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Universidade Paulista – UNIP

Polo: Santos Rangel

RELATÓRIO

DE

AULAS PRÁTICAS

CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Química Geral

NOME DO ALUNO: Natuanni Meireles Matos

R.A: 2251374 DATA: 25/09/2022


Introdução Aula 1. Roteiro 1

A química é capaz de ser estabelecida como a ciência que estuda a natureza da


matéria, suas propriedades e transformações, no universo como no corpo humano
e na vida, seja ela anima, vegetal. Está representada no nosso dia em tudo o que
ocupa espaço e pode sofrer transformações, através dos átomos que juntos se
transformam em moléculas e assim poderão ser estudadas e dar origem a uma
grande diversidade de matérias primas, que auxiliaram na saúde e manutenção
da vida.
O nosso corpo, por exemplo, é formado por diversas substâncias em constante
transformação que possibilitam o ser humano continuar vivo através de vários
elementos químicos. O corpo através da digestão dos alimentos, da água que
bebemos, produz substâncias químicas capazes de transformar esses materiais
ingeridos em nutrientes necessários para diversas funções do organismo, como
produção de energia, manutenção dos órgãos, tecidos, ossos, etc. Em todas as
ações comandadas pelo nosso cérebro, como por exemplo, nossas emoções, o
que ocorre é química.

Durante a aula pratica estudamos sobre a aplicação da química para o


desenvolvimento de um bom farmacêutico e como aplicar os seus conhecimentos
adquiridos em manipulação de medicamentos, segurança de laboratório e o uso
adequado dos equipamentos e utensílios.

As aulas foram divididas em tópicos e serão descritas a seguir:

Aula 1 - Uso de vidrarias, micropipetas e pesagem

A abordagem e manuseio correto de vidrarias, utensílios de vidro usados para


análises, separação de misturas, reações e testes. E micropipetas, onde sua
principal função é realizar a medição de líquidos com precisão, são
fundamentais para a realização de pesagem e no preparo de soluções
químicas dentro de um laboratório. Desenvolvendo também, o conhecimento
sobre a aptidão que um corpo e/ou matéria tem de se dissolver em um
determinado tipo de líquido, relacionando a polaridade ou apolaridade da
substância.

Aula 2. Roteiro 2 - Solubilidade

A solubilidade é a quantidade máxima que uma substância pode se dissolver


em um líquido, expressada em mols por litro, gramas por litro ou em
percentagem de soluto/ solvente. Variando de um solvente para o outro devido
á polaridade das substâncias envolvidas. Solução é uma mistura homogênea
formada por um solvente (material que dissolverá o outro) e um soluto
(material que será dissolvido). A diferença de eletronegatividade entre os
átomos é o que irá determinar se as moléculas são polares ou não. Apolares:
não existe diferença de eletronegatividade entre os átomos. Moléculas
Polares: existe diferença de eletronegatividade entre os átomos, apresentando
um polo positivo e outro polo negativo.

Aula 3 – Reações de diferenciação de Ácidos e Bases

Parte 1 - Segundo Arrhenius

ÁCIDOS: Toda substância que em solução aquosa, sofre ionização,


produzindo como cátion, apenas o íon H+ que é o radical funcional dos ácidos.

INDICADORES

Indicadores ácido-base: são substâncias orgânicas que, ao entrar em contato


com um ácido, ficam com uma cor, e ao entrar em contato com uma base
ficam com outra cor. São exemplos de indicadores ácido-base: fenolftaleína,
alaranjado de metila, papel tornassol, azul de bromotimol.

Parte 2 – Determinação do PH = uso da fita indicadora e calibração do


PHmetro.
PH é o potencial hidrogênico, ou seja, é uma forma de expressar a quantidade
de Íons H+. Determina o nível de acidez de uma solução. Existem dois
métodos para indicar o PH das substâncias.

A fita Indicadora de pH: Indicadores são utilizadas na química para saber se


uma solução apresenta um pH ácido (menos que 7), básico (maior do que 7)
ou neutro (7). Geralmente as soluções indicadoras servem apenas para indicar
se as soluções se encontram nessas faixas de pH, e não para identificar
exatamente o pH da solução. A fita de pH apresenta diversos quadradinhos,
quando colocada em uma solução cada quadrado muda para uma cor
diferente, essas cores são comparadas com uma escala que vem impressa na
embalagem, medindo o pH com mais precisão em faixas menores de pH.

PHmetro digital: O pHmetro Digital é um equipamento de laboratório utilizado


para medir pH em soluções, suas medições são feitas através de um sensor
conhecido como eletrodo. As medições com o pHmetro digital nos dão um
resultado mais exato. Com soluções tampão pH4, pH 7 e pH 10, que em geral,
acompanham o aparelho.

AULA 4. Parte 1 – Diferenciação de aldeídos e cetonas (Reativo de


Tollens) – Identificação de ligações peptídicas

Aldeídos e Cetonas são parecidos, possuem em sua estrutura o grupo


funcional carbonila (C=O), com a única diferença de que, no caso dos
aldeídos, ela sempre aparece na extremidade da cadeia carbônica, ou seja,
um dos ligantes do carbono de carbonila é o hidrogênio.

Já as cetonas possuem a carbonila entre dois outros átomos de Carbono. As


ligações peptídicas são aquelas que ocorrem entre um carbono e um
nitrogênio, resultantes da desidratação entre dois aminoácidos quaisquer, ao
interagir com duas ou mais moléculas menores forma-se uma macromolécula,
chamada proteína.
Resultado e Discussões - Aula 1

Obtive o conhecimento das principais vidrarias e suas funções no laboratório


químico, como os Balões de fundo chato/fundo redondo; utilizado para
procedimentos que envolvam reações de síntese química ou destilação de
solventes. Como também, os Funis de Bromo, usados quando precisamos de
substâncias separadas ou que não se misturam como água e óleo. A
preparação de Solução Fisiológica, pesando exatamente 0,9g de NaCl, em
seguida transferindo para um béquer de 100ml (vidraria utilizada para reações,
dissolução de substâncias e aquecimentos de líquidos), fazendo as
instruções dadas, tive o resultado do Soro fisiológico.
Conhecendo também, a precisão de algumas vidrarias, como o Béquer;
vidraria utilizada para fazer reações entre soluções, não nos dá uma medição
tão precisa quanto a proveta; utilizada para medição de líquidos.

Os equipamentos e vidrarias do laboratório está descrita a baixo:

Equipamentos

Balança: Utilizada para realizar medições de massa de vidrarias, reagentes e


produtos. As balanças utilizadas em laboratório são chamadas de analíticas e
possuem precisão de várias casas decimais, podendo medir até 0,0001g.

Manta e Chapa de Aquecimento: Ambas realizam o aquecimento de


substâncias contidas em vidrarias, sendo que a manta é específica para o
aquecimento de balões de fundo redondo.

PHmetro: Equipamento utilizado para análises e determinação do pH de


soluções.

Centrífuga: Aparelho utilizado para realizar a rápida separação de misturas


heterogêneas do tipo sólido-líquido e líquido-líquido.

Bico de Bunsen: Aquecedor a gás com chama de temperatura variável, de


acordo com a regulagem da entrada de gás oxigênio (O2).

Capela: Equipamento do laboratório que possui exaustor, para remoção de


vapores, e vidro de proteção. É na capela que são realizadas as reações
envolvendo reagentes que desprendem gases que podem ser prejudiciais à
saúde do químico.

Termômetro: Utilizado para realizar medições de temperatura de soluções e


sistemas reacionais. Pode ser de vidro ou digital, sendo que alguns podem
medir temperaturas acima dos 150ºC.

Micropipetador: Utilizado para medição de volumes muito pequenos, na ordem


de microlitros (10-6 L). Deve ficar sempre em posição vertical pois devido a
sua alta precisão volumétrica pode ser facilmente descalibrado.

Béquer: Utilizado para preparar, aquecer e transferir soluções e líquidos no


geral. Pode ser de vidro ou plástico e possui uma escala de medida
volumétrica pouca precisa.

Erlenmeyer: Utilizado no preparo e na agitação de soluções devido ao seu


formato. Também pode ser utilizado no aquecimento de líquidos ou no
recolhimento de frações de produtos de destilação. Possui uma escala de
medida volumétrica pouco precisa.

Balão Volumétrico: Utilizado no preparo e diluição de soluções. Apresenta um


volume exato e muito preciso, podendo ser encontrado em diversos volumes
(5, 10, 25, 50, 100, 250, 500, 1000, 2000mL).

Balão de Fundo Redondo: Utilizado para preparar e aquecer soluções e para


realizar reações ou processos físico-químicos que necessitem de
aquecimento, como destilação de misturas líquidas, por exemplo. Seu
aquecimento é realizado em uma manta de aquecimento.

Balão de Fundo Chato: Possui a mesma finalidade que o de fundo redondo, no


entanto, é menos comumente utilizado. Seu aquecimento é realizado em uma
chapa de aquecimento.

Funil de Vidro: Utilizado para transferir líquidos e para apoiar o papel filtro
utilizado em filtrações.
Tubos de Ensaio: Utilizados na realização de reações químicas em pequena
escala e para testes rápidos de identificação de componentes de uma mistura.
Também são utilizados para coletar amostras em pequena quantidade.

Condensadores: São colunas de vidro utilizadas para condensar vapores em


sistemas de destilação. Existem três tipos: forma reta, espiral ou bolas
sequenciais. Todos possuem uma entrada e uma saída para o fluxo de água,
que resfria o sistema e causa a condensação do vapor que passa pelo interior
desta vidraria.

Bastão de Vidro: Utilizado para a agitação de soluções ou para transferir


líquidos de um recipiente para outro.

Proveta: Utilizada na medição e transferência de líquidos. Possui escala


volumétrica bastante precisa.

Bureta Volumétrica: Equipamento calibrado utilizado na medição de pequenos


volumes com grande precisão. Possui uma torneira que permite o escoamento
controlado do líquido. É utilizada na técnica de análise e determinação de
componentes de uma mistura chamada de “Titulação”.

Pipetas: Utilizadas para medir e transferir quantidades fixas de líquidos.


Podem ser graduadas ou volumétricas, sendo que as volumétricas possuem
maior precisão.

Funil de Separação/Extração/Decantação: Utilizado na separação de líquidos


imiscíveis, pois possui uma torneira na parte inferior que permite remover um
líquido por vez. Pode também ser utilizado para extrair componentes que são
mais solúveis em uma das fases líquidas da mistura heterogênea.

Kitassato: Recipiente de vidro com paredes reforçadas. É utilizado para


filtração a vácuo, pois possui uma saída na lateral na qual é acoplada uma
mangueira conectada a uma bomba de vácuo. (A filtração a vácuo é mais
rápida que a filtração simples).

Funil de Buchner: Funil de porcelana utilizado em filtrações a vácuo.


Cadinho ou Cápsula de Porcelana: Utilizado na evaporação ou secagem de
materiais. Resiste a altas temperaturas. Bastante utilizado em análises
gravimétricas, que determinam a quantidade de umidade presente em
amostras através da evaporação total da água contida.

Almofariz e Pistilo: Utilizado na maceração de substâncias sólidas


cristalizadas. Podem ser de vidro ou porcelana.

Vidro de relógio: Utilizado para pesar porções de reagentes ou amostras


sólidas.

Placas de Petri: Utilizadas para o cultivo de colônias de fungos e bactérias.

Pisseta: Utilizada para lavagem de recipientes e remoção de precipitados ou


sólidos aderidos nas paredes das vidrarias.

Frasco para Soluções: Utilizados para o armazenamento de amostras e de


soluções, podem ser de plástico, branco ou preto, ou de vidro, transparente ou
âmbar. Devem ser escolhidos com cuidado, pois existem reagentes químicos
que reagem com plástico ou com o vidro e há ainda reagentes que são
degradados na presença de luz, sendo recomendados os frascos de plástico
preto ou os de vidro âmbar.

Alguns materiais, que apesar de não serem vidrarias, são bastante utilizados
num laboratório de química. São eles:

Pipetador – Pêra de Borracha: Ambos são utilizados para extrair volumes de


líquidos com as pipetas.

Suporte Universal: Utilizado na sustentação de equipamentos em diversos


procedimentos como: Filtrações, destilações, titulações, entre outros.

Argola, Garra simples e Garra Dupla: Utilizadas junto ao suporte universal


para dar sustentação a vidrarias, como funis de vidro, condensadores, balões,
buretas volumétricas, entre outras.

Pinça Tenaz: Utilizada para pegar balões de vidro e erlenmeyer aquecidos.


Espátulas: Utilizadas para pegar porções de reagentes sólidos, geralmente
para pesá-las.

Tripé de ferro: Utilizado como apoio para tela de amianto e outras vidrarias
durante o aquecimento com o bico de Bunsen.

Tela de Amianto: Utilizada como suporte para vidrarias contendo


soluções/líquidos a serem aquecidas. A função da tela de amianto é distribuir
uniformemente o calor recebido da chama do bico de Bunsen.

Atividade Complementar Obrigatória

A) No laboratório, você foi apresentado a uma série de equipamentos e vidrarias.


A figura abaixo mostra algumas delas

Assinale a nomenclatura das vidrarias:

1 : Balão Volumétrico

2 : Copo de béquer

3: Erlenmeyer

4: Pipeta Volumétrica

B - Caso você tenha que preparar uma solução de 100 ml de glicose (MM =
180 g/mol), qual deverá ser a massa pesada na balança para alcançar uma
concentração molar de 0,2M?
Dados:

Volume da solução = 100 ml = 0,1 L

Massa molar da glicose = 180 g/mol

Concentração da Solução = 0,2 M ou 0,2 mol/L m1 = M. MM1. V (L) m1 = 0,2

mol. 180 g. 0,1L

L mol

M1 = 3,6 g

1 Caso você tenha que preparar uma solução de 450 ml de sulfato de sódio,
qual deverá ser a massa pesada na balança para alcançar uma concentração
em título de 2,5%? : RESPOSTA:

Τ % = m1 x 100

Considerar densidade da solução = 1 g/ml massa da solução = 450g m1 =

massa do soluto m = massa da solução τ % = m1 x 100

450

2,5 x 450 = m1 x 100 m1 x 100 = 2,5 x 450 m1 = 2,5 x 450

100

m1 = 11,25 g Na2SO4

Resultados e Discussões – Aula 2

Descobrir e anotar as substâncias polares e apolares.

Procedimento:
Parte 1 – Miscibilidade de Substâncias Químicas.

Seis tubos foram numerados e adicionados soluções e os reagentes de cada


tubo de ensaio conforme indicado na tabela a seguir, indicando se são
consideradas miscíveis, parcialmente miscíveis ou imiscíveis.

Tubo Primeiro Reagente Segundo Reagente Miscibilidade


1 2 ml de água 1 ml de etanol Miscíveis
2 2 ml de água 1 ml de hexano Imiscíveis
3 2 ml de água 1 ml de ácido oleico Imiscíveis
4 2 ml de hexano 1 ml de etanol Parcialmente/Miscíveis
5 2 ml de hexano 1 ml de butanol Miscíveis
6 2 ml de hexano 1 ml de ácido oleico Totalmente/Miscíveis

Tivemos a experiência de extração de iodo presente em uma solução de


tintura de iodo. Como mostra a imagem abaixo:
Atividade Complementar Obrigatória

Completar a coluna de “Substância mais Densa” indicando qual a substância


que apresenta, visivelmente, a maior densidade (no caso de mistura imiscível
ou parcialmente miscível)

DENSIDADES:

ÁGUA: 1g/cm3

ETANOL: 0,789 g/cm3

HEXANO: 0,655 g/cm3

ÁCIDO OLÉICO: 0,895 g/cm3


BUTANOL: 0,810 g/cm3

Tubo Primeiro Segundo Substância mais densa


Reagente Reagente

1 2 ml de Água 1 ml Etanol Visivelmente não dá para saber porque são


miscíveis, mas a substância mais densa água.

2 2 ml de Água 1 ml Hexano Água

3 2 ml de Água 1 ml de Ácido Água


Oleico

4 2 ml de 1 ml Etanol Etanol
Hexano

5 2 ml de 1 ml Butanol Butanol
Hexano

6 2 ml de 1 ml de Ácido São substâncias miscíveis, mas a substância


Hexano Oleico mais densa é o ácido oleico.

Resultados e Discussões

Ácidos e bases;

Identificamos através das misturas das substâncias, o que era base e o que
era ácido, por meio das reações obtidas; mudança da coloração.

Enumeramos tubos de ensaio de 1 a 10. Os tubos de 1 ao 5 pipetamos 3 ml


de solução X e do 6 ao 10 pipetamos uma solução Y.

Tubos 1 e 6: adicionamos pó de magnésio = 1 não teve reação, 6 mudou a


coloração, substância ácida.

Tubos 2 e 7: adicionamos 3 gotas de fenolftaleína = 2 mudou a coloração para


rosa, substância básica, 7 ficou leitoso, substância ácida.

Tubos 3 e 8: adicionamos 3 gotas de alaranjado de metila = 3 mudou a


coloração para amarelo, solução básica, 8 ficou rosa, solução ácida.
Tubos 4 e 9: adicionamos 3 gotas de bromotimol = 4 mudou para cor roxa,
sendo uma solução básica, 9 ficou amarelo, ácido.

Tubos 5 e 10: mergulhamos uma fita de papel de Tornassol rosa (ou azul) = 5
manteve a mesma coloração e o 10 mudou, sendo uma solução ácida.

Atividade Complementar Obrigatória

O suco extraído do repolho roxo pode ser utilizado como indicador do caráter

ácido (pH entre 0 e 7) ou básico (pH entre 7 e 14) de diferentes soluções.

Misturando-se um pouco de suco de repolho e da solução, a mistura passa a

apresentar diferentes cores, segundo sua natureza ácida ou básica, de acordo

com a escala abaixo.

a) De acordo com esses resultados, as soluções I, II, III e IV têm,


respectivamente, caráter:

I. Amoníaco: Básica – pH de 11 a 13

II. Leite de magnésia: Básica – pH de 09 a 11

III. Vinagre: Muito Ácido – pH de 0 a 3,5

IV. Leite de vaca: Ácido – pH de 3,5 a 6,5

b) O magnésio reage com substâncias ácidas.


Equacione, indicando a (s) substância (s) que será (ão) formada (s), nesta
reação:

Mgo + 2 HCl → MgCl2 + H2(g)

c) Indicadores químicos são moléculas que apresentam característica


halocrômica. Dê a definição de halocromismo e como esta propriedade
permite a identificação do pH de uma amostra.

Resposta: Halocromismo: é a propriedade que certo material tem de mudar de

cor em função de alterações de pH do meio onde se encontram. O termo

'crômico' é definido como materiais que podem mudar sua cor reversivelmente

com a presença de um fator, como pH

O uso do halocromismo é na determinação de pH de soluções. A cor obtida


pela adição de uma substância halocrômica na solução em teste é comparada
com uma solução de referência, ou seja, uma solução de pH conhecido
contendo a substância halocrômica na mesma concentração, temperatura e
pressão. Pela comparação visual (ou instrumental), o pH da solução em teste
pode ser estimado. A determinação visual possui a desvantagem de a
sensibilidade da visão humana ser dependente da cor.

Essas mudanças de cor ou mudanças cromáticas ocorrem quando a


substância indicadora se liga a íons hidrônio ou hidroxila. Com essas ligações
ocorrem mudanças estruturais da molécula alterando a energia de suas
ligações absorvendo e refletindo comprimentos de onda diferentes e
enxergamos cores diferentes.

Resultado e Discussões

Determinação do PH

Através do Phmetro e da indicadora de pH, conseguimos medir o pH das


substâncias dadas na aula, tendo a conscientização da importância dessa aula
para o farmacêutico. Para determinar a qualidade de alguns alimentos,
produção de cosméticos, entre outros

Atividade Complementar Obrigatória

O pHmetro é a maneira mais precisa de determinar o pH de uma solução,


sendo por isso muito utilizado em laboratórios.

Este aparelho foi usado para medir o pH das substâncias a seguir, todas
comuns em nosso cotidiano. Relacione o valor exato de pH para cada uma
delas:

a) Suco de maça ~

b) Café

c) Sabão em pó

d) Tomate

( c) pH 11,5 ( a ) pH 3,8 ( b ) pH 5,0 ( d ) pH 4,2

O eletrodo presente nos pHmetros é classificado como de membrana.


Explique o mecanismo relacionado à medição do pH a partir deste eletrodo de
membrana.

Resposta:

Eletrodos de membrana – Eletrodos de Íons Seletivo (EIS) – pÍon

Resultado e Discussões

Aldeídos e cetonas

Identificação dos aldeídos e cetonas pela reação de Tollens; fizemos


experimento adicionando nitrato de prata, amônia concentrada, solução de
hidróxido de potássio, assim que vimos que voltou a transparência inicial,
colocamos 3ml da solução de glicose, agitamos até que o líquido tivesse
contato com toda a superfície do balão de fundo chato. O aldeído liberou a
prata metálica, quebrando a estrutura do açúcar. Quando o reagente de
Tollens é adicionado ao aldeído é oxidado a um ânion carboxílico e a prata é
reduzida a prata metálica, ela precipita como um depósito espelhado.

O procedimento experimental realizado constituiu-se por adicionar 30 ml de


nitrato de prata (AgNO³) em um béquer;

Em seguida adicionamos gota a gota de amônia concentrada, com uma pipeta


até o precipitado marrom desaparecer.

Adicionamos ainda, 15ml com uma pipeta graduada, a solução de hidróxido de


potássio.

Feito isso, em um balão de fundo chato de 125ml, colocamos 3 ml de glicose e


o conteúdo que estava no béquer, colocamos no balão. Tampamos e agitamos
até que ele obtivesse contato com toda a superfície do balão.

Após 5 minutos, o balão ficou revestido de espelho prata, assim como mostra
a imagem a seguir:
Atividade Complementar Obrigatória

a) A quitina é o principal componente estrutural do exoesqueleto de


invertebrados como crustáceos, insetos e aranhas, e está também presente na
parede celular de fungos e algas. São tão abundantes quanto a celulose, e
possuem estruturas similares. Identifique os grupos funcionais existentes na
estrutura da quitina:

2 ml da solução de ovoalbumina 2%

2 ml da solução de glicina 0,1%

Amidas são um grupo de substâncias orgânicas que apresentam em sua


estrutura uma carbonila (C=O) ligada a um nitrogênio.

Amidas:
b) Uma alternativa à análise com Reativo de Tollens se dá pelo uso do
Reagente de Fehling. Um exemplo para seu uso é detectar glicose na urina,
verificando-se assim uma possível diabetes. Explique o conceito e a reação
química que está relacionada com esta análise.

2 ml da solução de cistina 1%

2 ml de água destilada

Resposta:

O reagente de Fehling é bastante usado para promover a oxidação seletiva


dos aldeídos, sendo também usado para a oxidação de carboidratos como
podemos ver na história acima sobre este composto e a detecção de açúcar
na urina.

Fehling A:

a) Dissolver em água 34,65 g de sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4. 5H2O)


p.a.;

b) Transferir para um balão volumétrico de 500 ml e completar o volume.

Fehling B;

a) Dissolver 173 g de tartarato duplo de potássio e sódio (C4H4KNaO6.4H2O)


p.a.,

b) Dissolver 125 g de hidróxido de sódio (NaOH) p.a. em 500 ml e completar o


volume.

Sendo composto pelo íon cúprico (Cu+2) em solução básica, complexado com
o ânion do ácido tartárico (C4H6O6). Quando o reagente de Fehling entra em
contato com um aldeído, ocorre a oxidação desse aldeído em ácido
carboxílico, reduzindo seu complexo azul de Cu+2 a íon cuproso (Cu+), que
em solução básica é um precipitado marrom-avermelhado (cor de tijolo) de
Cu2O.
REFERÊNCIAS

http://educacao.globo.com/artigo/quimica-no-cotidiano.html - acesso 29.09.22

HEIN, Morris. ARENA, Susan. Fundamentos de Química Geral. 9. ed. Rio de


Janeiro: LTC, 1998.

Referências: FOGAÇA, Jeniffer Rocha Vargas. "Vidrarias de Laboratório".


Disponível em: https://www.manualdaquímica.com/quimicageral/vidrarias-
laboratorio.htm.

https://www.todamateria.com.br/materiais-laboratorio/ - acesso em 29.09.22

RUSSEL, John Blair. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

BRADY, James E. Química Geral. 2. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998.

GALLO NETO, Carmo. Química: da teoria à realidade. São Paulo: Scipione,


1995. v.1.

MAIA, Daltamir Justino. Química Geral. São Paulo: Pearson, 2007.

FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente química: química geral.


São Paulo: FTD, 2011.

AGAMENON, Roberto. Funções Inorgânicas. Disponível em:


http://www.agamenonquimica.com/docs/teoria/geral/funcao_inorganica.pdf.
Acesso em: 23/09/2021.

FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Vidrarias de Laboratório”. Disponível em:


https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm.
Acesso em 01 de setembro de 2021.

FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Relação entre polaridade e solubilidade


das substâncias"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/relacao-entre-polaridade-solubilidade-
dassubstancias.htm. Acesso em 03 de setembro de 2021.

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