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Aula 3 - Geossintéticos
3.1. Introdução
Geossintético, é definido pela NBR ISO 10318 (2013) como um “termo genérico designando um
produto no qual ao menos um de seus componentes é produzido a partir de um polímero
sintético ou natural, se apresentando na forma de manta, tira, ou estrutura tridimensional,
utilizado em contato com o solo ou outros materiais, em aplicações da engenharia geotécnica e
civil.”
Das (2007) define que geossintéticos são materiais parecidos com tecido feitos de polímeros
tais como poliéster, polietileno, polipropileno, PVC, nylon, dentre outros, incluindo os seguintes
materiais: geotêxteis, geomembranas, geogrelhas, georredes e geocompostos.
Geossintéticos são empregados na construção civil desde o fim da década de 1970 e podem
substituir, complementar ou melhorar o material natural exercendo diversas funções em várias
aplicações da engenharia geotécnica e ambiental.
3. Geossintéticos
Aula 3
3.3. Usos
3.3.1. Agricultura (Frobel, 2007)
A utilização de geossintéticos em agricultura é crescente ao longo do mundo. As primeiras aplicações de
geossintéticos em nessa área incluíram o revestimento de valas para ajudar a economizar água, assim
como o revestimento de pequenas lagoas em fazendas e de reservatórios de armazenamento de água em
regiões áridas do mundo.
Hoje, há um grande número de aplicações, variando desde os revestimentos impermeáveis de valas e de
tanques à proteção de águas subterrâneas e superficiais que estão sendo poluídas por resíduos de origem
animal.
Usos mais comuns:
Impermeabilização em lagoas de resíduos de origem animal para proteção do solo e lençol freático
contra contaminações;
Coberturas para controle de odores;
Transporte de água;
Contenção de água
Digestores anaeróbicos para decomposição de resíduos de origem animal e recuperação de biogás
3. Geossintéticos
Aula 3
3.3. Usos
3.3.2. Aterros Sanitários (Bouazza e Zornberg, 2007)
3. Geossintéticos
Aula 3
3.3. Usos
3.3.2. Aterros Sanitários (Bouazza e Zornberg, 2007)
Geossintéticos são largamente utilizados em projetos de aterros sanitários, principalmente para compor
barreiras contra fluxos de base e na cobertura.
Geogrelhas, que podem ser usadas para reforçar taludes abaixo dos resíduos assim como para
reforçar os solos de cobertura sobre geomembranas;
Georredes, que podem ser usadas como colchão drenante;
Geomembranas, que são mantas relativamente impermeáveis feitas de materiais poliméricos, podendo
ser usadas como barreiras para líquidos, gases e/ou vapores;
Geocompostos, que consistem na combinação de dois ou mais geossintéticos, podendo ser usados
para separação, filtração ou drenagem;
Geocompostos argilosos (GCL’s), que são combinações de bentonita e geossintéticos, e que podem
ser usados como barreiras hidráulicas e contra infiltrações;
Geotubos, que podem ser usados em aterros sanitários para facilitar a coleta e drenar rapidamente o
chorume, conduzindo-o para um sistema de tratamento;
Geotêxteis, que podem ser usados para filtração ou como colchão para proteger ageomembrana contra
danos.
3. Geossintéticos
Aula 3
3.3. Usos
3.3.3. Aterros Sobre Solos Moles (Otani e Palmeira, 2007)
A construção de aterros sobre solos moles pode se apresentar como um grande desafio. Assim, a
aplicação de geossintéticos na melhoria da estabilidade de aterros é uma das formas mais efetivas e
bem testadas da técnica de reforço de solos.
Em tais problemas, geossintéticos podem ser efetivamente utilizados para:
Reduzir os deslocamentos de solos moles devido a sua baixa capacidade de carga; Prevenir
ruptura global do aterro e do solo mole de fundação; e Prevenir ruptura por escorregamento no
aterro.
3. Geossintéticos
Aula 3
3.3. Usos
3.3.3. Aterros Sobre Solos Moles (Otani e Palmeira, 2007)
Em solos moles, os geossintéticos podem ser efetivamente utilizados para reduzir os deslocamentos de solos
moles devido a sua baixa capacidade de carga, prevenir ruptura global do aterro e do solo mole de fundação e
prevenir ruptura por escorregamento.
3. Geossintéticos
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3.3.4. Controle de Erosão (Shin e Rao, 2007)
O trabalho de proteção de um talude pode requerer a aplicação de geossintéticos, solo grampeado,
tirantes ou algum tipo de ancoragem para garantir a sua estabilidade.
Em alguns casos, a estabilidade do talude poderá ser obtida pela cobertura parcial de sua face com
uma “bolsa” de geotêxtil preenchido com argamassa. A cobertura vegetal complementar da face do
talude garantirá sua proteção contra perda de solo ocasionado pela ação da água e do vento.
Vegetação e mantas de geossintéticos também podem ser combinadas para proteger taludes
íngremes reforçados contra a ação de processos erosivos.
Dependendo das características do projeto e do local, uma obra de controle de erosão poderá
envolver o uso de um ou mais geossintéticos, tais como geotêxteis, geomantas, georredes,
geogrelhas, etc.
3. Geossintéticos
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3.3.4. Drenagem e Filtração (Gourc e Palmeira, 2007)
Geossintéticos podem ser usados eficazmente como drenos e filtros em obras civis e ambientais em
adição ou substituição aos materiais granulares tradicionais.
Geossintéticos são mais fáceis de instalar no campo e geralmente apresentam custo competitivo em
situações em que os materiais granulares disponíveis não cumprem as especificações de projeto, são
escassos ou têm seu uso restringido por razões ambientais.
Como dreno, um geossintético pode ser especificado para atender a requisitos hidráulicos que
permitam o fluxo livre de líquidos ou gases ao longo ou normal ao seu plano. Filtros geotêxteis devem
atender a critérios que garantam que os grãos de solo sejam retidos sem impedimento ao fluxo d’água.
3. Geossintéticos
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3.3. Usos
3.3.4. Drenagem e Filtração (Gourc e Palmeira, 2007)
3.3.4.1. Critério de Retenção (VERMATTI, 2015)
O Critério de Retenção, garante que o Geotêxtil seja suficientemente fechado para reter as
maiores partículas do solo base, visando a manutenção da sua estrutura, sem o desenvolvimento
de erosão interna.
𝑂 ≤ 𝐶. 𝐷85 (1)
Onde
O é a abertura de filtração do geotêxtil (associada às dimensões dos poros e constrições no
geotêxtil);
C é um número que depende do critério utilizado;
D85 é um diâmetro representativo do tamanho dos grãos do solo (diâmetro para o qual 85%
em peso dos grãos do solo são menores que aquele diâmetro).
3. Geossintéticos
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3.3.4. Drenagem e Filtração (Gourc e Palmeira, 2007)
3.3.4.1. Critério de Retenção (VERMATTI, 2015)
O Critério de Retenção do método do CFGG adota o coeficiente global C como sendo o produto
dos fatores C1, C2, C3 e C4, conforme Tabela 2
3.3. Usos
3.3.4. Drenagem e Filtração (Gourc e Palmeira, 2007)
3.3.4.2. Critério de Permeabilidade (VERMATTI, 2015)
O Critério de Permeabilidade garante que o Geotêxtil seja suficientemente aberto para permitir a livre
passagem da água, sem causar subpressões.
𝑘𝑛 ≥ 𝐴. 𝑘𝑠 (2)
Onde
kn é a coeficiente de permeabilidade normal do Geotêxtil;
A é a constante do método utilizado
ks é o coeficiente de permeabilidade de solo de base
3. Geossintéticos
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3.3.4. Drenagem e Filtração (Gourc e Palmeira, 2007)
3.3.4.2. Critério de Permeabilidade (VERMATTI, 2015)
O Critério de Permeabilidade do método do CFGG adota o coeficiente A variando conforme
apresentado na Tabela 1.
Aplicação Coeficiente A
Situações com baixos gradientes hidráulicos
e solos limpos, tipicamente arenosos. 𝑡𝐺 . 10³
Situações com baixos gradientes hidráulicos
mas solos de baixa permeabilidade, silto- 𝑡𝐺 . 104
argiloso.
Situações com gradientes elevados em obras
de grande responsabilidade. 𝑡𝐺 . 105
Onde tG é a espessura nominal do Geotêxtil, em metros.
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3.3.5. Geossintéticos em Rodovias (Palmeira, 2007)
As rodovias são de fundamental importância para o desenvolvimento de qualquer país. Pavimentos
rodoviários podem durar consideravelmente menos do que o esperado em virtude do tráfego
sistemático de veículos pesados, das condições climáticas e das propriedades mecânicas dos
materiais empregados na construção.
Neste contexto, geossintéticos podem ser efetivamente utilizados para:
Reduzir ou evitar a reflexão de trincas;
Trabalhar como uma barreira evitando o bombeamento de finos;
Reduzir a espessura da capa asfáltica;
Reduzir a espessura do pavimento;
Aumentar a vida útil do pavimento.
Em rodovias não pavimentadas, podem ser usados efetivamente para reforçar estradas não
pavimentadas e áreas de serviço construídas sobre solos moles. Podem desempenhar as seguintes
funções: separação, reforço e drenagem. Geotêxteis e geogrelhas são os mais utilizados.
3. Geossintéticos
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3.3.5. Geossintéticos em Rodovias (Palmeira, 2007)
Em revestimentos primários constituídos de material livremente drenante, com subleito com CBR > 3,
a atuação do Geotêxtil é predominantemente de elemento separador. Nestes casos podemos calcular
a altura necessária do pavimento, para que não haja rupturas no subleito, pela fórmula apresentada
por Giroud e Noiray (1991, apud VERMATTI, 2015):
0,19.𝐿𝑜𝑔𝑁
ℎ= (3)
𝐶𝐵𝑅 0,63
Onde:
h = altura necessária de brita para a estrada, em m;
N = número de passagens de eixo padrão de 80 kN ( caminhão de eixo simples, rodas duplas );
CBR = Índice Suporte Califórnia do subleito (%).
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3.3.5. Geossintéticos em Rodovias (Palmeira, 2007)
Cálculo da Resistência ao Estouro (PB)
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3.3.5. Geossintéticos em Rodovias (Palmeira, 2007)
Cálculo da Resistência ao Puncionamento (FP)
𝑎
𝑏= representa a largura de contato do pneu, em m;
1,41
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3.3.5. Geossintéticos em Rodovias (Palmeira, 2007)
Cálculo da Resistência à Propagação do Rasgo (FT)
A resistência mínima à propagação do rasgo que o Geotêxtil deverá possuir pode ser
correlacionada ao puncionamento através da equação 5.
𝐹𝑇 ≥ 0,19. 𝐹𝑃 (5)
Onde
FT é a resistência do Geotêxtil à propagação do rasgo, em kN, ensaiado pela norma ASTM D-4533;
FP é a resistência do Geotêxtil, ao puncionamento em kN, ensaiado pela norma ASTM D-4833;
FS = 3 - fator de segurança já considerado na equação 5.
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3.3.6. Geossintéticos em Muros (Bathurst, 2007)
Camadas horizontais de geossintético podem ser incorporadas em aterros de forma a se obter uma
massa de solo reforçado, que se comporta como uma estrutura de gravidade e resiste às pressões de
solo oriundas do maciço não reforçado.
Alguns tipos de materiais de reforço comumente utilizados nessas obras são as geogrelhas, os
geotêxteis tecidos e as tiras de poliéster. A estabilidade local do aterro na face frontal do muro é
assegurada fixando-se o material de reforço a unidades da face construídas com materiais
poliméricos, madeira, concreto, grelhas metálicas, etc de variadas formas.
Cálculos para a análise e projeto de muros em solo reforçado estão relacionados à análises de
mecanismos de estabilidade externos, internos, da face e globais. Análises globais estão relacionadas
a mecanismos de instabilidade que ocorrem além da massa de solo reforçado, sendo rotineiramente
realizadas usando-se métodos de análise de estabilidade de taludes.
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3.3.6. Geossintéticos em Muros (Bathurst, 2007)
3.3.6.1. Dimensionamento (VERMATTI, 2015)
A) Verificação das condições de estabilidade
Estabilidade Interna do Maciço: resistência à tração dos reforços, arrancamento dos reforços e
estabilidade global interna ( também chamada de escorregamento interno ).
Estabilidade Externa: deslizamento, tombamento, capacidade de carga e ruptura global externa.
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3.3.6. Geossintéticos em Muros (Bathurst, 2007)
3.3.6.1. Dimensionamento (VERMATTI, 2015)
A) Verificação das condições de estabilidade
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3.3.6. Geossintéticos em Muros (Bathurst, 2007)
3.3.6.1. Dimensionamento (VERMATTI, 2015)
B) Resistência Disponível do Geotêxtil
A resistência à tração disponível do Geotêxtil Ta é aquela que efetivamente o Geotêxtil pode
desempenhar na obra. Para determiná-la, temos que aplicar o fator total de redução FRT ao valor da
resistência TMAX apresentada no catálogo do fabricante:
𝑇𝑀𝐴𝑋
𝑇𝑎 = (6)
𝐹𝑅𝑇
O fator total é composto por vários fatores parciais (KOERNER, 1998; FABRIN ET AL, 1999 apud
VERMATTI, 2015):
FRFL= fator de redução para deformações por fluência em tração, que varia de 2,0 a 4,0, em função
da matéria-prima do Geotêxtil; FRDI= fator de redução devido a danos de instalação na obra, que
varia de 1,0 a 2,0 em função dos materiais fisicamente contundentes em contato com o Geotêxtil;
FRMA = fator de redução devido à degradação pelo meio ambiente (química e biológica), que varia
de 1,0 a 1,6 para obras de reforço, em geral.
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3.3.6. Geossintéticos em Muros (Bathurst, 2007)
3.3.6.1. Dimensionamento (VERMATTI, 2015)
B) Resistência Disponível do Geotêxtil
Uma vez calculada a Ta, esta deve ser maior ou igual à Treq = resistência requerida pelo
projeto.
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3.3.6.1. Dimensionamento (VERMATTI, 2015)
C) Método de Dimensionamento Adotado para Estabilidade Interna
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3.3.6. Geossintéticos em Muros (Bathurst, 2007)
3.3.6.1. Dimensionamento (VERMATTI, 2015)
D) Parâmetros
H = altura do muro / talude, em metros; b = ângulo de inclinação da face / superfície do talude com
o plano horizontal, em graus (pode variar na faixa de 30o a 80o);
fp = ângulo de atrito interno do solo ( pico ), em graus; fd = ângulo de atrito de projeto, em graus.
TMAX = resistência do Geotêxtil à tração - carga distribuída, indicada pelo fabricante, em kN/m.
FS = fator de segurança global, para as características resistentes do solo.
FRT = fator de redução total, para a resistência à tração do Geotêxtil.
Kreq = Coeficiente de empuxo ativo requerido.
eV = espaçamento vertical entre as camadas de reforço com Geotêxtil, em metros.
Ta = resistência disponível do Geotêxtil, em kN/m.
Treq= resistência do Geotêxtil, requerida pelo projeto, em kN/m.
L = Comprimento do reforço, em metros.
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3.3.6. Geossintéticos em Muros (Bathurst, 2007)
3.3.6.1. Dimensionamento (VERMATTI, 2015)
E) Sequência de Cálculo
1) Cálculo do ângulo de atrito de projeto:
𝑡𝑔𝜑𝑝
𝜑𝑑 = arctg (8)
𝐹𝑆
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3.3.6. Geossintéticos em Muros (Bathurst, 2007)
3.3.6.1. Dimensionamento (VERMATTI, 2015)
E) Sequência de Cálculo
4) Com FRT, calcula-se o valor mínimo da resistência de catálogo do Geotêxtil:
3.3. Usos
3.3.7. Taludes e Fundações (Bathurst, 2007)
Camadas de geossintéticos são usadas para estabilizar taludes contra rupturas profundas por meio de camadas
horizontais de reforço primário, permitindo a realização de taludes mais íngremes. Caso seja necessário estabilizar
a face, são realizados reforços secundários relativamente curtos e menos espaçados e/ou envelopando-se as
camadas de reforço da face.
3. Geossintéticos
Aula 3
Exercícios
01) Dimensionamento para filtração. Dimensionar o geotêxtil filtrante de um dreno rodoviário profundo ou dreno longitudinal
profundo – DLP (escolher o, ou os, que se adequem entre os da tabela abaixo). O terreno é constituído por um silte-argilo-
arenoso (curva granulométrica dada abaixo – solo bem graduado e contínuo) de permeabilidade k = 5x10-4 cm/s. Considerar
fofo, não confinado, com gradiente abaixo de 5 (fluxo baixo) e somente para a função de filtragem. O nível d’água é
aflorante, ou seja, aflora na superfície (com água na superfície).
Exercícios
01)
3. Geossintéticos
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Exercícios
02) Realizar o dimensionamento para estrada de serviço com Geotêxtil separador, a ser construída com brita
graduada situada na faixa de 15 mm a 100 mm, com D50 = 50 mm, gB = 20 kN/m³, resistência do subleito
CBR= 5 % e tráfego com N = 104 (número de passadas de veículo com carga de 80 kN, eixo simples, rodas
duplas).
03) Dimensionamento para reforço em muro. Para a execução de um reforço de um muro de contenção com
Geotêxtil, pede-se, a partir da análise da estabilidade interna (considerando satisfeitas as condições de
estabilidades globais externas), determinar o espaçamento (vertical) e comprimento a serem adotados para
reforçar com um Geotêxtil com resistência à tração Tmax de catálogo (fornecida pelo fabricante) = 38 kN/m. O
solo do aterro será uma argila arenosa com ângulo de atrito fp = 28,5º, peso específico g = 17 kN/m3 e o fator
de segurança FS = 1,30. O muro terá um ângulo com a vertical de b = 75º e altura total de 7,0 m. Os fatores
de redução da resistência do geotêxtil serão: FRFL = 2,0; FRDI = 1,0; FRMA=1,0.