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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DE VAZÃO, PRESSÃO E TEMPERATURA

Acadêmicos: Eduardo Corrêa Leite Costa RA 115239


Mharía Eduarda Jasper Benavides RA 112421
Gabriel Girotto Zanutto RA 112431
Pedro Henrique Siscato RA 117082
Victor Hugo Lopes Benedito RA 118234

Turma: 216/03
Professora: Isabela Dancini Pontes

MARINGÁ, 17 DE AGOSTO DE 2022


1. Introdução

Vazão é a quantidade de fluido que escoa através de um conduto em um


determinado intervalo de tempo. Existe a vazão volumétrica e gravimétrica que é
sobre a massa. Existem vários instrumentos para medir a vazão, alguns deles são:
placa de orifício, tubo de Venturi, tubo de Pitot, rotâmetro, medidor de turbina,
medidores por ultrassom, medidor tipo vortex, medidor eletromagnético de vazão e
medidor eletrotermo. Para determinar o método e instrumento a se utilizar para
medir a vazão, é necessário conhecer a característica do fluido e suas condições de
operação.
O conceito de pressão está ligado diretamente sobre a força total exercida
sobre um elemento de superfície, dividido pela área da superfície. A utilização de
instrumentos para medir a pressão está por toda sociedade, principalmente em
indústrias e automóveis.
Os aparelhos mais usados para medir a pressão são: barômetro e
manômetro.
O barômetro foi inventado por Torricelli, ele é mais utilizado para medir a
pressão atmosférica, normalmente se utiliza o líquido de mercúrio, por ele ter uma
massa específica elevada. Existem vários tipos de barômetros, sendo eles: o
barômetro metálico, normal e de cuba, sendo o de cuba o mais comum a ser
utilizado.
Já o manômetro é mais utilizado nas medidas de um fluido, sendo ele gás ou
líquido. É um equipamento que ocasiona uma mudança no indicador, sendo ela, a
altura de uma coluna de líquido, posição, ou mudança das propriedades elétricas de
determinados circuitos, respondendo a mudança de pressão. Os manômetros são
divididos em três grupos, sendo eles: coluna líquida, calibração e deformação
elástica.
Existem muitos métodos e equipamentos para medir a temperatura e sua
variação, o mais comum é o termômetro de bulbo, mas existem outros como,
termômetro de gás ideal, bimetálicos, termopares, termômetros de resistência e
pirômetros. E se utilizam vários princípios para medir a variação de temperatura,
alguns deles são: alteração da resistência elétrica, expansão da substância que
pode causar alteração no comprimento, volume ou pressão, alteração da
intensidade da carga elétrica em um fotodiodo, alteração do potencial elétrico de
metais diferentes e a alteração da potência radiante.

2. Objetivos
O objetivo desse experimento é ensinar a manusear e calibrar os
instrumentos de medição de vazão, temperatura e pressão.

3. Revisão bibliográfica
3.1 Instrumentos de medição de vazão

Quando existe a necessidade de se medir a vazão de uma corrente, vários


métodos estão à disposição, bastando apenas saber qual método melhor se aplica.
Os medidores de vazão podem medir a taxa de vazão, linear ou não linear, mássica
ou volumétrica de um gás ou líquido, e ainda podem ser divididos em dispositivos
que medem a vazão de forma direta ou indireta.

No experimento feito, o medidor (Rotâmetro) funciona de forma indireta, onde


a medida é feita através da perda de carga do fluido. O rotâmetro é constituído de
um “flutuador” que se move livremente verticalmente e de paredes ligeiramente
cônicas com a abertura maior voltada para cima. O fluxo de fluido entra no medidor
por baixo e desloca o “flutuador” até que a abertura entre o mesmo e as paredes do
dispositivo permita a passagem do fluido, estabilizando o flutuador em uma posição.

No intuído de calibrar o rotâmetro utilizado no experimento, pode-se fazer a


medição da vazão mássica que passa pelo rotâmetro, e então utilizar a relação
entre a vazão mássica e a massa específica da água para determinar a vazão
volumétrica real do rotâmetro utilizado:

ṁ 𝑀/𝑡
𝑄 = ρ
= 3 =𝐿 Equação 1
𝑀/𝐿
3.2 Instrumentos de medição de pressão

A pressão medida em um instrumento pode ter significados diferentes, um


destes tipos de pressão é a pressão absoluta, que é a pressão medida em relação a
um vácuo completo, ou seja, a pressão total que está sendo medida. A outra forma
de medida utilizada é a pressão relativa ou manométrica, onde a pressão medida
corresponde à diferença entre a pressão medida e a pressão atmosférica, esse tipo
de medida é geralmente encontrada nos medidores de pressão industriais.

Para calibrar o manômetro utilizado no experimento, utiliza-se uma curva de


calibração comparando os valores de pressão lidos no manômetro com os dados
coletados de um manômetro de mercúrio em um tubo em U.

3.3 Instrumentos de medição de temperatura

Existem diversas maneiras de se medir a temperatura em determinada


aplicação, e para cada maneira de se medir a temperatura existe um princípio
envolvido que responde de maneira diferente às variações de temperatura.

Para o experimento, diversos termopares são colocados em um banho


programado para aquecer lentamente. Os dados lidos em cada termopar são
cruzados com as leituras de temperatura de um termômetro de mercúrio
convencional, proporcionando assim as curvas de cada termopar em um gráfico.

Tabela 01: Tipo, composição e intervalo de temperatura para termopares.

Com os dados obtidos pelos gráficos dos termopares juntamente com os


dados da Tabela 1, pode-se definir quais os tipos de termopares utilizados no
experimento e qual o mais preciso na faixa de temperatura utilizada, além de
proporcionar os parâmetros necessários para converter os dados lidos no
milivoltímetro para medidas de temperatura.

4. Materiais
4.1 Instrumentos de medição de vazão
● Manômetro Bourdon;
● Rotâmetro;
● Cronômetro;
● Balde de plástico;
● Balança.

4.2 Instrumento de medição de pressão


● Caixa d'água;
● Manômetro de Bourdon
● Manômetro de Mercúrio

4.3 Instrumento de medição de temperatura


● Termômetro;
● Termopar T;
● Termopar J;
● Termopar K;
● Milivoltímetro;
● Termostato;

5. Métodos
5.1 Instrumentos de medição de vazão

Antes da realização do experimento o balde teve sua massa medida e


anotado com a ajuda da balança, para que assim pudéssemos dar início.
Para ligar o sistema mostrado na figura abaixo, as válvulas V1 e V3 foram
completamente abertas e as válvulas V2 e V4, completamente fechadas, garantindo
sempre um caminho de retorno para água para prevenir possíveis acidentes.

Figura 1. Equipamento utilizado para a determinação da vazão

Com o equipamento já ligado, a válvula V2 foi aberta até o manômetro de


Bourdon indicar a pressão de 1 kgf/cm2, abrindo em seguida a válvula V4 para que a
água pudesse ser coletada com o balde. As coletas foram feitas armazenando a
água proveniente da válvula 4 por 20 segundos cronometrados; ao final dos 20
segundos, o balde era levado à balança para que fosse feita a medição da massa
do conjunto água+balde, e como a massa do balde vazio já era conhecida, já se era
determinado a massa de água da coleta.
Foram realizadas duas coletas por medição do rotâmetro, começando em 1
L/min até 10 L/min, com a variação de uma unidade, lembrando sempre de manter a
pressão no manômetro de 1 kgf/cm2; ao final, a tabela resultado das medições se
encontra abaixo.

5.2 Instrumento de medição de pressão

Este experimento foi realizado logo em seguida do experimento anterior, logo,


o equipamento não precisou ser ligado novamente.
Nesta etapa, foi realizado o manuseio das válvulas V2 e V3 para a variação
de pressão no manômetro de Bourdon, a fim de se observar a variação da altura
entre os fluidos presentes no manômetro de mercúrio, anotando este valor ao final.
As medidas foram feitas começando por 1 kgf/cm2; variando de 0,1 em 0,1 kgf/cm2 e
terminando em 0,1 kgf/cm2. Ao final do experimento, com os valores da diferença
de altura dos fluidos anotados, a válvula V1 foi completamente aberta e a válvula V2
foi completamente fechada; com isso, o equipamento foi desligado.
Os valores da diferença de altura dos fluidos estão mostrados abaixo na
tabela.

5.3 Instrumento de medição de temperatura

Nesta etapa do experimento, as medidas foram coletadas variando de 2ºC


em 2ºC, anotando os valores apresentados em cada termopar, juntamente com o
valor do milivoltímetro, anotando também o tempo percorrido de aquecimento até a
dada temperatura. A figura abaixo mostra a montagem final do sistema.
Figura 2. Sistema de medição de temperatura com os termopares e cronômetro.

Os valores foram anotados de 33ºC até 45ºC, lembrando da variação de 2ºC


em 2ºC. Ao final, a tabela abaixo foi montada para a apresentação das medidas.

6. Resultados e discussões.

6.1. Calibração do Rotâmetro.

No dia do experimento, a temperatura aferida pelo termômetro de Hg da sala


foi de 28,5°C. Nesta temperatura, a densidade da água é:
ρ𝐻2𝑂−25°𝐶 = 0, 9970 𝑔/𝑚𝐿 (Handbook of Chemistry and Physics, CRC press, Ed

64). Também foram anotados os pesos dos baldes secos 𝐵𝑖,𝑠 e molhados 𝐵𝑖,𝑚 para

utilizarmos como tara: 𝐵1,𝑠 = 423, 5𝑔; 𝐵1,𝑚 = 428, 3𝑔; 𝐵2,𝑠 = 479, 6𝑔;

𝐵2,𝑚 = 483, 0𝑔. O seco serve para a primeira medida e o molhado para as

seguintes. Ajustando a vazão do rotâmetro, cronometrando o tempo e pesando a


água escoada, obtemos uma tabela. Subtraindo as massas correspondentes para
efetuar a tara e utilizando ρ𝐻2𝑂−,25°𝐶 , obtemos a vazão real. A tabela abaixo

evidencia o que foi dito:


Tabela 02: Vazão do escoamento do rotâmetro experimental e vazão de escoamento real.
Vazão Tempo Massa Vazão Vazão Tempo Massa Vazão
Rotâmetro (s) (g) real Rotâmetro (s) (g) real
(L/min) (L/min) (L/min) (L/min)

1,0 20 840,4 1,25 6,0 20 1595,2 3,49

20 936,3 1,08 20 1642,0 3,47

2,0 20 1035,4 1,82 7,0 20 1742,7 3,93

20 1089,3 1,81 20 1795,9 3,93

3,0 20 1153,2 2,17 8,0 20 1855,1 4,27

20 1224,9 2,22 20 1940,5 4,36

4,0 20 1261,2 2,49 9,0 20 2023,8 4,77

20 1340,8 2,57 20 2064,4 4,73

5,0 20 1421,7 2,97 10,0 20 -

20 1481,1 2,99 20 -
Fonte: Elaborado pelo autor.

Fazendo uma média aritmética para as vazões experimentais obtemos a


tabela seguinte:

Tabela 03: Média aritmética das vazões experimentais e reais.


Vazão Rotâmetro (L/min) Vazão real (L/min)

1 1,16

2 1,81

3 2,19

4 2,53

5 2,98

6 3,48

7 3,93

8 4,31

9 4,75
Fonte: Elaborado pelo autor.
Neste momento, podemos obter a equação de calibração através da
regressão linear do gráfico da leitura do rotâmetro pela vazão experimental:
Gráfico 01: Retas de calibração para o rotômetro.

Fonte: Elaborado pelo autor.

Utilizando a equação de calibração para os valores de vazão observados no


rotâmetro conseguimos a vazão real corrigida.
Neste momento, aplicando como referência os valores da vazão do rotâmetro, o
espaço amostral 𝑛 e os desvios percentuais ∆𝑥𝑖 das respectivas vazões,

calculamos o erro percentual médio absoluto através da equação abaixo:

𝑛
1
∆𝑥 = 𝑛
∑ ∆𝑥𝑖 Equação 2
𝑖=1

∆𝑥 = 5% . Observamos que o desvio percentual é inversamente proporcional à


vazão, ou seja, o rotâmetro é menos preciso a menores vazões, respectivamente:
∆𝑥1 = 22%; ∆𝑥2 = 13%; ∆𝑥2 = 4%; tendendo a 1% a medida que a vazão aumenta.

O efeito discrepante a menores vazões pode estar associado ao uso da bomba


centrífuga para o bombeamento da água que escoa pelo rotâmetro, fazendo a
bolinha do visor oscilar muito na hora da medida, dando uma impressão errada de
onde ela devia estar.

6.2. Calibração do Manômetro.

No presente experimento, ajustamos a vazão do escoamento utilizando as


válvulas para variarmos a pressão 0 a 1 no manômetro de Bourdon e anotamos
seus valores correspondentes na variação de altura do mercúrio, então obtemos a
tabela abaixo:

Tabela 04: Variações de alturas observadas para determinadas pressões manométricas.


Manômetro DH Mercúrio Manômetro DH Mercúrio
(kgf/cm^2) (mm) (kgf/cm^2) (mm)

1,0 750 0,5 350

0,9 645 0,4 270

0,8 575 0,3 195

0,7 415 0,1 45


Fonte: Elaborado pelo autor.

Através dos valores da tabela, obtemos a equação de calibração pelo


seguinte gráfico:
A fim de comparar as pressões do manômetro de Bourdon com a pressão do
manômetro de Hg, convertemos a pressão do manômetro de Bourdon para Pa e
para transformar DH em pressão utilizamos a seguinte equação:

∆𝑃 = ( ρ𝐻𝑔 − ρ )𝑔𝐷𝐻 Equação 4


𝐻2𝑂−,25°𝐶

3 2
ρ𝐻𝑔 = 13. 5336 𝑔/𝑐𝑚 ; 𝑔 = 9, 80665 𝑚/𝑠 . Então, obtemos a tabela a seguir:
Tabela 05: Pressão do manômetro de Bourdon e mercúrio em Pa.
Manômetro de Bourdon DH Manômetro de mercúrio
(Pa) (mm) (Pa)

9806,7 45 5531,818

29420,0 195 23971,21

39226,6 270 33190,91

49033,3 350 43025,25

68646,6 415 51015,66

78453,2 575 70684,35

88259,9 645 79289,4

98066,5 750 92196,97


Fonte: Elaborado pelo autor.

Utilizando a Equação 2, podemos comparar a discrepância entre as duas


medidas: ∆𝑥 = 24%. Tal discrepância pode estar atrelada a diversos fatores. O
principal pode ser o erro na medida da diferença de do manômetro de Hg, pois
∆𝑥1 = 77%, então diminui até atingir ∆𝑥4 = 14%, saltando para um desvio

∆𝑥5 = 35% e diminuindo nas próximas medidas. Uma calibração com maior grau de

precisão poderia ser feita repetindo o experimento a fim de amenizar esses outliers.
Outro fator pode estar associado à sujeira presente na parte aquosa do manômetro
de mercúrio, alterando a densidade da água presente.
Plotando um gráfico da pressão do manômetro de Bourdon pela pressão,
obtemos a equação de calibramento do manômetro:
Gráfico 02: Reta de calibração para o Manômetro de Bourdon..

Fonte: Elaborado pelo autor.

6.2. Calibração dos Termopares.


Os resultados obtidos nessa parte do experimento estão apresentados na
tabela a seguir:

Tabela 06: Dados experimentais da temperatura aferida pelo termômetro de Hg e os Termopares.


Tempo (s) Termômetro Mili- Termopar T Termopar J Termopar K
de mercúrio voltímetro (ºC) (ºC) (ºC)
(ºC) (mV)

2:41 33 1,24 35 68 21

4:42 35 1,33 37 70 25

7:01 37 1,42 39 72 26

11:59 39 1,48 41 74 28

13:93 41 1,56 43 76 30

16:35 43 1,65 45 78 32

19:14 45 1,74 46 80 34
Fonte: Elaborado pelo autor.
A calibração ocorreu da seguinte forma: plotamos um gráfico do termômetro
de mercúrio em função dos termopares. A equação de reta resultante nos deu uma
função termométrica que foi utilizada para determinar a temperatura real, através de
qualquer valor observado experimentalmente no visor dos termopares. O gráfico
está disposto abaixo:

Gráfico 03: Retas de calibração para os Termopares T, J e K.

Fonte: Elaborado pelo autor.

Utilizando as funções termométricas das retas e os valores de T observados


no visor dos termopares, obtemos a seguinte tabela:
Tabela 07: Temperaturas reais obtidas pela função temperatura.
T real (°C) T real (°C) T real (°C)
Termopar T Termopar J Termopar K

30,74 33,00 43,83

32,84 35,00 45,76

34,95 37,00 47,69

37,05 39,00 49,63

39,15 41,00 51,56

41,25 43,00 53,49

43,35 45,00 55,42


Fonte: Elaborado pelo autor.

Utilizando a Equação 2, tomando como referência os valores de T do


termômetro de mercúrio, o espaço amostral 𝑛 e os desvios percentuais ∆𝑥𝑖 de cada

termopar em sua respectiva temperatura, calculamos o erro percentual médio


absoluto de cada termopar: ∆𝑥𝑇 = 0, 56% , ∆𝑥𝐽 = 0% , ∆𝑥𝐾 = 0, 94%.

A partir desse resultado, concluímos que o Termopar J é o mais confiável


neste intervalo de temperatura, tendo sua precisão perfeita, seguido do Termopar T
e o Termopar K, com precisões também muito boas. O maior desvio percentual, do
último Termopar está associado a seu amplo intervalo de temperatura abrangente
∆𝑇 = 1644 °𝐶 (Tabela 1), que acaba ocasionando menor precisão. Poderíamos ter
analisado somente o coeficiente de determinação R das retas para dizermos se os
termopares estavam precisos, porém o desvio percentual absoluto nos dá uma
análise mais analítica.
Dando continuidade, plotamos um gráfico do Termômetro de Hg e dos
Termopares em função do tempo:
Gráfico 04: Termômetro de Hg e Termopares T, J e K em função do tempo.

Fonte: Elaborado pelo autor.

Vemos que todos os coeficientes de determinação das retas estão próximos


de 1, portanto a temperatura do sistema do experimento variou linearmente com
relação ao tempo.
Com relação ao Termopar T com milivoltímetro, obtemos o gráfico a seguir:

Gráfico 05: Reta de conversão Termopar T (milivoltímetro).

Fonte: Elaborado pelo autor.


Através da equação do gráfico acima, podemos converter o valor
experimental aferido no sensor do milivoltímetro em temperatura (°C). Todavia, caso
queira maior precisão é necessário utilizar a equação de calibração do Termopar T,
proveniente do Gráfico 03.

7. Conclusão

No dia em que os experimentos foram realizados, os aparelhos


apresentaram condições que poderiam desviar os resultados. Podemos citar a
inconstância do rotâmetro utilizado para a medição da vazão pois o mesmo variava
em sua indicação, não apresentando uma medição constante da vazão presente no
tubo; com relação ao experimento de calibração da pressão, o manômetro de
Bourdon também apresenta inconstância em sua medição, pois o mesmo variava
torna da pressão 1 Kgf/cm2, no caso do manômetro de mercúrio a água presente
dentro do equipamento apresentava camadas de sujeira em sua composição,
tornando a água impura e podendo variar em torno de suas propriedades de estado;
por último, no experimento de calibração dos termopares, o equipamento
responsável pelo aquecimento da água apresentava desvio da temperatura quando
comparado com a temperatura do termômetro utilizado, podendo causar um erro na
leitura da verdadeira temperatura.
Apesar dos erros apresentados, foi-se possível concluir os objetivos impostas
no início do relatório, logo, podemos dizer que a prática teve sucesso, mesmo
apresentando alguns erros experimentais.

8. Referências
- https://www.professores.uff.br/ninoska/wp-content/uploads/sites/57/2017/08/A
ula05_Instrumen_Vazao1sem2016.pdf <Acessado no dia 14 de Agosto de
2022<;
- https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/manometro-barometro.htm#:~:text=
Os%20aparelhos%20que%20usamos%20para,o%20Man%C3%B4metro%20
e%20o%20Bar%C3%B4metro.<Acessado no dia 15 de Agosto de 2022<;
- Apostila de Instrumentos de medição de vazão, pressão e temperatura;
Postado no Classroom.
- HAYNES, W. M.; LIDE, David R.; BRUNO, Thomas J. CRC Handbook of
Chemistry and Physics. [S. l.: s. n.], 2014. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4557662/mod_resource/content/1/
CRC%20Handbook%20of%20Chemistry%20and%20Physics%2095th%20Editio
n.pdf. Acesso em: 17 ago. 2022.

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