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GPA - CIÊNCIAS AGRARIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL/ ELÉTRICA/ PRODUÇÃO


LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL
DOCENTE: ANNA CAROLINNA ALBINO SANTOS

SEPARAÇÃO DE FASES LÍQUIDAS POR ADIÇÃO DE UM SOLUTO


DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL ETÍLICO EM GASOLINA

Várzea Grande, 2017/1


UNIVAG – CENTRO UNIVERSITÁRIO
GPA - CIÊNCIAS AGRARIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL/ ELÉTRICA/ PRODUÇÃO
LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL
DOCENTE: ANNA CAROLINNA ALBINO SANTOS

SEPARAÇÃO DE FASES LÍQUIDAS POR ADIÇÃO DE UM SOLUTO


DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL ETÍLICO EM GASOLINA

Relatório técnico-científico apresentado como


Instrumento Avaliativo para composição da nota parcial
da disciplina “Laboratório de Química Geral”.
Discentes: Alberto Walguer Alencar Augusto, Amanda
Moreira, Cláudio Eduardo T. B. de Melo, Daniel de Ávila
M. da Silva, Joadir Bertulio, Paulo Vitor Dal Pizzol,
Vilmar Lima de Sá Junior
TURMA: ENE161AN

Várzea Grande, 2017/1


Resumo

Na aula em laboratório do dia 09/05/17 foi apresentada a matéria sobre densidade. A


densidade é uma propriedade física muito importante que estabelece relação entre massa e
volume. No laboratório foi mostrada a relação entre densidade e volume, e como ela se altera
com a influência da temperatura. As diferenças de densidade em entre materiais sólidos,
líquidos, gasosos com exemplos industriais e geográficos. Foram realizados três experimentos
para se calcular a densidade dos materiais.
Sumário

I. Introdução................................................................................................................................ 5
I.1 - Forças intermoleculares.......................................................................................................5
I.2 - Ligação de hidrogênio.........................................................................................................5
I.3 - Força dipolo-dipolo.............................................................................................................6
I.4 - Força dipolo-dipolo induzido ou força de van der Waals...................................................7
II. Objetivos ................................................................................................................................ 7
II.1 – Objetivo Geral ................................................................................................................... 7
II.2 – Objetivos Específicos........................................................................................................ 7
III. Experimental ......................................................................................................................... 7
III.1 – Materiais e Métodos ........................................................................................................ 7
III.2 – Procedimento Experimental 1 ......................................................................................... 8
III.3 - Procedimento Experimental 2...........................................................................................8
IV. Resultados e Discussões ....................................................................................................... 9
V. Considerações Finais ........................................................................................................... 11
VI. Referências Bibliográficas ................................................................................................. 12
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I. Introdução

I.1 – Forças intermoleculares

As forças intermoleculares são as forças responsáveis por manterem as moléculas


unidas. Quando os átomos ficam muito próximos uns dos outros, eles formam agregados
estáveis chamados de moléculas. As interações das forças entre os átomos levam á ligações
químicas que os mantém juntos numa configuração estável e resistente á mudanças.
As moléculas também tendem a se aglomerar quando estão próximas umas das outras,
pois são atraídas por forças fracas de curto alcance, que as mantém unidas. Essas são as forças
intermoleculares, sem elas todas as moléculas seriam gases. A ligação em compostos iônicos
depende das forças eletrostáticas de atração entre íons com cargas opostas. As forças
intermoleculares são semelhantes às forças eletrostáticas.
As forças intermoleculares podem ter um grande efeito sobre as propriedades das
moléculas, pois:
➢ Estão diretamente relacionadas ao ponto de fusão, ponto de ebulição e à energia
necessária para converter um sólido em um líquido ou um líquido em vapor.
➢ São importantes para determinar a solubilidade de gases, líquidos e sólidos em vários
solventes.
➢ São cruciais para determinar as estruturas de moléculas biologicamente importantes,
como o DNA e as proteínas.

O conjunto das forças moleculares incluem forças de atração e repulsão. São elas:
➢ Ligação de hidrogênio (moléculas polares mais eletronegativos)
➢ Força dipolo-dipolo (moléculas polares)
➢ Força dipolo-dipolo induzido ou força de van der Waals (moléculas apolares)

I.2 – Ligação de hidrogênio

As ligações de hidrogênio não são realmente ligações. Trata-se de interações dipolo-


dipolo muito fortes observadas através de determinadas combinações de elementos presentes
nos compostos. A ligação de hidrogênio é a mais forte de todas as forças intermoleculares.
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O hidrogênio na ligação de hidrogênio é sempre um átomo de hidrogênio ligado a um


átomo altamente eletronegativo, normalmente N (3,0), O (3,5) ou F (4,0), pois as
eletronegatividades desses elementos estão entre as mais elevadas de todos os elementos,
enquanto que a do H (2,2) é muito mais baixa. Essa grande diferença significa que as ligações
entre H e N, O ou F são muito polares. Nessas ligações, o átomo altamente eletronegativo atrai
o par de elétrons que ele compartilha com o hidrogênio, assumindo uma carga negativa, e o
átomo de hidrogênio assume uma carga positiva equivalente. Como o hidrogênio não tem outros
elétrons na camada de valência, essa carga positiva fica “exposta” a outras moléculas, podendo
interagir eletrostaticamente com um átomo eletronegativo de outra molécula igual ou diferente
para formar uma ligação de hidrogênio. O resultado será uma forte atração baseada no dipolo.

I.3 – Força dipolo-dipolo

Nesse tipo de força, moléculas com dipolos permanentes interagem entre si e tendem a
se alinharem. Quando uma molécula polar encontra outra molécula polar do mesmo tipo ou
diferente, a extremidade positiva de uma é atraída pela extremidade negativa de outra. Nas
ligações dipolo-dipolo, pares ou grupos de moléculas podem sofrer interações repulsivas, mas
haverá mais interações atrativas, já que são baseadas em dipolos permanentes e não transitórios.
Para as moléculas polares, as ligações dipolo-dipolo afetam a evaporação de um líquido
e a condensação de um vapor, pois, quanto maiores as forças de atração entre as moléculas de
um líquido, maior será a energia que deve ser fornecida para separá-las.
As forças intermoleculares também influenciam a solubilidade. Compostos semelhantes
dissolvem-se em compostos semelhantes, então é provável que moléculas polares dissolvam-se
em um solvente polar e moléculas apolares dissolvam-se em um solvente apolar. A água e o
etanol polar (C2H5OH) podem ser misturados produzindo uma mistura homogênea. Já a água
não se dissolve na gasolina devido as moléculas dos hidrocarbonetos que não são polares.

I.4 – Força dipolo-dipolo induzido ou força de van der Waals


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As forças de van der Waals são comuns a todas as moléculas. Moléculas polares podem
induzir um dipolo em moléculas que não tem um dipolo permanente.
A nuvem eletrônica de uma molécula apolar isolada é distribuída simetricamente.
Quando a extremidade negativa de uma molécula polar se aproxima, a nuvem eletrônica se
deforma. Através das forças de repulsão, os elétrons migram do polo negativo criando um
dipolo dentro da nuvem eletrônica. Assim, molécula polar externa induz a criação do dipolo
que antes não existia.
O processo de indução de um dipolo é denominado polarização e a extensão de
deformação da nuvem eletrônica de um átomo ou molécula depende da polarizabilidade do
átomo ou da molécula.

II. Objetivos

II.1 – Objetivo geral


O objetivo deste experimento é observar e avaliar algumas propriedades físicas das
substâncias e relacioná-las com sua constituição molecular e a realização de uma análise
química que demonstre algumas propriedades físicas e químicas das substâncias, tais como:
polaridade e solubilidade, utilizando um método comumente utilizado em laboratórios de
análises de combustíveis.

II.2 - Objetivos específicos


✓ Separar fases líquidas por adição de um soluto
✓ Determinar o teor de álcool etílico em gasolina

III. EXPERIMENTAL

III.1 – Materiais e métodos


• Água destilada;
• Acetona (propanona);
• Cloreto de amônio sólido;
• Cloreto de sódio sólido;
• Estante para tubos de ensaio;
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• Espátula;
• Gasolina comum;
• Iodo sólido;
• Pipeta Pasteur;
• Permanganato de potássio;
• Sulfato de sódio sólido;
• Solução alcoólica de iodo, 10g/L;
• Tubos de ensaio;

III.2 – Procedimento experimental 1


Separar fases líquidas por adição de um soluto.
➢ 1°. Foram preparados três tubos de ensaio, numerados, com misturas de 2 mL
de água e 4 mL de acetona;
➢ 2°. A cada tubo foi adicionado três gotas de solução alcoólica de iodo, e em
seguida foi agitado;
➢ 3º. Foi acrescentado ao primeiro tubo ± 0,5 g de cloreto de sódio, ao segundo
tubo, ± 0,5 g de cloreto de amônio e, ao terceiro, ± 0,5 g de sulfato de sódio;
➢ 4°. Os tubos foram fechados com uma rolha e as misturas foram agitadas;
➢ 5°. Os tubos ficaram em repouso por 15 minutos;

III.3 – Procedimento experimental 2


Determinar o teor de álcool etílico em gasolina.
Primeiramente foi realizado um teste para verificar a solubilidade da gasolina em água,
utilizando permanganato de potássio KMnO4 (composto iônico) e iodo I2 (substância covalente
apolar) como indicadores de polaridade.
Foram colocados em tubos de ensaio 3mL de água , gasolina, mistura água+gasolina e
uma pequena quantidade (uma pontinha de espátula) dos sólidos KMnO4 e I2.

Teste Tubos de ensaio Tubos de ensaio 1, 2 e 3 Tubos de ensaio 4, 5 e 6


01 Água Água+I2 (Tubo 1) Água+KMnO4 (Tubo 4)
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02 Gasolina Gasolina+I2 (Tubo 2) Gasolina+ KMnO4 (Tubo 5)


03 Água+Gasolina Água+Gasolina+I2 (Tubo 3) Água+Gasolina+KMnO4(Tubo 6)

➢ Após realizado o teste, foi preparado 500 mL de uma solução 10% (m/V) de
cloreto de sódio (NaCl);
➢ Foi adicionado 50 mL de gasolina em uma proveta de 100 mL, em seguida foi
adicionado 50mL de cloreto de sódio;
➢ A proveta foi invertida 10 vezes e em seguida a mistura foi colocada em repouso;
➢ Após 10 minutos foi registrado o volume de 62 mL da fase aquosa;
A porcentagem de etanol presente na gasolina é calculada pela equação:
%etanol=(Vfase aquosa - 50 mL)*2

IV. Resultados e discussão

Podemos constatar no primeiro experimento que determinar se a substância é polar ou


apolar é de grande importância para saber se será possível fazer uma mistura, assim como a
ligação iônica.
Durante os experimentos foi realizado o processo de salting out, obtendo um melhor
resultado no tudo 1, já no segundo a mistura não ficou homogênea e no terceiro tubo a mistura
ficou com maior quantidade de precipitado.
No segundo experimento, ficou claro que no tubo 1 as substancias são imiscíveis por
serem substancias polar e apolar. Ficando o iodo como precipitado em baixo tendo em vistar
que ele é mais denso que a agua.
Já no tubo de ensaio 2 notamos que as substâncias se misturaram facilmente, com isso
constatamos que tratasse de substancias apolares.
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V. Considerações finais
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Os resultados dos experimentos foram muito bons, pois estavam próximos dos valores
reais da densidade dos materiais analisados. Os erros se deram por conta da precisão dos
equipamentos e na precisão ao se medir o volume dos materiais.
O cálculo da densidade da água mostra como é possível medir a massa da água através
do suporte de outros objetos (proveta) e o cálculo das densidades do prego e da brita mostra
como é possível realizar estes experimentos através do método de imersão.

VI. Referências bibliográficas


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➢ A. Ucko, David. Química para as Ciências da Saúde: Uma Introdução à Química Geral,
Orgânica e Biológica. 2ª edição. São Paulo: Manole. 1992. Pg.21-22.
➢ César, Janaína & De Paoli, Marco-Aurélio. A Determinação da Densidade de Sólidos e
Líquidos. Chemkeys. p.01-02. 07.2004.
➢ de Moura Oliveira, Bruno & Massena Melo Filho, João. A densidade e a evolução do
densímetro. Revista Brasileira de Ensino de Física. Rio de Janeiro: v.35. nº1, 1602 p.01
02.13
➢ Kléber Cavalcante, brasil escola, 22/05/17, http://brasilescola.uol.com.br/fisica/o-mar-
morto-alta-densidade.htm
➢ M. POSTMA, James & L. ROBERTS JR., Julian. Química no laboratório. 5ªedição.
Barueri, SP: Manole. 2009. Pg.40-41.

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