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ENGENHARIA AGRÍCOLA
ALEGRETE
2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA
ENGENHARIA AGRÍCOLA
ALEGRETE
2022
SUMÁRIO
RESUMO........................................................................................................................4
OBJETIVOS...................................................................................................................5
INTRODUÇÃO..............................................................................................................6
METODOLOGIA.......................................................................................................... 7
Resumo dos dados de entrada ............................................................................8
Sessão da barragem................................................................................................... 11
Traçado da rede de fluxo...........................................................................................11
Vazão........................................................................................................................ 15
Perda de carga por linha equipotencial ......................................................................15
Gradiente hidráulico de saída.....................................................................................16
Dimensionamento da espessura do tapete horizontal ................................................16
Tensões verticais totais, poropressão e tensões efetivas nos pontos A e B ................17
RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................................21
Traçado de rede de fluxo barramento com filtro .......................................................21
Vazão.........................................................................................................................23
Perda de carga por linha equipotencial .....................................................................24
Gradiente hidráulico de saída....................................................................................24
Dimensionamento dos filtro horizontal .....................................................................26
Tensões verticais totais, poropressão e tensões efetivas nos pontos A e B ...............26
CONCLUSÃO..............................................................................................................27
REFERÊNCIAS ...........................................................................................................28
RESUMO
Segundo Das (2011) a água não percola através do solo em apenas uma direção,
nem é uniforme ao longo de toda a área perpendicular ao fluxo, portanto, a percolação
da água é calculada utilizando gráficos denominados de redes de fluxo.
𝐻
𝑐= +3 (1)
5
Onde:
C = larg. Crista(m);
H = altura da barragem(m).
Além disso, para complementar a base de dados para obtenção dos resultados ao
longo deste estudo, foi utilizado o trabalho base de RIBEIRO (2015), que caracteriza
uma barragem de terra e enrocamento da PCH Xavantina, localizada em Santa Catarina.
A barragem estudada é do tipo homogênea com solo argiloso:
A partir, dos dados iniciais obtidos do solo, necessitou-se determinar mais alguns
parâmetros descritos a seguir:
Onde:
𝛾𝑠 = 𝛾𝑑 ∗ (1 + 𝑒) (3)
Onde:
29,106 = 14,308 ∗ (1 + 𝑒)
𝑒 = 1,034
(𝛾𝑠 +𝑒∗ 𝛾𝑤 )
𝛾𝑠𝑎𝑡.𝑐𝑜𝑚𝑝 = (4)
(1+𝑒)
Onde:
𝑤%
𝛾ú𝑚.𝑐𝑜𝑚𝑝. = 𝛾𝑑 ∗ (1 + ) (5)
100
Onde:
𝑎′ 𝑎 = 0,3 ∗ Δ (6)
O valor de “d” foi obtido através da distância entre a’ e a posição do filtro (Figura 4).
Figura 4 - Representação de a’a e Δ.
Fonte: Os autores.
Após conhecer “d”, foi calculado o ponto da distância focal, pela seguinte
(Equação 7).
√𝑑2 +𝐻𝑤 2 −𝑑
𝑝= (7)
2
Equação 7. Relação para a determinação da distância focal
O próximo passo consiste em plotar a parábola básica, que pode ser realizada por
processo gráficos ou via Equação 8 e os resultados apresentados na Tabela 4, sugerida
a seguir.
(𝑧)2 −4(𝑝)²
𝑥= (8)
4𝑝
Fonte: Os autores.
Conhecendo o valor de Δa, faz-se a correção da saída do fluxo Figura 6. Traçada a linha
freática, divide-se em um número adequado de partes iguais, a diferença do nível da água à
montante e à jusante da barragem e transfere-se esta divisão para a freática, com linhas
horizontais figura 5.
A partir dos pontos determinados na freática, traçam-se as equipotenciais, observando que
a linha de contato com a barragem com a camada impermeável é uma linha de fluxo, as mesmas
devem apresentar um ângulo de 90º entre si figura 6.
Por último traça-se as linhas de fluxo, que devem formar um ângulo de 90º com
as equipotenciais, formando elementos quadrados, sendo possível desenhar um círculo
tangenciando os quatro lados do elemento figura 7.
Figura 7 - Rede de fluxo final de uma barragem de terra. Fonte: material disponibilizado em aula.
Os coeficientes de permeabilidade tanto do solo do barramento, quanto do solo do filtro
foram obtidos do trabalho base de RIBEIRO (2015) e são apresentados na Tabela 5.
O solo do filtro para direcionar o fluxo de água que entra no barramento obtido também de
Faria (2015), composto por areia.
𝑛𝑓
𝑄 = 𝐾𝑝 ∗ ∗ ∆𝐻 (9)
𝑛𝑒
Onde:
Q: Vazão por unidade de comprimento na direção perpendicular ao fluxo cm3/s; K: coeficiente
de permeabilidade na direção do fluxo cm/s;
∆𝐻
∆𝐻𝑒 = (10)
𝑛𝑒
Onde:
∆𝐻𝑒
𝑖𝑠𝑎í𝑑𝑎 = (11)
𝐿
Onde:
𝑖𝑠𝑎í𝑑𝑎 : Gradiente hidráulico de saída;
(𝑄1+𝑄2)∗𝐿ℎ
𝐴ℎ = √ (12)
𝐾
Onde,
Q1= Q2: Vazão por unidade de comprimento na direção perpendicular ao fluxo (cm3/s);
Onde:
• Poropressão em A (Kpa)
Onde:
Onde:
Onde:
𝜇𝐴 : Poropressão em A em Kpa.
Onde:
𝐻ú𝑚.𝑐𝑜𝑚𝑝 : Altura acima do ponto B sem efeito da água até a cota máxima do barramento.
• Poropressão em B em Kpa
Onde:
Onde:
𝜇𝐵 : Poropressão em B em Kpa.
• Representação e Cálculos
Utilizou-se para a representação do traçado das linhas de fluxo e equipotenciais o
software AutoCad versão 2022, na escala (1:1). Os dados foram analisados e
processados com o auxílio de planilhas digitais Excel do Pacote Office da Microsoft
versão 2019.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
𝑎′ 𝑎 = 0,3 ∗ Δ
𝑎′ 𝑎 = 0,3 ∗ 57,5
𝑎′ 𝑎 = 17 , 25
𝑝 = 3,88𝑚
Com a equação 8, foi possível determinar os valores para a parábola básica para
a realização do traçado da rede de fluxo. Assim, os resultados estão dispostos na tabela
a seguir.
(𝑧)2 −4(𝑝)²
𝑥= (8)
4𝑝
𝑛𝑓
𝑄 = 𝐾𝑝 ∗ ∗ ∆𝐻
𝑛𝑒
3,7
𝑄 = 4,63 𝑥 10−7 ∗ ∗ 23
10
𝑄 = 3,940 𝑥 10−6 𝑚3 /𝑠
Onde:
Q: vazão;
∆𝐻
∆𝐻𝑒 = (10)
𝑛𝑒
23
∆𝐻𝑒 =
10
∆𝐻𝑒 = 2,3 𝑚
∆𝐻𝑒
𝑖= (11)
𝐿
2,3
𝑖=
2
𝑖 = 1,15
Para a determinação das tensões verticais totais, poropressão e tensões efetivas nos pontos
A e B, utilizou-se as medidas determinadas de solo seco e saturado, como está disposto na
figura 15.
ℎ𝑝𝐴 = 23 − (2,3 ∗ 6)
𝜇𝐴1 = 𝐻𝑠𝑎𝑡.𝑐𝑜𝑚𝑝 ∗ 𝛾𝑤
𝜎𝑉𝐴′ = 𝜎𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝜇𝐴
ℎ𝑝𝐵 = 15 − (2,3 ∗ 5)
ℎ𝑝𝐴 = 3,5 𝑚
𝜇𝐵1 = 𝐻𝑠𝑎𝑡.𝑐𝑜𝑚𝑝 ∗ 𝛾𝑤
𝜎𝑉𝐵′ = 𝜎𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝜇𝐵
2∗𝑄∗𝐿
𝐴ℎ = √ (12)
𝐾
2∗3,940𝑥10−6 ∗62,5
𝐴ℎ = √
1𝑥10−2
𝐴ℎ = 0,222 𝑚
Ah = 0,222, sendo adotado um valor igual a 30cm, justamente para ser mais usual.
CONCLUSÃO