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Universidade Católica de Santos

Licenciatura em Ciências Biológicas


Laboratório de Ensino de Química

1º Entregável
Oficina Pedagógica de Química
Fontes e Tipos de Energia
8º ano Ensino Fundamental anos Finais

Druanny Lima de Andrade 1136474


Juan Lucas dos Santos Bastos 9229651
Luiz Henrique Jones Dutra 4891287
Rodrigo Ferreira Matos 5235615
Thainara Lima da Silva 7509250
Tainah La Porta Di Tomaso Forigo 3503788

Santos
2022
Sumário

1. Introdução 3
2. Introdução à química 4
3. Matéria e Energia 6
3.1 Matéria 6
3.1.1 Estados da Matéria 6
3.2 Energia 7
4. Fontes de Energia 9
4.1 Energias Não Renováveis 9
4.2 Energias renováveis 11

Referências 15
1. Introdução

Este trabalho tem por objetivo efetuar uma revisão bibliográfica sobre a unidade
temática “Matéria e Energia”, que compõe um eixo do Ensino Fundamental, com ênfase na
habilidade “identificar e classificar diferentes fontes (renováveis e não renováveis) e tipos de
energia utilizados em residências, comunidades ou cidades”, do 8º ano do ensino
fundamental, conforme Base Nacional Curricular Comum, - BNCC, e visa explorar o
conteúdo que será abordado posteriormente na oficina pedagógica que será realizada,
conforme a disciplina de Laboratório de Ensino de Química, do curso de Licenciatura em
Ciências Biológicas, da UNISANTOS.
De acordo com a BNCC, esta temática contempla o estudo das matérias e suas
transformações, bem como de fontes e tipos de energia utilizados na vida em geral, em uma
perspectiva de construir conhecimento sobre a natureza da matéria e os diferentes usos da
energia, explorando os fenômenos relacionados à matéria e à energia no âmbito do sistema
produtivo e de seu impacto na qualidade ambiental, permitindo aos estudantes
fundamentar-se no conhecimento científico para, por exemplo, avaliar vantagens e
desvantagens da produção de produtos sintéticos a partir de recursos naturais, da produção e
do uso de determinados combustíveis, bem como da produção, da transformação e da
propagação de diferentes tipos de energia e do funcionamento de equipamentos que
possibilitam novas formas de interação com o ambiente, estimulando tanto a reflexão para
hábitos mais sustentáveis no uso dos recursos naturais e científico-tecnológicos quanto a
produção de novas tecnologias e desenvolvimento de ações coletivas voltadas para o
aproveitamento responsável dos recursos.

2. Matéria e Energia

2.1 Matéria
Sempre que tocamos, derramamos ou pesamos algo, estamos trabalhando com a
matéria. Toda a química está preocupada com as propriedades da matéria e particularmente
com a conversão de uma forma de matéria em outra.
Por matéria entende-se qualquer coisa que tenha massa e ocupe espaço. Assim, ouro,
água e carne são formas de matéria; por outro lado, radiação eletromagnética e justiça não são
considerados matéria. Sendo assim, matéria é qualquer espaço que compõe um corpo sólido,
líquido ou gasoso, bem como tudo que possui espaço e possui massa.
Substância é outro nome utilizado para a matéria. No entanto, em química, uma
substância é uma forma única e pura de matéria. Assim, ouro e água são substâncias distintas.
A carne é uma mistura de muitas substâncias diferentes e, no sentido técnico usado em
química, não é uma "substância". O ar é matéria, mas, sendo uma mistura de vários gases,
não é uma substância única. As substâncias, e a matéria em geral, vêm em diferentes formas,
chamadas estados da matéria. Os três estados mais comuns da matéria são sólido, líquido e
gasoso: Um sólido é uma forma rígida de matéria. Por sua vez, um líquido é uma forma
fluida de matéria que tem uma superfície bem definida; toma a forma da parte do recipiente
que ocupa. Já um gás é uma forma fluida de matéria que preenche qualquer recipiente que o
contenha. O termo vapor denota a forma gasosa de uma substância que normalmente é sólida
ou líquida. Assim, falamos de gelo (a forma sólida da água), água líquida e vapor de água
(vapor).

2.1.1 Estados da Matéria


Fases ou estados da matéria são conjuntos de configurações que objetos
macroscópicos podem apresentar. O estado físico tem relação com a velocidade do
movimento das partículas de uma determinada substância.
Por exemplo, em um gás, as partículas estão distantes, movem-se quase
completamente livremente e estão em constante movimento aleatório, arranjos e movimentos
de seus átomos e moléculas.
Em um sólido, como gelo ou cobre, os átomos encontram-se juntos, e, dessa maneira,
o sólido é rígido porque os átomos não podem passar uns pelos outros. No entanto, os átomos
em um material sólido não são imóveis: eles oscilam em torno de suas localizações médias, e
a oscilação se torna mais intensa à medida que a temperatura aumenta.
Os átomos e moléculas de um líquido encontram-se tão próximos quanto em um
sólido, mas eles têm energia suficiente para passar um pelo outro. Como resultado, um
líquido, como água ou cobre fundido, flui em resposta a uma força, como a gravidade. Em
um gás, como o ar (que é principalmente nitrogênio e oxigênio) e vapor de água, as
moléculas estão em quase total liberdade umas das outras: movem-se pelo espaço a uma
velocidade próxima à do som, colidem quando se encontram e imediatamente movem-se em
outra direção.

2.2 Energia
A energia é a base da civilização e todos os dias usa-se a energia em suas várias
formas para manter a vida, para nos mantermos suficientemente frios ou aquecidos, para nos
movimentarmos e para pensarmos, dentre diversas outras situações em que a energia
encontra-se presente. Todos esses processos envolvem a liberação, absorção, transferência ou
conversão de energia.
Algumas mudanças químicas liberam muita energia, ao que se chama de reação
exotérmica, ao passo que outras reações absorvem energia, e são as chamadas reações
endotérmicas. A compreensão do papel da energia é de significante importância para entender
os fenômenos químicos e as estruturas dos átomos e moléculas.
A palavra energia, em química, é definida como a capacidade de realizar trabalho.
Assim, a energia é necessária para fazer o trabalho de levantar um peso ou o trabalho de
forçar uma corrente elétrica através de um circuito, por exemplo. Quanto maior a energia de
um objeto, maior sua capacidade de realizar trabalho.
Segundo o princípio de Lavoisier, a energia não tem um início e um fim. Ela se
converte e se manifesta de formas diferentes, dependendo da interferência realizada. Trata-se
do princípio da conservação da matéria. A lei da conservação da energia é a observação de
que a energia não pode ser criada nem destruída. Uma região do universo - um átomo
individual, por exemplo - pode perder energia, mas outra região deve ganhar essa energia.
Dessa maneira, existem alguns tipos de energia, no que tange a sua forma de
incidência, como por exemplo a energia mecânica, a energia térmica, a energia elétrica, a
energia eletromagnética, energia química, energia atômica, a energia cinética, etc.
Para exemplificar, a energia cinética, diz respeito a energia relacionada diretamente
ao movimento dos corpos. É a energia que um corpo possui devido a seu movimento.
A energia potencial de um objeto é a energia que ele possui devido à sua posição em
um campo de força. Não existe uma fórmula única para a energia potencial de um objeto,
porque a energia potencial depende da natureza das forças que ele experimenta.
A energia eletromagnética é a energia do campo eletromagnético. É uma forma
invisível de energia que se dissipa na forma de onda transversal, como a energia transportada
pelo espaço por ondas de rádio, ondas de luz e raios X. Um campo eletromagnético é gerado
pela aceleração de partículas carregadas e consiste em um campo elétrico oscilante e um
campo magnético oscilante.
Já a energia elétrica se origina da energia potencial elétrica, baseada na geração de
diferenças de potencial elétrico. A eletricidade tem sido observada desde os tempos antigos
na forma de relâmpagos, como faíscas emitidas quando os metais colidem uns com os outros
e como choques de eletricidade estática.
A energia térmica é aquela que se manifesta na forma de calor. A variação de energia
térmica de um sistema ocorre através de trabalho ou de calor.

3. Fontes de Energia

3.1 Energias Não Renováveis


As energias não-renováveis são aquelas finitas, cujas fontes dependem de processos
em escala de tempo geológica para se tornarem disponíveis, e por isso, em relação ao tempo
de vida de um ser humano, são consideradas não-renováveis, pois demorarão muito tempo
para se formarem novamente, caso sejam esgotadas. O estilo de vida moderno da sociedade
tornou-se possível pela descoberta e refinamento de combustíveis fósseis, combustíveis que
são o resultado da decomposição da matéria orgânica depositada há milhões de anos.
Dentre os principais exemplos de fontes de energias não renováveis constam: o
petróleo, o carvão mineral e o gás natural. Ambos ainda representam as fontes de energia
predominantes na matriz energética mundial.
O gás natural que aquece nossas casas, a gasolina que alimenta nossos automóveis e o
carvão que fornece grande parte de nossa energia elétrica são combustíveis fósseis. Vastas
reservas de petróleo, fonte de combustíveis líquidos de hidrocarbonetos, como gasolina e
carvão, existem em muitas áreas do mundo. No entanto, embora grandes, essas reservas são
limitadas e estamos usando-as em uma taxa muito mais rápida do que podem ser substituídas,
daí o conceito de não renováveis.
O querosene, a gasolina, o gás natural, os óleos lubrificantes, as ceras de parafina e o
asfalto derivam do petróleo. No entanto, o principal uso do petróleo é para a produção de
gasolina. À medida que as reservas de petróleo diminuem em todo o mundo, cresce o
interesse em fazer melhor uso do carvão. O carvão é o produto final da decomposição da
vegetação do pântano em condições anaeróbicas (com uma concentração muito baixa de
oxigênio). Todavia, o aumento do uso de carvão levanta preocupações ambientais. O carvão
contém muito menos proporção de hidrogênio para carbono do que o petróleo e é mais difícil
de purificar, trabalhar e transportar. Embora tanto o carvão quanto o petróleo contribuam para
o efeito estufa, o uso do carvão é potencialmente mais prejudicial. Quando queima, o carvão
libera uma grande quantidade de poluição na forma de material particulado (principalmente
cinzas), monóxido de carbono e óxidos de enxofre e nitrogênio.

3.2 Energias renováveis


Por energias renováveis entendem-se aquelas provenientes de recursos naturais que
são naturalmente reabastecidos, como p. ex., a proveniente do sol, dos ventos, da chuva, das
marés, geotérmica, da massa de resíduos biológicos (biomassa), dentre outras fontes
consideradas renováveis.
Dessa maneira, haja vista a dependência global de energias provenientes de fontes
não-renováveis, métodos alternativos e sustentáveis ​de geração de energia, como a energia
eólica, a energia geotermal, a energia solar ou fotovoltaica e combustíveis alternativos,
como o biogás, o bioetanol, o biometano, estão sendo buscados para reduzir a demanda por
combustíveis fósseis. Três dos combustíveis alternativos mais promissores são hidrogênio,
etanol e metano. Em suma, o hidrogênio é extraído da água do oceano por eletrólise.
Já o etanol é obtido pela fermentação da biomassa, nome dado aos materiais vegetais
que podem ser queimados ou reagidos para produzir combustíveis, como a cana-de-açúcar, o
milho, a beterraba, o amendoim, babaçu, etc. O metano é obtido pela digestão anaeróbia de
resíduos como esgoto e resíduos agrícolas.
Em cada caso, o combustível é renovável. Isso significa que a fonte do combustível é
reabastecida todos os anos pelo Sol e demais processos biológicos. Como exemplo, neste
item optamos por discorrer sobre a energia eólica

Energia Eólica
O vento é uma forma de energia solar, resultado do aquecimento desigual da
atmosfera pelo sol, das irregularidades da superfície da terra, e da rotação da terra. Padrões de
fluxo de vento e velocidades variam muito entre diferentes locais do mundo, e podem ser
alterados por corpos de água, vegetação, e diferenças no terreno. Os seres humanos usam este
fluxo de vento, ou energia de movimento, para muitos propósitos: barcos a vela, empinar uma
pipa, e até mesmo a geração de eletricidade.
O termo energia eólica descreve o processo pelo qual o vento é usado para gerar
energia mecânica ou elétrica. As turbinas eólicas convertem a energia cinética do vento em
energia mecânica. Esta energia mecânica pode ser usada para tarefas específicas (tais como a
moagem de grãos ou bombear água) ou um gerador pode converter esta energia mecânica em
energia elétrica. Para gerar a eletricidade, uma turbina eólica de geração de energia funciona
ao contrário de um ventilador. Em vez de usar eletricidade para fazer ventar, como um
ventilador, as turbinas eólicas usam o vento para produzir eletricidade. O vento gira as pás,
que giram um eixo, que se liga a um gerador, produzindo eletricidade. O gerador são
basicamente dois ímãs que, ao girar um sobre o outro, produzem carga elétrica. Essa carga é
então direcionada para uma estação de armazenamento e é então distribuída pela a rede
elétrica.

3.1.1 Combustíveis Alternativos

Hidrogênio
O hidrogênio é amplamente considerado o combustível do nosso futuro,
É o elemento mais abundante no universo: é responsável por 89% de todos os átomos.
A maior parte do hidrogênio da Terra está presente como água, seja nos oceanos ou preso
dentro de minerais e argilas. O hidrogênio também é encontrado nos hidrocarbonetos que
compõem os combustíveis fósseis: carvão, petróleo e gás natural. Como a água é seu único
produto de combustão, o hidrogênio queima sem poluir o ar ou contribuir significativamente
para o efeito estufa.
O petróleo, o carvão e o gás natural estão se tornando cada vez mais raros, mas há
água suficiente nos oceanos para gerar todo o combustível de hidrogênio de que
precisaremos. O hidrogênio é obtido da água por eletrólise, mas esse processo só é
econômico onde a eletricidade é barata. Os químicos estão atualmente procurando maneiras
de usar a luz solar para conduzir a reação de divisão da água, a decomposição fotoquímica da
água em seus elementos.
O hidrogênio é um gás incolor, inodoro e insípido. Como suas moléculas são
pequenas e apolares e suas forças intermoleculares fracas, o hidrogênio não condensa em um
líquido até que seja resfriado a uma temperatura muito baixa. Uma propriedade física
impressionante do hidrogênio líquido é sua densidade muito baixa, menos de um décimo da
da água. Essa baixa densidade torna o hidrogênio um combustível muito leve. O hidrogênio
tem a maior entalpia específica de qualquer combustível conhecido (a maior entalpia de
combustão por grama), e assim o hidrogênio líquido é usado com oxigênio líquido para
alimentar os principais motores de foguete do ônibus espacial.
O hidrogênio é produzido como subproduto do refino de combustíveis fósseis e pela
eletrólise da água. Tem uma baixa densidade e forças intermoleculares fracas.

Etanol
O etanol (CH3CH20H) é produzido a partir da fermentação biológica dos amidos dos
grãos, principalmente do milho e da cana-de-açúcar. O átomo de oxigênio na molécula de
etanol reduz as emissões de monóxido de carbono e hidrocarbonetos, ajudando a garantir a
combustão completa.
O método mais utilizado para a produção de etanol se dá por meio do processo de
fermentação alcoólica, obtido por meio da transformação das moléculas de açúcar contidas
em diferentes matérias-primas por microrganismos em etanol e gás carbônico.
Para que se produza álcool via fermentação, o requisito indispensável na matéria-prima
são os açúcares, como a glicose ou a frutose, ou então a matéria-prima deve conter algum
composto que possa resultar nesses monossacarídeos por meio da hidrólise. Portanto, deve-se
utilizar matérias-primas que contenham moléculas de açúcar e possam ser transformadas em
álcool por meio do processo de fermentação alcoólica. Tais características são encontradas em
vegetais como a cana-de-açúcar, a beterraba, o milho, a batata, o trigo e a mandioca.
Além da fermentação, há outros processos mais complexos utilizados para a obtenção
de etanol, como p. ex. a hidratação do etileno, que é um gás incolor obtido com o
aquecimento de um tipo de carvão mineral. O método consiste em uma síntese química entre
as moléculas de água, às moléculas de etileno, resultando assim no etanol. Embora não seja
utilizado no Brasil, o método de hidratação de etileno é comumente utilizado nos EUA
A celulose na palha e nos talos de milho deixados como restolho quando os grãos são
colhidos agora está atraindo atenção, todavia o processo de extração é mais complexo, de
modo que pesquisas estão sendo conduzidas em enzimas que quebram a celulose em açúcares
que podem ser digeridos. Esse processo aumentaria muito a biomassa disponível para a
produção de combustível, porque palha, madeira, gramíneas e, de fato, quase todos os
materiais vegetais poderiam ser usados ​como combustível.

Metano
O metano (CH4), é encontrado em reservas subterrâneas como componente primário
do gás natural, mas também é obtido a partir de materiais biológicos, na forma de biogás,
onde encontra-se predominantemente o gás metano, mas também outros gases em parcela
menor. A digestão dos biomateriais pelas bactérias se dá de forma anaeróbica, o que significa
que ocorre na ausência de oxigênio. Atualmente, muitas estações de tratamento de esgoto
possuem digestores anaeróbios que produzem o metano utilizado para operar as usinas. Para
gerar metano por digestão anaeróbica em larga escala, materiais adicionais, como açúcares da
quebra enzimática da biomassa, precisam ser usados. O biogás seria menos útil do que o
etanol como combustível de transporte, porque é um gás e, portanto, tem uma baixa
densidade de entalpia (combustão por litro). No entanto, demonstra-se como um bom
substituto ao gás natural, já que pode ser usado nas mesmas vias pela qual o gás natural é
usado. O biogás, quando purificado, pode dar origem ao biometano, uma forma mais pura,
que pode ser utilizado como combustível de maior poder calorífico. O metano e o etanol
produzem dióxido de carbono quando queimados e, portanto, contribuem para o efeito estufa
e o aquecimento global. No entanto, eles geram menos dióxido de carbono por grama do que
a gasolina e podem ser renovados a cada ano.
Referências
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Chemical principles: The quest for insight. 4º ed. W. H.
Freeman and Company: New York, EUA. 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

COELHO et al. Atlas da Bioenergia do Estado de São Paulo. São Paulo: IEE-USP, 2020.
Disponível em:
http://gbio.webhostusp.sti.usp.br/sites/default/files/Atlas_Bioenergia_SP_2020_livro_DIGIT
AL_FinalV2.pdf; Acesso em: 29 de Agosto de 2022.

EPE - Empresa de Pesquisa Energética. Plano Nacional de Energia 2050. Brasília:


MME/EPE, 2020. Disponível em:
https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/Plano-Nacional-de-Energia
-2050; Acesso em: 29 de Agosto de 2022.

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