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UEMG - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS


UNIDADE PASSOS
ENGENHARIA CIVIL

ANDRÉ GONÇALVES SILVA


ERICK JOSÉ SULINO MOREIRA

SISTEMAS DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA

PASSOS - MG
2021
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ANDRÉ GONÇALVES SILVA


ERICK JOSÉ SULINO MOREIRA

SISTEMAS DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA

Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de


Engenharia Civil, da Universidade do Estado de
Minas Gerais, na matéria de Projeto Integrador
III. Orientador: Prof. Me. José Geraldo Arantes

PASSOS - MG
2021
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RESUMO

Este trabalho apresenta um resumo de sistemas de bombeamento de água e


sua evolução ao decorrer da necessidade do ser humano em utilização dos recursos
hídricos. Os assuntos abordados são os funcionamentos de um modo geral de
quatro tipos diferentes de bombas e suas vantagens.
O principal conceito é trazer ao leitor de forma objetiva que a bomba sempre
esteve presente no sistema de captação e elevação de água, sendo de forma
indispensável a utilização deste equipamento. É fato que ao decorrer do trabalho
iremos apresentar também alguns pontos que será de extrema fonte de informação
como potência utilizada para um bom funcionamento do equipamento.

Palavras-chave: Sistemas hidráulicos. Captação. Bomba. Dimensionamento.


Evolução. Potência. Instalação.
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ABSTRACT

This work presents a summary of water pumping systems and their evolution
over the course of human needs in the use of water resources. The subjects covered
are the functioning in general of four different types of pumps and their advantages.
The main concept is to bring to the reader in an objective way that the pump
has always been present in the water collection and elevation system, and the use of
this equipment is indispensable. It is a fact that during the work we will also present
some points that will be an extreme source of information as power used for a good
functioning of the equipment.

Keywords: Hydraulic systems. Capture. Pump. Dimensioning. Evolution. Power.


Installation.
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................6
2 BOMBAS....................................................................................................................6
2.1 DEFINIÇÃO.............................................................................................................6
3 EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO...................................................7
3.1 BOMBA RODA D’ÁGUA........................................................................................8
3.2 BOMBA ESPIRAL..................................................................................................9
3.2 BOMBA ÊMBOLO................................................................................................11
3.2 BOMBA CENTRÍFUGA........................................................................................12
POTEÊNCIAMENTO DAS BOMBAS.........................................................................13
CONCLUSÃO.............................................................................................................14
REFERÊNCIAS...........................................................................................................15
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1 INTRODUÇÃO

Desde o início da raça humana a água é de suma importância para a


sobrevivência, seja ela para consumo próprio como água potável e para seus
afazeres cotidianos. Com o passar do tempo e a maior utilização deste bem natural
o homem começou a desenvolver varias técnicas para a captação d'agua e para um
maior aproveitamento da mesma.
A água em sua propriedade é considerada como fonte de vida e evolução,
pode-se ver a utilização desta riqueza em tudo, desde a água que sai da torneira da
nossa casa, a utilização dela no desenvolvimento agrícola, na geração de energia
nas usinas hidrelétricas, nas construções civis, e afins.
Este assunto é uma pauta inesgotável de informação, porém neste trabalho
trataremos sobre o sistema de bombeamento de água, como este sistema atua na
captação deste recurso natural a partir dessa metodologia, são apresentadas
características em seu processamento, como é feito o dimensionamento de bombas,
quais as potencias utilizadas e principalmente a evolução do bombeamento,
apresentado como era feito nos primórdios até o período contemporâneo.

2 BOMBAS

2.1 DEFINIÇÃO

Podemos definir as bombas como sendo máquinas operatrizes hidráulicas


que entregam energia a uma massa líquida com a finalidade de transportá-la de um
ponto a outro atendendo a certas condições de processo. As bombas recebem
energia em seu eixo de uma fonte externa e entregam parte desta energia ao líquido
que circula em seu interior sob forma de energia cinética, energia de pressão ou
ambas. A relação entre a energia entregue a bomba e a energia cedida ao fluído
recebe o nome de rendimento da bomba.
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Figura 1 - Bomba d’agua instalada

Fonte: Portal da Lu

3 EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO

Na antiguidade, os primeiros dispositivos para coleta e elevação da água


foram o balde atado com uma corda e depois o balde disposto na extremidade de
uma alavanca longa e equilibrada por uma pedra pesada colocada na outra
extremidade oposta.

As bombas propriamente ditas apresentaram quatro estágios principais no


decorrer da sua evolução: as bombas de roda d’água, as bombas espirais, as de
êmbolo e as centrífugas. Em cada uma dessas fases ocorreram aperfeiçoamentos
sucessivos.

3.1 BOMBA RODA D’ÁGUA


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Foto 2 - Bomba roda d’agua

Fonte: CBH São Francisco

3.1.1 Princípio de funcionamento

A principal função de uma bomba acionada por Roda D’água é bombear água
a longas distâncias e alturas, levando a água desde a fonte até o local de
abastecimento utilizando apenas a força da própria água como energia, sem a
necessidade de energia elétrica. O conjunto é composto basicamente por uma
bomba equipada de dois pistões, o suporte e uma Roda D’água para o acionamento.
A bomba e roda podem ser de diversos tamanhos e capacidades, de acordo com as
características do local e da necessidade de consumo. Este tipo de equipamento é
classificado como bomba de pressão, provida de pistões de recalque e de
movimento alternado com deslocamento positivo, a água é comprimida pelo
movimento de um pistão enquanto o outro realiza a sucção ocasionado pelo vácuo
no interior do cilindro. Sua capacidade de bombeamento está diretamente associada
com o volume de água deslocado a cada movimento de compressão dos pistões,
que podem ter diversos diâmetros e percorrem uma determinada distância, o que é
chamado de curso. A utilização de uma bomba à Roda D’água colabora e muito para
uma produção sustentável e perene, pois, utiliza energia limpa e com pouca
quantidade de água já é possível acionar o equipamento, que é dimensionado para
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cada necessidade de consumo, funcionando 24 h por dia e sem poluir a natureza


com zero gasto de energia elétrica por décadas.

3.1.2 Vantagens:

 Zero consumo de energia elétrica;


 Necessita de pouca água para funcionar;
 Utiliza energia limpa e renovável;
 Baixíssima manutenção;
 A confiabilidade que só uma Roda D’água oferece;
 Não necessita de mão de obra especializada.

3.2 BOMBA ESPIRAL

Foto 3 - Bomba Espiral

. Fonte - Blogue Engenharia Química

3.2.1 Princípio de funcionamento

A bomba em espiral e suas competências a trabalhar metais foram


importantes para a construção da espiral tubular que caracteriza a bomba. No centro
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da espiral situa-se o ponto por onde a água é bombeada, enquanto que a


extremidade exterior da mesma é aberta e serve de entrada da água a cada nova
rotação. A bomba assenta no princípio segundo o qual a cada nova rotação, metade
do volume do trecho exterior da espiral é preenchido com água. Na continuação da
rotação, este trecho transmite pressão para o trecho imediatamente mais interno
através do ar que fica aprisionado na espiral. A repetição deste incremento de
pressão à medida que se avança para o centro da espiral cria uma pressão
cumulativa que permite bombear o líquido para uma zona mais alta.

3.2.2 Vantagens:

 Fácil instalação;
 Oferecem grande flexibilidade, inclusive em pequenos espaços;
 Utiliza energia limpa e renovável;
 Baixíssima manutenção;
 A confiabilidade que só uma Roda D’água oferece;
 Não necessita de mão de obra especializada.

3.3 BOMBA ÊMBOLO

Figura 4 - Bomba êmbolo.

Fonte: Fenômenos da
Engenharia.

3.3.1 Princípio de funcionamento

O coração da unidade de
alimentação de uma bomba de
dosagem de êmbolo é um
êmbolo altamente
resistente, revestido a aço
inoxidável. Assim que o êmbolo
é deslocado para a cabeça de dosagem, a válvula de aspiração fecha e, através de
uma válvula de regulagem da pressão, o meio de dosagem flui para fora da cabeça
de dosagem. Se o êmbolo se deslocar na direção oposta, a válvula de regulagem da
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pressão fecha-se devido à diminuição de pressão na cabeça de dosagem. O meio


de dosagem fresco flui para a cabeça de dosagem, através da válvula de aspiração.
As bombas de dosagem de êmbolo estão em áreas como a produção de óleo e de
gás (on-offshore), em refinarias, na indústria química e petroquímica, na indústria
farmacêutica e de cosméticos, na produção alimentar e como bombas de
enchimento na indústria de embalagens.

3.3.2 Vantagens:

 Baixo nível de ruído;


 Compensação de pressão;
 Compensação remota de pressão;
 Sensoriamento de carga;
 Baixa pressão de alívio.

3.4 BOMBA CENTRÍFUGA

Figura 5 - Desenho esquemático da Bomba Centrífuga

Fonte: Duo Lap

3.4.1 Princípio de funcionamento


Um dos principais equipamentos para a transferência de líquidos, a bomba
centrífuga é usada em plantações, empreendimentos residenciais, industrias e
obras. Seu funcionamento acontece através de impulsores, equipamento transfere
energia centrífuga para o líquido, semelhante àquela que acontece nas máquinas de
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lavar. Isso gera uma pressão que resulta em um fluxo de bombeamento a altas
velocidades.

3.4.1.1 Vantagens: Além de água limpa, usada nas plantações por exemplo, a
bomba centrífuga também é excelente no bombeamento de líquidos com sólidos,
como resíduos industriais. Ela também tem uma pressão uniforme, sem pulsações,
sendo importante para a constância necessária em algumas finalidades.

4 POTENCIAMENTO DAS BOMBAS

Denomina-se de potência motriz (também chamada de potência do conjunto


motor-bomba) a potência fornecida pelo motor para que a bomba eleve uma vazão
Q a uma altura H. Nestes termos temos:
Pb= y.Q.H / n
Pb = potência em Kgm/s;
γ = peso específico do líquido;
Q = vazão em m3/s;
H = altura total de elevação;
η = rendimento total (hb.hm);
O H é o cálculo da energia necessária para promover a eficiente circulação do
fluido, considerando-se todo o percurso e seus acidentes. Dada pela equação:
H = P2 – P1 + Z2 – Z1 + V²2– V²1 + ∆h
γ 2g
Composto por P1 e P2, sendo as pressões nos reservatórios,
Z1 e Z2 as cotas de saída e entrada do fluido respectivamente
V1 e V2 as velocidades de saída e entrada do fluido respectivamente
e ∆h a perda de carga durante a transferência do fluido pela tubulação
Se quisermos expressar em cavalos-vapor - CV (unidade alemã)
Pb = γ.Q.H
75.η
ou em horse-power - HP (unidade inglesa)

Pb = γ.Q.H
76. η
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Embora sendo 1CV ~ 0,986HP, esta diferença não é tão significativa, pois a
folga final dada ao motor e o arredondamento para valores comerciais de potência
praticamente anulam a preocupação de se trabalhar com CV ou HP.

5 CONCLUSÃO

Através de toda pesquisa e estudo podemos concluir a importância do sistema


de bombeamento e sua ajuda para a captação e elevação de água, sua evolução ao
decorrer do tempo em função do progresso e sobrevivência humana. As bombas
vêm atuando em todos os setores residuais e industriais otimizando o bom
funcionamento de máquinas e equipamentos variados, facilitando de forma notável
na captação, elevação, esgotamento e controle de todas as formas de fluidos
acompanhando sempre o progresso humano.

REFERÊNCIAS

file:///C:/Users/Usuario/Desktop/UEMG%20-%20EAD/3%C2%B0%20Per%C3%ADodo/Projeto
%20Integrador%20III/artigo_edicao_154_n_66.pdf
https://cbhsaofrancisco.org.br/noticias/novidades/construcao-da-primeira-roda-dagua-do-sao-
francisco-completa-80-anos/

https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=7TuSU-R-3ng
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http://fenomenosdaengenharia.blogspot.com/2015/10/universidade-do-sul-de-santa-catarina.html

https://www.blog.canalbombas.com.br/bomba-roda-dagua-como-funciona/

http://www.dequi.eel.usp.br/~tagliaferro/Bombas.pdf

https://www.degraus.com.br/entenda-o-funcionamento-de-uma-bomba-centrifuga/

https://www.prominent.com.br/pt/Produtos/Produtos/Bombas-dosadoras-de-processo/Bombas-
dosadoras-de-pist%C3%A3o/pg-plunger-metering-pumps.html

https://engenharia-quimica.blogspot.com/2013/05/sobre-bomba-espiral-inventada-por-ha.html

http://du-o-lap.com.br/noticias/?p=4

http://fenomenosdaengenharia.blogspot.com/2015/10/universidade-do-sul-de-santa-catarina.html
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=7TuSU-R-3ng

https://cbhsaofrancisco.org.br/noticias/novidades/construcao-da-primeira-roda-dagua-do-sao-
francisco-completa-80-anos/

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