MANUTENÇÃO PREDITIVA POR ANÁLISE DE

VIBRAÇÃO EM MÁQUINAS ROTATIVAS

14/08 – 19H
▪ Engenheiro Mecânico – UFCG
▪ Mestre em Engenharia Mecânica – UFCG
▪ Engenheiro de Segurança do Trabalho – UNIFIP
▪ MBA Gestão da Manutenção e Produção – UNIFIP
▪ Professor do curso de Engenharia Mecânica – UNINASSAU
▪ Professor do curso de Engenharia de Segurança do Trabalho - UNIFIP
▪ Doutorando em Engenharia Mecânica – UFPB
▪ Consultor Técnico – James Watt Engenharia
ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO
▪ CONCEITOS BÁSICOS;

▪ TIPOS DE MANUTENÇÃO;

▪ SEVERIDADE E DIAGNÓTICO DE FALHAS;

▪ NORMAS TÉCNICAS;

▪ ENTENDENDO UM ESPECTRO DE VIBRAÇÃO;

▪ DIAGNÓSTICO DE FALHAS;

▪ CONSIDERAÇÕES FINAIS.
CONCEITOS BÁSICOS

VIBRAÇÃO: qualquer movimento que se repita após um intervalo de tempo ou

oscilação.
CONCEITOS BÁSICOS

A frequência é uma grandeza física que indica o número de ocorrências de um evento em

um determinado intervalo de tempo. Alternativamente, podemos medir o tempo decorrido
para uma oscilação. Esse tempo em particular recebe o nome de período. Desse modo, a
frequência é o inverso do período

Para contagens por unidade de tempo, a unidade no SI

para a frequência é o hertz (Hz), em homenagem ao
físico alemão Heinrich Hertz, 1 Hz significa que o evento
se repete uma vez por segundo. Um nome anterior para
esta unidade foi ciclos por segundo.
CONCEITOS BÁSICOS

VIBRAÇÃO LIVRE: Se um sistema, após uma perturbação inicial continuar a vibrar por
conta própria, a vibração é dita como livre. Nenhuma força externa age sobre o
sistema.

Após a batida, o sino vibra em sua frequência

natural
CONCEITOS BÁSICOS

VIBRAÇÃO FORÇADA: Se um sistema estiver sujeito a uma força externa (muitas vezes,
uma força repetitiva), a vibração resultante é conhecida como vibração forçada. A
oscilação que surge em máquinas, como motores a diesel, é um exemplo de vibração
forçada.
CONCEITOS BÁSICOS

Se a frequência da força externa coincidir com uma das frequências naturais do

sistema, ocorre uma condição conhecida como ressonância, e o sistema sofre
oscilações perigosamente grandes. Falhas de estruturas como edifícios, pontes,
turbinas e asas de aviões foram associadas à ocorrência de ressonância.

Para uma aceleração em rampa o motor pode

passar por sua zona de ressonância.
CONCEITOS BÁSICOS

RESSONÂNCIA e BATIMENTO sempre

serão efeitos indesejados em um
sistema rotativo
Tipos de manutenção

▪ Manutenção corretiva;

▪ Manutenção preventiva;

▪ Manutenção preditiva;

▪ Manutenção prescritiva.
Principais fontes de vibração

▪ Desbalanceamento de massas rotativas; ▪ Correias fora de padrão;

▪ Rotores excêntricos ou empenados; ▪ Cavitação/Refluxo hidráulico;

▪ Eixo empenado; ▪ Passagem de palhetas;

▪ Desalinhamentos em geral; ▪ Turbulência em mancais de deslizamento;

▪ Rolamentos danificados ou inadequados; ▪ Motores elétricos defeituosos;

▪ Engrenamentos desgastados ou incorretos;

▪ Dentre outras.
NORMAS TÉCNICAS

12.11.2.2 As manutenções de itens que influenciem na segurança devem:

a) no caso de preventivas, possuir cronograma de execução;
b) no caso de preditivas, possuir descrição das técnicas de análise e meios de supervisão
centralizados ou de amostragem.
NORMAS TÉCNICAS
NORMAS TÉCNICAS
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10273
▪ Esta norma estabelece os requisitos que um instrumento de medição deve ter para
medir a severidade das vibrações de máquinas;

▪ Os instrumentos de medição que atendem aos requisitos dessa norma são

designados instrumentos de medição de severidade de vibração de máquinas,
medidos na carcaça;

▪ Para avaliação de severidade da máquina, o instrumento deve ter boa resposta

entre 10 Hz a 1000 Hz;

▪ Para diagnóstico de máquina, o instrumento deve ter boa resposta entre 3 Hz a

1000 Hz.
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10273

▪ O erro de medição pode ser no máximo de 10% do valor indicado, incluindo

o erro do sistema de calibração;

▪ Para calibração do acelerômetro, o captador deve ser excitado por uma

vibração senoidal conhecida com +/- 3% de incerteza, dentro de toda a faixa
de frequência de medida. É recomendado que o valor de referência da
sensibilidade a 160 Hz seja ajustado para o valor eficaz de 50 mm/s.
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10273

▪ O usuário deve estar atento às influências sobre a

medição, como influência do campo eletromagnético,
aterramento do sistema, ruído acústico elevado,
temperatura, entre outros.
Transdutores

▪ Acelerômetros;

▪ Proxímetros (LVDT).
SEVERIDADE

DIAGNÓSTICO
SEVERIDADE

VELOCIDADE RMS

▪ Raiz da média quadrática da

velocidade (propósito de eliminar
valores negativos);
 DIAGNÓSTICO

ESPECTRO DE VIBRAÇÃO

▪ Espectro amplitude x frequência.

NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082

Esta norma estabelece as regras a serem utilizadas na

avaliação do estado de funcionamento de máquinas
rotativas, que operem entre 600 rpm e 15000 rpm, com
potência acima de 15 kW e frequência de vibração entre 10
Hz e 1000 Hz, através da medição de vibrações mecânicas
na carcaça do mancal ou no pedestal que suporta o
mancal.
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082

▪ As medidas devem ser realizadas nas partes externas expostas das máquinas, em pontos de fácil acesso;

▪ As medidas devem ser realizadas de tal maneira que os valores medidos representem, da melhor forma possível,
o nível de vibração da carcaça do mancal e não inclua qualquer ressonância localizada;

▪ O transdutor pode ser colocado em qualquer direção angular, na carcaça do mancal ou pedestal, para a medição
das medidas radiais, entretanto, preferencialmente escolhem-se direções verticais e horizontais.
NORMAS TÉCNICAS
Posição vertical
NBR 10082
Posição horizontal

Melhor representação de um estado real de vibração

NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082 – Condições operacionais

▪ As medidas devem ser realizadas após a máquina atingir sua condição normal de operação (velocidade,
temperatura, tensão, vazão, pressão, carga e temperatura);

▪ Para máquinas com rotação ou carga variável, as medições devem ser realizadas em todas as condições que a
máquina deve operar;

▪ Para efeito de comparação, somente podem ser utilizados valores medidos na mesma condição de operação;
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082 – Condições operacionais

▪ Se houver suspeita da vibração excessiva do solo ou base, sobre a qual a máquina encontra-se apoiada, devem-se
realizar medições no solo, com a máquina parada, para determinar o grau de influência externa. Se o valor
encontrado for superior a 25% do valor encontrado com a máquina operando, deve-se realizar ação para reduzir
essa influência.
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082 – Classificação das máquinas

Os valores de severidade de vibração levam em consideração os seguintes parâmetros:

▪ Tipo da máquina;

▪ Potência desenvolvida;

▪ Flexibilidade do suporte dos mancais.

 NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082 – Classificação das máquinas

Grupo de máquinas Descrição
Máquinas com potência acima de 300 kW. Recomenda-se que as máquinas deste
Grupo I grupo sejam avaliadas também mediante a utilização de sensores sem contato.
Esse grupo de máquinas geralmente fazem uso de mancais de escorregamento.
Máquinas com potência entre 15 kW até 300 kW, estas máquinas normalmente
Grupo II possuem mancais de rolamentos e rotação acima de 600 RPM.

Grupo III Bombas com acionador separado e potência maior que 15 kW

Grupo IV Bombas com acionador integrado e potência maior que 15 kW

NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082 – Classificação das máquinas

NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082 – Classificação das máquinas

Os equipamentos podem ser classificados de acordo com as características dinâmicas da montagem dos mancais, na
direção de medição:

▪ Montagem rígida;

▪ Montagem flexível;
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082 – Classificação das máquinas

▪ Uma montagem é considerada rígida quando a menor frequência natural do conjunto, avaliada na direção da
medida de vibração, for pelo menos 25% superior à maior frequência de rotação do equipamento a ser avaliado.
Caso contrário a montagem é considerada flexível.
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082 – Classificação das máquinas

COMO CONSIGO DETECTAR FREQUÊNCIAS NATURAIS?

De forma experimental
Por meio de simulação
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082 – Critérios de avaliação

▪ Magnitude de vibração;

▪ Variação na magnitude de vibração;

▪ Avaliação através da análise espectral do sinal de vibração.

NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082 – Critérios de avaliação

▪ Magnitude de vibração;
Zonas Descrição
Zona A Valores de vibração recomendados para máquinas novas ou recentemente comissionadas.
Máquinas com níveis de vibração considerados aceitáveis para operação contínua e longo
Zona B
período de operação, sem restrição.
Máquinas com níveis de vibração classificados como insatisfatório para operação contínua por
Zona C um longo período de tempo. Geralmente podem continuar operando por um período limitado
de tempo e deve-se programar sua correção.
Zona D Níveis de vibração indicam possibilidades de danos em curto prazo.
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082 – Critérios de avaliação

▪ Magnitude de vibração – as zonas estabelecidas no slide anterior são válidas para

equipamentos montados na direção horizontal ou vertical, cuja altura do plano de
medida não ultrapasse 1 m, medido a partir da superfície superior da base. Para
planos de medida com altura superior a 1 m, deve-se realizar correção nos valores
dos limites.
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082 – Critérios de avaliação

▪ Variação na magnitude de vibração – Uma alteração significativa na magnitude de
vibração pode requerer uma ação de correção com parada do equipamento, mesmo
que o limite de transição da zona C ainda não tenha sido garantido. Essa alteração
pode ser instantânea ou progressiva ao longo do tempo.

▪ Para a aplicação desse critério, é necessário que as medidas de vibração tenham sido
tomadas sempre no mesmo ponto de medida e sempre nas mesmas condições de
operação.
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082 – Limites operacionais

▪ Para equipamentos importantes em funcionamento contínuo, é prática estabelecer

valores-limites que sinalizem situações anormais. Esta prática tem o objetivo de evitar
que em uma situação anormal seja sinalizada em condições extremas, isto é, quando
for necessário interromper seu funcionamento imediatamente;

▪ Utilização de alarmes.
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082 – Classificação de zonas de severidade de vibração

para equipamentos classificados como Grupo I

Valor eficaz
Classe do suporte Limite entre as zonas
mm/s - rms
A/B 1,1
Rígido B/C 1,8
C/D 2,8
A/B 1,8
Flexível B/C 2,8
C/D 4,5
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082 – Classificação de zonas de severidade de vibração

para equipamentos classificados como Grupo II

Valor eficaz
Classe do suporte Limite entre as zonas
mm/s - rms
A/B 1,8
Rígido B/C 2,8
C/D 4,5
A/B 2,8
Flexível B/C 4,5
C/D 7,1
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10082 – Classificação de zonas de severidade de vibração

para equipamentos classificados como Grupo III

Valor eficaz
Classe do suporte Limite entre as zonas
Mm/s - rms
A/B 2,8
Rígido B/C 4,5
C/D 7,1
A/B 4,5
Flexível B/C 7,1
C/D 11
Medição em condição de
referência – ZONA A
Medição em condição de
desalinhamento no
acoplamento – ZONA C
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10272
▪ Esta norma estabelece os requisitos mínimos para medição e avaliação de vibração em carcaça de máquinas
elétricas em teste, motores ou geradores;

▪ Esta norma fornece recomendações sobre os limites de vibração para aceitação de motores e geradores em teste;

▪ Esta norma aplica-se às máquinas trifásicas de corrente alternada e á máquina de corrente contínua montada sobre
suspensão livre, garantindo uma frequência natural máxima entre a base e a máquina não superior a ¼ da menor
frequência de rotação;

▪ Esta norma não se aplica a motores acionados por inversores, máquinas monofásicas ou máquinas trifásicas que
operem em sistemas monofásicos.
NORMAS TÉCNICAS

NBR 10272
O critério de aceitação de motores está baseado nos limites de vibração especificados abaixo:

Valor eficaz
Grau de qualidade
mm/s - rms

Normal 1,8

Reduzido 1,12

Especial 0,71

A faixa de frequência dos valores estabelecidos nessa tabela é de 3 a 1000 Hz

NORMAS TÉCNICAS

NBR 10272
Com isso, podemos concluir como analisar a severidade do meu dano perante a
vibração e quais os valores aceitáveis em termos de funcionamento de máquinas
elétricas rotativas.

E se eu quiser um diagnóstico mais preciso? A Análise de vibração pode

fazer isso pra mim?

A resposta é SIM!

Mas para isso preciso saber realizar a leitura do espectro de vibração.

Como realizar a leitura de um espectro de vibração?

Precisamos antes de tudo possuir algumas informações básicas:

▪ Conhecer as limitações da máquina;

▪ Verificar existência e tipo dos componentes e elementos de transmissão de força do

sistema;

▪ Verificar velocidade de rotação do eixo de saída do motor;

▪ Conhecer sistema de partida da máquina;

▪ É preferível que se tenha um espectro de REFERÊNCIA;

Conhecer as limitações da máquina:

▪ Classificação das máquinas (sistema ABC);

▪ Frequência de alimentação da rede elétrica;

▪ Verificar se estrutura onde será realizada a medição está devidamente aterrada e possui boa rigidez;

▪ Conhecer funcionamento da máquina;

▪ Tipos de carregamento.
Verificar existência e tipo dos componentes e elementos de transmissão de força do
sistema:

▪ Utilização de engrenagens – informação sobre quantidade de reduções e números de dentes;

▪ Utilização de ventiladores ou misturadores dotados de impelidores com hélices – conhecimento sobre

número de hélices;

▪ Conhecimento sobre os tipos de rolamentos utilizados no sistema.

Verificar velocidade de rotação do eixo de saída do motor:

▪ Utilizar tacômetro.
Conhecer sistema de partida da máquina:

▪ Verificar se o sistema de partida da máquina necessita de alteração constante para velocidade de

funcionamento, ou seja, se faz uso de inversor de frequência e determinar precisamente quais essas
velocidades utilizadas;

▪ Levantar características do motor, pois a frequência de saída do inversor pode não ser a mesma de
giro do eixo, devido a quantidade de polos do motor.
É preferível que se tenha um espectro de REFERÊNCIA:

▪ Solicitar ao fabricante valores relativos a vibração e ruído SEMPRE, principalmente para máquinas
essenciais ao processo produtivo (classificação A – critério ABC);

▪ Assim que a máquina estiver instalada nos padrões corretos especificados pelo fabricante, adquirir um
espectro de frequência para todas as suas condições de funcionamento possíveis;

▪ Caso nenhum dos dois itens acima seja possível, sugere-se que após a realização de uma manutenção
geral da máquina, de modo que ela reproduza sua melhor condição de funcionamento, seja coletado o
espectro de referência.
 ATENÇÃO

Para frequência de rotação e

suas harmônicas
Qual o comportamento do
espectro de vibração
mediante um
desbalanceamento?
Qual o comportamento
do espectro de vibração
mediante um
desalinhamento?
Desbalanceamento
Desalinhamentos
SISTEMA DE ENGRENAMENTO
SISTEMA DE ENGRENAMENTO
SISTEMA DE ENGRENAMENTO
Possíveis pontos para posicionamento do
transdutor

Fonte:
SISTEMA DE ENGRENAMENTO

O que acontece se
quebrar um dente?
 SISTEMA COM PÁS (ventiladores, bombas, misturadores, etc.)
Sistema com duas pás com
velocidade de
aproximadamente 16 hz nó
eixo de saída do motor
FOLGAS MECÂNICAS
▪ O Tipo A é causado por folga/fragilidade Estrutural nos pés, base
ou fundação da máquina; também pela deterioração do apoio ao
solo, folga de parafusos que sustentam a base; e distorção da
arma-ção ou base (ex.: . pé frouxo);

▪ O tipo B é geralmente causado por parafusos soltos no apoio da

base, trincas na estrutura do skid ou no pedestal do mancal;

▪ O tipo C é normalmente provocado por ajuste impróprio entre

partes componentes para forças dinâmicas do rotor. Causa o
truncamento da forma de onda no tempo. O tipo C é muitas vezes
provocado por uma folga linear do mancal em sua tampa, folga
excessiva em uma bucha ou de elemento rotativo de um mancal
de rolamento ou um rotor solto com folga em relação ao eixo.
Vocês sabiam que nosso celular tem
um acelerômetro?
 Para quem
tem iphone
baixar o
aplicativo
AnaHertz na
app store
Para quem tem
android baixar o
aplicativo
Vibration
analysis na
google play
Estado de
referência
do
ventilador
Ventilador desbalanceado
 TU PODE ME PASSAR UM
MODELO DE RELATÓRIO SÓ
PRA EU TER UMA NOÇÃO
DE COMO FAZER?
 TU PODE ME PASSAR UM
MODELO DE LAUDO SÓ PRA
EU TER UMA NOÇÃO DE
COMO FAZER?
MANUTENÇÃO PREDITIVA POR ANÁLISE DE
VIBRAÇÃO EM MÁQUINAS ROTATIVAS

14/08 – 19H

GRATO PELA ATENÇÃO DE TODOS!

Contatos:
(83) 99821-0055
040300182@prof.uninassau.edu.br
@aprendendo.mecanica