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FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE
TUBO DE VENTURI
MANAUS-AM
2024
FRANCISCO OTÁVIO BASTOS DA SILVA
VALÉRIA ALVES BEZERRA
THAYSAGABRIELA DE AGUIAR COSTA
HÉLDER EVANGELISTA DE MEDEIROS JÚNIOR
TUBO DE VENTURI
MANAUS-AM
2024
LISTA DE FIGURA
Nesse experimento foi analisado o impacto do tubo Venturi do Labitrix XL09 na variação de
pressão e de velocidade de um fluxo de fluido.Nesta prática experimental, foram feitas 10
medidas de variação da pressão em função da vazão de entrada na bancada de mecânica dos
fluidos Labitrix XL09, com auxílio do rotâmetro para a coleta dos 10 pontos, entretanto a va-
zão máxima atingida foi de 2500 L/h para evitar transbordamento da coluna de mercúrio.Os
valores obtidos de altura do tubo em U foram convertidos em pressão através da equação ma-
nométrica e a partir deles obteve-se uma curva de calibração entre vazão e a pressão. A partir
desses valores foi possível calcular Reynolds, velocidade no ponto 1 e ponto 2. Notou-se que
a velocidade entre os 2 pontos aumenta resultando em uma diminuição de pressão.Foi calcu-
lada a velocidade, tem-se que a velocidade variou de 0,56 m/s até 2,00 m/s, na região mais
larga. Enquanto na parte mais curta do tubo de Venturi, a velocidade variou de 2,47 m/s até
8,84m/s. Observou-se que temos os valores do número de Reynolds totalmente influenciados
pela velocidade. Os valores de R² no gráfico 01 foram de 0,98 67 e o gráfico 02 teve o melhor
valor de R² sendo de 0,9883. O valor do K(experimental) foi de 0,3783 e o valor encontra do
K(teórico) foi de 0,2741. Além disso, o valor do erro absoluto encontrado foi de 0,1042 e o
erro relativo foi de 38,01.Portanto, comprovou-se que o tubo de Venturi é um método eficaz
de medição da velocidade.
1.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.Característica dos fluidos
Segundo Moretti (2014), apesar de sua alta força de tensão temos que a água tem a
viscosidade extremamente baixa, podendo suas moléculas deslizarem com relativa facilidade,
e, em conseqüência disso, a água flui facilmente através de finos capilares, especialmente em
temperaturas elevadas.Elevando-se a temperatura da água, de 5°C para 35°C, sua viscosidade
diminuí em aproximadamente 50%.
1.2.Número de Reynolds
Onde:
Re = Numero de Reynolds
D = Diâmetro do tubo (m)
V = velocidade média do fluido (mଶ s)
ρ = densidade de massa de fluido (kg/mଷ )
µ = viscosidade absoluta de fluido (Pa.s)
Fonte:Coelho,2023
Fonte:Coelho,2023
1.3.Velocidade de aproximação
No tubo de Venturi, a seção mais estreita faz com que a velocidade do fluido
aumente, de acordo com o princípio de conservação de massa. Essa aceleração resulta em
uma diminuição temporária na pressão, como explicado pela equação de Bernoulli. A
velocidade de aproximação, portanto, é a velocidade do fluido antes de atingir a garganta do
tubo de Venturi.
A expressão matemática para a velocidade de aproximação (v1) pode ser derivada da
equação de continuidade, que estabelece que o produto da área da seção transversal (A1) pela
velocidade (v1) é constante ao longo do tubo. A equação de continuidade é representada por:
= (11)
Onde, são as áreas da seção transversal nas seções mais largas e na garganta,
respectivamente. E são as velocidades do fluido nas seções correspondentes.
A equação que leva em conta o coeficiente de descarga ( ) pode ser expressa como:
= ∗ ∗ 2 ℎ (12)
4
Onde,
é a taxa de fluxo ou vazão,(m³/s);
é o coeficiente de descarga empírico;
é a área da seção transversal(m²);
é a aceleração devido à gravidade(m²/s);
ℎé a altura da coluna de fluido(m).
1.5.Coeficiente de vazão
= ∗ (13)
1.7.Medidores De Vazão
Portanto, os fluidos são líquidos e gases, sendo que estes ainda se distinguem dos
primeiros por ocuparem todo recipiente, enquanto o liquido apresenta uma superfície livre.
Para se medir grandes vazões em condutos fechados, utiliza três tipos de medidores:
Placa de Orifício
6
Tubo Pitot
Tubo Venturi
1.7.2.Placa de Orifício
São sensores do tipo “medidor por obstrução”, uma vez que impõem uma restrição
ao escoamento com uma redução de área e, realizando-se uma medida de pressão diferencial e
de equacionamento adequado, é capaz de estimar a vazão mássica que passa pelo instrumento
(SCHNEIDER, 2011). Dentre as vantagens, pode-se citar a fácil instalação, fácil manutenção,
sua construção simples e que também é econômica. Já nas desvantagens, há alta perda de
carga e baixa rangeabilidade.
1.7.3.Tubo Pitot
Fonte:Agton, 2016.
7
1.7.4.Tubo de Venturi
Um tubo de Venturi também pode ser usado para aumentar a velocidade de qualquer
tipo de fluido em um tubo em qualquer ponto específico. Funciona basicamente com base no
princípio do Teorema de Bernoulli. O tubo de Venturi é constituído por nós, um convergente
e outro divergente, unidos por uma parte cilíndrica denominada "estrangulamento" de
Venturi. A redução de diâmetro no "estrangulamento" cria uma perda de carga, dado que a
pressão em um ponto do "estrangulamento" é inferior que a pressão antes do mesmo, que
pode ser observada na Figura 2, de um tubo de Venturi em corte (Ernesto et al, 2012).
extremidade de cada traço para indicar o sentido do vetor velocidade. A linha de corrente
num dado instante uma linha tangente em cada ponto do vetor v nesse ponto.
Fonte:Nussemzveig, 2018.
encontro das partículas existiria uma ambiguidade na direção da velocidade, com duas
direções diferentes no mesmo ponto.
∆ = ∆ ∆ (1)
Figura 9-Rotâmetro
Fonte: Nussemzveig,,2018
Fonte: Nussemzveig,,2018
com o tempo. Isso quer dizer que diferentes partículas do fluido sempre passam pelo o
mesmo ponto com a mesma velocidade, embora v varia de ponto a ponto. No regime de
escoamento estacionário, as linhas de corrente coincidem com as trajetórias das partículas
do fluido. Duas linhas de corrente nunca podem se cruzar , pois num certo ponto de
encontro das partículas existiria uma ambiguidade na direção da velocidade, com duas
direções diferentes no mesmo ponto.
∆ = ∆ ∆
Fonte:Nussemzveig,2018
Fonte:Nussemzveig,2018
+ + = + + (2)
Onde:
14
+ − = 1− (3)
= (5)
(
= = ) (8)
= = 2 ∆ (9)
2.1.Objetivo Geral
Medir a diferença de pressão entre uma tomada na entrada do tubo e outra na contra-
ção (garganta);
2.2 Objetivos Específicos
3.METODOLOGIA
3.1.Materiais
Bancada tubular de mecânica dos fluidos-Labrix XL07;
Bomba Hidráulica;
Centrifuga ½ Cv (3500 rpm) NXD-2;
Reservatório de Água (29,5°C);
Tubo de Venturi;
Termômetro digital culinário da marca tp101
3.2.Procedimento Experimental
3.2.2..Fluxograma do processo
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
ℜ= (14)
21
P1
P2
Fonte: Autoria própria,2023
4.Calculo da velocidade(v2)
Q(m³/s) A2(m) V2(m/s)
1 0,000194 0,000078540 2,475744
2 0,00025 0,000078540 3,183099
3 0,000306 0,000078540 3,890454
4 0,000361 0,000078540 4,597809
5 0,000417 0,000078540 5,305165
6 0,000472 0,000078540 6,012520
7 0,000528 0,000078540 6,719875
8 0,000583 0,000078540 7,427231
9 0,000639 0,000078540 8,134586
10 0,000694 0,000078540 8,841941
mm m N/m² Pa
Delta H (H2-H1) Delta P (Pa) ∆P
33 0,033 413,721 413,721
43 0,043 539,091 539,091
50 0,050 626,85 626,85
58 0,058 727,146 727,146
76 0,076 952,812 952,812
85 0,085 1065,645 1065,645
97 0,097 1216,089 1216,089
118 0,118 1479,366 1479,366
139 0,139 1742,643 1742,643
160 0,160 2005,92 2005,92
∆ =( − 2 )∆ℎ (15)
ΔP(Pa-
Q(m³/s) N/m²)
1 0,000194 413,7210
2 0,00025 539,0910
3 0,000306 626,8500
4 0,000361 727,1460
5 0,000417 952,8120
6 0,000472 1065,645
7 0,000528 1216,089
8 0,000583 1479,366
9 0,000639 1742,643
10 0,000694 2005,920
QxP
0,0009
0,0008 y = 4E-07x
0,0007 R² = 0,883
0,0006
Q(m³/s)
0,0005
0,0004
0,0003
0,0002
0,0001
0
0 500 1000 1500 2000 2500
∆P(Pa-N/m²)
= √∆ (16)
29
ln(Q) x ln(∆P)
ln(∆P)
-3,1000
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
-3,2000
-3,3000
R² = 0,988
-3,5000
-3,6000
-3,7000
-3,8000
∆
( é )= ∗ ∗ ∗ ∗ (20)
ã
= ã ó
(21)
( )
= ( çã )
(22)
= = 0,33
= 0,99 ∗ ∗ ∗ ∗ 2∗ (23)
1 (1,06 )²
= 0,99 ∗ ∗ ∗ ∗ 2 ∗ 996,1
(1 − 0,33) 4
1 (0,0106 )²
= 0,99 ∗ ∗ ∗ ∗ 2 ∗ 996,1 / ³
(1 − 0,33) 4
( ó ) = 0,2741
Com os valores do erro absoluto, podemos calcular o erro relativo pela razão entre o
erro absoluto e K(teórico) multiplicado por 100
,
= ,
∗ 100 (25)
= 0,3801 ∗ 100
= 38,01%
33
∆ 1= 1 1 1∆ = ∆ 2 = 2 2 2∆ (26)
Resultandona equação X:
1 1 1= 2 2 2 (27)
1 2= 2 2 (28)
4.9.2.Balanço de energia(Bernoulli)
(29)
Para o tubo de Venturi essa equação pode ser simplificada, pois a perda de carga (Iw)
pode ser considerada nula. Além disso, o termo de delta z*g também pode ser desprezada
devido à proximidade dos pontos e muito inferior às outras energias. Dessa forma, a equação
1 reduz-se para equação 2.
(30)
34
(31)
(32)
4.9.3.Demonstração
Demonstração da vazão mássica
(33)
(34)
O que impulsiona o fluxo através do tubo é a variação de pressão. Dessa forma pode
pode-se colo-
car em evidência ∆P
35
(35)
(36)
Substituindo v1 por Q/A1 tem-se a seguinte relação:
(37)
Ou , seja, a constante k equivale 1/ ρ se substituirmos na equação acima obtemos a
seguinte relação abaixo. Visto que a área 1 é maior do que a área 2 do afunilamento do tubo
de Venturi, podemos considerar 1/ A1- 1/ A2 constantes.
(38)
(39)
36
5.CONCLUSÃO
6.REFERÊNCIA
DELMEE, Gerard Jean.Manual de medição de vazão. 2. ed. São Paulo: Editora Edgard Blo-
cher Ltda., 1982. 475 p. Disponível em: https: //pt. scribd.com/ document/ 330324 030/
160796027-Instrumentacao-DeLMEE-Manual-de-Medicao-de-Vazao. Acesso em: 20 fev.
2024.
7.ANEXOS