Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BETÃO ARMADO/AULA 3
V
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
Sumario da Aula 3:
CAPITULO
3.Material para1/Aula 3: de betão armado
estruturas
1.Propriedades
3.1.Betao:conceitodos materiais
3.1.1.Caracteristicas de betão
1.1.Betao
3.1.1.1.Resistência
1.2.Aco;
à compressão: tipos,classes e desempenho
3.1.1.2. Resistência à traccao - rebap art.16
3.1.1.3. Estados multiplos de tensao
3.1.1.4. Relação tensão-deformação
3.1.1.4.1. Modulo de deformacao ou de elasticidade(ec)
3.1.1.4.2. Modulo elasticidade(ec) vs coef. poisson
3.1.1.4.3. Relação tensão-deformação de calculo
3.1.1.5. Retraccao e fluencia
3.1.1.6. Quadro geral de resist. de betao e deformação
3.2. Aço
3.2.1. Aço para armaduras ordinárias
3.2.2. Ensaio de traccao de um varao de aco
3.2.3. Características para cálculo
3.2.4.Ductilidade
3.2.5.Código das marcas de identificação dos varões
3.6.Resumindo 5
3.7.Exercicios:
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.Material para Estruturas de Betao Armado
3.1.Betao:Conceito
•O Betão é um material formado pela mistura de inertes (areia, britas ou
godos, etc.) cimento e água. Após o endurecimento da pasta (cimento e
água) o betão constitui uma pedra artificial com as seguintes
características:
1 Pa = 1 N/m2;
• Peso específico 24kN/m3 a 26kN/m3 1 MPa = 1 MN/m2 = 103 kN/m2;
• Resistência à compressão fc ≈ 20MPa a 50MPa 1 Gpa = 1 GN/m2 = 106 kN/m2
• Resistência à tracção fct ≈ 1.5MPa a 4MPa As características
• Módulo de elasticidade Ec ≈ 30Gpa indicadas referem-se a
• Coeficiente de Poisson ν≈0.2 betões normais ou
• Coeficiente de dilatação térmica linear 10-5/º correntes, existem betões
• Rotura frágil especiais.
3.1.1.Caracteristicas de betao
Ø Resistencia a compressao; à trabalhabilidade,
à durabilidade, ao diagrama tensão-de
Ø Resistencia a Tracao ao módulo de
deformação longitudinal à compressão
Ø Resistencia a estados Multiplos de Tensao; de deformação
transversal, ao coeficiente de Poisson
Ø Retracao e Fluencia; coeficiente de dilatação
térmica, à retração e à fluência.
Ø Deformacao
1.1.1.1.RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
R.E.B.A.P – Artigo 15.º
O valor característico da resistência à compressão
do betão fck, sao determinado através do ensaio de
provetes cilíndricos (com 150mm de diâmetro e 300
mm de altura) e cubos de 200 mm X 200 mm aos 28
dias de idade, define a classe de resistência do betão,
O valor característico corresponde ao quantilho de 5%, isto é, a probabilidade
de ocorrer um valor menor que o valor característico é de 5%.
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.1.1.1.RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO: Tipos e Classes detões Desempenho
C25/30
Valor característico da resistência à compressão em provetes cúbicos
característico da resistência à compressão em provetes cilíndricos
Valor
Pela Norma Portuguesa, o ensaio de compressão
aos 28 dias de idade é efectuado em
300mm
provetes cúicos com 150mm de
200mm
aresta, devendo a correspondência
com a resistência em provetes
cilíndricos (com 150mm de diâmetro e 300mm 200mm 150mm
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.1.1.2. RESISTÊNCIA À TRACCAO - REBAP art.16
Tensao rotura a traccao(fenómenos tais como a fendilhação e a aderência das armaduras)
A RESISTÊNCIA À TRACÇÃO pode ser determinada em ensaios de tracção
pura de provetes prismáticos (fct), ou em ensaios de compressão diametral de
provetes cilíndricos (ensaio brasileiro) (fct,sp).
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3. 1.1.2. RESISTÊNCIA À TRACCAO - REBAP art.16
Tensao rotura a traccao(fenómenos tais como a fendilhação e a aderência das armaduras)
• Definem-se os valores característicos :
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
.
Quando:
σ ┴ Q, entao:
↑
• Rsd betao a fck (compressao);
• Rsd betao ↓a fctk(Traccao)
10
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.1.1.4. RELAÇÃO TENSÃO-DEFORMAÇÃO
Parametros de Betao:
Ø Modulo de Deformacao ou de Elasticidade;
Ø Coeficiente de Poisson: “Ʋ“:
Ø Coeficiente de Dilatacao Termica.
• Cessada a
solicitação, parte
da deformação
• Não havendo permanece;
deformações
permanentes • A partir de um
o material é determinado
considerado ponto o gráfico
elástico. não é mais linear
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
10
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
O valor médio do módulo do módulo de elasticidade do betão aos j dias de idade, Ecj, pode
em geral ser estimado a partir do valor médio da tensão de rotura à mesma idade, fcmj pela
expressão:
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.1.1.4.3. RELAÇÃO TENSÃO-DEFORMAÇÃO DE CALCULO
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
Efeitos diferidos
i.e., efeitos devidos à deformação
do betão ao longo do tempo.
3.1.1.5.1. RETRACCAO
Peça restringida,
a deformação será nula,
mas irão surgir tensões de
tracção que aumentam ao
longo do tempo.
R.E.B.A.P – ANEXO I
Artigo 32.1º
Fluência (deformação
lenta):
Ø Acréscimo de deformações
no concreto sob carregamento
constante.
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
10
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
10 5
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
10 5
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
700
ft = k f y
600
fy endurecimento estricção
500
patamar de
cedência
400
rotura
300
fase elástica
200
Es
100
0
ε
y
0 20 40 60 80
εu 100 120
140
Extensões x10-3
10 5
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.2.4.DUCTILIDADE
DUCTILIDADE σ MPa
ftk = k fyk
A ductilidade é caracterizada por fyk
εuk e k = ftk / fyk,
em classes A, B e C.
ε
ε
ukuk
ε
0 2 4 6 8 10 12
%
10 5
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.6.RESUMINDO
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.6.RESUMINDO
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.7.Exercicios:
Problema 1.
Considere a peça em betão simples
representada na Figura 3, em contacto com
uma base rígida na sua face inferior, de
40cm×40cm, e podendo sofrer
carregamento na sua face superior (oposta).
Sabe-se que o betão que compõe a peça
pertence a uma classe do EC2 cuja
resistência característica inferior à tracção
(quantilho 5%) é de 2.2MPa. A peça
encontra-se num ambiente com temperatura
de 20oC e humidade relativa de 80%. A
classe de exposição é XC3. Considere que
o tipo de cimento utilizado na mistura deste
betão é CEM 42,5N.
Figura 1– Peça em betão simples
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.7.Exercicios:
Problema 1.
a) Qual a classe de resistência do betão desta peça? Para essa
mesma classe de betão, indique as seguintes propriedades aos 28 dias
de idade: resistência média à compressão em cilindros; resistência
característica à compressão em cilindros; resistência característica à
compressão em cubos; resistência média à tracção, módulo de
elasticidade, coeficiente de Poisson e coeficiente de dilatação térmica
linear.
b) Supondo que a peça é carregada aos 28 dias de idade com uma
força axial de compressão com valor de 1600kN, indique a variação
de comprimento aquando do carregamento, bem como a variação
de comprimento total esperada a tempo infinito.
Nota: na resposta a esta alínea ignore os efeitos da retracção.
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.7.Exercicios:
Problema 1.
c) Calcule a variação de comprimento que será de esperar devido à
retracção nesta peça a tempo infinito. Indique qual o valor da força
que, aplicada aos 28 dias de idade, provocaria a mesma variação de
comprimento na peça. Calcule também o abaixamento de
temperatura que, aplicado aos 28 dias de idade, provocaria a mesma
variação de comprimento na peça.
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.7.Exercicios:
Problema 1.
c) Calcule a variação de comprimento que será de esperar devido à
retracção nesta peça a tempo infinito. Indique qual o valor da força
que, aplicada aos 28 dias de idade, provocaria a mesma variação de
comprimento na peça. Calcule também o abaixamento de
temperatura que, aplicado aos 28 dias de idade, provocaria a mesma
variação de comprimento na peça.
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.7.Exercicios:
Problema 1-Resoluçao
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.7.Exercicios:
Problema 1-Resoluçao
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.7.Exercicios:
Problema 1-Resoluçao
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.7.Exercicios:
Problema 1-Resoluçao
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.7.Exercicios:
Problema 1-Resoluçao
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.7.Exercicios:
Problema 1-Resoluçao
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.7.Exercicios:
Problema 1-Resoluçao
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.7.Exercicios:
Problema 1-Resoluçao
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.7.Exercicios:
Problema 1-Resoluçao
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.7.Exercicios:
Problema 2.
Para a caracterização das propriedades mecânicas de um betão em
duas situações diferentes foram moldados cubos de 150x150x150
mm3. Numa situação foram moldados 3 cubos e noutra 15 cubos. Os
cubos foram ensaiados aos 28 dias de idade tendo-se obtido os
resultados que em seguida se apresentam.
Situação a
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
3.7.Exercicios:
Problema 2. Situação b
Paulo Bassequete/ISUTC/2011
INSTUTUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICACOES
ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO 1-AULA 3
FIM
O Trabalho dignifica o homen