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(EP/FEA/IEE/IF)
São Paulo
2012
MANOEL LÉLIO MARTINS DE CARVALHO JUNIOR
Versão Corrigida
(versão original disponível na Biblioteca da Unidade que aloja o Programa e na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP)
SÃO PAULO
2012
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA
FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.
FICHA CATALOGRÁFICA
(EP/FEA/IEE/IF)
______________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
foram.
AGRADECIMENTOS
Carvalho Junior, Manoel Lélio Martins de. Gas turbine inlet air cooling in
Brazilian power plants, 2012. 120 f. Doctor's Thesis. Graduate Program on
Energy at the Universidade de São Paulo, 2012.
In the last 15 years an ever increasing presence of gas turbines was felt in
electrical power generation in Brazil. Tropical and subtropical climates dominate
most of the country, with temperatures ranging from 20 to 35◦ C during most of
the year. The maximum power that can be generated by a gas turbine increases
at lower inlet air temperatures. Consequently, there is great interest in applying
inlet air cooling systems in gas turbines. Among the inlet air cooling systems,
the evaporative cooling by rigid wet media and the compression thermal cycle
with electrical power chiller systems are the ones with most straightforward im-
plementation. There is no systematic study of the application of gas turbine inlet
air cooling systems for turbines operating in Brazil.
This thesis studies the application of the two methods of gas turbine inlet
air cooling mentioned above in turbines operating or to be installed in Brazil. A
model to simulate the response of gas turbines to changes in the inlet air (tempe-
rature, humidity and pressure) is developed. The model uses turbine catalogue
data as parameters. The simulation is performed for 27 Brazilian locations, com-
paring the operation of a model of turbine operating with and without cooling
systems, for both types of cooling systems. Typical meteorological year and test
reference year data are used in the study.
The turbine model developed reproduces the turbines data curves with sa-
tisfactory accuracy. An annual increase in energy generation of up to 4,2% was
observed for evaporative cooling. The energy gain for evaporative cooling de-
pends on the annual mean wet bulb depression of the local. The compression
thermal cycle increases the annual energy generation by up to 11,2%. The energy
increase in this type of system depends on the mean dry bulb temperature of the
local.
Keywords: Power generation, Gas turbines, Natural Gas
SUMÁRIO
Lista de Ilustrações
Lista de Tabelas
Lista de Símbolos
1 Introdução 21
1.1 Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1.3 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
1.4 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
2 Revisão Bibliográca 43
(CTC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
5 Conclusões 112
Referências 115
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
por fogging. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
CTC. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Energy, 2008b)) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
11 Diagrama do sistema de resfriamento de ar de entrada da turbina
Company, 2000)) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
1988) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
T 1 (◦ C): fWT fator de potência; fHRT fator e heat rate; fmeT fator de
do modelo). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
28 Diagrama do sistema de resfriamento com meio evaporativo rígido
(EMR). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
apresentando pat , ur e T bs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
na gura 31. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
dades brasileiras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
brasileiras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
(FA). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
CTC. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
valores de TC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
neste trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
OKS, 2000) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
do ar e vapor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
n expoente politrópico
t tempo (h)
T temperatura (K ou ◦ C)
˙
WG ganho de potência gerada (MW)
Z altitude (m)
α coeciente politrópico
η eciência
ηp eciência politrópica
ρ densidade (kg/m3 )
Subscritos
0 condição atmosférica
ag água
alim alimentação
an anual
as ar seco
at atmosférico
au ar úmido
av água evaporada
b bombeamento
bs bulbo seco
bu bulbo úmido
c compressor
cc câmara de combustão
d dreno
e expansor
evap evaporada
HR heat rate
l líquido
m média anual
r relativo
res f resfriamento
sat saturação
T temperatura
tg turbina a gás
v vapor de água
Z altitude
ω umidade absoluta
21
1 INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação
nos rios onde estão instaladas as barragens precisa ter seus efeitos minimizados.
eciência, podem ser usadas em co-geração, fornecendo vapor para plantas in-
malmente empregados:
(ATC);
resfriamento.
23
pelo meio úmido o ar faz evaporar água e é resfriado num processo de saturação
adiabática.
bombeada pela bomba de recirculação até o topo do meio úmido. A água ui por
turbina. O meio úmido ca localizado na casa de ltros após os ltros de ar. O ar
ao passar pelo meio úmido evapora parte da água, sendo resfriado. O excesso de
água ui para o reservatório, onde parte é drenada para manter a concentração
(JOHNSON, 1989).
A água usada no EMR pode ter qualidade similar à água usada normalmente
0,15 kPa ao ar de entrada da turbina (GE Energy, 2008a). O custo do EMR varia
energia elétrica pelo EMR varia de 0,3 a 0,5% da potência adiconada à turbina
(CHACARTEGUI et al., 2008). Estes dois últimos parâmetros serão discutidos mais
meio
filtro rígido eliminador de
úmido gotículas
ar ambiente
água água de
alimentação
reservatório
combustível bomba de
recirculação dreno
gases de câmara de
exaustão combustão
ar resfriado
expansor compressor
turbina
ar resfriado filtro
ar ambiente
eliminador de
gotículas
meio rígido
úmido bomba de
recirculação
reservatório
condição
do ar
resfriado
ω (g/kg)
condição de
bulbo úmido
condição
do ar
ϕ 100 % ambiente
ϕ 40 %
20,6 21,5 30
Tbs (°C)
No resfriamento evaporativo por névoa, que abreviamos por EVN, água des-
6). O chuveiro é alimentado por bombas de alta pressão, da ordem de 140 bar.
água em excesso para que esta evapore nos estágios intermediários do compres-
usar água desmineralizada para evitar deposição e bloqueio das passagens mi-
crométricas dos bocais de aspersão (MEHER-HOMJI; MEE III, 8-11 Maio 2000). O
uma solução de água e etileno glicol, que é feita circular em uma serpentina
através da serpentina, que se constitui de uma série de tubos aletados por placas,
escassa pode-se usar trocadores do tipo radiador (torre seca). A gura 7 mostra
o esquema do CTC.
Condição
ambiente
Ponto
de orvalho
Calor
sensível
ω (g/kg)
ϕ 40 %
Tbs (°C) 8 15 30
2008).
Serpentinas
consistindo de tubos
passando através de
placas
Geometria deve
resultar em baixas Dreno para
velocidades do ar remoção de
sobre as serpentinas condensado
para evitar carregamento de
gotículas
Eliminadores de
gotículas
por compressão, que abreviamos por ATC, um chiller elétrico resfria água em um
possível operar o chiller por menos de 6 horas diárias (CHACARTEGUI et al., 2008).
O ATC com água gelada é mais simples de instalar e responde mais rapidamente
aos picos de demanda de refrigeração. Os sistemas com gelo são 6 vezes menores
uma máquina de gelo. O gelo formado cai para o reservatório. Quando o sistema
et al., 2008).
35
condensador
sala do chiller
evaporador
filtros serpentina
de ar
turbina
reservatório de gelo
Figura 12: Diagrama do sistema ATC com gelo da Mueller Ice Harves-
ter(adaptado de (Paul Mueller Company, 2000)).
Figura 13: Foto do reservatório de gelo da Muller para o Ice Harvester com
capacidade de armazenar 11.356 m3 de gelo.(Fonte (Paul Mueller Company, 2000))
36
O resfriamento por ciclo térmico de absorção, que abreviamos por CTA, fun-
ciona de maneira similar ao CTC. Água gelada resfriada em um chiller passa por
está no fato do chiller de compressão acionado por motor elétrico ser substituído
água entre o evaporador e o absorvedor faz com que o vapor gerado no evapo-
sua pressão elevada de 0,83kPa para 8kPa. A energia elétrica consumida para
ou óleo térmico aquecido fornece energia para o ciclo. O calor fornecido faz parte
pelo resfriamento, que normalmente é água de resfriamento que circula por uma
A água ui por diferença de pressão para o evaporador. Ao passar pelo aspersor
fato de usar água como uído de trabalho, pode resfriar o ar até 10◦ C no mínimo
(CHACARTEGUI et al., 2008). O CTA pode aproveitar a energia térmica dos gases
1.3 Objetivos
evaporativo por meio rígido (EMR) e o resfriamento por ciclo térmico de compres-
energia no Brasil.
1.4 Metodologia
turbinas.
de sistema.
mentos são ainda corrigidos em 13,68% para levar em consideração a maior carga
2006).
43
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
artigo inclui uma lista de causa e efeito para possíveis problemas de operação e
para diferentes tipos, marcas e modelos de turbinas acionadas com gás natural
de entrada das turbinas dividido pelo aumento de potência das turbinas é usado
resfriamento evaporativo tem menor custo de capital mas está limitado pela tem-
do ar é reduzida de 40 para 7◦ C.
45
por compressão (chiller elétrico) em uma turbina industria 7AE da GE nos EUA.
apresentadas.
por meio rígido, fogging tem eciência maior, consome menos água, não causa
caso, é gerada névoa em excesso que é engolida pelo compressor e evapoa-se nos
mica para implantação de um sistema híbrido com ciclo de absorção assistido por
o sistema está instalado, tem turbinas Westinghouse, cada uma de 105 MW, e
exporta vapor gerado pelos gases de exaustão das turbinas. O estudo analisa as
onados por eletricidade e vapor, ciclos de absorção acionados por água quente
mento e operação típicos são apresentados para cada tipo de sistema. No sistema
HGRE de cada localidade são feitas com base em estatísticas de 30 anos de dados
al., 2003) sobre a viabilidade do resfriamento evaporativo por névoa para locais
fora dos EUA. No estudo estão inclusas as cidades brasileiras de Belém e Rio de
Janeiro.
fornecidos em catálogos.
processo evaporativo de meio rígido e por ciclo de compressão com chiller elétrico.
kW instalado das turbinas. Dados climáticos usados são para a Jordânia (clima
48
seco).
mento evaporativo (meio rígido e fogging), por ciclo mecânico (chiller movido por
com armazenamento de gêlo e água em uma planta na Espanha com ciclo com-
uma revisão dos métodos de resfriamento de ar nas turbinas a gás. Uma aná-
friamento pela expansão do gás natural em uma renaria do Irã. Gás natural é
elétrica. O gás tem sua temperatura reduzida na expansão e por sua vez resfria o
a turbinas de baixa potência (no artigo 7,5 MW), devido à carga de resfriamento
na condição de projeto.
normal e de pico.
(FLACK, 3-6 Junho 2002) explica o casamento dos componentes das turbinas
componentes é apresentado.
(XIAO et al., 2007) mostra o efeito das aletas guias de entrada nas curvas de
desempenho de compressores.
51
(ROWEN, 1983) com o modelo IEEE. O modelo de Rowen, baseado nas turbinas
porém requer mais esforço computacional. Além disso o modelo IEE simula o
controle das emissões da turbina pela atuação das aletas guias de entrada (IGV).
(LEE; KANG; KIM, 2011) desenvolve um modelo modular para avaliar o desem-
resultados.
desenvolvido neste trabalho. Uma parcela maior do que 99% da energia gerada
W501F 9
V84.3A(2) 2
RB-211 3
LM 6000 30
Modelos de turbinas
GT24 1
GT11-N2 12
FT8-TWINPACK 8
FRAME 6B 5
7FA 7
6FA 4
11D4 E 11D4A 5
0 5 10 15 20 25 30 35
Número de turbinas em termelétricas brasileiras com potência maior que 50MW
Figura 17: Quantidade de turbinas por modelo nas termelétricas brasileiras com
potência maior que 50 MW.
turbinas de cada modelo e a potência gerada por cada modelo. A gura 17 mos-
de baixa pressão, que gira a 3600 rpm, aciona diretamente o gerador (BADEER,
são turbinas industriais de eixo único operam com ciclo térmico sem regenera-
ção. Com este mesmo tipo de construção as turbinas 7FA da General Electric
W501F 1502
V84.3A(2) 300
RB-211 84
LM 6000 1348
Modelos de turbinas
GT24 190
GT11-N2 1287
FT8-TWINPACK 240
FRAME 6B 200
7FA 1159
6FA 260
Figura 18: Potência instalada por modelo de turbina nas termelétricas brasileiras
com potência maior que 50 MW.
de suas máquinas para operação nas condições ISO (ISO, 1997). Estas condições
geral diferem das condições ISO, são fornecidas curvas da turbina que indicam
LM 6000.
1,3
SIEMENS W501F
1,2
GE 7FA
GE LM6000
1,1
Fator de correção de potência
1,0
0,9
0,8
0,7
0,6
-40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60
Temperatura ambiente [°C]
percorrido pelo ar neste tipo de turbina. A área denida pelas linhas conectando
termodinâmica.
" !α #
1 p1 p2 c
ec = 1− (3.2)
αc ρ1 p1
" !α #
1 p2 c
ec = Ra T 1 1 − (3.3)
αc p1
Onde o coeciente αc é:
nc − 1
αc = (3.4)
nc
ηc kc
nc = (3.5)
ηc kc − kc + 1
!αc
T2 p2
= (3.6)
T1 p1
Considerando que:
ar na mesma temperatura T 3 .
combustão.
Q̇cc
T3 = T2 + (3.8)
ṁ1 c pcc + ṁgn c pgn
mara de combustão, é:
p3 = p2 (3.9)
politrópica do expansor, é:
" !α #
1 p4 e
ee = Ra T 3 1 − (3.10)
αe p3
61
Onde:
ne − 1
αe = (3.11)
ne
ke
ne = (3.12)
ke − ηe ke + ηe
!αe
p4
T4 = T3 (3.13)
p3
pública das curvas, nos leva a adotar o mesmo procedimento de (LAPINA, 1982)
trica, V̇c , no compressor e no expansor que por sua vez não alteram a energia
!( " !α # " !α #)
ṁgn 1 p4 e 1 p2 c
Ẇtg = ṁ1 1 + Ra T 3 1 − + Ra T 1 1 − (3.17)
ṁ1 αe p3 αc p1
e vazão em volume é:
Ẇtg
ηtg = (3.19)
Q̇cc
MJ/MWh por:
3600
HR = (3.20)
ηtg
Os valores dos parâmetros e variáveis das equações 3.17, 3.18, 3.19 e 3.20 são
de turbinas.
câmara de combustão.
φ
pv = p sat (3.21)
100
T bu .
" ! !#
T bs T bs
p sat = 0, 61121 exp 18, 678 − (3.22)
234, 5 257, 14 + T bs
pv
ω = 0, 622 (3.23)
pat − pv
pat − pv
ρ = (1 + ω) (3.24)
Ra T bs
expansor (ROWEN, 1983; ROWEN, 1988). Turbinas industriais operam com tem-
uma turbina GE, modelo 7FA, mostrados na tabela 4, na simulação das curvas
Baseado nos dados para operação ISO da turbina da tabela 4 e nas eciências
67
Figura 23: Curvas de controle de uma turbina a gás. (ROWEN, 1983; ROWEN,
1988)
típicas sugeridas para turbinas a gás por (KOSTYUK; FROLOV, 1988) ( ηc = 0, 85,
(BROOKS, 2000).
As guras 24, 25, 26, 27, mostram os resultados da simulação do modelo para
1,15
1,10
f
HRT
1,05
Fator de correção f
1,00
0,95
f
0,90
meT
0,85
f
WT
0,80
0,75
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Temperatura de bulbo seco do ar de entrada da turbina T1 (°C)
1,002
1,001
f
Wω
1,000
Fator de correção f
0,999
f
HRω
0,998
0,997
0,996
0,000 0,002 0,004 0,006 0,008 0,010
Umidade absoluta do ar de entrada da turbina ω (kg/kg)
1,05
1,00
0,95
Fator de correção f
0,90
f
WZ
0,85
0,80
0,75
0,70
0 500 1000 1500 2000 2500
Altitude de instalação da turbina Z (m)
1,010
f
1,005
HR∆p
1,000
Fator de correção f
0,995
0,990
f
W ∆p
0,985
0,980
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00
Perda de carga na entrada da turbina ∆p (kPa)
tubo distribuidor
defletor bloco
distribuidor
eliminador de
gotículas
meio
ar quente rígido ar frio
bomba
água de reposição
drenagem
bloco poroso. Água do tubo distribuidor no topo do meio rígido é dirigida para
o meio por um deetor.A água deetida cai sobre um bloco distribuidor que
uniformiza o uxo de água para o meio molhado. A água ui então para baixo
no meio molhado por gravidade.O ar que passa pelo meio molhado sofre um
evita que estas sejam transportadas até as palhetas dos primeiros estágios do
A água deste tanque é recirculada por uma bomba até o tubo de distribuição
limites que não daniquem o meio molhado e a turbina pela drenagem. A água
(JOHNSON, 1989).
Ar ambiente com umidade relativa menor que 100% entra no meio molhado na
condição seria indicada pelo ponto s. No processo real, ele deixa o meio numa
1 - condição
do ar
Umidade absoluta
resfriado
s - condição de
bulbo úmido
a - condição
do ar
ambiente
Como a entalpia de evaporação da água, hlvs , pouco varia nas condições at-
BORGNAKKE, 1995).
no resfriador, ṁagev :
Onde,
ṁau0
ṁas0 = (3.28)
1 + ω0
1
ṁagd = cd p ṁagevap (3.29)
cdalim
−1
vazão de drenagem que são consistentes com uma dureza da água de resfriamento
alimentação, cdalim , adotada é de 100 ppm de CaCO3 , valor que está dentro da
3.7, 3.20 e 3.24 temos V̇1 = 346 m3 /s. A seção transversal do meio rígido é 143 m2 .
de alimentação, Ẇbalim .
76
mas de resfrigeração é usar médias dos dados climáticos tomados sobre 20 anos
(CHAKER et al., 2003). Estes dados são disponíveis em (U.S. Department of Energy,
2011) para locais nos Estados Unidos e alguns locais fora daquele país. Da-
Wind Energy Resource Assessment (SWERA) (Solar and Wind Energy Resource As-
year data) - Estes dados são gerados selecionando 12 meses típicos de até
Estes dados são gerados pela eliminação de anos com temperaturas extremas
sobre uma base de dados de longa duração, até que reste um único ano, o
ano de referência.
Os dois tipos de arquivos fornecem dados com intervalos de uma hora sobre
365 dias do ano de referência. Estes dados são coletados em estações metereológi-
No Brasil estes dados estão disponíveis para 27 locais, que representam todos
os tipos de climas brasileiros. A tabela 6 relaciona dados gerais dos locais das
estações metereológicas.
120
100
pressão atmosférica (kPa)
80
60
umidade
40 relativa (%)
20
temperatura de bulbo seco (°C)
0
0 100 200 300 400 500 600 700 800
tempo (h)
Figura 30: Gráco dos dados de um mês do arquivo TMY de Belo Horizonte
apresentando pat , ur e T bs .
DBU = T bs − T bu (3.32)
Z τ
HGRE = (T bs − T bu ) dt (3.33)
0
HGRE .
típico fornecido pelas séries de dados climáticos, TMY ou TRY, pela média da
mento evporativo EMR quanto no resfriamento por ciclo térmico CT, as altitudes
forma:
• altitudes de 0 a 250 m FA = 0 m
(gura 26).
de até três letras para caracterizar os tipos climáticos (T. Ambrizzi, 2010; PEEL;
A. Tropical
B. Seco
E. Polar
S. Semi-árido
W. Árido
T. Tundra
F. Calota polar
H. Montanhosa
w. inverno seco
s. verão seco
m. precipitação de monção
0◦ C
n. nevoeiro frequente
clima tropical com precipitação todos os meses; Cwa signica clima de baixas
latitudes médias com inverno sêco e verões longos; BSh signica clima seco,
174
170
Potência Gerada (MW)
168
166
164
162
Potência sem resfriamento (MW)
160
158
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (horas)
Figura 31: Potência gerada em Vitória (MW) por uma turbina GE 7FA com
resfriamento EMR (linha contínua) e sem resfriamento (linha tracejada) de ar de
entrada num período de 2 dias (48 horas).
A gura 31 mostra a potência gerada por uma turbina GE 7FA (4) ao longo
de potência, WG, e a depressão de bulbo úmido, DBU , nos dois dias. Estas duas
6
WG (MW)
5
4 DBU (°C)
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (horas)
Figura 32: Ganho de potência (WG em MW) de uma turbina GE 7FA com o
uso de EMR (linha contínua) e depressão de bulbo úmido (DBU em ◦ C) (linha
tracejada) em Vitória no mesmo período mostrado na gura 31.
EGan
EGanr = (3.36)
energia gerada pela turbina em um ano sem resfriamento
B. Horizonte
Brasília
S. Paulo
Curitiba
Petrolina
B. J. Lapa
P. Nacional
C. Grande
Maringá
Viçosa
Cuiabá
Boa Vista
S. Maria
Salvador
Fortaleza
Natal DBUm [°C]
Recife
P. Velho
EGan [GWh]
Jacareacanga
S. Luís
FA [100m]
Maceió
R. de Janeiro
P. Alegre
Belém
Vitória
Florianópolis
Manaus
0 10 20 30 40 50 60
Figura 33: Ganho de energia anual (EGan ) ordenada por depressão de bulbo
úmido média anual (DBUm ) e faixa de altitude (FA) para localidades brasileiras.
(0-250m); 500 metros (250-750m) e 1000 metros (750-1250m). Estas faixas são
FA.
85
Petrolina
B. J. Lapa
P. Nacional
Cuiabá
Boa Vista
C. Grande
B. Horizonte
Maringá
Brasília
S. Maria
Salvador
Viçosa DBUm [°C]
Fortaleza
Natal
EGanr [%]
Recife
P. Velho
Jacareacanga
S. Luís
Maceió
R. de Janeiro
S. Paulo
P. Alegre
Belém
Vitória
Florianópolis
Curitiba
Manaus
0 1 2 3 4 5 6 7
Figura 34: Ganho de energia anual relativo de uma turbina GE 7FA (EGanr ) e
depressão de bulbo úmido anual média (DBUm ) para localidades brasileiras.
ser observado mais claramente no gráco EGanr versus DBUm , na gura 35. Por
ser xa para cada localidade, a faixa de altitude, FA, não afeta EGanr .
acordo com faixas de altitude FA dos locais e de acordo com a diferença média
4,5
4,0
3,5
3,0
EGanr [%]
2,5
2,0
FA 0m
FA 500m
1,5
FA 1000m
1,0
0,5
0,0
0 1 2 3 4 5 6 7
DBUm [°C]
Figura 35: Ganho de energia anual relativo de uma turbina GE 7FA (EGanr )
versus depressão de bulbo úmido anual média (DBUm ) para diferentes faixas de
altitude (FA).
B. Horizonte
Brasília
S. Paulo
Curitiba
Petrolina
B. J. Lapa
P. Nacional
C. Grande
Maringá
Viçosa
Cuiabá
Boa Vista
Salvador
FA [dm]
Fortaleza
Natal DUAm [0,1mg/kg]
Recife VACan [1000m3]
S. Maria
S. Luís
Maceió
R. de Janeiro
P. Alegre
Belém
Vitória
Florianópolis
P. Velho
Jacareacanga
Manaus
70000
60000
50000
VACan [1000 m3]
40000
30000
FA 0m
20000
FA 500m
FA 1000m
10000
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5
DUAm [g/kg]
Cwb
Cwa
Cfb
Cfb
Cwa
Cfa
Cfa
BSh
Aw
Aw
Cfa
Cfa
Cfa
Cfa FA [x1000m]
Aw EGanr [%]
Aw
Aw
Aw
Am
Am
Am
Am
Am
Am
Af
Af
Af
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5
Figura 38: Ganho de energia anual relativo, EGanr , ordenado pela classicação
climática de Köppen-Geiger e faixa de altitude, FA.
do EMR é obtida da venda da energia adicional gerada pela turbina com res-
adicional de água.
acordo com regras estabelecidas pelo Ministério de Minas e Energia. Este custo é
a melhor aproximação que a termelétrica pode fornecer do valor de cada MWh ge-
são custos de outros insumos: água, lubricantes; energia elétrica consumida in-
, 2011; SOARES; RAMOS, 24-28 Maio 2009). A referência (Ministério de Minas e Ener-
gia (Brasil), 2010) apresenta os valores de CVU em 2010 para 11 termelétricas com
Este valor foi convertido para dólares daquela data usando o conversor do Banco
para 2012 usando o índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos disponível
Labor, 2012). O valor nal de venda de energia, CVU , usado na análise econômica
é 113,20U$/MWh.
em 2012 por ( Empresa de Pesquisa Energética, 2012): 16,21 U$/MWh de gás natural.
Preços da água distribuida no Brasil para usos industriais pelas empresas públicas
variam com os locais no Brasil. Consideramos o preço de água para uso indutrial
atualizado para 2012 usando (United States Department of Labor, 2012), resultando
pelo compressor da turbina, que por sua vez é proporcional à potência ISO da
turbina.
2000), 2000, para 2012, usando (United States Department of Labor, 2012) e para a
diferença de carga de impostos dos Estados Unidos para o Brasil que é de 13,68%
(3.39)
GE7FA, U$ 1.067.682,11.
água, CAG, e da receita anual líquida, RL, com a depressão média de bulbo
dependência é esperada pelo fato de RL ser função linear de DBUm e CIEMR ser
$ 7.000.000,00
$ 6.000.000,00
REG (U$/ano)
CGN (U$/ano)
$ 5.000.000,00
CAG (U$/ano)
RL (U$/ano)
$ 4.000.000,00
$ 3.000.000,00
$ 2.000.000,00
$ 1.000.000,00
$ 0,00
0 1 2 3 4 5 6 7
DBUm (°C)
Figura 39: Ganho de energia, REG, custo do aumento do consumo de gás, CGN ,
custo do aumento de consumo de água, CAG,receita anual líquida, RL em função
da depressão de bulbo úmido, DBUm .
2,00
1,80
1,60
1,40
1,20
PB (anos)
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0,00
0 1 2 3 4 5 6 7
DBUm ( °C)
chiller acionado por motor elétrico. A tabela 1 indica que três termelétricas com
estudado, a rejeição de calor do chiller para a atmosfera é feita por uma torre
como no caso dos métodos evaporativos. (Ver o capítulo 1.) O limite de resfria-
amento com ciclo térmico com capacidade suciente para regular a temperatura
até a temperatura desejada nos períodos mais quentes do dia, haverá elevação da
Potência gerada
com resfriamento
Potência gerada
Sem resfriamento
Temperatura
ambiente
Temperatura na
Saída da serpentina TC
Tempo
jada qualquer que seja a condição ambiente. Uma vez que estatisticamente,
Potência gerada
com resfriamento
Potência gerada
Sem resfriamento
Temperatura
ambiente
Temperatura na
Saída da serpentina
TC
Tempo
A discussão acima vale tanto para o CTC como o CTA. A diferença entre os
energia ser térmica no caso do CTA, enquanto que no CTC com chiller com motor
como representativo dos sistemas de resfriamento com ciclo térmico neste estudo.
CTC, Q̇res f p . Quando simula o caso em que o CTC tem capacidade para regular
com um valor muito alto, por exemplo, igual à potência ISO da turbina. Nesta
Q̇res f , para resfriar o ar até a temperatura desejada qualquer que seja a condição
has = c pa T bs (4.3)
hv = c pv T bs + hlv (4.4)
98
Condição
ambiente
Ponto
de orvalho
Calor
sensível
ω (g/kg)
Ar resfriado r 10,6 g/kg
lo te
Ca ten
la
ϕ 40 %
Tbs (°C) 8 15 30
No caso em que o CTC tem uma capacidade limitada que não permite manter
do sistema de resfriamento.
Q̇res f
htC = htA − (4.5)
ṁas
ωC = ωA = ωat (4.6)
sistema é resolvido:
Q̇c
htC = htA − (4.7)
ṁas
φ = 100% (4.8)
Os valores de WG
˙ são calculados a cada hora do ano típico, TMY ou TRY,
8
X
EGan = ˙
760WG(t) (4.11)
t=1
EGan
EGanr = 8
(4.12)
P
760Ẇtg (t)
t=1
(DOSSAT, 1980):
A perda de água por névoa na torre ṁn é 0,25% de ṁcirc (ASHNER, 1977) e a
perda de água por drenagem, ṁd para o diferencial de 5◦ C entre a entrada e saída
Como os valores de ṁalim são calculados para cada hora do ano climático
por:
de 10◦ C foi escolhida por estar abaixo das temperaturas médias de bulbo seco
anual de bulbo seco, T bsm ; temperatura média anual de bulbo úmido, T bum . O
de energia anual relativo, EGanr ; capacidade requerida pelo chiller para resfriar o
CTC para TC , tabela 4.3, são maiores que os obtidos com o EMR, tabela 6. Isto
se deve ao fato de que o resfriamento CTC não está limitado pela temperatura
A tabela 4.3 apresenta o consumo anual de água na torre para resfriar o ar até
160
140
120
EG (GWh)
100
FA 0m
80 FA 500m
FA 1000m
60
40
15 17 19 21 23 25 27 29 31
Tbsm (°C)
Figura 45: Ganho anual de energia em GWh, EGan , para uma turbina GE 7FA
em função da temperatura de bulbo seco média anual, T bsm , e da faixa de altitute,
FA, para 27 locais no Brasil.
energia gerada nas localidades com T bsm menor. Nestes casos o sistema de resfri-
amento permanece inativo por grande período, mas a perda de carga adicionada
potência gerada.
bela 4.3 são os necessários para resfriar o ar até 10◦ C inclusive nos picos de tem-
mento requerida adequada para cada localidade simulamos o CTC com diferentes
12
10
Tc 10°C
Tc 15°C
8
Tc 20°C
Tc 25°C
6
EGanr (%)
-2
15 17 19 21 23 25 27 29 31
Tbum (°C)
Figura 46: Ganho anual de energia , EGanr , em função de T bsm para diferentes
valores de TC .
gia, EGan , obtido com a capacidade resfriamento, Q̇res f p , dada no topo da tabela
tado na gura 47. FEG atinge 100 %, isto é o ganho de energia atinge seu valor
A gura 48 mostra EGan como função de Q̇res f p para três locais indicados
juntamente com as suas temperaturas médias de bulbo úmido, T bum . Nesta gura
pode ser observada a tendência de aumento do valor de Q̇res f p que faz com que
106
120,0
100,0
80,0
S. Maria
FEG (%)
Florianópolis
60,0
Vitória
Petrolina
40,0
20,0
0,0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Qresfp (MW)
EGan atinja o seu valor máximo com o aumento de T bum . A explicação desta
desejada, TC .
úmido média, T bum . A redução de FEG com o aumento de T bum vem do fato de
orvalho, porção mais inclinada das curvas. A partir deste ponto a redução de
de resfriamento desejados, TC .
140
120 Manaus
100 Vitória
Tbum 14,6°C
EGan (GWh)
80
Tbum 25,2°C
60 Tbum 21,1°C
40
Curitiba
20
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Qresfp (MW)
de eciência da turbina, com heat rates aumentando até 4,2%. Não consegui-
mos relacionar este aumento do heat rate com o clima do local de instalação do
CTC, embora os lugares com maiores temperaturas de bulbo seco médias,T bsm ,
110
100
90
80
FEG (%)
Qresfp 15MW FA 0m
70
Qresfp 10MW FA 0m
Qresfp 20MW FA 0m
60 Qresfp 10MW FA 1000m
Qresfp 10MW FA 500m
50
40
14 16 18 20 22 24 26
Tbum (°C)
25
20
Redução de temperatura do ar ((°C)
15
Tbu 23,81C
Tbu 27,08C
10
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Qresfp (MW)
O custo de investimento do CTC é dado pelo custo do chiller, CCH . Este custo
americanos usando (Banco Central do Brasil, 2012), atualizado pelo (United States
Department of Labor, 2012) para o valor em 2012 e foi adicionada a carga tributária
A gura 51 mostra que tanto a receita de energia como os custos de gás e água
média de bulbo seco do local, T bsm . O custo do chiller, CCH , não apresenta a
da instalação do CTC, uma vez que a vida útil do sistema pode chegar a mais e
20 anos.
111
18.000.000
REG (U$/ano)
16.000.000
CGN (U$/ano)
14.000.000
CAG (U$/ano)
RL (U$/ano)
12.000.000 CCH (U$)
10.000.000
8.000.000
6.000.000
4.000.000
2.000.000
0
15 17 19 21 23 25 27 29 31
Tbsm (°C)
5 CONCLUSÕES
Modelos dos sistemas de resfriamento EMR e por ciclo térmico CTC foram
viabilidade.
resfriamento chega até 65.000m3 por ano, para o local onde há também o maior
relação ao sistema evaporativo, chegando até 353.000m3 por ano. Foi vericada a
em todos os locais. Nos locais com maiores temperaturas o heat rate chega a
por ciclo térmico de compressão são viáveis no Brasil. O resfriamento EMR tem
um tempo menor de payback, 0,34 a 1,8 anos, enquanto que o resfriamento CTC,
1,48 a 3,16 anos. A escolha entre os dois sistemas repousa no ganho de energia
leiro, as turbinas a gás das plantas podem passar longos períodos desligadas.
de uma nova turbina a gás. O ganho de energia derivado destes sistemas pode ser
114
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