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São Paulo
2023
SUMÁRIO
Resumo 3
1. Objetivo 3
1.1. Vazão 3
1.2. Bombas 3
2. Fundamento teórico 4
2.1. Vazão 4
2.2. Bombas 4
3. Metodologia Experimental e descrição do aparato experimental 4
3.1. Metodologia 4
3.2. Descrição do aparato 4
4. Apresentação do Dados Experimentais 5
4.1. Vazão 5
4.2. Bombas 5
5. Questões propostas 6
5.1.1. Vazão 6
a) Traçar o gráfico da função h = h (Q), onde “ h “ é a diferença de cotas entre os
meniscos do mercúrio do manômetro diferencial. Justificar analiticamente a curva
características de calibração obtida: 6
b) Traçar o gráfico da função C = C (Re) 7
c) Desenvolver a curva característica do mesmo aparelho quando empregado na 9
d) Determinar a vazão de álcool etílico, a 36ºC, empregando o medidor usado na 10
5.2. Bombas 10
a) Levantar as curvas características da bomba. 10
b) Levantar as curvas representativas das bombas semelhantes à ensaiada. 13
c) A bomba que foi ensaiada com óleo de peso específico γ = 800 kgf/m3 à
temperatura θ = 20ºC. 14
d) Levantar as curvas características de uma bomba dinamicamente semelhante à
ensaiada com DP = 1/3 DM e NP = 2NM, para o mesmo fluido. 15
6. Conclusão 15
7. Referências bibliográficas 15
2
Resumo
Os experimentos do medidor de vazão e da bomba foram realizados no dia
15 de dezembro no laboratório de mecânica dos fluidos da POLI-USP, onde foram
realizadas uma apresentação teórica para o embasamento e compreensão das
experiências e em seguida foram realizadas as medições. Por fim, foram fornecidas
questões para serem feitas no relatório e aprofundar os conceitos, assim foram
utilizados softwares para gerar os gráficos utilizados nos dados.
1. Objetivo
1.1. Vazão
No âmbito do Experimento 2, busca-se atingir três objetivos fundamentais.
Primeiramente, propõe-se calibrar um medidor de vazão utilizando o método das
pesagens, explorando uma variedade de valores de vazão. Esse processo visa
assegurar a precisão e confiabilidade do medidor em diferentes cenários
operacionais. Em seguida, o foco se volta para o desenvolvimento da curva
característica do medidor ao medir a vazão de querosene a 20ºC. Essa curva será
comparada com dados obtidos sob outras condições, e a análise das discrepâncias
observadas será devidamente justificada.
Adicionalmente, o experimento se estende a resolver um desafio prático.
Especificamente, pretende-se determinar a vazão de álcool etílico a 36ºC utilizando
o mesmo medidor de vazão, considerando cuidadosamente a diferença de cotas
dos meniscos. Essa aplicação prática não apenas valida a eficácia do medidor em
condições específicas, mas também destaca a capacidade de empregar os
resultados experimentais para solucionar problemas do mundo real relacionados à
medição de vazão. Portanto, o Experimento 2 abrange não apenas aspectos
técnicos da calibração e curva característica, mas também destaca a relevância e
aplicabilidade direta desses procedimentos em situações concretas.
1.2. Bombas
O Experimento 3 tem como objetivo realizar um teste em uma bomba
hidráulica acionada por motor elétrico, com a finalidade de determinar a potência
entregue ao eixo de acionamento da bomba. Para isso, é essencial efetuar
medições das grandezas elétricas envolvidas e compreender as curvas que
representam o rendimento do motor. O experimento busca apresentar conceitos
relevantes e um roteiro para calcular a potência efetiva no eixo, levando em
consideração as curvas características conhecidas do motor elétrico, como o fator
de potência e o rendimento. O propósito final é elaborar as curvas características da
3
bomba centrífuga, incluindo a altura manométrica e a potência consumida, para
análise e comparação com outras bombas dinamicamente semelhantes.
2. Fundamento teórico
2.1. Vazão
Para realização desta experiência foi utilizado um medidor de vazão
do tipo placa de orifício. Tal medidor consiste num disco com um orifício central com saída
em ângulo que deve ser montado concêntrico ao eixo do conduto cilíndrico, provido de duas
tomadas de pressão, uma a jusante e outra a montante do disco, conforme mostra a Figura
4
Pela aplicação da equação da energia entre as secções 1 e 2, tem-se:
5
Pode-se, então, definir um coeficiente experimental, denominado coeficiente de velocidade,
6
como segue
7
8
2.2. Bombas
Para a realização da experiência da bomba foram utilizados medidores de
tensão, corrente, potência do motor, vacuômetro, e manômetro (para medir a
pressão entregue pelo motor. Segue a descrição do experimento.
9
Dessa forma utilizaremos apenas as variáveis Ch, Cq, e o rendimento para
avaliar a bomba.
10
corrente e potência (em Watts) na bomba, a diferença de altura entre as colunas de
mercúrio ligadas à jusante e montante da placa de orifício, a massa de água no
reservatório antes e após a realização do experimento, o tempo necessário para o
reservatório atingir uma altura específica e a temperatura da água.
Por meio da análise do tempo, da variação de massa no reservatório e da
temperatura do líquido, tornou-se viável estabelecer comparações entre a vazão
experimental e a vazão teórica, esta última calculada com base em outros
parâmetros do sistema. Além disso, a experimentação permitiu elucidar o
comportamento da bomba, estabelecendo relações entre a vazão e a potência
fornecida, e delineando características específicas através da interpretação das
curvas correspondentes.
11
4. Apresentação do Dados Experimentais
4.1. Vazão
0,5 0,05 0,0125 0,005 0,005 0,05 0,05 0,2 0,07 0,0 0,0
1 5 5
Tabela 4 - Incerteza dos instrumentos de medida
12
5. Questões propostas
5.1.1. Vazão
a) Traçar o gráfico da função h = h (Q), onde “ h “ é a diferença
de cotas entre os meniscos do mercúrio do manômetro
diferencial. Justificar analiticamente a curva características
de calibração obtida:
Para isso, calculou-se Qt a partir da equação obtida em sala e aplicando os
valores experimentais,vem:
13
Imagem 3 - Gráfico Qt x h
Assim, notamos claramente uma relação de proporção entre a vazão e a altura de
pressão medida. Dessa forma, quanto maior a vazão de entrada, maior a pressão de
entrada, e, consequentemente, maior a diferença de altura.
Imagem 4 - Gráfico
14
Do gráfico teórico analisado, e para beta ~ 0.6 que é o caso apresentado, a
curva se mostraria tal como no exposto. Note que essa curva apresenta as curvas
para betas com dados experimentais próprios (gaussianas) e para betas utilizando
os dados experimentais semelhantes aos usados nesse experimento (logarítmicas).
Dessa forma, vê-se uma discrepância entre os cálculos próprios e os que possuem
uma taxa tão baixa de amostragem, com apenas 5 medições.
Imagem 5 - Gráfico C x Re
15
em que p = Pquerosene = 780kg/m³
16
d) Determinar a vazão de álcool etílico, a 36ºC, empregando o
medidor usado na
experiência sendo a diferença de cotas dos meniscos h = 150mm.
Para isso, calculou-se Q a partir da equação abaixo:
5.2. Bombas
a) Levantar as curvas características da bomba.
Para isso, calculou-se Q a partir da fórmula abaixo e obteve-se os resultados
presentes na Tabela 4.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 − 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
𝑄= 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 · ρ𝐻2𝑂
Q (m³/s)
0,00254439
0,00270714
0,00131548
0,00104815
Tabela 5 - Valores da vazão em volume
Para obter uma das curvas características, precisamos achar Hm e para isso
utilizou-se a fórmula abaixo, determinando os dados da Tabela 5.
2 2
𝑃𝑠−𝑃𝑒 𝑉𝑠 −𝑉𝑒
𝐻𝑚 = γ
+ 2𝑔
+ ∆ℎ
Hm (m)
20,9198063
17
15,0752244
17,5480109
18,1424620
18,7818999
Tabela 6 - Valores da carga manométrica
Imagem 7 - Gráfico Hm x Q
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Imagem 8 - Gráfico W x Q
0 6,03671899 0
19
Imagem 9 - Gráfico CH x CQ
Imagem 10 - Gráfico η x CQ
c) A bomba que foi ensaiada com óleo de peso específico γ = 800 kgf/m3 à
temperatura θ = 20ºC.
Tendo em mente que o ensaio foi feito com a mesma bomba, então Q e Hm
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são os mesmos dos cálculos anteriores, permanecendo o mesmo resultado. Além
disso, o peso específico do óleo dividido pelo peso específico da água equivale a
0,8. Assim, WÓLEO = (0, 8)W:
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Imagem 13 - Gráfico rendimento (eixo y) x Cq (eixo x)
5.3. Conclusão
Durante a experiência foi possível notar empiricamente as leis físicas apresentadas
em aula sobre vazão e potência em fluidos. Como a equação de Bernoulli, coeficientes para
análise de escoamento, e rendimento da bomba. E, como um escoamento pode variar
dependendo do diâmetro das tubulações, e das perdas distribuídas na tubulação. Além
disso, os problemas apresentados, como a determinação de potência de uma bomba ou
vazão de uma tubulação hidráulica possuem diversas soluções.
Dessa forma, no caso do cálculo da vazão, pode-se fazer uma medição direta,
através do método das pesagens, ou indiretamente, como é o caso do Tubo de Pitot.
Contudo, esse instrumento apresenta uma certa dificuldade matemática de utilização, uma
vez que se necessita levantar a curva de velocidades para obtenção da vazão. Daí a
utilização dos métodos de Venturi, Placa de orifício e bocal que, a partir de cálculos mais
simples são capazes de fornecer uma precisão muito boa nessa medição. Finalmente,
pode-se notar isso na experiência realizada, em que os valores teóricos não se mostraram
satisfatórios tão distintos dos medidos.
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6. Referências bibliográficas
1. White F. M., "Mecânica dos Fluidos", 6ª edição, Bookman Mc Graw-Hill, 2011
2. Guia experimental "Experiência bomba", disponível no edisciplinas.usp.br na
disciplina PME3332 - Mecânica dos Fluidos : Noções, Laboratório e
Aplicações (2023)
3. Guia experimental "Experiência medidor de vazão", disponível no
edisciplinas.usp.br na disciplina PME3332 - Mecânica dos Fluidos : Noções,
Laboratório e Aplicações (2023)
4. POTTER, M. C. WIGGERT, D. C. Mechanics of Fluids. 2nd Edition. Prentice
Hall, 1997
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