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Escola Secundária Geral de Coalane

Trabalho de Física

Tema: Noção de Malhas

Discenteꓽ 11ª Classe G/B

Dália Nelson C/D


Docenteꓽ

Quelimane, Agosto de 2022

Quelimane, Agosto de 2022


Índice
1.0. Introdução................................................................................................................. 3

1.1. Objectivos..................................................................................................................... 3

1.1.1. Geral: ......................................................................................................................... 3

1.1.2. Especifico .................................................................................................................. 3

2. Campo eléctrico............................................................................................................... 4

2.1. Conceito ....................................................................................................................... 4

2.1.1. Fórmulas do campo eléctrico .................................................................................... 4

2.2. Unidades de medida do campo eléctrico ...................................................................... 5

2.2.1.Relação entre campo eléctrico e tensão eléctrica (ou diferença de potencial) ........... 5

2.2.2. Linhas de força .......................................................................................................... 5

3. Gaiola de Faraday............................................................................................................ 6

3.1. Conceito ....................................................................................................................... 6

3.2. Aplicação da Gaiola de Faraday................................................................................... 6

4. Trabalho de campo electrostático .................................................................................... 8

5. Leis de Kirchohoff .......................................................................................................... 9

5.1. Lei dos Nós................................................................................................................... 9

5.2. Lei das Malhas ........................................................................................................... 10

6. Força de Ampere ........................................................................................................... 12

7. Conclusão ...................................................................................................................... 13
1.0.Introdução

O presente trabalho da disciplina de física que tem como tema Noção de malhas, Campo
elétrico é uma grandeza física vetorial que mede o módulo da força elétrica exercida sobre
cada unidade de carga elétrica colocada em uma região do espaço sobre a influência de uma
carga geradora de campo elétrico. Em outras palavras, o campo elétrico mede a influência que
uma certa carga produz em seus arredores. Quanto mais próximas estiverem duas cargas,
maior será a força elétrica entre elas por causa do módulo do campo elétrico naquela região.
Costumamos chamar as cargas eléctricas positivas de fontes de campo eléctrico e as cargas
eléctricas negativas de sumidouros.

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral:
Conhecer as malhas.

1.1.2. Especifico
Conceituar o campo eléctrico;
Descrever a gaiola de Faraday
Ilustrar a lei de Kirchohoff

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2. Campo eléctrico

2.1. Conceito
Campo eléctrico é definido como a força eléctrica por unidade de carga. A direcção do campo
eléctrico define a direcção da força eléctrica que surge entre duas cargas. Além disso, o
campo eléctrico é radial e pode apontar tanto para dentro quanto para fora da carga, para as
cargas de sinal negativo e positivo, respectivamente. Costumamos chamar as cargas eléctricas
positivas de fontes de campo eléctrico e as cargas eléctricas negativas de sumidouros.

Campo elétrico é uma grandeza física vetorial que mede o módulo da força elétrica exercida
sobre cada unidade de carga elétrica colocada em uma região do espaço sobre a influência de
uma carga geradora de campo elétrico. Em outras palavras, o campo elétrico mede a
influência que uma certa carga produz em seus arredores. Quanto mais próximas estiverem
duas cargas, maior será a força elétrica entre elas por causa do módulo do campo elétrico
naquela região.

2.1.1. Fórmulas do campo eléctrico


Podemos calcular o campo eléctrico produzido no vácuo por uma carga pontual com a
seguinte equação:

Na equação acima, k0 é a constante electrostática do vácuo (k0 = 8,99.109 N.m²/C²), Q é a


carga geradora de campo eléctrico, em Coulomb, e d é a distância do ponto em que se observa
o campo eléctrico até a carga eléctrica. O campo eléctrico também pode ser escrito em termos
da força eléctrica sobre o módulo da carga de prova:

Lei de Colombo

Em cada ponto do espaço ao seu redor, as cargas produzem diferentes módulos, direcções e
sentidos de campo eléctrico. Observe a figura a seguir, que ilustra o campo eléctrico em
alguns pontos em torno de cargas eléctricas positivas e negativas:

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2.2. Unidades de medida do campo eléctrico
No Sistema Internacional de Unidades, o campo eléctrico pode ser medido tanto em Newton
por Coulomb (N/C) quanto em Volt por metro (V/m), sendo elas unidades compatíveis.

2.2.1.Relação entre campo eléctrico e tensão eléctrica (ou diferença de potencial)


Quanto mais próximos estivermos de uma fonte de campo eléctrico (carga positiva), maior
será o potencial eléctrico na região. De forma similar, quanto mais próximos estivermos das
cargas negativas (sumidouros de campo eléctrico), menor será o potencial eléctrico. A
projecção paralela do campo eléctrico na recta que liga dois pontos nos fornece a diferença de
potencial entre esses dois pontos.

2.2.2. Linhas de força


Para visualizar o campo eléctrico, utiliza-se um artifício denominado linhas de força. As
linhas de força são uma construção geométrica que permite entender a direcção e o sentido do
campo eléctrico mais facilmente. Elas são construídas de forma que o campo eléctrico é
sempre tangente às linhas.

As linhas de força do campo eléctrico produzidas por duas cargas de sinais diferentes estão
esquematizadas a seguir:

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3. Gaiola de Faraday

3.1. Conceito
Gaiola de Faraday é o nome dado a um invólucro que é feito de material condutor e usado
para blindar o seu interior de interferências eletromagnéticas externas. Ela surgiu como um
experimento científico, desenvolvido pelo físico inglês Michael Faraday no ano de 1836, e
ainda hoje é utilizada para proteger circuitos elétricos sensíveis à incidência de ondas
eletromagnéticas de diversas frequências.

3.2. Aplicação da Gaiola de Faraday


Portanto, a Gaiola de Faraday é uma barreira de proteção contra campos elétricos e
magnéticos indesejados. Ela tem uma enorme aplicação prática e um dos maiores exemplos
encontrados em nosso dia a dia é o aparelho de micro-ondas, ele possui um revestimento
interno apropriado para conter as ondas eletromagnéticas apenas em seu interior. Outro bom
exemplo são os carros que também podem funcionar como uma Gaiola de Faraday.

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A Gaiola de Faraday permite criar uma barreira de isolação em dispositivos elétricos e
eletrônicos de forma que o campo elétrico ou magnético gerado no interior de um dispositivo
não cause interferências em outros dispositivos próximos a ele. Um bom exemplo disso são as
fontes de alimentação como mostra na imagem abaixo, elas conseguem impedir a saída de
sinais e também impedem que outros sinais interfiram no seu funcionamento interno. Uma
proteção de metal impede a fuga de sinais eletromagnéticos que podem interferir em outros
dispositivos próximos a ele, os furos na superfície servem para facilitar a ventilação e o
resfriamento de suas partes internas que geram calor durante seu funcionamento.

Confira alguns exemplos de dispositivos que fazem uso de uma gaiola de Faraday para poder
funcionar correctamente:

Discos rígidos (HD);


Fontes de tensão;
Pára-raios de Faraday;
Roupas de protecção;
Forno microondas.

Método do funcionamento da gaiola de Faraday

A gaiola de Faraday nada mais é do que uma aplicação tecnológica de um fenómeno


conhecido como blindagem electrostática. Esse fenómeno acontece apenas em materiais
condutores (metais), como ferro, prata e cobre, que são caracterizados por apresentar um
grande número de electrões livres, capazes de se mover livremente ao longo do condutor. Em
razão da alta mobilidade que dispõem, as cargas eléctricas dos materiais condutores preferem
espalhar-se ao longo da superfície dos metais. Imagine o caso em que um grande número de
electrões é colocado no centro de um condutor: a repulsão entre eles faria com que eles
rapidamente se afastassem ao máximo do centro. Depois de distribuídas, as cargas fazem com
que toda a superfície do condutor fique com o mesmo valor de tensão eléctrica, dando origem
a uma superfície equipotencial.

Uma vez que, nos condutores, todas as cargas encontram-se distribuídas em sua superfície, o
campo eléctrico em seu interior torna-se nulo e, como consequência, não há diferença de
potencial eléctrico no interior desses materiais. Tal comportamento assegura que qualquer
corpo deixado no interior de um condutor fechado se verá livre da influência de campos
eléctricos externos, por mais intensos que sejam.
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4. Trabalho de campo electrostático
O conceito de um campo eletrostático envolve muitas propriedades semelhantes à força da
gravidade. Uma carga pontual dentro de um campo elétrico uniforme atua de maneira
semelhante a um objeto no qual a força da gravidade está atuando. Assim, o uso de
movimento de projétil e equações cinemáticas também se aplica a uma carga pontual dentro
de um campo eletrostático uniforme.

A lei de Gauss é um método de calcular campos eletrostáticos. Essencialmente, se você tem


uma esfera condutora sólida com uma carga líquida de Q, é capaz de avaliar que a carga
excedente está do lado de fora da esfera. Assim, a lei de Gauss afirma que o campo
eletrostático dentro da esfera é zero e o campo eletrostático fora da esfera é o mesmo que uma
carga pontual com uma carga líquida de Q.

Esse trabalho é considerado uma variação da energia potencial elétrica, ou seja, isso ocorre
quando uma carga se desloca de um lugar para outro. Como já vimos nos capítulos anteriores,
a unidade de medida usada na energia potencial é o joule. É importante sabermos que em um
campo eletrostatico, ou seja, ou seja em um campo de forças conservativas, o trabalho que
não é dependente da trajetória .

Para calculamos o trabalho, usamos a seguinte equação:

Teorema da energia cinética

De acordo com este teorema, todos os trabalhos da força que agem sobre as cargas de prova
(q), sempre será igual à variação da energia cinética deste trabalho.

Caso particular importante

Onde á carga deslocada do repouso em A e, depois de ser transportada através do operador, é


novamente situada em repouso em B.

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5. Leis de Kirchohoff
As Leis de Kirchhoff são utilizadas para encontrar as intensidades das correntes em circuitos
elétricos que não podem ser reduzidos a circuitos simples. Constituídas por um conjunto de
regras, elas foram concebidas em 1845 pelo físico alemão Gustav Robert Kirchhoff (1824-
1887), quando ele era estudante na Universidade de Königsberg.

A 1ª Lei de Kirchhoff é chamada de Lei dos Nós, que se aplica aos pontos do circuito onde a
corrente elétrica se divide. Ou seja, nos pontos de conexão entre três ou mais condutores
(nós).

Já a 2ª Lei é chamada de Lei das Malhas, sendo aplicada aos caminhos fechados de um
circuito, os quais são chamados de malhas.

5.1. Lei dos Nós


A Lei dos Nós, também chamada de primeira lei de Kirchhoff, indica que a soma
das correntes que chegam em um nó é igual a soma das correntes que saem. Esta lei é
consequência da conservação da carga elétrica, cuja soma algébrica das cargas existentes em
um sistema fechado permanece constante.

Exemplo

Na figura abaixo, representamos um trecho de um circuito percorrido pelas correntes i1, i2, i3 e
i4. Indicamos ainda o ponto onde os condutores se encontram (nó):

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Neste exemplo, considerando que as correntes i1 e i2 estão chegando ao nó, e as correntes i3 e
i4 estão saindo, temos: i1 + i2 = i3 + i4

Em um circuito, o número de vezes que devemos aplicar a Lei dos Nós é igual ao número de
nós do circuito menos 1. Por exemplo, se no circuito existir 4 nós, vamos usar a lei 3 vezes (4
- 1).

5.2. Lei das Malhas


A Lei das Malhas é uma consequência da conservação da energia. Ela indica que quando
percorremos uma malha em um dado sentido, a soma algébrica das diferenças de potencial
(ddp ou tensão) é igual a zero.

Para aplicar a Lei das Malhas, devemos convencionar o sentido que iremos percorrer o
circuito. A tensão poderá ser positiva ou negativa, de acordo com o sentido que arbitramos
para a corrente e para percorrer o circuito. Para isso, vamos considerar que o valor da ddp em
um resistor é dado por R . i, sendo positivo se o sentido da corrente for o mesmo do sentido
do percurso, e negativo se for no sentido contrário. Para o gerador (fem) e receptor (fcem)
utiliza-se o sinal de entrada no sentido que adotamos para a malha. Como exemplo, considere
a malha indicada na figura abaixo:

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Aplicando a lei das malhas para esse trecho do circuito, teremos:

UAB + UBE + UEF + UFA = 0

Para substituir os valores de cada trecho, devemos analisar os sinais das tensões:

ε1: positivo, pois ao percorrer o circuito no sentido horário (sentido que escolhemos)
chegamos pelo polo positivo;
R1.i1: positivo, pois estamos percorrendo o circuito no mesmo sentido que definimos o
sentido de i1;
R2.i2: negativo, pois estamos percorrendo o circuito no sentido contrário que
definimos para o sentido de i2;
ε2: negativo, pois ao percorrer o circuito no sentido horário (sentido que escolhemos),
chegamos pelo polo negativo;
R3.i1: positivo, pois estamos percorrendo o circuito no mesmo sentido que definimos o
sentido de i1;
R4.i1: positivo, pois estamos percorrendo o circuito no mesmo sentido que definimos o
sentido de i1;

Considerando o sinal da tensão em cada componente, podemos escrever a equação desta


malha como:

ε1 + R1.i1 - R2.i2 - ε2 + R3.i1 + R4.i1 = 0

Para aplicar as Leis de Kirchhoff devemos seguir os seguintes passos:

 1º Passo: Definir o sentido da corrente em cada ramo e escolher o sentido em que


iremos percorrer as malhas do circuito. Essas definições são arbitrárias, contudo,
devemos analisar o circuito para escolher de forma coerente esses sentidos.

 2º Passo: Escrever as equações relativas a Lei dos Nós e Lei das Malhas.

 3º Passo: Juntar as equações obtidas pela Lei dos Nós e das Malhas em um sistema de
equações e calcular os valores desconhecidos. O número de equações do sistema deve
ser igual ao número de incógnitas.

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6. Força de Ampere
A lei de Ampère, como ficou conhecida, estabelece o campo magnético ( ) gerado por um
condutor retilíneo percorrido por uma corrente elétrica de intensidade i, a uma distância (R)
do condutor. Matematicamente, o vetor campo magnético ( ) é determinado pela seguinte
equação:

Onde o termo μ é uma constante conhecida como permeabilidade magnética do vácuo. Por
comodidade matemática, essa constante foi definida como:

Sendo esse um valor convencional, que pode ter seu número infinito de algarismos
significativos por causa do valor de π, pode-se adotar para permeabilidade magnética do
vácuo ou do ar o valor abaixo (quando expresso com dois algarismos significativos):

A direcção e o sentido do vector campo magnético são dados pela regra da mão direita,
lembrando que o vector é sempre tangente às circunferências imaginárias descritas em
torno do condutor, em planos perpendiculares.

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7. Conclusão
Dado por terminado o trabalho concluiu-se que Para aplicar a Lei das Malhas, devemos
convencionar o sentido que iremos percorrer o circuito. A tensão poderá ser positiva ou
negativa, de acordo com o sentido que arbitramos para a corrente e para percorrer o circuito.
Para isso, vamos considerar que o valor da ddp em um resistor é dado por R . i, sendo positivo
se o sentido da corrente for o mesmo do sentido do percurso, e negativo se for no sentido
contrário. Para o gerador (fem) e receptor (fcem) utiliza-se o sinal de entrada no sentido que
adotamos para a malha.

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