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INSTRUTORES:

 Vanderlei de Oliveira Morais

 Rodrigo de Oliveira Ribeiro

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VIBRAÇÃO

É O MOVIMENTO OSCILATÓRIO
DE UM CORPO,
EXCITADO POR UMA FORÇA,
EM RELAÇÃO A UM PONTO DE
REFERÊNCIA.

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Sistema Massa - Mola

Vibração livre não amortecida


T = 2 m
k

k
F = Força de m t

excitação X0

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Sistema Massa-Mola-Amortecedor
FORÇA DE EXCITAÇÃO (F)

MASSA (m)

MOLA (k) AMORTECEDOR (c)

F = Força de excitação (N) - Força geradora dos movimentos.

k = Rigidez (N/m) - Propriedade de um sistema gerar forças que se opõe a uma deformação
ou deslocamento de suas partes.

c = Amortecimento (Ns/m) - Propriedade de um sistema gerar forças que se opõe ao


movimento (velocidade de deslocamento ou deformação) de suas partes.
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Propriedade

T = Período de vibração (s) Componente = Frequência específica


registrada no espectro
f = Frequência de vibração (Hz)

 = Velocidade angular (rad/s) Amplitude = Valor de uma


determinada componente no espectro
m = Massa (Kg)

K = Rigidez (N/m)
Harmônicos = Múltiplos inteiros de
C = Amortecimento (Ns/m) uma determinada frequência

F = Força de excitação (N)

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Movimento Harmônico Simples

Amplitude = A
PMD

Ref
PME PMD

F
PME

t
Período = T = 1/f

Ref

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Parâmetros de Medição

Deslocamento - Baixas frequências

Velocidade - Médias frequências

Aceleração - Altas frequências


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TRANSDUTORES
PROXÍMETROS
Saída de 0 ~ 8mV/mm
x Probe
Chapa metálica

Proxímetro

Eixo
x
mV
mV
8 Mancal
Bucha Filme de óleo
4
Curva de resposta
0 X (mm)
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TRANSDUTORES
VELOCIDADE
Amplitude (%)

100
Caixa Isolador
70
Bobina
Magneto

1 10 100 1000 10000


Frequência (Hz)

Utilizado principalmente para


medições de estruturas de Roscap/ fixação
concreto e máquinas.
Sensibilidade padrão 100mV/in/s
ou 3,9mV/mm/s PREDITEC
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TRANSDUTORES
ACELERÔMETRO

Amplificador Parafuso de calibração

Isolador de mica Massa de referência


inercial
Prato condutivo
Cristal piezoelétrico
Curva de resposta

Amplitude (%)
Isolador elétrico

Base magnética

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Frequência (Hz)
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TRANSDUTORES
TIPOS DE FIXAÇÃO E CURVAS DE RESPOSTA
S e n s ib ilid a d e r e la tiv a (d B )

1 - Haste 2-Magnética 3-Magnética 4 - Pastilha 5-Adesivo 6-P


ris
ion
eir
o
de2pólos plana colada
4 5 6
30
2 3
20
1
10
0
-10
-20
1 10 100 1K 10K 100K Hz
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Norma de Referência ISO 2372

NORMA ISO 2372


Critérios para julgamento de estado de máquinas
NÍVEL DE ATÉ 20CV DE 20CV  100CV  100CV
VIBRAÇÃO (mm/s) ATÉ 100CV BASE RÍGIDA BASE FLEXÍVEL
0,28
0,45 BOM BOM BOM BOM
0,71
1,12 ADEQUADO
1,8 ADEQUADO
2,8 ADMISSÍVEL ADEQUADO
4,5 ADMISSÍVEL ADEQUADO
7,1 ADMISSÍVEL
11,2 ADMISSÍVEL
18 INADMISSÍVEL
28 INADMISSÍVEL
45 INADMISSÍVEL INADMISSÍVEL

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ACELERÔMETROS
 Esta tecnologia é normalmente utilizada
para o monitoramento de rolamentos.

 Efeitos piezo-elétricos: a carga elétrica


é proporcional à carga mecânica
fornecida pelos efeitos dinâmicos.

E = f(F)
 Esta é uma medição unidirecional.
 F = M * ( )
M = Cte
E = f1( )
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Largura de banda do acelerômetro

 A fixação do acelerômetro é importante para executar uma


medição de vibração.
 O efeito da fixação é como um filtro. Lembrando da analogia
com a orquestra, quanto menos rígida for a fixação menos o
acelerômetro pode ler as altas freqüências (ex.: ruídos
agudos).

 As altas freqüências são o domínio dos ruídos de


rolamento !!

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Efeitos de fixação do acelerômetro

1 Ponto de 2 Base 3 Base de


contato Magnética Alumínio
Resposta de Freqüência

2kHz 7kHz 28kHz Frequency

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PROXÍMETROS
 O proxímetro é normalmente utilizado para o
monitoramento journal de rolamentos. Os sensores
fornecem dois dados diferentes

Proxímetros
Utiliza o fenômeno de corrente de
Eddy

Ponta Corpo

D : GAP
(saída DC) CABO DE EXTENSÃO

 d : Vibração O comprimento do cabo modifica
relativa o comportamento elétrico
(saída AC)

DRIVER
Alimentação : - 24V DC ;

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Principais recursos dinâmicos para definir o equipa-
mento adequado para a medição de vibração

 A dinâmica da medição é o ponto


principal de um equipamento
vibratório.
 A dinâmica é a relação entre o
máximo e o mínimo da
magnitude. A unidade é o “dB”.

 A dinâmica de um equipamento é
embodied diretamente pelo chip
interno (10,12 ou 16 bits) para 60
dB, 72 dB, 96 dB.
A analogia pode ser feita com a qualidade
de um alto-falante.

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Localização para os pontos de medição

1 Rv

Vibrações medidas
1 Ro com um
acelerômetro
dy
dx Três diferentes
1 Rh 1Ax
 direções para as
  3 medições: vertical,
horizontal e axial
dax
para melhor
Vibrações medidas análise.
com um
proxímetro para
três diferentes
direções : dx, dy e
dax.
Norma API
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Localização de pontos de medição

EXEMPLO

Motor Máquina
3 4
V V

1 2 3
V V A

1 2
H H
   3
H
4
H

2
A

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Básico sobre Rolamentos

 Os rolamentos são utilizados


para muitas máquinas, os
principais componentes são :
a pista interna
a pista externa
a gaiola
o elemento rolante

 A escolha de um rolamento é feita


de acordo coma velocidade de
rotação e a carga. Uma instalação
específica é estabelecida para o
rolamento.

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Básico sobre Mancais de deslizamento

 Os mancais de deslizamento
 A carga dinâmica induzida pela
são geralmente projetados para
rotação é:
grandes máquinas com alta
rotação. L
 Os rolamentos hidrostáticos e F
6. .(r /  )².(r.b. )
hidrodinâmicos são os dois tipos
principais de mancal
 As partes principais de um L : Carga
mancal de deslizamento:  : Viscosidade
 filme de óleo r : Raio do mancal
 parte de metal branco b : Comprimento de deslize
 eixo  : Clareza radial
 caixa do mancal  : Velocidade de rotação
 parte do selo

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Como monitorar uma máquina com
Mancais de deslizamento
 As máquinas com mancais de deslizamento são monitoradas
com proxímetros. Os movimentos do eixo são monitorados
(gap e vibração), a unidade desta medição é mm ou m (25,4
m = 1 mm).
 Os proxímetros são utilizados para monitorar fenômenos de
baixa freqüência (deslocamento de eixo).
 A forma de monitorar uma máquina com proxímetros é
fornecida pela API:
 Dois proxímetros na direção radial (vibração)
 Dois proxímetros para a folga do mancal (gap)

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Como monitorar uma máquina com
rolamentos

 Estas máquinas são geralmente monitoradas com


acelerômetros.

 As localizações dos acelerômetros são dadas pela norma


(ex.:ISO 2372). Os acelerômetros devem ser
configurados o mais próximo possível do ponto máximo
de transferência de energia. Estas localizações são os
mancais da máquina.

 As medições podem ser realizadas em três


direções diferentes.

 As medições devem ser executadas na direção da


carga dinâmica esperada.

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Análise de Vibrações Conteúdo [1/2]

 O sinal dado pelo sensor  Como avançar com a análise


 Unidades principais de vibrações de vibrações
 Medições globais  Carga periódico

 Medições globais com um acelerômetro  Conversão de unidades

 Energia X Freqüência  Carga não-periódica

 A analogia da maleta para medições  Forma de onda no tempo


globais  Análise de freqüência
 Vários níveis globais para enfocar  Básico sobre o FFT
o fenômeno  Sinais elementares FFT
 Como configurar um global  Análise cinemática
 Alguns limites de medições globais  Exemplo cinemático
 Análise de tendências  Cartas principais de freqüência para
 Níveis problemas vibratórios
 Desbalanceamento
 Exemplo de norma de velocidade global
 Fenômenos semelhantes a
 Exemplo de norma de velocidade global
para máquinas elétricas desbalanceamento
 Normas de deslocamento  Problemas de desalinhamento e
 Limitações de normas acoplamento
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Análise de Vibrações Conteúdo [2/2]

 Fenômenos de choque
 Problemas magnéticos
 Problemas de Belt
 Engrenamentos
 Mancais de rolamento (REB)
 Defeitos específicos em mancais de deslizamento
 Defeitos combinados
 Ressonância
 Metodologia para definir os defeitos de vibração
 Cartas de freqüência sintéticas para análise de harmônicos e bandas
laterais
 Concatenação de espectros
 Levar em conta os efeitos estruturais no espectro
 Análise absoluta e relativa do espectro
 Limitações da análise de vibrações

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O sinal fornecido pelo sensor

 O sinal fornecido pelo sensor é primeiramente amplificado e


convertido em tensão.
 O aparelho de monitoramento fará cálculos neste sinal para
fornecer parâmetros vibratórios.

Forma de onda no tempo

Medições globais

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Unidades principais de vibração
 As unidades de vibração são definidas de acordo com a ordem física
medida
Aceleração
A
1g
10 mm/s
10 µm

Velocidade

Deslocamento

160 Hz
Freqüêencia (Hz)
100 1 000 10 000

Unidades para medições de vibração

Aceleração g (1 g = 9,81 m / s²)

Velocidade mm / s (1mm / s = 10-3 m / s) pol/s

Deslocamento µm (1 mícron = 10-6 m) mm


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Medições globais
 A vibração pode ser quantificada com a energia do sinal
dinâmico
0,6
m a g n it u d e

0,4

0,2

109
121
0 Time waveform

85
13
25
37
49
61
73

97
1

-0,2

-0,4

-0,6
time

 A energia vibratória é a superfície sob a forma da


forma de onda (a parte laranja).
 A energia vibratória é o global das unidades atuais
(aceleração, velocidade, deslocamento).

1
 V (t )² dt
T

Vrms 
T 0

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Medições globais com acelerômetros

 As vibrações medidas com um acelerômetro são em “g”.


 A velocidade e o deslocamento de vibração do mancal podem
ser obtidos a partir do sinal de aceleração.

 O sinal também pode ser filtrada para se


adequar aos padrões seguintes :
V Global de velocidade entre 10 e 1000 Hz

S  As medições globais podem dar uma idéia


L do comportamento mecânico geral da
máquina.

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Exemplo de norma de global de velocidade

 Os níveis pré-definidos (alarme 1 e 2) fornecidos pelas normas são


globais de velocidade na largura de banda de 10 a 1000 Hz (ISO
2372).

 A velocidade de rotação deve estar entre 600 e 12000 rpm.

Velocidade in mm/s
45
28 Danger Classe 1 : máquinas pequenas, 15 Kw
18
Perigo Danger
Perigo Alarme Classe 2 : máquinas médias, 15 to 75 Kw
11.2
7.1 Alarme Aceitável Classe 3 : máquinas grandes, o eixo com
4.5
Alarme
2.8 Alarme Aceitável comportamento rígido
1.8 Aceitável
1.12 Aceitável
0.71 Bom Classe 4 : máquinas grandes, o eixo com
Bom
0.45
0.28 Bom Bom um comportamento não-rígido
0.18
Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4
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Exemplo de normais de velocidade
global para máquinas elétricas
Norma NFE90310 para máquinas elétricas rotativas
Valores globais em velocidade - mm/s - RMS
CLASS Rpm 80 <H< 132 80 <H< 132 80 <H< 132
R From 600 to 1,8 2,8 4,5
(Regular) 3600
From 600 to 0,71 1,12 1,8
1800
S From1800 to 1,12 1,8 2,8
(Small) 3600
From 600 to 0,45 0,71 1,12
1800
Sp From 1800 to 0,71 1,12 1,8
(Specific) 3600

H is the height of the shaft in mm from the ground.

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Normas de deslocamentos para
proxímetros

 O deslocamento permitido para a medição do proxímetros


pode ser encontrado nas normas API 613 e API 617 para
turbinas de vapor, redutores e compressores centrífugos.

= 12000 Em m pico a pico


Desl 25, 4
N
N é rpm

 Para uma máquina rodando a 3000 rpm, os níves pré-


estabelecidos podem ser configurados a 50 m para alarme
1 e 80 m para o desligamento.

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Limitações das normas
 A máquina deve estar em conformidade com os
requisitos das normas.
 Não é uma realidade em campo
 As normas tratam geralmente com freqüências
baixas e médias, não com altas freqüências.
 O comportamento de um rolamento pertence ao
domínio das altas freqüências
 A velocidade de rotação para as normas pertence ao
intervalo entre 600 rpm e 12 000 rpm (ex.: ISO 2372).
 As normas não podem ser aplicadas para rotações menores
que 600 rpm

 As normas são principalmente aplicadas para


medições globais.

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Análise de freqüência
 A ferramenta matemática para dividir o sinal da forma de onda no
tempo em sinais unitários é gerada pelo FFT (Transformada Rápida
de Fourier).

 O objetivo do FFT é exibir a energia de formas diferentes. As


magnitudes são espalhadas sobre um eixo de freqüência. Permite
uma leitura simples dos dados vibratórios.

 A exibição da energia no domínio da freqüência é chamada de


espectro.
E
S
Time wave form and noise
P
20

15
E
C
FFT
10
magnitude

T
0

-5

R
-10
time

O
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Básico sobre o FFT [1/2]
 Os diagramas básicos para o FFT permitem compreender espectros
complexos.
 A senóide simples é transformada em um pico único no domínio da
freqüência localizado em 1/T da freqüência (T é o período da senóide).

fft
Sinus

0,6
1,5
0,5
1
0,4
FFT
0,5

0 Sinus 0,3
fft
-0,5 0,2
-1 0,1
-1,5 0

1 -0,1 0 5 10 15 20 25 30
tim e

F
T
2,5
2
1,5
1
0,5
2*sin(t)
0
-0,5 0 5 10 15 20 25
2*sin(2*t) FFT
-1
-1,5
-2
-2,5
1 Frq
time
F
T sult
ado
!

e o re
enh
Des

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Básico sobre o FFT [2/2]
 Os sinais podem ser impulsivos periódicos.
periodic pulse
periodic pulse

FFT

time

1 Frequency

F
T

 Os sinais podem não ser periódicos, como ruído contínuo.

Noise Noise
1,2
1,2
1
1
0,8
0,6
0,4
FFT 0,8
0,6
0,2 0,4
0
0,2
time

1 0

F frequency

T
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Sinais de FFT elementares
Time wave form and noise

20
2,5
15

10 2
FFT
magnitude

5
1,5
0
bruit
-5 1
frq
-10
0,5
time

=
0
0 0,5 1 1,5
-0,5
Noise

12
10
8
6
4
2
0
time

+
time wave form without noise Elementary excitations

10 6
4
5
2
magnitude

0 0
-2
-5
-4

-10 -6

time time

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Análise cinemática
 Todas as partes rotativas induzem carga dinâmica
interna a uma freqüência específica :
 Desbalanceamento
 Efeitos de passagem de pás
 Freqüências de engrenamento etc.

 Para ler o espectro facilmente, é necessário


conhecer as freqüências esperadas fornecidas
por um equipamento.

 Algumas freqüências podem ser definidas como múltiplas da freqüência


de rotação.
 Freqüência de engrenamento = freqüência de rotação * n° dentes
Freqüência de passagem de pás = freqüência de rotação * n° de pás

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Espectros de freqüências principais
Para problemas vibratórios
 O gráfico teórico para os
defeitos são :
 Desbalanceamento
 Desalinhamento
 Magnético (estator e rotor) Máquina em estado
 Choques normal Frq

 Defeitos de correia
 Engrenamentos
 Engrenamentos
 Defeitos compostos
Máquina com problemas Frq
 Os defeitos de freqüência unitários devem ser analisados
um por um para identificar os problemas mecânicos
internos. PREDITEC
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Problemas de desalinhamento e
acoplamento [1/3]
 Os problemas de desalinhamento podem ocorrer em três diferentes casos :
 Desalinhamento paralelo (fig A)
 Desalinhamento angular (fig B)
 Desalinhamento composto (paralelo e angular)

Fig A : Desalinhamento paralelo

Fig B : Desalinhamento angular

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Problemas de desalinhamento e
acoplamento [2/3]
 O desalinhamento é causado por uma força radial ou axial entre os eixos
 O desalinhamento estático de um eixo combinado com o desbalanceamento do
acoplamento induz a um fenômeno específico de frequência.
 A segunda ordem terá amplitude mais alta que 1 x RPM e a terceira ordem
estará presente para desalinhamento paralelo (fig B). Para desalinhamento
angular , 1 X RPM deve dominar o espectro apesar da presença de ordens
superiores.
 (fig A).

Estado normal Fig A: Desalinhamento paralelo Fig B Desalinhamento angular

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Problemas de desalinhamento e
acoplamento [3/3]

 Problemas localizados no acoplamento podem induzir a


“frequências de desalinhamento”.

 A graxa em acoplamentos flexíveis (eg:acoplamentos de gaiola)


podem “travar” as duas partes, induzindo ao efeito de
desalinhamento.
 A borracha do acoplamento deve permitir a dissipação dos
esforços axiais.

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Engrenamentos [1/4]
 Engrenamentos são utilizados para a transmissão de força.
 O projeto inicial é definido para a aplicação específica, unidades
de eixos paralelos, unidades planetárias, etc.
 Os mancais são definidos de acordo com a aplicação
(rolamentos, mancais de deslizamento).

 O desgaste das engrenagens nos levam a:


 Mancais (Problemas de desgaste)
 Uma ou mais engrenagens (defeitos de superfície, dente
quebrado, desgaste, etc.)
 Forças externas de desalinhamento, desbalanceamento, etc.

 A análise frequêncial permite analisar todas as partes do


redutor.

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Engrenamentos [2/4]
 As frequências observadas em redutores geralmente
são:
 O efeito da engrenagem X a rotação do eixo.
A frequência de engrenamento específica
 F1*Z1 = F2*Z2 para // eixo (veja fig A).

 O desgaste regular da engrenagem produz


um incremento nas amplitudes da frequência Z1
de engrenamento e seus harmônicos. F1 Z2

F2

Fig A

Engrenamento normal Engrenamento com desgaste


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Engrenamentos [3/4]

 Um ou mais dentes quebrados causam um fenomeno de


choque modulado pela frequência de rotação do eixo que
abriga a engrenagem com problemas.

Z1
F1 Z2
F1

F2

F2

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Engrenamentos [4/4]
 Em um espectro de engrenagens é muito importante observar o efeito de
modulação. O eixo sofre um acréscimo de movimento (tipo de translação)
com incremento ou decremento de energia na frequência de engrenamento.

FG+F2
Z1
F1 Z2 F2

F2
engrenagem excêntrica
Eixo empenado
Z1 Fg 2*Fg
F1 Z2 Modulation

Domínio do tempo
0,6

Condição normal
0,4

F2 0,2

-0,2

-0,4

-0,6
time

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Rolamentos [1/4]

Global de aceleração

III
I II
Time

 Os três estágios de falha são:


 I : Estado normal
II : Princípio de falha (Fig A)
III : Falhas generalizadas
Fig A

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Rolamentos [2/4]
 O “ruído” se localiza em altas
frequências: Ruído
Choques(elemento rolante e pistas)
induzem energia, as quais geram
ressonância em altas frequências.
 O range de frequência do espectro deve
estar situado entre 3K e 20KHz.

 A segunda área (II) demonstra as


frequências de cada elemento do
rolamento.
 Gaiola (usualmente 0.4*F0)
 Elemento rolante
 Anel interno
 Anel externo

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Rolamentos [3/4]
 Defeitos leves por impacto (area II) provem
de choques específicos. Defeitos no anel
interno podem ser causados por efeitos de
desbalanceamento (usualmente a carga
sobre a pista do rolamento é afetada).

 A energia desses choques não são periodic pulse

importantes comparadas aos fenomenos


de desbalanceamento em engrenagens.

Frequency

 A deficiência de lubrificação pode criar um


ruído no rolamento. Após a lubrificação, os
níveis globais em aceleração e DEF sofrem
um decréscimo significativo (após algum
tempo...). Se os níveis voltarem a crescer
após algum tempo, então temos uma falha
no rolamento.

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Defect Factor [4/4]
 O fator de defeito específico (unidade DEF) pode monitorar desde princípios de
falha até defeitos generelizados em rolamentos. O DEF é indicado para motores,
bombas e quaisquer mancal de rolamento.
DEF BOM
Valor de Valor Fator de
pico
12 DEF RMS pico

0
RUIM

 Uma escala para todas


as rotações
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Defeitos em mancais de Deslizamento
[1/4]
 Mancais de deslizamento possuem algumas
falhas específicas relacionadas ao filme de óleo

 Para diagnóstico de alta performance é necessário


a utilização de probes de proximidade
(proxímetros) fixados no mancal. As medições com
acalerômetro podem fornecer dados
complementares sobre a tipologia do problema.
 A frequência específica para mancais de
escorregamento estão localizadas abaixo da
frequência de rotação do eixo. A localização exata
da frequência depende do tipo de mancal utilizado.

F0
0,2F0 0,6F0

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Defeitos em mancais de Deslizamento
[2/4]

L
F
 A diminuição nas folgas podem induzir a:
6. .(r /  )².(r.b. )
 Instabilidade do filme de óleo.
 Aumento de temperatura. L : Carga
 : Viscosidade
 O aumento das folgas podem induzir a: r : Raio do mancal
 Movimentos excêntricos no eixo. b : Comprimento do mancal
 : Folga radial
 A dificuldade na formação do filme de óleo
(instabilidade) whirl, whip.  : Velocidade de rotação

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Defeitos em mancais de Deslizamento
[3/4]
 O whirl e o whip são dois tipos de instabilidade
em mancais de escorregamento.
 As instabilidades do mancal são:
 Oil whirl (instabilidade antes da frequência de rotação)
 Oil whip (instabilidade e ressonância abaixo da frequência de
rotação do eixo). Neste caso não adianta variar a rotação do
eixo.

 Os espectros em cascata de medições síncronas podem nos fornecer


uma boa visão destes fenomenos.

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Defeitos em mancais de Deslizamento
[4/4]
 A forma de onda obtida através de proxímetros podem nos fornecer a
órbita do eixo dentro do mancal.
 A forma de onda no tempo é um sinal composto pela fase e pela
amplitude de vibração do eixo.
 Um sinal não filtrado e um sinal filtrado podem ser obtidos através de pós
processamento no software (DIVADIAG).

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Engrenamentos
ESPECTRO NORMAL Coroa c/ 72 dentes
1 x rpm da engrenagem

1 x rpm 8,33 Hz
mm/s²

Radial a engrenagem
GMF = 600 Hz
1 x Pinhão

GMF
2 x rpm

30 Hz

Pinhão c/ 20 dentes
Redutor

Um espectro normal mostra 1x e 2x rpm, juntamente com a frequência


de engrenamento (GMF). GMF normalmente tem bandas laterais na
frequência de rotação. Todos os picos são de baixa amplitude e
nenhuma frequência natural das engrenagens são excitadas.

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Engrenamentos
DESGASTE DOS DENTES Coroa c/ 72 dentes

Freq. Natural da engrenagem


1 x rpm da engrenagem

1 x rpm
8,33 Hz
mm/s²

GMF = 600 Hz
30 Hz
GMF
2 x rpm

Pinhão c/ 20 dentes
Redutor

A indicação chave de desgaste nos dentes é a excitação da frequência natural da


engrenagem juntamente com bandas laterais espaçadas com a frequência de rotação
da engrenagem danificada. A frequência de engrenamento (GMF) pode ou não
mudar em amplitude, porém altas amplitudes das bandas laterais ao redor da GMF
acorrem normalmente quando o desgaste é visível. Bandas laterais podem ser um
melhor indicador de desgaste do que a própria GMF.

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Engrenamentos
SOBRECARGA NOS DENTES Coroa c/ 72 dentes
1 x rpm da engrenagem
1 x rpm

8,33 Hz
mm/s²

GMF = 600 Hz

GMF
2 x rpm

30 Hz

Pinhão c/ 20 dentes
Redutor

A GMF é freqüentemente muito sensível a carga. Altas amplitudes de


GMF não indicam necessariamente problemas, particularmente se as
frequências das bandas laterais ficarem em níveis baixos e não
excitarem as frequências naturais das engrenagens. Cada análise deve
ser executada com o sistema operando em sua máxima carga de
trabalho.
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Engrenamentos
EXCENTRICIDADE DA ENGRENAGEM E FOLGA (Backlash)
1 x rpm da engrenagem Coroa c/ 72 dentes

Freq. Natural da engrenagem


1 x rpm

8,33 Hz
mm/s²

GMF = 600 Hz
GMF
2 x rpm

30 Hz

Pinhão c/ 20 dentes
Redutor
Altas amplitudes de bandas laterais ao redor da GMF freqüentemente sugerem
excentricidade, folgas ou eixos não paralelos que admitem a rotação de uma
engrenagem modular na frequência de rotação da outra. A engrenagem com
problemas é indicada por espaçamento das frequências de bandas laterais.
“Backlash” incorreto normalmente excita a |GMF e a frequência natural da
engrenagem, ambas com bandas laterais de 1 x rpm. A amplitude da GMF decairá
com o aumento da carga se o “backlash” estiver com problemas.
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Engrenamentos
DESALINHAMENTO DAS ENGRENAGENS
Coroa c/ 72 dentes
1 x rpm da engrenagem

1 x rpm
8,33 Hz
mm/s²

GMF = 600 Hz
2 x GMF
1 x GMF
2 x rpm

30 Hz

Pinhão c/ 20 dentes
Redutor
O desalinhamento das engrenagens quase sempre excita a segunda
ordem ou altos harmônicos da GMF com bandas laterais da
freqüência de rotação. Freqüentemente apresentará somente
amplitude 1 x GMF, mas altos níveis a 2x ou 3x GMF. É importante
determinar a Fmax para registrar pelo menos o segundo harmônico da
GMF se o transdutor e o sistema tiverem capacidade.
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Engrenamentos
TRINCA OU QUEBRA DO DENTE
Forma de onda no tempo Coroa c/ 72 dentes

8,33 Hz

     GMF = 600 Hz
30 Hz
1x engrenagem
mm/s²

Pinhão c/ 20 dentes
Redutor

Uma trinca ou quebra do dente irá gerar uma amplitude a 1Xrpm da engrenagem
além de excitar a frequência natural da engrenagem com bandas laterais na
frequência de rotação. Isto é melhor detectado na forma de onda que irá apresentar
um pronunciado pico toda vez que o dente quebrado tenta engrenar. O tempo entre
impactos “” corresponderá a 1/rpm da engrenagem com problema. A amplitude
dos picos na forma de onda normalmente será muito maior que a frequência 1Xrpm
na FFT.
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Rolamentos
Freqüências dos componentes

Pista externa
BPFO = n/2 fr (1-BD/PD Cos) rpm

Pista interna
BPFI = n/2 fr (1+BD/PD Cos) rpm

Gaiola  = Ângulo de contato


BD = da esfera/rolo
FTF = fr/2(1-BD/PD Cos) rpm
n = nº de esferas/ rolos

Elemento rolante PD = entre esferas/rolos


BSF = PD/BD fr [1-(BD/PD Cos)²] rpm fr = nº relativo de revoluções entre
anel interno e externo

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Rolamentos
1º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C
mm/s²
1 x rpm
2 x rpm
3 x rpm

5KHz 20KHz

A primeira indicação de falha em um rolamento aparece em frequências ultra-


sônicas (20KHz ~ 60KHz), portanto fora do range de frequência do coletor
analisador de dados (20KHz). O espectro será dominado pela frequência de rotação
do eixo e harmônicos e não é necessário sugerir uma intervenção.
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Rolamentos
2º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C
mm/s²

Fn
1x
2x
3x

1KHz 5KHz 10KHz

Pequeno defeito no rolamento começa excitando as frequências


naturais dos componentes do rolamento (Fn) que predominantemente
ocorre na faixa de 1 a 5KHz. Frequências de bandas laterais aparecem
acima e abaixo do pico de frequência natural no fim do 2º estágio de
falha. PREDITEC
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Rolamentos
3º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C
mm/s²

Fn
2 BPFO
BPFO
1x

BPFI
2x
3x

500Hz 5KHz

Frequências de defeitos do rolamento e seus harmônicos começam a aparecer. Quando o desgaste


progride, aparecem mais harmônicos das frequências de defeito e o nº de bandas laterais também
aumenta, tanto ao redor destas frequências quanto das frequências naturais do rolamento. O desgaste
agora é visível e pode se estender na periferia do rolamento, particularmente quando as bandas laterais
estão bem formadas e acompanhadas pelas frequências de defeito e seus harmônicos. É recomendável a
intervenção para troca do rolamento.
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Rolamentos
4º estágio de falha
Zona A Zona B Zona C
1x
mm/s²

Fn
2x
3x

10KHz

Próximo do final da vida a componente 1 x rpm é evidente. A piora normalmente


causa o aumento dos harmônicos da frequência de rotação. As frequências de defeito
do rolamento e frequências naturais desaparecem e em lugar fica um ruído de banda
larga em alta frequência (tapete ou carpete de ruído). Os níveis de vibração tendem
a diminuir pouco antes da falha.
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 F
m
F  m.r. ²
r

BALANCEAMENTO
CONCEITOS
TÉCNICAS
APLICAÇÃO EM CAMPO
NORMAS

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Introdução

NENHUMA ENERGIA É CRIADA


DO NADA, E SIM,
TRANSFORMADA.

LEI DE LAVOISIER

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Introdução
Desbalanceamento significa desequilíbrio de massas, e é a mais
importante propriedade em equipamentos que giram, tanto na industria
como no dia-a-dia.
Percebemos sua existência nos automóveis, quando os pneus se
desgastam ou são substituídos, nos eletrodomésticos, nas máquinas
rotativas industriais e etc.
Desbalanceamentos em geral geram desconfortos, vibrações e esforços
dinamicos que danificam outros componentes de máquinas.
No entanto existem casos em que o desbalanceamento se faz necessário,
tais como “vibra-call” em celulares, peneiras vibratórias, compactadores
etc.

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Introdução
Balancear um equipamento significar equilibrar massas e
consequentemente reduzir vibrações e esforços em outros componentes
( rolamentos, mancais, eixos, operador, etc.)

Desbalanceamento causa:
> Redução de vida de equipamentos e componentes;
> Aumentam o consumo de energia ( lei de lavoisier );
> Risco e queda do desempenho, produtividade e qualidade;
> Geram ruído e desconforto humano;
> Custos indiretos, devido a transmissão dos esforços.

Todo bom projeto requer um bom balanceamento.

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Origem do desbalanceamento
O desbalanceamento pode ser causado por diversos tipos de
anomalia, nos quais se destacam:
Montagem ou projeto errôneo ( excentricidade, assimetria,
velocidade de rotação próximo a freqüência de ressonância );
Falha do material ( Homogeneidade pobre, inclusões ou vazios em
peças forjada ou fundidas, trincas, etc..);
Incrustações, desgaste ou corrosão;
Mancais e/ou acoplamentos não concêntricos;
Distorções permanentes devido a esforço térmicos ou esforços;

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Conceitos Técnicos
Eixo de rotação
Fb= m.d.w2
Plano 2

Eixo de inércia
Plano 1

Pesos espalhados distribuídos de forma oposta (180º). FA= m.d.w2


A fase no plano 1 e 2 também são opostas (180º).

Fa e Fb representam as forças geradas devido ao desequilíbrio de massa e


consequentemente a alteração do eixo de rotação / Inercia.
Os pontos mais pesados, quando em rotação, geram resultantes, nos quais são
aplicado aos mancais.
Ex.: Um rotor de ventilador com uma bolha de ar de D=2 mm a 20 mm do centro,
cria um ponto pesado de 0,0653g a 10mm ( 0,65g.mm) do centro, no lado oposto.

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Conceitos Técnicos
Eixo de rotação
Plano 2

Eixo de inércia

Pesos paralelos e do mesmo lado.


Plano 1 FA= m.d.w2 As fases no plano 1 e 2 são iguais.

Não é possível determinar a posição exata de cada ponto pesado, mas sim a
resultante de todos.
A combinação de vários pontos pesados criam as resultantes radiais atuantes no
rotor e mancais. Estas resultantes giram solidárias ao rotor.
Os esforços transferidos aos mancais são caracterizados em forma de vibração,
resultante dos esforços e rigidez do sistema.

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Tipos de desbalanceamentos
Desbalanceamento Estático Puro
As forças tem o mesmo módulo e direção, combinadas em uma
força resultante. Quando parado por influencia da força
gravitacional terá uma força tipo m.g tentando girar o rotor.

Desbalanceamento Dinâmico Puro


As massas estão distribuídas em torno do eixo principal.
Sob o efeito da força gravitacional a resulante será nula.
Quando em rotação apresentará um momento resultante
transferindo esforços aos mancais em sentidos opostos.

Os desbalanceamentos em gerais são combinações de desbalanceamento


Estático Puro com Dinâmico Puro
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Rotores Rígidos e Flexíveis
Flexibilidade dos mancais +

Rotação

A idéia de rigidez do rotor é muito complexa onde engloba a flexibilidade


dos mancais e do rotor-eixo, no entanto pode-se perceber a influência da
rotação e flexibilidade no comportamento dinâmico do eixo

Este curso tratará apenas de balanceamento de rotores rígidos.

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Correção: O Balanceamento
Balanceamento Estático
Consiste em anular a força resultante, utilizando a influencia da força
gravitacional, onde é identificado o ponto mais pesado e adicionado massa no
lado oposto criando um equilíbrio. Utilizado para rotores estreitos, tais como
rodas, polias, engrenagens, rebolos e etc..
É basicamente utilizada o método da tentativa e refino e
apresenta pouca precisão e problemas de atrito.
Existe balanceadoras estáticas no qual gira o rotor criando
a força resultante identificando o ponto pesado.

Balanceamento Dinâmico
Pode ser realizado em balanceadoras Dinâmicas ou em Campo
(equipamento montado ).
É o método que apresenta maior aplicação, pois além da precisão,
pode atenuar vibrações oriundas da combinação
de erros e ajustes de outros componentes ( ex.: Eixo montado com o
rotor e polia de um ventilador ).

Geralmente são realizados na rotação de trabalho, exitando


todos os possíveis esforços.
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Correção: O Balanceamento
Tecnicamente:


F
F  m.r. ²
m m : Massa de desbal. Massa de
r
r : Raio correção

 : Veloc. Rotação

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Qualidade de balanceamento

O mínimo admissível de desbalanceamento é chamado de


DESBALANCEAMENTO RESIDUAL PERMISSÍVEL
e tem como símbolo U e unidade [g.mm]

O residual depende da massa do rotor, então, o


DESBALANCEAMENTO RESIDUAL ESPECÍFICO é

e= U g.mm
Massa do rotor kg
Lê-se: Tanto de desbalanceamento por cada quilo de massa do rotor

Quanto maior a rotação, menor desbalanceamento


específico, pois Fcent= m.r.ω2
m=massa, r= raio , ω=rd/s

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Qualidade de balanceamento

A Qualidade do Balanceamento é normalizada para uma


constante G, que varia de 4000 a 0,4 ( ISO 1940/1 )

G= e.ω g.mm
kg.s

A qualidade G, é aplicada a cada tipo de rotor e sua


aplicação, desde girabrequim de navios (G= 4000)
a giroscópio ( G= 0,4 )

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ISO 1940/1

O conjunto girabrequim inclui o girabrequim, volante, embreagem, polia,


neutralizador de vibração e porções rotativa das bielas.

No motor completo a massa do rotor é a soma de todas as massas


anexadas ao conjunto girabrequim.

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Balanceamento em Campo
O balanceamento em campo é denominado:
1 plano ou balanceamento Estático
Aplicado em rotores estreitos, onde podem ser
verificados estaticamente.
Plan 1
2 planos ou balanceamento Dinâmico
Aplicado em rotores largos, onde não é possível ser
verificado estaticamente. Os momentos surgem
quando em rotação.
Podem ser aplicado em 2 ou mais planos.
Plan 1 Plan 2

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1 plano ou 2 Planos ???
Na Prática a escolha do tipo de balanceamento pode ser:

1 plano
Diâmetro do rotor > 2. Largura do rotor

2 planos
Diâmetro do rotor < Largura do rotor

Em caso de sistemas acoplados e complexos pode ser


necessário o balanceamento em “n” planos.
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Métodos de balanceamento em campo

Método dos 3 pontos - sem fase


consiste em fazer ensaios colocando uma massa de teste
alternadamente a 120º no rotor e medir suas vibrações.
Através destes dados pode ser calculado a massa de
correção e sua posição. Não apresenta grande precisão,
pois se desconhece o comportamento do eixo ( sem fase )

Ax
RV Método Vetorial - Amplitude e fase
RH Através de ensaios e com os dados de vibração e fase é
possível determinar a massa e a posição de maneira
para cada plano, de maneira mais confiável.

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Método dos 3 pontos [1]

1) Marcar no rotor 3 posições eqüidistantes (120º), no sentido de


rotação;

2) Medir a vibração no mancal predominante filtrando a freqüência de


rotação;

3) Parar a máquina e fixar uma massa de teste na posição 1 (massa


conhecida para excitar a vibrações e determinar a resposta e
momentos ) e medir vibração no mesmo mancal / direção e mesma
rotação;

4) Parar, retirar a massa de teste fixá-la na posição 2, mantendo o


mesmo raio, rotação e mancal e medi-lo;

5) Parar, retirar do ponto 2 e fixá-la no ponto 3, mantendo as mesmas


configurações de medição e raio.

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Método dos 3 pontos [2]
O método gráfico consiste em desenhar uma circunferência com os 3 pontos de medição e
de acordo com o nível de vibração em torno de cada ponto traçar uma circunferência de
raio igual a vibração obtida com a massa de teste no ponto em questão ( adotar escala
ideal - ex.: 1 mm/s para 10 mm ).
O ponto de intersecção das três circunferências é a posição da massa de correção.
1

Através das referencias marcadas no


rotor (1, 2, e 3 ) é possível identificar a
correta posição.
Retirar a massa de teste, fixar a massa de
correção calculada na posição projetada
no mesmo raio das massas de testes.

A massa de correção é definida: MC= Mt . ( Vo / OP )


onde: Mc=massa correção
Mt=Massa de teste
Vo=Vibração inicial
OP=Compr. Vetor OP em mm/s (escala)
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Massa de teste
A titulo de segurança, a massa de teste para não produzir efeitos catastróficos,
pode ser determinada tendo como referencia o calculo para uma massa que gere
uma força equivalente a um décimo da massa do rotor

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Vetorial em 1 plano [1]
O balanceamento com amplitude e fase é o método de maior precisão e mais rápido.
Consiste na instalação de uma fita reflexiva no eixo para disparar um foto-sensor
ou lâmpada estroboscópica para visualizar no rotor a fase.
Atualmente o método com fita reflexiva é mais seguro, rápido e fácil. O coletor de dados
processa e informa a fase e níveis de vibração filtrados.
A passagem da fita gera um pulso que combinado do o sinal de vibração é possível
determinar uma referencia. A fase é a comparação ( diferença destas referencias ) nas
etapas dos ensaios.
Acelerômetro
Balance and key phasor waveforms sensor de vibração
4
3
2
1
0
-1
-2
-3
-4

V1
V
V0
Foto-sensor

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Vetorial em 1 plano [2]
O procedimento se define em:

1) Instalar fita reflexiva no eixo e fotosensor ( mesma posição durante o processo);


2) Avaliar as vibrações e fase e escolher o mancal que reflete o balanceamento;
3) Medir o nível e fase iniciais V0 e F0 ( desbalanceado );
4) Parar o equipamento fixar massa de teste ( usando o calculo de segurança ) no local apropriado em
qualquer posição;
5) Ligar o equipamento e medir a vibração e fase V1 e F1.
6) com os dados V0, F0 e V1, F1 e a massa de teste, calcular a massa de correção e
angulo de posição. Em coletores modernos os cálculos são realizados internamente, no entanto podem
ser usados outros softwares.
7) fixar a massa de correção na posição calculada e fazer nova medição de Vibração e fase. Caso
necessário faça o refinamento.

Os coletores de dados atuais disponibilizam recursos de


balanceamento, refino, divisão de massa e até calcular a
qualidade do balanceamento (G ).
Cada plataforma de coletores tem suas convenções a respeito do
sentido de contar o angulo para a massa de correção, bem como
outras configurações ( massa de teste permanente, retirar ao
invés de colocar massa de teste, etc...)
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Vetorial em 1 plano [3]
O método gráfico, consiste em traçar um plano cartesiano,
e representar os vetores V0 e V1 ( com escala ) na direção das
fases F0 e F1 respectivamente. Assim é possível decompor os vetores
e identificar o módulo e o vetor desbalanceamento. Tendo como
referencia a massa de teste ou um ponto qualquer no rotor é possível
verificar o deslocamento necessário para o vetor da massa de
correção ficar oposto a vibração inicial.
Ex:

Para a massa de correção temos:


M correc= M teste ( V0 / V desbalanceamento )

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Vetorial em 2 planos [1]
Consiste em um balanceamento dinâmico, onde os 2 planos ou mais geram o efeito
cruzado e requerem em cada plano massas e posições diferentes.
A determinação do balanceamento em 2 planos se baseia na relação D < L e também na
diferença de fase nos mancais de cada plano.
Utiliza-se também da fita reflexiva ( ou lâmpada estrobo ) no entanto são realizados
medições de vibração e fase nos dois mancais ( um de cada plano ).

Observe na figura, que esta configuração de rotor,


o plano 1 reage no mancal A, e o plano 2 no mancal B
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Vetorial em 2 planos [2]
O balanceamento em 2 planos segue os seguintes passos:

1) Instalação da fita reflexiva no eixo ou rotor e posicionamento do foto-sensor;


2) Medição das vibrações iniciais e fase nos dois mancais:
No mancal do plano 1 medir V10 e F10
No mancal do plano 2 medir V20 e F20
3) Parar, e fixar a Mt ( calculada ) no plano 1 e qualquer posição segura;
4) Ligar e medir as vibrações e fases nos dois mancais:
Mancal do plano 1 medir V11 F11 e no Plano 2 medir V21 e F21
( percebe-se a influencia no plano 2 da massa de teste colocada no plano 1 );
5) Parar, retirar a Mt do plano 1 e colocar ( a mesma ou outra ) Mt no plano 2;
6) Ligar e medir as vibrações e fases nos dois mancais:
No mancal do plano 1 medir V12 e F12 e do plano 2 V22 e F22;
7) De posse dos dados medidos e das massa de testes dos devidos planos, calcular no
coletor ou software Balanc as massas de correções e as posições para cada plano.
8) Fixar a massa nos pontos calculados de cada plano e medir novamente para avaliar o
desbalanceamento residual. Caso necessário fazer o refinamento.

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Divisão de massas
Em casos em que a massa de correção é calculada e necessita ser posicionada em
uma região vazia ( ex.: vão entre as pás de um ventilador ), é possível decompor a massa M
em duas massas M1 e M2, de modo que estas massas podem ser fixados no equipamento
( nas pás ) garantindo uma excelente precisão

A decomposição de massa se faz pelo seguinte principio:

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Cuidados...

Toda a execução de balanceamentos em campo requerem diversos cuidados e


respeitos aos procedimentos de segurança de cada empresa quanto ao manuseio
de equipamentos.
A posição do foto-sensor e acelerômetros devem ser a mesma durante todo o processo de
balanceamento.
A fixação da massa pode ser feito por parafuso ou solda. Certifique-se que a mesma não irá
se desprender. Em caso de solda considere também a massa da solda.
Identifique no rotor as posições e numere-as, facilitando a identificação da posição da
massa de correção.
Repita varias vezes as medições certificando-se da repetibilidade dos dados.
Para que o ensaio com a massa de teste seja confiável, é recomendável que ocorra
variações de no mínimo 25% dos níveis e 25º na fase.
Os detalhes e procedimentos detalhado de coleta e entrada de dados, bem como as
convenções adotadas variam de plataformas ( tipos diferentes de coletores ), portanto o
detalhamento e procedimento de operação deve ser conforme a instrumentação utilizada.

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Aplicação Prática
BALANCEAMENTO COM MEDIÇÃO DE FASE
(PLANO 01)
MEDIR VIBRAÇÃO INICIAL
E FASE
(A0 ang0) CALCULAR A MASSA
DESBALANCEAMENTO
M=AO * PP
COLOCAR PESO DE PROVA SIM
A2
(PP) EM UM ÂNGULO QUALQUER
DESBALANCEAMENTO
(0pp) RESIDUAL FIM
REMOVER PESO DE ACEITÁVEL?
PROVA
MEDIR VIBRAÇÃO E
FASE RESULTANTE
MEDIR O ÂNGULO
DE A0 COM A2 NÃO
A1 01

ADICIONAR MASSA M0
CALCULAR O VETOR NO MESMO SENTIDO
DESBALANCEAMENTO QUE DESLOCOU A1
A2

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Aplicação Prática

Medição de Fase

CÁLCULO APROXIMADO DO PESO DE PROVA

P Peso de prova em gramas

W Peso do rotor em kilogramas


P = W.D
R R Raio ao qual vai ser fixado o peso de
prova em milímetros
D Deslocamento medido em microns
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Aplicação Prática
BALANCEAMENTO COM MEDIÇÃO DE FASE

Ao=12mm/s

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Aplicação Prática
BALANCEAMENTO COM MEDIÇÃO DE FASE

Ao=12mm/s
Ang=20°

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Aplicação Prática
BALANCEAMENTO COM MEDIÇÃO DE FASE

Ao=12mm/s
Ang=20°
PP=35g
Ang PP=360° A2
A1=18mm/s
Ang 1=60° 95°
Ao
A2=12
A1

PF = PP x Ao
A2
Add.= 36g
Ang.= 95°

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Aplicação Prática
BALANCEAMENTO SEM MEDIÇÃO DE FASE

Ao=15mm/s

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Aplicação Prática
BALANCEAMENTO SEM MEDIÇÃO DE FASE

Ao=15mm/s
A1=24mm/s

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BALANCEAMENTO SEM MEDIÇÃO DE FASE

Ao=15mm/s
A1=24mm/s
A2=11mm/s

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Aplicação Prática
BALANCEAMENTO SEM MEDIÇÃO DE FASE

Ao=15mm/s
A1=24mm/s
A2=11mm/s
A3=15mm/s

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Aplicação Prática
BALANCEAMENTO SEM MEDIÇÃO DE FASE

Ao=15mm/s
A1=24mm/s
A2=11mm/s
A3=15mm/s
PP=50g
Op=13,5

PF = Pp x Ao
Op

Add.= 56g
Ang.= 173°

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Aplicação Prática
Separação de Pêso

Y = U Sen (X-V) U = Peso


Sen (X-W) V = Ângulo
W = Ângulo da primeira posição
Z = U . Sen (V-W) X = Ângulo da segunda posição
Sen (X-W)

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Aplicação Prática
Exemplo - 01

DADOS: U = 100g
V = 60º

Y =100 . Sen (90 - 60) Y = 100 . 0,50 Y = 50 g Ângulo = 0


Sen (90 - 0) 1,0

Z =100 . Sen (60 - 0) Z = 100 . 0,87 Z = 87 g Ângulo = 90º


Sen (90 - 0) 1

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Aplicação Prática
Exemplo - 02

DADOS: U = 70g
V = 205º

Y =70 . Sen (225 - 205) Y = 70 . Sen 20 Y = 70 . 0,34 Y = 33,52 g Ângulo = 180º


Sen (90 - 0) Sen 45 0,71

Z =70 . Sen (205 - 180) Z = 70 . Sen 25 Z = 70 . 0,42 Z = 41,4 g Ângulo = 225º


Sen (225 - 180) Sen 45 0,71

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Aplicação Prática
CÁLCULO DA FORÇA CENTRÍFUGA
Rotação: 3.600 RPM
m = 25 g
Raio = 370 mm
²
Fc = 25g . 370 mm . 2π RPM
60

Fc = 0,03 . 0,37 . 142122,30

Fc = 1.577,56 KgM / seg (N)

Fc = 1.577,56 KgM / seg


Fc = m . r .W² 9,81
Fc = força centrífuga
m = massa desbalanceada Fc = 160,81 Kgf
W = 2π RPM r = raio
60 W = velocidade angular
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO

ATÉ O PRÓXIMO ENCONTRO

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