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FENÔMENOS DE TRANSPORTE
PROPRIEDADES E ESTÁTICA
DOS FLUIDOS
Autor: Me. Rafaela Filomena Alves Guimarães

INICIAR

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introdução
Introdução
Nesta unidade, serão apresentados conceitos relativos à medição de pressão e instrumentos de
medida para podermos mensurar o escoamento dos fluidos e depois classificá-los em relação, por
exemplo, aos tipos de regime: se um fluido possui regime de fluxo variado ou permanente, ou se o
fluxo pode ser classificado como laminar, de transição ou turbulento.

Essa classificação é feita por meio do número de Reynolds. Estudaremos também os conceitos de
vazão mássica e volumétrica que serão úteis para podermos calcular a velocidade.
Compreenderemos o princípio da conservação de massa e como podemos, por meio de um tubo de
Venturi, utilizar essa configuração para alterar a velocidade de um fluido de maneira simples e
eficiente.

Finalmente, estudaremos a equação de conservação de energia e os vários tipos de energia que um


fluido em movimento pode despender como a energia potencial, a cinética e a energia de pressão.

O estudo será seguido de atividades práticas para que o aluno possa perceber a vantagem da
utilização dessas equações para tornar o cálculo simples e preciso. Esses cálculos são muito
empregados em líquidos incompressíveis, como a água.

Bons estudos!

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Medições e Medidores de
Pressão

A pressão é uma das características mais importantes em se tratando de fenômenos de transporte e


escoamento de fluidos. Por isso, precisamos ter a certeza de que estamos utilizando o medidor certo
e estamos medindo exatamente a pressão da tubulação que nos interessa.

Escalas de Pressão
Quando uma pressão é medida, em relação ao vácuo ou ao zero absoluto, temos o que chamamos
de “pressão absoluta”. Já quando uma pressão é medida, em relação à pressão atmosférica (o nível
de referência mais comum), chamamos de “pressão efetiva”, e a relação entre essas pressões é dada
por:

p abs = p atm + p ef (Equação 2.1)

“A maioria dos medidores de pressão indica uma diferença de pressão – a diferença entre a pressão
medida e aquela do ambiente (usualmente a pressão atmosférica). Os níveis de pressão medidos em
relação à pressão atmosférica são denominados de pressões manométricas” (FOX et al., 2010, p. 90).
Uma pressão negativa é também referida como vácuo.

Além disso, para sabermos se um manômetro está marcando a pressão efetiva, basta que ele seja
submetido a um teste simples: medimos a pressão atmosférica. Se a marcação for igual a zero (ao
nível do mar), ao instalarmos esse equipamento na tubulação, esse marcará a pressão efetiva. A
Figura 2.1 ilustra a Equação 2.1:

Podemos medir pressões em várias unidades, e algumas relações entre essas unidades é dada por:

1 kgf/cm² = 10 4 kgf /m² = 9,8 x 10 4 Pa = 0,98 bar = 14,2 psi.

1 atm = 760 mmHg = 101.230 Pa = 101,23 kPa = 10.033 kgf/m² = 1,033 kgf/cm² = 1,01 bar =
14,7 psi = 10,33 mca

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1,01 bar = 14,7 psi = 10,33 mca

Ainda assim, é possível medir a pressão em mmHg (milímetros de coluna de mercúrio) ou mca
(metros de coluna-d’água) e transformar o valor medido para kPa, por exemplo.

Medidores de Pressão
As pressões ou depressões (pressões negativas) são medidas pelos manômetros que podem ser de
uso industrial como os manômetros:

Metálico ou de Bourdon.
Strain-gages.
Transdutores piezelétricos.

O manômetro metálico ou de Bourdon é o mais utilizado industrialmente e está representado na


Figura 2.2. Ele mede a pressão por meio da deformação do tubo elástico localizado no interior de
(em nosso exemplo) um tubo metálico. Ao ligarmos o manômetro, o tubo elástico é submetido à
pressão que queremos medir, deformando, assim, o tubo elástico, e, através de um sistema de
engrenagens (Figura 2.3), acionando o ponteiro, indicando a pressão da tubulação em que o
equipamento foi instalado.

Também temos os manômetros chamados de transdutores de pressão, ou de strain-gages, que


funcionam por meio de um diafragma que se curva entre duas câmaras abertas para as entradas de

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pressão e os transdutores piezelétricos que funcionam de acordo com o princípio de que um


potencial elétrico é gerado em uma substância cristalina quando ela é submetida à pressão
mecânica.

Os manômetros industriais são projetados para medir até ¾ ou 75% da sua escala. Nunca devemos
confiar na leitura de um equipamento que está com o ponteiro apontando para o fundo de escala,
pois a medição pode ser dezenas de vezes superior ao número que está no visor, simplesmente
porque o aparelho não tem capacidade de realizar a medição que queremos.

Já os manômetros piezométricos e com tubo em U são muito utilizados para a realização de


experimentos em laboratório ou a medição de grandes reservatórios, em que o controle por meio
de uma coluna-d’água é a melhor forma de obtermos informações sobre um reservatório. Essa
técnica utiliza colunas de líquido verticais ou inclinadas. Os três tipos mais utilizados são:

Tubo piezométrico.
Manômetro em U.
Tubo inclinado.

Tubo Piezométrico
O manômetro de coluna piezométrica consiste em um tubo de vidro que, ligado a um
reservatório, permitindo medir diretamente a carga de pressão. Esse manômetro é usado para
medir pequenas pressões devido à limitação da altura do tubo de vidro. Também não pode ser
utilizado para medir pressões de gases e pressões negativas.

Esse manômetro indicará uma leitura dada pela fórmula

p = p 0 + γ. h (Equação 2.2)

sendo que p 0 é a pressão atmosférica, γ é o peso específico e h é a altura da coluna do fluido. “Essa
equação fornece a pressão gerada por qualquer coluna de fluido homogêneo em função da pressão
de referência p 0 e da distância vertical entre os planos que apresentam p e p 0” (MUNSON; YOUNG;
OKIISHI, 2004, p. 45).

Manômetro com o Tubo em U


O manômetro com tubo em U é muito utilizado em laboratórios e pode ser visto na Figura 2.4. O
fluido que está em seu interior é denominado fluido manométrico. Também podemos instalar dois
recipientes com líquidos diferentes no lugar das saídas da tubulação aberta em A e B. A equação
desse tipo de configuração é dada por:

P final ( A ) − P inicial ( B ) = Δp = ρ. g. h (Equação 2.3)

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Na Figura 2.4, temos dois fluidos diferentes (o ar e o mercúrio), então a equação de pressão será
dada por:

P A = P B + ρHgg. h (Equação 2.4)

Em que a gravidade específica (SG) é dada por ρ / ρ á gua, temos:

P A = SG HG. ρ á gua. g. h (Equação 2.5)

Em que os pontos A e A’ têm a mesma pressão.

praticar
Vamos Praticar
A figura a seguir mostra o esboço de um tanque pressurizado que contém óleo (densidade = SG = 0,9). A
placa de inspeção instalada no tanque é quadrada e possui uma largura de 0,6 m. O módulo da força
resultante que mantém a pressão relativa em 50 kPa (conforme a indicação do manômetro da figura) é um
número entre:

Dado: o tanque está exposto à atmosfera.

MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F; OKIISHI, T. H. Fundamentos da mecânica dos fluidos. Tradução da quarta
edição americana de: Euryale de Jesus Zerbini. São Paulo: Edgard Blucher, 2004.

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Figura - Tanque de óleo exposto à atmosfera


Fonte: Munson, Young e Okiishi (2004, p. 61).
a) 0 e 10 kN.
b) 11 e 20 kN.
c) 21 e 30 kN.
d) 31 e 40 kN.
e) 41 e 50 kN

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Balanço Global de Massa

Esse princípio é baseado no mesmo princípio da equação de Lavoisier, que nos diz que “a
quantidade de massa na natureza não pode ser criada, apenas transformada”. Para sistemas
fechados, o princípio da conservação de massa é usado implicitamente como exigência que a massa
permaneça constante durante um processo. Para volumes de controle (sistemas abertos), a massa
pode cruzar as fronteiras do sistema, então esse princípio se transforma em “a quantidade de massa
que entra no volume de controle tem que ser igual à quantidade de massa que dele sai”.

Em termos matemáticos, temos que:

Q m1 = Q m2 (Equação 2.6)

Para estudarmos o princípio de conservação de massa, devemos, primeiramente, entender como o


escoamento de um fluido pode ser classificado.

Comportamento de um Fluido
Temos duas maneiras de analisarmos o comportamento de um fluido:

O método de Lagrange.
O método de Euler.

“Lagrange inventou um método de análise que acompanha a trajetória de uma única partícula de
fluido ao longo do escoamento. A trajetória é o lugar geométrico dos pontos ocupados por uma
única partícula em instantes sucessivos começando por t 0, seguido de t 0 + dt, t 0 + 2 dt e assim
sucessivamente” (MUNSON; YOUNG; OKIISHI, 2004, p. 147). Aqui, acompanhamos a mesma partícula
em vários instantes, conforme a Figura 2.5. Esse método é útil para o cálculo da vazão de um fluido.

Já Euler inventou outro método de análise que estuda as propriedades de um escoamento fluido em
pontos fixos no espaço em função do tempo, conforme a Figura 2.6. Esse método é utilizado quando

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escolhemos um volume de controle (representado por partículas na figura), que é uma quantidade
de volume ou região do espaço, através da qual há fluxo de massa como objeto de estudo. Portanto,
nesse método, as propriedades do campo de escoamento são descritas como sendo uma função
das coordenadas espaciais e do tempo. A maioria dos problemas de mecânica dos fluidos utiliza
esse método. Esse método é utilizado no princípio da conservação de massa, por exemplo.

Regimes de Escoamento
Os regimes de escoamento podem ser separados segundo várias formas de classificação. Podemos
separá-los segundo o tempo que ocorrem, ou segundo as dimensões nos eixos x, y e z que ocupam
quando um fluido está em movimento.

Segundo o tempo em que ocorrem os escoamentos, podem ser classificados em regimes


permanente e variado.

Regimes Variado e Permanente


Os escoamentos podem ser separados segundo o tempo que ocorrem, e devemos lembrar que um
mesmo escoamento em um dado tempo pode ser variado e em outro tempo ser permanente. Tudo
vai depender do momento em que estivermos fazendo nossa análise.

Escoamento em Regime Permanente


O escoamento em regime permanente pode ser definido como:

Regime permanente é aquele em que as propriedades do fluido são invariáveis em cada


ponto com o passar do tempo (elas podem variar de ponto para ponto, desde que não
variem com o tempo). Isto significa que apesar de um certo fluido estar em movimento,
a configuração de suas propriedades em qualquer instante permanece a mesma
(BRUNETTI, 2008, p. 67).

Escoamento em regime variado

Segundo Brunetti (2008, p. 67), “O escoamento em regime variado é aquele em que as condições do
fluido em alguns pontos ou regiões de pontos variam com o passar do tempo”.

O exemplo mais comum é o estudo de um reservatório, como o da Figura 2.7. Temos que, quando a
quantidade que entra no reservatório é a mesma quantidade que sai dele, o volume do fluido é
constante e o regime será permanente. Entretanto, se interrompermos a entrada de fluido no
reservatório, seu volume vai diminuir, fazendo com que o volume do fluido varie com o tempo, aí ele
se torna um regime variado.

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Reservatórios de grandes dimensões, que mantêm o nível de água aproximadamente constante com
o passar do tempo, são considerados reservatórios com regime permanente.

Número de Reynolds
“O número de Reynolds classifica o escoamento como laminar, de transição ou turbulento”
(BRUNETTI, 2008, p. 69).

Reynolds injetou uma linha de corante em um tubo transparente dentro de um reservatório de


água, conforme é mostrado na Figura 2.8.

Para pequenas velocidades do fluido, chamadas de velocidade de descarga, o filete formado é reto e
contínuo. Quando aumentamos a velocidade, o filete se tornará turbulento, aparecendo uma
configuração de transição até que ele se dissolva totalmente na água, em um escoamento
turbulento.

O escoamento laminar é aquele em que as partículas se deslocam em lâminas


individualizadas, sem trocas de massa entre elas. Já o escoamento turbulento é aquele
em que as partículas apresentam um movimento aleatório macroscópico, isto é, a
velocidade apresenta componentes transversais ao conjunto do fluido (BRUNETTI, 2008,
p. 69).

A classificação entre um escoamento e outro é dado pelo número de Reynolds definido pela
fórmula:

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ρ velocidade D velocidade D
Re = μ
= ν
(este número é adimensional) (Equação 2.7)

Em que ρ = densidade (kg/m³), μ = viscosidade (kg/m.s), ν - viscosidade cinemática (m²/s) e D =


diâmetro do tubo (m).

Reynolds definiu que, para valores de Re:

Re < 2.000 - Escoamento laminar.


2.000 < Re < 2.400 - Escoamento de transição.
Re > 2.400 - Escoamento turbulento.

O escoamento turbulento é variado por natureza, devido às alterações, por exemplo, no formato de
um rio, por quedas, estreitamentos ou alargamentos feitos pelo homem. A maioria dos aparelhos
não indicará essa variação na velocidade do escoamento com precisão.

Variação de Escoamento nos Eixos x, y e z


Os escoamentos também podem ser classificados segundo sua variação nos eixos de coordenadas
x, y e z. É claro que, na maioria das vezes, os escoamentos serão fenômenos tridimensionais (como
tudo que nos cerca). Mas, muitas vezes, podemos realizar nossos cálculos somente com uma
coordenada e, ainda assim, obtermos um valor bem preciso.

Escoamento unidirecional

Quando utilizamos uma única coordenada (eixo x) para descrever as propriedades do fluido, temos
um escoamento unidimensional.

Escoamento bidirecional

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Os escoamentos bidirecionais precisam de duas coordenadas (eixos x e y) para descrever a variação


de sua velocidade.

Escoamento tridirecional

Escoamentos tridimensionais (eixos x, y e z) utilizam as três coordenadas para obter a velocidade e


são de difícil resolução matemática.

Taxas de Escoamento: Vazão Volumétrica e


Vazão Mássica
Agora, vamos definir os conceitos de vazão em massa e volume para que possamos calcular a
velocidade do fluxo. Também utilizamos a vazão para o cálculo do tempo que um reservatório leva
para encher ou esvaziar.

Definimos vazão em volume pela letra Q como: o volume do fluido que atravessa uma seção de
escoamento por unidade de tempo, ou seja:
V
Q= (m 3 / s, L / s, m 3 / h, L / min) (Equação 2.8)
t

Com a aplicação dessa fórmula, podemos calcular o tempo de enchimento de um reservatório, para
um volume V conhecido a partir de uma vazão especificada.

A vazão (Q) também pode ser calculada utilizando a velocidade média e a área:

Q = V mA (Equação 2.9)

onde V m é a velocidade média (m/s) e A é a área (m).

A vazão mássica (Q m) é obtida pela multiplicação da vazão volumétrica pela massa específica do
fluido, dada por

Q m = ρQ = ρV mA (Equação 2.10)

Para casos especiais em que a velocidade não é uniforme na seção (escoamentos turbulentos ou de
transição), temos que usar o cálculo da integral de área, dado por

Q = ∫ AVelocidade . dA (Equação 2.11)

O cálculo da vazão é de extrema importância para o cálculo da velocidade e para podermos traçar os
perfis de velocidade de um fluido. A vazão também será muito empregada no aumento ou na
diminuição de velocidade de um fluido por meio da diminuição ou aumento da área de tubulação,
como no caso dos bocais utilizados nas mangueiras de jardim.

praticar
Vamos Praticar
Os reservatórios da figura a seguir são cúbicos. Eles são enchidos pelos tubos bifurcados, respectivamente,
em 100 e 500 segundos. Dado: o diâmetro do condutor nessa seção é de 1 m. A velocidade da água na seção
(A) em m/s é um número que varia entre:

BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. 2. ed. rev. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

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Figura -Reservatórios (1) e (2) sendo enchidos por um tubo com diâmetro D A.
Fonte: Brunetti (2008, p. 80).
a) Entre 0 e 1 m/s.
b) Entre 1,1 e 2 m/s.
c) Entre 2,1 e 3 m/s.
d) Entre 3,1 e 4 m/s.
e) Entre 4,1 e 5 m/s.

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Balanço Global de Massa

Já estudamos que a vazão em massa na seção de entrada dada por Q m1 tem de ser igual à vazão em
massa na seção de saída dada por Q m2, conforme está ilustrado na Figura 2.9:

Em termos matemáticos, temos que:

Q m1 = Q m2 ou ρ 1Q 1 = ρ 2Q 2 ou ρ 1v 1A 1 = ρ 2v 2A 2 (Equação 2.12)

“Essas equações são definidas como as equações da continuidade para um fluido em regime
permanente” (BRUNETTI, 2008, p. 75).

Caso o fluido seja incompressível, temos que a massa específica na entrada e na saída do volume V
deverá ser a mesma. Dessa forma, a Equação 2.13 fica:

ρQ 1 = ρQ 2 ⇒ Q 1 = Q 2 ou v 1A 1 = v 2A 2 (Equação 2.13)

“A equação nos diz que a vazão em volume de um fluido incompressível é a mesma em qualquer
seção do escoamento ou que as velocidades médias e as áreas são inversamente proporcionais”
(BRUNETTI, 2008, p. 75), isto é, a uma diminuição de área corresponde um aumento da velocidade
média proporcional, conforme está ilustrado na Figura 2.10, no tubo conhecido por tubo de Venturi.
A parte onde o tubo se estreita é chamada de garganta do tubo.
v1 A2
v2
= A1
(Equação 2.14)

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O tubo de Venturi é utilizado em variadas áreas, como para espalhar fertilizantes na agricultura,
para aumentar o nível de oxigênio para peixes criados em cativeiro, até mesmo para dar
sustentabilidade a aviões voando a altitudes de cruzeiro.

Perfil de Velocidade e Velocidade Média


Os fluidos aderem à superfície sólida com o qual estão em contato, de forma que, em um
escoamento, uma película do fluido que está em contato direto com uma superfície sólida possui a
mesma velocidade que essa superfície, ou seja, não ocorre deslizamento do fluido sobre uma
superfície sólida.

Em algumas ocasiões, podemos dividir o campo de escoamento em duas regiões principais:

Junto às superfícies sólidas onde existe uma região com gradientes de velocidade de
escoamento, havendo, assim, tensões de cisalhamento.
Na região fora da camada limite, em que não existem estas tensões de cisalhamento.

A primeira região é chamada camada limite e a segunda região de região, de escoamento ideal ou
livre, respectivamente.

A Figura 2.11 mostra um esquema simplificado da formação de uma camada limite para o
escoamento de um fluido sobre uma placa plana. O escoamento atinge a placa com um perfil de
velocidade v 0. Como os fluidos possuem a propriedade de aderência às superfícies sólidas, uma fina
película adere à placa, exercendo uma força retardadora sobre o escoamento, desacelerando o
fluido na vizinhança da superfície sólida. A influência da placa cria uma região no escoamento com

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gradientes de velocidade em que existem tensões de cisalhamento. O escoamento não sofre a


influência da placa fora da camada limite.

O escoamento na camada limite pode ser laminar ou turbulento. Para escoamentos sobre uma
placa fina, a fórmula para o cálculo do número de Reynolds é dada por:
ρ V0 x
Re x =
μ
(Equação 2.15)

em que a coordenada x é a medida a partir do bordo de ataque da placa, na direção do escoamento


sobre a placa na qual a camada limite se desenvolve. O tipo de escoamento na camada limite
depende do número de Reynolds.

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Os escoamentos internos em dutos podem ser classificados como de entrada ou estabelecido. Um


escoamento interno em um duto de seção circular constante é mostrado na Figura 2.12. Antes da
entrada da tubulação, tem-se um escoamento livre com perfil uniforme de velocidade v 0. Na região
com comprimento L e, a camada limite está em formação e temos o escoamento de entrada. Após L e
a camada limite está totalmente desenvolvida e o escoamento é estabelecido.

Depois do comprimento da entrada, no escoamento estabelecido o perfil da velocidade fica


invariante ao longo de um duto de seção constante, e a forma da distribuição real de velocidade
depende de o regime ser laminar ou turbulento. Para um escoamento laminar em um duto de seção
transversal circular, o perfil de velocidade numa seção parabólica é dado por:

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V(r) = V m á x 1 −
[ ( )] R
r 2
(Equação 2.16)

em que V m á x é a velocidade de escoamento no centro da seção.

Teorema de Transporte de Reynolds


Muitas vezes, estamos interessados no que acontece numa região particular do escoamento e, em
outras vezes, estamos interessados no efeito do escoamento num objeto que interage com o
escoamento.

O teorema de transporte de Reynolds é uma ferramenta que transforma a abordagem dos sistemas
(considerando uma massa fixa de um fluido) em volume de controle (considerando um dado
volume).

Sistema é uma quantidade fixa de massa identificável que se move com o fluido, e volume de
controle é um volume no espaço.

A maioria das leis que descrevem o movimento dos fluidos envolve a taxa de variação temporal de
uma propriedade extensiva (como a taxa de variação da quantidade de movimento de um sistema).
Assim, sempre existirão termos representados por:

dB sis d ( ∫sisρ b dQ )
dt
=
dt
Equação 2.17)

onde B é um parâmetro físico e b = V (quantidade de movimento por unidade de massa).

Na abordagem do volume de controle, precisamos obter uma expressão para a taxa de variação de
uma propriedade extensiva no volume de controle, B vc, e não em um sistema. Isso pode ser escrito
do seguinte modo

dB vc d ( ∫vcρ b dQ )
dt
=
dt
(Equação 2.18)

onde os limites de integração, denotados por você, cobrem o volume de controle em que estamos
interessados.

O teorema de transporte de Reynolds fornece uma relação entre a taxa de variação temporal de
uma propriedade extensiva para um sistema e aquela para um volume de controle, ou seja, a
relação entre as equações (2.17) e (2.18).

Vamos estudar melhor esse teorema por meio de um exemplo:


dB sis
Um fluido escoa do extintor de incêndio mostrado na Figura 2.13. Vamos ver as diferenças entre dt
dB vc
e dt
, considerando que B representa a massa do fluido.

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Como B = m, a massa do sistema, segue que b = 1 e as Equações 2.17 e 2.18 podem ser reescritas
como:

dB sis dm sis d ( ∫sisρ dQ ) dB vc dm vc d ( ∫vcρ dQ )


dt
=
dt
=
dt
e dt
=
dt
=
dt
(Equação 2.19)

Essas equações representam a taxa de variação temporal da massa no sistema e a taxa de variação
temporal da massa no volume de controle. Vamos escolher o fluido contido no extintor no instante
inicial, dado por t = 0 como sistema e o tanque (recipiente) como volume de controle (a superfície de
controle será a parede interna do extintor). Um instante após a abertura da válvula, uma parte do
sistema escoa para fora do volume de controle, como mostra a Figura 2.13, item b. O volume de
controle permanece imóvel. Os limites de integração são fixos para o volume de controle, e eles são
uma função do tempo para o sistema.

Se a massa deve ser conservada, a massa de fluido do sistema é constante, ou

d ( ∫sisρ dQ )
dt
= 0 (Equação 2.20)

Do outro lado, é claro que uma certa quantidade de fluido deixou o volume de controle por meio da
válvula do tanque durante o processo. Assim, a quantidade de massa no tanque (o volume de
controle) decresce ao longo do tempo, ou

d ( ∫vcρ dQ )
dt
< 0 (Equação 2.21)

O valor numérico real da taxa com que a massa no volume decresce dependerá da taxa com que o
fluido escoa na válvula do extintor. Esse princípio também é usado para aerossóis, como
desodorantes, secadores de unha etc.

praticar
Vamos Praticar
Assumindo o diagrama de velocidades indicado na figura apresentada, em que a parábola tem seu vértice a
10 cm do fundo, calcule o gradiente de velocidade e a tensão de cisalhamento para y = 10 cm. Para isso,
adote μ = 400 centipoises (essa unidade é adotada no CGS - Centímetro, Grama e Segundo e equivale a
dina . s
= poise). Em seguida, assinale a alternativa que apresenta o valor encontrado se situa em:
cm 2

BRUNETTTI, F. Mecânica dos fluidos. 2. ed. rev. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

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Figura: Gradiente de velocidade


Fonte: Brunetti (2008, p. 15).
a) Entre 0 e 10 kN.
b) Entre 11 e 20 kN.
c) Entre 21 e 30 kN.
d) Entre 31 e 40 kN.
e) Entre 41 e 50 kN.

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Balanço Global de
Energia Mecânica

Da mesma forma que foi feito para as massas que entram e saem de um fluido, pela lei de
conservação de Lavoisier podemos deduzir uma equação para o balanço de energias armazenados
em um fluido.

Essa equação será extremamente útil para determinamos a potência de máquinas hidráulicas,
determinação das perdas em escoamento e para transformamos a energia potencial hidráulica de
uma queda em energia elétrica.

Tipos de Energias Mecânicas Associadas a um


Fluido
Os tipos de energia mecânicos associados a um fluido são (BRUNETTI, 2008, p. 85):

Energia potencial.
Energia cinética.
Energia de pressão.

Energia Potencial (E p)
É a energia que um corpo acumula devido à sua posição no campo de gravidade em relação a um
plano horizontal de referência (PHR). É a energia de uma queda livre, conforme Figura 2.14
(BRUNETTI, 2008, p. 85):

Como Trabalho = Força x Deslocamento temos que:

W = F p. z = m. g. z (Equação 2.22)

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onde: F p é a força peso em N, m é a massa em kg, g é a aceleração da gravidade igual a 9,81 m/s² e z
é a altura em metros.

Energia Cinética (E c)
É o estado de energia determinado pelo movimento do fluido. Seja um sistema de massa m e
velocidade v, a energia cinética é obtida por (BRUNETTI, 2008, p. 86):
m v2
Ec =
2
(Equação 2.23)

Energia de Pressão (E pr)


É a energia que corresponde às forças de pressão exercida por uma superfície dentro de um líquido,
conforme a Figura 2.15, que mostra um tubo de corrente (BRUNETTI, 2008, ps. 86 e 87).

Vamos admitir que a pressão seja uniforme em um tubo de corrente conforme está ilustrado na
Figura 2.15. Então, a pressão aplicada pelo meio externo no fluido do tubo de corrente, na interface
A, será F = p . A. Ao considerarmos o intervalo de tempo dt, o fluido terá se deslocado uma distância
ds, sob a ação da força F, produzindo um trabalho dado por:

dW = F. ds = p. A. ds = p. dV (Equação 2.24)

Também podemos calcular a energia de pressão pela integral de volume dada por:

E pr = ∫ Vp. dV (Equação 2.25)

A energia mecânica total de um fluido será dada pela soma das energias potenciais, cinemáticas e de
pressão:

E = E p + E c + E pr (Equação 2.26)

Os diferentes tipos de energia serão úteis no cálculo da equação de Bernoulli.

Equação Integral de Conservação de Energia


A termodinâmica estuda as relações entre as propriedades de um sistema e as trocas de calor e
trabalho com a vizinhança. Convencionamos que o calor que entra no sistema e o trabalho realizado
pelo sistema sobre a vizinhança são positivos, assim como o calor que sai do sistema e o trabalho
realizado pela vizinhança sobre o sistema são representados pelo sinal negativo.

Considerando um sistema que troca calor e trabalho com a vizinhança, mostrado na Figura 2.16,
onde foram representados o fluxo de calor e a potência (taxa de realização de trabalho como
positivo), a 1ª Lei da Termodinâmica pode ser escrita como:
dE sist δQ δW
dt
=
dt

dt
(Equação 2.27)

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A taxa de variação da energia total do sistema é igual ao fluxo líquido de calor que entra no sistema
menos a taxa líquida de trabalho realizado pelo sistema sobre a vizinhança.

Figura 2.16 - Sistema que troca calor e trabalho com a vizinhança


Fonte: Livi (2017, p. 96).

Agora que nos lembramos conceitualmente da 1ª Lei da Termodinâmica, vamos aplicá-la aos fluidos.
A 1ª Lei da Termodinâmica aplicável a um volume de controle pode ser obtida a partir da equação
básica da formulação de volume de controle dada por
dE sist d
= ∫ ∫ S . C . βρ ( V . n ) dA + ∫ ∫ ∫V . C . βρ d ∀ (Equação 2.28)
dt dt
_ _

Na dedução da equação básica da formulação de controle, consideramos que o sistema e o volume


de controle são coincidentes no instante t, de modo que:

( δQ
dt

δW
dt ) sistema
= ( δQ
dt

δW
dt ) volume de controle
(Equação 2.29)

resultando
δQ δW d
dt
− dt
= ∫ ∫ S . C . e ρ ( V . n ) dA + dt
∫ ∫ ∫V . C . eρ d ∀ (Equação 2.30)
_ _

sendo e a energia total específica (por unidade de massa) do fluido dada por
V2
e = g. y + 2
+ u (Equação 2.31)

V2
em que: g. y é a energia potencial específica, 2
é a energia cinética específica e u é a energia interna
específica.

A Equação 2.31 é uma expressão da 1ª Lei da Termodinâmica (princípio da conservação de energia)


na formulação de volume de controle e ela fornece um balanço global de energia, para um volume
de controle (V. C.) que pode ser escrito da seguinte forma:

ou

δW δW eixo δW escoamento δW cisalhamento


dt
= dt
+ dt
+ dt
(Equação 2.32)

onde:

W eixo é o trabalho realizado pelo fluido dentro do volume de controle e transmitido para a vizinhança
por meio de um eixo que atravessa a superfície de controle, normalmente esse trabalho é realizado
por turbinas ou bombas.

é o trabalho realizado pelo fluido ao escoar através de superfícies de controle, resultante


W escoamento
das forças devidas às tensões normais σ, ou seja, é o trabalho realizado pelas forças de pressão.

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W cisalhamento é o trabalho realizado pelo fluido contra as tensões cisalhantes (atrito viscoso) conhecido
também como perda de carga.

praticar
Vamos Praticar
Um dos métodos para se produzir vácuo em uma câmara é descarregar água por um tubo convergente-
divergente, como é mostrado na figura a seguir. Temos que produzir uma depressão de 22 cm de mercúrio
na câmara da figura. Dados: as perdas de carga devem ser desprezadas. γ á gua = 104 N/m³, γ Hg = 1,36 x 105
N/m³, g = 9,81 m/s², D 1 = 72 mm e D 2 = 36 mm. A vazão em massa de água pelo convergente-divergente
deve ser um número situado entre:

Figura: Tubo convergente-divergente


Fonte: Brunetti (2008, p. 109).
a) Entre 0 e 1,99 kg/s.
b) Entre 2 e 3,99 kg/s.
c) Entre 4 e 5,99 kg/s.
d) Entre 6 e 7,99 kg/s.
e) Entre 8 e 9,99 kg/s.

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indicações
Material
Complementar

LIVRO

Mecânica dos fluidos: fundamentos e aplicações


Editora: McGraw Hill
Autores: Yunus A. Çengel e John M. Cimbala
ISBN: 978-85-86804-58-8
Comentário: você encontrará inúmeras aplicações da equação de
Bernoulli explicadas passo a passo (p. 169 a 175). Esse livro apresenta
exemplos reais para ajudar os alunos a resolverem problemas de forma
intuitiva e analítica.

FILME

Sob pressão
Ano: 2015
Comentário: a 160 km da costa da Somália, uma equipe é designada
para descer e realizar a manutenção corretiva em um oleoduto de
petróleo. O problema é que o navio que daria suporte ao módulo de
descida afunda por causa de uma tempestade e quatro trabalhadores
ficam presos no fundo do mar com o oxigênio acabando. Trata-se de
uma emocionante história de como esses operários lutaram para
retornar à superfície, e sobreviver a pressões extremas é retratado de
uma maneira muito verídica.

TRAILER

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conclusão
Conclusão
Nesta unidade, aprendemos a diferenciar os tipos de escoamento em laminar, de transição e
turbulento por meio do cálculo do número de Reynolds, assim como a reconhecer se um
escoamento é uni, bi ou tridimensional.

Também estudamos o cálculo da vazão em função do tempo e da massa para determinarmos o


tempo de enchimento de um reservatório ou sua velocidade de enchimento. Vimos que a velocidade
é inversamente proporcional à área para líquidos incompressíveis.

Também estudamos o princípio da conservação de massa que pode ser utilizado em um tubo de
Venturi. Por esse tubo, podemos alterar a velocidade de um fluido de maneira simples, razão pela
qual ele é utilizado na agricultura e no projeto de aeronaves.

Finalmente, compreendemos o princípio da conservação de energia, as energias acumuladas em


quedas-d’água, no movimento dos fluidos, e a energia de pressão.

referências
Referências
Bibliográficas
BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. 2. ed. rev. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

ÇENGEL, Y.; CIMBALA, J. M. Mecânica dos fluidos: fundamentos e aplicações. Tradução de K. A.


Roque e M. M. Fecchio. Revisão Técnica de F. Saltara, J. L. Baliño e K. P. Burr. Consultoria técnica de
H. M. Castro. São Paulo: McGraw-Hill, 2007.

FOX. R. W.; McDONALD, A. T.; PRITCHARD, P. J.; LEYLEGIAN, J. C. Tradução e revisão técnica de R. N.
Koury, Introdução à mecânica dos fluidos. 8. ed. São Paulo: LTC, 2010.

LIVI, C. P. Fundamentos de fenômenos de transporte: um texto para cursos básicos. 2. reimp. Rio
de Janeiro: LTC, 2017.

MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da mecânica dos fluidos. Tradução da
4. ed. americana de Euryale de Jesus Zerbini. São Paulo: Edgard Blucher, 2004.

POTTER, M. C.; WIGGERT, D. C. Mecânica dos fluidos. Tradução de Francisco Araújo da Costa.
Revisão Técnica: Jorge Luis Baliño. Porto Alegre: Bookman, 2018.

TARDELLI FILHO, J. Aspectos relevantes do controle de perdas em sistemas públicos de


abastecimento de água. Revista Dae, jan./abr. 2016. Disponível em:
http://revistadae.com.br/artigos/artigo_edicao_201_n_1622.pdf. Acesso em: 15 dez. 2019.

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