ALUNO: HENAJER LUIS STELLA

DISCIPLINA: Introdução ao desenvolvimento sustentável

Mestrado em Energias Renováveis

Graves problemas de poluição e deterioração ambiental tem sido um dos principais

desafios enfrentados pelos países e cidadãos. Vivenciamos todos os dias o impacto ambiental
causado pela degradação do ambiente em que vivemos. O desenvolvimento de novas práticas de
sustentabilidade e preservação tornam-se de extrema importância, em vista que a sustentabilidade
tem incidência direta na proteção da vida humana. Sua aplicação, quando economicamente viável,
torna-se para todos um caminho mais curto para promover a melhora das condições de vida
sustentável.

Pequena ideias e atitudes simples e acessíveis como, por exemplo, sisternas para captar
a água da chuva, aquecimento solar de água para utilizar nos banhos e instalação de energia solar
em casas e prédios, são tecnologias com grande facilidade de contratar ou realizar e acessíveis a
todos. O governo brasileiro tem realizado incentivos com linhas de créditos facilitadas para
aplicações sustentáveis como essas, onde o tempo do retorno do investimento torna-se muito curto
em comparação com aumentos anuais da tarifa mais a soma da inflação anual das concessionárias
de energia e de água. Apesar disto, as implementações das novas tecnologias na sustentabilidade
seguem bem distantes do cenário ideal para atender as futuras gerações.

Vale citar, neste caso, T. A. E. Orsiolli e F. S. Nobre¹, que as empresas que fazem uso do
desenvolvimento sustentável disseminam aos seus stakeholders novos valores na sociedade.
Percebe-se que a consciência de melhorar o desenvolvimento sustentável cabe a todos, porém,
quando é realizada por empresas que geram um lucro em cima disto, torna-se pouco eficientes. Ou
seja, as empresas atualmente têm investido na propaganda de sustentabilidade, expondo o auxílio
ambiental que seu produto gera ao planeta, criando uma ideia ao consumidor de comprar algo e
ajudar o planeta ao mesmo tempo. Entretanto, a margem de retorno de preservação ambiental é
pequena perto do que necessitaria por pessoa para impactar no real melhoramento do meio
ambiente. Pode-se considerar que a necessidade que precisará no futuro não será alcançada se os
incentivos forem somente estes, se não vierem desde a produção inicial até o produto final que esta
ao alcance de todos nas prateleiras das lojas.
 De acordo com R. S. Teixeira, R. O. L. Souza², é de extrema importância que os governos
gerem incentivos. Esses incentivos devem gerar o apoio necessário para as empresas desenvolvam
produtos sustentáveis, e que ocorram na forma de abatimento de impostos, no investimento de
pesquisas em inovação e tecnologia, entre outros. Essas ações sustentáveis realizadas pela iniciativa
privada possivelmente irão gerar boas consequências no nosso modelo econômico, além de auxiliar
nas questões ambientais. Dessa forma, poderá fazer com que as curvas de desenvolvimento e
sustentabilidade andem paralelamente, gerando gradativamente um incentivo para que todas as
empresas migrem para métodos sustentáveis e seus clientes fiquem satisfeitos por ajudarem para
em um futuro melhor.

Atualmente, o Brasil vive uma realidade de pouco incentivo por parte dos governos e os
valores ambientais são alterados quando se estabelece um ideal mascarado como uma verdade aos
stakeholders. Vivemos acreditando que o nosso futuro vai ser diferente, mas sem nos dispormos a
melhorar alguns hábitos para isso. A massa populacional é ideologicamente frágil para ceder em
melhorias necessárias hoje para colher os frutos no amanhã. Possivelmente um incentivo financeiro
rentável seria um bom estímulo para gerar atitudes e assim um futuro diferente. Uma excelente
maneira de melhorar aos poucos seria focar muito mais em educação, para que as crianças atuais
atendam o relatório de brundtland, satisfazendo as necessidades presentes sem comprometer as
necessidades do futuro. Ou seja, que as próximas gerações possam aprender a usufruir do meio
ambiente sem degradá-lo, com atitudes mais conscientes do dano que poderá gerar e como
restabelece-lo.

Infelizmente, é observado que a educação vem cada vez mais decaindo e governantes
sendo irresponsáveis, deixando as crises ambientais chegarem para achar algum culpado ao invés
de uma solução. Entretanto, algumas expectativas e novas esperanças são criadas, pois, é possível
ver também boas iniciativas, linhas de créditos com juros bem atraentes para certas melhorias
sustentáveis, novas pessoas na frente de comando com pensamentos conscientes, entre outras
atitudes que podem ser promissoras para um futuro melhor.

Como podemos mudar toda uma sociedade onde trazem de herança todo uma educação
com valores impostos para autodegradação, não vejo outra solução do que realizar por meio de
fiscalizações, leis mais severas, e o grande e mais importante feito será na educação, para que as
nossas crianças cresçam sabendo dos problemas, e o que fazer para que no futuro, as coisas fiquem
realmente sustentável.