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Área lateral e total do cilindro reto


Definição de Cone

Consideremos uma região circular


num plano qualquer, na qual o
centro do círculo é o ponto O, seu
raio mede r e há um ponto V fora
desse plano. Chama-se cone
circular ou cone a reunião dos
segmentos de reta da extremidade
do círculo até o ponto V.
Elementos de um cone

Base: é a área da circunferência de centro O e raio


r.

Geratrizes: são os segmentos de reta que “partem”


das extremidades da circunferência e concorrem no
ponto V.

Vértice: é o ponto V fora do plano da


circunferência.

Eixo: é a reta que parte do centro da circunferência


até o ponto V.
Classificações do cone
Os cones podem ser classificados pela posição do eixo em relação ao plano da base.
- Se o eixo é oblíquo ao plano da base, então temos um cone circular oblíquo.
- Se o eixo é perpendicular ao plano da base, temos um cone reto ou cone de
revolução. Ele é gerado pela rotação de um triângulo retângulo em torno de um eixo.
Área lateral do cone (área do
setor circular)

Pode ser obtida por uma regra de


três simples, onde comparamos o
setor circular que já se tem e o
círculo em que ele está contido. O
setor circular, como já vimos,
possui comprimento de arco igual
a 2.π.r e sua área é justamente o
que queremos saber; de mesma
natureza temos o círculo completo
tendo área igual πg² e Área superficial do cone (S) = Área da base do cone
comprimento de arco igual a 2πg. (Ab) + Área lateral do cone (Al)
Área superficial do cone (S) = π.r² + π.r.g = π.r.(r +
Volume do cone
Inicialmente, iremos comparar uma pirâmide (de volume V1) e um cone (de volume V2), ambos com
suas respectivas bases (B1 e B2) estando contidas em um plano α. Nós seccionaremos (cortaremos)
ambas figuras tridimensionais com um plano β que deve ser paralelo a α. Note também que as
alturas (H1 e H2) de ambas figuras tridimensionais são a mesma em relação ao plano α e o mesmo é
válido para as alturas (h’) relativas ao plano β. Então denotaremos as alturas H1 = H2 = h. Observe
também que devido a secção , agora temos as bases B’1 (do cone) e B’2 (da pirâmide) contidas em
β.
Sabendo que o cone e a pirâmide têm alturas
(H1 e H2) congruentes e bases (B’1 e B’2)
equivalentes, pelo Princípio de Cavalieri,
podemos afirmar que o volume (V1) do cone e
o volume (V2) da pirâmide são congruentes.
Dito isso, teremos que o volume do cone deve
ser determinado (assim como o da pirâmide)
pela multiplicação da área de sua base pela
sua altura dividido por 3, (B1×H1)/3. Então o
volume do cone é (h × π × r²)/3, onde h é a
altura do cone em relação ao plano α onde
sua base está contida e r é o raio da sua base
(que é um círculo).
1º) Considere um cone reto de altura 4 m, cuja base tem 3 m de raio. Calcule:

a) A área da base (Ab):

→ AB = π.r²
→ AB = π.3²
→ AB = 9π metros
b) A área lateral (AL):

→ g² = h² + r²
→ g² = 4² + 3²
→g = 5
→ Sl = π.r.g
→ Sl = π.3.5
→ Sl = 15π m²
c) A área total (AT):

→ At = Al + Ab
→ At = 15π + 9π
→ At = 24π m²
d) O Volume (V):

→ V = (Ab x h)/3
→ V = (9π x 4)/3
→ V = 12π m³
Referências
ANTAR NETO, Aref. et al. Noções de matemática: geometria plana e espacial. 2.
ed. Fortaleza: Vestseller, 2010. V.5.
DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau, Fundamentos de Matemática
Elementar: geometria espacial, 7ª Ed., São Paulo: Editora Atual, 2013. V.10.
OLIVEIRA, Marcelo Rufino. Elementos da Matemática: Trigonometria e Geometria
Espacial. 1.ed. Fortaleza: Editora Vestseller, 2017. V.5.

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