para a esquerda. Porém, como não há CaO
200 g — 400 mL
inicialmente presente, a reação não poderá acontecer para a ⇒ x 50 g
x — 100 mL
esquerda. Como importante conseqüência desse alto valor de
55 Alternativa D.
PbSO4(s)
PbI2(s)
Pb(NO3)2(s)
Água quente
PbSO4(s)
PbI2(aq)
Pb(NO3)2(aq)
Filtração
Retido no
papel de PbI2(aq)
PbSO4(s) Filtrado
filtro (A) Pb(NO3)2(aq)
Resfriamento
PbI2(s)
Pb(NO3)2(aq)
Filtração
Retido no
papel de PbI2(s) Pb(NO3)2(aq) Filtrado
filtro (B)
Evaporação da água
Pb(NO3)2(s)
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
de matéria
sólido no sistema. Esse iodo, por sua densidade, formará uma fase 1,0 䡠 105 mol — 1 L
abaixo do tetracloreto de carbono. ⇒ x 1,5 䡠 104 mol
x — 15 L
S K s 9 䡠 1052 S K s 4 䡠 1028
S 3 䡠 1026 mol/dm3 S 2 䡠 1014 mol/L
A seguir, vamos realizar uma regra de três, atentando para o A concentração, em mol/L, de íons Pb2 na solução saturada,
fato de que, se a solubilidade do HgS vale 3 䡠 1026 mol/dm3, após a precipitação, é igual a S. Assim:
isso significa que há 3 䡠 1026 mol de íons Hg2 em cada dm3
de solução saturada (o que equivale a 3 䡠 1026 䡠 6 䡠 1023 íons [Pb2] 2 䡠 1014 mol/L
Hg2 por dm3 de solução saturada).
nº o
po çã
Note que as retas
no copo irá aumentar, pois está havendo adição de Ca2⫹ ao copo.
1
co pita
–
são paralelas
no reci
A alternativa B é incorreta. Os íons SO 42⫺, inicialmente ausentes
P
no copo, passam a ser gradualmente introduzidos e sua concen-
tração passa a aumentar no copo.
nº o
po çã
2
co pita
A alternativa C é correta. Não haverá alteração na [Ca2⫹], pois –
[Ca2+]1
no reci
estamos misturando duas soluções de mesma concentração de íons
P
Ca2⫹.
A alternativa D é incorreta. Como está havendo adição de íons
SO2⫺ [Ca2+]2
4 , inicialmente ausentes no copo, a quantidade, em mol, des-
ses íons aumenta progressivamente no copo.
A alternativa E é incorreta. A [Ca2⫹] permanece em 3,0 䡠 10⫺3 mol/L
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
e a de sulfato jamais ultrapassará 3,0 䡠 10⫺3 mol/L. Assim, o pro- [SO42 –]1 [SO42 –]2 [SO42 –]
duto [Ca 2⫹] 䡠 [SO 42⫺] não será maior que o K s do CaSO 4
(2,4 䡠 10⫺5, de acordo com o enunciado) e, portanto, não poderá
precipitar CaSO4(s). 77 a) Na solução saturada de PbSO4 temos:
Segundo decaimento:
disso, o próprio vidro do relógio é capaz de impedir a saída 140
57 La → AZX ⫹ 140 58Ce
das partículas beta, cujo poder de penetração é insuficiente • balanço de números de massa:
para atravessá-lo. 140 ⫽ A ⫹ 140 ⇒ A ⫽ 0
Modernamente, contudo, muitos ponteiros de relógio são • balanço das cargas nucleares:
recobertos apenas com substâncias fosforescentes que, ao se- 57 ⫽ Z ⫹ 58 ⇒ Z ⫽ ⫺1
rem iluminados, têm seus elétrons excitados. Nessas substân- Portanto, a partícula que está faltando na equação também é
cias especiais (iguais às utilizadas em interruptores elétricos uma partícula beta, ⫺10β.
que brilham no escuro), os elétrons excitados demoram minu- b) Trata-se de uma seqüência de dois decaimentos radioativos. O
tos ou até horas para retornar ao estado fundamental, fato que primeiro dos nuclídeos é o bário-140. Sua quantidade deve
explica o brilho dos ponteiros no escuro. Contudo, em não se
decrescer, tendendo a zero, o que está representado pela curva
utilizando o trítio, o brilho não persistirá se o relógio for man-
B. O cério-140, sendo o membro final da seqüência, é o último
tido no escuro por muito tempo.
a ser produzido e sua quantidade deve aumentar com o passar
do tempo. Corresponde à curva A. Finalmente, a curva C
7 a) A
Z X → 0
⫺1 β ⫹ 60
28 Ni
corresponde ao lantânio-140, que é produzido na primeira
• balanço de números de massa: emissão beta, mas é consumido logo a seguir, ao se transfor-
A ⫽ 0 ⫹ 60 ⇒ A ⫽ 60 mar em cério.
• balanço das cargas nucleares:
Z ⫽ ⫺1 ⫹ 28 ⇒ Z ⫽ 27 21 a) O número de nêutrons pode ser calculado subtraindo-se o nú-
Procurando Z ⫽ 27 na tabela periódica, encontramos o ele- mero atômico do número de massa.
mento cobalto (Co). Assim, a partícula que está faltando na • hidrogênio leve:
equação é 60
27Co. número de nêutrons ⫽ 1 ⫺ 1 ⫽ zero
• deutério:
b) A
Z X → 4
2α ⫹ 206
82 Pb número de nêutrons ⫽ 2 ⫺ 1 ⫽ 1
• balanço de números de massa: • trítio:
A ⫽ 4 ⫹ 206 ⇒ A ⫽ 210 número de nêutrons ⫽ 3 ⫺ 1 ⫽ 2
• balanço das cargas nucleares: b) 23
11 Na ⫹ AZX → 12 24
Mg ⫹ 10n
Z ⫽ 2 ⫹ 82 ⇒ Z ⫽ 84 • balanço de números de massa:
Procurando Z ⫽ 84 na tabela periódica, encontramos o ele- 23 ⫹ A ⫽ 24 ⫹ 1 ⇒ A ⫽ 2
mento polônio (Po). Assim, a partícula que está faltando na • balanço das cargas nucleares:
equação é 210
84 Po. 11 ⫹ Z ⫽ 12 ⫹ 0 ⇒ Z ⫽ 1
Portanto, a partícula que falta na equação é 12X, ou seja, o
13 Tempo transcorrido ⫽ 5 meias-vidas ⫽ 5 䡠 14 dias ⫽ 70 dias deutério, 12H.
14 dias 14 dias 14 dias 14 dias 14 dias
20 g 쳇촞 10 g 쳇촞 5,0 g 쳇촞 2,5 g 쳇촞 1,25 g 쳇촞 0,625 g 22 A
ZX ⫹ 10n → 13H ⫹ 42α
Após 70 dias restam, portanto, 0,625 g, ou seja, 625 mg do isótopo. • balanço de números de massa:
A⫹1⫽3⫹4 ⇒ A⫽6
14 Partindo de 100% e chegando a 12,5%: • balanço das cargas nucleares:
t1/2 t1/2 t1/2 Z⫹0⫽1⫹2 ⇒ Z⫽3
100% 쳇촞 50% 쳇촞 25% 쳇촞 12,5% Procurando Z ⫽ 3 na tabela periódica, encontramos o lítio (Li).
transcorrem, ao todo, 3 meias-vidas, ou seja, 84 anos (3 䡠 28 anos). Portanto, a partícula que falta na equação (36X) é 63Li.
24 a) Apenas a etapa I é uma transmutação nuclear; as outras são 33 a) Trata-se de uma fissão nuclear, ou seja, quebra de um núcleo
emissões alfa. grande (no caso, o urânio-235) pelo bombardeamento com um
b) Etapa I: 232 ⫹ 12H → baX ⫹ 7 10n nêutron.
90 Th
• balanço de números de massa: b) 235
92 U ⫹ 01n → 144 55 Cs ⫹ ZAX ⫹ 2 01 n
232 ⫹ 2 ⫽ a ⫹ 7 ⇒ a ⫽ 227 • balanço de números de massa:
• balanço das cargas nucleares: 235 ⫹ 1 ⫽ 144 ⫹ A ⫹ 2 ⇒ A ⫽ 90
90 ⫹ 1 ⫽ b ⫹ 0 ⇒ b ⫽ 91 • balanço das cargas nucleares:
Etapa II: 227
91 X → 42α ⫹ cdY 92 ⫹ 0 ⫽ 55 ⫹ Z ⫹ 0 ⇒ Z ⫽ 37
• balanço de números de massa: Procurando Z ⫽ 37 na tabela periódica, encontramos o nome
227 ⫽ 4 ⫹ c ⇒ c ⫽ 223 e o símbolo do elemento X: rubídio, Rb. Assim, o símbolo que
• balanço das cargas nucleares: está faltando na equação fornecida é 90
37 Rb.
91 ⫽ 2 ⫹ d ⇒ d ⫽ 89
→ 42α ⫹ ef A
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Etapa III: 223
89 Y 34 238
92 U ⫹ 147N → AZX ⫹ 5 10n
• balanço de números de massa: • balanço de números de massa:
223 ⫽ 4 ⫹ e ⇒ e ⫽ 219 238 ⫹ 14 ⫽ A ⫹ 5 ⇒ A ⫽ 247
• balanço das cargas nucleares: • balanço das cargas nucleares:
89 ⫽ 2 ⫹ f ⇒ f ⫽ 87 92 ⫹ 7 ⫽ Z ⫹ 0 ⇒ Z ⫽ 99
Etapa IV: 21987A → 42α ⫹ ghB Procurando Z ⫽ 99 na tabela periódica, encontramos o nome do
• balanço de números de massa: elemento X como sendo einstênio (Es). Assim, o símbolo com-
219 ⫽ 4 ⫹ g ⇒ g ⫽ 215 pleto de X é 247
99 Es.
• balanço das cargas nucleares:
U ⫹ 168O → AZ Y ⫹ 5 01n
238
87 ⫽ 2 ⫹ f ⇒ h ⫽ 85 92
• balanço de números de massa:
Procurando Z ⫽ 87 na tabela periódica, encontramos o frâncio
238 ⫹ 16 ⫽ A ⫹ 5 ⇒ A ⫽ 249
(Fr). Assim, 219 219
87 A é o 87 Fr (frâncio).
Procurando Z ⫽ 85 na tabela periódica, encontramos o astato • balanço das cargas nucleares:
(At). Assim, 215 215 92 ⫹ 8 ⫽ Z ⫹ 0 ⇒ Z ⫽ 100
85 B é o 85At (astato).
c) Se 87,5% sofrerão decaimento nuclear, restarão 12,5%. Procurando Z ⫽ 100 na tabela periódica, encontramos o nome do
Esquematicamente: elemento X como sendo férmio (Fm). Assim, o símbolo completo
de Y é 21 04 90 Fm.
t t t
100% 쳇촞 1/2
50% 쳇촞
1/2
25% 쳇촞1/2
12,5%
Portanto, o tempo total é de 3 meias-vidas: 35 a) Grandezas: Energia Massa de gás
tempo total transcorrido ⫽ 3 䡠 t1/2 ⫽ 3 䡠 0,025 s ⫽ 0,075 s
hidrogênio
d) 215
85At → x 42α ⫹ y ⫺10β ⫹ 207 82 Pb
143 kJ — 1g
• balanço de números de massa: ⇒ x ⫽ 5,6 䡠 105 g
8 䡠 107 kJ — x
215 ⫽ 4x ⫹ 207 ⇒ x ⫽ 2
• balanço das cargas nucleares: A massa de gás hidrogênio é de 5,6 䡠 105 g, ou seja, 0,56 t.
85 ⫽ 2x ⫺ y ⫹ 82 b) Grandezas: Energia Massa de gás
substituindo x ⫽ 2, vem: hidrogênio
85 ⫽ 4 ⫺ y ⫹ 82 ⇒ y ⫽ 1 143 kJ — 1g
Portanto, a equação que representa a transformação de B em ⇒ y ⫽ 2,1 䡠 106 g
3 䡠 108 kJ — y
chumbo-207 é:
215
85At → 2 42α ⫹ ⫺10β ⫹ 207 82 Pb A massa de gás hidrogênio é de 2,1 䡠 106 g, ou seja, 2,1 t.
c) Grandezas: Energia Massa de
25 Há 11.460 anos, isto é, duas meias-vidas do carbono-14.
álcool
30 kJ — 1g
26 Há 17.190 anos, isto é, três meias-vidas do carbono-14. ⇒ z ⫽ 2,7 䡠 106 g
8 䡠 107 kJ — z
27 O período de 180 anos corresponde a 6 meias-vidas do césio-137 A massa de álcool que equivale energeticamente à fissão de
(6 䡠 30 anos ⫽ 180 anos). 1 g de urânio-235 é 2,7 䡠 106 g, ou seja, 2,7 t.
t1/2 t1/2 t1/2 t1/2 t1/2 Grandezas: Energia Massa de
100% 쳇촞 50% 쳇촞 25% 쳇촞 12,5% 쳇촞 6,25% 쳇촞
álcool
1/2 t
3,125% 쳇촞 1,5625% 30 kJ — 1g
Assim, após 180 anos restará aproximadamente 1,6% da quanti- ⇒ w ⫽ 1,0 䡠 107 g
3 䡠 108 kJ — w
dade inicial de césio-137.
A massa de álcool que equivale energeticamente à fusão de
32 Mo → ⫺10β ⫹ AZA
99
42 1 g de deutério/trítio é 1,0 䡠 107 g, ou seja, 10 t.
• balanço de números de massa: A intenção dessa questão é chamar a atenção para a incrível quan-
99 ⫽ 0 ⫹ A ⇒ A ⫽ 99 tidade de energia que é liberada em processos nucleares de fissão e
• balanço das cargas nucleares: fusão (sobretudo na fusão) quando comparados a processos quí-
42 ⫽ ⫺1 ⫹ Z ⇒ Z ⫽ 43 micos, tais como a combustão.
92 ⫽ 8 ⫺ y ⫹ 86 ⇒ y⫽2
38 Alternativa C.
A alternativa A é correta, porque o poder de penetração das partí- São emitidas quatro partículas alfa e duas beta na transfor-
culas alfa é relativamente baixo e ela conduz para fora do núcleo mação de 238 222
92 U em 86 Rn.
dois prótons e dois nêutrons, portanto quatro unidades de massa b) O tempo necessário é de quatro meias-vidas, ou seja, 15,2 dias
atômica. (4 䡠 3,8 dias).
A alternativa B é correta. As partículas alfa têm a composição do t1/2 N0 t1/2 N0 t1/2 N0 t1/2 N0
núcleo de um átomo de hélio-4: dois prótons e dois nêutrons. N0 쳇촞 쳇촞 쳇촞 쳇촞
2 4 8 16
A alternativa C é incorreta. De fato, os raios gama são uma forma
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
lo de tempo, o número de partículas emitidas a cada segundo madamente 25%.
não é constante, já que a quantidade de átomos de U-238 di- t1/2 t1/2
100% 쳇촞 50% 쳇촞 25%
minui com o passar do tempo. Ao final do intervalo considera-
do, há metade do número de átomos de U-238 existente no
51 0 ⫺ verdadeira. O isótopo apresenta 8 nêutrons e 6 prótons. As-
início. Como a quantidade de partículas alfa emitidas é pro-
sim, a relação número de nêutrons/número de prótons é maior do
porcional à quantidade de átomos alfa-emissores na amostra,
que 1. E, de fato, o carbono-14 é beta-emissor, transformando-se
o número de partículas emitidas por segundo é máximo no
no átomo estável de nitrogênio-14.
início e diminui com o passar do tempo, acompanhando o 14
6C → ⫺10β ⫹ 147N
decaimento nuclear da amostra. 1 ⫺ falsa. O teor de carbono-14 cai à metade a cada meia-vida, e
Um cálculo rigoroso de quantas partículas alfa são emitidas por a meia-vida fornecida no enunciado não é 2.800 anos.
segundo pela amostra em que há 1 kg de U-238 envolve conside- 2 ⫺ verdadeira. O enunciado diz que os restos da fogueira con-
rações cinéticas e a utilização de cálculo integral e diferencial. Na têm 3 ppb de 14C. A leitura do gráfico permite estimar que o
Química superior, tais considerações conduzem à expressão: tempo correspondente a 3 ppb corresponde a algum valor en-
0,693 tre 8.400 anos e 11.200 anos.
A⫽ 䡠 N0
t1/2 3 ⫺ falsa. A leitura do gráfico permite inferir que o teor de 14C
correspondente a 12.500 anos é da ordem de 2 ppb, e não
em que: inferior a 1 ppb.
N0 ⫽ número de átomos emissores na amostra radioativa
t1/2 ⫽ meia-vida dos átomos emissores, em segundos 58 Alternativa D.
A ⫽ atividade da fonte radioativa, em partículas por segundo Nas usinas termonucleares, a energia liberada na fissão nuclear é
Aplicando essa expressão à situação em questão, temos: empregada para provocar a ebulição da água. O vapor produzido
0,693 põe em movimento a turbina de um gerador de energia elétrica.
A⫽ 䡠 2,52 䡠 10 24
5 䡠 10 9 䡠 3 䡠 10 7 Em última análise, energia nuclear é convertida, pelo menos em
parte (porque há dissipação de uma parte da energia como energia
A ⫽ 1,16 䡠 107 partículas/s térmica), em energia elétrica.
59 Alternativa B.
Esse é o resultado rigoroso da pergunta feita no item c, porém
A alternativa A é incorreta. Fissão nuclear é o processo de quebra
ele não é contemplado pelos conteúdos tradicionalmente tra- de núcleos grandes em núcleos menores, liberando grande quanti-
tados no ensino médio. dade de energia. Fusão nuclear é a junção de núcleos pequenos
formando núcleos maiores e liberando uma quantidade de energia
47 Alternativa D. ainda maior que a fissão nuclear.
t1/2 t1/2 A alternativa B é correta, pois, de fato, a fusão é o processo nuclear
100% 쳇촞 50% 쳇촞 25% que ocorre nas estrelas.
A alternativa C é incorreta, pois problemas sobre como dispor pro-
tempo total transcorrido ⫽ 2 䡠 5.730 anos ⫽ 11.460 anos dutos radioativos (lixo radioativo) são enfrentados no caso da fissão.
A alternativa D é incorreta, pois a fusão não é (pelo menos até o
48 Alternativa C. momento) empregada para obtenção de energia pelo ser humano.
O processo de datação por carbono-14 se aplica a objetos não- A fissão é que é utilizada para esse fim.
vivos, mas que um dia foram parte de um ser vivo, pois o método A alternativa E é incorreta, pois a fissão já é usada comercialmen-
se baseia na comparação entre o teor de carbono-14 nos seres vi- te há anos.
vos e na amostra que já não está mais viva há um certo tempo.
I. O artefato de bronze não é nem foi parte de ser vivo. 60 Alternativa A.
II. A mangueira está viva. A equação representa a fusão nuclear de deutério e trítio.