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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE

TUBO DE VENTURI

MANAUS-AM
2024
FRANCISCO OTÁVIO BASTOS DA SILVA
VALÉRIA ALVES BEZERRA
THAYSAGABRIELA DE AGUIAR COSTA
HÉLDER EVANGELISTA DE MEDEIROS JÚNIOR

TUBO DE VENTURI

Relatório de aula prática da


disciplina de laboratório de
fenômenos de transporte, para a
aprovação da disciplina de
laboratório de fenômenos de
transporte, na Universidade
Federal do Amazonas no período
de 2023/2(ano civil 2024) do curso
de Bacharel em Engenharia
Química 2023/2 da Universidade
federal do Amazonas.

Dr.(a) Ângela Maria dos Santos Costella

MANAUS-AM
2024
LISTA DE FIGURA

Figura 1-Fluxo Laminar (Valor de Re alto) ................................................................................................. 2


Figura 2-Esquema de Fluxo Turbulento (Valor de Re Alto) .......................................................................... 3
Figura 3- Tubo de Pitot em uma tubulação .................................................................................................. 6
Figura 4– Tubo de Venturi em Corte ........................................................................................................... 7
Figura 5-Linhas de corrente no estreitamento .............................................................................................. 8
Figura 6-Linhas de corrente ....................................................................................................................... 8
Figura 7-Esquema da Massa que atravessa o tubo cilíndrico ......................................................................... 9
Figura 8-Fluxo de massa .......................................................................................................................... 10
Figura 9-Rotâmetro ................................................................................................................................. 10
Figura 10-Linhas de corrente.................................................................................................................... 11
Figura 11-Linhas de corrente.................................................................................................................... 11
Figura 12- Esquema da Massa que atravessa o tubo cilíndrico..................................................................... 12
Figura 13- Fluxo de massa ....................................................................................................................... 13
Figura 14– Esquema do Tubo de Venturi .................................................................................................. 13
Figura 15-Bancada de Mecânica dos Fluidos XL07, Laboratório de Processos UFAM .................................. 17
Figura 16-Bancada de Mecânica dos Fluidos XL07, Laboratório de Processos UFAM .................................. 18
Figura 17-Esquema do tubo de venture ..................................................................................................... 21
Figura 18- Esquema do tubo de venture .................................................................................................... 23
LISTA DE TABELA

Tabela 1-Tabela de densidade e viscosidade da água .................................................................. 19


Tabela 2-Tabela do cálculo de área do tubo de venture ............................................................... 20
Tabela 3-Tabela do cálculo da velocidade v1 ............................................................................ 20
Tabela 4-Tabela do cálculo do número de Reynolds ........................................................... 21
Tabela 5-Tabela do cálculo de área(A2) ................................................................................... 22
Tabela 6-Tabela do cálculo da velocidade v2 ............................................................................ 22
Tabela 7-Tabela do cálculo do número de Reynolds................................................................... 23
Tabela 8-Tabela do cálculo do número de Reynolds ............................................................ 24
Tabela 9-Tabela da conversão de mm para Pascal ...................................................................... 25
Tabela 10- Tabela de geral de dados da velocidade ,Reynolds e pressão ....................................... 25
Tabela 11-Tabela relacionando vazão(Q) com Pressão(∆P)......................................................... 27
Tabela 12-Tabela relacionando ln(Q) com ln(∆P) ...................................................................... 29
LISTA DE GRÁFICO

Gráfico 1-Gráfico da vazão x variação de pressão ...................................................................... 27


Gráfico 2-Gráfico da vazão log(Q) x variação de pressão log(∆P)................................................ 30
SUMÀRIO

1.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................................... 1


1.Característica dos fluidos .................................................................................................... 1
1.1.Influencia da temperatura na viscosidade da água ................................................................ 1
1.2.Número de Reynolds ....................................................................................................... 1
1.3.Velocidade de aproximação .............................................................................................. 3
1.4.Coeficiente de descarga empírico ...................................................................................... 3
1.5.Coeficiente de vazão ........................................................................................................ 4
1.6.Perda de carga em medidores de vazão............................................................................... 4
1.7.Medidores De Vazão ....................................................................................................... 5
1.7.1.Medidores de Fluxo Baseados na Pressão Diferencial........................................................ 5
1.7.2.Placa de Orifício ........................................................................................................... 6
1.7.3.Tubo Pitot .................................................................................................................... 6
1.7.5.Medidor de vazão de área variável - Rotâmetro .............................................................. 10
1.8.Demostração da vazão mássica(balanço de massa)/regimes de escoamento........................... 11
1.8.1.Conservação da massa(equação da continuidade) ............................................................ 12
1.8.2.Princípio de Bernoulli(balanço de energia) ..................................................................... 13
2.OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO .................................................................................... 16
2.1.Objetivo Geral .............................................................................................................. 16
2.2 Objetivos Específicos..................................................................................................... 16
3.METODOLOGIA................................................................................................................ 17
3.1.Materiais ...................................................................................................................... 17
3.2.Procedimento Experimental ............................................................................................ 17
3.2.1..Procedimento Experimental da bancada Labitrix XL07 .................................................. 17
3.2.2..Fluxograma do processo ............................................................................................. 18
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................................... 19
4.1.Influencia da temperatura na viscosidade da água .............................................................. 19
4.2.Cálculo do número de Reynolds(R1) no tubo de Venture.................................................... 19
4.3.Cálculo do número de Reynolds(R2) no tubo de Venture.................................................... 22
4.4.O número de Reynolds em diferentes velocidades ............................................................. 24
4.5.Gráfico da relação entre Q(m³/s) e ∆P(Pa) ........................................................................ 24
4.6.Gráfico da relação entre lnQ(m³/s) eln ∆P(Pa) ................................................................... 29
4.7.Modelagem matemática para o K teórico .......................................................................... 31
4.8.Comparando o valor do K(experimental) para o K(teórico) e calculando o erro absoluto e o erro
relativo .............................................................................................................................. 32
4.9.Demostração da vazão mássica e vazão volumétrica baseado nas equações de balanço de massa
e balanço de energia ............................................................................................................ 33
4.9.1.Conservação de massa(equação da continuidade) ............................................................ 33
4.9.2.Balanço de energia(Bernoulli) ...................................................................................... 33
4.9.3.Demonstração da vazão mássica ................................................................................... 34
5.CONCLUSÃO ................................................................................................................... 36
6.REFERÊNCIA .................................................................................................................... 37
7.ANEXOS ........................................................................................................................... 38
RESUMO

Nesse experimento foi analisado o impacto do tubo Venturi do Labitrix XL09 na variação de
pressão e de velocidade de um fluxo de fluido.Nesta prática experimental, foram feitas 10
medidas de variação da pressão em função da vazão de entrada na bancada de mecânica dos
fluidos Labitrix XL09, com auxílio do rotâmetro para a coleta dos 10 pontos, entretanto a va-
zão máxima atingida foi de 2500 L/h para evitar transbordamento da coluna de mercúrio.Os
valores obtidos de altura do tubo em U foram convertidos em pressão através da equação ma-
nométrica e a partir deles obteve-se uma curva de calibração entre vazão e a pressão. A partir
desses valores foi possível calcular Reynolds, velocidade no ponto 1 e ponto 2. Notou-se que
a velocidade entre os 2 pontos aumenta resultando em uma diminuição de pressão.Foi calcu-
lada a velocidade, tem-se que a velocidade variou de 0,56 m/s até 2,00 m/s, na região mais
larga. Enquanto na parte mais curta do tubo de Venturi, a velocidade variou de 2,47 m/s até
8,84m/s. Observou-se que temos os valores do número de Reynolds totalmente influenciados
pela velocidade. Os valores de R² no gráfico 01 foram de 0,98 67 e o gráfico 02 teve o melhor
valor de R² sendo de 0,9883. O valor do K(experimental) foi de 0,3783 e o valor encontra do
K(teórico) foi de 0,2741. Além disso, o valor do erro absoluto encontrado foi de 0,1042 e o
erro relativo foi de 38,01.Portanto, comprovou-se que o tubo de Venturi é um método eficaz
de medição da velocidade.

Palavras chave:Vazão, Reynolds; velocidade


1

1.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.Característica dos fluidos

Segundo Delmée (1982), o cálculo dos elementos geradores de queda de pressão


exige o conhecimento de duas características importantes do fluido: sua massa específica (ou
em alternativa, o peso específico ou ainda a densidade relativa) e sua viscosidade. Tabelas de
característica físicas de substancias puras fornecem valores em determinadas condições de
pressão e temperatura, mas é necessário recorrer à fórmulas para calcular a massa especifica e
a viscosidade nas condições de trabalho, que são geralmente diferentes nas temperaturas
ideais. Outras fórmulas ainda são necessários para determinar estas características, quando o
fluido é uma mistura de composição conhecida.

1.1.Influencia da temperatura na viscosidade da água

A água é conhecida por ser um fluido incompressível , porém segundo Moretti


(2014), a viscosidade é a propriedade que observamos a facilidade com que as moléculas da
água deslizam sobre as outras, sendo elas diretamente proporcional ao volume das partículas
,ou seja, entende-se como a propriedade do fluído que mede sua resistência ao deslizamento
ou fricção interna e , também, segundo Reichardt (1985) a viscosidade varia com a
temperatura sendo afetada pelo o tipo de concentração de solutos.

Segundo Moretti (2014), apesar de sua alta força de tensão temos que a água tem a
viscosidade extremamente baixa, podendo suas moléculas deslizarem com relativa facilidade,
e, em conseqüência disso, a água flui facilmente através de finos capilares, especialmente em
temperaturas elevadas.Elevando-se a temperatura da água, de 5°C para 35°C, sua viscosidade
diminuí em aproximadamente 50%.

1.2.Número de Reynolds

O coeficiente, número ou módulo de Reynolds (abreviado como Re) é um número


adimensional usado em mecânica dos fluidos para o cálculo do regime de escoamento de um
determinado fluido sobre uma superfície. É utilizado, por exemplo, em projetos de tubulações
industriais e asas de aviões. O seu significado físico é um quociente de forças: forças de
inércia (vρ) entre forças de viscosidade (μ/D).
2

Reynolds (1883), na sua famosa investigação de escoamentos no interior de tubos,


estabeleceu claramente a existência de dois regimes fundamentais de escoamentos: laminar e
turbulento (denominado “sinuoso”, na sua época). Ele estabeleceu também a existência de um
parâmetro de controle da transição à turbulência,
= (10)

Onde:
Re = Numero de Reynolds
D = Diâmetro do tubo (m)
V = velocidade média do fluido (mଶ s)
ρ = densidade de massa de fluido (kg/mଷ )
µ = viscosidade absoluta de fluido (Pa.s)

Com a determinação do número de Reynolds, é possível descobrir qual a forma de


processamento. Se o material que flui por dentro da tubulação apresentar um comportamento
laminar, mostrado na figura 9, significa que suas moléculas se movem em linhas retas, desta
forma a resultante da determinação do número de Reynolds apresentara valores baixos.

Figura 1-Fluxo Laminar (Valor de Re alto)

Fonte:Coelho,2023

Se na resultante do número de Reynolds os valores forem mais altos, podemos


concluir que o escoamento do material e de forma turbulenta mostrado na figura 10, isto
significa que o movimento das moléculas e de forma desordenada.
3

Figura 2-Esquema de Fluxo Turbulento (Valor de Re Alto)

Fonte:Coelho,2023

1.3.Velocidade de aproximação

A velocidade de aproximação refere-se à velocidade do fluido à medida que se


aproxima da seção mais estreita (garganta) do tubo de Venturi.

No tubo de Venturi, a seção mais estreita faz com que a velocidade do fluido
aumente, de acordo com o princípio de conservação de massa. Essa aceleração resulta em
uma diminuição temporária na pressão, como explicado pela equação de Bernoulli. A
velocidade de aproximação, portanto, é a velocidade do fluido antes de atingir a garganta do
tubo de Venturi.
A expressão matemática para a velocidade de aproximação (v1) pode ser derivada da
equação de continuidade, que estabelece que o produto da área da seção transversal (A1) pela
velocidade (v1) é constante ao longo do tubo. A equação de continuidade é representada por:
= (11)
Onde, são as áreas da seção transversal nas seções mais largas e na garganta,
respectivamente. E são as velocidades do fluido nas seções correspondentes.

1.4.Coeficiente de descarga empírico


O coeficiente de descarga empírico ou experimental é uma correção aplicada ao
cálculo teórico da vazão para levar em consideração as condições práticas do mundo real.
Mesmo quando um dispositivo, como um tubo Venturi, é projetado com base em princípios
teóricos, há sempre variações e imperfeições no mundo real que podem afetar a precisão.
Portanto, um coeficiente de descarga é introduzido para ajustar o resultado teórico e torná-lo
mais próximo das condições reais de operação.

A equação que leva em conta o coeficiente de descarga ( ) pode ser expressa como:
= ∗ ∗ 2 ℎ (12)
4

Onde,
é a taxa de fluxo ou vazão,(m³/s);
é o coeficiente de descarga empírico;
é a área da seção transversal(m²);
é a aceleração devido à gravidade(m²/s);
ℎé a altura da coluna de fluido(m).

1.5.Coeficiente de vazão

O coeficiente de vazão é uma medida adimensional que representa a eficiência do


dispositivo de medição de vazão em relação ao ideal teórico. No contexto de um tubo de
Venturi, o coeficiente de vazão é usado para corrigir o cálculo teórico da vazão, levando em
consideração as imperfeições práticas e variações no dispositivo.Ao calcular a vazão em um
tubo de Venturi, muitas vezes é necessário considerar o coeficiente de descarga empírica.
Essa abordagem visa proporcionar resultados mais precisos em condições práticas de
operação.

= ∗ (13)

1.6.Perda de carga em medidores de vazão

A perda de carga varia conforme o tipo de medidor utilizado. Várias formas de


construção de um medidor Venturi são empregadas, dependendo do tamanho, mas todas são
consideravelmente mais caras que a placa de orifício. No entanto, como a maior parte da
pressão diferencial é recuperada por meio da secção de saída divergente, o Venturi provoca
menos perda de pressão global num sistema e, portanto, poupa energia: a perda de pressão
global é geralmente entre 5 e 20 por cento da pressão diferencial medida. O medidor Venturi
tem uma vantagem sobre a placa de orifício por não possuir aresta viva que possa ficar
arredondada; entretanto, o medidor Venturi é mais suscetível a erros devido a rebarbas ou
depósitos ao redor da derivação a jusante (garganta). Já os bocais são semelhantes aos
orifícios em termos de perda de carga, mas muitas vezes apresentam perdas de carga mais
altas, pois geralmente têm uma relação de diâmetros mais alta (razão entre o diâmetro do
bocal e o diâmetro da tubulação).

Segundo Balbinotet al (2011) os principais fatores que determinam a escolha do


modelo de medidor de fluxo, por pressão diferencial, são o desempenho desejado, as
5

propriedades do fluido a ser medido, os requerimentos da instalação, o ambiente de instalação


do instrumento e, evidentemente, o custo. Em poucas palavras (considerando-se apenas os
medidores por pressão diferencial), em aplicações que envolvam alta temperatura e alta
velocidade, o sensor do tipo bocal é o mais apropriado; quando a perda de pressão permanente
é um fator importante no processo, o tubo de Venturi é uma boa solução. Para fluidos sujos,
podem ser utilizados o tubo de Venturi ou o tipo bocal; a escolha dependerá dos custos e da
perda de pressão especificada. Existem diversas normas que devem ser consultadas, uma vez
que determinam os procedimentos para a instalação desses medidores; com isso se evitam
erros de medida devidos à utilização e/ou à instalação inadequada.

1.7.Medidores De Vazão

As condições de serviço dos medidores de vazão são extremamente diversificadas. Os


fluidos medidos podem ser liquido ou gasoso, às vezes viscoso, abrasivos, corrosivo ou
carregado de impureza. As pressões e temperatura podem corresponder à condição
criogênicas as de vapores superaquecidos (DELMÉE, 2003).

Portanto, os fluidos são líquidos e gases, sendo que estes ainda se distinguem dos
primeiros por ocuparem todo recipiente, enquanto o liquido apresenta uma superfície livre.
Para se medir grandes vazões em condutos fechados, utiliza três tipos de medidores:

 Por diferencial de pressão;


 Tipo turbina;
 Estáticos ou eletrônicos.

Considerando o tema do trabalho, o enfoque será dado na primeira categoria de


medidores, dentre os citados acima.

1.7.1.Medidores de Fluxo Baseados na Pressão Diferencial

De acordo com Balbinotet al (2011), essa família de medidores, amplamente


utilizada para caracterização de fluxo, é baseada na obstrução da passagem de um
determinado fluido. Nesses dispositivos, o fluxo é calculado pela medição da queda de
pressão causada pela obstrução inserida no caminho do fluxo. Os tipos mais comuns de
medidores de fluxo por pressão diferencial são:

 Placa de Orifício
6

 Tubo Pitot
 Tubo Venturi

1.7.2.Placa de Orifício

São sensores do tipo “medidor por obstrução”, uma vez que impõem uma restrição
ao escoamento com uma redução de área e, realizando-se uma medida de pressão diferencial e
de equacionamento adequado, é capaz de estimar a vazão mássica que passa pelo instrumento
(SCHNEIDER, 2011). Dentre as vantagens, pode-se citar a fácil instalação, fácil manutenção,
sua construção simples e que também é econômica. Já nas desvantagens, há alta perda de
carga e baixa rangeabilidade.

1.7.3.Tubo Pitot

O tubo de Pitot é um instrumento de medição que mede a velocidade de fluidos em


modelos físicos em laboratórios de hidráulica, em laboratórios de aerodinâmica e também na
hidrologia para a medição indireta de vazões em canais e rios, em redes de abastecimento de
água, em adutoras, em oleodutos e ainda a velocidade dos aviões, medindo a velocidade de
escoamento do ar.

Tubo de Pitot é o instrumento que realiza apenas medição da pressão de estagnação,


definida pela soma das pressões estáticas e dinâmicas em determinado ponto na linha de
corrente do fluido, como pode ser visto na Figura 1 (ÇENGEL; CIMBALA, 2008).

Figura 3- Tubo de Pitot em uma tubulação

Fonte:Agton, 2016.
7

1.7.4.Tubo de Venturi

O Venturi é um medidor deprimogênio, isto é, mede a vazão por diferencial de


pressão devido a redução de sua seção. A partir das propriedades locais como pressão,
temperatura, massa específica, se tornam possíveis para a determinação das propriedades
globais, em que uma das questões é o caso da vazão mássica (DELMÉE, 2003).

Um tubo de Venturi também pode ser usado para aumentar a velocidade de qualquer
tipo de fluido em um tubo em qualquer ponto específico. Funciona basicamente com base no
princípio do Teorema de Bernoulli. O tubo de Venturi é constituído por nós, um convergente
e outro divergente, unidos por uma parte cilíndrica denominada "estrangulamento" de
Venturi. A redução de diâmetro no "estrangulamento" cria uma perda de carga, dado que a
pressão em um ponto do "estrangulamento" é inferior que a pressão antes do mesmo, que
pode ser observada na Figura 2, de um tubo de Venturi em corte (Ernesto et al, 2012).

Figura 4– Tubo de Venturi em Corte

Fonte: Ernesto et al (2012)


Quando o fluido passa pela seção estreita do tubo de Venturi, a velocidade aumenta,
causando uma redução temporária na pressão. Essa variação de pressão é proporcional à
velocidade do fluido e pode ser medida para determinar a taxa de fluxo. (WHITE, 2018,
p.236)
Essa transformação de energia de pressão para energia de velocidade, e posterior
recuperação de pressão que ocorre no Venturi, resulta em um coeficiente de perda que,
segundo Fox, Pritchard e McDonald (2010), varia de 0,985 a 0,99.

Com relação aos regimes de escoamento, Segundo Moysés (2018), caso o


fluído esteja se deslocando da esquerda para a direita podemos colocar uma seta na
8

extremidade de cada traço para indicar o sentido do vetor velocidade. A linha de corrente
num dado instante uma linha tangente em cada ponto do vetor v nesse ponto.

As linhas de corrente são as “linhas de força” do campo de velocidade; é bem


conhecido que as linhas de força do campo magnético podem ser materializadas com o
auxílio da limalha de ferro.

Figura 5-Linhas de corrente no estreitamento

Fonte: Nussemzveig, 2018.

A figura 3 mostra o aspecto das linhas de corrente para o exemplo da


página precedente de escoamento numa canalização. O chamado “tubo de corrente” a
superfície formada num dado instante por todas as linhas de corrente que passam pelos os
pontos de uma dada curva C fechada no fluído ver figura 4. Em geral as linhas e tubos de
corrente modificam a todo instante.

Figura 6-Linhas de corrente

Fonte:Nussemzveig, 2018.

No escoamento estacionário, o campo da velocidade do fluido não varia


com o tempo. Isso quer dizer que diferentes partículas do fluido sempre passam pelo o
mesmo ponto com a mesma velocidade, embora v varia de ponto a ponto. No regime de
escoamento estacionário, as linhas de corrente coincidem com as trajetórias das partículas
do fluido. Duas linhas de corrente nunca podem se cruzar, pois num certo ponto de
9

encontro das partículas existiria uma ambiguidade na direção da velocidade, com duas
direções diferentes no mesmo ponto.

No que diz respeito a conservação de massa, Segundo Moysés (1998), as leis da


conservação geral dentre as leis de conservação de massa temos a leis de conservação da
massa aplicada ao fluido. Para ver quais as aplicabilidades da lei vamos considerar um
tubo de corrente cuja secção transversal no entorno de um ponto qualquer do fluido num
estante tem área A.O fluido possui massa ∆m e atravessa a seção num intervalo de tempo
pequeno Se consideramos v a velocidade do fluido, num ponto e no instante considerado
será a massa contida num cilindro de base A e altura v∆tver figura 5. O volume desse
cilindro é ∆v, logo, se ρ é a densidade do fluido no entorno do ponto considerado, a massa
∆m será dada por:

∆ = ∆ ∆ (1)

Figura 7-Esquema da Massa que atravessa o tubo cilíndrico

Fonte: Nussemzveig,, 2018.

Considerando o escoamento estacionário e uma porção de tubo de corrente


situada entre das secções transversais de área A1 e A2 ver figura 6, onde as velocidades e
densidades são respectivamente, (v1,ρ1) e (v2,ρ2).O regime estacionário a massa do
fluido contida entre as secções A1 e A2 não varia com o tempo ,ou seja, a massa que
entra é a mesma a que saído tubo nesse intervalo de tempo.
10

Figura 8-Fluxo de massa

Fonte: Nussemzveig, 2018.

1.7.5.Medidor de vazão de área variável - Rotâmetro

Devido à sua simplicidade e versatilidade, o medidor de fluxo por área variável


amplamente utilizado no mercado é o rotâmetro, que opera em quedas de pressão
relativamente constante e mede o fluxo de líquidos, gases e vapores. O rotâmetro consiste em
um tubo de vidro ou plástico vertical com um bocal largo e um elemento flutuante que está
livre para se mover dentro do tubo, cuja altura é uma indicação do fluxo. O tubo pode ser
calibrado e graduado de forma apropriada (em unidades de fluxo, por exemplo). (BALBINOT
e BRUSAMARELLO, 2011, p. 917).

Figura 9-Rotâmetro

Fonte: OFA ambiental, 2024.


Este tipo de dispositivo é utilizado em controle de processos industriais, laboratórios
químicos, sistemas de tratamento de água, sistemas de ar comprimido e muitos outros. Eles
são apreciados por sua simplicidade, precisão razoável e capacidade de fornecer leituras
instantâneas da vazão.
11

1.8.Demostração da vazão mássica(balanço de massa)/regimes de escoamento

Segundo Nussemzveig (2018), Caso o fluído esteja se deslocando da esquerda


para a direita podemos colocar uma seta na extremidade de cada traço para indicar o
sentido do vetor velocidade. A linha de corrente num dado instante uma linha tangente em
cada ponto do vetor v nesse ponto.

As linhas de corrente são as “linhas de força” do campo de velocidade; é bem


conhecido que as linhas de força do campo magnético podem ser materializadas com o
auxilio da limalha de ferro. Ver figura 3:

Figura 10-Linhas de corrente

Fonte: Nussemzveig,,2018

A figura 4 mostra o aspecto das linhas de corrente para o exemplo da


página precedente de escoamento numa canalização .O chamado “tubo de corrente” a
superfície formada num dado instante por todas as linhas de corrente que passam pelos os
pontos de uma dada curva C fechada no fluído ver figura 4. Em geral as linhas e tubos de
corrente modificam a todo instante.

Figura 11-Linhas de corrente

Fonte: Nussemzveig,,2018

No escoamento estacionário, o campo da velocidade do fluido não varia


12

com o tempo. Isso quer dizer que diferentes partículas do fluido sempre passam pelo o
mesmo ponto com a mesma velocidade, embora v varia de ponto a ponto. No regime de
escoamento estacionário, as linhas de corrente coincidem com as trajetórias das partículas
do fluido. Duas linhas de corrente nunca podem se cruzar , pois num certo ponto de
encontro das partículas existiria uma ambiguidade na direção da velocidade, com duas
direções diferentes no mesmo ponto.

1.8.1.Conservação da massa(equação da continuidade)

Segundo Nussemzveig (2018), as leis da conservação geral dentre as leis de


conservação de massa temos a leis de conservação da massa aplicada ao fluido. Para ver
quais as aplicabilidades da lei vão considerar um tubo de corrente cuja secção transversal
no entorno de um ponto qualquer do fluido num estante tem área A.O fluido possui massa
∆m e atravessa a seção num intervalo de tempo pequeno Se consideramos v a velocidade
do fluido, num ponto e no instante considerado será a massa contida num cilindro de base
A e altura v∆tver figura X. O volume desse cilindro é ∆v, logo, se ρ é a densidade do
fluido no entorno do ponto considerado, a massa ∆m será dada por:

∆ = ∆ ∆

Figura 12- Esquema da Massa que atravessa o tubo cilíndrico

Fonte:Nussemzveig,2018

Considerando o escoamento estacionário e uma porção de tubo de corrente


situada entre das secções transversais de área A1 e A2 ver figura X, onde as velocidades e
densidades são respectivamente, (v1,ρ1) e (v2,ρ2).O regime estacionário a massa do
fluido contida entre as secções A1 e A2 não varia com o tempo ,ou seja, a massa que
entra é a mesma a que saído tubo nesse intervalo de tempo.
13

Figura 13- Fluxo de massa

Fonte:Nussemzveig,2018

1.8.2.Princípio de Bernoulli(balanço de energia)

O tubo Venturi é construído conforme mostrado na Figura 1. Ele consiste de uma


tubulação cuja seção varia até um mínimo e, novamente, volta a ter a mesma seção inicial.
Este tipo de estrangulamento é denominado de garganta. A equação de Bernoulli aplicada
entre as seções (1) e (2) na figura abaixo fornece:

Figura 14–Esquema do Tubo de Venturi

Fonte: UFRGS, 2017.

A equação de Bernoulli é um caso especial da equação da energia mecânica e


considera um escoamento em regime permanente de um fluido incompressível e invíscito.
Dessa forma, os termos referentes às alturas de carga hp [m], ht [m] e hL [m] são nulos para
essa equação, sendo esboçada assim: (VILANOVA, 2011)

+ + = + + (2)

Onde:
14

V: velocidade do fluido ao longo da linha do fluxo;


P: pressão ao longo da linha de fluxo;
g: aceleração da gravidade na Terra;
Z: cota de altura do escoamento;

Usando a Equação de continuidade Q = A1V1 = A2V2, a equação (1) torna-se:

+ − = 1− (3)

A equação do medidor Venturi é obtida ao empregar a equação de Bernoulli e a


equação de continuidade, presumindo um fluxo incompressível de fluidos por meio de tubos
manômetros. Se denotarmos por V1 e V2 as velocidades médias a montante (ponto mais
próximo da fonte do fluxo) e a jusante (ponto mais afastado da fonte do fluxo),
respectivamente, e ρ como a densidade do fluido, podemos utilizar a equação de Bernoulli
para obter o seguinte:
( )
− = (4)

Onde α1 e α2 são fatores de correção de energia cinética em duas posições de


pressão e supondo que a densidade do fluido seja constante, a equação de continuidade pode
ser escrita como:

= (5)

Onde D1 e D2 são os diâmetros do tubo e da garganta respectivamente. Eliminando


V1 da equação (3) e da equação (4), obtemos:
(
= ) (6)

Onde β é a razão entre o diâmetro da garganta e o diâmetro do tubo.


Assumindo uma pequena perda por atrito entre as duas tomadas de pressão, a
equação (5) acima pode ser corrigido pela introdução de um fator empírico Cv (Coeficiente de
descarga) e escrito como:
(
= ) (7)

O pequeno efeito dos fatores de energia cinética α1 e α2 também é levado em


consideração na definição de Cv.
A vazão volumétrica Q pode ser calculada como:
15

(
= = ) (8)

Onde, S2 é a área da seção transversal da garganta em m².Podemos usar a


Substituição de (P1 – P2) = ρ*g*ΔH na equação (7) obtemos,

= = 2 ∆ (9)

Onde ΔH é a diferença de altura manométrica × (gravidade específica do fluido


manométrico – gravidade específica da água).
O experimento no qual este relatório consiste foi feito com o intuito de observar na
prática o funcionamento do tubo de Venturi e a demonstração do princípio e Bernoulli, a fim
de fazer uma equação (curva de calibração) para calculara a vazão e a diferença de pressão
usando o tubo de Venturi do Labitrix
16

2.OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO

2.1.Objetivo Geral

 Medir a diferença de pressão entre uma tomada na entrada do tubo e outra na contra-
ção (garganta);
2.2 Objetivos Específicos

 Realizar o ajuste da curva utilizando planilha eletrônica;


 Construir o gráfico em escala di-log (log-log) e verificar que o resultado é uma reta;
 Comparar o resultado de K obtido experimentalmente com K obtido teoricamente para
C=0,99;
 Verificar o erro associado;
17

3.METODOLOGIA

3.1.Materiais
 Bancada tubular de mecânica dos fluidos-Labrix XL07;
 Bomba Hidráulica;
 Centrifuga ½ Cv (3500 rpm) NXD-2;
 Reservatório de Água (29,5°C);
 Tubo de Venturi;
 Termômetro digital culinário da marca tp101

3.2.Procedimento Experimental

3.2.1..Procedimento Experimental da bancada Labitrix XL07

Figura 15-Bancada de Mecânica dos Fluidos XL07, Laboratório de Processos UFAM

Fonte: Autoria Própria,2023

Primeiramente, conectaram-se as mangueiras às tomadas de pressão no tubo a ser


estudado. Em seguida conectaram-se as duas linhas ao piezômetrona tubulação a ser estudada.
Abrir as válvulas da bancada e Ligar o botão da bancada Labitrix XL07(botão preto).No
início da prática, coletou-se , através do rotâmetro com medições de L/h,10 valores de vazão e
da variação de pressão do manômetro de tubo em “U”, medições em mmHg, passando pelo o
tubo de venture .Após ao fim das coletas de dados, fechar as válvulas, desconectar as
mangueiras e desligar a bomba.
18

3.2.2..Fluxograma do processo

Figura 16-Bancada de Mecânica dos Fluidos XL07, Laboratório de Processos UFAM

Fonte: Autoria Própria,2023


19

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1.Influencia da temperatura na viscosidade da água


O Labitrix XL09 possui na tubulação de Venturi água com uma temperatura
inicial de 29,5 °C, medido por um termômetro digital culinário da marca tp101, antes de
iniciar a prática e depois no fim do experimento temos a temperatura de 30,5 °C.Com
essas informações já apuradas , podemos calcular a viscosidade da água para usarmos no
cálculo da água e aplicamos no número de Reynolds. Na tabela 1 conseguimos a média
dos valores da densidade e da viscosidade da água sendo esses valores que vamos usar
para o cálculo do número de Reynolds.

Tabela 1-Tabela de densidade e viscosidade da água

7.Tabela de propriedades da água


Temp(°C) ρ(Kg/m³) µ(Pa*s)
29,5 0,38220 0,000020422
29,6 0,38214 0,000020426
29,7 0,38207 0,000020431
29,8 0,38200 0,000020435
29,9 0,38194 0,000020474
30,0 0,38187 0,000020443
30,2 0,38173 0,000020451
30,4 0,38160 0,000020460
30,5 0,38153 0,000020464
média 0,38190 0,000020448

Fonte: Autoria própria,2024

4.2.Cálculo do número de Reynolds(R1) no tubo de Venture

Sabendo-se para calcularmos o número de Reynolds, temos que medir o


valor da área , no caso a área 1, Esses dados são obtidos através dos valores do diâmetro
da entrada do tubo de Venture , Φ21, e no estrangulamento do tubo , Φ10.Com os valores
em mão foi calculado área A1 usando a formula da área de um tubo cilíndrico segundo a
tabela 2:
20

Tabela 2-Tabela do cálculo de área do tubo de venture


1.Cálculo da área (A1)
d1 21 mm
r 10,5 mm
A=PI*r²
Area1 0,000346361 m²

Fonte: Autoria própria,2023

Com os valores da área 01,conseguimos calcular a velocidade do fluido,


água a 29,5°C.Os valores da vazão apresentados foi transformado de Litros para hora para
m³/segundo. Ver tabela 3.

Tabela 3-Tabela do cálculo da velocidade v1

2.Calculo da velocidade (v1)


Q(m³/s) A1(m) V1(m/s)
1 0,000194 0,00034636 0,561393
2 0,00025 0,00034636 0,721791
3 0,000306 0,00034636 0,882189
4 0,000361 0,00034636 1,042587
5 0,000417 0,00034636 1,202985
6 0,000472 0,00034636 1,363383
7 0,000528 0,00034636 1,523781
8 0,000583 0,00034636 1,684179
9 0,000639 0,00034636 1,844577
10 0,000694 0,00034636 2,004975

Fonte: Autoria própria,2023

A transformação de L/h por m³/segundo é possível relacionando os dois


valores onde:
1 1ℎ 0,01 ³
1ℎ 3600 1

Assim que obtermos os valores das velocidades em diferentes vazões, o


número de Reynolds foi calculado através da equação 14:

ℜ= (14)
21

Na equação 14, temos os valores das constantes que são: densidade


(Kg/m³), o L1(m) que é o valor do tubo da origem até o P1(21 mm) e P2 (10 mm) ver
figura 10e o coeficiente de escoamento da água a 29°C (µ= 0,38190 Pa*s).Todos os
dados apresentados na tabela 4 a seguir:

Figura 17-Esquema do tubo de venture

P1

P2
Fonte: Autoria própria,2023

Tabela 4-Tabela do cálculo do número de Reynolds

6.Calculo do numero de Reynolds


ρ(Kg/m³) V(m/s) L1(m) µ(Pa*s) R1
1 0,3819 0,561393 0,021 0,000020448 220,1865
2 0,3819 0,721791 0,021 0,000020448 283,0970
3 0,3819 0,882188 0,021 0,000020448 346,0068
4 0,3819 1,042587 0,021 0,000020448 408,9177
5 0,3819 1,202983 0,021 0,000020448 471,8275
6 0,3819 1,363383 0,021 0,000020448 534,7385
7 0,3819 1,523779 0,021 0,000020448 597,6483
8 0,3819 1,684178 0,021 0,000020448 660,5592
9 0,3819 1,844575 0,021 0,000020448 723,4690
10 0,3819 2,004974 0,021 0,000020448 786,3800

Fonte: Autoria própria,2023

As diferentes velocidades obtidas, nos levou a um maior valor do número


de Reynolds variando de 220,1865 na vazão de 0,000194 m³/s e na vazão de 0,000694
m³/s obtivemos um número de Reynolds de 786,3800 e todos os valores encontrados na
tabela pertencem ao regime de transição eturbulento , masdevemos atentar para a
temperatura da água porque com o aumento da temperatura a viscosidade muda de valor e
o valor do número de Reynolds varia.
22

4.3.Cálculo do número de Reynolds(R2) no tubo de Venture

Com os valores já calculados acima é possível calcular a área 2, segundo a


tabela 5:

Tabela 5-Tabela do cálculo de área(A2)

3.Calculo da área (A2)


d2 10 mm
r 5 mm
A=PI*r2²
Area2 0,000078540 m²

Fonte: Autoria própria,2023


Após obtermos a área 2, é possível fazer o cálculo da velocidade 2.Ver tabela 6.

Tabela 6-Tabela do cálculo da velocidade v2

4.Calculo da velocidade(v2)
Q(m³/s) A2(m) V2(m/s)
1 0,000194 0,000078540 2,475744
2 0,00025 0,000078540 3,183099
3 0,000306 0,000078540 3,890454
4 0,000361 0,000078540 4,597809
5 0,000417 0,000078540 5,305165
6 0,000472 0,000078540 6,012520
7 0,000528 0,000078540 6,719875
8 0,000583 0,000078540 7,427231
9 0,000639 0,000078540 8,134586
10 0,000694 0,000078540 8,841941

Fonte: Autoria própria,2023


23

Com o valor da velocidade, obtivemos os valores do número de Reynolds


observar a tabela 7:

Tabela 7-Tabela do cálculo do número de Reynolds

9.Calculo do numero de Reynolds


ρ(Kg/m³) V2(m/s) L2(m) µ(Pa/s) R2
1 0,3819 2,475744 0,01 0,000020448 462,3917
2 0,3819 3,183099 0,01 0,000020448 594,5036
3 0,3819 3,890447 0,01 0,000020448 726,6142
4 0,3819 4,597808 0,01 0,000020448 858,7272
5 0,3819 5,305156 0,01 0,000020448 990,8378
6 0,3819 6,012517 0,01 0,000020448 1122,951
7 0,3819 6,719865 0,01 0,000020448 1255,061
8 0,3819 7,427226 0,01 0,000020448 1387,174
9 0,3819 8,134575 0,01 0,000020448 1519,285
10 0,3819 8,841936 0,01 0,000020448 1651,398

Fonte: Autoria própria,2023

Na tabela 7, o número de Reynolds foi aumentando à medida que


aumentou a velocidade no ponto (p2) no tubo de Venture e seguindo o mesmo
comportamento do ponto (p1), o número de Reynolds sempre em estado turbulento e
variando de 462,3917 até o valor de 1651,398 dando um efeito linear observado durante a
prática.

Figura 18- Esquema do tubo de venture

Fonte: Autoria própria,2023


24

O efeito de linha foi aparecendo perto dos últimos valores de vazão e


consequentemente de velocidade. Ver figura 11O efeito da pressão é conhecido como
efeito Venturi , portantosegundo Coelho (2023),O efeito Venturié um fenômeno
conhecido na fluidodinâmica onde a pressão de um fluido é reduzida quando passa por
um estreitamento. Quando isso ocorre, há um aumento na velocidade do fluido, e a
energia cinética do fluxo de água aumenta enquanto a pressão diminui.

4.4.O número de Reynolds em diferentes velocidades

O número de Reynolds nos diferentes pontos do tubo de Venturi foi seguindo o


esperando à medida que aumentando a vazão, utilizando o rotâmetro, modificamos a
velocidade e o número de Reynolds indicando o estado de regime da água sempre
turbulento e indicando que existe uma relação entre velocidade e Reynolds.

Tabela 8-Tabela do cálculo do número de Reynolds

10.Tabela do número de Reynolds em diferentes velocidades


Q(L/min) Δh(mm) V1 V2 R1 R2
1 700 33 0,561393 2,475744 220,1865 462,3917
2 900 43 0,721791 3,183099 283,0970 594,5036
3 1100 50 0,882188 3,890447 346,0068 726,6142
4 1300 58 1,042587 4,597808 408,9177 858,7272
5 1500 76 1,202983 5,305156 471,8275 990,8378
6 1700 85 1,363383 6,012517 534,7385 1122,951
7 1900 97 1,523779 6,719865 597,6483 1255,061
8 2100 118 1,684178 7,427226 660,5592 1387,174
9 2300 139 1,844575 8,134575 723,4690 1519,285
10 2500 160 2,004974 8,841936 786,3800 1651,398

Fonte: Autoria própria,2023

4.5.Gráfico da relação entre Q(m³/s) e ∆P(Pa)

Antes de plotarmos o gráfico, foi necessário converter a leitura do tubo de


mercúrio de mm para Pascal ,porque as unidades necessitam estar na mesma unidade. A
unidade utilizada no tubo de mercúrio é mm foi necessário converter para Pascal(N/m²)
utilizando a equação 15 conseguimos converter a leitura da altura (mm) em Pascal ou
Newton/m².
25

Tabela 9-Tabela da conversão de mm para Pascal

mm m N/m² Pa
Delta H (H2-H1) Delta P (Pa) ∆P
33 0,033 413,721 413,721
43 0,043 539,091 539,091
50 0,050 626,85 626,85
58 0,058 727,146 727,146
76 0,076 952,812 952,812
85 0,085 1065,645 1065,645
97 0,097 1216,089 1216,089
118 0,118 1479,366 1479,366
139 0,139 1742,643 1742,643
160 0,160 2005,92 2005,92

Fonte: Autoria própria,2023

∆ =( − 2 )∆ℎ (15)

Na equação 15, temos a relação de dois líquidos , água e mercúrio, e altura


da coluna de líquido deslocado em mm indicado pelo o tubo em U de mercúrio. Os
valores do mercúrio são utilizados o peso específico do mercúrio (13534 Kg/m³) e os
valores da água (997 Kg/m³) .Além de transformara altura encontrada no tubo de mm
para m conseguimos converter de altura para Pascal(N/m²) encontrados na tabela 9.

Tabela 10- Tabela de geral de dados da velocidade ,Reynolds e pressão

11.Tabela do numero de reynolds em diferentes velocidades


Q(L/min) Q(m³/s) Δh(mm) ∆P(Pa-N/m²) V1 V2 R1 R2
1 700 0,000194444 33 413,721 0,561393 2,475744 220,1865 462,3917
2 900 0,000250000 43 539,091 0,721791 3,183099 283,0970 594,5036
3 1100 0,000305556 50 626,85 0,882188 3,890447 346,0068 726,6142
4 1300 0,000361111 58 727,146 1,042587 4,597808 408,9177 858,7272
5 1500 0,000416667 76 952,812 1,202983 5,305156 471,8275 990,8378
6 1700 0,000472222 85 1065,645 1,363383 6,012517 534,7385 1122,951
7 1900 0,000527778 97 1216,089 1,523779 6,719865 597,6483 1255,061
8 2100 0,000583333 118 1479,366 1,684178 7,427226 660,5592 1387,174
9 2300 0,000638889 139 1742,643 1,844575 8,134575 723,4690 1519,285
10 2500 0,000694444 160 2005,92 2,004974 8,841936 786,3800 1651,398
26

Fonte: Autoria própria,2023


27

Relacionando os valores da tabela 10, temos que os valores da pressão e da


vazão. Onde criamos a tabela 11 apresentada a seguir:

Tabela 11-Tabela relacionando vazão(Q) com Pressão(∆P)

ΔP(Pa-
Q(m³/s) N/m²)
1 0,000194 413,7210
2 0,00025 539,0910
3 0,000306 626,8500
4 0,000361 727,1460
5 0,000417 952,8120
6 0,000472 1065,645
7 0,000528 1216,089
8 0,000583 1479,366
9 0,000639 1742,643
10 0,000694 2005,920

Fonte: Autoria própria,2023


Com os dados da tabela 11, foi possível criar um gráfico linear. Apresentado no
gráfico 01.
Gráfico 1-Gráfico da vazão x variação de pressão

QxP
0,0009
0,0008 y = 4E-07x
0,0007 R² = 0,883
0,0006
Q(m³/s)

0,0005
0,0004
0,0003
0,0002
0,0001
0
0 500 1000 1500 2000 2500
∆P(Pa-N/m²)

Fonte: Autoria própria,2023

No gráfico1 , gráfico da relação devazão e variação de pressão, fizemos a


regressão linear e encontramos a equação (y= 4e-07x).No qual podemos extrair o
coeficiente linear da equação (b=4e) , o valor do coeficiente angular (a= -7x) e o valor de
28

R² = 0,8834 .O valor do R² é um valor muito baixo , mas é possível linearizar a


equação14 e obtermos o valor melhor de R².

= √∆ (16)
29

4.6.Gráfico da relação entre lnQ(m³/s) eln ∆P(Pa)

Após calcularmos o valor de R² do gráfico 01, observamos que o gráfico não


segue uma linha Então, fizemos a linearização da equação (Q= K ∆P^1/2).Aplicando o
logaritmo na equação 17, temos:

log( ) = log( ) + √∆ (17)


Desenvolvendo a equação 17:

log( ) = log( ) + ∗ log (∆ ) (18)

Resultando na tabela 12 e no gráfico 02, a seguir:

Tabela 12-Tabela relacionando log(Q) com log(∆P)


ΔP(Pa-
Q(m³/s) N/m²)
1 -3,7112 2,616708
-
2 3,602060 2,731662
3 -3,51491 2,797164
4 -3,44236 2,861622
5 -3,38021 2,979007
6 -3,32585 3,027613
7 -3,27755 3,084965
8 -3,23408 3,170076
9 -3,19457 3,241208
-
10 3,158362 3,302314

Fonte: Autoria própria,2023


30

Após calculamos os valores de vazão(m³/s) e de variação de pressão(Pa) todos


em logaritmo. Obtermos o gráfico 2

Gráfico 2-Gráfico da vazão log(Q) x variação de pressão log(∆P)

ln(Q) x ln(∆P)
ln(∆P)
-3,1000
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
-3,2000

-3,3000

-3,4000 y = 2,362ln(x) - 5,959


ln(Q)

R² = 0,988
-3,5000

-3,6000

-3,7000

-3,8000

Fonte: Autoria própria,2023

No gráfico 02, é possível observar a equação (y = 2,3629ln(x)-5,959).Onde


podemos concluir os valores de coeficiente angular (ax=2,3629) e coeficiente linear(b= -
5,959) e o valor de R² = 0,9883 provando que essa modelagem de utilizar o log é o
método mais correto. O valor da constante K é retirado da equação (y = 7,6848ln(x)-
25,419) utilizando o coeficiente angular (ax= 2,3629) e igualando a equação 19, temos:

log ( ) = 2,3629 (19)


= 0,3783
O valor de K(experimental) é0,3783
31

4.7.Modelagem matemática para o K teórico

Após plotar os gráficos, obtivemos os valores das constantes R² tanto no


gráfico 1 (Q x ∆P) e no gráfico 2 [log(Q)x log(∆P)] com esses valores em mãos podemos
relacionar o valor do K(experimental) com o valor do K(teórico) e utilizar a constante K
e para encontramos o K (teórico).


( é )= ∗ ∗ ∗ ∗ (20)

Segundo o manual de experimento(2013), considerando o Venturi foi


construído segundo a norma ASTM, para Re>4000 calculado na secção reduzida, o
coeficiente de descarga é considerado com C= 0,99.O coeficiente de descarga ele é
conhecido como a razão entre Vazão real por vazão teórica segundo a equação 21 a
seguir:

ã
= ã ó
(21)

Além de, temos a necessidade de calcular o beta sendo a razão entre o


diâmetro da garganta e o diâmetro da tubulação segundo a equação 22 a seguir:

( )
= ( çã )
(22)

= = 0,33

O diâmetro da garganta em um tubo de Venture segundo a NBR ISO 5167


é de ½ do diâmetro da maior tubulação (faixa considerada aceitável segundo a norma),
enquanto o diâmetro da tubulação de PVC ¾’’, segundo a norma NBR ISO 5648 é de D=
26,2 mm-2*2,5 mm= 21,2 mm. Assim, é possível inferir que o diâmetro da garganta é de
1,06 cm.
32

Considerando o Venturi seguindo a norma ASTM para Re>4000.O


coeficiente de descarga(C) é 0,99 .Assim o coeficiente K pode ser obtido teoricamente
pela equação 20:

= 0,99 ∗ ∗ ∗ ∗ 2∗ (23)

Substituindo os valores, temos:

1 (1,06 )²
= 0,99 ∗ ∗ ∗ ∗ 2 ∗ 996,1
(1 − 0,33) 4

1 (0,0106 )²
= 0,99 ∗ ∗ ∗ ∗ 2 ∗ 996,1 / ³
(1 − 0,33) 4

( ó ) = 0,2741

4.8.Comparando o valor do K(experimental) para o K(teórico) e calculando o erro


absoluto e o erro relativo

Após todos os cálculos realizados, encontramos o valor do K(experimental)=


0,3783 e, também, o valor do K (teórico)= 0,1215.Com esses valores podemos calcular o
erro absoluto e o erro relativo. O erro absoluto é o erro da diferença entre o valor
encontrado K(experimental)= 0,3783 e do K(teórico)= 0,1215

= 0,3783 − 0,2741 = 0,1042 (24)

Com os valores do erro absoluto, podemos calcular o erro relativo pela razão entre o
erro absoluto e K(teórico) multiplicado por 100
,
= ,
∗ 100 (25)

= 0,3801 ∗ 100
= 38,01%
33

4.9.Demostração da vazão mássica e vazão volumétrica baseado nas equações de balanço


de massa e balanço de energia

4.9.1.Conservação de massa(equação da continuidade)

No cálculo de conservação da massa, a massa que entra e sai são iguais


tanto na entrada e na saída então, podemos deduzir que:

∆ 1= 1 1 1∆ = ∆ 2 = 2 2 2∆ (26)

Resultandona equação X:

1 1 1= 2 2 2 (27)

Como o fluido é incompressível, temos, ρ =ρ1=ρ2:

1 2= 2 2 (28)

4.9.2.Balanço de energia(Bernoulli)

Segundo FOX(2014), o balanço de energia, equação de Bernoulli, equivale a soma da


energia potencial, da energia cinética e da energia de pressão mostrada na equação 1.

(29)

Para o tubo de Venturi essa equação pode ser simplificada, pois a perda de carga (Iw)
pode ser considerada nula. Além disso, o termo de delta z*g também pode ser desprezada
devido à proximidade dos pontos e muito inferior às outras energias. Dessa forma, a equação
1 reduz-se para equação 2.

(30)
34

No afunilamento do tubo de Venturi


Venturi pode se considerar que a energia de pressão do
sistema é convertida em energia cinética, aumentando assim a movimentação das moléculas
da água e a velocidade no ponto 2(garganta), uma vez que a vazão e mantida visto que a água
é um líquido incompressível.

(31)

Dessa forma, a pressão é inferior no ponto 2 após o estrangulamento, visto que a v


ve-
locidade vai aumentar no ponto w para manter a igualdade.O tubo de Venturi
enturi e comumente
usado para medir a velocidade do escoamento
escoamento ou vazão da tubulação, como demonstrado na
equação 4.

(32)

4.9.3.Demonstração
Demonstração da vazão mássica

Através do princípio de conservação de energia e da equação de Bernoull


Bernoulli, é possível
obter uma relação direta entre o delta P e a vazão Q.Sabe-se
Q.Sabe se que a equação de Bernoulli de
conservação de energia é dada por:

(33)

Para o tubo de Venturi a altura é constante, portanto h1=h2, logo pode-se


pode se simplificar ainda
mais a equação:

(34)

O que impulsiona o fluxo através do tubo é a variação de pressão. Dessa forma pode
pode-se colo-
car em evidência ∆P
35

(35)

Através do balanço de massa determina-se que o fluxo volumétrico equivale à multiplicação


entre a velocidade e a área de cada ponto.

(36)
Substituindo v1 por Q/A1 tem-se a seguinte relação:

(37)
Ou , seja, a constante k equivale 1/ ρ se substituirmos na equação acima obtemos a
seguinte relação abaixo. Visto que a área 1 é maior do que a área 2 do afunilamento do tubo
de Venturi, podemos considerar 1/ A1- 1/ A2 constantes.

(38)

Desta forma a equação simplificada é:

(39)
36

5.CONCLUSÃO

O tubo de Venturi é um método simples para calcular a velocidade e do


fluído, no caso da água na temperatura de 29,5 °C, sabendo a diferença de pressão entre
os dois pontos do tubo de Venturi sendo o P1 conhecido como a maior área do tubo
“entrada” o observado foi que a velocidade encontrada calculando a velocidade e o
número de Reynolds foi o esperado segundo a literatura. A Vazão menor presente no
ponto P2 foi o esperado segundo a literatura. O método utilizado o Labitrix é usado para
cálculo de Reynolds menor do que 4000ou ,seja , Valores muito baixos e não servindo
para valores altos de vazão. Nos gráficos, os valores do R² no gráfico 1 foi de 0,8834 e no
gráfico 2 temos o valor de R² mais próximo da linearização sendo o valor de 0,9883
provando que o K(experimental) mais preciso foi o do gráfico 2, gráfico linearizado pelo
o log. A metodologia aplicada foi muito efetiva para valores “altos” de velocidade , mas
não foi apresentado como calcula os valores menores de 4000 de número de Reynolds.
37

6.REFERÊNCIA

BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, Valner João. Instrumentação e fundamentos


de medidas. Rio de Janeiro: LTC, 2011. p. 294-314. v 2.
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https://www.engquimicasantossp.com.br/2023/03/o-que-e-efeito-venturi-aplicacoes-
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DELMEE, Gerard Jean.Manual de medição de vazão. 2. ed. São Paulo: Editora Edgard Blo-
cher Ltda., 1982. 475 p. Disponível em: https: //pt. scribd.com/ document/ 330324 030/
160796027-Instrumentacao-DeLMEE-Manual-de-Medicao-de-Vazao. Acesso em: 20 fev.
2024.

FOX, R. W.; MCNOLD, A. T.; PRITCHARD, P. J. Introdução à Mecânica dos Fluidos,


8.ed. LTC Editora, 2014.
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Fluidos. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 2010.
Gerard Jean Delmee.MANUAL DE MEDIÇAO DE VAZÃO. 3. ed. São Paulo: Editora
Edgard Blocher Ltda., 1982. 475 p.
MUNSON, B. R. Fundamentos da Mecânica de Fluidos. 4. ed. São Paulo: EDGARD
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MoysesH.Curso de física básica. 2 fluidos oscilações e ondas de calor. 4a Edição. 2002
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38

7.ANEXOS

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