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No caso das escadas dispostas na forma (c) e (d) as alterações nos apoios
mencionadas anteriormente não causam efeito, pois as estruturas são deformáveis,
ou seja, nas duas situações (ambas com apoio do 2º gênero ou com um apoio do 1º
gênero e outro do 2º gênero) não existe reação horizontal nos apoios. Mesmo na
situação de escada hiperestática, obteremos o mesmo resultado daquele quando
considerarmos estrutura isostática.
A solução para os esforços para a situação das escadas (a) e (b), quando elas são
consideradas hiperestáticas, pode ser encontrada pelo Método das Forças como a
seguir:
p1
p2
l1 l2
. .
= ∙ + ∙ = +
3 8 3 8 3 3
. . + .
=
8( + )
= + .
=0e =1
Neste tipo de escada deve-se ter o cuidado com a armação de tração no trecho de
encontro do patamar com lance da escada, pois a tração tende a retificar a
armadura, isto tende a causar danos na estrutura.
lb
lb
C
B
F
A
a) Armação Errada a) Armação Correta
F B
A C
a) Armação Correta
p1
p2
17.2
172
30
20 270 120 20
30
cos = ⇒ cos = ⇒ cos = 0,8675
+ 17,2 + 30
ℎ 10
ℎ = ⇒ℎ = ⇒ ℎ = 11,527 ℎ = ℎ + ⇒ ℎ = 20,127
cos 0,8675 2
= + + + ⇒ = 9,565 /
= + + + ⇒ = 7,033 /
2,80
= ⇒ = ⇒ = 3,228
cos (0,8675)
= 7,109 . = 710,9 .
Resolvendo pelo método dos deslocamentos temos:
. .
= ⇒ = −9,3738 = ⇒ = 1,4858
8 8
= + ⇒ = −7,888
3 3 3 3
= = ⇒ = 0,9295 = = ⇒ = 2,3077
3,228 1,30
= + ⇒ = 3,2372
= + ⇒ = 3,2372 ∆ =− ⇒ ∆ = 2,4367
= +∆ . ⇒ = −7,109 . /
= +∆ . ⇒ = 7,109 . /
Dimensionamento da escada d´ := 3.0
Momentos posistivos X := X1 100
2 2
p1 le X1 p2 lp X1
Mab := - Mab = 5.8193 Mbc := - Mbc = -2.0687
8 2 8 2
fck fyk
fcd := fcd = 2.5 fyd := fyd = 43.4783 d := h - d´ d =7
1.4 1.15
Msd 0.0812
Kmd := Kmd = αc := 0.85 λ := 0.8
2 0.0665
fcd bw d
2
αc - αc - 2 αc Kmd 0.1258 0.9497
kx := kx = kz := 1 - 0.5 λ kx kz =
αc λ 0.102 0.9592
0.6887
Asdist1 := 0.20 As Asdist1 =
0.5581
Ø 9
5 1
/
N c
4 - 2
2 0 6
1
1
-
3
.
6
Ø4
N7
e) Escada com laje em balanço
Q=2,0 kN/m
F=0,8 kN/m
parapeito
H p
L L
Modelo de Cálculo
= + . + .
2
A
VIGA V1
As,sec
As,princ
CORTE AA
Viga
A
B
L L Viga
As,sec
CORTE BB As,princ
B
mT
M
M mL
= . cos = . sen
f) Escada com degraus isolados em balanço
ESCADA COM UMA VIGA LATERAL ESCADA COM UMA VIGA CENTRAL
No cálculo da escada com uma viga central, deve ser considerado a carga variável
numa situação desfavorável, ou seja, ela atuando somente em um dos lados do
degrau. Assim como na escada com laje em balanço, nestas escadas, os degraus
devem ser engastado nas vigas, com o mesmo anteriormente exposto.
São escadas que são utilizadas devido ao seu efeito estético. Seu cálculo pode ser
feito utilizando modelo simplificado. Neste caso a as lajes de piso sofrerão momento
fletor e esforço cortante, enquanto os espelhos da escada sofrerão flexo-
compressão e flexo-tração.
Armação Principal
Armação Secundária
Outras disposições podem ocorrer neste tipo de viga. Uma delas é a situação de
vigas externas nos dois lances da escada, neste caso cada lance da escada possui
três apoios, conforme Pinheiro. Uma outra disposição é a escada não ter nenhuma
viga inclinada nos lances, desta forma, a escada deve ser tratada como
autoportante.
V1
(a+b)/2
a
(a+b)/2
b
V2
c d c d
. 1
∙
2 ( + )
= carga total na laje L2
(a+b)/2
L1
b
(a+b)/2
b
L2 L2
Figura 1.4.2 – Laje L1: Modelo simplificado de cálculo e carga transferida para L1
mx my myb
lb
la
.
=
8
A forma mais comum deste tipo de escada é aquela em ela se apoia em três vigas,
uma no início e outra no fim da escada, e uma outra viga inclinada no lance
intermediário da escada. Isto é visto na figura abaixo:
V1 V2
(a+b)/2
a
(a+b)/2
b
V3
c d c c d c
(a+b)/2
L1 L2
(a+b)/2
L3 L3