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A química é uma ciência que estuda a matéria e suas propriedades, como estrutura,
composição e transformações. A química explora como as moléculas e átomos se combinam
para formar compostos, bem como as reações químicas que ocorrem quando esses compostos
são transformados em outras substâncias.
2.0 QUÍMICA I
A química tem suas raízes na antiga Grécia e na Índia antiga, onde filósofos e
cientistas começaram a se perguntar sobre a natureza da matéria e como ela poderia ser
transformada. No entanto, a química como uma ciência moderna surgiu na Europa durante o
Renascimento.
Na química, existem várias unidades de medida que são utilizadas para descrever
quantidades de matéria, como massa, volume, concentração e energia. Algumas das unidades
mais comuns são:
Massa: A unidade padrão para massa é o quilograma (kg). Outras unidades de massa
comumente utilizadas na química incluem gramas (g), miligramas (mg) e toneladas.
Volume: A unidade padrão para volume é o metro cúbico (m³). Outras unidades de volume
comumente utilizadas na química incluem litros (L), mililitros (mL) e centímetros cúbicos
(cm³).
Energia: A unidade padrão para energia é o joule (J). Outras unidades de energia
comumente utilizadas na química incluem calorias (cal) e eletrons-volt (eV).
Além dessas unidades, há também unidades específicas da química que são usadas
para medir quantidades como o número de átomos ou moléculas em uma amostra (mol) e a
pressão (pascal ou atm).
Sólidos, líquidos e gases: As substâncias podem ser classificadas de acordo com seu
estado físico. Os sólidos têm forma e volume definidos, os líquidos têm forma definida,
mas volume variável, e os gases têm forma e volume variáveis.
2.3. Alotropia
Transformações químicas, por outro lado, são mudanças que resultam em uma nova
substância com uma composição química diferente da substância original. Essas mudanças
ocorrem quando as ligações químicas entre os átomos são rompidas e reformadas, formando
novos compostos. Por exemplo, a combustão do gás natural é uma transformação química que
resulta na formação de dióxido de carbono (CO2) e vapor d'água (H2O).
Os estados físicos da matéria são as diferentes formas como a matéria pode existir
no universo. São eles:
Sólido: é a fase da matéria na qual as partículas estão muito próximas umas das outras e
têm pouca liberdade de movimento. Os sólidos possuem forma definida, volume definido
e resistência à compressão.
Líquido: é a fase da matéria na qual as partículas estão mais espaçadas do que nos sólidos,
mas ainda próximas o suficiente para manterem sua forma. Os líquidos possuem volume
definido, mas não têm forma definida.
Gasoso: é a fase da matéria na qual as partículas estão muito afastadas umas das outras e
têm muita liberdade de movimento. Os gases não têm forma nem volume definidos.
Plasma: é a fase da matéria na qual os elétrons são arrancados dos átomos, formando um
gás de elétrons livres e núcleos positivos. Os plasmas são encontrados no Sol e em outras
estrelas, bem como em fornos de plasma usados em tecnologias avançadas.
Além disso, a composição química também pode ser expressa através da fórmula
química, que representa a proporção relativa dos elementos na substância, utilizando símbolos
químicos e números que indicam os coeficientes estequiométricos.
Filtração: é uma técnica usada para separar sólidos de líquidos ou gases. O sólido é retido
no filtro e o líquido ou o gás passa através do filtro.
Decantação: usado para separar líquidos de diferentes densidades. O líquido mais denso
fica no fundo e o líquido menos denso é despejado.
Modelo de Dalton: proposto por John Dalton em 1803, é o primeiro modelo atômico
sistemático. Ele descreveu os átomos como pequenas esferas indivisíveis e indestrutíveis.
Modelo atômico de Thomson: proposto por J.J. Thomson em 1897, este modelo
descreveu os átomos como sendo feitos de elétrons negativos e uma nuvem positiva
uniforme.
Modelo atômico de Rutherford: proposto por Ernest Rutherford em 1911, esse modelo
descreveu os átomos como tendo um núcleo denso e positivo, rodeado por elétrons em
órbita.
Modelo atômico de Bohr: proposto por Niels Bohr em 1913, esse modelo descreveu os
elétrons em órbita em torno do núcleo atômico, ocupando apenas níveis específicos de
energia.
Modelo quântico atômico: esse modelo, baseado na teoria quântica, descreve os átomos
como regidos por equações matemáticas complexas que descrevem a distribuição de
elétrons em torno do núcleo atômico.
Nêutrons: são partículas subatômicas sem carga elétrica encontradas no núcleo do átomo.
Eles possuem massa semelhante aos prótons. O número de nêutrons em um átomo pode
variar entre os diferentes isótopos de um elemento.
Elemento químico: é a substância pura composta por átomos que possuem o mesmo
número atômico (Z). Cada elemento tem propriedades químicas únicas e é classificado
na tabela periódica. Exemplos de elementos químicos incluem o hidrogênio (H), o
oxigênio (O), o carbono (C), entre outros.
Isótonos: são átomos que possuem o mesmo número de nêutrons, mas diferentes números
de prótons. Assim, eles possuem diferentes números atômicos e são de elementos
químicos diferentes.
Isóbaros: são átomos que possuem o mesmo número de massa, ou seja, o mesmo número
de prótons e nêutrons. Eles podem ser de elementos químicos diferentes ou de elementos
químicos idênticos, mas com números atômicos diferentes.
Isótopos: são átomos do mesmo elemento químico que possuem diferentes números de
nêutrons e, portanto, diferentes números de massa. Eles mantêm o mesmo número
atômico, ou seja, o mesmo número de prótons.
Átomos: são as unidades básicas da matéria que compõem os elementos químicos. Eles
possuem núcleo central composto de prótons e nêutrons, e elétrons em órbita ao redor do
núcleo. O número de prótons no núcleo determina o elemento químico a que o átomo
pertence.
Íons: são átomos ou moléculas que têm excesso ou falta de elétrons, resultando em uma
carga elétrica. Os íons com carga positiva são conhecidos como cátions, enquanto que os
íons com carga negativa são conhecidos como ânions.
Espécies isoeletrônicas: são espécies químicas que possuem o mesmo número de elétrons
em suas camadas externas, ou seja, o mesmo número de elétrons em sua camada de
valência. Como resultado, elas têm propriedades químicas semelhantes, como
reatividade, polaridade e capacidade de formar ligações químicas.
A tabela periódica foi organizada pela primeira vez por Dmitri Mendeleev, um
químico russo, em 1869. Mendeleev organizou os elementos conhecidos na época em uma
tabela baseada em suas propriedades químicas, como massa atômica e valência, e notou que
muitos elementos possuíam propriedades similares. Ele deixou espaços vazios na tabela para
elementos ainda não descobertos e previu suas propriedades com base nas propriedades dos
elementos vizinhos na tabela.
Desde então, a tabela periódica foi atualizada e modificada várias vezes, com a
descoberta de novos elementos e a determinação de suas propriedades químicas e físicas.
Atualmente, a tabela periódica é organizada em 7 linhas horizontais (ou períodos) e 18 colunas
verticais (ou grupos ou famílias).
Essas propriedades periódicas são úteis para prever as reações químicas entre os
elementos e para classificar os elementos em grupos com características semelhantes.
2.16. Regra do octeto
A regra do octeto é uma regra geral que descreve como os átomos formam ligações
químicas para atingir uma configuração estável. De acordo com a regra do octeto, átomos
tendem a ganhar, perder ou compartilhar elétrons para atingir uma configuração eletrônica
estável com oito elétrons na camada externa, o que é semelhante à configuração dos gases
nobres.
Por exemplo, o átomo de hidrogênio tem apenas um elétron em sua camada externa
e forma ligações covalentes com outros átomos de hidrogênio para atingir uma configuração
estável de oito elétrons. Os átomos de carbono, nitrogênio e outros elementos da tabela
periódica também tendem a seguir a regra do octeto.
A regra do octeto é uma aproximação útil para a descrição da química dos átomos
e é amplamente utilizada para prever a formação de compostos e as reações químicas entre os
elementos. No entanto, é importante lembrar que a regra do octeto não é uma lei absoluta e que
há exceções a ela em certas circunstâncias.
A ligação iônica é uma forma de ligação química que ocorre entre átomos com
grandes diferenças de eletronegatividade. Neste tipo de ligação, um átomo "dona" de elétrons
(geralmente um metal) perde elétrons para outro átomo (geralmente um não-metal) que os
aceita, formando cátions positivos e ânions negativos. Os cátions positivos e os ânions
negativos se atraem fortemente uns aos outros para formar uma estrutura cristalina sólida,
conhecida como composto iônico.
Dureza: muitos compostos iônicos são duros e frágeis, devido às suas estruturas
cristalinas rigorosamente ordenadas.
Não conduzem corrente elétrica em estado sólido: como os íons estão presos em suas
posições na estrutura cristalina, eles não se movem livremente para conduzir corrente
elétrica.
Dureza: muitos compostos covalentes são moles e frágeis, devido às ligações covalentes
relativamente fracas.
Boa isolante elétrico: devido à ausência de elétrons livres, os compostos covalentes são
geralmente bons isolantes elétricos.
Baixa densidade: muitos compostos covalentes são gases ou líquidos de baixa densidade,
devido às ligações covalentes fracas que permitem a movimentação relativamente fácil
das moléculas.
2.20.