ATIVIDADE 4 – PLANEJANDO UMA AULA COM A METODOLOGIA DE ENSINO-

APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA POR MEIO DA RESOLUÇÃO

DE PROBLEMA
1) Que problema gerador vocês escolheram para planejar a aula?

2) Que conhecimento matemáticos podem ser construídos com esse problema?

Noções de área de figuras planas
3) Que conhecimentos prévios os alunos precisam ter para resolver esse problema?
Noções de contagem de malhas quadriculadas, perímetro.
4) Qual é a unidade temática da BNCC que contém o conteúdo desse problema?
Geometria
5) Que habilidade da BNCC pode ser contemplada com esse problema?
(EF04MA21) Medir, comparar e estimar área de figuras planas desenhadas em malha
quadriculada, pela contagem dos quadradinhos ou da metade do quadradinho, reconhecendo que
duas figuras com formatos diferentes podem ter a mesma medida de área.
6) Como você orientaria a resolução desse problema para a construção de um conhecimento
matemático?
Instigaríamos, com a devida intencionalidade, os alunos com os seguintes questionamentos:

- Você acha que o formato de uma figura por si só define o tamanho da área dela?
- De que forma você acha que poderíamos medir ou comparar a área desses terrenos?
- No que você acha que a malha quadriculada será útil para a solução deste tipo de problema?
7) Usando a metodologia de ensino, aprendizagem e avaliação de matemática através da
resolução de problemas, descreva as etapas de uma aula usando o problema escolhido.
Inicialmente, a fim de incentivar o coletivo, o professor pedirá aos alunos que formem grupos de
3 alunos, na medida do possível. Após isso, ele entregará uma cópia da questão para as equipes e
mostrará a mesma em um slide para que todos possam ver, objetivando que se possa a sala toda
ter contato com as ideias do texto base do problema: professor lendo e os alunos acompanhando.
Caso algum aluno demonstre incompreensão acerca da natureza do problema, o docente o
ajudará. Uma ação interessante neste momento é que o professor incentive os alunos a
questionarem e oriente os alunos a buscar em um dicionário, por exemplo, uma palavra que ele
eventualmente possa não conhecer o significado. Dessa forma, poder-se-ia garantir o
entendimento acerca da situação problema e criar, no estudante, a independência e bom costume
ao ouvir/ler uma palavra “estranha”.
Após o bom entendimento da turma sobre o problema, o professor deve dar um tempo de
aproximadamente 8 minutos para que os alunos desenvolvam as estratégias necessárias para a
solução do problema. Ao longo desse tempo, o professor irá atuar como um “mediador”, isto é,
este irá observar, analisar o comportamento dos alunos e estimular o trabalho colaborativo.
Nesse sentido, o docente irá incentivar os alunos a usar diferentes técnicas e instigará o uso de
conhecimentos que os alunos já possuem de outros anos ou atividades para tentar resolver o
problema. Quando necessário, o professor ajudará os alunos a desconstruir eventuais barreiras
epistemológicas em meio a resolução e estará atento aos possíveis alunos que não estejam
participando das discussões, motivando-os.
O intuito desta prática se dar como se dá decorre da extrema importância dos alunos de serem
protagonistas da construção de novos conhecimentos matemáticos, assim ficando mais íntimos
do assunto e vendo-o com ânimo e curiosidade. O problema gerador é fundamental neste caso,
pois, por meio de sua resolução, o alunado será conduzido à construção do conhecimento
planejada pelo professor de forma orgânica de intuitiva. Assim, enquanto os alunos pensam e
agem, encontram meios de resolução ou dificuldades a serem superadas.
Após as resoluções, o professor pedirá a um representante de cada equipe para mostrar a
resolução de sua equipe para a turma. Se os colegas acertarem: bom. Se os colegas errarem: bom
também! É uma ótima oportunidade para a discussão respeitosa e construtiva acerca do erro do
aluno, de modo a criar nas crianças uma maturidade quanto ao erro e as superações do mesmo.
Assim, também é importante o professor tranquilizar o alunado e propor que todos os membros
das equipes se sintam confortáveis em apresentar suas linhas de raciocínio, algo muito
enriquecedor na aula de matemática e na compreensão profunda de um assunto.
Após as resoluções todas já apresentadas, irá ocorrer uma espécie de plenária, onde os alunos
irão defender seus pontos de vista no que diz respeito a questões como “qual a forma mais rápida
de resolução”, qual resolução está “correta” ou não e porquê, etc. Enquanto isso, o professor
novamente agirá como mediador das discussões e promoverá participação efetiva de todos.
Nesse contexto, a plenária deve ser conduzida de tal forma pelo professor que se tente chegar em
algum consenso entre a turma. Logo após isso, o professor resolverá a questão e formalizará o
assunto de modo suave, levando em consideração que a resolução dele não é “mais correta” do
que as dadas pelos alunos. Desse modo, ele padronizará os conceitos, os princípios e os
procedimentos construídos através da resolução do problema e demonstrará propriedades e
estratégias referentes ao assunto. Durante a formalização, possivelmente ainda devem haver
algumas dúvidas dos alunos, as quais certamente devem ser esclarecidas pelo docente.
8) Resolva o problema gerador e crie uma rubrica de correção a partir da solução desenvolvida
para avaliação do aluno.

Solução
É imperioso notar que o terreno de maior área será encontrado por meio da contagem dos
quadradinhos da malha quadriculada. Posto isso, concluir-se-ia que o terreno de maior área é o
T2, pois, este possui mais quadradinhos.
Rubrica
Pontuação: 0
O aluno deixou a questão em branco ou não estabeleceu relação alguma, isto é, sua solução não
apresenta registo que permita a plena análise.
Pontuação: 0,5
O aluno utilizou-se de estratégia inadequada que não contempla o raciocínio por trás do
problema. Entretanto, demonstrou, de alguma forma, ter noção de que deveria contar os
quadradinhos de cada figura, porém errou a conta ou a resposta.
Pontuação: 1,0
O aluno respondeu de modo correto, mostrando domínio do conteúdo de tal modo que se
verificou a utilização da estimativa da área dos terrenos por meio dos quadradinhos.