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FACULDADE DE C. S.

ECONÓMICAS

ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS DE APRENDIZAGEM


AULA 11
Prof: Ana Bela Joaquim
INTRODUÇÃO

 As estratégias de ensino-aprendizagem são técnicas


utilizadas pelos professores com o objectivo ajudar o
aluno a construir seu conhecimento. Essas técnicas são
essenciais para extrair o melhor aproveitamento do
aluno, ajudando-o a adquirir e a fixar o conteúdo que foi
ministrado
 As estratégias de ensino-aprendizagem são técnicas utilizadas
pelos professores com o objectivo ajudar o aluno a construir seu
conhecimento. Essas técnicas são essenciais para extrair o
melhor aproveitamento do aluno, ajudando-o a adquirir e a fixar
o conteúdo que foi ministrado.
TÉCNICAS DE ENSINO-
APRENDIZAGEM

 Como a qualidade do ensino está relacionada com a


aprendizagem do aluno, as técnicas de ensino-
aprendizagem são importantes para conseguir atingir
essa qualidade. Desse modo, essas estratégias devem ser
muito bem pensadas pelo professor, o qual deve ter
bastante cuidado não só no planeamento, mas
também na execução dessas ideias.
10 ESTRATÉGIAS DIDÁCTICAS PARA USAR NAS
SUAS AULAS

 As estratégias didácticas podem ser definidas como a


arte de aplicar ou explorar os meios e condições
favoráveis e disponíveis, visando atingir objectivos
específicos.
 O trabalho do docente não trata apenas de um conteúdo,
mas de um processo que envolve um conjunto de
pessoas na construção de saberes.
 Assim, a escolha das estratégias deve levar em
consideração o conhecimento do aluno, seu modo de ser,
de agir, de estar, além de sua dinâmica pessoal.
 Até porque todo conteúdo possui em sua lógica interna
uma forma que lhe é própria e que precisa ser captada e
apropriada para sua efectiva compreensão.
 E para essa forma de assimilação, que obedece à lógica
interna do conteúdo, utilizam-se os processos mentais ou
as operações do pensamento.
 As estratégias visam atingir objectivos.
ESTRATÉGIA DIDÁCTICA- 1
 Aula expositiva dialogada
 É a exposição do conteúdo com a participação activa dos
estudantes.
 Ou seja, o conhecimento prévio deve ser considerado e
pode ser tomado como ponto de partida
 O professor leva os alunos questionarem, interpretarem e
discutirem o objecto de estudo, a partir do
reconhecimento e confronto com a realidade.
 Deve favorecer a análise crítica resultando na produção
de novos conhecimentos.
 E propõe a superação da passividade e imobilidade
intelectual dos alunos.
 Como funciona?

 O docente contextualiza o tema de modo a mobilizar as


estruturas mentais do aluno para operar com
informações que este traz (conhecimento prévio),
articulando essas com as que serão apresentadas.
ESTRATÉGIA DIDÁCTICA 2: 
 Phillips 66

 Essa estratégia é uma actividade em grupo em que são


feitas análises e discussões sobre temas/problemas do
contexto dos alunos.

 E se necessário, pode ser solicitado uma explicação


posterior do aluno para que você enquanto professor
consiga direccionar ao assunto foco da discussão.
 Como funciona?
 Ao serem perguntados sobre uma problemática ou tema
os alunos expressam em palavras ou frases curtas as
ideias que vem a cabeça.
 Isso inclui o que o aluno sabe, o que ela acha que sabe e
o que ele associa quando ouve sobre determinado
assunto.
 É recomendado registar e organizar a relação de ideias
espontâneas para que no próximo momento seja feita a
selecção das ideias que serão discutidas conforme critério
a ser combinado (estabelecido pelo professor, o que se
pretende trabalhar?)
 Essa estratégia pode ser avaliada pela observação das
habilidades dos estudantes na apresentação de ideias.
ESTRATÉGIA DIDÁCTICA- 3
 Tempestade de ideias (brainstorming)

 Essa estratégia e uma possibilidade de estimular novas


ideias de forma espontânea é natural, deixando funcionar
a imaginação.
 como funciona?

 Ao serem perguntados sobre uma problamática ou tema


os alunos expressam em palavras ou frases curtas as
ideias que vem a cabeça
 Isso inclui que o aluno sabe, o que ele (a) acha que sabe e
o que ele associa quando ouve sobre determinado assunto.
 É recomendado registar e organizar a relação de ideias
espontâneas para que no próximo momento seja feita a
selecção das ideias que serão discutidas conforme critério
a ser combinado (estabelecido pelo professor, o que se
pretende trabalhar?
ESTRATÉGIA DIDÁCTICA 4:MAPA CONCEITUAL

 É a construção de um diagrama que indica a relação de


conceitos em uma perspectiva bidimensional,
procurando mostrar as relações hierárquicas entre os
conceitos pertinentes a estrutura do conteúdo.
 Como funciona?

 O professor poderá seleccionar um conjunto de textos ou


de dados. Ou ainda objectos e informações sobre um
tema ou objecto de estudo. E a partir dessa escolha
propõe ao aluno identificar os conceitos chave do
objecto ou texto estudado.
 Exemplo:

 Seleccionar os conceitos por ordem de importância;


 Incluir conceitos e ideias mais específicas;

 Estabelecer relação entre os conceitos por meio de


linhas e identificá-las com uma ou mais palavras que
explicitem essa relação;
 Identificar conceitos e palavras que devem ter um
significado ou expressam uma preposição;
 Buscar estabelecer relações horizontais e cruzadas e
traça-las.
ESTRATÉGIA DIDÁCTICA 5 : ESTUDO DIRIGIDO

 Essa estratégia é um estudo sob a orientação e directividade


do professor, visando sanar dificuldades específicas.
É preciso ter claro o objectivo, o roteiro e como é preparada
a actividade.
 Como funciona?
 Pode ser uma actividade individual ou em grupo.
 O docente apresenta o roteiro de estudo com a situação
problema para resolução.
 Além disso pode também apresentar as questões que vão
ser resolvidas a partir do material estudado.
 É possível fazer discussões sobre o problema abordado
para que os alunos possam expor seus conhecimentos e
 posicionamentos  frente aos assuntos abordados.
 Obs: Portanto, você pode avaliar tanto na execução das
actividades propostas no roteiro; nas questões que
formula ao docente; nas revisões que lhe são solicitadas,
quanto na interacção e desempenho no grupo em que
pertence.
 Uma avaliação diagnóstica, em que se acompanha todo o
processo, é o mais indicado para estratégias grupais e
actividades longas.
ESTRATÉGIA DIDÁCTICA 6: RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS

 É a proposição de um problema, que exige pensamento


reflexivo, crítico e criativo para ser resolvido a partir de
dados fornecidos.
 Demanda a aplicação de conhecimento científico e de
argumentos que fomentem sua explicação.
 Como funciona?
 É apresentado ao aluno um problema sem solução óbvia,
em que ele tem que buscar a solução.
 O docente precisa orientar os estudantes nas etapas de
construção da explicação do problema.
 Como por exemplo, expor as hipóteses, resultados e
explicações para que possa haver o debate de ideias
distintas (se houver) sempre conduzindo para o objectivo
pretendido.
ESTRATÉGIA DIDÁCTICA 7: ESTUDO DE CASO

 É a análise minuciosa e objectiva de uma situação real


que necessita ser investigada e é desafiadora para os
envolvidos.
 Pode ser de um ambiente quotidiano do aluno.
 Em um roteiro de trabalho fornecido pelo docente deverá
estar descrito os aspectos e categorias que compõem o
todo da situação e as categorias mais importantes que
devem ser analisadas.
 Como funciona?
 O docente expõe o caso a ser estudado (distribui e lê o problema
com os estudantes).
 Pode ser um caso para cada grupo ou o mesmo caso para todos
os grupos.
 O grupo analisa o caso expondo seus pontos de vista e os
aspectos do problema que vão ser enfocados (decisão colectiva).
 O docente retoma os prontos principais, analisando
colectivamente as soluções propostas.
 O grupo discute as soluções, elegendo as melhores conclusões.
 OBS: O papel do docente é seleccionar o material de
estudo, apresentar um roteiro de trabalho, orientar os
grupos no decorrer do trabalho e mediar a argumentação
apresentada pelos alunos, que deverão justificar suas
preposições mediante ao conhecimento científico que
dispõe.
ESTRATÉGIA DIDÁCTICA 8:  JÚRI SIMULADO

 É a simulação de um júri em que, a partir de um


problema, são apresentados argumentos de defesa e de
acusação.
 Leva o grupo a analisar e avaliar um fato proposto com
objectividade e realismo e a dinamização do grupo para
estudar profundamente um tema real.
 Como funciona?
 Você propõe aos alunos um problema concreto e
objectivo, estudado e conhecido pelos participantes.
 Pode ser uma situação pontual, como por exemplo a
construção de uma usina hidreléctrica em área de
reserva.
 Pode também ser utilizado uma situação real de um
problema quotidiano dos alunos.
 Assim, um aluno fará o papel de juiz e outro o papel de
escrivão.
ESTRATÉGIA  DIDÁCTICA 9: FÓRUM

 É um tipo de reunião em que todos os membros do grupo


tem a oportunidade de participar da discussão de um
tema ou problema determinado pelo docente.
 Dessa forma, pode ser utilizado após um filme, um livro,
a leitura de um artigo científico, problema ou facto –
histórico ou actual -, notícia de jornal, uma excursão, etc.
 E todos os membros apresentam pontos de vista sobre o
assunto abordado.
 Como funciona?

 O docente explica os objectivos do fórum, delimita o


tempo total e o tempo parcial de cada participante e
define funções dos participantes.
 E, portanto, recomenda-se que esse papel seja feito pelo
docente dependendo do público em que essa estratégia
for utilizada.
 O grupo de síntese faz as anotações que irão compor o
trabalho final.
 E no público participante, cada membro do grupo se
identifica ao falar e dá sua contribuição, fazendo
considerações e levantando questionamentos.
ESTRATÉGIA DIDÁCTICA 10: ENSINO COM
PESQUISA

 É a utilização dos princípios do ensino associados aos da


pesquisa.
 Trabalha com a concepção de conhecimento e ciência em
que a dúvida e a crítica, assim como a construção
colectiva do conhecimento, são elementos fundamentais.
 Como funciona
 Desafia o estudante como investigador.
 Ou seja, diante de uma situação a ser investigada, o
aluno cumpre etapas como em uma pesquisa científica.
 O docente norteia os alunos durante o desenvolvimento
da pesquisa que tem como etapas:
Muito obrigada|
BIBLIOGRAFIA
 ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos et al.
Estratégias de ensinagem. Processos de ensinagem
na universidade. Pressupostos para as estratégias de
trabalho em aula
, v. 3, p. 67-100, 2004.
 BORDENAVE, Juan E. Diaz; PEREIRA, Adair Martins.
Estratégias de ensino-aprendizagem.
In: Estrategias de ensino-aprendizagem. Vozes, 1985.
 LIBÂNEO, José Carlos. didática. Cortez Editora, 2017.

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