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FÍSICA DO RAIO X

PROPRIEDADE DOS RAIOS X

Sendo ondas eletromagnéticas, os raios X possuem todas as


propriedades gerais dessas ondas, que o leitor já conhece para o
caso da luz:

• Sofrem reflexão;
• Refração;
• Interferência;
• Difração;
• Polarização;
PROPRIEDADE DOS RAIOS X

Propagam-se em linha reta, com velocidade igual à da luz.

Tornam fluorescentes muitos corpos sobre os quais incidem, como por


exemplo, platino cianureto de bário (e por esta propriedade que
permitiu sua descoberta).

Provocam ação química em certas substâncias. Por exemplo,


impressionam chapas fotográficas.
PROPRIEDADE DOS RAIOS X

Esta propriedade é muito mais intensa nos raios X que na luz, porque,
como eles têm menor comprimento de onda, têm maior energia que
a luz.

Eles impressionam chapas fotográficas mesmo quando elas estão


protegidas por superfícies que a luz não atravessa, como por
exemplo, caixas de papelão, ou papel preto, etc..

Atravessam grandes espessuras de materiais.


PROPRIEDADE DOS RAIOS X

A facilidade maior ou menor com que os raios X atravessam as


substâncias depende do comprimento de onda dos raios X, da
espessura da substância e do seu peso atômico.

Os raios X de menor comprimento de onda, da ordem de 0,01A, têm


maior facilidade para penetrar nos corpos: são chamados raios X
duros.
Os de maior comprimento de onda, da ordem de 1A, penetram menos
nos corpos: são chamados raios X moles.
PROPRIEDADE DOS RAIOS X

• Atravessam com grande facilidade as substâncias de pequeno


peso atômico, como por exemplo, os elementos fundamentais dos
corpos orgânicos, carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio.

• As substâncias pesadas são dificilmente atravessadas. Assim, o


chumbo é usado freqüentemente para barrar os raios X. Ionizam as
moléculas dos gases por onde passam, isto é, arrancam elétrons
dessas moléculas.
PROPRIEDADE DOS RAIOS X

• Como são ondas eletromagnéticas, e, portanto, não têm carga


elétrica, não são desviados por campo elétrico, nem por campo
magnético.

• Os raios X são usados em medicina para radiografias e para cura


de certos tumores e certas moléstias de pele.
ENTENDENDO O EQUIPAMENTO DE
RAIO X
O equipamento possui alguma fonte natural que produza a Radiação X
de forma espontânea sem que haja interação externa ?

NÃO
• Eles são equipamentos eletrônicos;

• Precisam de eletricidade;

• Dependem da Física aplicada a eletricidade para produzir Raio X;

• Não são aparelhos radioativos onde temos uma semente , uma


fonte ou átomo radioativo que naturalmente por decaimento libera
radiação no ambiente.
ENTENDENDO O EQUIPAMENTO DE
RAIO X
O EQUIPAMENTO DE

RAIO X
É UM EQUIPAMENTO
ELETROELETRÔNICO
ENTENDENDO O EQUIPAMENTO DE
RAIO X
Sistema eletrônico : Para controlar e fornecer precisão aos fatores
elétricos.
ENTENDENDO O EQUIPAMENTO DE
RAIO X
Transformador de alta tensão : Responsável por transformar a tensão
baixa em tensão(KV) alta para aumentar a velocidade dos elétrons
e provocar o fenômeno choque e reduzir a corrente elétrica(A) que
vem da administradora,adequando ao uso do equipamento.
ENTENDENDO O EQUIPAMENTO DE
RAIO X
• Radiação X é uma onda eletromagnética;
• Desprovida de massa;
• Alta velocidade de propagação;
• Devem ter uma blindagem diferenciada devido ao alto poder de
penetração(perigosas);
ENTENDENDO O EQUIPAMENTO DE
RAIO X
Nesse espectro,as radiações que são consideradas perigosas são as
radiações X e as radiações Gama.
Elas são ionizantes ou seja produz ionização no meio onde ela se
propaga (células e tecidos).
Para produzir Raio X :

• Corrente elétrica (A) (Fluxo)

• D.D.P ou Voltagem (V) (Força)


EQUIPAMENTO ELÉTRICOS GERADORES DE RAIOS X

• http://tecnico-em-radiologia2011.blogspot.com.br/2011/11/equip
amento-gerador-de-raios-x.html
• Corrente elétrica:Corresponde ao movimento ordenados de
cargas elétricas em um condutor. Existem basicamente dois tipos
de corrente elétrica : contínua e alternada.
• Corrente elétrica contínua (cc): É um tipo de corrente elétrica que
se propaga em um sentido. Em uma tomada de corrente contínua,
existirá um terminal sempre positivo(+) e outro negativo (-).

• Corrente elétrica alternada (ca):É um tipo de corrente elétrica que


circula ora num sentido, ora no sentido oposto. É a corrente
existente nas residência. Em uma tomada alternada, existe uma
inversão da polaridade dos terminais.
EQUIPAMENTO ELÉTRICOS
GERADORES DE RAIOS X

Intensidade da corrente elétrica: Pode ser definida como a carga


elétrica total que atravessa uma seção transversal de um condutor
num intervalo de tempo.

Unidade de medida: ampere (A)


A intensidade da corrente elétrica num tubo de raios x é medida em
miliamperes(ma).
FATORES ELÉTRICOS
Corrente elétrica (A) (Fluxo) Que passa em um condutor que pode
ser um fio uma placa,qualquer dispositivo que conduza eletricidade.É a
quantidade de elétrons que passa por dentro desse condutor.Quanto maior
for o nº de elétrons que passa por esse condutor,maior será a corrente
elétrica. Tem a ver com consumo de energia e escolha de equipamento
econômico.
FATORES ELÉTRICOS

D.D.P ou Voltagem (V) (Força) É a diferença de potencial ou


pressão entre os pólos(fase e neutro) da fonte de energia.
É pode-se ter a mesma corrente (A),porém intensidades (V)
diferentes.
KILOVOLTAGEM (KV)
• É responsável pelo poder de penetração do raio x, ou seja, quanto
mais KV, mais escura fica a imagem, determinando o contraste.
Também é importante destacar que o KV está diretamente
relacionado com a espessura (e) da estrutura a ser aplicada.
• Quanto maior a espessura da estrutura a ser radiografada, maior o
número de KV a ser aplicado
O ajuste de kV é fator primário de controle de contraste e secundário
de controle de densidade óptica ou grau de enegrecimento;

O cálculo do kv é feito através da formula:

KV = (e x 2) + K
• Onde e = espessura, K= constante do aparelho
MILIAMPERAGEM (mA)
Os fatores mA (miliampère) e s (tempo) são aplicados em conjunto, ou
seja alterando um destes fatores o outro também deverá ser
alterado para se obter o valor final que é o mAs.
mAs => É responsável pela quantidade de radiação produzida e o
tempo de exposição do paciente a radiação.
mAs = mA x s onde mA = Miliamperagem e s = Tempo
O ajuste de mAs é fator primário de controle de densidade óptica ou
grau de enegrecimento. Quanto maior o mA, mais elétrons
estarão disponíveis e maior será a produção de raios X. O número
de elétrons pode ser alterado modificando o tempo de exposição ou
o mA ou até mesmo ambos os fatores(fator mAs). Quanto menor o
tempo(s), menor será o tempo de exposição do paciente.
DISTANCIA FOCAL(d)

• É a distância da foco filme, ou seja, a distância da ampola até o


filme. Este fator também é muito importante na qualidade da
imagem. As distancias determinadas em livros e outros meios de
estudos, deverá ser aplicada rigorosamente para que não ocorra
problemas como ampliação da imagem, aplicação de maior
dosagem e outros...
EQUIPAMENTO ELÉTRICOS
GERADORES DE RAIOS X

Tensão elétrica: Pode ser definida como a diferença de potencial


(ddp) entre dois pontos de um condutor.

Unidade de medida: Volt (V)


A tensão elétrica em um tubo de raios x é medida em quilovolts
(KV). 1KV = 1.000 V
Potência: Corresponde à energia elétrica produzida ou consumida
em um intervalo de tempo.

A potência de um tubo de raios x é medida em quilowatts (KW):


1KW = 1.000W
EQUIPAMENTO ELÉTRICOS
GERADORES DE RAIOS X
Retificadores de corrente: São máquinas que convertem a corrente
alternada em corrente contínua.

Transformadores: Possuem a função de elevar a tensão e diminuir a


corrente elétrica que vem da rede.Envolve todos os tipos de aparelhos de
Raio X

Composição dos transformadores:


Núcleo de ferro,
Bobina de entrada (enrolamento primário),
Bobina de saída (enrolamento secundário).

Isolamento e refrigeração de um transformador: Pode ser de ar (sistema


seco) ou de óleo. O óleo possui a capacidade de isolar a alta tensão
EQUIPAMENTO ELÉTRICOS
GERADORES DE RAIOS X
Mesa de comando:A mesa de comando de um equipamento gerador
de raios x é o local onde se comanda a produção do feixe de
radiação. Nela, existe basicamente os seguintes controles:

- Botão para ligar/desligar o equipamento,


- Controle de entrada de corrente (alguns equipamentos possuem
controle automáticos),
- Controle de quilovoltagem (KV),
- Controle do tempo de exposição (s), que junto com a
miliamperagem (mA) resulta na miliamperagem segundo (mAs),
- Controle do foco (grosso/fino)
- Comando para radioscopia/radiografia (alguns equipamentos),
- Exposímetro automático (alguns equipamentos); e,
Botão de disparo.
EQUIPAMENTO ELÉTRICOS
GERADORES DE RAIOS X

Cabos elétricos:Cabos elétricos ligam a mesa de comando ao


transformador e este ao tubo de raios x.

Os cabos elétricos que unem o transformador ao tubo de raios x são


de alta tensão devidamente isolados.
EQUIPAMENTO ELÉTRICOS
GERADORES DE RAIOS X
AMPOLAS EMISSORAS DE
RADIAÇÃO
• Componente muito importante;

• Possui algumas variações básicas;

• Obsoletas para um equipamento e necessário para outras;

• Basicamente todos os equipamentos de Raio X tem ampolas;

• Com excessão dos tomógrafos de 6º geração;

• Os aparelhos convencionais de Tomografia e Raio X usam estas


ampolas;
AMPOLAS EMISSORAS DE RADIAÇÃO

• São divididas em dois tipos


Ampolas de anodo fixo – Tem o anodo colado a haste de dissipação de calor e o
alvo é fixo.Toda vez que há choque e desaceleração dos elétrons o feixe incide sobre
um alvo fixo.
Ampolas de anodo rotatório - O alvo é dinâmico ,tendo o alvo ampliando devido
á rotação dissipando melhor o calor gerado,prolongado a vida útil.
AMPOLA DE ANODO FIXO
AMPOLA DE ANODO FIXO
GIRATÓRIO
AMPOLA DE ANODO FIXO GIRATÓRIO

• Maior área de impacto;

• Aumento da vida útil;

• Produzir maiores intensidade

Oferecer de radiação maior potencia;


AMPOLAS EMISSORAS DE RADIAÇÃO
EXTREMIDADES

Basicamente são divididos em duas extremidades.

Anodo – Extremidade positiva;

Catodo – Extremidade negativa;


PRODUÇÃO DOS RAIOS X

• O catodo é aquecido e, essa energia térmica é capaz de liberar


elétrons, (processo chamado de emissão termoiônica).

• Os elétrons emitidos são produto do “Efeito Termoiônico” que se


obtém com o aquecimento de um FILAMENTO. Com o calor
gerado no filamento, os elétrons dos seus átomos têm
energia suficiente para escaparem da eletrosfera e viajarem
em direção ao ânodo. Como o átomo perde um elétron e se
transforma em íon, o efeito recebe o nome de “Termoiônico”
(termo = calor e iônico = íon).
PRODUÇÃO DOS RAIOS X
http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/images/fisica/rx.pdf

2. Essa nuvem eletrônica liberada é acelerada em direção ao anodo,


devido à aplicação de uma diferença de potencial (comumente
chamada pela unidade, kV) formando uma corrente (comumente
chamada pela unidade, mA). O tempo de duração desta aplicação
multiplicado pela corrente é chamada de produto corrente-tempo,
mAs.
AMPOLAS EMISSORAS DE RADIAÇÃO
EXTREMIDADES
GERAÇÃO DE RAIO X
Os raios X são gerados através de dois processos que ocorrem em
nível atômico:
• A Frenagem ( Bremsstrahlung);
• E os Raios X característicos;

É importante salientar que tais processos se dão na chamada


ELETROSFÉRA .Assim a origem dos raios X não é nuclear, ou
seja, eles não são gerados nos núcleos dos átomos.
AMPOLAS EMISSORAS DE RADIAÇÃO
EXTREMIDADES
O catodo é constituído basicamente de dois filamentos,sendo um de
foco fino e outro de foco grosso.
Estes filamentos ao ser aquecido libera elétrons.Os filamentos atingem
temperaturas superiores a 2000ºC.
Capa focalizadora – Evita o espalhamento do feixe de elétrons.É
energizada com carga negativa. Melhor conversão.
AMPOLAS EMISSORAS DE RADIAÇÃO
EXTREMIDADES
• Ao ser aquecido, os filamentos liberam os elétrons das últimas
camadas formando uma nuvem de elétrons que é direcionada em
altas velocidades em direção ao anodo.
• Do outro lado o anodo,ao ser polarizado por uma alta tensão
positiva,exerce o poder de atração dessa nuvem de elétrons.
• Os elétrons atraídos em direção ao anodo,ao cruzarem pelo
anteparo,se chocam com os átomos do material que constitui o
anteparo .
• Esse choque provoca,através do efeito Bremsstrahlung a geração
de uma radiação secundária.
• A essa radiação se da o nome de Raio X.
Raios de Frenagem

São resultantes da interação do elétron de um átomo com o núcleo de


outro átomo; ou seja, é quando os elétrons se chocam com os
prótons, gerando energia alta, energia baixa e fótons.

Efeito Bremsstrahlung:
Ocorre quando um elétron acelerado tem a sua trajetória
repentinamente frenada devido ao efeito da positividade do núcleo
atômico.
PRODUÇÃO DOS RAIOS X

São produzidos pela desaceleração dos elétrons em sua trajetória


devido à positividade do núcleo do átomo.
Uma parte da energia cinética torna-se energia alta, outra parte,
energia baixa, e uma outra, ainda, os fótons, que são, justamente,
os raios X.
PRODUÇÃO DOS RAIOS X

3. Ao chocarem com o anodo, os elétrons


penetram no material e passam muito
próximo dos núcleos dos átomos, causando
uma desaceleração. Esse processo faz com
que estes elétrons percam energia que é
emitida em forma de fótons de raios X. Esse
processo é conhecido como Bremsstrahlung
ou radiação de freamento.
RAIOS CARACTERÍSTICOS
São resultantes de saltos orbitais dos elétrons nas diferentes
camadas da eletrosfera, ou seja, são raios que se originam do
desequilíbrio dos elétrons em suas trajetórias.
PRODUÇÃO DOS RAIOS X
• Os elétrons podem também colidir com elétrons orbitais dos átomos
do material do anodo e retirá-los, caso a energia cinética destes
seja maior ou igual à energia de ligação dos elétrons no átomo.

• Ao ser removido do átomo, o elétron deixa uma vacância naquela


órbita. Isso faz com que elétrons de camadas mais externas
ocupem essa vacância.

• Como em órbitas mais internas há uma menor energia de ligação, o


excesso é emito em forma de fótons de raios X.

• Esse fenômeno é conhecido como radiação característica.


PRODUÇÃO DOS RAIOS X

Figura 1 A. Diagrama esquemático da produção de radiação X por Bremsstrahlung, mostrando a liberação de um fóton
de raios X devido a perda de energia do elétron com a desaceleração. B. Descrição da produção de radiação
característica, quando um elétron incidente retira um elétron orbital, causando uma vacância. Um elétron de uma
camada mais externa ocupa esta vacância e, o excesso de energia é emitida em forma de fóton de raios X.
PRODUÇÃO DOS RAIOS X
Depois de formados, os raios X saem do tubo passando através de
uma janela de berílio (Be) e passam por um filtro que pode ser de
Mo, Rh ou W, os quais absorvem os fótons de raios X indesejáveis
para a imagem.

Figura 2 Espectros de raios X produzidos por um alvo de Molibdênio (Mo) e um de tungstênio (W). O alvo de Mo produz fótons com
energias mais baixas do que o de W, que melhora o contraste radiográfico1
PRODUÇÃO DOS RAIOS X
Atualmente, algumas combinações de alvo e filtro são comuns:
Mo/Mo, Mo/Rh, Rh/Rh e W/Al. Para mamografia, a combinação
Mo/Mo possui a radiação mais homogênea de comprimentos de
onda e energias discretas limitadas de forma útil; no entanto, a
dose de radiação ao paciente e a carga térmica ao tubo de raios X
são ligeiramente mais baixas com a combinação W/Al.
PRODUÇÃO DOS RAIOS X
A combinação W/Rh emite radiação em uma energia maior e é mais
efetivo para obter imagens de mamas maiores, bem como no caso
de Rh/Rh. Alguns fabricantes de mamógrafos incluem um sistema
deslizante dos filtros de Mo e Rh para melhor combinação de
técnicas operacionais para cada tipo de mama das pacientes.
GERAÇÃO DE RAIO X

Composição do Tubo de Raios Catódicos:

• Ampola ou Tubo de Vidro;


• Catodo;
• Anodo Fixo;
• Anodo Giratório.
INTERAÇÃO DE RADIAÇÃO COM A MATÉRIA


EFEITO COMPTON - NO EFEITO COMPTON O FÓTON
INCIDENTE É ESPALHADO POR UM ELETRON PERIFÉRICO,
QUE RECEBE APENAS PARCIALMENTE A ENERGIA DO FÓTON
INCIDENTE. O FOTON ESPALHADO TERÁ UMA ENERGIA
MENOR E UMA DIREÇÃO DIFERENTE DO INCIDENTE.

EFEITO FOTOELÉTRICO OU ABSORÇÃO FOTO ELÉTRICA -


NESSE PROCESSO O FOTON INTERAGE COM O ÁTOMO E
DESAPARECE TOTALMENTE DEVIDO A TRANSFERÊNCIA
TOTAL DE SUA ENERGIA, RESULTANDO DESTA INTERAÇÃO, A
EXPULSÃO DE UM ELETRON.
EFEITO FOTOELÉTRICO
É um processo pelo qual os elétrons de condução em metais e em
outras substâncias absorvem energia do campo eletromagnético e
escapam das suas órbitas. É a absorção completa do Fóton com
ejeção de um elétron (ionização).
EFEITO FOTOELÉTRICO
É as emissão de elétrons por um material,geralmente metálico,quando
exposto a uma radiação eletromagnética(como a luz),de frequencia
suficientemente alta,que depende do material.Ele pode ser
observado quando a luz incide numa placa de metal ,literalmente
arrancando elétrons da placa.
GERAÇÃO DE RAIO X
RADIAÇÃO PRIMÁRIA E
SECUNDÁRIA
• PRIMÁRIA- É A RADIAÇÃO QUE SAI DIRETAMENTE DA
AMPOLA DE RAIOS X E ATINGE O PACIENTE. (Não fique na
direção de um feixe primário, ele é projetado em linha reta a
partir do foco).

• SECUNDÁRIA- É RESULTANTE DAS INTERAÇÕES DOS


FATORES PRIMÁRIOS COM O PACIENTE. (isto é, quando o
feixe de radiação primária interage com um material qualquer
(corpo do paciente, mesa, piso, etc.) a radiação é espalhada em
todas as direções se constituindo no que chamamos radiação
secundária)
RADIAÇÃO SECUNDÁRIA

Embora a intensidade e a energia das radiações sejam muito


menores que as do feixe primário, sua influência na dose é
importante e ela deve ser evitada. Por esse motivo, não deve
ser permitida a presença de pessoas na sala, além do paciente,
e o operador deve dispor de um biombo para sua proteção
durante a irradiação.
GERAÇÃO DE RAIO X
Finalidade do Vácuo na Ampola de Vidro:

Impedir qualquer tipo de bloqueio no trajeto dos elétrons até o anodo


para gerar os raios X.
PRODUÇÃO DOS RAIOS X
E A RADIOATIVIDADE
• Os elétrons emitidos pelo catodo são fortemente atraídos pelo anodo, e
chegam a este com grande energia cinética.

• Chocando-se com o anodo, eles perdem a energia cinética, e cedem


energia aos elétrons que estão nos átomos do anodo.
Finalidade do Vácuo na Ampola de Vidro:

Impedir qualquer tipo de bloqueio no trajeto dos elétrons até o anodo para
gerar os raios X.

• Estes elétrons são então acelerados.

• E acelerados, emitem ondas eletromagnéticas que são os raios X. Já


tínhamos visto, que os raios X são ondas eletromagnéticas de
comprimento de onda muito pequeno.
FORMAÇÃO DA IMAGEM
RADIOGRÁFICA

CEDTEC
FORMAÇÃO DA IMAGEM
RADIOGRÁFICA

Introdução:

A formação da imagem radiográfica é regida pelas leis da ótica


geométrica, ou seja, obedece a uma relação direta das distâncias
relativas entre o foco (emissor de radiação) o objeto (região do
corpo em estudo) e o anteparo ( filme radiográfico ou tela
fluoroscópica).
FORMAÇÃO DE IMAGEM
RADIOLÓGICA
MEIO DE CONTRASTE (MC)
MEIO DE CONTRASTE (MC)

• Positivo;
• Não Positivo;
• Iônico;
• Não Iônico
FORMAÇÃO DA IMAGEM
RADIOGRÁFICA
Para uma melhor compreensão do assunto, será utilizada a seguinte nomenclatura.

Fo= Foco (foco emissor de radiação)

O= Objeto (Região do corpo e estudo)

Fi=Filme radiográfico (Anteparo)

D= Distância

Dfofi= distância foco-filme (Distância foco-anteparo)

Dofi=Distância objeto-filme (Distância objeto anteparo)

DFoO= Distância foco-objeto.


FORMAÇÃO DA IMAGEM
RADIOGRÁFICA

Distância objeto anteparo (Dofi): Corresponde à distância (D) entre o


objeto (o) em estudo e o filme radiográfico (Fi)

Distância foco-objeto(DFoO): Corresponde à distância (d) entre o


foco emissor de raios x (Fo) e o objeto em estudo (o).
FORMAÇÃO DA IMAGEM
RADIOGRÁFICA

Difusão: A difusão, também denominada espalhamento,


correspondente à interação de um fóton de radiação com um
elétron.

Difusão elástica: Também denominado efeito Thomson, ocorre


quando o fóton incidente é desviado de sua trajetória inicial sem
perda de energia.

Radioscopia:É uma imagem produzida através da incidência do


feixe de radiação sobre um écran fluoroscópico.
FORMAÇÃO DA IMAGEM
RADIOGRÁFICA
Projeção da imagem radiográfica: É formada pela sombra projetada
de órgãos com formas e estruturas diferentes, situados em
diferentes planos do corpo, projetada em um único plano no
anteparo (filme radiográfico; écran radioscópico).

Superposição de imagem: Com os parâmetros técnicos corretos


(KV e mAs), quando duas estruturas com densidades semelhantes
estão situadas em planos diferentes, e se superpõem numa
radiografia, elas conservam seus respectivos contornos .
FORMAÇÃO DA IMAGEM
RADIOGRÁFICA

Somação de imagem: Quando duas estruturas de densidade


semelhantes estão situadas em contado íntimo (mesmo
plano), e se superpõem numa radiografia, não são separadas
por nenhum contorno, suas imagens se confundem ao nível
do contato.

Efeito march: É um efeito de borda, induzido pela fisiologia


do olho humano.
FORMAÇÃO DA IMAGEM
RADIOGRÁFICA

Distorção da imagem radiográfica projetada: A imagem radiográfica


pode apresenta-se distorcida em função do objeto em relação ao
raio central (eixo central do feixe de radiação) e o plano do
anteparo (filme radiográfico). Nesses casos, ocorrerá uma
ampliação que variará em diferentes porções do objeto. Para
exemplificar, podemos citar um objeto redondo (moeda) que pode
ter a imagem radiográfica projetada nas formas redonda, ovóide
dependendo da sua posição em relação ao plano do anteparo (filme
radiográfico) e ao raio central.
http://pt.slideshare.net/mannumedeiros/aula-
filmes-cranselementosdaradiologia-3
DOCUMENTAÇÃO DA IMAGEM
RADIOGRÁFICA
O filme radiográfico
Composição de um filme radiográfico:É composto por uma ou duas
camadas de emulsão fotográfica unidas a uma base.

Base do filme:É de poliéster, de cor azulada, homogeneamente


transparente, flexível, com espessura uniforme de aproximadamente
180u.

Emulsão fotográfica: Possui de 5 a 10 u de espessura, e é composta


por uma mistura de gelatina fotográfica com uma suspensão de cristais
de haleto de prata.

A gelatina fotográfica tem como função distribuir uniformemente e fixar


os micros cristais de haleto de prata na base, permitindo, pela sua
penetração a atuação dos agentes químicos do processo de revelação.
FILMES RADIOGRÁFICOS
• Monoemulsionado;

• Biemulsionado
Camada protetora: Consiste em uma camada de gelatina
transparente muito fina, aderida à superfície da emulsão fotográfica,
cuja função é proteger a emulsão fotográfica.
O filme radiográfico pode classificado, em função da sua
sensibilidade ao aspecto de luz, em não cromatizado ou
cromatizado.

Não cromatizado: Possui sensibilidade espectral limitada na faixa


do ultravioleta ao azul, sendo a sensibilidade máxima no azul.

Cromatizado: Possui sensibilidade espectral na faixa do verde-


amarelo (ortocromático) ao infravermelho (pancromático)

Densidade óptica (Do) do filme radiográfico: Corresponde ao


grau de enegrecimento do filme radiográfico.
DOCUMENTAÇÃO DA IMAGEM
RADIOGRÁFICA
Véu e base do filme radiográfico: Um filme radiográfico não exposto
(virgem) e processado (velado) possui uma densidade óptica
ligeiramente superior a zero, que corresponde ao véu da base.

Cuidados com o filme radiográfico: As caixas devem ser


armazenadas na vertical, em um local “impermeável” (blindado) à
radiação. A umidade relativa do ar do local deve estar entre 30 a
50%. A temperatura não deve sofrer variações bruscas e deve estar
entre 10 e 21 °C. As caixas não devem ter contato com nenhum tipo
de líquido (água ou substâncias químicas).

Écrans (telas intensificadoras): Foram desenvolvidos a partir da


propriedade dos raios x de fazer fluorescer certos sais metálicos.
ECRANS
Os filmes são extremamente sensíveis a luz, e o écran intensificador
tem por finalidade sensibilizar os cristais do filme, transformando o
raio x que alcança o écran em luz. A eficiência na sensibilização
dos cristais é cerca de 20 vezes maior por ação dos écrans do que
pelo feixe de raios x.

Os écrans, também denominados de telas intensificadoras, foram


desenvolvidos a partir da propriedade dos raio x de fazer fluorecer
certos sais metálicos. O que transforma a energia dos raios x em
energia luminosa.
ECRANS

Écrans (telas intensificadoras): Foram desenvolvidos a partir da propriedade


dos raios x de fazer fluorescer certos sais metálicos.
Composição de um écran: É uma placa flexível, composta por uma base e duas ou três
camadas.

Base: É de cartolina ou poliéster e serve apenas como suporte do material


fluorescente.

Camada Fluorescente: É flexível, com uma espessura de 50 300u, e consiste em


uma camada de cristais de um composto fluorescente, suspensos e um material de
ligação.
ECRANS

Camada refletora: Pode ou não fazer parte da composição de um


écran. Consiste em uma camada de dióxido de titânio ou dióxido de
magnésio, colocada sob a camada fluorescente, tendo como função
aumentar o rendimento luminoso do écran.

Camada protetora: É uma película transparente e muito fina,de


espessura, cuja função é proteger os cristais de camada
fluorescente e permitir a limpeza do écran.

Característica de um écran: É definido pelo seu aspecto de emissão


de luz, sua resolução espacial e seu fator de conversão.
CLASSIFICAÇÃO DOS ÉCRANS EM
FUNÇÃO EM FUNÇÃO DA UTILIZAÇÃO

Écrans radioscópico: É composto por uma base, uma camada


fluorescente composta por finos cristais de sulfito de zinco e sulfito
de cádmio, com adição de sais de cobre ou prata em pequenas
porções, uma camada refletora composta por dióxido de titânio, e
uma camada protetora.

Écrans reforçadores: Utilizado na documentação radiográfica, são


composto por cristais em que o espectro de emissão luminosa é
particularmente direcionado para emulsão radiográfica .
CLASSIFICAÇÃO DOS ÉCRANS EM
FUNÇÃO EM FUNÇÃO DA UTILIZAÇÃO

Grão fino (lento): Possui uma resolução espacial obtida com a


redução da espessura da camada fluorescente. Minimiza a difusão
da luz no interior do écran, melhorando a qualidade imagem.

Grão grosso (rápido): Possui baixa resolução espacial obtida pelo


aumento da espessura da camada fluorescente. Isso aumenta a
difusão da luz no interior do écran, reduzido a qualidade da
imagem, mas aumentando o poder reforçador do écran.
Chassis: Para a execução de um exame radiográfico, é necessário
que o filme radiográfico esteja dentro de um recipiente
completamente vedado à entrada de luz.
CHASSI

Composição do chassi: O chassi é um recipiente rígido, com dois


lados distintos: o anterior e o posterior.

Lado anterior do chassi: É o lado que é voltado para o tubo de


raios x durante a realização do exame. É feito de material rígido,
homogeneamente radiotransparente, como bakelite, magnésio ou
alumínio.
Lado posterior do chassi: É feito de material rígido e é por onde o
chassi é aberto e o filme radiográfico manuseado.
CHASSI

Tamanhos de chassis: Existe vários tamanhos, os mais comuns


encontrados são: 13cmx18cm; 18cmx24cm; 24cmx30cm;
30cmx40cm; 35cmx35cm; 35cmx43cm; 30cmx90cm(panorâmico) e
35,6cmx91,4cm(panorâmico).Os chassis podem se apresentar
montados da seguintes maneiras: sem écran reforçador; com
apenas um écran reforçador(é fixado na face interna de um lado do
chassi, é usado com filme radiográfico de uma camada de emulsão
fotográfica); com dois écran reforçador(cada um é fixado na face
interna de cada lado do chassi, é usado com dupla camada de
emulsão fotográfica).
RADIOLOGIA DIGITAL
RADIOLOGIA DIGITAL
X CONVENCIONAL
Radiologia digital é a uma forma de radiologia executada quase que
igualmente a convencional, sendo apenas diferenciada pela
substituição da forma de captação e processamento de imagem,
que ocorre parcial ou totalmente digital (CR e DR)
PRINCÍPIO BÁSICO DA RADIOLOGIA
COMPUTADORIZADA (SISTEMA DE IMAGEM POR CR)

Introduzido pela Fuji em 1981, se caracteriza por utilizar chassis de


sistema eletrônico em substituição ao conjunto filme écran
convencionais. Gera imagens com características digitais
(eletrônicas), permitindo seu manuseio através de software e
melhor resolução, aumentando de forma significativa a qualidade
da imagem gerada para diagnóstico. Sistema receptor CR Elimina a
câmara escura, permitindo a redução da área física. Permite a
exclusão do sistema automático de processamento, com uso de
produtos químicos, sendo substituído por scanner de alta definição.
PRINCÍPIO BÁSICO DA RADIOLOGIA
DIGITAL (SISTEMA DE IMAGEM POR DR)

Evoluindo do sistema CR, e introduzida no final da década de 90,


tem como fator principal a substituição do chassi eletrônico
por um detector capaz de transmitir a variação da intensidade
diferenciada de radiação, resultante da interação com o tecido,
diretamente a um sistema digitalizador gráfico (CPU), gerando
uma imagem para diagnóstico.
RADIOLOGIA DIGITAL X CONVENCIONAL
RADIOLOGIA DIGITAL X
CONVENCIONAL
PRÓS E CONTRAS DA RADIOLOGIA
CONVENCIONAL
CONTRA
TRATAMENTO DE EFLUENTES
REPETIÇÃO DE FILMES
CR – RADIOGRAFIA COMPUTADORIZADA
PROCESSO DIGIGITAL DE
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
PROCESSO DIGIGITAL DE
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
PROCESSO DIGIGITAL DE
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
PROCESSO DIGIGITAL DE
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
CR X CONVECIONAL
CR X CONVECIONAL
FORMAÇÃO E CODIFICAÇÃO DA
IMAGEM

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