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Laboratório Didático
Niterói/RJ - BRASIL
Março de 2022
Conteúdo
1 Revisão: teoria de erros 2
6 Interferência e difração 10
1
1 Revisão: teoria de erros
Data: . . . . . . . . . . . . Turma:. . . . . . . . . . . .
Grupo
Nome:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Nome:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Nome:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Nome:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Material utilizado
• Régua;
• Paquı́metro;
• Objeto cilı́ndrico;
• Balança.
• Papel milimetrado;
Procedimentos e resultados
hr = 4, 92 ± 0, 05 (cm).
dr = 5, 02 ± 0, 05 (cm).
Ar = . . . . . . ± . . . . . . ( . . . . . . ).
2
4. Suponha que você mediu a massa do cilindro, obtendo o valor abaixo. Calcule sua densi-
dade ρr (obtida com a régua) e ρ p (obtida com o paquı́metro).
ρr = . . . . . . ± . . . . . . ( . . . . . . ).
ρ p = . . . . . . ± . . . . . . ( . . . . . . ).
Perguntas:
3
2 Dinâmica de fluidos: Torre-d’água
Objetivos
• Investigar a dinâmica de fluidos ideais via equação de Bernoulli.
• Estudar as propriedades de um fluido ideal em uma torre-d’água.
Simulador
• PhET Colorado: pressão do fluido e fluxo.
Figura 1: Controles disponı́veis na aba Torre-d’água. Figura original do guia do simulador de inter-
ferência de onda do PhET Interactive Simulations, University of Colorado Boulder.
Questões
1. Crie um procedimento (via método gráfico) para obtermos a altura Y da torre-d’água
através de medidas da altura H e do alcance X no simulador.
2. Meça a altura Y da torre-d’água com a régua e compare com a altura obtida pelo método
gráfico desenvolvido no item acima. Discuta se os valores estão de acordo dentro da
margem de erro.
3. Acople a mangueira na torre-d’água, produzindo um jato de água vertical a partir do solo.
Determine a velocidade da água na saı́da da mangueira e compare com o valor medido
experimentalmente com o medidor de velocidade do simulador. Discuta se os resultados
estão de acordo dentro da margem de erro.
4
3 Transformação de um gás a temperatura constante
Objetivo
• Estudar o comportamento de um gás variando o volume e pressão.
• O comportamento de um gás ideal.
Simulador
Acesse o simulador de propriedade dos gases
Figura 2: Controles disponı́veis na guia Ideal. Figura original do guia do simulador de Propriedades
dos gases do PhET Interactive Simulations, University of Colorado Boulder.
Perguntas:
(a) Usando o simulador, proponha um experimento para determinar a constante dos gases
ideais.
(b) Use o simulador para obter o valor da constante dos gases ideais. O valor obtido coincide
com o valor de referência? [Dica: Utilize métodos gráficos.]
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(c) Quais os valores da pressão indicados no manômetro do simulador quando o recipiente
contém 1000 partı́culas do gás, 500 partı́culas e 1 partı́cula? Use a relação com a energia
cinética para calcular a pressão do gás. Os valores calculados estão de acordo com os
valores medidos no manômetro?
(d) Usando as partı́culas leves e experimentos no simulador, determine qual seria a densidade
do gás à pressão atmosférica. Faça o mesmo para as partı́culas pesadas. Qual dos dois
valores de densidade é compatı́vel com a densidade do ar? [Obs: As partı́culas leves têm
uma massa de 4 UMA (Unidades de Massa Atômica) e as partı́culas pesadas tem massa
de 28 UMA.]
(e) Misture agora partı́culas leves e pesadas. Quais se movem mais rápido? Explique por que
isso acontece.
(f) Sem modificar a temperatura ou o volume, deixe escapar 10% da partı́culas. O que acon-
tece?
Dados:
• 1 UMA= 1, 660539 × 10−24 g;
• Densidade do ar nas CNTP: 1, 2754 kg/m3 ;
• R = 8, 314 J.mol−1 .K−1 ;
• k = 1, 38 × 10−23 J/K;
• Altura do recipiente: 8, 75 nm;
• Profundidade do recipiente: 4 nm;
6
4 Ondas estacionárias em cordas
Objetivos
• Determinar a velocidade de um pulso de onda em uma corda.
• Estudar os modos estacionários em uma corda com pontas fixas.
Dicas para Professores
Ondas em Corda
Simulador
A simulação Ondas em Corda permite que os alunos criem suas próprias ondas e explorem
Acesseconceitos ondulatórios como amplitude, frequência, amortecimento, tensão, velocidade,
o simulador de ondas em uma corda.
reflexão e interferência.
CRIE uma de
forma manual
(movendo a MOVIMENTE a
chave inglesa), linha de
com o Oscilador referência
ou com gerador como desejar
de Pulso
MEÇA distância
CONTROLE as ou tempo
propriedades
da onda
Questões
PAUSE e avance
(a) Usando o simulador, proponha dois métodos para medir a velocidade de propagação
o movimento da das
ondas em uma corda. onda
(b) Usando o modo “Pulso”, meça diretamente a velocidade de um pulso para as três tensões
VEJA a onda
em câmera
possı́veis.
lenta
(c) Obtenha a razão entre a tensão alta e baixa e a razão entre a tensão intermediária e baixa
(com suas respectivas incertezas).
(d) No modo “Oscilador”, utilizando a tensão alta, produza todos os modos estacionários
possı́veis. [Dica: (Tradução
Rouinfar, Julho 2016 sua resposta
de Lairanede (c) pode
Rekovvsky, ajudar
outubro na busca por esses modos]. Utilizando
de 2019)
o método gráfico, obtenha a velocidade de propagação da onda na corda.
(e) Compare as velocidades obtidas, no caso de tensão alta , nos itens (b) e (e). Você observa
concordância?
Dicas:
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• Os modos que estamos buscando correspondem aos de uma corda com as duas extremi-
dades fixas. No entanto, note que o simulador gera as ondas pela oscilação de uma das
extremidades. Assim, para obter uma melhor aproximação para o limite de extremidades
fixas o ideal é usar uma amplitude pequena no item (d).
• Os modos que queremos correspondem a um caso idealizado em que não há amorteci-
mento. Mas se você escolher a opção “nenhum amortecimento” e modificar os parâmetros
(amplitude e frequência) com o oscilador em funcionamento, as perturbações geradas
em um dado instante não serão dissipadas no instante posterior. Assim, mesmo seleci-
onando uma frequência especı́fica você pode acabar observando uma mistura de várias
frequências, o que dificultará sua medida. Isso pode ser resolvido utilizando a opção
“Reiniciar” sempre que modificar a frequência. Outra possibilidade é incluir um amorte-
cimento momentâneo durante o processo para dissipar efeitos transientes e estabelecer os
modos estacionários. Explore ambas possibilidades e relate suas observações.
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5 Reflexão e refração da luz
Objetivos
• Constatar as leis da reflexão e da refração da luz.
• Determinar a velocidade de propagação da luz em um meio material.
• Investigar a dependência da velocidade da luz com o ı́ndice de refração do meio.
Simulador
Acesse o simulador de desvio da luz.
Figura 4: Controles disponı́veis na Tela Mais Ferramentas. Figura original do guia do simulador de
desvio da luz do PhET Interactive Simulations, University of Colorado Boulder.
Obs: Use o transferidor para as medidas de ângulos. Não se esqueça de estimar as incertezas
de todos os valores medidos.
Questões
(a) Usando o simulador, e com base nos fenômenos de reflexão e refração da luz, proponha
dois métodos para se determinar a velocidade de propagação da luz em um meio material.
(b) Acesse o simulador na tela “Intro”. Usando o fenômeno da refração e o método gráfico,
qual o valor do ı́ndice de refração do meio mistério? Escolha um meio mistério (A ou B).
(c) Usando o fenômeno da reflexão total, qual o valor do ı́ndice de refração do meio mistério?
Escolha um meio mistério (A ou B).
(d) A partir do valor para o ı́ndice de refração, obtenha a velocidade da luz no meio material.
(e) Agora acesse o simulador na tela “Mais Ferramentas”. Os ângulos crı́ticos de reflexão
total são os mesmos para cores diferentes? Que cor possui maior ângulo crı́tico?
(f) Para qual cor a velocidade da luz é maior no meio material? Justifique com base nas
observações realizadas através do simulador.
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6 Interferência e difração
Objetivos
• Observar os fenômenos de difração e interferência da luz.
• Determinar o comprimento de onda e a velocidade da luz.
• Determinar experimentalmente a largura de uma fenda usando o padrão de difração.
• Determinar experimentalmente a distância entre duas fendas usando o padrão de inter-
ferência.
Simulador
Acesse o simulador de interferência de ondas.
Figura 5: Controles disponı́veis na Tela Fendas. Figura original do guia do simulador de interferência
de onda do PhET Interactive Simulations, University of Colorado Boulder.
Questões
(a) Usando o simulador, e com base nos fenômenos de interferência e difração, proponha
métodos para medir a largura de uma fenda simples e para medir a distância entre duas
fendas em um experimento de fenda dupla.
(b) Crie um procedimento para medir comprimento de onda e velocidade da luz no simulador.
Aplique seu procedimento a duas cores (frequências) distintas. Compare sua medição ao
valor exato da velocidade da luz no vácuo, estimando sua diferença percentual.
(c) Usando o padrão de difração de fenda simples, determine experimentalmente a largura da
fenda e estime sua incerteza. Compare o valor obtido com o valor nominal de largura da
fenda dada no simulador.
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(d) Usando o padrão de interferência de fenda dupla, determine experimentalmente a distância
entre as fendas e sua incerteza. Compare o valor obtido com o valor nominal de distância
entre as fendas dada no simulador.
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7 Apêndice I: Teoria de erros e gráficos
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grandeza unidade símbolo
comprimento metro m
massa quilograma kg
tempo segundo s
intensidade de corrente elétrica Ampère A
temperatura termodinâmica Kelvin K
quantidade de matéria mol mol
intensidade luminosa candela cd
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Margem de Erro
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Exemplos: soma dos erros relativos quadráticos de cada
termo (obs: usando que o logaritmo do produto
3,550 x 4,21 = 14,9455 = 14,9 é a soma dos logaritmos esta regra é na verdade
3,550 x 4,33 = 15,3715 = 15,4 derivada da anterior):
3,550 x 6,41 = 22,7555 = 22,8
3,550 x 7,00 = 24,8500 = 24,8 2
z x y
2
= +
z x y
Considerando que a margem de erro de
uma medida representa um intervalo no qual
Exemplos:
pode ser encontrado o “valor real” da grandeza
física, ao se utilizar esses valores para obter
L1 = (2,5± 0,5) cm, L2 = (4,5± 0,5) cm
medidas indiretas de outras grandezas, o
A = L1 x L2 = (11± 3) cm2
resultado terá consequentemente uma
incerteza. Também as margens de erro devem
L1 = (2,5± 0,5) cm, L2 = (4,52± 0,01) cm
ser consideradas no cálculo e a incerteza
A = L1 x L2 = (11± 2) cm2
propagada. Para o caso da soma de duas
medidas (x ± x) e (y ± y) um critério
Para calcular o erro propagado de uma
comumente aceito é de que o erro da soma z =
função qualquer F(x, y) que depende das
(x + y) será dado por
variáveis medidas calcula-se a derivada total
dessa função:
z = x + y
2 2
∂F ∂F
dF= dx+ dy
∂x ∂y
Exemplos:
L1 = (2,5± 0,5) cm, L2 = (4,52± 0,01) cm Para uma função qualquer F(x,y) a incerteza
2
F F
Para medidas indiretas provenientes de 2
F = x +
2
y 2 ,
multiplicação ou divisão o erro relativo (z/z) x y
do resultado será dado pela raiz quadrada da
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onde x é a incerteza da medida de x e y é a x
errorelativo =
incerteza da medida de y. A partir do erro x
relativo de uma medida, ou seja, o erro
dividido pelo valor medido, pode ser útil x
erro percentual = 100
calcular o erro percentual, expresso em x
porcentagem:
Fontes de Erro
Erros sistemáticos numa medição acontecem modelo teórico podem acarretar erros
em função de um instrumento mal calibrado sistemáticos. Este tipo de erro faz com que as
(uma balança que não parte do zero, por medidas fiquem todas acima ou abaixo do
exemplo) ou de técnicas erradas de medição valor real, piorando a exatidão ou acurácia dos
(como uma medição de comprimento feita a resultados. Em geral as fontes de erro
partir da extremidade da régua e não do início sistemático têm como ser identificadas e o erro
da marcação). Também simplificações do eliminado.
Erros aleatórios que geram flutuações podem ser eliminados. Esses erros, em geral,
nas medidas podem ter origem em diversos obedecem a uma distribuição simples,
fatores, como condições de temperatura, flutuando em torno de um valor mais provável,
pressão, iluminação, etc. Esse tipo de erro e podem portanto ser tratados de forma
também pode ter origem no método de estatística. Ao repetir a mesma medida um
observação, como por exemplo se a precisão do determinado número de vezes parte dos
instrumento for superestimada ao se interpolar resultados deverá estar acima do valor real e
a menor divisão da escala. Os erros aleatórios parte abaixo, já que as fontes de erro que regem
afetam a precisão das medidas e nem sempre essas flutuações são aleatórias.
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Modelo teórico X Experimento
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Representação gráfica dos dados experimentais
Num experimento, quando se deseja funcional que pode ser representada por uma
variar uma determinada condição para que se equação matemática. Além disso, o gráfico
possa medir o efeito dessa variação numa permite muitas vezes a interpolação ou a
outra quantidade, a representação gráfica dos extrapolação dos resultados. Para tanto, é
dados é muito útil. O gráfico permite a preciso que ele seja construído de forma
visualização dessa relação de causa e efeito, adequada.
possibilita a identificação de um padrão de Na representação gráfica, a variável
comportamento dos dados, discriminando os independente é descrita pelo eixo horizontal e
pontos duvidosos evidenciando uma relação a variável dependente pelo eixo vertical.
x=x (t )
30
25
20
15
x(t)
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t
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Cada eixo representa uma grandeza da precisão. O fator de escala deve ser
Física, portanto o símbolo que representa essa escolhido com atenção. Não devemos
grandeza deve constar do gráfico, bem como fracionar a divisão de centímetro, devemos
a unidade utilizada. A orientação do papel sim escolher a escala inteira imediatamente
deve ser escolhida em função do número de superior ou inferior, conforme o caso. No
unidades de cada grandeza a ser representado exemplo citado, se vamos representar valores
nos eixos. que vão de 540 a 547 no eixo de 25 cm
As divisões do papel representarão teremos:
unidades da grandeza a ser medida e a escala 25/7 = 3.6
deve ser escolhida de forma conveniente. É Se dividíssemos a escala em 4 cm
importante perceber que escolhida a escala, para cada unidade precisaríamos de 28 cm
os valores representados no papel terão sua para que todos os pontos estivessem no
precisão limitada à menor divisão do mesmo. gráfico. Dividindo a escala de forma
Por essa razão, devemos usar a maior área adequada, marcamos então alguns valores da
possível do papel e tomar limites que mesma para relacionar as posições no eixo
abranjam todos os valores da tabela e que com os valores correspondentes da grandeza
estes fiquem o mais espalhados possível. Por medida. Apenas esses valores devem estar
exemplo, se temos na tabela valores que vão marcados nos eixos e apenas eles vão
de 540 a 547 não devemos incluir o valor permitir a leitura dos valores dos pontos
zero entre os valores marcados na escala. experimentais e pontos interpolados ou
Nesse caso, devemos tomar o eixo com no extrapolados na reta.
máximo 10 unidades da grandeza medida (de Jamais devem ser marcados nos
540 a 550, por exemplo). Isso vai depender eixos os valores experimentais obtidos. Estes
também de se desejarmos extrapolar a função serão marcados no ponto correspondente do
até algum valor de interesse. Se desejarmos valor (x,y). Devem ser ilustradas com cada
conhecer o valor que a função teria na ponto suas respectivas barras de erro
posição 570 será conveniente dividir o eixo (verticais e horizontais)
em 30 unidades (de 540 a 570) em detrimento
19
30
25
20
x(t)
15
10
5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t
Marcados os pontos no gráfico, importante notar que esses valores são tirados
podemos então analisar esse padrão de da reta traçada, não são valores
comportamento. Com base no modelo teórico experimentais. Devemos escolher dois pontos
supomos um comportamento linear da que tenham fácil leitura. Outro detalhe
variação da posição com o tempo, logo, relevante é que a divisão deve ser feita entre
devemos traçar uma reta que represente esse os valores das grandezas e com suas
padrão. A reta não deve ser traçada ligando respectivas unidades, valores em centímetros
dois pontos nem precisa passar pela origem. da escala fornecem apenas o ângulo de
Obtida a reta que determina o padrão inclinação da reta, não trazem informação da
de comportamento dos pontos experimentais, escala utilizada.
queremos calcular sua inclinação. Para isso
vamos tomar qualquer intervalo de posição e
seu intervalo correspondente de tempo. É
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8 Apêndice II: Gráficos e método dos mı́nimos quadrados
8.1 Construção de gráficos
Um gráfico apresenta um conjunto, ou mais, de dados experimentais numa figura. O gráfico
objetiva mostrar visualmente a dependência entre uma grandeza e um parâmetro medidos si-
multaneamente. Para isto o gráfico deve ter os elementos essenciais abaixo.
Tı́tulo do gráfico
Informa quais dados e que dependência está sendo representada. Por exemplo, se quer-se
estudar a dependência da velocidade com o tempo o tı́tulo pode ser de ser de uma das
formas abaixo.
• Atenção: É errado colocar os valores dos pontos experimentais como legendas nos
eixos.
Estética
Um gráfico é uma figura, portanto, deve ser bem proporcionado e esteticamente agradável
para facilitar sua observação e análise. Por exemplo, um gráfico achatado, assim como
uma escala inadequada, dificulta a análise das dependências matemáticas. Uma ilustração
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Figura 6: Exemplo de construção de um gráfico.
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O coeficiente linear a e o coeficiente angular b são fornecidos pelas equações
P P 2 P P
Y X − X XY
a = P 2 P ; (0)
N X − ( X)2
P P P
N XY − X Y
b = P 2 P (0)
N X − ( X)2
As incertezas de a e b são, respectivamente,
q q
σ2 X 2
P N2 σ P 2 ,
P
σa = , σb =
2
P 2 P 2
N X −( X) N X −( X)
onde
(∆Y)2
P
σ2 = N−2
,
∆Y = Y − (a + bX).
Na Tabela 2 o método dos mı́nimos quadrados (MMQ) é aplicado aos dados de um exem-
plo.
Tabela 1: Cálculo do método dos mı́nimos quadrados para dados do comprimento e da força magnética
sobre um fio com I = 5 A.
X Y X2 XY (a + bX) ∆Y 2
n L(mm) F (mN)
1 12,5 8,0 156,25 100 7,5 0,25
2 25,0 14,0 625 350 14 0,00
3 50,0 26,2 2500 1310 27 0,64
4 100 53,6 10000 5360 53 0,36
P
187,5 101,8 13281,25 7120 1,26
A aplicação das fórmulas acima leva aos valores dos coeficientes da reta e suas incertezas
mostrados na Tabela 2.
Tabela 2: Resultado dos ajustes lineares pelos métodos da triangulação e dos mı́nimos quadrados.
MMQ Triangulação
a ( mN ) 1, 0 ± 0, 7 1
b ( Nm−1 ) 0, 52 ± 0, 01 0,53
23