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Santo André
2023
A DILSON PAULO DE M IRANDA J UNIOR
Santo André
2023
Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do ABC
Elaborada pelo Sistema de Geração de Ficha Catalográfica da UFABC
com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).
Aos meus pais, Adilson Paulo de Miranda e Maria Inês Moreira Miranda, minha esposa
Janaina Aline Santos, meu filho Joaquim Santos Miranda e meu orientador Karl Peter
Burr pela paciência e motivação.
The offshore oil production system may have an intermittent behavior through-
out its useful life with the reduction of the mass flow of oil and gas from the oil fields.
These flow will be studied as two-phase flow in the pipeline-riser system and modeled
via a control volume approach. Both pipeline and riser are considered control volumes.
In the pipeline, the flow is always considered as stratified. The pipeline’s governing
equations are the mass conservation equations for the liquid and the gas phases. Gas
pressure is assumed uniform along the pipeline but varies with time. The pressure in
the liquid is hydrostatic. The void fraction in the pipeline is given by a local equilib-
rium relations between the friction forces of the liquid and the gas with the pipe wall,
and at the liquid-gas interface, in addition to the gravitational force. The riser govern-
ing equations result from the conservation of liquid/gas mass and the conservation of
linear momentum. To close the model, a kinematic relation is used, which specifies
the relative velocity between the phases. The governing equations for two-phase flow
in a pipeline-riser system result in a system of three differential equations plus a set
of algebraic equations. This set of equations form a system of algebraic-differential
equations (DAE). The main objective of this work is to study the dynamics of the DAE
that models, in a simplified way, the two-phase flow in the pipeline-riser system as a
function of the system parameters and boundary conditions. The contribution of this
work, in addition to the stability analysis of the model’s steady state, is the qualitative
study of the vector field in the vicinity of the steady state, which allows us to have a
qualitative idea of the regions of the parameter space and boundary conditions where
there are likely to be intermittent behavior without blocking the gas passage (region
of the parameter space where the steady state loses stability via the Hopf bifurcation)
and with blocking the gas passage (region where the steady state behaves as a saddle
point) and the participation of the second set of govern equations for the pipeline.
Keywords: Two-phase flow, Riser Pipeline System; Dynamic Analysis; Severe Severe
Slugging.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
𝐴 área (m²)
𝑓 fator de atrito
𝐿 comprimento (m)
˙
𝑚 ou 𝑚 vazão mássica (kg/s)
𝑃 pressão (kPa)
𝑃𝑒 perímetro (m)
𝑅𝑒 adimensional de Reynolds
𝑡 tempo (s)
𝑉 volume (m³)
𝛼 fração de vazio
𝜖 rugosidade relativa
𝑎 trecho alagado
𝑏 base do riser
𝑐 controle
𝑔 gás
𝑙 líquido
𝑜 oleoduto
𝑟 riser
𝑠 separador
𝑡 topo
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3 ANÁLISE DINÂMICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
3.1 Análise da estabilidade linear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
3.1.1 Estado Estacionário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
3.1.2 Equação de Governo das Perturbações. . . . . . . . . . . . . . . . 55
3.1.3 Solução e Critério de Estabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
3.1.4 Topologia dos vetores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
3.2 Análise de estabilidade não linear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
3.3 Solução numérica computacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
4 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
4.1 Mapas de Estabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
4.2 Topologia do campo dos vetores na vizinhança do estado esta-
cionário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
5.1 Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
5.2 Discussões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
1 INTRODUÇÃO
picas de instalações de usinas nucleares, assim como, para tubos com inclinação
qualquer e diâmetro até 450 mm. A correlação é baseada no modelo de deslizamento.
Os parâmetros do modelo de deslizamento são determinados tanto para escoamen-
tos bifásicos com o escoamento das duas fases na mesma direção (co-corrente) como
para escoamento bifásico com velocidades das duas fases em direção oposta (contra-
corrente), com ampla faixa de pressão, vazão e fração de vazio. O objetivo principal
deste trabalho é apresentar uma correlação empírica baseada no modelo de desliza-
mento que elimina a necessidade de se conhecer o regime de escoamento antes que
a predição da fração de vazio possa ser realizada.
𝜕𝛼𝑟 𝜕𝑗𝑙
− + =0 (2.1)
𝜕𝑡 𝜕𝑠
𝜕 𝜕
(𝑃 𝛼𝑟 ) + (𝑃 𝑗𝑔 ) = 0 (2.2)
𝜕𝑡 𝜕𝑠
𝜕𝑃 𝑃 2
(︂ )︂
− − [𝜌𝑙 (1 − 𝛼𝑟 ) + 𝛼𝑟 ] 𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝑓𝑚 (𝑅𝑒𝑚 ; 𝜖/𝐷)𝑗|𝑗| = 0 (2.3)
𝜕𝑠 𝑅𝑇 𝐷
𝜌𝑚 𝐷|𝑗|
𝑅𝑒𝑚 = (2.4)
𝜇𝑚
Φ(𝛼𝑟 , 𝑃, 𝑗𝑙 , 𝑗𝑔 ) = 0 (2.5)
e
⎧√
⎨ 𝑔𝐷 (0, 35𝑠𝑒𝑛𝜃 + 0, 54𝑐𝑜𝑠𝜃) para 𝐹 𝑟 < 3, 5
𝑈𝑑 = ⎩ √ (2.8)
0, 35 𝑔𝐷𝑠𝑒𝑛𝜃 para 𝐹 𝑟 ≥ 3, 5
√
onde 𝐹 𝑟 = 𝑗/ 𝑔𝐷, número adimensional de Froude.
passagem de gás. É melhor você dizer isso aqui nesse ponto. A figura 8 ilustra a pri-
meira configuração e a segunda configuração é ilustrada na figura 9. Para obter-se o
modelo simplificado do oleoduto utiliza-se uma abordagem de volume de controle, e
o como resultado temos um conjunto de equações diferenciais ordinárias em termos
das variáveis da figura 8.
𝑑 ∫︁ ∫︁
𝜌𝑙 𝑑𝑉𝑐 + 𝜌𝑙 (𝑉⃗𝑙 · ⃗𝑛) 𝑑𝑆𝑐 = 0 (2.9)
𝑑𝑡 𝑉𝑐 𝑆𝑐
𝑑
(𝜌𝑙 𝐿𝑜 (1 − 𝛼𝑜 )𝐴) + 𝜌𝑙 𝑢𝑙𝑏 𝐴𝑙 − 𝜌𝑙 𝑄𝑙𝑜 = 0 (2.10)
𝑑𝑡
𝑑𝛼𝑜 𝑄𝑙𝑜
−𝜌𝑙 𝐿𝑜 + 𝜌𝑙 𝑗𝑙𝑏 − 𝜌𝑙 =0 (2.11)
𝑑𝑡 𝐴
𝑑 ∫︁ ∫︁
𝜌𝑔 𝑑𝑉𝑐 + 𝜌𝑔 (𝑉⃗𝑔 · ⃗𝑛)𝑑𝑆𝑐 = 0 (2.12)
𝑑𝑡 𝑉𝑐 𝑆𝑐
onde 𝑉⃗𝑔 é o vetor velocidade do gás. Avaliando os integrais acima obtemos que
𝑑
(𝜌𝑔 𝑉 𝑏 + 𝜌𝑔 𝐿𝑜 𝛼𝑜 𝐴) + 𝜌𝑔 𝑢𝑔𝑏 𝐴𝑔 − 𝑚𝑔𝑜
˙ =0
𝑑𝑡
(︃ )︃
𝑉𝑏 𝑑𝑃𝑔 𝑑𝛼𝑜 ˙ 𝑔𝑜 𝑅𝑇
𝑚
+ 𝛼𝑜 𝐿 𝑜 + 𝑃𝑔 𝐿𝑜 + 𝑃𝑔 𝑗𝑔𝑏 − =0 (2.13)
𝐴 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝐴
𝑑
{𝜌𝑙 (1 − 𝛼𝑜 )(𝐿𝑜 − 𝛿)𝐴 + 𝜌𝑙 𝛿𝐴} + 𝜌𝑙 𝑢𝑙𝑏 𝐴𝑙 − 𝜌𝑙 𝑄𝑙𝑜 = 0 (2.14)
𝑑𝑡
𝑑𝛼𝑜 𝑑𝛿 𝑄𝑙𝑜
−(𝐿𝑜 − 𝛿) + 𝛼𝑜 + 𝑗𝑙𝑏 − =0 (2.15)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝐴
cial do gás é 𝑗𝑔𝑎 e a velocidade superficial do líquido é 𝑗𝑙𝑎 como ilustrado na figura
9. Avaliando os integrais na equação (2.9) com as modificações mencionadas acima
obtemos:
𝑑
{𝜌𝑙 (1 − 𝛼𝑜 )(𝐿𝑜 − 𝛿)𝐴+} 𝜌𝑙 𝑗𝑙𝑎 𝐴 − 𝜌𝑙 𝑄𝑙𝑎 = 0 (2.16)
𝑑𝑡
resultando:
𝑑𝛼𝑜 𝑑𝛿 𝑄𝑙𝑜
−(𝐿𝑜 − 𝛿) + 𝛼𝑜 + 𝑗𝑙𝑎 − =0 (2.17)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝐴
𝑑 𝑃𝑔
{︂ }︂
(𝑉 𝑏 + 𝛼𝑜 (𝐿𝑜 − 𝛿)𝐴) − 𝑚
˙ 𝑔𝑜 = 0 (2.18)
𝑑𝑡 𝑅𝑇
Reescrevendo:
(︃ )︃
𝑉𝑏 𝑑𝑃𝑔 𝑑𝛼𝑜 𝑑𝛿 𝑅𝑇
+ 𝛼𝑜 (𝐿𝑜 − 𝛿) + 𝑃𝑔 (𝐿𝑜 − 𝛿) − 𝑃𝑔 𝛼𝑜 − ˙ 𝑔𝑜 = 0
𝑚 (2.19)
𝐴 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝐴
(︃ )︃
𝑉𝑏 𝑑𝑃𝑔 𝑄𝑙𝑜 𝑅𝑇
(︂ )︂
+ 𝛼𝑜 (𝐿𝑜 − 𝛿) + 𝑃𝑔 𝑗𝑙𝑏 − − ˙ 𝑔𝑜 = 0
𝑚
𝐴 𝑑𝑡 𝐴 𝐴
𝑃𝑏 = 𝑃𝑔 + 𝜌𝑙 𝑔𝛿 𝑠𝑒𝑛𝛽 (2.20)
(︃ )︃ (︃ )︃
𝑉𝑏 𝑑𝑃𝑏 𝑉𝑏 𝑑𝛿 𝑄𝑙𝑜 𝑅𝑇
(︂ )︂
− 𝛼𝑜 (𝐿𝑝 − 𝛿) −𝜌𝑙 𝑔𝑠𝑒𝑛𝛽 − 𝛼𝑜 (𝐿𝑜 − 𝛿) +𝑃𝑏 𝑗𝑙𝑏 − − ˙ 𝑔𝑜 = 0
𝑚
𝐴 𝑑𝑡 𝐴 𝑑𝑡 𝐴 𝐴
(2.21)
𝑑 𝑃𝑔 𝑃𝑔
{︂ }︂
(𝑉 𝑏 + 𝛼𝑜 (𝐿𝑜 − 𝛿)𝐴) + 𝑗𝑔𝑎 𝐴 − 𝑚
˙ 𝑔𝑜 = 0 (2.22)
𝑑𝑡 𝑅𝑇 𝑅𝑇
reescrevendo:
[︃ ]︃
𝑉𝑏 𝑃𝑔 𝑑𝛼𝑜 𝑑𝛿 𝑅𝑇
+ (𝐿𝑜 − 𝛿)𝛼𝑜 + 𝑃𝑔 (𝐿𝑜 − 𝛿) − 𝑃𝑔 𝛼𝑜 + 𝑑𝑃𝑔 𝑗𝑔𝑎 − ˙ 𝑔𝑜 = 0 (2.23)
𝑚
𝐴 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝐴
Relação cinemática entre 𝑗𝑔𝑎 𝑒 𝑑𝛿/𝑑𝑡. Na fronteira entre a região alagada e a região
estratificada, podemos escrever que:
𝑑𝛿
𝑗𝑔𝑎 = −𝛼𝑜 (2.24)
𝑑𝑡
Com a equação (2.24) na equação (2.15), esta última (2.24) pode ser reescrita
na forma:
𝑑𝛼𝑜 𝑄𝑙𝑜
(𝐿𝑜 − 𝛿) = 𝑗𝑙𝑏 − − 𝑗𝑔𝑎 (2.25)
𝑑𝑡 𝐴
A equação (2.17) pode ser reescrita utilizando-se a equação (2.25). Como resultado:
𝑑𝛿
(1 − 𝛼𝑜 ) = −𝑗𝑙𝑏 + 𝑗𝑔𝑎 + 𝑗𝑙𝑎 (2.26)
𝑑𝑡
Por sua vez resulta em uma equação algébrica utilizando-se a equação (2.24),
resultando:
1 − 𝛼𝑜
− 𝑗𝑔𝑎 + 𝑗𝑙𝑏 − 𝑗𝑔𝑎 − 𝑗𝑙𝑎 = 0 (2.27)
𝛼𝑜
Capítulo 2. Modelo de Escoamento Bifásico em Sistema Oleoduto-Riser 34
resultando:
• Líquido:
𝑑𝑃 𝑃 𝑒𝑙 𝑃 𝑒𝑖
− − 𝜏𝑙 + 𝜏𝑖 + 𝜌𝑙 𝑔 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 0 (2.29)
𝑑𝑠 𝐴𝑙 𝐴𝑙
• Gás:
𝑑𝑃 𝑃 𝑒𝑔 𝑃 𝑒𝑖
− − 𝜏𝑔 − 𝜏𝑖 + 𝜌𝑔 𝑔 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 0 (2.30)
𝑑𝑠 𝐴𝑔 𝐴𝑔
(︃ )︃
1 1 𝑃 𝑒𝑙 𝑃 𝑒𝑔
𝜏𝑖 𝑃 𝑒 𝑖 + − 𝜏𝑤,𝑙 + 𝜏𝑤,𝑔 + (𝜌𝑙 − 𝜌𝑔 )𝑔𝑠𝑒𝑛𝛽 = 0 (2.31)
𝐴𝑔 𝐴𝑙 𝐴𝑙 𝐴𝑔
1
𝜏𝑙 = 𝜌𝑙 𝑓𝑙 (𝑅𝑒𝑙 ; 𝜖/𝐷𝑙 )𝑢𝑙𝑜 |𝑢𝑙𝑜 | (2.32)
2
1
𝜏𝑔 = 𝜌𝑔 𝑓𝑔 (𝑅𝑒𝑔 ; 𝜖/𝐷𝑔 )𝑢𝑔𝑜 |𝑢𝑔𝑜 | (2.33)
2
1
𝜏𝑖 = 𝜌𝑔 𝑓𝑖 (𝑢𝑔𝑜 − 𝑢𝑖 )|𝑢𝑔𝑜 − 𝑢𝑖 | (2.34)
2
𝜌𝑙 𝑃 𝑒𝑙 |𝑢𝑙𝑜 |
𝑅𝑒𝑙 = (2.35)
𝜇𝑙
𝜌𝑔 𝑃 𝑒𝑔 |𝑢𝑔𝑜 |
𝑅𝑒𝑔 = (2.36)
𝜇𝑔
com
4𝐴𝑙
𝐷𝑙 = (2.37)
𝑃 𝑒𝑙
4𝐴𝑔
𝐷𝑔 = (2.38)
𝑃 𝑒𝑔 + 𝑃 𝑒𝑖
𝐷𝑔 = (1 − 𝛾)𝜋𝐷 (2.39)
𝐷𝑖 = 𝛾𝑖 𝜋𝐷 (2.40)
Capítulo 2. Modelo de Escoamento Bifásico em Sistema Oleoduto-Riser 36
1
𝛼𝑜 = 1 − 𝛾 + 𝑠𝑒𝑛(2𝜋𝛾) (2.41)
2𝜋
1
𝛾𝑖 = 𝑠𝑒𝑛(𝜋𝛾) (2.42)
𝜋
Como o gás no oleoduto é gás perfeito assim a densidade do gás pode ser
escrita em termos da pressão no gás como 𝜌𝑔 = 𝑃𝑔 /(𝑅𝑇 ). Na primeira configuração,
onde há passagem contínua de gás do oleoduto para o riser, a pressão do gás 𝑃𝑔 é
igual a pressão na base do riser 𝑃𝑏 considerando a pressão do oleoduto constante ao
longo do comprimento e variável com o tempo, temos:
𝑃 𝑔 = 𝑃𝑏 (2.43)
1 𝑄𝑙0
(︂ )︂
𝑗𝑙𝑜 = 𝑗𝑙𝑏 + (2.44)
2 𝐴
(︃ )︃
1 𝑅𝑇 𝑚˙ 𝑔𝑜
𝑗𝑔𝑜 = 𝑗𝑔𝑏 + (2.45)
2 𝑃𝑔 𝐴
𝑃𝑔 = 𝑃𝑏 − 𝜌𝑙 𝑔𝛿𝑠𝑒𝑛𝛽 (2.46)
1 𝑄𝑙𝑜
(︂ )︂
𝑗𝑙𝑜 = 𝑗𝑙𝑏 + (2.47)
2 𝐴
(︃ )︃
1 𝑅𝑇 𝑚˙ 𝑔𝑜
𝑗𝑔𝑜 = 𝑗𝑔𝑎 + (2.48)
2 𝑃𝑔 𝐴
Capítulo 2. Modelo de Escoamento Bifásico em Sistema Oleoduto-Riser 37
𝑃𝑡 = 𝑃𝑠 (2.49)
𝑗𝑙 (𝑠 = 0) = 𝑗𝑙𝑏 (2.50)
𝑗𝑔 (𝑠 = 0) = 𝑗𝑔𝑏 (2.51)
𝑃 (𝑠 = 0) = 𝑃𝑏 (2.52)
𝛼𝑟 (𝑠 = 0) = 𝛼𝑟𝑏 ̸= 𝛼𝑜 (2.53)
A forma discreta das equações para o riser foram obtidas no apêndice A e a forma
adimensional das mesmas foi obtida no apêndice B. O sobrescrito ˜ é referente as
variáveis adimensionalizadas.
𝜕𝑚˜𝑙 ˜
+ 𝑗𝑙𝑡 − ˜𝑗𝑙𝑏 = 0 (2.54)
𝜕 𝑡˜
1
˜𝑙 =
𝑚 [2 − 𝛼𝑟𝑏 − 𝛼𝑟𝑡 ] (2.55)
2
{︁ (︁ )︁
𝑃˜𝑡 − 𝑃˜𝑏 + 1
2
[(1 − 𝛼𝑟𝑡 ) + 𝑃˜𝑡 𝛼𝑟𝑡 ] Π𝐺𝑠𝑒𝑛𝜃 + 2Π𝐹 𝑓𝑚 (𝑅𝑒𝑚𝑡 ; 𝜖/𝐷)˜𝑗𝑡 |˜𝑗𝑡 |
(︁ )︁}︁
+[(1 − 𝛼𝑟𝑏 ) + 𝑃˜𝑏 𝛼𝑟𝑏 ] Π𝐺𝑠𝑒𝑛𝜃 + 2Π𝐹 𝑓𝑚 (𝑅𝑒𝑚𝑡 ; 𝜖/𝐷)˜𝑗𝑏 |˜𝑗𝑏 | =0 (2.57)
˜ ˜ (︁
[︃ ]︃
𝛼𝑟𝑏 [︁ ˜ ˜¯ 𝑜 𝑃˜𝑡˜𝑗𝑔𝑡 − 𝑃˜𝑏˜𝑗𝑔𝑏 + 𝑃𝑡 + 𝑃𝑏 ˜𝑗𝑙𝑡 − ˜𝑗𝑙𝑏 = 0 (2.60)
(︁ )︁]︁ )︁
𝑚˙ 𝑔𝑜 − 𝑃˜𝑏˜𝑗𝑔𝑏 − 𝑃˜𝑏 ˜𝑗𝑙𝑏 − 1 + 𝛼
2 2
Capítulo 2. Modelo de Escoamento Bifásico em Sistema Oleoduto-Riser 39
𝐿𝑜 𝑑𝛼𝑜 ˜
− + 𝑗𝑙𝑏 − 1 = 0
𝐿𝑟 𝑑𝑡˜
˜𝑗𝑔 ˜𝑗𝑔 𝛾𝑖 𝛾 (1 − 𝛾) 1
𝑃˜𝑔 𝑓𝑖 ( −˜ 𝑢𝑖 )| −˜ 𝑢𝑖 | −𝑓𝑙 ˜𝑗𝑙 |˜𝑗𝑙 | +𝑃˜𝑔 𝑓𝑔 ˜𝑗𝑔 |˜𝑗𝑔 | + Π𝐷(1−𝑃˜𝑔 )𝑠𝑒𝑛𝛽 = 0
𝛼𝑜 𝛼𝑜 𝛼𝑜 (1 − 𝛼𝑜 ) (1 − 𝛼𝑜 )3 𝛼𝑜3 2
(2.61)
𝑃𝑠
𝑃˜𝑡 = (2.62)
𝜌𝑙 𝑅𝑇
𝑑𝑚˜𝑙 ˜
+ 𝑗𝑙𝑡 − ˜𝑗𝑙𝑏 = 0 (2.63)
𝑑𝑡
1
˜ 𝑙 = [2 − 𝛼𝑟𝑡 ]
𝑚 (2.64)
2
𝐿𝑜 ˜ 𝑑𝛼𝑜 ˜
(︂ )︂
−𝛿 = 𝑗𝑙𝑏 − 1 − ˜𝑗𝑔𝑎 (2.68)
𝐿𝑟 𝑑𝛿˜
(︁ (︁ )︁)︁ ˜ (︁ (︁ )︁)︁ ˜
𝐿𝑒 − 𝛼𝑜 𝐿𝑜
𝐿𝑟
− 𝛿˜ 𝑃𝑏
𝑑𝑡˜
− Π𝐺𝑠𝑒𝑛𝛽 𝐿𝑒 − 𝛼𝑜 𝐿𝑜
𝐿𝑟
− 𝛿˜ 𝑑𝛿
𝑑𝑡˜
+
(︁ )︁ (︁ )︁
˜
+ 𝑃˜𝑏 − Π𝐺𝛿𝑠𝑒𝑛𝛽 ˜𝑗𝑙𝑏 − 1 − ˜𝑗𝑙𝑏 − 𝑚
˙ 𝑔𝑜 = 0 (2.69)
𝑑𝛿˜
𝛼𝑜 = −˜𝑗𝑔𝑎 (2.70)
𝑑𝑡˜
˜𝑗𝑔 ˜𝑗𝑔 𝛾𝑖 𝛾 (1 − 𝛾) 1
𝑃˜𝑔 𝑓𝑖 ( −˜ 𝑢𝑖 )| −˜ 𝑢𝑖 | −𝑓𝑙 ˜𝑗𝑙 |˜𝑗𝑙 | +𝑃˜𝑔 𝑓𝑔 ˜𝑗𝑔 |˜𝑗𝑔 | + Π𝐷(1−𝑃˜𝑔 )𝑠𝑒𝑛𝛽 = 0
𝛼𝑜 𝛼𝑜 𝛼𝑜 (1 − 𝛼𝑜 ) (1 − 𝛼𝑜 )3 𝛼𝑜3 2
(2.72)
Capítulo 2. Modelo de Escoamento Bifásico em Sistema Oleoduto-Riser 41
˜𝑗𝑔𝑏 = 0 (2.73)
𝛼𝑟𝑏 = 0 (2.74)
𝛿˜ = 0 (2.75)
˜𝑗𝑔𝑎 = 0 (2.76)
˜𝑗𝑙𝑎 = 0 (2.77)
verno da primeira configuração (𝛿˜ = 0) e assume que no limite 𝑡˜ → 𝑡˜− 0 , temos que
𝛼𝑏 → 0 e 𝑗˜𝑙𝑏 → 0. Isso implica que em 𝑡˜ = 𝑡0 as equações da primeira configuração
deixam de ser válidas, mas a integração numérica pode ser continuada se as equa-
ções da segunda configuração forem utilizadas. A solução no instante 𝑡˜ = 𝑡0 serve de
condição inicial à segunda configuração. Estas são as condições de transição. Na tran-
sição, a maioria das variáveis são contínuas, descontinuidades podem aparecer nas
velocidades superficiais na base do riser e na fração de vazio. Suponha que 𝑡0 seja o
instante onde ocorre transição de uma configuração à outra. Se em 𝑡0 ocorre a tran-
sição da segunda configuração (𝛿˜ < 0) à primeira configuração (𝛿˜ = 0), a velocidade
superficial no instante 𝑡+
0 pode ser determinada da seguinte forma:
𝑑𝛿 − + 𝑑𝛿 −
+
𝑗𝑔𝑠 +
= 𝑗𝑔𝑏 +
, 𝑗𝑙𝑎 = 𝑗𝑙𝑏+ , 𝑗𝑔𝑏
+
= −𝛼𝑜 , 𝑗𝑙𝑏 = 𝑗𝑙𝑏− + 𝛼𝑜 (2.78)
𝑑𝑡 𝑑𝑡
−
+
𝑗𝑔𝑏 +
= 𝑗𝑔𝑎 = 𝑗𝑔𝑏 +
= 0, 𝑗𝑙𝑎 = 𝑗𝑙𝑏+ = 𝑗𝑙𝑏− (2.79)
𝜕
M(x) x = h(x) (2.80)
𝜕𝑡
Capítulo 2. Modelo de Escoamento Bifásico em Sistema Oleoduto-Riser 43
onde x𝑇 = {˜𝑗𝑙𝑏 ˜𝑗𝑙𝑡 ˜𝑗𝑙𝑎 ˜𝑗𝑔𝑏 ˜𝑗𝑔𝑡 ˜𝑗𝑔𝑎 𝑃˜𝑏 𝛼𝑟𝑏 𝛼𝑟𝑡 𝛼𝑜 𝑚 ˜ Os elementos não nulos da matriz
˜ 𝑙 𝛿}.
M(x) são:
M1,11 = 1 (2.81)
𝐿𝑜
M3,07 = (2.83)
𝐿𝑟
˜𝑗𝑙𝑏 − ˜𝑗𝑙𝑡
(︃ )︃
h2 = 𝑃˜𝑏˜𝑗𝑔𝑏 − 𝑃˜𝑡˜𝑗𝑔𝑡 + (𝑃˜𝑏 + 𝑃˜𝑡 ) (2.85)
2
h3 = ˜𝑗𝑙𝑏 − 1 (2.86)
˜ ˜ (︁
[︃ ]︃
𝛼𝑟𝑏 [︁ ˜ ˜¯ 𝑜 𝑃˜𝑡˜𝑗𝑔𝑡 − 𝑃˜𝑏˜𝑗𝑔𝑏 + 𝑃𝑡 + 𝑃𝑏 ˜𝑗𝑙𝑡 − ˜𝑗𝑙𝑏
(︁ )︁]︁ )︁
h4 = 𝑚˙ 𝑔𝑜 − 𝑃˜𝑏 ˜𝑗𝑔𝑏 + ˜𝑗𝑙𝑏 − 1 + 𝛼 (2.87)
2 2
{︁ (︁ )︁
h5 = 𝑃˜𝑡 − 𝑃˜𝑏 + 1
2
[(1 − 𝛼𝑟𝑡 ) + 𝑃˜𝑡 𝛼𝑟𝑡 ] Π𝐺𝑠𝑒𝑛𝜃 + 2Π𝐹 𝑓𝑚 (𝑅𝑒𝑚𝑡 ; 𝜖/𝐷)˜𝑗𝑡 |˜𝑗𝑡 |
(︁ )︁
+[(1 − 𝛼𝑟𝑏 ) + 𝑃˜𝑏 𝛼𝑟𝑏 ] Π𝐺𝑠𝑒𝑛𝜃 + 2𝜋𝐹 𝑓𝑚 (𝑅𝑒𝑚𝑏; 𝜖/𝐷)˜𝑗𝑏 |˜𝑗𝑏 | (2.88)
˜𝑗𝑔 ˜𝑗𝑔 𝛾𝑖 𝛾 (1 − 𝛾) 1
h8 = 𝑃˜𝑔 𝑓𝑖 ( −˜ 𝑢𝑖 )| −˜ 𝑢𝑖 | −𝑓𝑙 ˜𝑗𝑙 |˜𝑗𝑙 | +𝑃˜𝑔 𝑓𝑔 ˜𝑗𝑔 |˜𝑗𝑔 | + 𝜋𝐷 (1−𝑃˜𝑔 )𝑠𝑒𝑛𝛽
𝛼𝑜 𝛼𝑜 𝛼𝑝 (1 − 𝛼𝑜 ) (1 − 𝛼𝑜 )3 𝛼𝑜3 2
(2.91)
1
˜𝑙 −
h9 = 𝑚 [2 − 𝛼𝑟𝑏 − 𝛼𝑟𝑡 ] (2.92)
2
h10 = 𝛿˜ (2.93)
onde 𝑃˜𝑔 , ˜𝑗𝑔 e ˜𝑗𝑙 na equação (2.91) estão relacionadas as variáveis 𝑃˜𝑏 , ˜𝑗𝑔𝑏 e ˜𝑗𝑙𝑏 através
das equações:
˜𝑗𝑙 = 1 ˜𝑗𝑙𝑏 + 1
(︁ )︁
(2.97)
2
˜˙ 𝑔𝑜
(︃ )︃
˜𝑗𝑔 = 1 ˜𝑗𝑔𝑏 + 𝑚 (2.98)
2 𝑃˜𝑔
até a décima segunda linha temos a parte algébrica do sistema de equações algébrico-
diferencial, dadas pelas equações ( B.23), (B.24), (B.31), (B.25), (B.34), (2.73) e (2.74).
Esse conjunto de doze equações pode ser escrito na forma dada pela equação (2.80)
com x𝑇 = {˜𝑗𝑙𝑏 ˜𝑗𝑙𝑡 ˜𝑗𝑙𝑎 ˜𝑗𝑔𝑏 ˜𝑗𝑔𝑡 𝑃˜𝑏 𝑃˜𝑡 𝛼𝑟𝑏 𝛼𝑟𝑡 𝛼𝑜 𝑚 ˜ Os elementos não nulos da
˜ 𝑙 𝛿}.
matriz M(x) são:
M1,11 = 1 (2.99)
𝐿𝑜 ˜
M2,10 = −𝛿 (2.100)
𝐿𝑟
𝐿𝑜 ˜
M3,07 = 𝐿𝑒 − 𝛼𝑝 ( − 𝛿) (2.101)
𝐿𝑟
𝐿𝑜 ˜
(︂ )︂
M3,12 = −Π𝐺 𝑠𝑒𝑛𝛽 𝐿𝑒 − 𝛼𝑝 ( − 𝛿) (2.102)
𝐿𝑟
M4,12 = 𝛼𝑜 (2.103)
(︁ )︁ (︁ )︁
h3 = 𝑚 ˜
˜˙ 𝑔𝑜 − 𝑃˜𝑏 − 𝜋𝐺 𝛿𝑠𝑒𝑛𝛽 ˜𝑗𝑙𝑏 + ˜𝑗𝑔𝑎 − 1 (2.106)
h4 = −˜𝑗𝑔𝑎 (2.107)
Capítulo 2. Modelo de Escoamento Bifásico em Sistema Oleoduto-Riser 46
{︁ (︁ )︁
h5 = 𝑃˜𝑡 − 𝑃˜𝑏 + 1
2
[(1 − 𝛼𝑟𝑡 ) + 𝑃˜𝑡 𝛼𝑟𝑡 ] Π𝐺𝜃 + 2Π𝐹 𝑓𝑚 (𝑅𝑒𝑚𝑡 ; 𝜖/𝐷)˜𝑗𝑡 |˜𝑗𝑡 |
(︁ )︁
+[(1 − 𝛼𝑟𝑏 ) + 𝑃˜𝑏 𝛼𝑟𝑏 ] Π𝐺𝑠𝑒𝑛𝜃 + 2Π𝐹 𝑓𝑚 (𝑅𝑒𝑚𝑏 ; 𝜖/𝐷)˜𝑗𝑏 |˜𝑗𝑏 | (2.108)
𝑃˜𝑡 + 𝑃˜𝑏 ˜
h6 = 𝑃˜𝑡˜𝑗𝑔𝑡 + (𝑗𝑙𝑡 − ˜𝑗𝑙𝑏 ) (2.109)
2
˜𝑗𝑔 ˜𝑗𝑔 𝛾𝑖 𝛾 (1 − 𝛾) 1
h8 = 𝑃˜𝑔 𝑓𝑖 ( −˜ 𝑢𝑖 )| −˜ 𝑢𝑖 | −𝑓𝑙 ˜𝑗𝑙 |˜𝑗𝑙 | +𝑃˜𝑔 𝑓𝑔 ˜𝑗𝑔 |˜𝑗𝑔 | + 𝜋𝐷 (1−𝑃˜𝑔 )𝑠𝑒𝑛𝛽
𝛼𝑜 𝛼𝑝 𝛼𝑝 (1 − 𝛼𝑜 ) (1 − 𝛼𝑜 )3 𝛼𝑜3 2
(2.111)
1
˜𝑙 −
h9 = 𝑚 [2 − 𝛼𝑟𝑡 ] (2.112)
2
onde 𝑃˜𝑔 , ˜𝑗𝑔 e ˜𝑗𝑙 na equação (2.111) estão relacionadas as variáveis 𝑃˜𝑏 , ˜𝑗𝑔𝑏 e ˜𝑗𝑙𝑏
através das equações:
˜
𝑃˜𝑔 = 𝑃˜𝑏 − Π𝐺𝛿𝑠𝑒𝑛𝛽 (2.116)
Capítulo 2. Modelo de Escoamento Bifásico em Sistema Oleoduto-Riser 47
˜𝑗𝑙 = 1 ˜𝑗𝑙𝑎 + 1
(︁ )︁
(2.117)
2
˜˙ 𝑔𝑜
(︃ )︃
˜𝑗𝑔 = 1 ˜𝑗𝑔𝑎 + 𝑚
(2.118)
2 𝑃˜𝑏 − Π𝐺𝛿˜ 𝑠𝑒𝑛𝛽
𝜕
M(x) x = h(x, Λ) (2.119)
𝜕𝑡
Onde
{︁ }︁
˜ 𝑙 𝛿˜ ˜𝑗𝑙𝑎 ˜𝑗𝑔𝑎
x𝑇 = ˜𝑗𝑙𝑏 ˜𝑗𝑙𝑡 ˜𝑗𝑔𝑏 ˜𝑗𝑔𝑡 𝑃˜𝑏 𝑃˜𝑡 𝛼𝑟𝑏 𝛼𝑟𝑡 𝑚 (2.120)
ẋ = f (x, y, Λ) (2.121)
0 = g(x, y, Λ) (2.122)
Com
{︁ }︁
xT = 𝑃˜𝑏 𝛼𝑜 𝑚
˜𝑙 (2.123)
{︁ }︁
y𝑇 = ˜𝑗𝑙𝑏 ˜𝑗𝑙𝑡 ˜𝑗𝑔𝑏 ˜𝑗𝑔𝑡 𝛼𝑟𝑏 𝛼𝑟𝑡 𝛿˜ ˜𝑗𝑙𝑎 ˜𝑗𝑔𝑎 (2.124)
e
Capítulo 2. Modelo de Escoamento Bifásico em Sistema Oleoduto-Riser 48
{︁ }︁
˜ 𝑙 𝛿˜
x𝑇 = 𝑃˜𝑏 𝛼𝑜 𝑚 (2.126)
{︁ }︁
y𝑇 = ˜𝑗𝑙𝑏 ˜𝑗𝑙𝑡 ˜𝑗𝑔𝑏 ˜𝑗𝑔𝑡 𝛼𝑟𝑏 𝛼𝑟𝑡 ˜𝑗𝑔𝑎 ˜𝑗𝑙𝑎 (2.127)
3 ANÁLISE DINÂMICA
h(x* ) = 0 (3.5)
onde o vetor h(x) é dado pelo conjunto de equações descritas no final da seção 2.6.
A equação (3.5) pode ser escrita em termos de suas componentes como:
𝑃𝑏* 𝑗𝑔𝑏
*
− 𝑃𝑡* 𝑗𝑔𝑡
*
=0 (3.7)
𝑗𝑙𝑏* − 1 = 0 (3.8)
Capítulo 3. Análise dinâmica 53
˜˙ 𝑔𝑜 − 𝑃𝑏* 𝑗𝑔𝑏
𝑚 *
=0 (3.9)
𝑃𝑡* − 𝑃𝑏* + 21 {[(1 − 𝛼𝑟𝑡 ) + 𝑃𝑡* 𝛼𝑟𝑡 ] (Π𝐺𝑠𝑒𝑛𝜃 + 2Π𝐹 𝑓𝑚 (𝑅𝑒𝑚𝑡 ; 𝜖/𝐷)𝑗𝑡* |𝑗𝑡* |)
+[(1 − 𝛼𝑟𝑏 ) + 𝑃𝑏* 𝛼𝑟𝑏 ] (Π𝐺𝑠𝑒𝑛𝜃 + 2Π𝐹 𝑓𝑚 (𝑅𝑒𝑚𝑏 ; 𝜖/𝐷)𝑗𝑏* |𝑗𝑏* |)} = 0 (3.10)
*
𝑗𝑔𝑏 *
− 𝛼𝑟𝑏 (𝐶𝑑𝑏 𝑗𝑏* + 𝑈˜ 𝑑𝑏 ) = 0 (3.11)
*
𝑗𝑔𝑡 *
− 𝛼𝑟𝑡 (𝐶𝑑𝑡 𝑗𝑡* + 𝑈˜ 𝑑𝑡 ) = 0 (3.12)
𝑃𝑠
𝑃𝑡* − =0 (3.13)
𝜌𝑙 𝑅𝑇
𝑗* 𝑗* 𝛾𝑖 𝛾
𝑃𝑔* 𝑓𝑖 ( 𝛼𝑔* − 𝑢*𝑖 )| 𝛼𝑔* − 𝑢*𝑖 | 𝛼* (1−𝛼 * *
* ) − 𝑓𝑙 𝑗𝑙 |𝑗𝑙 | (1−𝛼* )3
𝑜 𝑜 𝑜 𝑜 𝑜
(1 − 𝛾) 1
+𝑃𝑔* 𝑓𝑔 𝑗𝑔* |𝑗𝑔* | * 3
+ 𝜋𝐷 (1 − 𝑃𝑔* )𝑠𝑒𝑛𝛽 = 0 (3.14)
(𝛼𝑜 ) 2
1
˜ *𝑙 −
𝑚 *
[2 − 𝛼𝑟𝑏 *
− 𝛼𝑟𝑡 ]=0 (3.15)
2
onde 𝑃𝑔* , 𝑗𝑔* e 𝑗𝑙* na equação (3.14) estão relacionadas as variáveis 𝑃𝑏* , 𝑗𝑔𝑏
*
e 𝑗𝑙𝑏* através
das equações:
1 *
𝑗𝑙* = (𝑗 + 1) (3.17)
2 𝑙𝑏
Capítulo 3. Análise dinâmica 54
˜˙ 𝑔𝑜
(︃ )︃
1 * 𝑚
𝑗𝑔* = 𝑗𝑔𝑏 + * (3.18)
2 𝑃𝑔
A partir das equações (3.12) e (3.13), conclui-se que 𝑗𝑙𝑏* = 1 e que 𝑃𝑡* = 𝜌𝑙𝑃𝑅𝑇
𝑠
.
Esse resultado mais a equação (3.6) implica que 𝑗𝑙𝑡* = 1. As equações (3.8) e (3.7)
implicam que
𝑃𝑡* 𝑗𝑔,𝑡
*
= 𝑃𝑏* 𝑗𝑔𝑏
* ˜˙ 𝑔𝑜 .
=𝑚 (3.19)
* 𝜌𝑙 𝑅𝑇 𝑚˜˙ 𝑔𝑜
𝑗𝑔𝑡 = (3.20)
𝑃𝑠
e que
*
˜˙ 𝑔𝑜
𝑚
𝑗𝑔𝑏 = . (3.21)
𝑃𝑏*
*
Os resultados 𝑗𝑙𝑡* = 1 e 𝑗𝑔𝑡 dado pela equação (3.20) mais a equação (3.11) implicam
que
𝜌𝑙 𝑅𝑇 𝑚˜˙ 𝑔𝑜
* 𝑃𝑠
𝛼𝑟𝑡 = [︁ (︁ ˜
)︁ ]︁ . (3.22)
𝐶𝑑𝑡 1 + 𝜌𝑙 𝑅𝑇𝑃𝑠𝑚˙ 𝑔𝑜 + 𝑈˜ 𝑑𝑡
*
Combinando as equações (3.10) e (3.19), a fração de vazio 𝛼𝑟,𝑡 pode ser es-
*
crita como função da pressão na base do riser 𝑃𝑏 como
˜˙ 𝑔𝑜
𝑚
* 𝑃𝑏*
𝛼𝑟𝑏 = [︂ (︂
˜˙ 𝑔𝑜
)︂ ]︂ . (3.23)
𝐶𝑑𝑏 1 + 𝑚
𝑃𝑏*
+ 𝑈˜ 𝑑𝑏
Ela é utilizada para se obter 𝑃𝑏* . Uma vez obtido 𝑃𝑏* , as equações (3.21) e (3.23) são
*
utilizadas, respectivamente, para obter 𝑗𝑔𝑏 e 𝛼𝑟𝑏 . Uma vez que o valor das variáveis na
base do riser foram determinadas, a equação (3.14) mais as equações (3.16)-(3.18)
são utilizadas para determinar 𝛼𝑜* . Finalmente, a equação (3.15) é utilizada para obter
𝑚*𝑙 . Assim, o estado estacionário é determinado.
𝜕
M (x, 𝑡) x = h (x) (3.24)
𝜕𝑡
onde x𝑇 = {˜𝑗𝑙𝑏 ˜𝑗𝑙𝑡 ˜𝑗𝑔𝑏 ˜𝑗𝑔𝑡 ˜𝑗𝑙𝑎˜𝑗𝑔𝑎 𝑃˜𝑏 𝑃˜𝑡 𝛼𝑟,𝑏 𝛼𝑟𝑡 𝛼𝑜 𝑚
˜ 𝑙 }. Seja x* o estado estacionário.
Escreve-se o vetor das variáveis dependentes como o estado estacionário mais uma
perturbação x̄ e substitui-se na equação (3.24), que resulta em
𝜕
M(x* , 𝑡)) x̄ = h(x* ) + x̄ (3.25)
𝜕𝑡
pois
𝜕 *
x =0
𝜕𝑡
[︃ ]︃
* 𝜕 𝜕h * (︁ )︁
M (x , 𝑡) x̄ = x x̄ + 𝑂 |x̄|2 (3.26)
𝜕𝑡 𝜕x
⏟ ⏞
J(x* )
𝜕h
onde é o jacobiano do vetor h
𝜕x
Apresenta-se as componentes não nulas da matriz J(x* ) no Apêndice C
⎡ ⎤
I 0 ⎦
RM(x* )Q = ⎣ (3.27)
0 N
⎡ ⎤
C 0 ⎦
RJ(x* )Q = ⎣ (3.28)
0 I
onde escreveu-se x̄T = {y1𝑇 y2𝑇 }. O primeiro bloco da equação (3.29) implica na equa-
Capítulo 3. Análise dinâmica 57
ção
𝑑
y1 = Cy1 (3.30)
𝑑𝑡
onde 𝜆𝑛 são os autovalores finitos do lápis matricial (M, J). O segundo bloco da equa-
ção (3.29) implica na equação
𝑑
N ȳ2 = ȳ2 (3.32)
𝑑𝑡
⎧ ⎫
⎪
⎪
⎪
⎪
𝜁1 exp(𝜆1 𝑡) ⎪
⎪
⎪
⎪
⎪ ⎪
𝜁2 exp(𝜆2 𝑡)
⎪
⎪ ⎪
⎪
⎪
⎪ ⎪
⎪
⎪
⎪ ⎪
⎪
𝜁3 exp(𝜆3 𝑡)
⎪
⎨ ⎪
⎬
x̄ = Q−1 y = Q−1 (3.34)
⎪
⎪
⎪
⎪
0 ⎪
⎪
⎪
⎪
⎪ ⎪
...
⎪
⎪ ⎪
⎪
⎪
⎪ ⎪
⎪
⎪
⎪ ⎪
⎪
0
⎪
⎩ ⎪
⎭
Temos também os mapas de Poincaré que são usados para descobrir órbi-
tas periódicas e estudar a estabilidade destas. Pode também ser utilizado para pre-
ver a possibilidade de comportamento caótico, como fonte temos (MOEHLIS; JOSIC;
SHEA-BROWN, 2006).
Uma leitura interessante é (VENKATASUBRAMANIAN; SCHATTLER; ZABORSKY,
1995) que fornece uma visão geral taxonômica da teoria de DAE para grandes siste-
mas. O artigo é basicamente sobre teoria da dinâmica de DAE. Uma motivação são
sistemas de potencia, redes elétricas. Fornece a base para métodos de estabilidade
transitória de Lyapunov. O estado estacionário sofre perda de estabilidade local é ca-
racterizando na forma de três bifurcações principais, Sadle node, Hopf e uma nova
bifurcação que não ocorre em ODEs.
4 RESULTADOS
• (0,3 ; 0,541) temos a bifurcação onde o estado estacionário passa de foco instá-
vel;
• círculo azul claro (cian) com preenchimento sólido, intermitência severa SS2;
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.1 Conclusões
5.2 Discussões
O uso dos integradores ODE23, ODE23t e ODE15i, que deveriam ser capa-
zes de integrar DAEs de índice um no domínio do tempo, do pacote Matlab 2021 se
mostrou infrutífero, mesmo seguindo recomendações de(SHAMPINE; REICHELT; KI-
ERZENKA, 1999) . Logo não foi possível dar sequencia a análise dinâmica do sistema,
como a determinação de bacias de atração e mapas de Poincaré.
Os gráficos do capítulo 3 podem ser melhorados com uso de linhas de frontei-
ras entre as regiões
Uma sugestão de trabalho futuro seria desenvolver abordagem numérica para
integração das equações no domínio do tempo, já que não conseguimos fazer isso até
agora. Uma possível abordagem seria montar rotina que resolva as equações algébri-
cas em função das variáveis cujos diferenciais no tempo aparecem nas equações de
governo do escoamento no sistema oleoduto-riser e utilizar essa rotina a cada passo
temporal para obter as variáveis puramente algébricas a partir das variáveis cujos di-
ferenciais no tempo aparecem nas equações. Isso permite integrar a DAE no domínio
do tempo como se fosse uma ODE e os solvers tradicionais para integração de ODEs
devem funcionar de forma adequada.
80
REFERÊNCIAS
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slugging in an air–water two-phase flow. International Journal of Multiphase Flow,
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air–water pipeline–riser systems. International journal of multiphase flow, Elsevier,
v. 36, n. 8, p. 643–660, 2010.
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ROWITZ, J. Understanding void fraction in steady state and dynamic environments.
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offshore oil and gas productions: A review study. International Journal of Multiphase
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TAITEL, Y.; DUKLER, A. E. A model for predicting flow regime transitions in horizontal
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experiments and modeling. International journal of multiphase flow, Elsevier, v. 16,
n. 1, p. 57–68, 1990.
𝜕𝛼𝑟𝑏 𝜕𝑗𝑙𝑏
− + =0 (A.1)
𝜕𝑡 𝜕𝑠
𝜕 𝜕
(𝑃𝑏 𝛼𝑟𝑏 ) + (𝑃𝑏 𝑗𝑔𝑏 ) = 0 (A.2)
𝜕𝑡 𝜕𝑠
𝜕𝑃𝑏 𝑃𝑏 2
(︂ )︂
− − [𝜌𝑙 (1 − 𝛼𝑟𝑏 ) + 𝛼𝑟𝑏 ] 𝑔 sin 𝜃(𝑠 = 0) + 𝑓𝑚 (𝑅𝑒𝑚𝑏 ; 𝜖/𝐷)𝑗𝑏 |𝑗𝑏 | = 0 (A.3)
𝜕𝑠 𝑅𝑇 𝐷
𝑑𝛼𝑝 𝑄𝑙𝑜
−𝜌𝑙 𝐿𝑜 + 𝜌𝑙 𝑗𝑙𝑏 − 𝜌𝑙 =0 (A.5)
𝑑𝑡 𝐴
(︃ )︃
𝑉𝑏 𝑑𝑃𝑏 𝑑𝛼𝑜 ˙ 𝑔𝑜 𝑅𝑇
𝑚
+ 𝛼𝑝 𝐿𝑜 + 𝑃𝑏 𝐿 𝑜 + 𝑃𝑏 𝑗𝑔,𝑏 − =0 (A.6)
𝐴 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝐴
𝜕𝛼𝑟𝑏 𝜕𝑗𝑙𝑏
= , (A.7)
𝜕𝑡 𝜕𝑠
𝑑𝑃𝑏 𝑑𝛼𝑟𝑏 𝜕
𝛼𝑟𝑏 + 𝑃𝑏 = − (𝑃𝑏 𝑗𝑔𝑏 ), (A.8)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝜕𝑠
𝑑𝛼𝑜 𝑄𝑙𝑜
𝜌 𝑙 𝐿𝑜 = 𝜌𝑙 𝑗𝑙𝑏 − 𝜌𝑙 , (A.9)
𝑑𝑡 𝐴
𝑑𝑃𝑏 𝑑𝛼𝑝 ˙ 𝑔𝑜 𝑅𝑇
𝑚
¯𝑜
𝛼 + 𝑃𝑏 𝐿 𝑝 = − 𝑃𝑏 𝑗𝑔𝑏 (A.10)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝐴
onde 𝛼¯ 𝑜 = 𝑉 𝑏/𝐴 + 𝛼𝑜 𝐿𝑜 . Vamos multiplicar a equação (A.7) por 𝛼𝑟𝑏 e subtrair o resul-
tado da equação (A.8). Multiplicando a equação (A.9) por 𝑃𝑏 /𝜌𝑙 e subtrair o resultado
da equação (A.9). O resultado é o conjunto de equações:
𝜕𝛼𝑟𝑏 𝜕𝑗𝑙𝑏
= , (A.11)
𝜕𝑡 𝜕𝑠
𝑑𝑃𝑏 𝜕 𝜕𝑗𝑙𝑏
𝛼𝑟𝑏 = − (𝑃𝑏 𝑗𝑔𝑏 ) − 𝑃𝑏 , (A.12)
𝑑𝑡 𝜕𝑠 𝜕𝑠
𝑑𝛼𝑜 𝑄𝑙𝑜
𝜌 𝑙 𝐿𝑜 = 𝜌𝑙 𝑗𝑙,𝑏 − 𝜌𝑙 , (A.13)
𝑑𝑡 𝐴
𝑑𝑃𝑏 ˙ 𝑔𝑜 𝑅𝑇
𝑚 𝑄𝑙𝑜
(︂ )︂
˜𝑜
𝛼 += − 𝑃𝑏 𝑗𝑔𝑏 − 𝑃𝑏 𝑗𝑙𝑏 − (A.14)
𝑑𝑡 𝐴 𝐴
(︃ )︃
˙ 𝑔𝑜 𝑅𝑇
𝑚 𝑄𝑙𝑜 ¯𝑜
𝛼 𝜕 𝜕𝑗𝑙𝑏
(︂ )︂
− 𝑃𝑏 𝑗𝑔𝑏 − 𝑃𝑏 𝑗𝑙𝑏 − − (𝑃𝑏 𝑗𝑔𝑏 ) + 𝑃𝑏 =0
𝐴 𝐴 𝛼𝑟𝑏 𝜕𝑠 𝜕𝑠
Apêndice A. Apêndices -Redução Local de Índice e Modelo Simplificado 85
(︃ )︃
˙ 𝑔𝑜 𝑅𝑇
𝑚 𝑄𝑙𝑜 𝜕 𝜕𝑗𝑙𝑏
[︂ (︂ )︂]︂
𝛼𝑟𝑏 − 𝑃𝑏 𝑗𝑔𝑏 − 𝑃𝑏 𝑗𝑙𝑏 − −𝛼
¯𝑝 (𝑃𝑏 𝑗𝑔𝑏 ) + 𝑃𝑏 =0 (A.15)
𝐴 𝐴 𝜕𝑠 𝜕𝑠
Nesse caso não há passagem de gás do oleoduto para o riser, logo a veloci-
dade superficial do gás na base do riser 𝑗𝑔𝑏 e a fração de vazio na base do do riser
𝛼𝑟𝑏 são nulos. Então, na base do riser (𝑠 = 0) a equação de conservação de massa
de gás no riser não faz sentido pois só há passagem de líquido. Logo o modelo do
riser restrito a base é composto pela equação de conservação de massa do líquido
e equação da quantidade de movimento linear. O modelo contínuo do riser restrito a
base do mesmo (𝑠 = 0):
𝜕𝑗𝑙𝑏
= 0, (A.16)
𝜕𝑠
𝜕𝑃𝑏 2
(︂ )︂
− 𝜌𝑙 𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃(𝑠 = 0) + 𝑓𝑚 (𝑅𝑒𝑚𝑏 ; 𝜖/𝐷)𝑗𝑙𝑏 |𝑗𝑙𝑏 | = 0 (A.17)
𝜕𝑠 𝐷
𝜌𝑙 𝐷𝑄𝑙𝑜
𝑅𝑒𝑚𝑏 = |𝑗𝑙𝑏 | (A.18)
𝐴𝜇𝑙
𝑑𝛼𝑝 𝑄𝑙𝑜
(𝐿𝑜 − 𝛿) − 𝑗𝑙𝑏 + + 𝑗𝑔𝑎 = 0 (A.19)
𝑑𝑡 𝐴
𝑄𝑙𝑜 𝑅𝑇
(︂ )︂
+ (𝑃𝑏 − 𝜌𝑙 𝑔𝑠𝑒𝑛𝛽) 𝑗𝑙𝑏 − + 𝑗𝑔𝑎 − ˙ 𝑔𝑜 = 0
𝑚 (A.20)
𝐴 𝐴
𝑑𝛿
𝛼𝑜 = 𝑗𝑔𝑎 (A.21)
𝑑𝑡
• Relação de equilíbrio local para o oleoduto dada pela equação (2.35) em função
de 𝑗𝑙𝑏 , 𝑃𝑏 , 𝑗𝑙𝑎 , 𝑗𝑔𝑎 , 𝛿 𝑒 𝛼𝑜
Note que o modelo descrito na seção 2.1 acima é formado por equações dife-
renciais parciais ao longo do comprimento do riser, mas as equações de governo do
escoamento para o oleoduto são equações algébrico-diferenciais como constata-se na
seção 2.3. Logo, para que as equações de governo do escoamento no riser tenham
a mesma natureza que as equações de governo do escoamento no oleoduto, vamos
obter um modelo simplificado para as equações do escoamento no riser. Vamos inte-
grar as equações (A.1), (A.2) e (A.3) ao longo de 𝑠 da base do riser (𝑠 = 0) até o topo
do riser (𝑠 = 𝐿𝑟 ). Assume-se que o riser é retilíneo e tem angulo de inclinação 𝜃. Esse
processo resulta em três equações algébrico diferenciais em termos dos valores das
variáveis dependentes na base do riser e no topo do riser. Esse processo depende
do fato de o oleoduto sofrer ou não alagamento parcial, pois no caso com alagamento
parcial só há líquido na base do riser e 𝛼𝑟 = 𝑗𝑔𝑏 = 0. Então a lei de fechamento cine-
mática fixando a velocidade relativa entre as fases só será imposta no topo do riser
quando existir alagamento parcial do oleoduto, mas deve ser imposta também na base
do riser quando não existir alagamento parcial do oleoduto. Vamos então dividir essa
seção em duas subseções, a primeira para o caso onde há passagem contínua de
gás do oleoduto para o riser e a segunda para o caso em que há alagamento parcial
do oleoduto e somente líquido na base do riser.
Os integrais que não foram avaliados de modo exato são aproximados pela regra
trapezoidal. Então:
{︃ }︃
𝐿𝑟 𝜕𝛼𝑟𝑡 𝜕𝛼𝑟𝑏
− + + 𝑗𝑙𝑡 − 𝑗𝑙𝑏 = 0 (A.23)
2 𝜕𝑡 𝜕𝑡
Apêndice A. Apêndices -Redução Local de Índice e Modelo Simplificado 88
Os integrais que não foram avaliados de modo exato são aproximados pela regra
trapezoidal. Então:
{︃ }︃
𝐿𝑟 𝜕𝑃𝑡 𝜕𝑃𝑏 𝑃𝑡 + 𝑃𝑏
𝛼𝑟𝑡 + 𝛼𝑟𝑏 + 𝑃𝑡 𝑗𝑔𝑡 − 𝑃𝑏 𝑗𝑔𝑏 + (𝑗𝑙𝑡 − 𝑗𝑙𝑏 ) = 0
2 𝜕𝑡 𝜕𝑡 2
𝐿𝑟 𝜕𝑃𝑏 𝑃𝑡 + 𝑃 𝑏
𝛼𝑟𝑏 + 𝑃𝑡 𝑗𝑔𝑡 − 𝑃𝑏 𝑗𝑔𝑏 + (𝑗𝑙𝑡 − 𝑗𝑙𝑏 ) = 0 (A.24)
2 𝜕𝑡 2
Os integrais que não foram avaliados de modo exato são aproximados pela regra
trapezoidal. Então :
{︁ (︁ )︁
𝐿𝑟 𝑃𝑡 2
𝑃𝑡 − 𝑃 𝑏 + 2
[𝜌𝑙 (1 − 𝛼𝑟𝑡 ) + 𝛼 ]
𝑅𝑇 𝑟𝑡
𝑔 sin 𝜃 + 𝑓 (𝑅𝑒, 𝑚𝑡 ; 𝜖/𝐷)𝑗𝑡 |𝑗𝑡 |
𝐷 𝑚
𝑃𝑏 2
(︂ )︂}︂
+[𝜌𝑙 (1 − 𝛼𝑟𝑏 ) + 𝛼𝑟𝑏 ] 𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝑓𝑚 (𝑅𝑒𝑚𝑏 ; 𝜖/𝐷)𝑗𝑏 |𝑗𝑏 | =0 (A.25)
𝑅𝑇 𝐷
𝑃𝑡
𝜌𝑚𝑡 𝐷|𝑗𝑡 | 𝜌𝑙 (1 − 𝛼𝑟𝑡 + 𝑅𝑇 𝛼𝑟𝑡 )|𝑗𝑡 |
𝑅𝑒𝑚𝑡 = = (A.26)
𝜇𝑚𝑡 𝜇𝑙 (1 − 𝛼𝑟𝑡 ) + 𝜇𝑔 𝛼𝑟𝑡
Apêndice A. Apêndices -Redução Local de Índice e Modelo Simplificado 89
e
𝑃𝑏
𝜌𝑚𝑏 𝐷|𝑗𝑏 | 𝜌𝑙 (1 − 𝛼𝑟𝑏 + 𝑅𝑇 𝛼𝑟𝑏 )|𝑗𝑏 |
𝑅𝑒𝑚𝑏 = = (A.27)
𝜇𝑚𝑏 𝜇𝑙 (1 − 𝛼𝑟𝑏 ) + 𝜇𝑔 𝛼𝑟𝑏
𝜇𝑚 = 𝜇𝑙 (1 − 𝛼𝑟 ) + 𝜇𝑔 𝛼𝑟
𝐿𝑟 ˙ 𝑔𝑜 𝑅𝑇
𝑚 𝑄𝑙𝑜 𝑃𝑡 + 𝑃𝑏
[︂ (︂ )︂]︂ [︂ ]︂
𝛼𝑟𝑏 − 𝑃𝑏 𝑗𝑔𝑏 − 𝑃𝑏 𝑗𝑙𝑏 − ¯ 𝑝 𝑃𝑡 𝑗𝑔𝑡 − 𝑃𝑏 𝑗𝑔𝑏 +
+𝛼 (𝑗𝑙𝑡 − 𝑗𝑙𝑏 ) = 0
2 𝐴 𝐴 2
(A.30)
∫︁ 𝐿𝑟
𝜕𝛼𝑟
− 𝑑𝑠 + 𝑗𝑙 (𝑠 = 𝐿𝑟 ) − 𝑗𝑙 (𝑠 = 0) = 0.
0 𝜕𝑡
Os integrais que não foram avaliados de modo exato são aproximados pela regra
trapezoidal como feita na subseção anterior . Então a equação fica:
𝐿𝑟 𝜕𝛼𝑟𝑡
− + 𝑗𝑙𝑡 − 𝑗𝑙𝑏 = 0 (A.31)
2 𝜕𝑡
Os integrais que não foram avaliados de modo exato são aproximados pela regra
trapezoidal, mas 𝛼𝑟𝑏 = 𝑗𝑔𝑏 = 0 por não existir passagem de gás na base do riser,
então:
𝐿𝑟 𝜕𝑃𝑡 𝑃𝑡 + 𝑃𝑏
− 𝛼𝑟𝑡 + 𝑃𝑡 𝑗𝑔𝑡 + (𝑗𝑙𝑡 − 𝑗𝑙𝑏 ) = 0 (A.32)
2 𝜕𝑡 2
𝑃𝑡 + 𝑃𝑏
𝑃𝑡 𝑗𝑔𝑡 + (𝑗𝑙𝑡 − 𝑗𝑙𝑏 ) = 0 (A.33)
2
Apêndice A. Apêndices -Redução Local de Índice e Modelo Simplificado 91
𝑃𝑏 2
(︂ )︂}︂
+[𝜌𝑙 (1 − 𝛼𝑟𝑏 ) + 𝛼𝑟𝑏 ] 𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃 + 𝑓𝑚 (𝑅𝑒𝑚𝑏 ; 𝜖/𝐷)𝑗𝑏 |𝑗𝑏 | =0 (A.34)
𝑅𝑇 𝐷
𝑄𝑙𝑜
𝑡˜ = 𝑡 (B.1)
𝐴𝐿𝑟
˜𝑗 = 𝑗 𝐴 (B.2)
𝑄𝑙𝑜
𝑃
𝑃˜ = (B.3)
𝜌𝑙 𝑅𝑇
𝛿
𝛿˜ = (B.4)
𝐿𝑟
De modo que:
𝑑 𝑑𝑡˜ 𝑑 𝑄𝑙𝑜 𝑑
= = (B.5)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡˜ 𝐴𝐿𝑟 𝑑𝑡˜
{︃ }︃
𝐿𝑟 𝑄𝑙𝑜 𝜕𝛼𝑟𝑡 𝜕𝛼𝑟𝑏 𝑄𝑙𝑜 {︁˜ }︁
− + + 𝑗𝑙𝑡 − ˜𝑗𝑙𝑏 = 0
2 𝐴𝐿𝑟 𝜕 𝑡˜ 𝜕 𝑡˜ 𝐴
{︂ (︂ )︂
𝑄𝑙𝑜 2
(︁ )︁
𝑃˜𝑡 − 𝑃˜𝑏 + 1
2
[(1 − 𝛼𝑟𝑡 ) + 𝑃˜𝑡 𝛼𝑟𝑡 ] 𝑔𝐿𝑟
𝑅𝑇
𝑠𝑒𝑛𝜃 + 2 𝐿𝐷𝑟 𝐴
𝑓𝑚 (𝑅𝑒𝑚𝑡 ; 𝜖/𝐷)˜𝑗𝑡 |˜𝑗𝑡 |
(︃ )︂2 )︃}︃
𝑔𝐿𝑟 𝐿𝑟 𝑄𝑙𝑜
(︂
+[(1 − 𝛼𝑟𝑏 ) + 𝑃˜𝑏 𝛼𝑟𝑏 ] 𝑠𝑒𝑛𝜃 + 2 𝑓𝑚 (𝑅𝑒𝑚𝑏 ; 𝜖/𝐷)˜𝑗𝑏 |˜𝑗𝑏 | =0
𝑅𝑇 𝐷 𝐴
{︂ (︂ )︂
𝑄𝑙𝑜 2
(︁ )︁
𝑃˜𝑡 − 𝑃˜𝑏 + 1
2
[(1 − 𝛼𝑟𝑡 ) + 𝑃˜𝑡 𝛼𝑟𝑡 ] 𝑔𝐿𝑟
𝑅𝑇
sin 𝜃 + 2 𝐿𝐷𝑟 𝐴
𝑓𝑚 (𝑅𝑒𝑚𝑡 ; 𝜖/𝐷)˜𝑗𝑡 |˜𝑗𝑡 |
(︃ )︂2 )︃}︃
𝑔𝐿𝑟 𝐿𝑟 𝑄𝑙0
(︂
+[(1 − 𝛼𝑟𝑏 ) + 𝑃˜𝑏 𝛼𝑟𝑏 ] 𝑠𝑒𝑛𝜃 + 2 𝑓𝑚 (𝑅𝑒𝑚𝑏 ; 𝜖/𝐷)˜𝑗𝑏 |˜𝑗𝑏 | =0
𝑅𝑇 𝐷 𝐴
𝑔𝐿𝑟
Π𝐺 = (B.8)
𝑅𝑇
e
)︂2
𝐿𝑟 𝑄𝑙𝑜 1
(︂
Π𝐹 = (B.9)
𝐷 𝐴 𝑅𝑇
𝜌𝑙 𝐷𝑄𝑙𝑜 (1 − 𝛼𝑟 + 𝑃˜ 𝛼𝑟 )|˜𝑗|
𝑅𝑒𝑚 = (B.11)
𝐴𝜇𝑙 1 − 𝛼𝑟 + Δ𝜇𝛼𝑟
onde Δ𝜇 = 𝜇𝑔 /𝜇𝑙 .
As leis de fechamento para o riser na forma adimensional são obtidas substituindo-
se a equação (B.1) nas equações (A.28) e (A.29) :
onde
𝐴
𝑈˜ 𝑑𝑏 = 𝑈 𝑑𝑏 (B.14)
𝑄𝑙𝑜
𝐴
𝑈˜ 𝑑𝑡 = 𝑈 𝑑𝑡 (B.15)
𝑄𝑙𝑜
⎧
⎨ 𝐴
√
𝑔𝐷(0, 35𝑠𝑒𝑛𝜃 + 0, 54 cos 𝜃) para 𝐹 𝑟 < 3, 5
𝑈˜ 𝑑 = 𝑄𝑙𝑜
√ (B.16)
⎩ 0, 35 𝐴 𝑔𝐷 sin 𝜃 para 𝐹 𝑟 ≥ 3, 5
𝑄𝑙𝑜
𝑄
𝐹𝑟 = √𝑙𝑜 ˜𝑗.
𝐴 𝑔𝐷
[︁ {︁ (︁ )︁}︁]︁
𝐿𝑟 𝛼𝑟𝑏 𝑚
˙ 𝑔𝑜 𝑅𝑇
𝐴
− 𝜌𝑙 𝑅𝑇 𝑄𝑙𝑜
𝐴
𝑃˜𝑏˜𝑗𝑔𝑏 + 𝑃˜𝑏 ˜𝑗𝑙𝑏 − 1
˜𝑡 + 𝑃˜𝑏 (︁
[︃ ]︃
𝜌 𝑙 𝑅𝑇 𝑄 𝑙𝑜 𝑃 )︁
˜¯ 𝑜
−𝐿𝑟 𝛼 𝑃˜𝑡˜𝑗𝑔𝑡 − 𝑃˜𝑏˜𝑗𝑔𝑏 + ˜𝑗𝑙𝑡 − ˜𝑗𝑙𝑏 = 0 (B.17)
𝐴 2
˜¯ 𝑜 = 𝐿𝑒 + 𝐿𝑜 𝛼𝑜
𝛼 (B.18)
𝐿𝑟
𝑉𝑏
𝐿𝑒 = (B.19)
𝐴𝐿𝑟
˜𝑡 + 𝑃˜𝑏 (︁
[︃ ]︃
𝛼𝑟𝑏 [︁ ˜ (︁ )︁]︁ 𝑃 )︁
𝑚˙ 𝑔𝑜 − 𝑃˜𝑏˜𝑗𝑔𝑏 − 𝑃˜𝑏 ˜𝑗𝑙𝑏 − 1 + 𝛼 ˜¯ 𝑝 𝑃˜𝑡˜𝑗𝑔𝑡 − 𝑃˜𝑏˜𝑗𝑔𝑏 + ˜𝑗𝑙𝑡 − ˜𝑗𝑙𝑏 = 0 (B.20)
2 2
onde definiu-se:
˜˙ 𝑔𝑜 = 𝑚˙ 𝑔𝑜
𝑚 (B.21)
𝜌𝑙 𝑄𝑙𝑜
−1 𝜕𝛼𝑟𝑡 ˜
+ 𝑗𝑙𝑡 − ˜𝑗𝑙𝑏 = 0 (B.22)
2 𝜕𝑡
𝑃˜𝑡 + 𝑃˜𝑏 ˜
{︃ }︃
𝜌𝑙 𝑅𝑇 𝑄𝑙𝑜 ˜ ˜
𝑃𝑡 𝑗𝑔𝑡 + (𝑗𝑙𝑡 − ˜𝑗𝑙𝑏 ) = 0
𝐴 2
Apêndice B. Adimensionalização das Equações de Governo 97
𝑃˜𝑡 + 𝑃˜𝑏 ˜
𝑃˜𝑡˜𝑗𝑔𝑡 + (𝑗𝑙𝑡 − ˜𝑗𝑙𝑏 ) = 0 (B.23)
2
onde 𝑈˜ 𝑑𝑡 é dado pela equação (B.15) e sua expressão para escoamento co-
corrente é dada pela equação (B.16). No caso contracorrente os coeficientes 𝐶𝑑𝑡 𝑒 𝑈 𝑑𝑡
são obtidos via correlação de (CHEXAL et al., 1997) e 𝑈 𝑑𝑡 deve ser adimensionalizada
de acordo com a equação (B.15).
𝐿𝑜 𝑑𝛼𝑜 ˜
− + 𝑗𝑙𝑏 − 1 = 0 (B.26)
𝐿𝑟 𝑑𝑡˜
˜
˜¯ 𝑜 𝑑𝑃𝑏 + 𝑃˜𝑏 𝐿𝑜 𝑑𝛼𝑜 + 𝑃˜𝑏˜𝑗𝑔𝑏 − 𝑚
𝛼 ˜˙ 𝑔𝑜 = 0 (B.27)
𝑑𝑡˜ 𝐿𝑟 𝑑𝑡˜
𝜌𝑙 𝑅𝑇 𝑄𝑙𝑜 ˜ ˜
(︁
˜𝑗𝑙𝑏 − 1 + ˜𝑗𝑔𝑎 − 𝑅𝑇 𝑚
)︁
+ (𝑃𝑏 − 𝜌𝑙 𝑔𝐿𝑟 𝛿𝑠𝑒𝑛𝛽) ˙ 𝑔𝑜 = 0
𝐴 𝐴
Multiplicando essa equação acima por 𝐴𝐿𝑟 /(𝜌𝑙 𝑅𝑇 𝑄𝑙𝑜 ) e lembrando-se das
equações (B.8), (B.19) e (B.21), a equação acima assume a forma:
Apêndice B. Adimensionalização das Equações de Governo 99
(︁ )︁ ˜ (︁ )︁ ˜
˜
𝐿𝑒 − 𝛼𝑜 ( 𝐿𝐿𝑜𝑟 − 𝛿) 𝑑𝑃𝑏 ˜
− Π𝐺𝑠𝑒𝑛𝛽 𝐿𝑒 − 𝛼𝑜 ( 𝐿𝐿𝑟𝑜 − 𝛿) 𝑑𝛿
𝑑𝑡˜ 𝑑𝑡˜
˜
+(𝑃˜𝑏 − Π𝐺𝛿𝑠𝑒𝑛𝛽) − (˜𝑗𝑙𝑏 − 1 − ˜𝑗𝑔𝑎 ) − 𝑚
˜˙ 𝑔𝑜 = 0 (B.29)
𝑑𝛿˜
𝛼𝑜 = −˜𝑗𝑙𝑎 (B.30)
𝑑𝑡˜
O balanço de forças utilizado para obter uma equação implícita para a fração
de vazio no oleoduto é dada pela equação (2.31) e leis de fechamento (2.35)-(2.42).
Substituindo-se parte das leis de fechamento, a equação do gás perfeito e as escalas
de velocidade e pressão, equações (B.2 ) e (B.3), na equação (2.31), assumindo a
forma:
(︃ )︃2
𝛾𝑖 𝛾 (1 − 𝛾) 𝐴
𝑃˜ 𝑓𝑖 (˜
𝑢𝑔 −˜ 𝑢𝑔 −˜
𝑢𝑖 )|˜ 𝑢𝑖 | −𝑓𝑙 𝑢˜𝑙 |˜
𝑢𝑙 | +𝑃˜ 𝑓𝑔 𝑢˜𝑙 |˜
𝑢𝑙 | +2𝑔𝐴 (1−𝑃˜𝑔 )𝑠𝑒𝑛𝛽 = 0
𝛼𝑜 (1 − 𝛼𝑜 ) 1 − 𝛼𝑜 𝛼𝑜 𝑄𝑙𝑜
(B.32)
reescrevendo:
𝛾𝑖 𝛾 (1 − 𝛾) 1
𝑃˜𝑔 𝑓𝑖 (˜
𝑢𝑔 −˜ 𝑢𝑔 −˜
𝑢𝑖 )|˜ 𝑢𝑖 | −𝑓𝑙 𝑢˜𝑙 |˜
𝑢𝑙 | +𝑃˜𝑔 𝑓𝑔 𝑢˜𝑔 |˜
𝑢𝑔 | + 𝜋𝐷 (1−𝑃˜𝑔 )𝑠𝑒𝑛𝛽 = 0
𝛼𝑜 (1 − 𝛼𝑜 ) 1 − 𝛼𝑝 𝛼𝑜 2
(B.33)
sume a forma:
˜𝑗𝑔 ˜𝑗𝑔 𝛾𝑖 𝛾 (1 − 𝛾) 1
𝑃˜𝑔 𝑓𝑖 ( −˜ 𝑢𝑖 )| −˜ 𝑢𝑖 | −𝑓𝑙 ˜𝑗𝑙 |˜𝑗𝑙 | +𝑃˜𝑔 𝑓𝑔 ˜𝑗𝑔 |˜𝑗𝑔 | + Π𝐷(1−𝑃˜𝑔 )𝑠𝑒𝑛𝛽 = 0
𝛼𝑜 𝛼𝑜 𝛼𝑜 (1 − 𝛼𝑜 ) (1 − 𝛼𝑜 )3 𝛼𝑜3 2
(B.34)
sendo:
(︃ )︃2
𝐴
Π𝐷 = 𝑔𝐷 (B.35)
𝑄𝑙𝑜
𝜌𝑙 𝑄𝑙𝑜 𝐷 ˜
𝑅𝑒𝑙 = |𝑗𝑙 |
𝜇𝑙 𝐴
𝜌𝑙 𝑄𝑙𝑜 𝐷 |˜𝑗𝑔 |
𝑅𝑒𝑔 = (B.36)
𝜇𝑙 𝐴 1 − 𝛾 + 𝛾𝑖
com 𝛾 dado de forma implícita em termos de 𝛼𝑜 pela equação (2.41) e 𝛾𝑖 dado pela
equação (2.42) em termos de 𝛾.
𝑃𝑠
𝑃˜𝑡 = (B.37)
𝜌𝑙 𝑅𝑔 𝑇
𝑃˜ (𝑠 = 0) = 𝑃˜𝑏 𝑒 𝛼𝑟 (𝑠 = 0) = 𝛼𝑟𝑏 ̸= 𝛼𝑜
101
C Matriz Jacobiana
𝜕h1
=1 (C.1)
𝜕 ˜𝑗𝑙𝑏
𝜕h1
= −1 (C.2)
𝜕 ˜𝑗𝑙𝑡
𝜕h2 1
˜ = (𝑃˜𝑏 + 𝑃˜𝑡 ) (C.3)
𝜕 𝑗𝑙𝑏 2
𝜕h2 1 ˜
= − (𝑃𝑏 + 𝑃˜𝑡 ) (C.4)
𝜕 ˜𝑗𝑙𝑡 2
𝜕h2
= 𝑃˜𝑏 (C.5)
𝜕 ˜𝑗𝑔𝑏
𝜕h2
= −𝑃˜𝑡 (C.6)
𝜕 ˜𝑗𝑔𝑡
˜𝑗𝑙𝑏 − ˜𝑗𝑙𝑡
(︃ )︃
𝜕h2 ˜
= 𝑗𝑙𝑏 + (C.7)
𝜕 𝑃˜𝑏 2
Apêndice C. Matriz Jacobiana 102
˜ ˜
(︃ )︃
𝜕h2
= −˜𝑗𝑙𝑡 + 𝑗𝑙𝑏 − 𝑗𝑙𝑡 (C.8)
𝜕 𝑃˜𝑡 2
𝜕h3
=1 (C.9)
𝜕 ˜𝑗𝑙𝑏
˜ ˜
(︃ )︃
𝜕h4
= −
𝛼𝑟𝑏 ˜
𝑃 ¯˜ 𝑜 𝑃𝑏 + 𝑃𝑡
𝑏−𝛼 (C.10)
𝜕 ˜𝑗𝑙𝑏 2 2
˜ ˜
(︃ )︃
𝜕h4
= ¯˜ 𝑟𝑡 𝑃𝑏 + 𝑃𝑡
𝛼 (C.11)
𝜕 ˜𝑗𝑙𝑡 2
𝜕h4 ¯˜ 𝑜 𝑃˜𝑡
=𝛼 (C.13)
𝜕 ˜𝑗𝑔𝑡
˜ ˜
[︃ (︃ )︃]︃
𝜕h4
= −
𝛼𝑟𝑏 ˜
( 𝑗 ˜ ¯˜ 𝑜 ˜𝑗𝑔𝑏 − 𝑗𝑙𝑡 − 𝑗𝑙𝑏
𝑔𝑏 + 𝑗𝑙𝑏 − 1) − 𝛼 (C.14)
𝜕 𝑃˜𝑏 2 2
˜ ˜
[︃ (︃ )︃]︃
𝜕h4
= ¯˜ 𝑜 ˜𝑗𝑔𝑡 − 𝑗𝑙𝑡 − 𝑗𝑙𝑏
𝛼 (C.15)
𝜕 𝑃˜𝑡 2
𝜕h4 1 [︁ ˜ ]︁
= 𝑚˙ 𝑔𝑜 − 𝑃˜𝑏 (˜𝑗𝑔𝑏 + ˜𝑗𝑙𝑏 − 1) (C.16)
˜ 𝑟𝑏
𝜕𝛼 2
{︃ }︃
𝜕h5 (︁
˜
)︁ 𝜕𝑓𝑚𝑏 𝜕𝑅𝑒𝑚𝑏 ⃒ ⃒
⃒˜ ⃒
= Π𝐹 1 − 𝛼𝑟𝑏 + 𝑃𝑏 𝛼𝑟𝑏 + 𝑓𝑚𝑏 2 ⃒𝑗𝑏 ⃒ (C.18)
𝜕𝑗˜𝑙𝑏 𝜕𝑅𝑒𝑚𝑏 𝜕 ˜𝑗𝑙𝑏
{︃ }︃
𝜕h5 (︁ )︁ 𝜕𝑓𝑚𝑡 𝜕𝑅𝑒𝑚𝑡
= Π𝐹 1 − 𝛼𝑟𝑡 + 𝑃˜𝑡 𝛼𝑟𝑡 𝑗˜𝑡 |𝑗˜𝑡 | + 𝑓𝑚𝑡 2 |𝑗˜𝑡 | (C.19)
𝜕𝑗˜𝑙𝑡 𝜕𝑅𝑒𝑚𝑡 𝜕𝑗˜𝑙𝑡
{︃ }︃
𝜕h5 (︁ )︁ 𝜕𝑓𝑚𝑏 𝜕𝑅𝑒𝑚𝑏
= Π𝐹 1 − 𝛼𝑟𝑏 + 𝑃˜𝑏 𝛼𝑟𝑏 𝑗˜𝑏 |𝑗˜𝑏 | + 𝑓𝑚𝑏 2 |𝑗˜𝑏 | (C.20)
𝜕𝑗˜𝑔𝑏 𝜕𝑅𝑒𝑚𝑏 𝜕𝑗˜𝑔𝑏
{︃ }︃
𝜕h5 (︁ )︁ 𝜕𝑓𝑚𝑡 𝜕𝑅𝑒𝑚𝑡
= Π𝐹 1 − 𝛼𝑟𝑡 + 𝑃˜𝑡 𝛼𝑟𝑡 𝑗˜𝑡 |𝑗˜𝑡 | + 𝑓𝑚𝑡 2 |𝑗˜𝑡 | (C.21)
𝜕𝑗˜𝑔𝑡 𝜕𝑅𝑒𝑚𝑡 𝜕𝑗˜𝑔𝑡
(︃ )︃
𝜕h5 1 𝜕𝑓𝑚𝑏 𝜕𝑅𝑒𝑚𝑏
= [𝑃˜𝑏 − 1](Π𝐺𝑠𝑒𝑛𝜃 + 2Π𝐹 𝑓𝑚𝑏 𝑗˜𝑏 |𝑗˜𝑏 |) + [1 − 𝛼𝑟𝑏 + 𝑃˜𝑏 𝛼𝑟𝑏 ] Π𝐹 𝑗˜𝑏 |𝑗˜𝑏 |
𝜕𝛼𝑟𝑏 2 𝜕𝑅𝑒𝑚𝑏 𝜕𝛼𝑟𝑏
(C.24)
(︃ )︃
𝜕h5 1 𝜕𝑓𝑚𝑡 𝜕𝑅𝑒𝑚𝑡
= [𝑃˜𝑡 − 1](Π𝐺𝑠𝑒𝑛𝜃 + 2Π𝐹 𝑓𝑚𝑏 𝑗˜𝑡 |𝑗˜𝑡 |) + [1 − 𝛼𝑟𝑡 + 𝑃˜𝑡 𝛼𝑟𝑡 ] Π𝐹 𝑗˜𝑡 |𝑗˜𝑡 |
𝜕𝛼𝑟𝑡 2 𝜕𝑅𝑒𝑚𝑡 𝜕𝛼𝑟𝑡
(C.25)
𝜕h6
= −𝛼𝑟𝑏 𝐶𝑑𝑏 (C.26)
𝜕 ˜𝑗𝑙𝑏
Apêndice C. Matriz Jacobiana 104
𝜕h6
= 1 − 𝛼𝑟𝑏 𝐶𝑑𝑏 (C.27)
𝜕 ˜𝑗𝑔𝑏
𝜕h6
= −𝐶𝑑𝑏˜𝑗𝑏 − 𝑈˜ 𝑑𝑏 (C.28)
𝜕𝛼𝑟𝑏
𝜕h7
= −𝛼𝑟𝑡 𝐶𝑑𝑡 (C.29)
𝜕 ˜𝑗𝑙𝑡
𝜕h7
= 1 − 𝛼𝑟𝑡 𝐶𝑑𝑡 (C.30)
𝜕 ˜𝑗𝑔𝑡
𝜕h7
= −𝐶𝑑𝑡˜𝑗𝑡 − 𝑈˜ 𝑑𝑡 (C.31)
𝜕𝛼𝑟𝑡
𝜕h8 𝜕h8
= =1 (C.32)
𝜕 ˜𝑗𝑙𝑏 𝜕 𝑃˜𝑡
𝜕h9 𝜕h9 1
˜ = ˜ (C.33)
𝜕 𝑗𝑙𝑏 𝜕 𝑗𝑙 2
𝜕h9 𝜕h9 1
= (C.34)
𝜕 ˜𝑗𝑔𝑏 𝜕 ˜𝑗𝑔 2
𝜕h9 𝜕h9 1
= − (C.35)
𝜕 𝑃˜𝑏 𝜕 𝑃˜𝑔 2
𝜕h9 ˜˙ 𝑔𝑜
𝑚
= (C.36)
𝜕 ˜𝑗𝑔𝑡 𝑃˜𝑏
Apêndice C. Matriz Jacobiana 105
𝜕h10 1
= (C.37)
˜ 𝑟𝑏
𝜕𝛼 2
𝜕h10 1
= (C.38)
𝜕𝛼𝑟𝑡 2
𝜕h10
=1 (C.39)
˜𝑙
𝜕𝑚
⎧
𝜕𝑅𝑒𝑚 𝜌𝑙 𝑄𝑙𝑜 𝐷 1 − 𝛼𝑟 + 𝑃˜ 𝛼𝑟 ⎨ 1 se 𝑗𝑙 ≥ −𝑗𝑔
= (C.40)
𝜕 ˜𝑗𝑙 𝐴𝜇𝑙 1 − 𝛼𝑟 + Δ𝜇 𝛼𝑟 ⎩ −1 se 𝑗𝑙 < −𝑗𝑔
⎧
𝜕𝑅𝑒𝑚 𝜌𝑙 𝑄𝑙0 𝐷 1 − 𝛼𝑟 + 𝑃˜ 𝛼𝑟 ⎨ 1 se 𝑗𝑔 ≥ −𝑗𝑙
= (C.41)
𝜕 ˜𝑗𝑔 𝐴𝜇𝑙 1 − 𝛼𝑟 + Δ𝜇 𝛼𝑟 ⎩ −1 se 𝑗𝑔 < −𝑗𝑙
𝜕𝑅𝑒𝑚 𝜌𝑙 𝑄𝑙0 𝐷 𝛼𝑟
˜ = |𝑗| (C.42)
𝜕𝑃 𝐴𝜇𝑙 1 − 𝛼𝑟 + Δ𝜇 𝛼𝑟
𝑃˜ − 1 (1 − 𝛼𝑟 + 𝑃˜ 𝛼𝑟 )(Δ𝜇 − 1)
{︃ }︃
𝜕𝑅𝑒𝑚 𝜌𝑙 𝑄𝑙0 𝐷
= |𝑗| − (C.43)
𝜕𝛼𝑟 𝐴𝜇𝑙 1 − 𝛼𝑟 + Δ𝜇 𝛼𝑟 (1 − 𝛼𝑟 + Δ𝜇 𝛼𝑟 )2