Você está na página 1de 13

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

FÁRMACIA

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

NUBIA LINE DE MELO FERNANDES - R.A: 2219028

POLO: ANCHIETA

DATA: 01/ 10/ 2022


INTRODUÇÃO

Nas aulas práticas, tivemos a oportunidade de vivenciar o que foi visto nas aulas
teóricas, assim, como desenvolver habilidades como observação e medidas,
conhecer materiais, equipamentos e suas aplicações, descarte das soluções
utilizadas, as vidrarias e normas de segurança que devem ser observadas
enquanto permanecer no ambiente do laboratório. Foi observado, que para obter
resultado satisfatório e com segurança, além da prática, é de suma importância a
concentração e paciência.
A Química sempre esteve presente em nosso dia a dia, porém, é comum não ser
observada e apreciada como o fazem os profissionais diretamente ligados a ela.
Todos os avanços tecnológicos obtidos pelo homem, foi devido à curiosidade e
esforço para desenvolver e transformar os materiais já encontrados na natureza.
Podemos observar transformações que ocorrem a todo momento em nosso
cotidiano, como por exemplo, a queima de um fosforo, o funcionamento de nosso
organismo, onde ocorrem fenômenos químicos a todo momento.
Pudemos observar várias transformações químicas, como, formação de um
precipitado, quando se adiciona hidróxido de potássio em uma solução de nitrato de
prata e o vinagre reagindo com o magnésio, ocorrendo a dissociação para formar
um novo produto.
Através do teste de chama, pudemos identificar cátions com ajuda de um Bico de
Bunsen e algumas soluções, produzindo chamas com cores características como,
azul(cobre), laranja (sódio) e assim por diante.
Os experimentos visam diferentes objetivos, como demonstrar um fenômeno,
ilustrar um princípio teórico, coletar dados, testar hipóteses, desenvolver
habilidades de observação ou medidas, adquirir familiaridade com aparatos, entre
outros (FERREIRA et al, 2010).

1
Aula 1 – Uso de Vidrarias, Micropipetas, Pesagem e Preparo de Soluções
Roteiro 1

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Uso de Pipetas de Vidro (volumétrica e graduada), técnica imprescindível em


laboratórios.
Transferência de solução alaranjado de metila contida no frasco para um béquer
de 50 ml, utilizando o protopipetador (“pera”) encaixando-o, com cuidado, em uma
pipeta volumétrica de 10 ml, atentando para colocar a pera adequada evitando ar
na pipeta. Succionar até a marca de aferição da pipeta. Verificar sempre a
curvatura inferior do menisco para fazer a leitura do volume. Por fim, transferir o
volume coletado na pipeta volumétrica para um novo béquer. Foi observado que a
pipeta tem melhor precisão que o béquer, a volumétrica é utilizada sempre que
precise transportar uma quantidade exata de solução.
Refazendo o processo com pipeta graduada de 20 ml, foi notado algumas
diferenças, como a sucção até a marca de aferição que agora corresponde ao “0”
(zero), são utilizadas para transferências fracionadas de líquidos ou reter um
maior volume para distribuir em mais recipientes.

Uso de Buretas
A bureta é um instrumento cilíndrico, de vidro, colocado na vertical com a ajuda
de um suporte universal através de garras metálica, e contém uma escala
graduada rigorosa. Possui na extremidade inferior uma torneira de precisão para
dispensa de volumes em dosagens exatas em outros recipientes, como um
béquer ou erlenmeyer. Manter atenção quanto à posição do menisco, não pode
existir bolhas de ar no interior da vidraria. No caso de bolhas, com cuidado, deve-
se dar pequenas batidas em seu corpo para as bolhas subirem, se isso não
ocorrer refazer o processo e se necessário trocar a bureta. Precisei, refazer
algumas vezes e diminuir o ritmo.

Manipulação de Micropipetas Automáticas


São instrumentos que oferece volume preciso em alta velocidade.
Utilizamos béquer com alaranjado de metila, e aspiramos com ajuda da

2
mciropipeta de 1000 microlitros, sempre com movimentos suaves e mantendo a
ponteira a uma profundidade constante abaixo da superfície da solução.
Observamos que pipetou 800 microlitros de solução.
Utilizando sempre a micropipeta mais adequada para a coleta da solução em
microlitros especificado no exercício.

Imagem 2 – Micropipetas Automáticas

Fonte: http://www.ufscar.br/dq-gaia/images_2007/micropipetas.pdf

A cada transferência de solução, medição, o conhecimento das vidrarias e dos


equipamentos, assim como métodos utilizados foram ficando mais fáceis e
automático. Notando a precisão e desempenho de cada um. Pipetamos também
800 microlitros em outros dois diferente tubo de ensaio, e por último, 200
microlitros com micropipeta de 1000 microlitros.

Preparo de Solução Fisiológica


Com ajuda de uma dobradura de papel manteiga, pesamos, 0,9g de NaCl na
balança analítica, importante não encostar no balcão evitando alterações na
pesagem.
Seguindo as orientações do professor, transferimos a massa de NaCl para um
béquer de 100 ml, e com a proveta, coletamos 50 ml de água destilada e

3
transferimos para o béquer com o NaCl. Com ajuda do bastão de vidro, os cristais
foram dissolvidos com água destilada.
Após dissolução completa, a solução do béquer foi transferida para um balão
volumétrico de 100 ml, sempre obedecendo a marca de aferição e evitando erro
de leitura do menisco. Após homogeneizar, o conteúdo foi transferido para um
frasco devidamente identificado.
Foi realizado o cálculo da concentração em g.L-1 e em título (%) para a solução.
M
C= =9 g /l
V
m1
τ= .100=0,9 %
m

A - Atividade Complementar
1: - Balão Volumétrico
2: - Béquer
3: - Erlenmeyer
4: - Pipeta Volumétrica

B - Atividade Complementar
M = 3,66g

C– Atividades Complementar
M1 =11,25 g

4
Aula 2 – Identificação de Cátions
Roteiro 1

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No experimento, identificamos a emissão de radiação através das diferentes


cores dos sais observados quando aquecidos. Quando um elétron recebe energia
ele salta para uma órbita mais externa, ao voltar para a orbita estacionaria libera
luz (ondas eletromagnéticas). Aprendemos á utilizar o Bico de Bunsen, e
observamos também suas zonas de aquecimento.
Utilizamos alguns metais e observamos a chama. O vidro de cobalto duplo+ Nacl
+ Kcl, filtrou o sódio e liberou a cor laranja, os demais sem o vidro.
Na + (amarelo)
K+ (violeta)
Ba+2 (vermelho alaranjado)
Ca+2 (verde-azulado)
Sr+2 (vermelho-alaranjado)
Cu+2 (vermelho sangue)

Imagem 3 – Chamas e suas cores

1 - válvula de ar fechada; 2 - válvula de ar quase fechada; 3 - válvula de ar semiaberta; 4 - válvula


de ar totalmente aberta. Fonte: https://www.infoescola.com/materiais-de-laboratorio/bico-de-bunsen/

O bico de Busen, funciona por combustão completa de gases (hidrocarbonetos),

5
em sua chama é possível distinguir três zonas:
 zona externa de cor violeta pálido, sofrem combustão completa (Região de
maior temperatura (1540 ºC);
 zona intermediária, é luminosa, onde se inicia a combustão do gás (Região
temperatura intermediária 530 ºC a 1540 ºC);
 zona neutra que fica próxima da boca do tubo, uma "camada" azulada com
gases que ainda não sofreram combustão (Região de menor temperatura
300 ºC a 530 ºC).

A - Atividade Complementar
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1

B- Atividade Complementar
O elétron 4s1 é a camada mais externa, sendo que, poderá ser elevado ao 4B,
ocasionando a excitação eletrónica. Este elétron excitado apresenta tendência a
voltar ao seu estado normal (4s 1), liberando energia na forma de ondas
eletromagnéticas (luz) de frequência, característica desse átomo, libera a luz
violeta.

6
Aula 2 – Miscibilidade e Polaridade de substâncias – Extração de Substâncias
Químicas
Roteiro 2

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A solubilidade é definida como a quantidade máxima possível de um soluto ser


dissolvido em uma determinada quantidade de solvente.
E a polaridade é um dos fatores que causa variação na solubilidade de um solvente
para o outro.

Munidos de equipamento de proteção individual (luva, máscara e óculos), foi


enumerado seis tubos de ensaio e adicionado reagentes em cada. Ficando, 4 ml de
água destilada nos tubos 1,2 e 3 e 4 ml Hexano aos tubos 4,5 e 6.
Em seguida foi adicionado o segundo reagente, tubo 1 – 2 ml de etanol; tubo 2 – 2
ml de hexano; tubo 3 – 2 ml de ácido oleico; tubo 4 – 2 ml de etanol; tubo 5 – 2 ml
de butanol; tubo 6 – 2 ml de ácido oleico. O objetivo foi identificar a miscibilidade
das substâncias e a polaridade.

Realizamos a extração do iodo em uma solução de tintura de iodo, foi usado uma
proveta para medir 15 ml de tintura e transferido para um funil de separação. Em
outra proveta, foi medido 15 ml de extrator (hexano) e foi adicionado ao funil de
separação, após a válvula do funil foi fechada e a rolha colocada na parte superior
do funil,a mistura foi agitada em movimentos de rotação do balão em ângulos de
45°.
Seguindo orientação do professor, foi aberto lentamente a torneira, deixando os
gases que possam ter sido formados durante agitação serem liberados. O funil
voltou para argola em posição vertical separando completamente as fases aquosa
e orgânica.
O erlenmeyer foi posicionado abaixo do funil para retirada da fase mais densa
(inferior).

7
A – Atividade Complementar
Tubo 1 - água - etanol – parcialmente miscível
Tubo 2 – água – hexano – imiscível
Tubo 3 – água – ácido oleico - imiscível
Tubo 4 – hexano – etanol -miscível
Tubo 5 – hexano – butanol – parcialmente miscível
Tubo 6 – hexano – ácido oleico – parcialmente miscível

Aula 3 – Reações de diferenciação de ácidos e Bases


Roteiro 1

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Ácidos e Bases são funções químicas consideradas opostas, podendo ser


distinguidas através das suas propriedades funcionais., como, solubilidade em
água; estrutura; condutividade elétrica; ação em relação aos indicadores; PH e
ação recíproca.

Foi enumerado tubos de ensaio do 1 ao 5 e pipetados 3 ml da solução


desconhecida X.
Fi enumerados tudo de ensaio do 6 ao 10 e pipetados 3 ml da solução
desconhecida Y.
Com uma espátula, foi adicionado aparas de magnésio aos tubos 1 e 6, foi
observado que, oxidou o tubo com a substância X e não oxidou o tubo com
substância Y, sendo assim, tubo 1 ácido e tubo 6 básico.

Foi adicionado 3 gotas de Fenolftaleína aos tubos 2 e 7, foi observado que o tubo
com a substância X não alterou a cor e o tubo com a substância Y foi alterado a cor
para rosa, sendo assim, tubo 2 básico e tubo 7 ácido.

Foi adicionado 3 gotas de Alaranjado de Metila aos tubos 3 e 8, foi observado que o

8
tubo com substância X alterou sua cor para vermelho e o tubo com substância Y
manteve sua cor alaranjado, sendo assim, tubo 3 ácido e tubo 8 básico.

Foi adicionado 3 gotas de Azul de Bromotimol aos tubos 4 e 9, foi observado que o
tubo com substância X alterou sua cor para amarelo e o tubo com substância Y
alterou sua cor para azul, sendo assim, tubo 9 ácido e tubo 4 básico.

Mergulhamos uma fita de papel de Tornassol azul aos tubos 5 e 10, foi observado
que o tudo com substância X alterou a cor do papel para vermelho e o tubo com
substância Y não alterou a cor do papel, sendo assim, tubo 5 ácido e tubo 10
básico.

A – Atividade Complementar
I – Base
II – Base
III – Ácido
IV – Ácido

B – Atividade Complementar
Vinagre reage com magnésio e ocorre a dissociação para formar novo produto
2CH3 COOH + Mg (OH)2 Mg (CH3 COO)2 + 2H20

C – Atividade Complementar
Halocromismo são propriedades de certos materiais em mudar de cor em função de
alterações de pH do meio onde se encontram. O indicador de pH tem esta
propriedade.

9
Aula 3 – Determinação do PH: fita indicadora, uso e calibração de pHmetro
Roteiro 2

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O pHmetro é um equipamento utilizado para medir acidez ou alcalinidade (pH) de


substâncias.

Transferirmos para quatro béqueres as seguintes soluções:


10 ml ácido acético
10 ml hidróxido de sódio
10 ml Cloreto de sódio
10 ml de acetato de sódio
Foi colocado uma fita indicadora em cada frasco, após estabilização do gradiente
de cor, foi analisado, por meio da tabela de valores de pH qual valor para cada
solução.
Comparamos o valor obtido na fita indicadora com o lido no aparelho (pHmetro).
Como calibrar phmetro:
O primeiro passo é limpar o eletrodo do seu phmetro. Mergulhe-o em água destilada
e depois seque-o com um pedaço de papel bem macio.
Depois, separe as soluções que você vai utilizar para a calibração. Geralmente, na
compra do phmetro, ele acompanha duas amostras de pH diferentes para realizar a
calibragem. Caso contrário, usa-se soluções chamadas de “tampão” ou “buffer”.
Uma delas será neutra, a solução de Ph 7.
Coloque o eletrodo na solução de calibração com pH 7 e inicie a leitura no phmetro.
Depois da leitura dessa amostra, limpe novamente o eletrodo em água destilada e
seque-o com papel macio. Então, coloque-o na segunda solução de calibração, de
acordo com o pH escolhido, e faça a leitura novamente.
Após esse processo, lave novamente o eletrodo em água destilada e seque.
Então, faça a medição na amostra que deseja analisar. O valor mostrado pelo
phmetro será o resultado do nível de pH da amostra.
Para finalizar, faça a limpeza do eletrodo novamente antes de guardar seu medidor.

10
A – Atividade Complementar
C pH 11,5
A pH 3,8
B pH 5,0
D pH 4,2

Aula 4 – Identificação de funções orgânicas: Diferenciação de aldeídos e cetonas –


identificação de ligações peptídicas
Roteiro 1

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O Reagente de Tollens é geralmente usado para detectar a presença


de aldeídos em uma solução de cetona, e ao reagir, tem o seu íon de prata
reduzido, assim, produzindo um precipitado de prata metálica nas paredes do
frasco, formando um espelho de prata.

Em uma béquer de 250 ml foi adicionado 30 ml de nitrato de prata, e gota a gota


adicionar amónia concentrada até o precipitado marrom desaparecer. Foi
adicionado 15 ml de solução de hidróxido de potássio, precipitou, e foi adicionado
um pouco de Amónia, gota a gota.
Em um balão de fundo chato de 125 ml foi colocado 3ml de glicose, depois
adicionando o conteúdo do bequer no balão. Agitamos até o balão ter um
revestimento de espelho prata, isso ocorreu porque reagiu com o aldeído.
Processo foi repetido com solução de propanona no qual não ocorreu a espelhação
prata no balão, isso ocorreu porque não houve reação com a cetona.

11
REFERÊNCIAS

FERREIRA, L. H.; HARTWIG, D. R.; OLIVEIRA, R. C. Ensino Experimental de


Química: Uma Abordagem Investigativa Contextualizada, química nova na escola
vol. 32, N° 2, MAIO 2010.

FELTRE, RICARDO, Química, Moderna vol. 1, 6º edição, 2004.

12

Você também pode gostar