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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DAS TELECOMUNICAÇÕES E TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO


INSTITUTO MÉDIO PRIVADO DE TECNOLOGIAS
(IMPTEL)

TEMAS: Princípios Fundamentais

Sala:13
Grupo № 2
Turma: ET11AM/13-B
11ª Classe
Curso: Electrónica e Telecomunicações

Docente
______________
Maria Emília
INTEGRANTES DO GRUPO

№ 02-Daniel Miala
№ 07-Kiami Da Silva (Líder)
№ 12-Pedro Gregório
№ 14-Cristina Mbatchi
ÍNDICE

Introdução..................................................................................................................................4
Desenvolvimento.........................................................................................................................5
O Estado Democrático de Direito..........................................................................................5
Soberania................................................................................................................................6
Conceitos de soberania...........................................................................................................6
Soberania nacional e popular................................................................................................7
O Direito Internacional..........................................................................................................7
Princípio da Universidade.....................................................................................................8
O Princípio da Igualdade.......................................................................................................8
Maioridade............................................................................................................................10
Idades cronológicas estabelecidas por país.........................................................................11
16 anos...............................................................................................................................11
17 anos...............................................................................................................................11
18 anos...............................................................................................................................11
19 anos...............................................................................................................................11
20 anos...............................................................................................................................12
21 anos...............................................................................................................................12
Artigos.......................................................................................................................................13
Conclusão..................................................................................................................................15
Introdução

O presente trabalho que tem como tema “ Princípios Fundamentais”,


retrata sobre os artigos fundamentais, ou seja, os mais realçados no país. Sendo
que Angola é uma República soberana e independente, baseada na dignidade da
pessoa humana e na vontade do povo angolano, que tem como objectivo
fundamental a construção de uma sociedade livre, justa, democrática, solidária,
de paz, igualdade e progresso social.
Desenvolvimento

De acordo com os artigos criados pelo governo vimos que, o primeiro artigo (
Artigo 1º) intitulado República de Angola diz que:
 A República de Angola é um Estado Democrático de Direito que tem
como fundamentos a soberania popular, o primado da Constituição e da
lei, a separação de poderes e interdependência de funções, a unidade
nacional, o pluralismo de expressão e de organização política e a
democracia representativa e participativa.

 República de Angola promove e defende os direitos e liberdades


fundamentais do Homem, quer como indivíduo quer como membro de
grupos sociais organizados, e assegura o respeito e a garantia da sua
efectivação pelos poderes legislativo, executivo e judicial, seus órgãos e
instituições, bem como por todas as pessoas singulares e colectivas.
Este artigo fala sobre os direitos democráticos do nosso estado Angolano.
O Estado Democrático de Direito

O Estado democrático de direito é um conceito que designa qualquer Estado que


se aplica a garantir o respeito das liberdades civis, ou seja, o respeito pelos direitos
humanos e pelas garantias fundamentais, através do estabelecimento de uma proteção
jurídica. Em um estado de direito, as próprias autoridades políticas estão sujeitas ao
respeito das regras de direito. Este trabalho foi orientado pela Professora Rosana
Aparecida Valderano de Lima.

A ideia do Estado Democrático de Direito da maneira como hoje é conhecido é


em decorrência de um extenso processo da evolução da forma como as sociedades
foram se organizando ao longo dos séculos, como bem lembrou a professora Terezinha
Seixas em suas aulas magnificamente ministradas no inicio do curso de graduação em
Ciências Sociais e Jurídicas.

Explanava a referida professora que as origens do Estado Democrático de


Direito é oriundo dos antigos povos gregos e seus inesquecíveis pensadores, que já no
século V a I a. C. dentre eles citava Sócrates, Platão e Aristóteles que criou a teoria do
“Estado Ideal”, pensadores que refletiam sobre a melhor forma de organização da
sociedade para o atendimento do interesse comum.

Entretanto, foi no final do século XIX que as grandes bases do Estado de Direito
foram consolidadas.
No término do século XVIII, observamos nos livros de História a queda dos
Estados absolutistas, modelo de Regime político que superou o modelo feudal e que
concentrava todo o poder nas mãos dos reis soberanos, considerados representantes de
Deus na Terra.

O Estado de Direito nos dias atuais tem um significado de fundamental


importância no desenvolvimento das sociedades, após um amplo processo de afirmação
dos direitos humanos, sendo um dos fundamentos essenciais de organização das
sociedades políticas do mundo moderno.

Mesmo assim continuamos no Século XXI com o objetivo de buscarmos


mecanismos de aperfeiçoamentos para o modelo do Estado para que o mesmo atinja o
quanto antes o equilíbrio entre a liberdade e igualdade dos seres humanos e possa
proporcionar o ideal de oportunidades de desenvolvimento com saúde, segurança,
habitações dignas, educação para todos. 

Soberania
A soberanía é o poder político supremo correspondente a
um estado independente,   sem interferência externa. Na teoria política, soberania é um
um

termo substantivo que designa a autoridade suprema que tem o poder final e irrecorrível
sobre algum sistema de governança.

Conceitos de soberania 
Sua etimologia, a palavra soberania vem da voz latina " super omnia ",
que significa "acima de tudo" ou "poder supremo", que também é sinônimo da
palavra latina " principatus ", que vem da voz latina " primus inter pares ", que
significa" primeiro entre os pares "ou" principal ".
De acordo com a famosa definição de Carl Schmitt , o soberano é aquele
que decide sobre o estado de exceção :
“ Se existe uma pessoa ou instituição, em um determinado sistema político,
capaz de causar a suspensão total da lei e então usar força extrajurídica para
normalizar a situação, então essa pessoa ou instituição é o soberano naquele
corpo político. »
Qualquer ordem jurídica, conclui Schmitt , se baseia em uma decisão soberana e
não em uma norma jurídica. Para Schmitt, nem mesmo é necessário que a lei
determine quem pode decidir sobre o estado de emergência .
De acordo com a definição clássica de Jean Bodin , em Os Seis Livros da
República (1576), soberania é o " poder absoluto e perpétuo de uma
República ". Soberano é aquele que tem o poder de decidir, de dar as leis sem
recebê-las de outro, isto é, aquele que não está sujeito às leis escritas, mas à lei
divina ou natural. 
Pois, como Bodin acrescenta, "se dissermos que aquele que não está
sujeito às leis tem poder absoluto, então não haverá príncipe soberano no mundo,
uma vez que todos os príncipes da terra estão sujeitos às leis de Deus e dos
natureza já certas leis humanas comuns a todos os povos.
Esta definição inicial sintetiza a amplitude do conceito de soberania, que,
como tal, persiste, embora com variações ao longo da história, na tentativa de
justificar o futuro do sujeito da soberania (o povo, a Nação, a Condição).
O conceito de soberania não foi tratado nem pelos gregos nem pelos
romanos. Georg Jellinek afirma que a ideia de soberania foi forjada na Idade
Média e “na luta com estes três poderes (a Igreja, o Império Romano e os grandes
senhores e corporações) nasceu a ideia de soberania, ou seja, portanto, impossível
saber sem também ter conhecimento dessas lutas. Vários autores contemplam a
questão da soberania em suas obras, como Hermann Heller , com A
soberania ; FH Hinsley , com O conceito de soberania ; ou Harold J. Laski ,
com O problema da soberania .

Soberania nacional e popular 

O termo " soberania popular " foi estabelecido contra a tese da soberania


nacional. A Constituição francesa de 1793 foi o segundo texto legal que
estabeleceu que "a soberania reside no povo ". Jean Jacques Rousseau , em O
Contrato Social , atribui a cada membro do Estado uma parcela igual do que
chama de " autoridade soberana " e propôs uma tese sobre a soberania com base
na vontade geral. Para Rousseau, o soberano é o povo, que emerge do pacto
social, e como corpo decreta a vontade geral manifestada na lei.
Segundo as teses mantidas até à data, a soberania popular implica "que a
residência legal e efetiva do poder de comando de um grupo social se funda e se
exerce na e pela universalidade dos cidadãos", e em particular nos Estados
democráticos. Assim, o sufrágio universal torna-se um direito fundamental e a
cidadania é a mesma para todos, independentemente de qualquer outra
consideração, exceto por idade ou limitações de julgamento.

O Direito Internacional

A palavra " soberania " também desempenhou um papel importante


na teoria política e na doutrina do direito internacional . No entanto, por vezes, o
conteúdo desta palavra foi obscurecido e distorcido, de modo que pode ser
entendido de várias formas ou admitir diferentes interpretações e, portanto, ser
motivo de dúvidas, incertezas e confusão. O principal problema é que, com tantas
definições do termo quantos são os autores, não há consenso sobre qual é o
objeto buscado por esse conceito no direito internacional.
Segundo a definição de Jean Bodin : “A soberania é o poder absoluto e
perpétuo de uma república ”, que, por sua vez, determina qual é o objeto de sua
definição. Em primeiro lugar, estabelece o que é uma República: “ é o governo
justo de várias famílias e do que é comum a elas com poder soberano ”; para
dizer imediatamente: " Uma vez que o fim seja estabelecido, os meios para
alcançá-lo devem ser estabelecidos ." Cujo corolário seria que a soberania é o
meio para alcançar o governo certo, e não qualquer governo.

Princípio da Universidade

1. Todos gozam dos direitos, das liberdades e das garantias constitucionalmente


consagrados e estão sujeitos aos deveres estabelecidos na Constituição e na lei.
2. Os cidadãos angolanos que residam ou se encontrem no estrangeiro gozam dos
direitos, liberdades e garantias e da protecção do Estado e estão sujeitos aos
deveres consagrados na Constituição e na lei.
3. Todos têm deveres para com a família, a sociedade e o Estado e outras
instituições legalmente reconhecidas e, em especial, o dever de: a)- Respeitar os
direitos, as liberdades e a propriedade de outrem, a moral, os bons costumes e o
bem comum; b)- Respeitar e considerar os seus semelhantes sem discriminação
de espécie alguma e manter com eles relações que permitam promover,
salvaguardar e reforçar o respeito e a tolerância recíprocos.

O Princípio da Igualdade

O princípio da igualdade ainda que eternizado é desde os tempos mais


remotos até hoje um dos temas de maior complexidade da humanidade, tanto sob
os aspectos político, filosófico, econômico, social e jurídico. Em toda sociedade,
independente de sua forma e organização, a igualdade é objeto de reflexão,
investigação e debate. O seu foco volta-se sempre ao alcance de uma maior
isonomia ou, quando não, de uma redução das desigualdades.

Também no estudo da Ciência do Direito tal princípio, remontando os


tempos mais longínquos até a atualidade, tem sido objeto de debates e indagações
visando a sua efetiva concretização. No mundo jurídico historicamente assistimos
a uma evolução perceptível e dogmática do princípio da igualdade, o qual se
desenvolveu sob três concepções distintas, ou seja:
 1. o princípio da igualdade perante a lei, este com significado meramente
formal;

 2. o princípio da igualdade perante a lei, todavia, sob uma concepção


material, e;
 3. o princípio da igualdade enquanto projeto real visando a obtenção da
igualdade de oportunidades como concretização da idéia de justiça social.

“É o princípio da igualdade um dos de mais difícil tratamento jurídico. Isto em


razão do entrelaçamento existente no seu bojo de ingredientes de direito e
elementos metajurídicos”.
Assim, para compreendê-lo quanto a amplitude de sua importância e de
sua eterna atualidade, faz-se necessário proceder a análise de seus elementos
conceituais antes sob o ângulo filosófico.Aliás, a importância sob este ângulo
decorre das lições pronunciadas pelos filósofos antigos, acrescido ainda da
contribuição dada pelo cristianismo para sua construção.

A igualdade e a fraternidade que o cristianismo proclamou, asseguravam a


todos os homens os mesmos direitos.Aristóteles na sua concepção de Estado
exigia que, em nome da justiça, todos fossem tratados com igualdade e, que os
indivíduos não se lesassem mutuamente em seus direitos. Para ele, todavia, “se as
pessoas não são iguais não receberão coisas iguais”.Esta concepção sobre a
igualdade aristotélica deve, todavia, ser traduzida aos olhos de seu autor, sob
pena de se produzir um reducionismo em seus conceitos.

É importante observar o alcance da justiça comutativa e da justiça


distributiva no que se refere a igualdade das partes.Na justiça comutativa, a regra
é a igualdade das duas partes intervenientes na permuta, ao passo que na justiça
distributiva a regra é a desigualdade para remunerar cada qual segundo os seus
méritos: a serviços desiguais, retribuição desigual”.

Aos olhos de Aristóteles nem todos eram considerados cidadãos, uma vez
que muitos nem possuiam ou exerciam direitos. Assim, enquanto de um lado era
dado aos cidadãos a possibilidade de participação, de outro, os demais eram
vistos como seres inferiores que formavam um contingente de escravos e,
portanto, não gozavam da possibilidade de ocuparem cargos ou receberem bens
do Estado.

Esta concepção de igualdade sob os olhos de Aristóteles de que alguns


nasceram para o mando e outros para a obediência não se resume apenas a ele.
Platão, filósofo daquela época, reconhecia também a existência da escravidão
onde alguns nasceram para comandar e outros para obedecer. Também Rousseau
teceu considerações acerca da igualdade, tanto no seu “Discurso sobre a Origem
e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens”, de 1754, como também no
“Contrato Social”, de 1762.
No “Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os
Homens”, Rousseau aponta a existência de uma desigualdade natural ou física
decorrente da idade, sexo, constituição do corpo, alma, etc. e, outra, denominada
de moral ou política proveniente de certos privilégios de que alguns gozam sobre
outros, seja por serem mais abastados ou, ainda, mais poderosos e prestigiados.

Ao longo dos anos tem sido desenvolvidas ações específicas, buscando


eliminar ou reduzir as desigualdades existentes entre categorias sociais,
discriminadas negativamente até que elas sejam superadas.Dentre outras políticas
de ordem social desenvolvidas pelo Estado para socorrer os mais necessitados,
destaca-se ainda no mundo jurídico a utilização da chamada ação afirmativa.
Esta decorre de programas e de políticas públicas e/ou privadas exercitadas por
ação compensa.

Maioridade

No ordenamento jurídico de um país, a maioridade é a condição legal


para a atribuição da plena capacidade de ação de uma pessoa que decorre ao se
alcançar uma idade cronológica previamente estabelecida. Este dispositivo é
motivado pela necessidade de que a pessoa tenha adquirido uma maturidade
intelectual e física suficiente para ter vontade válida para operar os atos da vida
civil.
A idade da maioridade não deve ser confundida com a idade de
consentimento sexual, idade de casamento, idade de abandono escolar, idade
legal para consumo de bebidas alcoólicas, idade para dirigir veículos, idade para
votar, idade para fumar, etc., que podem ser independentes, e serem definidas em
uma idade diferente da idade da maioridade.
A idade da maioridade pode ser confundida com um conceito similar, a
idade de licença,[1] que também pertence ao limiar da idade adulta, mas de uma
forma muito mais ampla e abstrata. Como um termo legal da arte, "licença"
significa "permissão", e pode implicar um direito legal ou privilégio. Assim, uma
idade de licença é uma idade em que a pessoa tem permissão legal do governo
para fazer alguma coisa. A maioridade, por outro lado, é
um reconhecimento legal, de que alguém se tornou um adulto.[2]
Maioridade pertence exclusivamente à aquisição do controle sobre as
decisões e ações de uma pessoa, bem como o termo correlativo da autoridade
legal dos pais ou responsável(s), no lugar de pai(s).
Muitas idades de licença estão correlacionados com a idade da
maioridade, mas elas não deixam de ser, legalmente, conceitos distintos. Não é
preciso ter atingido a idade da maioridade para ter permissão de exercer certos
direitos e responsabilidades.
Algumas idades de licença são realmente superiores à maioridade. Por
exemplo, a idade de licença para comprar Bebida alcoólica é 21 em todos os
estados dos Estados Unidos. Outro exemplo é a idade de voto, que antes da
década de 1970, nos Estados Unidos, era 21 anos, enquanto a idade da
maioridade era 18 anos na maioria dos estados. Na República da Irlanda, a
maioridade é 18, mas é preciso ter mais de 21 anos de idade para elegibilidade
para as câmaras dos Oireachtas.
Em quase todos os lugares, menores que estão casados são
automaticamente emancipados. Alguns lugares também fazem o mesmo para os
menores que estão nas forças armadas ou que atingiu um certo grau ou diploma.

Idades cronológicas estabelecidas por país


15 anos

  Irã[7] (homem)
  Arábia Saudita[8]
  Iêmen[9][nota 1]
16 anos

  Cuba[10]
  Camboja[11]
  Mianmar[12]
17 anos

  Timor-Leste[13]
  Coreia do Norte[14]
18 anos

  Afeganistão
  Albânia[30]
  Samoa Americana[31]
  Andorra[32]
  Argentina[33]
  Angola
  Austrália[34]
  Áustria[35]
  Baamas[36]
  Finlândia[46]
  França
  Alemanha
  Geórgia
19 anos

  Argélia[15]
  Canadá[16]
o  Nova Escócia
o  Nova Brunsvique
o  Colúmbia Britânica
o  Terra Nova e Labrador
o  Territórios do Noroeste
o  Yukon
o  Nunavut
  Estados Unidos
20 anos

  Japão
  Nova Zelândia[19]
  Taiuã (República da China)
  Tailândia
  Coreia do Sul[20]
21 anos

  Barém[21]
  Camarões[22]
  Egito[21]
  Gabão[23]
  Granada[24]
  Honduras[21]
  Costa do Marfim[25]
  Cuaite
  Lesoto[21]
  Madagascar[26]
  Namíbia[21]
Artigos
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Artigo 1.º (República de Angola)
Angola é uma República soberana e independente, baseada na dignidade da
pessoa humana e na vontade do povo angolano, que tem como objectivo
fundamental a construção de uma sociedade livre, justa, democrática, solidária,
de paz, igualdade e progresso social.
Artigo 2.º (Estado Democrático de Direito)
1. A República de Angola é um Estado Democrático de Direito que tem como
fundamentos a soberania popular, o primado da Constituição e da lei, a separação
de poderes e interdependência de funções, a unidade nacional, o pluralismo de
expressão e de organização política e a democracia representativa e participativa.
2. A República de Angola promove e defende os direitos e liberdades
fundamentais do Homem, quer como indivíduo quer como membro de grupos
sociais organizados, e assegura o respeito e a garantia da sua efectivação pelos
poderes legislativo, executivo e judicial, seus órgãos e instituições, bem como
por todas as pessoas singulares e colectivas.
Artigo 3.º (Soberania)
1. A soberania, una e indivisível, pertence ao povo, que a exerce através do
sufrágio universal, livre, igual, directo, secreto e periódico, do referendo e das
demais formas estabelecidas pela Constituição, nomeadamente para a escolha dos
seus representantes.
2. O Estado exerce a sua soberania sobre a totalidade do território angolano,
compreendendo este, nos termos da presente Constituição, da lei e do direito
internacional, a extensão do espaço terrestre, as águas interiores e o mar
territorial, bem como o espaço aéreo, o solo e o subsolo, o fundo marinho e os
leitos correspondentes.
3. O Estado exerce jurisdição e direitos de soberania em matéria de conservação,
exploração e aproveitamento dos recursos naturais, biológicos e não biológicos,
na zona contígua, na zona económica exclusiva e na plataforma continental, nos
termos da lei e do direito internacional.
PRINCÍPIOS GERAIS

Artigo 22.º (Princípio da Universalidade)


1. Todos gozam dos direitos, das liberdades e das garantias constitucionalmente
consagrados e estão sujeitos aos deveres estabelecidos na Constituição e na lei.
2. Os cidadãos angolanos que residam ou se encontrem no estrangeiro gozam dos
direitos, liberdades e garantias e da protecção do Estado e estão sujeitos aos
deveres consagrados na Constituição e na lei.
3. Todos têm deveres para com a família, a sociedade e o Estado e outras
instituições legalmente reconhecidas e, em especial, o dever de: a)- Respeitar os
direitos, as liberdades e a propriedade de outrem, a moral, os bons costumes e o
bem comum; b)- Respeitar e considerar os seus semelhantes sem discriminação
de espécie alguma e manter com eles relações que permitam promover,
salvaguardar e reforçar o respeito e a tolerância recíprocos.
Artigo 23.º (Princípio da Igualdade)
1. Todos são iguais perante a Constituição e a lei.
2. Ninguém pode ser prejudicado, privilegiado, privado de qualquer direito ou
isento de qualquer dever em razão da sua ascendência, sexo, raça, etnia, cor,
deficiência, língua, local de nascimento, religião, convicções políticas,
ideológicas ou filosóficas, grau de instrução, condição económica ou social ou
profissão.
Artigo 24.º (Maioridade)
A maioridade é adquirida aos 18 anos.
Conclusão

Concluimos que, “ Os princípios Fundamentais e Princípios Gerais são leis


redigidas pelo Governo Nacional, para regularizar as diferentes acções e
actividade que vêm a acontecer diariamente.

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