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Índice
1.Resumo ............................................................................................................................................. 2
2. Abstract ............................................................................................................................................ 2
3. Introdução ........................................................................................................................................ 3
4.Objectivos ......................................................................................................................................... 3
4.1. Objectivo Geral............................................................................................................................. 3
4.2. Objectivos Específicos ................................................................................................................. 3
5. Fundamentação Teórica ................................................................................................................... 4
5.1. Escoamento uniforme ................................................................................................................... 4
5.1.1. Aspectos técnicos ...................................................................................................................... 4
6. Infiltração......................................................................................................................................... 9
7. Seções circulares e semicirculares ................................................................................................... 9
7.1. Seção rectangular ........................................................................................................................ 10
7.2. Seção trapezoidal ........................................................................................................................ 10
7.3. Seções muito irregulares ............................................................................................................. 11
8. Dimensionamento de canais .......................................................................................................... 12
8.1. Dimensões de máxima eficiência hidráulica .............................................................................. 12
9. Escoamento variável em canais ..................................................................................................... 13
9.1. Vazão de pico ............................................................................................................................. 14
9.2. Rugosidade ................................................................................................................................. 14
9.3. Declividade de fundo do canal ................................................................................................... 15
9.4. Vazão de infiltração .................................................................................................................... 15
9.5. Vazão de evaporação .................................................................................................................. 15
10. Secção de máxima eficiência ....................................................................................................... 16
10.1. Velocidade de escoamento ....................................................................................................... 17
10.2. Vazão máxima .......................................................................................................................... 17
10.3. Altura máxima de água ............................................................................................................. 19
10.4. Secção do canal para escoamento permanente e uniforme....................................................... 19
10.5. Vazão máxima .......................................................................................................................... 19
11. Seção do canal para vazão máxima ............................................................................................. 19
11. Conclusão .................................................................................................................................... 23
12. Referências bibliográficas ........................................................................................................... 24
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1.Resumo
2. ABSTRACT
Based on experimental studies and analysis of channel shape effects on free uniform flow,
Kazemipour and Apelt (1979, 1980) developed a procedure for calculating uniform flow in
smooth rectangular channels. This method, known as the Kazemipour method, makes it
possible to calculate the uniform flow in straight rectangular channels by adjusting the
friction factor for pressurized smooth pipes. Posteriorly,
Goldfarb and Cabral da Silva (2007) modified the method for the explicit format, and
compared it with the Manning equation for the calculation of the flow in smooth circular
channels, demonstrating the superiority of the modified method.
This work shows the application made with three sets of experimental data from different
laboratories and authors. The results again demonstrated the superiority of the modified
method when compared to equation of Manning.
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3. INTRODUÇÃO
Desde a época de Chézy, século XVIII, diversos pesquisadores têm discutido o problema
de cálculo do escoamento uniforme em canais. No entanto, a busca por melhores
equações para o cálculo do escoamento em canais foi intensificada principalmente a partir
dos anos 1930, com base na teoria da camada limite e dedução das equações de
resistência hidráulica para escoamento em tubos por von Karman e Prandtl (CABRAL
DA SILVA, 1993). Assim, Keulegan (1938) foi um dos pioneiros a utilizar estas equações
visando obter fórmulas para o cálculo de vazão em canais similares às utilizadas para o
escoamento em tubos. Em seguida, outros pesquisadores trabalharam perseguindo este
objectivo (CABRAL DA SILVA, 1993). Mesmo assim, as formulações para a
determinação da influência da forma da seção transversal na resistência ao escoamento
uniforme livre não têm se mostrado conclusivas e consideradas definitivas.
4.OBJECTIVOS
4.1. OBJECTIVO GERAL
Apresentar os aspectos práticos e teóricos que envolvem a análise do escoamento em
canais artificiais
5. Metodologia
A metodologia desse trabalho baseia-se em uma revisão bibliográfica com base na literatura
técnica, nacional e internacional, na busca de informações em diversas páginas da Internet e na
experiência prática do autor e dos orientadores do presente trabalho
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
6.1. ESCOAMENTO UNIFORME
O escoamento é uniforme desde que as velocidades locais sejam paralelas entre si e
constantes ao longo de uma mesma trajectória; elas podem, entretanto, diferir de uma
trajectória para outra se as trajectórias são rectilíneas e paralelas, a linha d’água é paralela ao
fundo, portanto a altura d’água é constante (PORTO, 2004).
Quando as trajectórias não são paralelas entre si, o escoamento é dito não uniforme, a
declividade da linha d’água não é paralela à declividade de fundo e os elementos
característicos do escoamento variam de uma seção para outra. Neste caso, a declividade de
fundo difere da declividade da linha d’água. O escoamento variado pode ser permanente ou
variável, acelerado ou desacelerado, se a velocidade aumenta ou diminui no sentido do
movimento.
O escoamento variado, por sua vez, é subdividido em gradualmente variado e rapidamente
variado. No primeiro caso, os elementos característicos da corrente variam de forma lenta e
gradual, de seção para seção, e no segundo, há uma variação brusca na altura d’água e
demais parâmetros, sobre uma distância comparativamente pequena. Os principais exemplos
fenómenos de escoamento bruscamente variado, são o ressalto hidráulico, que é uma
elevação brusca da superfície livre que se produz quando uma corrente de forte velocidade
encontra uma corrente de fraca velocidade, e a queda brusca, que consiste em um
abaixamento notável da linha d’água sobre uma distância curta (PORTO, 2004).
que devem ser levados em conta no processo de concepção do canal (BAPTISTA e Coelho,
2010):
Ambientais: impacto das obras e serviço, tanto no que diz respeito aos aspectos
ecológicos e de qualidade das águas, como da própria inserção ambiental, em função
da ocupação das áreas adjacentes, paisagismo etc.;
Socais: inserção no sistema viário, possibilitando recreação e lazer etc.
O revestimento, segundo Baptista e Coelho (2010), tem como principais objetivos: reduzir
perdas por infiltração durante a condução de água; evitar o crescimento de vegetação; e
evitar o desmoronamento das paredes do canal, como demonstrado na Figura 1
O transporte de água em valetas, canais laterais e principais para plantações é tão comum
quanto tanques de armazenamento de água e pequenas lagoas. Contudo, a água está se
tornando cada vez mais rara e cara, especialmente com condições de seca em muitas partes
do mundo. A perda por infiltração em canais e valas pode ser próxima de 30 a 50%. Porém,
essa perda por ser eliminada ou minimizada com a utilização de geossintéticos como
barreiras. Solo compactado e geomembranas expostas são utilizados extensivamente na
impermeabilização de canais novos e na manutenção de antigos (FROBEL, 2012).
Além disso, canais com revestimentos de concreto fissurados que tenham perdido a sua
efectividade ao longo dos anos podem ser substituídos ou reparados com geomembranas.
Vazamentos através de geomembranas ocorrem principalmente por defeitos nas soldas e por
perfurações. Geralmente os danos são minimizados por programas de controle de qualidade
de instalação e execução da obra. No entanto, vazamentos são inevitáveis, especialmente
com o envelhecimento da geomembrana. Para proteger a estrutura, georredes ou
geocompostos são usados para drenagem a jusante da geomembrana (ZOENBERG e
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BOUAZZA, 2012).
Desse modo, as geomembranas (Figuras 2 e 3) atuam como barreira impermeabilizante em
canais, rios, lagoas, barragens e outras, sempre protegidas por elementos drenantes,
protectores e dissipadores da energia das águas (VERTEMATTI e NIVAIS, 2004).
FIGURA 2 - Aplicação de
geomembrana Fonte: ROMA (2012).
Para o emprego de canais simplesmente escavados em solos, como pode ser visto na Figura
3, devem ser salientados aqui dois aspectos positivos importantes, segundo Baptista e
Coelho (2010): o baixo custo de implantação e a sua melhor inserção ambiental. Com efeito,
os custos associados aos canais em solo prendem-se, essencialmente, à escavação e ao
transporte dos materiais escavados. O crescimento natural da vegetação nas margens acaba
por conferir um aspecto de curso d’água natural ao canal, fornecendo ainda o
desenvolvimento da flora e da fauna aquática.
Segundo Baptista e Coelho (2010), os canais revestidos deste material podem ser
construídos utilizando concreto moldado in loco, para estruturas de grandes dimensões, ou
com o emprego de peças pré-moldadas (Figura 17), para estruturas de porte mais reduzido.
Ocasionalmente utiliza-se ainda o concreto projectado ou gunita (processo de aplicação de
concreto utilizado sem a necessidade de formas, bastando apenas uma superfície para o seu
lançamento).
A utilização do concreto é particularmente indicada para situações em que a faixa disponível
para implantação da obra é reduzida. Com efeito, revestindo-se o canal com concreto, pode-
se trabalhar com velocidades de escoamento mais elevadas, que possibilitam uma maior
capacidade de vazão. A utilização do concreto permite ainda uma grande flexibilidade
quanto à forma da seção, sendo também pouco exigente no que diz respeito à manutenção
(BAPTISTA e COELHO, 2010).
As desvantagens deste tipo de solução prendem-se, principalmente, aos elevados custos de
implantação e aos aspectos de inserção ambiental e social deficiente. Em sistemas de
drenagem observam-se também impactos hidráulicos correspondentes ao aumento das
velocidades de escoamento, levando à antecipação dos hidrogramas de cheia, com eventuais
reflexos no funcionamento global do sistema.
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7. INFILTRAÇÃO
De acordo com Bernardo et al. (2006), o factor que, em geral, determina se deve ou não revestir
um canal é a quantidade de água que será perdida por ele quando não-revestido, ou seja,
comparando o custo de revestimento versus o custo da água perdida.
Segundo Bernardo et al. (2006), a declividade I0 define a inclinação do fundo do canal em
relação ao plano horizontal.
Aumentando-se a declividade, a velocidade aumentará, reduzindo-se a profundidade e
aumentando os atritos (resistência), sempre de maneira a manter o exacto balanço das forças que
atuam no sistema.
De acordo com Baptista e Coelho (2010) um aspecto extremamente importante que deve ser
levado em conta nos projectos dos canais é a faixa de velocidade de funcionamento do canal,
tanto no que diz respeito às velocidades mínimas quanto às velocidade máximas.
Dessa forma, conforme Porto (2004) em projecto de canais deve-se adoptar uma declividade de
forma que a velocidade média do escoamento seja maior do que uma velocidade mínima
estabelecida para evitar assoreamento, ou seja, deposição de lama, lodo, material em suspensão e
crescimento de plantas aquáticas.
frequentemente não pode ser realizada por questões estruturais, dificuldades de execução ou
inexistência de revestimento nos canais escavados.
Excepção feita aos condutos de grande porte, colectores de esgotos, as galerias de águas pluviais
e as linhas adutoras são de seção circular.
material de revestimento para que o talude seja geotecnicamente estável. Os valores médios
comuns para os taludes dos canais abertos são apresentados na Tabela 1.
θ
α
9. DIMENSIONAMENTO DE CANAIS
De acordo com Baptista e Coelho (2010) qualquer que seja o objectivo do canal, seu
dimensionamento hidráulico é feito através dos mesmos procedimentos básicos. A abordagem,
entretanto, é diferenciada, conforme as características da superfície de contacto com a água.
Com efeito têm-se os canais revestidos ou consolidados, construídos com materiais não
erodíveis, e os canais não revestidos ou não consolidados, ou seja, correspondentes a cursos
d’água naturais, canais artificiais simplesmente escavados ou canais revestidos com materiais
não resistentes à erosão.
Em função do seu objectivo, conforme os materiais e equipamentos disponíveis para a sua
construção e de acordo com as condições geológicas, topográficas e ambientais do local de sua
implantação, os canais podem ser projectados e construídos segundo uma grande diversidade de
alternativas tecnológicas.
Prevendo-se o aumento da rugosidade das paredes e fundo dos canais, pelo uso e má
manutenção recomenda-se adotar como coeficiente de rugosidade de projeto, valores de
10 a 15% maiores do que aqueles apresentados nas tabelas, para o revestimento usado.
Deve-se, em canais abertos e principalmente em canais fechados, deixar uma folga ou
revanche de 20% a 30% da altura d’água, acima do nível d’água máximo de projeto.
Com isto tem-se uma certa folga na capacidade de vazão do canal, atende-se a uma
possível sobrelevação do nível d’água em uma curva do canal e também a uma
diminuição da seção por possíveis depósitos de material carreado, no fundo do canal.
Esta folga é importante como fator de segurança, uma vez que a vazão de projeto é
determinada por critérios hidrológicos associados a uma certa probabilidade de a vazão
de projeto vir a ser superada, e as condições de impermeabilidade da bacia podem variar
ao longo do tempo, alterando a resposta da bacia.
admissível, como, por exemplo, ondas de cheia em canais, rios ou sistemas de drenagem
(PORTO, 2004).
10.2. RUGOSIDADE
No cálculo do escoamento uniforme uma grande dificuldade diz respeito à avaliação dos fatores
de atrito, que traduzem a perda de carga. Assim, na utilização da fórmula de Manning, a
determinação do coeficiente de Manning foi feita através da Tabela 2, de modo a considerar a
pior situação, ou seja, o valor de máxima rugosidade para os revestimentos de concreto pré-
moldado, solo sem revestimento e geomembrana PEAD (Polietileno de Alta Densidade).
REVESTIMENTO RUGOSIDADE
Concreto pré-moldado 0,015
Solo sem revestimento 0,028
Geomembrana de PEAD 0,011
Onde:
Qevaporação Tevaporação B L
Isolando a vazão na fórmula de Manning, observa-se que a vazão máxima é obtida para uma
situação de mínimo perímetro molhado, com A, n e I constantes.
5
A 3
Q 2
3
nP
De acordo com as Tabelas 13 e 14, os valores foram estabelecidos de modo a evitar a deposição
de matérias em suspensão e de modo a impedir a erosão das paredes, respectivamente.
V Q/A
Em que:
V: velocidade, em ms-1;
Q: vazão total, em m³s-1;
A: área da seção óptima do canal, em m²;
A faixa de variação adoptada para canais revestidos de terra foi de 0,75 à 0,1,14 m.s-1, enquanto
que para canais revestidos de concreto e de geomembrana, a faixa foi de 0,75 à 4,0 m.s-1
(PORTO, 2004).
0,5
L
t C 20,17
S
Onde:
tc: tempo de concentração, em min;
S: declividade média do talvegue, em m.m-1;
L: comprimento do talvegue, em Km.
18
kTa
i
(b t)c
Em que:
I: intensidade de precipitação, em mm.h-1;
T: tempo de retorno, em anos;
t: tempo de duração da precipitação, em min;
k, a, b, c: parâmetros da equação.
De acordo com Liazi et al. (2012), o tempo de retorno indicado para canais a céu aberto de
terra é de 50 anos, enquanto que para concreto e geomembrana é de 100 anos.
O tempo de duração de precipitação é igual ao tempo de concentração da bacia e os
parâmetros da equação (intensidade-duração-frequência) utilizados foram para a cidade de
Fortaleza, Ceará, em função de serem os valores encontrados mais próximos da região, de
acordo com Festi (2012):
k = 506,99;
a = 0,181;
b = 8;
c = 0,61;
A vazão máxima foi estimada através do Método de Iszkowiski (Equação 33), indicados para
bacias de até 4800 Km².
k . m. h . A
Qmáx
1000
Sendo:
Qmáx: vazão máxima, em m³s-1;
k e m: parâmetros que dependem da morfologia e da área da bacia, respectivamente, adimensional;
h: precipitação média, em mm;
A: área da bacia, em Km².
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A borda livre recomendada é de 20% à 30% de altura máxima, para oferecer uma segurança
maior ao empreendimento, de modo a evitar o extravasamento do canal; foi adoptado 30%.
Desse modo a profundidade total (Htotal) do canal é definida considerando a precipitação
juntamente com a vazão normal, somada à borda livre.
Inicialmente, o dimensionamento foi realizado para os três tipos de revestimento utilizando um
ângulo de 30° para a seção de máxima eficiência para canal trapezoidal, entretanto, o ângulo não
proporciona uma condição geotécnica estável ao canal revestido com terra, já que o ângulo de
inclinação, recomendado por Porto (2006), é de 56,3° (1:1,5), dessa forma o canal de terra foi
dimensionado para este ângulo.
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(a)
(b)
(c)
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FIGURA 9 - Dimensões do canal revestido com (a) terra, (b) concreto e (c) geomembrana.
Fonte: Elaborado pela autora (2012).
Apresenta as indicações das dimensões da largura de base, alturas normal e máxima e borda
livre do canal. É apresentado na Figura 11 um comparativo de alturas de água normal e máxima,
bem como a borda livre entre canais de seção trapezoidal com revestimento de terra, concreto e
geomembrana.
(a)
(b)
(c)
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FIGURA 11 - Alturas de água e borda livre para canais revestidos com (a) terra, (b) concreto e (c)
geomembrana.
O canal revestido com terra apresentou a maior largura de topo, portanto apresenta uma maior
perda por evaporação em relação aos revestimentos analisados, em função do seu
dimensionamento contabilizar além da vazão de irrigação e perdas por evaporação (comum
entre todos os canos de canais a abertos, independente do revestimento) as perdas por
infiltração. Neste contexto, o canal de terra é o que se apresenta mais inviável.
Entre os revestimentos de concreto e geomembrana, em função do ângulo de 30° ser o de
máxima eficiência, e, portanto, podendo ser feita uma análise enquanto seção de máxima
eficiência hidráulica, conclui-se que apesar de ambos transportarem a mesma vazão, a
geomembrana possuiu o menor perímetro molhando, sendo assim a melhor solução do ponto
de vista executivo quanto aos trabalhos de escavação. É também a solução que apresentau
menor quantidade de material de revestimento. Para uma tomada de decisão definitiva é
preciso fazer um levantamento dos custos de investimento e manutenção, analisar a
viabilidade econômica dos projetos e proceder a comparação entre os resultados. De posse
dos dados disponíveis, a escolha recaiu sobre a solução de revestimento em geomembrana.
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13. Conclusão
Goldfarb e Cabral da Silva (2007), deduziu uma formula que é apropriada à aplicação ao
escoamento uniforme, à superfície livre, ou pressurizada em tubos hidraulicamente lisos se
considerada a seção circular, segundo o parâmetro de forma, para regime turbulento, crítico
ou subcrítico, sendo independente da relação B/yav. Portanto é genérica quanto à forma ou à
razão de aspecto, inclusive nos intervalos não testados. As validações feitas e mostradas nesse
trabalho na fase livre abrangem faixas amplas de valores da razão de aspecto entre, 1,67 e
40,40. Como sugestão para trabalho futuro, realizar um comparativo entre tipos de
revestimentos para canais através do levantamento de custos de investimento e manutenção
analisando a viabilidade económica dos projectos.
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