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MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

MUROS E TALUDES EM
SOLO REFORÇADO COM
GEOSSINTÉTICOS

MSc. Eng. Cristina F. Schmidt


MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

CONTEÚDO

(1) INTRODUÇÃO AOS GEOSSINTÉTICOS

(2) PROPRIEDADES RELEVANTES DE GEOSSINTÉTICOS


PARA REFORÇO DE SOLOS

(3) MÉTODOS CONSTRUTIVOS E EXEMPLOS DE OBRAS

(4) PREMISSAS E PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO DE


ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO EM SOLOS REFORÇADOS
MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

Introdução aos Geossintéticos

Geossintéticos: produtos poliméricos (sintéticos ou naturais)


industrializados para aplicação em obras
geotécnicas.

Algumas Vantagens

 Menor ocupação do espaço


 Menor impacto ambiental
 Maior controle de qualidade (produtos industrializados)
 Aumento da produtividade (menores prazos de execução)
 Soluções arrojadas e viáveis
 Estruturas com qualidade e estética
MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

Geossintéticos - Histórico
1953 Recuperação de diques na Holanda com geotêxteis tecidos.

1967 Obras de reforço de base de aterros em terrenos de solos moles


no Japão com utilização de georredes (impulsionando o
desenvolvimento de geogrelhas).

1971 Primeiras obras com aplicação de geotêxteis no Brasil (reforço de


aterros sobre solos moles na BR 101 e Transamazônica).

1973 Início da produção no Brasil do primeiro geossintético (geotêxtil


não-tecido de filamentos contínuos).

1992 Primeira Conferência Brasileira sobre Geossintéticos (Brasília).

2003 Publicação da primeira norma brasileira de geossintéticos.

2010 9º Congresso Internacional de Geossintéticos - Guarujá


MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

Geotêxteis Não-Tecidos
Materiais de fios
sintéticos dispostos
aleatoriamente

 Normalmente muito
deformáveis e bastante
permeáveis.

 Principais polímeros:
PET, PP, PE

Ideais para obras de drenagem e separação.


Muito deformáveis.
MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

Geotêxteis Tecidos
Material tramado com
boas características
mecânicas

 Reforço permanente: tecidos


de alta resistência, alta
rigidez, baixa fluência (PET,
PVA)

 Reforço construtivo:
tecidos de alta resistência,
alta rigidez, baixa fluência
(PP)

Função de reforço (curto ou longo prazos) e separação.


MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

Geomembranas
Materiais plásticos
impermeáveis

 Filmes sintéticos
de baixíssima
permeabilidade

 Principais polímeros:
PEAD e PVC

Materiais sintéticos com baixa permeabilidade para barreira de


fluxo. Além do polímero, o principal fator é a espessura do
produto.
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Geotubos e Geodrenos
Materiais para
drenagem

 Geocompostos drenantes,
drenos verticais, georredes,
geotubos, geodrenos.

 Diversos formatos,
matérias-primas e
aplicações.

Grandes volumes internos vazios


para drenagem rápida.
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Geomantas e Biomantas
Mantas para
controle de erosão

 Geomantas: sintéticas.

 Biomantas: naturais.

Materiais espessos e com baixa densidade para controle de


erosão superficial provisória (em geral).
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Geoformas
Colchão para revestimento
de leitos e margens de
canais, rios e lagoas

Duas camadas de
geotêxteis unidas, formando
uma estrutura tridimensional
para ser preenchida com
concreto

Atua como proteção contra erosão em


barragens, diques, margens e obras em alto
mar.
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Geogrelhas
Materiais de malha
aberta para reforço de
solo

 Geogrelhas tecidas de
filamentos sintéticos ou
geogrelhas extrudadas de
filmes sintéticos

 PET, PVA, ARAMIDA, PP


(tec.) / PEAD, PP (extr.)

Atuam como uma armadura do solo, aportando elevada


resistência à tração ao composto solo-reforçado. Sua
estrutura de malha aberta permite uma completa
interação com o solo.
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Geogrelhas

membros de ancoragem membros longitudinais


(Palmeira, 1999)

área disponível para


ancoragem

esforço de tração na área disponível


geogrelha para atrito
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Mecanismo de Funcionamento
1 1

3 3 reforço

VÍDEO

(Palmeira, 1999)
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Mecanismo de Funcionamento
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Mecanismo de Funcionamento
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Rigidez e Deformação – Ensaio de Tração


FORTRAC A FORTRAC M FORTRAC T
100

90

Proc. da Resist. Nominal (Stress Ratio), %


80

70

60

50

40

30

20

10

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Deformação %
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Resistência admissível

Tmax
Tadm 
FR f  FRdm  FRamb  

 Fluência
Fatores de Redução
 Danos mecânicos de instalação
 Danos químicos ou ambientais
 Fator de segurança por extrapolação de
dados e incertezas
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Deformação de longo prazo


Isócronas
Fortrac (PVA)
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Danos de instalação

Tamanho
FR DI
Máximo da Fortrac
Partícula
 55 kN/m  55 kN/m
Areia <2 1.1 1.05
Pedregulho arredondado
2 – 20 1.15 1.10
fino e médio
Pedregulho arredondado
grosso
20 – 60 1.20 1.10

Pedregulho angular e
2 – 125 Ensaiar 1.75
brita

Roads and Bridges


Agrément Certificate
No 97/R096
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Degradação ambiental

FRDA
pH solo Fortrac
9,0 - 9,5 1.15
4,1 - 8,9 1.00
2,0 - 4,0 1.10

Roads and Bridges


Agrément Certificate
No 97/R096
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Parâmetros de Interação

Ensaio de Arrancamento


T ci 
L anc. c  tg

N Ensaio de
Cisalhamento Direto


T cds 
c  tg
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Estruturas em solo reforçado

Muros Verdes

Muros de Blocos
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Ocorrência
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Soluções / Processos Construtivos

Muros Verdes
(face envelopada)

Muros Terrae
(face em blocos segmentais)
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ESTRUTURAS EM SOLO REFORÇADO

• Utilização do solo local como material de construção


• Desempenho depende também da qualidade do aterro
• Execução rápida e simples
• Versatilidade de formas
• Sistema autodrenante
• Diminuição do entulho na obra
• Configuração usual:
• camadas de geogrelha a cada 60cm
• geogrelhas com resistência à tração nominal entre
35 kN/m e 200 kN/m (em função da altura)
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Tipos de Solos Adequados

- Em países com clima temperado, as normas recomendam o uso apenas


de solos granulares (IP<4%).
- Em países tropicais, o uso de solos lateríticos é vantajoso, MAS
recomenda-se IP<20%.
- Há casos relatados de sucesso utilizando-se solos com IP>30%.
- Recomenda-se: ISC>15% (CBR)
Expansão por saturação< 2%
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Muros Verdes

 Indicado para locais onde a face fica voltada para áreas


verdes, de preservação e sem ocupação humana.

 Face flexível.

 Inclinação típica de 2V:1H a 4V:1H.

 Acabamento da face depende do processo executivo e da


habilidade do executor.

 Face verde requer cuidados para sucesso na vegetação.

 Face sensível a queimadas e vandalismo.

 Técnicas diversas para vegetar (grama em placa,


hidrossemeadura, sementes na sacaria, plantio de mudas)
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Processo Construtivo – Muro Verde

Face envelopada com


gabarito provisório
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Slide30
Processo Construtivo – Muro Verde
Face envelopada com
gabarito permanente
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Processo Construtivo – Muro Verde

Face envelopada com sacaria


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Muro Verde – Colônia SAA – Campos do Jordão (2000)


MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
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Muro Verde – Condomínio Yacamin – Ilha Bela (2007)


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Muro Verde – Condomínio Yacamin – Ilha Bela (2007)


MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

Muro Verde – Trento – Itália (2005)


MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

Muro Verde – Loteamento – Cajamar (2010)


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CONTEXTO

- LOTEAMENTO RESIDENCIAL EM SANTANA DO PARNAÍBA, SP.

- EXECUÇÃO DE UM ATERRO COM ALTURA MÁXIMA DE 27,6m.

- AFASTAMENTO MÍNIMO DE 50m DE UMA NASCENTE.

- ATERRO ENCAIXADO EM UM TALVEGUE.

- LARGURA DO ATERRO EM GEOMETRIA CONVENCIONAL: ~50m.

- LARGURA “DESEJADA”: ~10m.


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SEÇÃO DE MÁXIMA ALTURA


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SOLUÇÃO PROPOSTA

- TALUDE EM SOLO REFORÇADO COM GEOGRELHAS.

- INCLINAÇÃO DE FACE 3V:1H.

- FACE ENVELOPADA E VEGETAÇÃO (“MURO VERDE”).

- SISTEMA CONSTRUTIVO COM SACARIA.

- SISTEMA DE REFORÇO COMPOSTO POR:


- GEOGRELHAS PRINCIPAIS;
- GEOGRELHAS SECUNDÁRIAS.

- PLANTIO DE VETIVER EM MUDAS.


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SEÇÃO TRANSVERSAL

REFORÇO PRINCIPAL:
- 55 kN/m < T < 400 kN/m
- Llivre = 11,6m ou 17,5m
- Sv = 1,80m

REFORÇO SECUNDÁRIO:
- T=35 kN/m
- Llivre = 5m
- Sv = 0,60m
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DETALHE DAS CAMADAS


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Muro Verde – Loteamento – Cajamar (2010)


MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

Caso de obra: Muro Verde PCH Riachão


Localização: Mambai – GO

Cliente: Brookfield Energia Renovável

Projeto: LTEC Laboratório Técnico e Engenharia

Execução: Vertical Green do Brasil

BARREIRA DE CONTENÇÃO

• Altura: 7,5 m

• Extensão: 36,5 m

• Área de Face: 488 m2

• Velocidade de Execução: até 40 m2 face/dia


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PROTEÇÃO DA CASA DE FORÇA


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DIMENSIONAMENTO
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SEÇÃO TIPO

Geogrelhas PVA

J=1600 kN/m
J=2200 kN/m

<5%
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Muros de Blocos Segmentais (Muros Terrae)

Bloco Terrae-F
Bloco Terrae-W
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Muros de Blocos Segmentais (Muros Terrae)

 Indicado para locais onde a face fica voltada para áreas


urbanizadas, estradas e com ocupação humana.
 Face semi-rígida.
 Compactação é decisiva para o bom desempenho.
 Alinhamento da face depende da qualidade dos blocos e da
habilidade do executor.
 Face em blocos com vegetação requer cuidados para sucesso
na vegetação.
 Face resistente a queimadas e vandalismo.
 Face sensível a deformações do maciço e carregamentos
verticais.
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MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
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Muros Terrae
| Sequência Construtiva |
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| Sequência Construtiva |
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Muros Terrae
| Sequência Construtiva |
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Placa vibratória Soquete (sapo)

?
Rolo liso Rolo Pé-de Carneiro
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Muro Terrae – Residência – Petrópolis (2002)


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Muro Terrae – Condomínio Vale dos Cristais – Nova Lima (2005)

H=12m

Terrae F (5m)

Terrae W
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Caso de obra: Muro Terrae OCQ

Localização: Mogi das Cruzes – SP

Cliente: Oswaldo Cruz Química, Indústria e Comércio - OCQ

Projeto: Apoio Assessoria em Projetos e Montagens

Execução: Agrogeo Engenharia Ltda

1a. ETAPA DA OBRA – Muro 1:

• Altura média da contenção: 2,6 m

• Extensão: 72 m

• Período de execução: 40 dias


MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

PROBLEMAS:
 Cortes com inclinação elevada para implantação dos platôs de
terraplenagem.

 Exposição de solos argilosos expansivos e arenosos.

 Sistema de drenagem ineficiente.

 Desconfinamento e ação de intempéries resultando em


erosão superficial, rupturas localizadas e desagregação dos
taludes.

 Tentativa de remediação com medidas paliativas (sacaria).


MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS
MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

SOLUÇÃO ADOTADA:
 Limpeza dos materiais soltos na face.

 Implantação de um muro de blocos segmentais na base do


corte.

 Execução do aterro para correção da inclinação do talude e


confinamento dos solo expansivos, com encaixe no terreno
natural.

 Implantação de um bom sistema de drenagem superficial.

 Proteção da face do talude com vegetação adequada.


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SOLUÇÃO ESQUEMÁTICA

Inclinação final 1V:1,5H


MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

SEÇÃO TIPO
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• Aplicação de grama em
placas, com posicionamento
em diagonal.

• Restauração do
sistema de drenagem
de águas pluviais.
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SITUAÇÃO FINAL
MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

A MESMA SOLUÇÃO FOI ADOTADA PARA OS


OUTROS TALUDES DA OBRA.

• Utilização experimental de
compactador de pequeno
porte controlado
remotamente.
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Comportamento Geral

Solo Reforçado em Aterro

* Em geral, B=0,6H a 0,8H


Muros de Peso
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Modos de Análise

Estabilidade Externa

Tombamento Deslizamento

Capacidade de Carga Estabilidade Global


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Modos de Análise

Estabilidade
Interna

(a) Ruptura dos reforços (b) Arrancamento dos reforços


(c) Desprendimento da face (d) Instabilidade local
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Modos de Análise
(1) Verificações de muro de arrimo (deslizamento,
tombamento, capacidade de carga).

(2) Análises de estabilidade global (equilíbrio limite)


- comprimento de ancoragem
- FS global
- verificação de superfícies passando pela fundação,
por trás do muro, internas e mistas.

(3) Método de rigidez relativa – For Terrae


- verificação da conexão (Terrae)
- esforços de compactação
- avaliação das deformações horizontais
(construtivos e pós-construtivos).
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Slide 60
Conceito – Cunha de Ruptura

Muros ↔ Inclinação de face ~ 90º

(BS 8006, 1995)


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Tração no reforço

Slide
- Resistência à ruptura (“estrutural”)
MENOR VALOR ENTRE: - Ancoragem na parte resistente da cunha de ruptura
- Ancoragem na parte solicitante da cunha de ruptura
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Estabilidade Externa
| A Técnica de Solo Reforçado |

externo
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Estabilidade Interna
| A Técnica de Solo Reforçado |

interno
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Superfície Composta
| A Técnica de Solo Reforçado |

composto

** Exemplo Slide
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Método de Rigidez Relativa Solo-Reforço


MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

Efeitos da Compactação
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Efeitos da Compactação
MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

Efeitos da Compactação
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Ensaio de Conexão

Conexão simples: Tcon ult = ~0,8 Tnom


Conexão dupla: Tcon ult = ~1,5 Tnom

Tcon

Tcon ult

A
Ø

W
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Ensaio de Conexão
MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

| Conexão |

Ensaio de Conexão
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Modos de Falha

SRW - ruptura por falha na conexão (EUA)


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Encontro Portante – Maringá


MUROS E TALUDES EM SOLO REFORÇADO COM GEOSSINTÉTICOS

Encontro Portante – Maringá


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Testes em Kyushu, Japão


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PERGUNTAS?

OBRIGADA

cristina@huesker.com.br

Tel.: (12) 9 9616-4642

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