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Bacharelado em Medicina

Veterinária

MISSÃO
“Gerar, sistematizar e socializar o
conhecimento e o saber, por meio da oferta
de serviços educacionais de qualidade,
comprometendo-se com a sociedade, o
meio ambiente e a cidadania”.
Forças Intermoleculares e
Propriedades Físicas

E-mail: neirigelson@chrisfapi.com.br
INTRODUÇÃO
Ligações (intra)moleculares ou intermoleculares?
FORÇAS INTERMOLECULARES
➢Ligações químicas: mantém a unidade de uma molécula.
➢Interações intermoleculares: mantém as interações entre moléculas.
Extremamente importante no estado sólido e líquido (maior contato
entre as moléculas).
➢Responsável pelas propriedades físicas como ponto de ebulição,
fusão e solubilidade.
➢Tipos de interações intermoleculares:
➢Interações de Van der Waals (fracas)
➢Dipolo-dipolo (médias)
➢Ligações de Hidrogênio (fortes)
Dipolo Induzido
➢Van der Waals (London; Keesom;
Debye)
➢Ocorre entre moléculas apolares;
➢Tipo de interação mais fraca entre as
intermoleculares;
➢Energia atrativa devido a interação
entre momentos de dipolos
moleculares induzidos ou instantâneos.
➢Elétrons movem-se em resposta a uma
ação externa.
➢Atração ocorre devido a formação
destes dipolos.
Dipolo-Dipolo
➢Ocorre entre moléculas polares (momento de dipolo molecular);
➢Tipo de interação intermediária entre as intermoleculares (mais forte que
as forças de Van der Waals);
➢Energia atrativa devido a interação entre momentos de dipolos
moleculares permanentes.
➢Ocorrem entre moléculas da mesma espécie ou diferentes.
➢Influenciam a evaporação e o ponto de ebulição de um líquido.
➢Afetam a solubilidade.
Há uma mistura de forças dipolo-dipolo
atrativas e repulsivas quando as moléculas se
viram. É um bom modelo para o estado líquido.
Ligações de Hidrogênio
➢Ocorre entre moléculas polares (momento de dipolo molecular) e
que apresentem átomo de H conectado a N, O.
➢Tipo de interação mais efetiva entre as intermoleculares;
➢Energia atrativa devido a interação entre átomos de H e átomos de
N, O.
➢Quanto maior a diferença de eletronegatividade entre os átomos,
maior será a atração eletrostática e mais forte será a interação
intermolecular.
Atenção: H−F na realidade na maioria dos casos não forma ligações de
hidrogênio.
Esquema prático para determinação do tipo de força intermolecular
Propriedades Físicas
Ponto de Fusão: Temperatura onde um composto passa do estado
sólido para o líquido.
Ponto de Ebulição: Temperatura onde um composto passa do estado
líquido para o vapor.
É necessário clivar as interações intermoleculares
Fatores que afetam o ponto de fusão e ebulição:
➢Tipo de interação intermolecular
➢Peso molecular
➢Tipo de cadeia carbônica
Tipo de Interação Molecular
➢Quanto mais forte a interação intermolecular existente, maior
será a energia necessária para romper estas interações.
➢Tipo de energia empregada: Energia térmica
Peso Molecular
➢Quanto maior for o número de átomos que uma molécula apresenta
dentro de um mesmo grupo funcional, maios será o número de
interações existentes entre estes átomos e maior será a energia
necessária para romper as interações.
Tipo de cadeia carbônica
➢Quanto maior a proximidade das cadeias e dos átomos, maior serão
as interações intermoleculares.
➢Cadeias lineares tem maior proximidade que ramificadas. Isômeros
de cadeia linear tem maior valor de ponto de fusão/ebulição que os
ramificados.
Solubilidade e Miscibilidade
➢Tendência que um determinado composto (sólido ou líquido) tem de
se tornar solúvel ou miscível em outro líquido.

É necessário clivar as interações intermoleculares.

Energia empregada pra romper estas interações: Energia de


Solvatação.
➢Solvatar: Solvente irá “cercar ou rodear” as moléculas ou íons que
formam o sólido ou o líquido. Afastando-a e clivando assim as
interações intermoleculares.
➢Como regra prática geral, os compostos se dissolverão bem em solventes
com polaridades semelhantes.
➢Os compostos iônicos e os polares tendem a se dissolver bem em
solventes polares e os compostos pouco polares tendem a se dissolver
bem em solventes pouco polares.
➢De modo geral, compostos e grupos que possuem apenas carbono,
hidrogênio e halogênios, são pouco polares.
➢Grupos como: -OH, =NH, -NH2, -COOH e -COO-, quando presentes nas
moléculas, conferem-lhes características polares.
Com relação aos compostos I, II e III a seguir, responda:

a) Qual o que possui maior ponto de ebulição?


Justifique sua resposta.
III, pois faz interações intermoleculares do tipo
ligações de hidrogênio.
b) Qual o menos solúvel em água? Justifique sua
resposta.
I, pois é uma molécula apolar.
c) Quais aqueles que formam pontes de hidrogênio
entre suas moléculas?
III, somente.
As aminas pertencem a uma classe de moléculas orgânicas que, em muitos
casos, encontra grande aplicação biológica. Abaixo, são apresentados exemplos
dessas substâncias que rotineiramente são encontradas nos laboratórios de
química.

Após a análise dessas estruturas químicas, forneça uma explicação para a


diferença dos pontos de ebulição desses compostos.
O composto A possui duas ligações N–H, logo apresenta mais ocorrências
de ligações de hidrogênio entre suas moléculas.
Quando uma pessoa inala benzeno, seu organismo dispara um mecanismo de
defesa que o transforma no catecol, uma substância hidrossolúvel, como
representado, a seguir:

Por que o catecol é mais solúvel em água que o benzeno?


Devido a presença dos grupos OH, o catecol é uma molécula polar e,
portanto, solúvel em H2O que também é polar.
Isômeros são compostos com a mesma composição química, mas diferentes estruturas.
Essas diferenças provocam alterações significativas nas propriedades químicas e físicas
desses compostos. As figuras a seguir representam três isômeros do pentano (C5H12).

Sabendo-se que a temperatura de ebulição depende da intensidade das forças


intermoleculares, a qual depende da geometria molecular, disponha em ordem crescente
de temperatura de ebulição os três isômeros do pentano apresentados e justifique sua
resposta.
Quanto mais ramificado for o isômero, menores serão suas forças atrativas
intermoleculares e, consequentemente, menor será seu ponto de ebulição. Então:
𝑻. 𝑬𝑰𝑰𝑰 < 𝑻. 𝑬𝑰𝑰 < 𝑻. 𝑬𝑰 .
BIBLIOGRAFIA

BARBOSA, Luiz Claudio de Almeida. Introdução a química orgânica,


2 ed. São Paulo: Pearson Prentice-Hall, 2011.

SOLOMOS, T. W. Graham. Química orgânica, 10 ed., Rio de Janeiro:


LTC, 2015. 2v.

VOLLHARDT, Peter; SCHORE, Neil. Química orgânica: estrutura e


função, 6 ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.

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