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GEOSSINTÉTICOS EM RODOVIAS:
Aplicação nas camadas de pavimento
Roca A. B.; Pérez I. P.; Herrador, M. F.
Texto complementar: Manual Brasileiro de Geossintéticos
IGS Brasil – Associação Brasileira de Geossitéticos
Maccaferri do Brasil e Huesker
https://igsbrasil.org.br/recomendacoes/
Our Key Applications
Obras de Proteção Costeira & Rios
Obras Ambientais
Pavimentos
Controle de
Queda de Drenagem de Estruturas
Rochas Túneis
Pavimentos
2
PROF. CLEBER DE FREITAS FLORIANO
Industria polimérica
aplicada a engenharia civil
https://www.geosyntheticssociety.org/
https://igsbrasil.org.br/
https://www.geossinteticos.org.br/
PROF. CLEBER DE FREITAS FLORIANO
Indústria polimérica
aplicada à engenharia civil
https://regeogeossinteticos23.com.br/anais-do-evento/
PROF. CLEBER DE FREITAS FLORIANO
GEOSSINTÉTICO - GSY
Palmeira, 2006
8
Tipos de Geossintéticos
(principais, conforme NBR ISO 10318)
➢ Geotêxteis
➢ Geogrelhas
➢ Georredes
➢ Geocompostos
➢ Geocélulas
➢ Outros geomateriais:
• Geofibras
• Geofoam
• Geotubos
• Barreiras verticais HDPE
Funções dos Geossintéticos
➢ Separação
➢ Reforço
➢ Filtração
➢ Drenagem
➢ Barreira
➢ Proteção
PRINCIPAIS COMPONENTES
POLÍMERO
ADITIVOS
ENCHIMENTO
PLASTIFICANTE
POLIMERIZAÇÃO
POLIETILENO
POLIAMIDA
ADITIVOS QUÍMICOS POLIÉSTER
POLIPROPILENO
PRINCIPAIS POLIMEROS
Poliester - PET
Polietileno - PE
Polipropileno - PP
Acetato de polivinila - PVA
13
Fonte: Palmeira, 2018
Geotêxtil Não-tecido
agulhado
termoligado
resinado
Gardoni, 2000
Geotêxtil tecido
Laminetes
Fios
Urdume
Trama
monofilamentos
Bhatia, 2007
GEOGRELHA - GGR
Tecidas
PEAD
Função: Contenção de Líquidos
ranhurada
Permeabilidade: ± 10-12 cm/s
Tipo: Balão e Plana
PVC
1
1
5-10 mm
2
3
2
Geotêxtil Geotêxtil
Superior Núcleo inferior 3
bentonítico
Fonte: International Geosynthetics Society (IGS)
GEORREDE - GNT
geogrid
geogrelha geotextile
geotêxtil
geotextile
geotêxtil geomembrane
geomembrana
GEOESPAÇADOR - GSP
GEOCÉLULA - GCE
Estrutura tridimensional, permeável, em forma de casa de abelha
ou similar, produzida a partir de tiras de geossintéticos ligadas
entre si”. (NBR ISO 10318-1)
Solo
GEOMANTA/BIOMANTA - GMA
Fibras
de coco
BIOMANTA GEOMANTA
OUTROS TIPOS DE GEOSSINTÉTICOS
Geoblocos
Jardim, 2017
Geotubos
Barreira
vertical
Agulhado
NÃO-TECIDO Termoligado
Fibras Fibras
Resinado
GEOTÊXTIL
longas curtas
Trama
TECIDO
Urdume
PROPRIEDADES
Proteção
Separação
Reforço
FUNÇÕES
Drenagem Filtração
Ferrovias
Canais
APLICAÇÕES Túneis
Sistemas
drenantes Disposição de Sistema anti erosão
resíduos
FUNÇÕES
Mecanismos
Métodos semi-empíricos
GSY em rodovias
Aplicações dos geossintéticos na estrutura
submetida às cargas de tráfego, exceto os
sistemas filtro-drenantes
NA
REFORÇO DE SUBLEITO
Solo mole
Camada Resistente
REFORÇO DE SUBLEITO
Solo mole
Camada Resistente
GSY em rodovias
SEPARAÇÃO EM ATERROS DE CONQUISTA
geotêxtil tecido ou não tecido
Geosoluções
Em geral retirada
apenas da vegetação
de médio e grande
SEPARAÇÃO porte
Solo Mole
Sem reforço
Solo Mole
Com reforço
Solo Mole
Solo Mole
Solo granular
REFORÇO DE SUBLEITO
Adaptado de:
Giroud and Noiray, 1981
Espinoza, 1994
Solo Mole
Solo granular
T T
EFEITO MEMBRANA
GSY em rodovias
SEPARAÇÃO DO SUBLEITO
geotêxtil tecido ou não tecido
(fixsolo)
(geosoluções)
Mecanismos
h/r
J módulo de estabilidade da abertura da Nc fator de capacidade de carga
geogrelha (ASTM D 7864) Cu coesão não drenada do subleito
r raio da área carregada E módulo resiliente (bc base, sg subleito)
h espessura da base m Fator de mobilização da capacidade de
N número de passagens carga
P carga s afundamento trilho de roda
GSY em rodovias
REFORÇO DO SUBLEITO
Dimensionamento Estradas não pavimentadas
Método de Cuelho e Perkins (2017)
k’
h espessura da base
N numero de passagens
P carga
Nc fator de capacidade de carga
Cu coesão não drenada do subleito
E módulo resiliente (bc base, sg subleito) Rigidez do nó (MN/m/m) (ASTM D7737)
s afundamento em trilho de roda
fs = 0,75mm
GSY em rodovias
REFORÇO DO SUBLEITO
Dimensionamento Estradas e áreas pavimentadas
O reforço
• reduz as solicitações cisalhantes sobre a camada
inferior
• Aumenta o confinamento na camada reforçada
• Aumenta o espraiamento reduzindo a intensidade
da carga normal
• Melhora a compactação da camada reforçada
obras em Israel
geosoluções
GSY em rodovias
Reflexão de trincas
Problema grave em se tratando de tráfego pesado
Queda do Nível de Serventia
Recapeamento simples => temporário e ineficaz => não resiste
à movimentação das camadas inferiores
# Tráfego - deflexões diferenciais
# Temperatura - expansão e retração do subleito e do CBUQ
==> geram tensões de tração e cisalhamento
maiores que as admissíveis
NG>>NSG
(Montestruque 1996)
GSY em rodovias
Restauração
ALIVIO DE TENSÕESde pavimentos
NA CAMADA ASFÁLTICA
Impregnante
Tabela 6 Propriedades
Requisitos mínimosmínimas requeridas
(IGSBrasil para geotêxtil não tecido atuando na função alívio de
005:2018)
tensões em pavimentos.
Propriedade Método de ensaio unidade
Massa por unidade de área NBR ISO 9862 g/m2 130 ≤ (VN-VT) ≤ 180
o
Ponto de fusão ASTM D276 C 150
NOTA 1: Os valores indicados correspondem a valores com 95% de confiança determinados na direção de
menor resistência, ou seja para avaliar se um produto atende estas condições devem ser considerados os
valores nominais reduzidos do valor de tolerancia (VN-VT).
NOTA 2: Quantidade de asfalto necessária para a saturação do geotextil, devendo para a aplicação ser
considerada também a quantidade necessária para impregnar a superfície sobre a qual o geotêxtil será
instalado ver 7.3.3.2 e 7.3.3.3)
GSY em rodovias
Restauração
ALIVIO DE TENSÕESde pavimentos
NA CAMADA ASFÁLTICA
Geogrelha Conceitos básicos
Fresagem reduz
severidade
GSY em rodovias
ALIVIO DE TENSÕES NA CAMADA ASFÁLTICA
Cuidados construtivos Geotêxtil não tecido
Processo construtivo
•Preparação criteriosa da camada inferior – eliminar todo material
solto
•Dosagem do asfalto em função da capacidade de retenção do
geotêxtil
•Aplicação homogênea do asfalto em camada única
•Colocação do geotêxtil sem rugas
•Salgamento e passagem do compactador para impregnação
invertida
•Aplicação do CBUQ
GSY em rodovias
ALIVIO DE TENSÕES NA CAMADA ASFÁLTICA
Cuidados construtivos
Geogrelhas
Emendas e Recortes
GSY em rodovias
BARREIRAS DE FLUXO EM
PAVIMENTOS DE BAIXO CUSTO
GSY em rodovias
BARREIRA DE FLUXO EM PAVIMENTOS DE
BAIXO CUSTO
Conceitos básicos
Utilização de geomembranas e geotêxteis não tecidos
impregnados com asfalto, para manter as propriedades
de um solo compactado com boa capacidade de suporte
quando não saturado, atuando como material de base
ou sub-base
GSY em rodovias
BARREIRA DE FLUXO EM PAVIMENTOS DE
Pavimento de baixo custo
BAIXO CUSTO
Conceitos
O geossintético deve revestir toda interface através da
qual possa ocorrer penetração de água
Quando a penetração for apenas de água de chuva um
geotêxtil impregnado com asfalto deve recobrir tanto a
camada sujeita ao tráfego como o acostamento, para
reduzir possibilidade de fluxo pela lateral
Barreira de fluxo apenas no topo Barreira de fluxo em toda interface
GSY em rodovias
vantagens
BARREIRA DE FLUXO EM PAVIMENTOS DE
Pavimento de baixo custo
BAIXO CUSTO
Vantagens
•· Evita infiltração de água e mantem um teor de umidade mais estável na
estrutura
• · Eventuais trincas de retração da base têm reflexão retardada, por meio de
um efeito de alívio das tensões e deformações induzidas no revestimento
pelas trincas
•· Mantem a função barreira de fluxo mesmo que surjam trincas no
revestimento em decorrência de afundamento aceitável em trilho de roda ou
fadiga do concreto asfáltico
•· A vida de fadiga associada aos ciclos térmicos e à repetição das cargas do
tráfego, será aumentada
GSY em rodovias
BARREIRA DE FLUXO
Pavimento de baixo custo EM PAVIMENTOS DE
BAIXO CUSTO
Cuidados construtivos barreira sob o revestimento
Após 5 anos
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AASHTO: American Association of State Highways and Transportation Officials. AASHTO M 288-15. Geotextile
Specification for Highway Applications. 2015. 20 p.
ASTM D7864 - 15 Standard Test Method for Determining the Aperture Stability Modulus of Geogrids. 2015.
ASTM Standard D7737. Standard test method for individual geogrid junction strength. PA: ASTM International;2011.
Cuelho, E.V., Perkins, S.W. Geosynthetic subgrade stabilization – Field testing and design method calibration.
Transportation Geotechnics 10 (2017) 22–34
Ferreira, C. J.; Vidal, D. M.. Geosynthetics applied to base reinforcement - TBR and LCR Parameters Determination
and Evaluation to a Real Field Condition Experiment. In: IX International Conference on Geosynthetics, 2010,
Guarujá. IX International Conference on Geosynthetics, 2010.
Fonyo, B., Tholl, N., Wehrly, E. SN 670 241 – Die neue Geotextilnorm für Trennen und Filtern. Route et Trafic No 7-8,
Juillet/Août 2014
Giroud, J. P., Han, J. Design Method for Geogrid-Reinforced Unpaved Roads - I. Development of Design Method. J.
Geotech. Geoenviron. Eng., 2004a, 130(8): 775-786.
Giroud, J. P., Han, J. Design Method for Geogrid-Reinforced Unpaved Roads - II. Calibrations and applications. J.
Geotech. Geoenviron. Eng., 2004b, 130(8): 787-797.
Giroud, J. P., and Noiray, L. Geotextile-reinforced unpaved road design. J. Geotech. Eng., 107(9), 1981, 1233–1254.
IGSBrasil 002-1 Caracteristicas requeridas para o emprego de geossintéticos Parte 1 – Geotêxteis e produtos
correlatos. Associação Brasileira de Geossintéticos. 2014. disponível em www.igsbrasil.org.br
IGSBrasil 002-2 Caracteristicas requeridas para o emprego de geossintéticos Parte 2 – Barreiras geossintéticas.
Associação Brasileira de Geossintéticos. 2014. disponível em www.igsbrasil.org.br
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Strictly confidential 90
GEOSSINTÉTICOS EM PAVIMENTOS
ONDE PODEMOS UTILIZA-LOS?
Geossintéticos para reforço
de capa asfáltica
Geossintéticos
para drenagem
GEOSSINTÉTICOS NO PAVIMENTO
Geossintéticos para reforço de capa asfáltica
A principal função desse geossintético é de retardar a reflexão de trincas provenientes de camadas inferiores do pavimento.
Os geossintéticos mais utilizados neste caso são os geotêxteis não tecidos e os geocompostos, constituídos por um
elemento de reforço (geogrelha) e um elemento para melhoramento de aderência (geotêxtil ultra leve).
Geogrelhas MacGrid AR
94
Geogrelhas MacGrid AR
• MacGrid AR 5G.2
Constituído por estruturas planas de fios de
poliéster de alta tenacidade dispostos em
forma de grelha revestida por polímero
compatível com betume.
• MacGrid AR 12G.7
São estruturas planas constituídas de fios
de fibra de vidro dispostos numa forma de
grelha com malha quadrada revestida de
polímero compatível com betume.
97
Mapeamento e elaboração de relatório técnico
98
Mapeamento das trincas e
Orientação para Instalação da
MacGrid AR
Preparação e Ligante Asfático
Porque Drenar?
O pavimento quando saturado, perde resiliência, aumentando a
pressão interna, causando a fissuração / trincamento / deformações.
TIPOS DE DRENAGEM
Drenagem subsuperficial e profunda
Strictly confidential 119
Critério de Chen et al (1981)
•
MEIO FILTRANTE
(Geotextil não tecido)
Geocomposto
MEIO DRENANTE (Geomanta
de Polipropileno com 90% de
MacDrain® TD
vazios)
COMPARANDO DIRETAMENTE
COMO FLUI A ÁGUA NAS TRINCHERAS?
BRITA+GEOTÊXTIL
MACDRAIN
COMPARATIVO DE CUSTOS – SICRO
R$ 171,50m R$ 87,67/m
Economia de 48,88%
CRITÉRIOS DE
DIMENSIONAMENTO
Drenagem profunda e subsuperficial de pavimento
Objetivos:
130
DRENOS
SUBSUPERFICIAIS
ALBUM DE PROJETOS - DNIT
Método racional:
Escoamento superficial = 90%, portanto, Infiltração = 10%
𝐶𝑥𝑖𝑥𝐴
𝑄=
3,6𝑥106
136
DRENOS PROFUNDOS
ALBUM DE PROJETOS - DNIT
DRENOS PROFUNDOS
DRENOS PROFUNDOS
DRENOS PROFUNDOS
Dreno Dreno
Seção ilustrativa
Dreno Dreno
DRENOS PROFUNDOS
Método McClelland
Para o dimensionamento, segue-se os seguintes passos:
O primeiro passo para a realização do dimensionamento é estimar os dados
geométricos relacionados ao posicionamento das trincheiras dentro do sistema em
elaboração para este exemplo foram adotados os valores abaixo:
D=1 → Diferença de cotas entre o lençol freático, antes da drenagem, e o N.A. máximo nos
drenos (m);
y = 0,04 → Relação entre volume de água livre e volume de solo, que pode variar de 0,05
(areias) a 0,02 (argilas).
d 0,7
A seguir, calcula-se a seguinte relação: = = 0,7
D 1
q
0,3 → q = 0,3 10−3 1 = 3 10−4 ( m 3 / s ) / m
kD
q = 0,3 l / s m
Família MacDrain®
𝑃 = 𝛾 ⋅ ℎ ⋅ 𝐾𝑎
𝑃 = 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜
𝛾 = peso específico do solo
184
1. Abertura das valas A Espessura da vala varia de 16 a 20mm
185
5. Introdução do MacDrain TD
dentro das valas
6. Preenchimento dos vazios com areia e
adensamento com água
7. Fechamento da vala, distribuição da
massa e compactação
Obrigado!